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A Disfunção Erétil é caracterizada pela incapacidade de obter uma ereção ou manter o pênis ereto e também por problemas na ejaculação ou orgasmo.2 Pessoas com essa condição também podem perceber uma diminuição no desejo sexual.
O exame clínico buscará anomalias genitais, como placas e faixas fibrosas que caracterizam a doença de Peyronie, tônus muscular retal, sinais de hipogonadismo, falta de sensibilidade no períneo e diminuição do pulso periférico. Já os testes laboratoriais incluem ultrassonografia com doppler, dosagem dos níveis de testosterona, prolactina (hormônio do leite) e hormônio luteinizante (que ajuda a liberar a testosterona), além de investigações para diabetes oculto, colesterol, doenças da tireoide e síndrome de Cushing, causada pela alta concentração de cortisol (hormônio que regula o estresse) pelo organismo.
A Disfunção Erétil pode ser causada por diversos fatores. Conheça os principais:
Problemas que afetem o fluxo sanguíneo para o pênis impedem ou atrapalham a ereção. Entre os mais comuns estão hipertensão, doença arterial coronariana, diabetes, colesterol alto, cirurgias prévias na pelve e pessoas submetidas a radioterapia prévia.1,5 Fumar também compromete a circulação e pode levar à disfunção erétil.
Doenças neurodegenerativas, como esclerose múltipla e doença de Parkinson, e outras condições como acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central e traumatismos respondem por até 5% dos casos.5
Alterações na anatomia peniana, que podem estar presentes desde o nascimento ou surgirem com a idade, levam a problemas durante as relações sexuais. Um exemplo é doença de Peyronie, que costuma se desenvolver na meia idade e leva à formação de placas de tecido endurecido nos tubos do pênis, gerando uma curvatura anormal e dificultando a ereção.5
Condições como a falta de testosterona, hipertireoidismo, hipotireoidismo ou disfunções da glândula hipófise geram desequilíbrios hormonais que diminuem a libido e influenciam diretamente na ereção.5
Ansiedade, depressão e estresse alteram a libido e podem ser responsáveis pela Disfunção Erétil.5
Anti-hipertensivos, anti-histamínicos, antidepressivos, antipsicóticos e uso de álcool, heroína, cocaína e metadona entre outras drogas, também afetam a ereção.5
Tudo isso é normal e esperado, afinal, o corpo não
precisa estar sempre pronto para o ato sexual. Porém, ao perceber que esses episódios
começam a se repetir durante seis meses ou mais, com a dificuldade da ereção passando
a ser mais prevalente durante as relações, é hora de investigar.
“Por isso é tão importante que o paciente e a parceira se olhem, se observem e mantenham o
diálogo. É assim que o problema da Disfunção Erétil pode ser resolvido da melhor maneira”,
recomenda Michelle Sampaio, psicóloga especialista em Sexualidade Humana, membro da
International Society for Sexual Medicine (ISSM) e Coordenadora do Departamento de Parafilias da
Associação Brasileira de Estudos em Medicina e Saúde Sexual (ABEMSS).
A especialista indica algumas ações importantes para ajudar o parceiro:
Os nervos que controlam uma ereção ficam muito próximos da próstata e podem ser lesados durante o tratamento do câncer de próstata. Os tratamentos do câncer de próstata podem afetar sua capacidade de obter uma ereção em uma base temporária ou permanente. Se a função sexual normal não retornar, opções de tratamento estão disponíveis para permitir o sexo após o câncer de próstata.
A disfunção erétil pode ser um efeito colateral do tratamento do câncer de próstata, a função erétil não retorna em todos os casos. A reabilitação peniana e o aconselhamento podem ajudar ambos os parceiros na recuperação. Estudos recentes reportam que 45% dos pacientes pós prostatectomia radical com sintomas de Disfunção Erétil descontinuam o uso de medicamento oral.27
O tratamento do câncer de próstata pode levar à Disfunção Erétil. De fato, a disfunção sexual afeta de 25 a 75% dos homens após uma prostatectomia radical.27
O retorno à função sexual normal após o tratamento do câncer de próstata depende de sua vida sexual antes da cirurgia, de um parceiro de apoio, do estágio do câncer e da própria cirurgia de prostatectomia. Muitos homens começam a ver um retorno às ereções normais dentro de 3 a 6 meses do tratamento do câncer de próstata.36 Em outros casos as ereções não retornam. Se a Disfunção Erétil persistir, como efeito colateral da prostatectomia, há opções de tratamento para todos os homens.
Homens que estão tomando medicamentos orais para Disfunção Erétil antes do câncer de próstata não têm que variar sua medicação durante o tratamento do câncer. Se a Disfunção Erétil persistir, o implante peniano pode ser uma opção. O implante fica posicionado e oculto completamente dentro do corpo dentro do corpo e oferece suporte para uma ereção quando e onde desejar.
Para os homens que enfrentam o câncer de próstata, a primeira preocupação é com a morte. A segunda preocupação é se o tratamento vai acabar com sua vida sexual. Mesmo com a cirurgia robótica poupadora de nervos, a Disfunção Erétil pode persistir um ano ou mais após a cirurgia.14 Os implantes penianos têm ajudado os homens a retornar a uma vida sexual ativa e satisfatória após o câncer de próstata.
O que a recuperação significa para você? Alguns casais a definem como retorno ao sexo confiante.15 É comum que os homens iniciem com medicamentos orais antes ou após a cirurgia. No entanto, o Viagra™ foi eficaz em apenas 30 a 60% dos homens após prostatectomia radical27. E ainda assim, a medicamentação oral não será efetiva eternamente, em algum momento o tratamento tende a falhar. Outras opções de tratamento incluem implantes penianos, dispositivos de vácuo, injeções e supositótios. Alguns tratamentos podem ser mais eficazes do que outros para você. Para homens com Disfunção Erétil de longo prazo, a reabilitação peniana pode ajudar16.
Homens com diabetes são mais propensos a passar para tratamentos avançados do que aqueles sem diabetes.4 Um estilo de vida saudável pode ajudá-lo a controlar seu diabetes e melhorar os sintomas de Disfunção Erétil. Opções de tratamento estão disponíveis, no entanto, homens com diabetes são menos responsivos a medicamentos orais para Disfunção Erétil.
Homens com diabetes enfrentam muitas dificuldades, mas poucos problemas são mais frustrantes do que a Disfunção Erétil, especialmente para homens mais jovens. Metade dos homens com diabetes tem problemas sexuais causados pela doença.4
Quando os níveis de açúcar no sangue estão fora de controle, danos nos nervos e vasos sanguíneos ocorrem em todo o corpo. Danos nos nervos quebram a capacidade de transformar a estimulação sexual em uma ereção.6 A má circulação sanguínea reduz o fluxo sanguíneo para o pênis. Juntos, eles afetam sua capacidade de obter uma ereção rígida e dura o suficiente para a satisfação sexual.
Embora a Disfunção Erétil e o diabetes sejam duas condições separadas, elas tendem a andar de mãos dadas. Metade dos homens com diabetes experimentará Disfunção Erétil dentro de 10 anos após o diagnóstico.8 Para alguns homens, a Disfunção Erétil pode ser o primeiro sintoma de diabetes, mesmo que ainda não tenham sido diagnosticados, particularmente em homens com menos de 45 anos.6 Se não tratada, a Disfunção Erétil pode prejudicar a autoconfiança e os relacionamentos.
O primeiro objetivo no tratamento da Disfunção Erétil é controlar o diabetes. Isso inclui manter o açúcar no sangue e a pressão arterial sob controle. Se a Disfunção Erétil persistir, os tratamentos estão disponíveis. Embora os medicamentos orais sejam uma primeira terapia comum, eles não funcionam para todos os homens com diabetes. O implante peniano pode ser uma opção. O implante fica escondido dentro do corpo e oferece suporte para uma ereção quando e onde desejar.
Homens com diabetes são 3 vezes mais propensos a ter Disfunção Erétil do que homens sem diabetes e isso os afeta de 10 a 15 anos mais cedo na vida.7,9
Os medicamentos orais (Viagra™, Cialis™ e Levitra™) são o primeiro passo mais comum para tratar a Disfunção Erétil, mas não funcionam para todos – especialmente homens com doenças cardíacas. Homens que tomam nitratos para doenças cardíacas ou aqueles que tomam agentes bloqueadores alfa para pressão arterial, geralmente não são candidatos a medicação oral para Disfunção Erétil.13 Quando a medicação para Disfunção Erétil não é a resposta, existem outras opções.
Encontrar uma solução satisfatória para a Disfunção Erétil pode ser um evento que muda a vida de muitos homens e suas/seus parceiras(os). Em um estudo com 200 pacientes e 120 parceiras, tanto os homens quanto suas parceiras consideraram o implante peniano AMS 700 satisfatório. 92% das pacientes e 96% de suas parceiras relataram atividade sexual como excelente ou satisfatória.10 Converse com seu médico sobre suas opções de tratamento.
O que é bom para o coração é bom para os sintomas da Disfunção Erétil. Em caso de Disfunção Erétil, a maioria das opções de tratamento está disponível. No entanto, medicação oral para Disfunção Erétil e medicamentos para o coração não se misturam bem e algumas injeções não devem ser usadas se você tiver problemas de coagulação do sangue.
A Disfunção Erétil precede a doença arterial coronariana (D.A.C.) em quase 70% dos casos.11 Na verdade, a Disfunção Erétil pode ser um indicador de D.A.C. silenciosa, uma doença cardíaca que você não sabe que tem.
O suprimento de sangue para o pênis começa no coração e flui através das artérias da barriga para artérias ainda menores que se ramificam para levar o sangue para o pênis. Com a estimulação sexual, esses vasos sanguíneos precisam aumentar rapidamente o fluxo sanguíneo. Se estes vasos sanguíneos são bloqueados (aterosclerose) por doença arterial coronariana, você pode não ser capaz de alcançar ou manter uma ereção.11
Cardiopatia e Disfunção Erétil podem estar relacionadas. De fato, a Disfunção Erétil e a doença cardíaca são consideradas dois sinais do mesmo processo patológico. As artérias menores do pênis são afetadas pela aterosclerose mais cedo, cerca de três anos antes de causarem sintomas de doença cardíaca.11 Um grande estudo internacional descobriu que homens com Disfunção Erétil. eram mais propensos a morrer de causas cardíacas, ter um ataque cardíaco, AVC ou ser internado com insuficiência cardíaca do que homens sem Disfunção Erétil.12
Você pode reduzir o risco de Disfunção Erétil, melhorando a saúde do coração. Pare de fumar, perca peso e aumente a atividade física. Se a Disfunção Erétil persistir, os medicamentos orais são normalmente a escolha mais comum. Se os medicamentos orais não funcionarem para você, o implante peniano pode ser uma opção. O implante fica escondido dentro do corpo e oferece suporte para uma ereção quando e onde desejar.
A Disfunção Erétil geralmente vem 3 ou mais anos antes de um ataque cardíaco, tornando-se um primeiro sinal para a doença cardíaca.11
Os medicamentos orais (Viagra™, Cialis™ e Levitra™) são o primeiro passo mais comum para tratar a Disfunção Erétil, mas não funcionam para todos – especialmente homens com doenças cardíacas. Homens que tomam nitratos para doenças cardíacas ou aqueles que tomam agentes bloqueadores alfa para pressão arterial, geralmente não são candidatos a medicação oral para Disfunção Erétil.13 Quando a medicação para Disfunção Erétil não é a resposta, existem outras opções.
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