Histórias
“A positividade contagia”: conheça a história de Paulo Roberto, diagnosticado com câncer colorretal aos 35 anos
Paciente, agora com 40 anos, descobriu que estava com tumor em estágio 2 e afirma: “Não ter me deixado abater me ajudou durante o processo de cura”
“O câncer é um diagnóstico muito difícil de receber, eu sei disso. Mas o maior conselho que eu dou para quem está passando por isso é: mantenha o otimismo. Uma mente positiva e focada no autocuidado e no tratamento vai melhorar muito as suas chances de encontrar até mesmo a cura”, alerta Paulo Roberto Vieira, 40 anos, coordenador de serviços e suportes na área de telecomunicação e diagnosticado com câncer colorretal há cinco anos, quando tinha apenas 35 anos.
A mensagem de Paulo Roberto é especialmente importante porque há estudos comprovando que a depressão e a morbidade psicológica podem afetar negativamente o tratamento da doença, especialmente em mulheres1. Não se trata, claro, de afirmar que o otimismo cura o câncer, mas que, a negatividade pode sim afetar a qualidade de vida de quem está em tratamento.
Paulo Roberto parece saber disso intuitivamente e desde o dia do diagnóstico se manteve positivo sobre o que enfrentaria pela frente. “Lembro de estar ao lado da minha esposa quando o médico me disse que eu tinha câncer colorretal. E a minha reação foi logo perguntar: ‘sei o que eu tenho, como posso curar?’”, recorda.
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O diagnóstico em um paciente jovem como Paulo Roberto está se tornando mais comum nos últimos cinco anos. Dados norte-americanos publicados pela American Cancer Society em dezembro de 20232 apontam que pacientes entre 20 e 49 anos de idade já são 10% do total. “Eu sentia fortes dores abdominais e constipação - ora conseguia evacuar, ora não. Mas eu estava em um momento de transição de emprego e acabei postergando a procura pelo médico para descobrir o que era isso. Achava que era nervosismo por causa do novo trabalho”, recorda.
Só quando as dores ficaram insuportáveis que Paulo Roberto marcou uma consulta. Primeiro com um clínico geral, onde realizou exames de sangue e de imagem que não encontraram nada, e depois com um gastrologista, que finalmente solicitou uma colonoscopia: “Fui diagnosticado com um câncer em estágio 2, mas quase chegando em estágio 3, ou seja, quase atingindo os linfonodos. Os médicos disseram que eu tive sorte, pois a localização do tumor provocou esse quadro de constipação que fez com que eu buscasse ajuda médica mais rapidamente.”
Em tempo, vale relatar que Paulo Roberto não tem nenhum caso de câncer na família - de nenhum tipo. Mas, confessa, não levava uma vida muito saudável. “Eu dormia pouco, vivia nervoso, trabalhava muito, era sedentário e com excesso de peso. Mas, principalmente, eu comia muito mal, com uma alimentação cheia de carne vermelha e embutidos, principalmente salaminho. Além de beber muito refrigerante.” Obesidade, sedentarismo e uma dieta pobre em fibras e rica em carnes vermelhas e carboidratos são os principais fatores de risco para esse tipo de câncer.
Depois do diagnóstico, foram vinte dias até a cirurgia para a remoção total do tumor. Como Paulo Roberto foi diagnosticado em uma fase considerada inicial do câncer, o tratamento seguinte foi a realização de uma quimioterapia adjuvante para impedir o aparecimento de um novo tumor. “Foram seis meses de quimioterapia na qual eu fiz questão de me manter positivo. Quem não sabia da minha história nem imaginava que eu estava tratando um câncer, pois meu cabelo não caiu, não perdi peso e segui com minha rotina normalmente.”
Hoje, após cinco anos do fim do tratamento, Paulo Roberto mantém uma vida mais saudável, se alimentando melhor, controlando o peso e se mantendo ativo fisicamente. “E continuo o meu acompanhamento médico anual com o oncologista, realizando exames de imagem [tomografia] a cada ano e com a recomendação de repetir a colonoscopia a cada cinco anos”, diz: “Se tem algo que o câncer me ensinou é a aproveitar a vida, agora e sempre. E com otimismo!”
1 Estud. psicol. (Natal) 20 (1) • Jan-Mar 2015 https://doi.org/10.5935/1678-4669.20150007
2 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights
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