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Câncer Colorretal

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com câncer colorretal ou está procurando informações sobre prevenção, aqui está uma visão geral dos fatores de risco e diagnósticos disponíveis.

O que é Câncer Colorretal?

O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, ocorre no cólon, reto ou em ambos e, comumente, começa com a formação de um pólipo (crescimento anormal de células) na mucosa (camada mais interna). Na maioria dos casos, é um tumor maligno de crescimento lento, causado por pólipos adenomatosos (adenomas, também conhecidos como tumores), embora nem todo adenoma se transforme em câncer. Quando esses pólipos cancerígenos estão na parede do cólon ou do reto, podem crescer nos vasos sanguíneos ou vasos linfáticos, migrando para os linfonodos (gânglios linfáticos) próximos ou outros órgãos.

Os tumores são classificados em quatro tipos: carcinóides, que começam nas células do intestino grosso que produzem alguns hormônios específicos, como a serotonina; estromais gastrointestinais (GIST), que começam nas células Cajal, responsáveis pelas contrações do intestino; linfomas, que atacam os linfonodos, mas podem começar no cólon ou reto; e sarcomas, que têm início nos vasos sanguíneos, músculos ou tecido conjuntivo.

É o terceiro tipo de câncer mais incidente na população brasileira, responde por mais de 40 mil novos casos diagnosticados por ano e cerca de um terço ocorre por causa de má alimentação, tabagismo e sedentarismo. Em todo o mundo, mais de 2 milhões de novos casos são diagnosticados anualmente.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de cólon e reto em homens é o segundo mais incidente nas Regiões Sudeste (28,62/100 mil) e Centro-Oeste (15,40/100 mil). Na Região Sul (25,11/100 mil), é o terceiro tumor mais frequente e, nas Regiões Nordeste (8,91/100 mil) e Norte (5,43/100 mil), ocupa a quarta posição.

Para as mulheres, é o segundo mais frequente nas Regiões Sudeste (26,18/100 mil) e Sul (23,65/100 mil). Nas Regiões Centro-Oeste (15,24/100 mil), Nordeste (10,79/100 mil) e Norte (6,48/100 mil) é o terceiro mais incidente.

O Inca aponta também que, em 2030, apenas as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) com pacientes diagnosticados com câncer de intestino, que desenvolveram a doença devido à exposição a fatores de risco evitáveis, vai ser 88% maior do que o valor gasto em 2018, chegando a R$ 1 bilhão.

Além disso, o custo humano será expressivo. Se as tendências de aumento dos casos continuarem, até 2030, cerca de 6 milhões de anos potenciais de vida serão perdidos no Brasil somente por causa deste tipo de tumor. As perdas econômicas por óbito terão impacto na produtividade e somarão US$ 12,7 bilhões no mesmo período.

As chances de cura, porém, são altas. Com o diagnóstico precoce, por exames de imagem, chegam a 90%, enquanto que, quando o diagnóstico se baseia em sintomas clínicos, 30% dos pacientes já apresentam a doença disseminada e as chances de cura diminuem significativamente.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

Quais são os sintomas do câncer dos ductos biliares?

Situado dentro dos ductos biliares, esse tumor obstrui a passagem da bile, provocando um acúmulo de bilirrubina (pigmento da bile) no corpo e, consequentemente, icterícia, a coloração amarelada da pele e das mucosas. Esse sintoma logo chama a atenção dos especialistas, mas não é o único.

Febre, urina com a cor acastanhada (colúria), vômito, perda de peso, fezes esbranquiçadas (acolia fecal), dor abdominal, coceira pelo corpo e perda de peso são sinais que precisam ser investigados. Algumas pessoas ainda têm sensação de cansaço e sentem uma massa desconfortável na região do abdômen.

Os sintomas demoram a aparecer e por isso o prognóstico é ruim: a sobrevida após 5 anos é de 7 a 20% e a recorrência dos tumores é alta.⁴

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O fato de uma pessoa ter diabetes de longa data aparece na lista das prováveis causas para o desenvolvimento do câncer de pâncreas. Hoje, no entanto, o diabetes mellitus tem sido aventado mais como uma consequência desse tipo de neoplasia do que uma causa propriamente dita. “A visão mais recente indica que a resistência insulínica, a hiperinsulinemia (excesso de insulina no corpo) e o metabolismo disfuncional da glicose sejam efetivas causas do câncer pancreático1”, conta Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

Sendo assim, o tratamento do diabetes com o uso de insulina se soma a outras ações terapêuticas que precisam ser tomadas para lidar com as consequências do DEVON CARTER. MD Anderson Cancer Center. Sep. 2021

crescimento de um tumor de pâncreas. Tudo para aumentar o conforto e a qualidade de vida deste paciente.

“Entre essas consequências está a icterícia causada pela obstrução das vias ou canais biliares, que pode ser manejada com drenagem, seja ela feita por meio de stents endoscópicos, por drenagens externas guiadas por imagem e até de forma cirúrgica, com derivação biliar”, cita o médico oncologista.

Já a dor abdominal, bastante comum em casos de neoplasia avançada, costuma ser causada por invasão nervosa do plexo celíaco (rede nervosa de parte do sistema digestório), que fica localizado muito próximo ao órgão, conta Lorandi. “Em casos selecionados, podemos lançar mão de procedimentos guiados por imagem, que "destroem" a capacidade desses nervos de transmitir dor”, finaliza.

1Diabetes and pancreatic cancer: What is the link?

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC. ENDO = 1706602 – AA – Saber da Saúde

Câncer de pâncreas: uma doença silenciosa

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Câncer de pâncreas: uma doença silenciosa

Esse tipo de tumor é de difícil detecção e costuma apresentar sintomas comuns a outros quadros menos graves. Veja como o diagnóstico acontece

O pâncreas é um órgão que fica na parte superior do abdome, "escondido" atrás do estômago e ao lado do fígado e da vesícula biliar. Está também muito próximo a estruturas nobres do organismo como artérias e veias que irrigam todo o intestino1. E essa dificuldade de acesso é um dos motivos que tornam a detecção precoce de câncer no órgão um enorme desafio médico.

A ausência de sintomas é outro ponto que dificulta o diagnóstico. O adenocarcinoma do corpo ou da cauda do pâncreas é geralmente assintomático até que o tumor cresça e se dissemine para fora do órgão. Em 90% dos casos os diagnósticos acontecem nessa fase, mais tardia. Porém, quando os sintomas aparecem, costumam ser comuns a outras condições de saúde menos graves, como dor abdominal, que costuma aparecer na parte superior do abdome ou no meio das costas e é aliviada quando a pessoa se inclina de frente ou fica em posição fetal2.

A perda de peso também é comum, e ainda podem aparecer sinais como icterícia e vômito, especialmente nos casos em que o tumor se aloja na cabeça do pâncreas, uma vez que essa localização pode interferir na drenagem da bile para o intestino delgado3.

“Quando existem sintomas como os descritos e/ou o paciente já tem um exame de imagem compatível com tumor no pâncreas, como uma tomografia computadorizada ou uma ultrassonografia endoscópica, o ideal é que ele procure um oncologista clínico e um cirurgião especialista em tumores abdominais. Nesse cenário, uma equipe multidisciplinar pode ser convocada para a discussão do caso e para analisar a possibilidade de uma cirurgia”, recomenda Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

O médico deixa claro que, em casos de câncer de pâncreas não é necessário biópsia prévia. “O paciente diagnosticado pode ser levado direto à cirurgia. Ou, caso haja evidência durante a investigação de que a doença já se instalou fora do órgão ou ocorreram metástases, o tratamento será paliativo, com base em quimioterapia. Daí sim, a realização de uma biópsia confirmatória se faz necessária.”

Estar atento aos sinais que o corpo dá, ainda que pequenos, é importante sempre e mais ainda no caso de tumores. Isso porque todo tumor que é diagnosticado mais tardiamente apresenta menores taxas de sucesso com o tratamento cirúrgico. “Para traduzir isso em números, na minha experiência, apenas 20% dos pacientes que fazem diagnóstico de adenocarcinoma de pâncreas são candidatos a uma cirurgia de intenção curativa”, resume o oncologista.

1Pâncreas Manual MSD. Acesso em setembro de 2023.

2Câncer de pâncreas, Manual MSD. Acesso em setembro de 2023.

3Câncer de pâncreas, Manual MSD. Acesso em setembro de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

Outras Condições

Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

O que ingerimos interfere no funcionamento do nosso organismo. Para manter o metabolismo ativo e combater o excesso de peso, os alimentos saudáveis são fundamentais

Os especialistas são unânimes quando definem o que é obesidade. O sobrepeso é provocado pelo acúmulo de gordura corporal proveniente da alta ingestão de energia por meio da alimentação. Aqui, a matemática é simples: se ingerimos muitas calorias e não gastamos uma quantidade suficiente delas nas nossas atividades diárias (como tomar banho, trabalhar, dormir e praticar exercícios), esse estoque é armazenado como gordura que, com o passar do tempo, é transformada em quilos extras.

Estudos recentes, como a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel)1, publicada pelo Ministério da Saúde, mostram que o nosso padrão alimentar tem contribuído bastante para esse desequilíbrio da balança. Estamos consumindo menos alimentos in natura e minimamente processados e preferindo cada vez mais os ultraprocessados. Na conta final, o que comemos, quanto comemos e o número de refeições que fazemos por dia pode impactar no bom funcionamento do metabolismo, processo químico responsável por transformar o que ingerimos em calorias.

A alimentação a favor do metabolismo

“Existem vários fatores que influenciam o metabolismo. A idade é um deles: quando envelhecemos, perdemos massa muscular, o que diminui o metabolismo. A desidratação também interfere nesse processo, assim como a temperatura, quanto mais quente, menor o ritmo do metabolismo”, explica Durval Ribas Filho, médico, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). “A alimentação também atua aqui, pois quanto mais açúcares ingerimos, mais calorias estocamos”, continua o especialista.

A médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Abran, reforça a importância da alimentação para regular o metabolismo. “Diferentes padrões alimentares afetam o gasto energético e o modo como o corpo processa os alimentos. Se não estiverem equilibrados, podem resultar em quadros de sobrepeso e obesidade”. Cuidar do metabolismo a fim de mantê-lo ativo não significa apenas selecionar melhor os alimentos que vão para o prato, outras medidas também contribuem para que ele trabalhe bem:

  • o Fracionar as refeições ao longo do dia: comer em intervalos mais curtos ajuda a manter os níveis de glicose no sangue estáveis e contribui para a regulação da insulina, que afeta o armazenamento de gordura. “Se alimentar com mais frequência, preferindo alimentos saudáveis, mantém o metabolismo ativo, aumentando ligeiramente o gasto calórico total”, explica a médica.
  • o Preferir frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras e proteínas magras: esses itens aumentam a termogênese induzida pela dieta e a produção de calor pelo corpo para valores acima dos níveis basais. Essa energia gasta é chamada de termogênese e ajuda a manter um equilíbrio calórico saudável. “Alimentos termogênicos podem auxiliar o trabalho do metabolismo, pois, para serem oxidados, consomem mais energia. As proteínas (carnes, ovos, leite), por exemplo, são desse grupo. Elas requerem mais energia para serem digeridas quando comparadas às gorduras e aos carboidratos”, comenta Ribas Filho.
  • o Evitar alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares refinados, sal em excesso e gorduras saturadas: esse cuidado é importante para auxiliar a regulação dos níveis de insulina e reduzir o armazenamento de gordura.

É importante lembrar que a perda de peso está fundamentalmente ligada ao balanço calórico. Consumir mais calorias do que se gasta resultará em ganho de peso, independentemente da frequência das refeições ou dos tipos de alimentos escolhidos. Por isso, tratar da obesidade requer um olhar holístico e cuidadoso de um especialista: é ele quem vai analisar caso a caso, considerando as características genéticas, o estilo de vida e as condições de cada paciente, e indicar a melhor dieta combinada a hábitos saudáveis para combater o peso a mais.

1 VIGITEL BRASIL 2006-2021 VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO. Ministério da Saúde, Brasília/DF, 2022. Disponível em: Acesso em: 25 set. 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde

Outras Condições

Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde

Investigamos de que forma o tumor maligno no intestino é influenciado por outras doenças como diabetes, obesidade, retocolite e até hemorroidas

Uma dúvida comum aos pacientes com câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) é como o tumor pode ter relação com algumas doenças crônicas, como diabetes e obesidade, ou com quadros ligados ao intestino e ao ânus, como retocolite ulcerativa, infecção por HPV ou até hemorroida. Para trazer essa resposta, convidamos o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.

“O câncer colorretal tem uma relação direta com a síndrome metabólica, ou seja, um conjunto de condições clínicas muito comum que inclui hipertensão arterial, diabetes, excesso de gordura na circunferência abdominal e altas taxas de colesterol”, estabelece o médico.

Ele explica que hoje, ao analisar a formação molecular do tumor e levando em conta suas mutações e proteínas, é possível agrupar o câncer colorretal em quatro subtipos. “Um deles, por exemplo, é puramente metabólico e, por isso, está sim associado a quadros metabólicos como obesidade, diabetes, hipertensão e dislipidemia (colesterol elevado).”

Já as chamadas doenças intestinais inflamatórias crônicas também aumentam o risco de câncer na região, especialmente a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn: “Por provocarem uma inflamação crônica no intestino, acabam levando ao surgimento do tumor”, explica.

Já hemorroidas não é um fator de risco para o câncer colorretal, mesmo que um dos sintomas da doença seja o sangramento anal. “Só que o sangramento do câncer é escurecido, chamado de melena, com odor bastante forte. O sangue mais vermelho é mais comum à hemorroida”, compara.

Saiba mais:

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal

Sintoma do cancer colorretal

Além do sangramento com as fezes, o câncer colorretal pode provocar outros sintomas. São eles1:

  • Perda de peso sem razão evidente
  • Obstrução intestinal
  • Cólicas abdominais
  • Fezes afiladas (em fita)
  • Urgência para evacuar e/ou sensação de evacuação incompleta
  • Perda de apetite
  • Cansaço e fraqueza
  • Anemia

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

1 Sinais e sintomas do câncer colorretal. Tumores do trato gastrointestinal. Manual MSD Versão para profissionais de Saúde.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
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Fatores de Risco

Pessoas com mais de 50 anos têm risco aumentado de desenvolver câncer colorretal, especialmente as que têm antecedentes familiares, doenças inflamatórias do intestino ou história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama. Profissionais de radiologia expostos à radiação ionizante com raios X e gama também devem ficar atentos.

Outras condições que aumentam os riscos de tumores malignos são retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, além das hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).

Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado. Além disso, maus hábitos de vida respondem por 30% dos casos e incluem: sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, excesso de peso, alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras, consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, bacon, etc.), uma dieta rica em carne vermelha (mais de 500 gramas por semana).

Diagnóstico

O teste clínico que pesquisa sangue oculto nas fezes e as endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopia) são os principais exames para o diagnóstico precoce de câncer colorretal. São recomendados para pessoas com sintomas como: hemorragia digestiva baixa, massa abdominal, dor abdominal, perda de peso e anemia ou mudança do hábito intestinal. Além disso, pessoas sem sintomas, mas que pertençam aos grupos de alto risco, ou que tenham mais de 50 anos e pertençam ao grupo de médio risco devem também realizar os exames, segundo a Organização Mundial de Saúde.

O exame de sangue oculto nas fezes funciona como uma triagem e, em casos positivos, é complementado pelos exames endoscópicos. Neste caso, a colonoscopia é considerada o exame de diagnóstico mais abrangente, pois permite que os médicos identifiquem e removam pólipos pré-cancerosos durante o procedimento. Durante o exame, o médico observa o cólon e o reto com um colonoscópio, um tubo fino e flexível com uma pequena câmera de vídeo na extremidade. Por meio do instrumento, o médico pode realizar a biópsia, em que uma pequena amostra de tecido é coletada e, se necessário, remover quaisquer tecidos de aparência suspeita. O exame é feito com o paciente sedado e dura de 20 a 30 minutos.

Pessoas com mais de 50 anos têm risco aumentado de desenvolver câncer colorretal, especialmente as que têm antecedentes familiares, doenças inflamatórias do intestino ou história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama. Profissionais de radiologia expostos à radiação ionizante com raios X e gama também devem ficar atentos.

Outras condições que aumentam os riscos de tumores malignos são retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, além das hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).

Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado. Além disso, maus hábitos de vida respondem por 30% dos casos e incluem: sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, excesso de peso, alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras, consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, bacon, etc.), uma dieta rica em carne vermelha (mais de 500 gramas por semana).

O teste clínico que pesquisa sangue oculto nas fezes e as endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopia) são os principais exames para o diagnóstico precoce de câncer colorretal. São recomendados para pessoas com sintomas como: hemorragia digestiva baixa, massa abdominal, dor abdominal, perda de peso e anemia ou mudança do hábito intestinal. Além disso, pessoas sem sintomas, mas que pertençam aos grupos de alto risco, ou que tenham mais de 50 anos e pertençam ao grupo de médio risco devem também realizar os exames, segundo a Organização Mundial de Saúde.

O exame de sangue oculto nas fezes funciona como uma triagem e, em casos positivos, é complementado pelos exames endoscópicos. Neste caso, a colonoscopia é considerada o exame de diagnóstico mais abrangente, pois permite que os médicos identifiquem e removam pólipos pré-cancerosos durante o procedimento. Durante o exame, o médico observa o cólon e o reto com um colonoscópio, um tubo fino e flexível com uma pequena câmera de vídeo na extremidade. Por meio do instrumento, o médico pode realizar a biópsia, em que uma pequena amostra de tecido é coletada e, se necessário, remover quaisquer tecidos de aparência suspeita. O exame é feito com o paciente sedado e dura de 20 a 30 minutos.

Se você foi diagnosticado com câncer colorretal, seus médicos discutirão as opções de tratamento disponíveis para você. A boa notícia é que, se detectado precocemente, este tumor tem 90% de chances de cura.

A cirurgia costuma ser a primeira etapa do tratamento, mas, como explica o cirurgião do aparelho digestivo Marcelo Averbach, que é também membro do Corpo Docente da Residência Médica em Endoscopia do Hospital Sírio Libanês, a colostomia (abertura cirúrgica do cólon, com a colocação de uma bolsa para a eliminação das fezes) tornou-se uma exceção e, quando necessária, costuma ser temporária.

A radioterapia, com radiação, a quimioterapia, com medicamentos que afetam o funcionamento das células em rápido crescimento, e a imunoterapia, que ensina o corpo a atacar as células cancerosas, também podem ser empregadas para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor.

Tratamento

Se você foi diagnosticado com câncer colorretal, seus médicos discutirão as opções de tratamento disponíveis para você. A boa notícia é que, se detectado precocemente, este tumor tem 90% de chances de cura.

A cirurgia costuma ser a primeira etapa do tratamento, mas, como explica o cirurgião do aparelho digestivo Marcelo Averbach, que é também membro do Corpo Docente da Residência Médica em Endoscopia do Hospital Sírio Libanês, a colostomia (abertura cirúrgica do cólon, com a colocação de uma bolsa para a eliminação das fezes) tornou-se uma exceção e, quando necessária, costuma ser temporária.

A radioterapia, com radiação, a quimioterapia, com medicamentos que afetam o funcionamento das células em rápido crescimento, e a imunoterapia, que ensina o corpo a atacar as células cancerosas, também podem ser empregadas para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor.

FONTES

¹ Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci):https://www.abrapreci.org.br/

² Instituto Nacional do Câncer (Inca):https://www.inca.gov.br

³ Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica: https://sbco.org.br/mitos-e-verdades-do-cancer-colorretal/

⁴ Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva: https://www.sobed.org.br/marcoazul/

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Sendo assim, o tratamento do diabetes com o uso de insulina se soma a outras ações terapêuticas que precisam ser tomadas para lidar com as consequências do DEVON CARTER. MD Anderson Cancer Center. Sep. 2021

crescimento de um tumor de pâncreas. Tudo para aumentar o conforto e a qualidade de vida deste paciente.

“Entre essas consequências está a icterícia causada pela obstrução das vias ou canais biliares, que pode ser manejada com drenagem, seja ela feita por meio de stents endoscópicos, por drenagens externas guiadas por imagem e até de forma cirúrgica, com derivação biliar”, cita o médico oncologista.

Já a dor abdominal, bastante comum em casos de neoplasia avançada, costuma ser causada por invasão nervosa do plexo celíaco (rede nervosa de parte do sistema digestório), que fica localizado muito próximo ao órgão, conta Lorandi. “Em casos selecionados, podemos lançar mão de procedimentos guiados por imagem, que "destroem" a capacidade desses nervos de transmitir dor”, finaliza.

1Diabetes and pancreatic cancer: What is the link?

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC. ENDO = 1706602 – AA – Saber da Saúde

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O pâncreas é um órgão que fica na parte superior do abdome, "escondido" atrás do estômago e ao lado do fígado e da vesícula biliar. Está também muito próximo a estruturas nobres do organismo como artérias e veias que irrigam todo o intestino1. E essa dificuldade de acesso é um dos motivos que tornam a detecção precoce de câncer no órgão um enorme desafio médico.

A ausência de sintomas é outro ponto que dificulta o diagnóstico. O adenocarcinoma do corpo ou da cauda do pâncreas é geralmente assintomático até que o tumor cresça e se dissemine para fora do órgão. Em 90% dos casos os diagnósticos acontecem nessa fase, mais tardia. Porém, quando os sintomas aparecem, costumam ser comuns a outras condições de saúde menos graves, como dor abdominal, que costuma aparecer na parte superior do abdome ou no meio das costas e é aliviada quando a pessoa se inclina de frente ou fica em posição fetal2.

A perda de peso também é comum, e ainda podem aparecer sinais como icterícia e vômito, especialmente nos casos em que o tumor se aloja na cabeça do pâncreas, uma vez que essa localização pode interferir na drenagem da bile para o intestino delgado3.

“Quando existem sintomas como os descritos e/ou o paciente já tem um exame de imagem compatível com tumor no pâncreas, como uma tomografia computadorizada ou uma ultrassonografia endoscópica, o ideal é que ele procure um oncologista clínico e um cirurgião especialista em tumores abdominais. Nesse cenário, uma equipe multidisciplinar pode ser convocada para a discussão do caso e para analisar a possibilidade de uma cirurgia”, recomenda Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

O médico deixa claro que, em casos de câncer de pâncreas não é necessário biópsia prévia. “O paciente diagnosticado pode ser levado direto à cirurgia. Ou, caso haja evidência durante a investigação de que a doença já se instalou fora do órgão ou ocorreram metástases, o tratamento será paliativo, com base em quimioterapia. Daí sim, a realização de uma biópsia confirmatória se faz necessária.”

Estar atento aos sinais que o corpo dá, ainda que pequenos, é importante sempre e mais ainda no caso de tumores. Isso porque todo tumor que é diagnosticado mais tardiamente apresenta menores taxas de sucesso com o tratamento cirúrgico. “Para traduzir isso em números, na minha experiência, apenas 20% dos pacientes que fazem diagnóstico de adenocarcinoma de pâncreas são candidatos a uma cirurgia de intenção curativa”, resume o oncologista.

1Pâncreas Manual MSD. Acesso em setembro de 2023.

2Câncer de pâncreas, Manual MSD. Acesso em setembro de 2023.

3Câncer de pâncreas, Manual MSD. Acesso em setembro de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC. ENDO = 1706602 – AA – Saber da Saúde

Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

Outras Condições

Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

O que ingerimos interfere no funcionamento do nosso organismo. Para manter o metabolismo ativo e combater o excesso de peso, os alimentos saudáveis são fundamentais

Os especialistas são unânimes quando definem o que é obesidade. O sobrepeso é provocado pelo acúmulo de gordura corporal proveniente da alta ingestão de energia por meio da alimentação. Aqui, a matemática é simples: se ingerimos muitas calorias e não gastamos uma quantidade suficiente delas nas nossas atividades diárias (como tomar banho, trabalhar, dormir e praticar exercícios), esse estoque é armazenado como gordura que, com o passar do tempo, é transformada em quilos extras.

Estudos recentes, como a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel)1, publicada pelo Ministério da Saúde, mostram que o nosso padrão alimentar tem contribuído bastante para esse desequilíbrio da balança. Estamos consumindo menos alimentos in natura e minimamente processados e preferindo cada vez mais os ultraprocessados. Na conta final, o que comemos, quanto comemos e o número de refeições que fazemos por dia pode impactar no bom funcionamento do metabolismo, processo químico responsável por transformar o que ingerimos em calorias.

A alimentação a favor do metabolismo

“Existem vários fatores que influenciam o metabolismo. A idade é um deles: quando envelhecemos, perdemos massa muscular, o que diminui o metabolismo. A desidratação também interfere nesse processo, assim como a temperatura, quanto mais quente, menor o ritmo do metabolismo”, explica Durval Ribas Filho, médico, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). “A alimentação também atua aqui, pois quanto mais açúcares ingerimos, mais calorias estocamos”, continua o especialista.

A médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Abran, reforça a importância da alimentação para regular o metabolismo. “Diferentes padrões alimentares afetam o gasto energético e o modo como o corpo processa os alimentos. Se não estiverem equilibrados, podem resultar em quadros de sobrepeso e obesidade”. Cuidar do metabolismo a fim de mantê-lo ativo não significa apenas selecionar melhor os alimentos que vão para o prato, outras medidas também contribuem para que ele trabalhe bem:

  • o Fracionar as refeições ao longo do dia: comer em intervalos mais curtos ajuda a manter os níveis de glicose no sangue estáveis e contribui para a regulação da insulina, que afeta o armazenamento de gordura. “Se alimentar com mais frequência, preferindo alimentos saudáveis, mantém o metabolismo ativo, aumentando ligeiramente o gasto calórico total”, explica a médica.
  • o Preferir frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras e proteínas magras: esses itens aumentam a termogênese induzida pela dieta e a produção de calor pelo corpo para valores acima dos níveis basais. Essa energia gasta é chamada de termogênese e ajuda a manter um equilíbrio calórico saudável. “Alimentos termogênicos podem auxiliar o trabalho do metabolismo, pois, para serem oxidados, consomem mais energia. As proteínas (carnes, ovos, leite), por exemplo, são desse grupo. Elas requerem mais energia para serem digeridas quando comparadas às gorduras e aos carboidratos”, comenta Ribas Filho.
  • o Evitar alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares refinados, sal em excesso e gorduras saturadas: esse cuidado é importante para auxiliar a regulação dos níveis de insulina e reduzir o armazenamento de gordura.

É importante lembrar que a perda de peso está fundamentalmente ligada ao balanço calórico. Consumir mais calorias do que se gasta resultará em ganho de peso, independentemente da frequência das refeições ou dos tipos de alimentos escolhidos. Por isso, tratar da obesidade requer um olhar holístico e cuidadoso de um especialista: é ele quem vai analisar caso a caso, considerando as características genéticas, o estilo de vida e as condições de cada paciente, e indicar a melhor dieta combinada a hábitos saudáveis para combater o peso a mais.

1 VIGITEL BRASIL 2006-2021 VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO. Ministério da Saúde, Brasília/DF, 2022. Disponível em: Acesso em: 25 set. 2023.

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Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde

Outras Condições

Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde

Investigamos de que forma o tumor maligno no intestino é influenciado por outras doenças como diabetes, obesidade, retocolite e até hemorroidas

Uma dúvida comum aos pacientes com câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) é como o tumor pode ter relação com algumas doenças crônicas, como diabetes e obesidade, ou com quadros ligados ao intestino e ao ânus, como retocolite ulcerativa, infecção por HPV ou até hemorroida. Para trazer essa resposta, convidamos o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.

“O câncer colorretal tem uma relação direta com a síndrome metabólica, ou seja, um conjunto de condições clínicas muito comum que inclui hipertensão arterial, diabetes, excesso de gordura na circunferência abdominal e altas taxas de colesterol”, estabelece o médico.

Ele explica que hoje, ao analisar a formação molecular do tumor e levando em conta suas mutações e proteínas, é possível agrupar o câncer colorretal em quatro subtipos. “Um deles, por exemplo, é puramente metabólico e, por isso, está sim associado a quadros metabólicos como obesidade, diabetes, hipertensão e dislipidemia (colesterol elevado).”

Já as chamadas doenças intestinais inflamatórias crônicas também aumentam o risco de câncer na região, especialmente a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn: “Por provocarem uma inflamação crônica no intestino, acabam levando ao surgimento do tumor”, explica.

Já hemorroidas não é um fator de risco para o câncer colorretal, mesmo que um dos sintomas da doença seja o sangramento anal. “Só que o sangramento do câncer é escurecido, chamado de melena, com odor bastante forte. O sangue mais vermelho é mais comum à hemorroida”, compara.

Saiba mais:

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal

Sintoma do cancer colorretal

Além do sangramento com as fezes, o câncer colorretal pode provocar outros sintomas. São eles1:

  • Perda de peso sem razão evidente
  • Obstrução intestinal
  • Cólicas abdominais
  • Fezes afiladas (em fita)
  • Urgência para evacuar e/ou sensação de evacuação incompleta
  • Perda de apetite
  • Cansaço e fraqueza
  • Anemia

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

1 Sinais e sintomas do câncer colorretal. Tumores do trato gastrointestinal. Manual MSD Versão para profissionais de Saúde.

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