5 mitos e tabus sobre o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal

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Colonoscopia é essencial para prevenir o desenvolvimento de doenças do intestino, cólon e reto

Uma estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que, em 2030, apenas as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) com pacientes diagnosticados com câncer de intestino (também chamado de câncer colorretal), que desenvolveram a doença devido à exposição a fatores de risco

evitáveis, vai ser 88% maior do que o valor gasto em 2018, chegando a R$ 1 bilhão.

Terceiro tipo mais incidente na população brasileira, o câncer colorretal responde por mais de 40 mil novos casos diagnosticados por ano. Quando o diagnóstico é feito por sintomas clínicos, 30% dos pacientes já apresentam a doença disseminada, diminuindo sensivelmente a chance de cura. Em casos de diagnóstico precoce, por exames de imagem, o índice de cura sobe para 90%.

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Importância do Câncer Colorretal

Prevenir o desenvolvimento da doença ainda é a melhor forma de tratamento. A colonoscopia é o exame indicado para detecção de anomalias que podem levar à doença. No procedimento, o médico observa o cólon e o reto com um colonoscópio, um tubo fino e flexível com uma pequena câmera de vídeo na extremidade. Por meio do instrumento, o médico pode realizar a biópsia, em que uma pequena amostra de tecido é coletada e, se necessário, remover quaisquer áreas de aparência suspeita, como pólipos.

Para o médico proctologista Lix Reis de Oliveira, o câncer colorretal e o exame para diagnóstico da doença são cercados de mitos e tabus. “Há quem pense que uma hemorroida pode virar câncer. E não é isso, na verdade a pessoa já tinha câncer e achava que era uma hemorroida. A mesma coisa em relação ao divertículo (pequenas bolsas que se formam na parede do cólon). Algumas pessoas acham que pode se tornar um câncer, mas são doenças diferentes”.

Oliveira pontua os cinco mitos e tabus sobre o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal:

  • Tabus

    Segundo o proctologista, alguns tabus assombram homens e mulheres em relação à colonoscopia. “As mulheres se preocupam com a higiene e têm muito medo que o intestino esteja sujo. Nos pacientes do sexo masculino, há muito tabu sobre a sexualidade e se o procedimento vai deixá-lo menos 'homem'."

  • Medo do desconforto

    Diferente do que o medo pode fazer parecer, a colonoscopia é um exame bastante seguro e feito com o paciente sedado. “O maior inconveniente vem antes do exame, com o preparo do intestino, que envolve muita ingestão de líquidos e laxante”, explica o médico.

  • Tempo de exame

    A colonoscopia é um exame rápido, que dura de 20 a 30 minutos.

  • Fuga do diagnóstico

    Além do medo da colonoscopia, a possibilidade de um diagnóstico de câncer assusta muita gente. Porém, com hábitos que ajudem a prevenir a doença, diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura do câncer colorretal aumentam consideravelmente.

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  • Desconhecer os fatores de risco

    Para prevenir o câncer colorretal, é necessário também estar atento aos fatores de risco. Merecem atenção especial as pessoas com mais de 50 anos, aqueles que são sedentários, têm antecedentes familiares, doenças inflamatórias do intestino e hábitos não saudáveis de alimentação.

Veja também: Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde

Quer saber mais sobre câncer colorretal? Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio.

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