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Câncer Colorretal

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com câncer colorretal ou está procurando informações sobre prevenção, aqui está uma visão geral dos fatores de risco e diagnósticos disponíveis.

O que é Câncer Colorretal?

O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, ocorre no cólon, reto ou em ambos e, comumente, começa com a formação de um pólipo (crescimento anormal de células) na mucosa (camada mais interna). Na maioria dos casos, é um tumor maligno de crescimento lento, causado por pólipos adenomatosos (adenomas, também conhecidos como tumores), embora nem todo adenoma se transforme em câncer. Quando esses pólipos cancerígenos estão na parede do cólon ou do reto, podem crescer nos vasos sanguíneos ou vasos linfáticos, migrando para os linfonodos (gânglios linfáticos) próximos ou outros órgãos.

Os tumores são classificados em quatro tipos: carcinóides, que começam nas células do intestino grosso que produzem alguns hormônios específicos, como a serotonina; estromais gastrointestinais (GIST), que começam nas células Cajal, responsáveis pelas contrações do intestino; linfomas, que atacam os linfonodos, mas podem começar no cólon ou reto; e sarcomas, que têm início nos vasos sanguíneos, músculos ou tecido conjuntivo.

É o terceiro tipo de câncer mais incidente na população brasileira, responde por mais de 40 mil novos casos diagnosticados por ano e cerca de um terço ocorre por causa de má alimentação, tabagismo e sedentarismo. Em todo o mundo, mais de 2 milhões de novos casos são diagnosticados anualmente.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de cólon e reto em homens é o segundo mais incidente nas Regiões Sudeste (28,62/100 mil) e Centro-Oeste (15,40/100 mil). Na Região Sul (25,11/100 mil), é o terceiro tumor mais frequente e, nas Regiões Nordeste (8,91/100 mil) e Norte (5,43/100 mil), ocupa a quarta posição.

Para as mulheres, é o segundo mais frequente nas Regiões Sudeste (26,18/100 mil) e Sul (23,65/100 mil). Nas Regiões Centro-Oeste (15,24/100 mil), Nordeste (10,79/100 mil) e Norte (6,48/100 mil) é o terceiro mais incidente.

O Inca aponta também que, em 2030, apenas as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) com pacientes diagnosticados com câncer de intestino, que desenvolveram a doença devido à exposição a fatores de risco evitáveis, vai ser 88% maior do que o valor gasto em 2018, chegando a R$ 1 bilhão.

Além disso, o custo humano será expressivo. Se as tendências de aumento dos casos continuarem, até 2030, cerca de 6 milhões de anos potenciais de vida serão perdidos no Brasil somente por causa deste tipo de tumor. As perdas econômicas por óbito terão impacto na produtividade e somarão US$ 12,7 bilhões no mesmo período.

As chances de cura, porém, são altas. Com o diagnóstico precoce, por exames de imagem, chegam a 90%, enquanto que, quando o diagnóstico se baseia em sintomas clínicos, 30% dos pacientes já apresentam a doença disseminada e as chances de cura diminuem significativamente.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

Quais são os sintomas do câncer dos ductos biliares?

Situado dentro dos ductos biliares, esse tumor obstrui a passagem da bile, provocando um acúmulo de bilirrubina (pigmento da bile) no corpo e, consequentemente, icterícia, a coloração amarelada da pele e das mucosas. Esse sintoma logo chama a atenção dos especialistas, mas não é o único.

Febre, urina com a cor acastanhada (colúria), vômito, perda de peso, fezes esbranquiçadas (acolia fecal), dor abdominal, coceira pelo corpo e perda de peso são sinais que precisam ser investigados. Algumas pessoas ainda têm sensação de cansaço e sentem uma massa desconfortável na região do abdômen.

Os sintomas demoram a aparecer e por isso o prognóstico é ruim: a sobrevida após 5 anos é de 7 a 20% e a recorrência dos tumores é alta.⁴

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Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

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Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

Você sabia que esse procedimento pode salvar vidas? São várias as formas de usar a endoscopia para evitar uma intervenção cirúrgica. Saiba mais agora

A concepção do endoscópio revolucionou a medicina no começo do século XX. Por meio deste aparelho flexível e equipado com uma câmera de vídeo na ponta, foi possível visualizar pela primeira vez o interior de um órgão ou uma cavidade corporal e, a partir disso, realizar diagnósticos mais precisos com o auxílio de imagens.

Porém, além de sua utilidade para os exames de diagnóstico por imagem, mais recentemente, ficou clara também sua aplicação para os tratamentos. A chamada endoscopia terapêutica permite postergar ou até mesmo evitar uma intervenção cirúrgica, utilizando o endoscópio para tratar condições específicas no trato digestivo alto, intestino delgado, cólons e sistema biliopancreático.

Um pouco sobre a Endoscopia terapêutica

“Nas últimas décadas, a endoscopia digestiva progrediu exponencialmente com a evolução dos equipamentos e acessórios endoscópicos, permitindo uma gama extensa de procedimentos terapêuticos”, sinaliza Ana Maria Zuccaro, chefe do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Federal de Ipanema (MS) e presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED).

A especialista elenca os casos em que a técnica pode até mesmo salvar vidas: “como em casos de sangramento ativo do trato gastrointestinal, na detecção e ressecção das neoplasias pré-malignas e malignas precoces, evitando, dessa forma, o adoecimento e a morte por câncer colorretal.”

Além disso, a endoscopia terapêutica é importante para a drenagem de colangites [infecções nas vias biliares], evitando uma cirurgia extensa e reduzindo a necessidade de transfusões de sangue ou de uma internação prolongada do paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Conheça os tratamentos que podem ser feitos por via endoscópica

Os tratamentos por via endoscópica são eficazes, minimamente invasivos, sem cortes e promovem uma recuperação mais rápida e confortável para o paciente. Veja algumas aplicações:

Interrupção de sangramentos

“É possível realizar a interrupção ou o bloqueio de hemorragias a partir de diversas técnicas, como a colocação de hemoclipes, a coagulação com plasma de argônio, a injeção de agentes esclerosantes e a ligadura elástica de varizes”, lista Adriana Safatle-Ribeiro, coordenadora do Serviço de Colonoscopia e Enteroscopia da Disciplina de Coloproctologia do Hospital das Clínicas da USP, médica assistente do Serviço de Endoscopia Intervencionista do Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina da USP e médica assistente do Serviço de Endoscopia do Hospital Sírio-Libanês (SP).

Polipectomias

Nome dado para a remoção de pólipos que podem acontecer em todas as partes do trato gastrointestinal. “Por exemplo, no intestino delgado de pacientes com síndrome de Peutz-Jeghers (doença que gera pólipos no estômago, intestino delgado e colo), a endoscopia, através de polipectomias, pode evitar a síndrome de intestino curto decorrente de várias intervenções cirúrgicas”, descreve Adriana.

Dilatações e passagem de próteses

“Nesse caso, podem ser paliativas e em casos de estenoses [estreitamentos] benignas”, diz Adriana.

Fixação de sonda alimentar

O procedimento recebe o nome de gastrostomia e jejunostomia, a depender da localização (estômago ou parte central do intestino delgado), e garante o acesso para nutrição enteral à pacientes impossibilitados de ingerir alimentos por via oral.

Fechamento de fístulas

Mais recentemente, com a introdução da terapia endoscópica a vácuo, muitos pacientes com fístulas têm sido beneficiados com o procedimento, que garante um resultado rápido e menos invasivo”, explica Adriana.

Ressecamento de lesões precursoras do câncer colorretal

Durante os exames de colonoscopia é possível operar adenomas (pequeno agrupamento de células que se forma no cólon ou no reto) ou mesmo lesões malignas precoces, diminuindo assim a chance de um câncer avançado se desenvolver.

Saiba mais: Tudo que você precisa saber sobre Câncer Colorretal

Retirar corpos estranhos ingeridos acidentalmente

A técnica é usada principalmente em crianças, que costumam aspirar pequenos objetos, e evita a realização de cirurgias exploratórias.

Adriana deixa claro que ainda há muito por vir na endoscopia terapêutica. “O conhecimento cada vez maior das causas e evolução das afecções do aparelho digestivo; o aprimoramento dos equipamentos endoscópicos, cada vez mais finos e maleáveis; o uso da inteligência artificial para melhor precisão diagnóstica, e o uso da robótica serão responsáveis pelo rápido progresso da cirurgia endoscópica em pouco tempo”, afirma.

Continue em nosso blog e aprenda mais sobre saúde digestiva. Veja 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal.

A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023Copyright ©BostonScientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Crescem casos de câncer colorretal entre os mais jovens

Outras Condições

Crescem casos de câncer colorretal entre os mais jovens

O tumor maligno do intestino costumava ser diagnosticado em pessoas acima dos 65 anos. Mas isso está mudando nos últimos anos - entenda o porquê

Os dados comprovam: a incidência de câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino), que afeta o intestino e o reto, está mesmo crescendo entre as pessoas mais jovens. E, pior: está também se tornando uma doença ainda mais grave do que em pacientes que já passaram dos 65 anos, porque os casos costumam ser diagnosticados em fase mais tardia.

“Antigamente, ter mais de 65 anos era considerado fator de risco para o câncer colorretal. Tanto é que o rastreio para a detecção precoce era feito apenas em pacientes mais velhos. Mas, nos últimos cinco anos, a incidência, embora predominante em pessoas mais velhas (56%) tem crescido entre os mais jovens: 30% dos pacientes hoje têm entre 50 e 65 anos e cerca de 10% são pessoas entre 20 e 49 anos de idade, ou seja, bastante jovens para desenvolver esse tipo de tumor”, conta Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrino da Oncoclínicas São Paulo, citando dados norte-americanos publicados pela American Cancer Society em dezembro de 20231.

Hoje, o câncer colorretal ocupa o terceiro lugar entre os mais frequentes no Brasil, atrás apenas de câncer de mama, segundo entre as mulheres, câncer de próstata, segundo entre os homens, e câncer de pulmão, que ocupa o primeiro lugar.

A estimativa do Instituto Brasileiro de Câncer (INCA) é que entre os anos 2023 e 2025, 45.630 novos casos sejam detectados a cada ano no país . E mais: enquanto outros tipos de tumor estão regredindo em probabilidade de óbito prematuro entre pessoas de 30 a 69 anos, o câncer que acomete o intestino pode aumentar em até 10% a incidência de morte prematura até o ano de 2030, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo próprio INCA3 .

“É verdade que graças a exames de rastreio, como a colonoscopia, está ocorrendo uma queda na incidência de câncer colorretal em pacientes de todas as idades, na ordem de 3 a 4% por ano. Mas, se analisarmos a faixa etária entre 20 e 49 anos, essa incidência está aumentando cerca de 2% ao ano", enfatiza o oncologista.

Veja mais:
Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Mas por que o câncer colorretal está sendo diagnosticado em pacientes cada vez mais jovens?

Para essa questão não existe uma resposta única, mas um conjunto de fatores, como explica Donadio: “Entre os mais importantes estão a mudança nos padrões de dieta, que se torna muito rica em carboidratos , carne vermelha mal passada e pobre em frutas e vegetais frescos; a epidemia de obesidade e, finalmente, a alteração de populações de bactérias que colonizam o intestino, o chamado microbioma, especialmente pelo uso indiscriminado de antibióticos.”

Veja mais: Saúde digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal Intestino saudável, sistema imune eficiente

Além disso, é possível incluir nessa lista de fatores de risco para os pacientes mais jovens o tabagismo, o uso excessivo de álcool e o sedentarismo.

Atualmente, o chamado rastreio para o câncer colorretal só é indicado em pacientes jovens com histórico familiar de pólipo (adenoma) ou do próprio câncer de intestino. “Nesses casos, ao invés da indicação geral da colonoscopia aos 50 anos, o exame deve ser antecipado para os 40 anos de idade. Se o resultado for totalmente normal, a indicação é repetir a cada cinco anos. Já nos casos em que pólipos são encontrados, é comum que o acompanhamento seja a cada dois anos”, explica Donadio, lembrando que a American Cancer Society já indica o rastreio da população geral aos 45 anos de idade, algo que deve ser replicado no Brasil em breve, segundo o oncologista.4

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

1 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights

2 Estimativa de 2023 - Incidência de Câncer no Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer.

3 CANCELA, Marianna de Camargo; SOUZA, Dyego Leandro Bezerra de; MARTINS, Luís Felipe Leite; BORGES, Leonardo; SCHILITHZ, Arthur Orlando; HANLY, Paul; SHARP, Linda; PEARCE, Alison; SOEJOMATARAM, Isabelle. Can the sustainable development goals for cancer be met in Brazil? A population-based study. Frontiers In Oncology, [S.L.], v. 12, jan. 2023. DOI:. http://dx.doi.org/10.3389/fonc.2022.1060608

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC. ENDO = 1824102 – AA – Saber da Saúde

Obesidade na infância: um problema de saude pública

Outras Condições

Obesidade na infância: um problema de saude pública

Lancheiras recheadas de alimentos ultraprocessados e refeições feitas na frente de telas e às pressas são alguns dos fatores que têm provocado a obesidade infantil. Rever essas práticas é fundamental para combater a doença considerada uma epidemia mundial

A obesidade não acomete apenas os adultos. Assim como eles têm sofrido consequências na saúde física e mental por causa da doença, muitas vezes, prejudicando seu desempenho social e levando a transtornos como ansiedade e depressão, as crianças vivem a mesma situação preocupante. Não à toa, a obesidade infantil é um problema de saúde pública.

O Atlas Mundial da Obesidade estima que, em 2030, o Brasil ocupará a 5ª. posição no ranking de países com maior número de crianças e adolescentes obesos, e, se não forem cuidados, eles terão apenas 2% de chance de reverter a situação1.

“O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-20192), coordenado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), indica ainda que um quinto das crianças (18,6%) com até 5 anos estão em uma zona de risco de sobrepeso”, complementa o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

Estatísticas alarmantes

Os dados não mostram apenas um retrato da população infantil no país; mais do que isso, eles revelam que as crianças estão se alimentando mal. É preciso entender por que isso está acontecendo, a relação delas com as refeições e empregar estratégias para reverter esse quadro.

“Assim como ocorre com os adultos, a obesidade nas crianças e nos adolescentes envolve aspectos biológicos, familiares, sociais, econômicos e emocionais”, comenta Appolinário, lembrando que eles correm os mesmos riscos de desenvolverem doenças cardíacas e metabólicas que os adultos. “A obesidade infantil ainda tem efeito na saúde mental e pode desencadear ansiedade, depressão e compulsão, por exemplo, provocando vergonha, culpa e baixa autoestima”, detalha o especialista.

É no período da infância e da adolescência que construímos a nossa autoimagem e as ideias que temos sobre nós mesmos, os outros e o mundo ao redor3. Segundo o psiquiatra do Gota, quando esses aspectos estão em jogo, qualquer influência negativa, como estigmatização e bullying, pode impactar em como as crianças e os adolescentes se veem e se sentem, prejudicar o rendimento escolar e favorecer a exclusão social, propiciando o sentimento de fracasso e inferioridade.

Veja mais:

O metabolismo na obesidade
Transtornos alimentares e obesidade

Abordagem abrangente

A obesidade infantil e sua relação com a saúde mental não é uma questão isolada, requer uma abordagem integrada que considere tanto o bem-estar físico quanto o emocional. Rever os hábitos e as opções alimentares é o primeiro passo para enfrentar a enfermidade, mas os familiares e responsáveis devem se conscientizar de que as crianças precisam de tratamento médico multidisciplinar.

“O apoio psicológico de um especialista ajuda a compreender os fatores desencadeantes de estresse, raiva, tristeza e angústia e ensina os pequenos a lidarem com esses sentimentos, sem “descontá-los” muitas vezes na comida. O suporte emocional da família é essencial para eles ganharem confiança, autonomia e segurança. A combinação de alimentação equilibrada, com pratos recheados de opções saudáveis (longe dos ultraprocessados), com apoio especializado e afeto é o caminho para não deixar que os números mostrem uma população infantil cada vez mais doente”, finaliza o médico.

Veja mais:

Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade
Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição
Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Serviço

Se você procura tratamento para a obesidade, transtornos alimentares ou quer mais informações para melhorar seus hábitos de vida, consulte:

Ambulim

Centro de Tratamento de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq - USP)

https://gota.org.br/

(11) 2661-6975

ambulim.ipq@hc.fm.usp.br

GOTA

Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares, parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

https://gota.org.br/

(21) 3938-0500 Ramal 238

https://gota.org.br/#contato

Disque Saúde

Ligue para 136 e peça informações sobre os serviços de apoio aos transtornos alimentares na sua região

Guia Alimentar para a População Brasileira

Clique aqui e acesse o documento com dicas para perder peso de forma mais saudável

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Reganho de peso, é possível evitar

1 Ministério da Saúde. Atlas da Obesidade Infantil no Brasil, 2019. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/dados_atlas_obesidade.pdf. Acesso em: 6 out. 2023.

2 Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.br/wp-content/uploads/2021/12/Relatorio-5_ENANI- 2019_Alimentacao-InfantiL.pdf. Acesso em: 6 out. 2023.

3 PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 17 .ed. Rio de Janeiro: Forense, 1989.

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O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Outras Condições

O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

A avaliação da disseminação da doença, chamada de estadiamento, vai de 1 a 4 e classifica tanto a extensão como o tipo de tumor. Saber disso é fundamental para o tratamento

Todo tumor que apresenta um crescimento anormal de células é denominado neoplasia. Daí, para que esse achado se transforme em um câncer e assuma seu potencial maligno, é preciso que essas novas células atinjam a capacidade de invadir o tecido onde surgiram e se espalhem pelo corpo, em um mecanismo denominado metástase1.

“Uma vez diagnosticado o câncer por meio da biópsia, também é possível analisar o grau de sua disseminação pelos vasos sanguíneos e linfáticos. O próximo passo, então, é realizar o estadiamento desse tumor maligno, por meio de uma avaliação completa do corpo do paciente para avaliar a real extensão do acometimento do câncer”, explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo.

É importante esclarecer que cada tipo de câncer tem sua forma natural de estadiar, ou seja, de se disseminar, mas no caso específico do câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino), esse processo se concentra nos linfonodos [as chamadas ínguas, que ficam próximas de onde surgiu o tumor] e órgãos como fígado e pulmão, principalmente. “Por essa razão, realizamos exames de imagem, como tomografias, com certa frequência, para avaliar o abdômen completo e a pelve, além do pulmão”, detalha o médico.

Saiba mais:

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer

Conheça cada estágio do câncer colorretal?

A partir dessas avaliações o câncer colorretal pode ser dividido em quatro estágios ou estádios2 . São eles:

  • Estágio 1 Essa primeira classificação é dada a uma lesão local e pequena, que não invadiu todas as camadas do cólon (intestino grosso) ou outro local onde ela surgiu.
  • Estágio 2: A lesão ainda é localizada, mas com maior profundidade de invasão na parede do intestino.
  • Estágio 3: A lesão saiu de seu local inicial e já acomete os linfonodos da região intestinal.
  • Estágio 4: Nessa fase, são localizadas lesões distantes do tumor original, normalmente atingindo fígado, pulmão ou peritônio, a membrana que envolve os órgãos.

Um ponto preocupante é que, embora os diagnósticos atualmente sejam feitos de forma mais precoce, a descoberta do câncer em estágios mais avançados ainda é predominante - especialmente em pacientes mais jovens. “O que estamos observando é pessoas entre 20 e 49 anos recebendo o diagnóstico com a doença mais avançada, em estágios 3 ou até 4, quando o risco de recidiva [de o câncer voltar] ou de óbito é maior. Daí a importância do rastreio e do exame de colonoscopia sempre que notar algo diferente”, alerta Donadio.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

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1 O que é câncer? Instituto Nacional de Câncer (INCA).

2 Prognóstico para câncer colorretal Tumores do trato gastrointestinal. Manual MSD Versão para profissionais de Saúde.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
ENDO = 1822602 – AA – Saber da Saúde

Fatores de Risco

Pessoas com mais de 50 anos têm risco aumentado de desenvolver câncer colorretal, especialmente as que têm antecedentes familiares, doenças inflamatórias do intestino ou história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama. Profissionais de radiologia expostos à radiação ionizante com raios X e gama também devem ficar atentos.

Outras condições que aumentam os riscos de tumores malignos são retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, além das hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).

Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado. Além disso, maus hábitos de vida respondem por 30% dos casos e incluem: sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, excesso de peso, alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras, consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, bacon, etc.), uma dieta rica em carne vermelha (mais de 500 gramas por semana).

Diagnóstico

O teste clínico que pesquisa sangue oculto nas fezes e as endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopia) são os principais exames para o diagnóstico precoce de câncer colorretal. São recomendados para pessoas com sintomas como: hemorragia digestiva baixa, massa abdominal, dor abdominal, perda de peso e anemia ou mudança do hábito intestinal. Além disso, pessoas sem sintomas, mas que pertençam aos grupos de alto risco, ou que tenham mais de 50 anos e pertençam ao grupo de médio risco devem também realizar os exames, segundo a Organização Mundial de Saúde.

O exame de sangue oculto nas fezes funciona como uma triagem e, em casos positivos, é complementado pelos exames endoscópicos. Neste caso, a colonoscopia é considerada o exame de diagnóstico mais abrangente, pois permite que os médicos identifiquem e removam pólipos pré-cancerosos durante o procedimento. Durante o exame, o médico observa o cólon e o reto com um colonoscópio, um tubo fino e flexível com uma pequena câmera de vídeo na extremidade. Por meio do instrumento, o médico pode realizar a biópsia, em que uma pequena amostra de tecido é coletada e, se necessário, remover quaisquer tecidos de aparência suspeita. O exame é feito com o paciente sedado e dura de 20 a 30 minutos.

Pessoas com mais de 50 anos têm risco aumentado de desenvolver câncer colorretal, especialmente as que têm antecedentes familiares, doenças inflamatórias do intestino ou história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama. Profissionais de radiologia expostos à radiação ionizante com raios X e gama também devem ficar atentos.

Outras condições que aumentam os riscos de tumores malignos são retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, além das hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).

Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado. Além disso, maus hábitos de vida respondem por 30% dos casos e incluem: sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, excesso de peso, alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras, consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, bacon, etc.), uma dieta rica em carne vermelha (mais de 500 gramas por semana).

O teste clínico que pesquisa sangue oculto nas fezes e as endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopia) são os principais exames para o diagnóstico precoce de câncer colorretal. São recomendados para pessoas com sintomas como: hemorragia digestiva baixa, massa abdominal, dor abdominal, perda de peso e anemia ou mudança do hábito intestinal. Além disso, pessoas sem sintomas, mas que pertençam aos grupos de alto risco, ou que tenham mais de 50 anos e pertençam ao grupo de médio risco devem também realizar os exames, segundo a Organização Mundial de Saúde.

O exame de sangue oculto nas fezes funciona como uma triagem e, em casos positivos, é complementado pelos exames endoscópicos. Neste caso, a colonoscopia é considerada o exame de diagnóstico mais abrangente, pois permite que os médicos identifiquem e removam pólipos pré-cancerosos durante o procedimento. Durante o exame, o médico observa o cólon e o reto com um colonoscópio, um tubo fino e flexível com uma pequena câmera de vídeo na extremidade. Por meio do instrumento, o médico pode realizar a biópsia, em que uma pequena amostra de tecido é coletada e, se necessário, remover quaisquer tecidos de aparência suspeita. O exame é feito com o paciente sedado e dura de 20 a 30 minutos.

Se você foi diagnosticado com câncer colorretal, seus médicos discutirão as opções de tratamento disponíveis para você. A boa notícia é que, se detectado precocemente, este tumor tem 90% de chances de cura.

A cirurgia costuma ser a primeira etapa do tratamento, mas, como explica o cirurgião do aparelho digestivo Marcelo Averbach, que é também membro do Corpo Docente da Residência Médica em Endoscopia do Hospital Sírio Libanês, a colostomia (abertura cirúrgica do cólon, com a colocação de uma bolsa para a eliminação das fezes) tornou-se uma exceção e, quando necessária, costuma ser temporária.

A radioterapia, com radiação, a quimioterapia, com medicamentos que afetam o funcionamento das células em rápido crescimento, e a imunoterapia, que ensina o corpo a atacar as células cancerosas, também podem ser empregadas para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor.

Tratamento

Se você foi diagnosticado com câncer colorretal, seus médicos discutirão as opções de tratamento disponíveis para você. A boa notícia é que, se detectado precocemente, este tumor tem 90% de chances de cura.

A cirurgia costuma ser a primeira etapa do tratamento, mas, como explica o cirurgião do aparelho digestivo Marcelo Averbach, que é também membro do Corpo Docente da Residência Médica em Endoscopia do Hospital Sírio Libanês, a colostomia (abertura cirúrgica do cólon, com a colocação de uma bolsa para a eliminação das fezes) tornou-se uma exceção e, quando necessária, costuma ser temporária.

A radioterapia, com radiação, a quimioterapia, com medicamentos que afetam o funcionamento das células em rápido crescimento, e a imunoterapia, que ensina o corpo a atacar as células cancerosas, também podem ser empregadas para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor.

FONTES

¹ Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci):https://www.abrapreci.org.br/

² Instituto Nacional do Câncer (Inca):https://www.inca.gov.br

³ Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica: https://sbco.org.br/mitos-e-verdades-do-cancer-colorretal/

⁴ Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva: https://www.sobed.org.br/marcoazul/

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Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

Outras Condições

Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

Você sabia que esse procedimento pode salvar vidas? São várias as formas de usar a endoscopia para evitar uma intervenção cirúrgica. Saiba mais agora

A concepção do endoscópio revolucionou a medicina no começo do século XX. Por meio deste aparelho flexível e equipado com uma câmera de vídeo na ponta, foi possível visualizar pela primeira vez o interior de um órgão ou uma cavidade corporal e, a partir disso, realizar diagnósticos mais precisos com o auxílio de imagens.

Porém, além de sua utilidade para os exames de diagnóstico por imagem, mais recentemente, ficou clara também sua aplicação para os tratamentos. A chamada endoscopia terapêutica permite postergar ou até mesmo evitar uma intervenção cirúrgica, utilizando o endoscópio para tratar condições específicas no trato digestivo alto, intestino delgado, cólons e sistema biliopancreático.

Um pouco sobre a Endoscopia terapêutica

“Nas últimas décadas, a endoscopia digestiva progrediu exponencialmente com a evolução dos equipamentos e acessórios endoscópicos, permitindo uma gama extensa de procedimentos terapêuticos”, sinaliza Ana Maria Zuccaro, chefe do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Federal de Ipanema (MS) e presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED).

A especialista elenca os casos em que a técnica pode até mesmo salvar vidas: “como em casos de sangramento ativo do trato gastrointestinal, na detecção e ressecção das neoplasias pré-malignas e malignas precoces, evitando, dessa forma, o adoecimento e a morte por câncer colorretal.”

Além disso, a endoscopia terapêutica é importante para a drenagem de colangites [infecções nas vias biliares], evitando uma cirurgia extensa e reduzindo a necessidade de transfusões de sangue ou de uma internação prolongada do paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Conheça os tratamentos que podem ser feitos por via endoscópica

Os tratamentos por via endoscópica são eficazes, minimamente invasivos, sem cortes e promovem uma recuperação mais rápida e confortável para o paciente. Veja algumas aplicações:

Interrupção de sangramentos

“É possível realizar a interrupção ou o bloqueio de hemorragias a partir de diversas técnicas, como a colocação de hemoclipes, a coagulação com plasma de argônio, a injeção de agentes esclerosantes e a ligadura elástica de varizes”, lista Adriana Safatle-Ribeiro, coordenadora do Serviço de Colonoscopia e Enteroscopia da Disciplina de Coloproctologia do Hospital das Clínicas da USP, médica assistente do Serviço de Endoscopia Intervencionista do Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina da USP e médica assistente do Serviço de Endoscopia do Hospital Sírio-Libanês (SP).

Polipectomias

Nome dado para a remoção de pólipos que podem acontecer em todas as partes do trato gastrointestinal. “Por exemplo, no intestino delgado de pacientes com síndrome de Peutz-Jeghers (doença que gera pólipos no estômago, intestino delgado e colo), a endoscopia, através de polipectomias, pode evitar a síndrome de intestino curto decorrente de várias intervenções cirúrgicas”, descreve Adriana.

Dilatações e passagem de próteses

“Nesse caso, podem ser paliativas e em casos de estenoses [estreitamentos] benignas”, diz Adriana.

Fixação de sonda alimentar

O procedimento recebe o nome de gastrostomia e jejunostomia, a depender da localização (estômago ou parte central do intestino delgado), e garante o acesso para nutrição enteral à pacientes impossibilitados de ingerir alimentos por via oral.

Fechamento de fístulas

Mais recentemente, com a introdução da terapia endoscópica a vácuo, muitos pacientes com fístulas têm sido beneficiados com o procedimento, que garante um resultado rápido e menos invasivo”, explica Adriana.

Ressecamento de lesões precursoras do câncer colorretal

Durante os exames de colonoscopia é possível operar adenomas (pequeno agrupamento de células que se forma no cólon ou no reto) ou mesmo lesões malignas precoces, diminuindo assim a chance de um câncer avançado se desenvolver.

Saiba mais: Tudo que você precisa saber sobre Câncer Colorretal

Retirar corpos estranhos ingeridos acidentalmente

A técnica é usada principalmente em crianças, que costumam aspirar pequenos objetos, e evita a realização de cirurgias exploratórias.

Adriana deixa claro que ainda há muito por vir na endoscopia terapêutica. “O conhecimento cada vez maior das causas e evolução das afecções do aparelho digestivo; o aprimoramento dos equipamentos endoscópicos, cada vez mais finos e maleáveis; o uso da inteligência artificial para melhor precisão diagnóstica, e o uso da robótica serão responsáveis pelo rápido progresso da cirurgia endoscópica em pouco tempo”, afirma.

Continue em nosso blog e aprenda mais sobre saúde digestiva. Veja 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal.

A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023Copyright ©BostonScientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Crescem casos de câncer colorretal entre os mais jovens

Outras Condições

Crescem casos de câncer colorretal entre os mais jovens

O tumor maligno do intestino costumava ser diagnosticado em pessoas acima dos 65 anos. Mas isso está mudando nos últimos anos - entenda o porquê

Os dados comprovam: a incidência de câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino), que afeta o intestino e o reto, está mesmo crescendo entre as pessoas mais jovens. E, pior: está também se tornando uma doença ainda mais grave do que em pacientes que já passaram dos 65 anos, porque os casos costumam ser diagnosticados em fase mais tardia.

“Antigamente, ter mais de 65 anos era considerado fator de risco para o câncer colorretal. Tanto é que o rastreio para a detecção precoce era feito apenas em pacientes mais velhos. Mas, nos últimos cinco anos, a incidência, embora predominante em pessoas mais velhas (56%) tem crescido entre os mais jovens: 30% dos pacientes hoje têm entre 50 e 65 anos e cerca de 10% são pessoas entre 20 e 49 anos de idade, ou seja, bastante jovens para desenvolver esse tipo de tumor”, conta Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrino da Oncoclínicas São Paulo, citando dados norte-americanos publicados pela American Cancer Society em dezembro de 20231.

Hoje, o câncer colorretal ocupa o terceiro lugar entre os mais frequentes no Brasil, atrás apenas de câncer de mama, segundo entre as mulheres, câncer de próstata, segundo entre os homens, e câncer de pulmão, que ocupa o primeiro lugar.

A estimativa do Instituto Brasileiro de Câncer (INCA) é que entre os anos 2023 e 2025, 45.630 novos casos sejam detectados a cada ano no país . E mais: enquanto outros tipos de tumor estão regredindo em probabilidade de óbito prematuro entre pessoas de 30 a 69 anos, o câncer que acomete o intestino pode aumentar em até 10% a incidência de morte prematura até o ano de 2030, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo próprio INCA3 .

“É verdade que graças a exames de rastreio, como a colonoscopia, está ocorrendo uma queda na incidência de câncer colorretal em pacientes de todas as idades, na ordem de 3 a 4% por ano. Mas, se analisarmos a faixa etária entre 20 e 49 anos, essa incidência está aumentando cerca de 2% ao ano", enfatiza o oncologista.

Veja mais:
Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Mas por que o câncer colorretal está sendo diagnosticado em pacientes cada vez mais jovens?

Para essa questão não existe uma resposta única, mas um conjunto de fatores, como explica Donadio: “Entre os mais importantes estão a mudança nos padrões de dieta, que se torna muito rica em carboidratos , carne vermelha mal passada e pobre em frutas e vegetais frescos; a epidemia de obesidade e, finalmente, a alteração de populações de bactérias que colonizam o intestino, o chamado microbioma, especialmente pelo uso indiscriminado de antibióticos.”

Veja mais: Saúde digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal Intestino saudável, sistema imune eficiente

Além disso, é possível incluir nessa lista de fatores de risco para os pacientes mais jovens o tabagismo, o uso excessivo de álcool e o sedentarismo.

Atualmente, o chamado rastreio para o câncer colorretal só é indicado em pacientes jovens com histórico familiar de pólipo (adenoma) ou do próprio câncer de intestino. “Nesses casos, ao invés da indicação geral da colonoscopia aos 50 anos, o exame deve ser antecipado para os 40 anos de idade. Se o resultado for totalmente normal, a indicação é repetir a cada cinco anos. Já nos casos em que pólipos são encontrados, é comum que o acompanhamento seja a cada dois anos”, explica Donadio, lembrando que a American Cancer Society já indica o rastreio da população geral aos 45 anos de idade, algo que deve ser replicado no Brasil em breve, segundo o oncologista.4

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

1 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights

2 Estimativa de 2023 - Incidência de Câncer no Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer.

3 CANCELA, Marianna de Camargo; SOUZA, Dyego Leandro Bezerra de; MARTINS, Luís Felipe Leite; BORGES, Leonardo; SCHILITHZ, Arthur Orlando; HANLY, Paul; SHARP, Linda; PEARCE, Alison; SOEJOMATARAM, Isabelle. Can the sustainable development goals for cancer be met in Brazil? A population-based study. Frontiers In Oncology, [S.L.], v. 12, jan. 2023. DOI:. http://dx.doi.org/10.3389/fonc.2022.1060608

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Obesidade na infância: um problema de saude pública

Outras Condições

Obesidade na infância: um problema de saude pública

Lancheiras recheadas de alimentos ultraprocessados e refeições feitas na frente de telas e às pressas são alguns dos fatores que têm provocado a obesidade infantil. Rever essas práticas é fundamental para combater a doença considerada uma epidemia mundial

A obesidade não acomete apenas os adultos. Assim como eles têm sofrido consequências na saúde física e mental por causa da doença, muitas vezes, prejudicando seu desempenho social e levando a transtornos como ansiedade e depressão, as crianças vivem a mesma situação preocupante. Não à toa, a obesidade infantil é um problema de saúde pública.

O Atlas Mundial da Obesidade estima que, em 2030, o Brasil ocupará a 5ª. posição no ranking de países com maior número de crianças e adolescentes obesos, e, se não forem cuidados, eles terão apenas 2% de chance de reverter a situação1.

“O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-20192), coordenado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), indica ainda que um quinto das crianças (18,6%) com até 5 anos estão em uma zona de risco de sobrepeso”, complementa o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

Estatísticas alarmantes

Os dados não mostram apenas um retrato da população infantil no país; mais do que isso, eles revelam que as crianças estão se alimentando mal. É preciso entender por que isso está acontecendo, a relação delas com as refeições e empregar estratégias para reverter esse quadro.

“Assim como ocorre com os adultos, a obesidade nas crianças e nos adolescentes envolve aspectos biológicos, familiares, sociais, econômicos e emocionais”, comenta Appolinário, lembrando que eles correm os mesmos riscos de desenvolverem doenças cardíacas e metabólicas que os adultos. “A obesidade infantil ainda tem efeito na saúde mental e pode desencadear ansiedade, depressão e compulsão, por exemplo, provocando vergonha, culpa e baixa autoestima”, detalha o especialista.

É no período da infância e da adolescência que construímos a nossa autoimagem e as ideias que temos sobre nós mesmos, os outros e o mundo ao redor3. Segundo o psiquiatra do Gota, quando esses aspectos estão em jogo, qualquer influência negativa, como estigmatização e bullying, pode impactar em como as crianças e os adolescentes se veem e se sentem, prejudicar o rendimento escolar e favorecer a exclusão social, propiciando o sentimento de fracasso e inferioridade.

Veja mais:

O metabolismo na obesidade
Transtornos alimentares e obesidade

Abordagem abrangente

A obesidade infantil e sua relação com a saúde mental não é uma questão isolada, requer uma abordagem integrada que considere tanto o bem-estar físico quanto o emocional. Rever os hábitos e as opções alimentares é o primeiro passo para enfrentar a enfermidade, mas os familiares e responsáveis devem se conscientizar de que as crianças precisam de tratamento médico multidisciplinar.

“O apoio psicológico de um especialista ajuda a compreender os fatores desencadeantes de estresse, raiva, tristeza e angústia e ensina os pequenos a lidarem com esses sentimentos, sem “descontá-los” muitas vezes na comida. O suporte emocional da família é essencial para eles ganharem confiança, autonomia e segurança. A combinação de alimentação equilibrada, com pratos recheados de opções saudáveis (longe dos ultraprocessados), com apoio especializado e afeto é o caminho para não deixar que os números mostrem uma população infantil cada vez mais doente”, finaliza o médico.

Veja mais:

Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade
Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição
Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Serviço

Se você procura tratamento para a obesidade, transtornos alimentares ou quer mais informações para melhorar seus hábitos de vida, consulte:

Ambulim

Centro de Tratamento de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq - USP)

https://gota.org.br/

(11) 2661-6975

ambulim.ipq@hc.fm.usp.br

GOTA

Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares, parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

https://gota.org.br/

(21) 3938-0500 Ramal 238

https://gota.org.br/#contato

Disque Saúde

Ligue para 136 e peça informações sobre os serviços de apoio aos transtornos alimentares na sua região

Guia Alimentar para a População Brasileira

Clique aqui e acesse o documento com dicas para perder peso de forma mais saudável

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Reganho de peso, é possível evitar

1 Ministério da Saúde. Atlas da Obesidade Infantil no Brasil, 2019. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/dados_atlas_obesidade.pdf. Acesso em: 6 out. 2023.

2 Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.br/wp-content/uploads/2021/12/Relatorio-5_ENANI- 2019_Alimentacao-InfantiL.pdf. Acesso em: 6 out. 2023.

3 PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 17 .ed. Rio de Janeiro: Forense, 1989.

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O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Outras Condições

O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

A avaliação da disseminação da doença, chamada de estadiamento, vai de 1 a 4 e classifica tanto a extensão como o tipo de tumor. Saber disso é fundamental para o tratamento

Todo tumor que apresenta um crescimento anormal de células é denominado neoplasia. Daí, para que esse achado se transforme em um câncer e assuma seu potencial maligno, é preciso que essas novas células atinjam a capacidade de invadir o tecido onde surgiram e se espalhem pelo corpo, em um mecanismo denominado metástase1.

“Uma vez diagnosticado o câncer por meio da biópsia, também é possível analisar o grau de sua disseminação pelos vasos sanguíneos e linfáticos. O próximo passo, então, é realizar o estadiamento desse tumor maligno, por meio de uma avaliação completa do corpo do paciente para avaliar a real extensão do acometimento do câncer”, explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo.

É importante esclarecer que cada tipo de câncer tem sua forma natural de estadiar, ou seja, de se disseminar, mas no caso específico do câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino), esse processo se concentra nos linfonodos [as chamadas ínguas, que ficam próximas de onde surgiu o tumor] e órgãos como fígado e pulmão, principalmente. “Por essa razão, realizamos exames de imagem, como tomografias, com certa frequência, para avaliar o abdômen completo e a pelve, além do pulmão”, detalha o médico.

Saiba mais:

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer

Conheça cada estágio do câncer colorretal?

A partir dessas avaliações o câncer colorretal pode ser dividido em quatro estágios ou estádios2 . São eles:

  • Estágio 1 Essa primeira classificação é dada a uma lesão local e pequena, que não invadiu todas as camadas do cólon (intestino grosso) ou outro local onde ela surgiu.
  • Estágio 2: A lesão ainda é localizada, mas com maior profundidade de invasão na parede do intestino.
  • Estágio 3: A lesão saiu de seu local inicial e já acomete os linfonodos da região intestinal.
  • Estágio 4: Nessa fase, são localizadas lesões distantes do tumor original, normalmente atingindo fígado, pulmão ou peritônio, a membrana que envolve os órgãos.

Um ponto preocupante é que, embora os diagnósticos atualmente sejam feitos de forma mais precoce, a descoberta do câncer em estágios mais avançados ainda é predominante - especialmente em pacientes mais jovens. “O que estamos observando é pessoas entre 20 e 49 anos recebendo o diagnóstico com a doença mais avançada, em estágios 3 ou até 4, quando o risco de recidiva [de o câncer voltar] ou de óbito é maior. Daí a importância do rastreio e do exame de colonoscopia sempre que notar algo diferente”, alerta Donadio.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

1 O que é câncer? Instituto Nacional de Câncer (INCA).

2 Prognóstico para câncer colorretal Tumores do trato gastrointestinal. Manual MSD Versão para profissionais de Saúde.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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