
Cânceres e Tumores
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Obesidade
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Enquanto o álcool aumenta o risco de desenvolver a doença, o consumo de leites e laticínios tem efeito protetor
O consumo de produtos ricos em cálcio provavelmente diminui o risco de desenvolver câncer colorretal. Isso é o que diz um estudo recente publicado na revista Nature Communications. Os pesquisadores acompanharam mais de 500 mil mulheres e analisaram 97 fatores dietéticos para determinar quais eram mais relacionados ao risco de câncer e quais poderiam ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. Os resultados confirmam que o consumo de álcool é o fator que mais aumenta o risco de câncer colorretal, enquanto a ingestão de leite, produtos ricos em fósforo, riboflavina, magnésio, grãos integrais e iogurte reduzem o risco.[1]
“Esse novo estudo está de acordo com o que já falamos nos últimos tempos. Além do álcool, os alimentos que impactam negativamente o risco de desenvolver câncer colorretal são basicamente enlatados, ultraprocessados e excesso de gordura animal. E outros fatores diminuem a incidência, como o consumo maior de água, fibras e frutas, porque eles diminuem o tempo de contato entre os carcinógenos e a parede do intestino", explica o cirurgião, colonoscopista e coordenador da campanha nacional Março Azul, Marcelo Averbach.
A American Cancer Society (Sociedade Americana de Câncer) afirma que 54% dos casos de câncer colorretal e 55% das mortes causadas pela doença poderiam ser potencialmente prevenidos com hábitos de vida mais saudáveis; e enumera os fatores de risco que podem ser modificados: dietas ricas em carnes vermelhas e processadas e pobre em frutas, vegetais, fibras e cálcio, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool.[2]
Outra análise, publicada no British Medical Journal[3], apontou que homens com um alto consumo de produtos ultraprocessados têm um risco 29% maior de desenvolver câncer colorretal do que os que ingerem esses produtos em pequenas quantidades.
Além da dieta saudável, a prática regular de atividades físicas ajuda a reduzir o risco de câncer, de sua recidiva e de mortalidade pela doença. Isso porque a adoção do hábito reduz a resistência à insulina e os níveis do hormônio, o que, indiretamente, reduz o risco do câncer colorretal. Manter-se ativo também modula os níveis de inflamação sistêmica e melhora a função imunológica. [4]
Comer bem e se exercitar também vão ajudar você a se manter dentro do peso adequado[CB1] e controlar outro fator de risco. O sobrepeso e a obesidade estão relacionados a um aumento de 25% a 57% nas chances de desenvolver câncer colorretal.[5]
Outro fator importante é parar de fumar. A relação entre o risco de desenvolver câncer colorretal e o tabagismo aumenta conforme a intensidade e a duração do hábito, porém, pessoas que pararam de fumar há mais de 25 anos têm o risco significativamente reduzido.[6]
Por fim, consulte o médico regularmente e faça seus exames. O rastreamento para câncer colorretal pelo exame de sangue oculto nas fezes e colonoscopia passou a ser indicado, em 2018, para pacientes acima dos 45 anos pela American Cancer Society.[7]
A nova diretriz busca responder ao avanço da doença na população abaixo dos 50 anos, que apresentou um crescimento de 2% ao ano, com aumento dos casos avançados (3%) e da mortalidade por essa condição (1%).[8]
“Observou-se que os pacientes que estavam numa faixa etária de 45 a 50 anos, acabavam tendo uma prevalência maior do câncer colorretal do que os pacientes de 50 a 55 anos, que já estavam sendo rastreados. Por isso, esse ano, o tema da campanha Março Azul é "Chegou a Hora de Salvar sua Vida", que recomenda o rastreamento de homens e mulheres a partir dos 45 anos também no Brasil”, conta Averbach.
Quando diagnosticado precocemente e caso se trate de um tumor localizado, o câncer colorretal tem taxa de sobrevida de mais de cinco anos de 90%[9] e pode ser tratado de forma menos invasiva, por endoscopia.[10]
Acompanhe as iniciativas da Boston Scientific no Março Azul e junte-se à luta pela conscientização sobre o câncer de intestino! Visite nosso site e saiba mais.
DISCLAIMERS: Este material é apenas para fins informativos e não se destina ao diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou legal, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação sobre os benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todas as questões relacionadas à sua saúde.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES: Este material destina-se a descrever sintomas clínicos comuns e etapas processuais para o uso de tecnologias referenciadas, mas pode não ser apropriado para cada paciente ou caso. As decisões em torno do cuidado ao paciente dependem do julgamento profissional do médico em consideração de todas as informações disponíveis para o caso individual. A Boston Scientific (BSC) não promove ou incentivar o uso de seus dispositivos fora sua rotulagem aprovada. Estudos de caso não são necessariamente representativos dos resultados clínicos em todos os casos, pois os resultados individuais podem variar.
ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.
Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.
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Cânceres e Tumores
Também conhecido como câncer de intestino, doença está sendo detectada em pacientes cada vez mais jovens e mudando as recomendações para a colonoscopia
Um estudo recente da American Cancer Society (Sociedade Americana de Câncer) mostrou um crescimento expressivo do câncer colorretal em pacientes abaixo dos 50 anos. Enquanto na população acima de 65 anos os casos diminuíram e, na população entre 50 e 64 anos, ficaram estáveis, um crescimento de 2% ao ano foi observado na população abaixo de 50 anos, mudando o perfil epidemiológico da doença.
Em 2019, 20% dos casos identificados foram em pessoas com 54 anos ou menos, ante 11% em 1995. Entre 2011 e 2020, as mortes por câncer colorretal em pessoas abaixo de 50 anos aumentaram 1% e, nos casos avançados, 3%.[1]
“Isso se deve a dois fatores: as novas recomendações sugeriram começar o rastreamento aos 45 anos, o que aumentou a prevalência dos casos, mas também podemos atribuir a incidência maior nos mais jovens por causa do estilo de vida: hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, tabagismo e obesidade estão aumentando e são fatores de risco", pondera o cirurgião, colonoscopista e coordenador da campanha nacional Março Azul, Marcelo Averbach.
Seguindo as recomendações da Sociedade Americana de Câncer para detecção precoce do câncer colorretal, a campanha Março Azul 2025, promovida pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), tem como tema "Chegou a Hora de Salvar sua Vida", que recomenda o rastreamento de homens e mulheres a partir dos 45 anos.
Entre os exames para diagnosticar os tumores estão o de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. Na colonoscopia, é possível também remover pequenos pólipos, antes que se tornem tumores cancerígenos. O exame será recomendado pelo médico de acordo com o perfil do paciente.
Nesta quinta edição, além dos materiais informativos e presença nas mídias sociais, a campanha irá realizar um mutirão de exames na cidade de Goiás (GO). Serão ofertados mais de 8 mil exames de sangue oculto nas fezes e 600 colonoscopias para cidadãos de 45 a 70 anos.
Em anos anteriores, com o apoio de governos estaduais e municipais, sociedades médicas, personalidades e empresas, como a Boston Scientific do Brasil, a campanha levou o mutirão de exames para Óbidos, no Pará, Cairu, na Bahia, Pilar, em Alagoas, e Belterra, também no Pará.
Em 2014, a Boston Scientific, em parceria com o Hospital Sirio Libanês e corpo clínico de especialistas, contribuiu com suporte logístico, operacional, e dispositivos médicos para a realização de colonoscopias em um projeto inédito de rastreamento de câncer colorretal em Belterra, no Pará, gerando, ao longo de dois anos, dados para pesquisa, publicações científicas e assistência à população do município com idade superior a 50 anos.
“Para a Boston Scientific, apoiar essas campanhas tem tudo a ver com o propósito de transformar vidas por meio de nossas soluções. Seguimos, desde então, apoiando de forma consistente a SOBED, em ações anuais de rastreamento, levando nossas equipes e insumos para a realização de colonoscopias em regiões de difícil acesso”, conta o diretor da unidade de negócios de Endoscopia da Boston Scientific do Brasil, Marcelo Meroni.
Desde então, a companhia faz campanhas durante o mês de março para alavancar a educação sobre o tema e levar informações à população. “Com essas ações, conseguimos medir o benefício real para os pacientes em regiões com poucos recursos de saúde e com pouco nível de conhecimento", analisa Meroni.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), apenas no triênio 2023-2025 são estimados 704 mil casos novos de câncer no Brasil e o câncer colorretal deve responder por 6,5% dos casos.[2]
O desconhecimento e o tabu acerca dos exames limitam o tratamento e pioram o prognóstico dos pacientes. Porém, se detectado precocemente, o câncer colorretal localizado tem taxa de sobrevida de mais de cinco anos de 90%.[1] Buscando aumentar a visibilidade da doença, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que estabelece março como o mês de Conscientização sobre o Câncer de Cólon e Reto (PL 5024/2019) [4].
“O mais importante é divulgar e fazer a prevenção. Precisamos mostrar para a população as curvas de incidência e conscientizar sobre hábitos bons e ruins na prevenção do câncer colorretal”, destaca Averbach.
Os casos diagnosticados precocemente podem ser tratados por via endoscópica, com ressecção do tumor em bloco e até mesmo retirada de pólipos malignos durante a colonoscopia.[5]
Também à frente da organização não-governamental (ONG) Zoé, que leva serviços de saúde às comunidades ribeirinhas da Amazônia, Averbach atesta a importância da comunicação para aumentar a aderência aos protocolos de diagnóstico e tratamento.
Em uma de suas campanhas à beira do rio Tapajós, os investimentos em comunicação resultaram em um índice de aderência aos exames de 96% e apontaram para a subnotificação dos casos. "Campanhas como o Março Azul, em diferentes cidades em todo o Brasil, buscam também ajudar as cidades onde fazemos o trabalho, que geralmente carecem de estrutura, além de dar mais visibilidade para o tema fora dos centros urbanos.”
Por fim, o alcance das mídias sociais é aliado das iniciativas de conscientização da doença. “Na Boston Scientific, temos investido de maneira consistente em campanhas para desmistificar os exames, com linguagem acessível para o público. Além disso, contamos com redatores especializados em saúde, cirurgiões e especialistas do sistema digestivo para fornecer informações atualizadas e confiáveis sobre a doença, seus fatores de risco, diagnóstico e tratamento, no portal Saber da Saúde”, enumera Meroni.
Neste ano, a empresa também reforçará seu compromisso com a saúde e a qualidade de vida, patrocinando o Circuito das Estações, sob o selo Boston Run. O evento aconteceu em diversas cidades do país e é considerado um dos maiores circuitos de corrida do Brasil.
Na edição da cidade de São Paulo, a Boston Scientific estava presente na Praça Charles Miller, com estande de promoção e conscientização sobre a prevenção do Câncer de Intestino. A meta era impactar mais de dois milhões de pessoas.
“Seguiremos investindo nestes tipos de ações. Sabemos que é possível fazer muito mais para amplificar o tema, com o apoio do governo, outras sociedades médicas e artistas. Com mais recursos, vamos avançar e tornar o Março Azul muito maior no futuro do que é hoje", conclui Meroni.
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Obesidade
Com a correta indicação, é possível perder até 13,95% 8 do peso inicial em apenas seis meses de uso do dispositivo. Saiba mais sobre esse tipo de tratamento
A obesidade é hoje um dos principais problemas de saúde global. E quem diz isso é a própria Organização Mundial de Saúde (OMS): atualmente, uma em cada oito pessoas tem esse diagnóstico no mundo.1 Dados de 2022 mostram que o percentual de adultos com sobrepeso ou obesos dobrou de 1990 para cá e esse número quadruplicou entre os adolescentes.2 Tudo isso alerta para a necessidade de uma ação multidisciplinar tanto para a prevenção como para o tratamento eficaz desta que é uma doença crônica — e, portanto, incurável — e complexa. Se nada for feito, os riscos para a saúde de crianças, adolescentes e adultos são gigantescos, alerta a OMS, inclusive com altas taxas de mortalidade.
Aqui no Brasil, o cenário da obesidade é ainda mais grave. Dados do Mapa da Obesidade feito pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) mostram que um em cada cinco brasileiros tem o diagnóstico confirmado pelo índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg/m²- lembrando que IMC entre 25 e 29 kg/m² já configura sobrepeso e um IMC acima de 40 kg / m² significa obesidade mórbida.3
E diante do aumento da prevalência nos últimos anos, as possibilidades terapêuticas de tratamento também cresceram, entre elas as intervenções cirúrgicas e procedimentos endoscópicos, como o balão intragástrico.
Utilizado há mais de 20 anos* , o balão ORBERA® foi um dos pioneiros no país, e é indicado, com aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como uma ferramenta de auxílio para o emagrecimento de adultos com obesidade, isso é com IMC ≥30 kg/m²,e que já tentaram outros métodos para a perda de peso4.
E, segundo o I Consenso Brasileiro de Balão Intragástrico[1], designado a partir dos dados de 41.863 pacientes, a porcentagem média de perda de peso com o procedimento foi de 18,4% em seis meses. E com uma taxa de eventos adversos de apenas 2,5%, sendo as mais comuns a hiperinsuflação do balão (0,9%) e a desinsuflação (0,8%), ou seja, o balão encher demais ou murchar dentro do estômago.
Além disso, uma meta-análise realizada com pacientes obesos que fizeram uso do balão intragástrico demonstrou que essa perda do peso melhora até mesmo outras doenças nos pacientes, como a gordura do fígado, em 79,2% dos casos.6
Jimi Scarparo, médico endoscopista e cirurgião do aparelho digestivo, utiliza o balão em seus pacientes desde 2008, com ótimos resultados: “Em minha prática clínica, mais de 80% dos pacientes têm resultados considerados satisfatórios (com 15% ou mais de perda de peso inicial). Entre as pessoas que não vão ter um bom resultado e aquelas que também não se adaptam com uma prótese no estômago calculo que sejam 3% dos pacientes”, revela o especialista, que é membro da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), além de atuar como diretor técnico da Clínica Scarparo - Tratamento da Obesidade.
Segundo o especialista, a indicação por esse tipo de intervenção é feita especialmente para aqueles pacientes que têm peso excessivo e que já tentaram métodos mais conservadores, como uso de medicamentos, dietas e exercícios físicos.
“São pessoas que precisam perder uma quantidade de peso que seria muito difícil de atingir sozinhas, mas que ainda não possuem a indicação de uma intervenção radical como uma cirurgia bariátrica”, resume.
Scarparo define que o paciente ideal para o procedimento apresente sobrepeso ou obesidade grau I. E não há uma restrição de idade para o uso do balão.
“Temos realizado o implante do balão em adolescentes, bem como num público mais senil. E, embora os pacientes mais velhos tenham um metabolismo mais lento por causa da idade, costumam conquistar resultados melhores, pois são mais responsáveis com o protocolo do tratamento, que inclui seguir uma dieta planejada por nutricionista e a prática de atividades físicas, entre outras ações”, revela.
Vale lembrar que esse tipo de intervenção não altera funções metabólicas do organismo, senão aquelas do trato digestivo, e que as evidências científicas que analisaram nove ensaios clínicos randomizados, ou seja, com grupos de pessoas escolhidos aleatoriamente, e somando um total de 395 pacientes indicam que o procedimento endoscópico é seguro, bem como o balão utilizado no método.7
O médico destaca, entre as queixas mais comuns, sintomas como náuseas, vômitos e cólicas, tudo provocado pela presença de uma prótese de silicone preenchida com um líquido e enclausurada dentro do estômago — o balão: “85% das pessoas vão sentir esse tipo de desconforto por 3 a 5 dias e uns 10% por mais tempo. Somente 5% dos pacientes terão poucos sintomas ou serão assintomáticos.”
Para aplacar os sintomas descritos, é comum que o médico indique o uso de medicamentos orais [entre eles antinauseosos, antiespasmódicos, antieméticos e analgésicos] nos primeiros cinco dias após o procedimento, o que ajuda a reduzir a taxa de retirada precoce do balão. Ainda assim, Scarparo calcula que cerca de 3% dos pacientes vão optar por encerrar o tratamento logo nos primeiros dias.
Por isso, o especialista conclui que o maior responsável pelo bom resultado do tratamento é o próprio paciente. “Quanto mais ele se engajar no protocolo proposto, mais chances de perda de peso ele terá. Já tive pacientes que perderam mais de 40% do peso total e tive pacientes que engordaram mesmo com o uso do balão. Portanto, é importante ressaltar que, mesmo eficaz, o tratamento pode ser completamente sabotado pelo próprio paciente”, finaliza.
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ATENÇÃO I: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
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Obesidade
A cirurgia revolucionou a medicina ao promover um tratamento eficaz, seguro e sustentado para pacientes com obesidade grave que antes sequer tinham opções terapêuticas. E, desde então, seus resultados são sustentáveis
As primeiras cirurgias bariátricas realizadas no mundo eram bastante eficientes para que o paciente atingisse o peso desejado. No entanto, as técnicas de desvios intestinais usadas largamente nos anos 1950 nos EUA e na Europa, chamadas técnicas disabsortivas, tinham um importante efeito colateral: a desnutrição causada pelas alterações metabólicas.1 E isso precisava mudar para evitar as muitas complicações nutricionais que o paciente enfrentaria ao longo dos anos.
O primeiro estudo a avaliar os resultados desses procedimentos foi o Swedish Obese Study (SOS) que, no começo dos anos 2000, publicou os dados de um acompanhamento feito por 15 anos com 4.047 pacientes obesos. Parte deles (2.010 pacientes) se submeteu à cirurgia bariátrica com a técnica bypass gástrico nos anos 1990 e o restante (2.037 pessoas) fez parte do grupo controle, recebendo tratamento convencional para a obesidade. Como resultado, o grupo operado demonstrou uma perda de peso sustentada acima de 25% do peso total, passados dez anos do procedimento, enquanto no grupo controle esse valor ficou em 2% 2.
Anna Carolina Batista Dantas, médica cirurgiã do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e com atuação em Cirurgia Bariátrica, deixa claro que, antes da cirurgia bariátrica, as opções de tratamento para obesidade, sejam invasivas ou medicamentosas, eram raras.
“Havia poucos medicamentos, com resultados ruins para a perda de peso e com muitos efeitos colaterais. O grande impacto da cirurgia bariátrica foi, a meu ver, promover uma maior consciência da obesidade, como uma doença crônica, grave e de difícil tratamento”, resume ela, que também é membro da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), biênio 2023-24.
A bariátrica, portanto, foi uma cirurgia revolucionária por promover um tratamento eficaz, seguro e sustentado para pacientes com obesidade grave [IMC acima de 40 kg/m²] que antes dela sequer tinham opções terapêuticas, como relata a médica. “As medicações antigas promoviam uma perda de 5% do peso inicial, sem causar muito impacto em outras doenças associadas. A cirurgia bariátrica, por sua vez, levava a uma perda sustentada de mais de 30% do peso inicial ao longo dos anos, sempre associada ao melhor controle da hipertensão, do diabetes e da gordura no fígado”, compara.
Logo no início das cirurgias bariátricas, foi criado um Consenso com diretrizes para sua indicação. “O Consenso de 1991 para a normatização da Bariátrica recomendava a realização da cirurgia para pessoas com IMC maior que 40 ou maior que 35, quando a obesidade estivesse associada a outras comorbidades, como o diabetes, por exemplo. Mas agora nós sabemos, baseado em grande número de estudos científicos, que a cirurgia bariátrica traz benefícios já para pacientes com IMC acima de 35 e até para pessoas com IMC maior que 30, que tenham doenças metabólicas como diabetes não controlada”, conta Anna Carolina.
A partir desses entendimentos, um consenso novo foi lançado no final de 2022 pela Federação Mundial de Cirurgia Bariátrica (IFSO) e pela Sociedade Americana (ASMBS) com essas novas recomendações 3
Não foi apenas a indicação para a cirurgia bariátrica que mudou nas últimas décadas, as abordagens cirúrgicas também evoluíram muito - e continuam a evoluir com a introdução da robótica, por exemplo - para trazer mais qualidade de vida ao paciente. “Hoje existe uma gama de novas técnicas possíveis, mas que ainda requerem validação científica e acompanhamento de longo prazo. É por isso que, mesmo com essa evolução técnica, as cirurgias bariátricas mais realizadas no Brasil e no Mundo ainda são o bypass Gástrico em Y-de-Roux e a Gastrectomia Vertical (Sleeve)”, explica a médica.
A cirurgia bariátrica que se popularizou nos anos 1990 não existe mais e, em seu lugar, graças ao avanço tecnológico da laparoscopia nos anos 2000 e a padronização da técnica no ensino e no treinamento da cirurgia, foi observado um aumento da segurança e melhoria dos resultados. “O Brasil se destaca no ensino do bypass gástrico em vários centros especializados, promovendo acesso ao tratamento cirúrgico da obesidade com qualidade e segurança”, reforça Anna Carolina.
Além do bypass, nos últimos 15 anos, houve um grande avanço da técnica sleeve (gastrectomia vertical), que rapidamente se popularizou e hoje é a mais realizada no mundo, com exceção do Brasil. Isso permitiu que mais cirurgiões oferecessem opções de tratamento aos seus pacientes.
“Durante os últimos dez anos, o maior salto no tratamento da obesidade foi certamente a endoscopia bariátrica, que pode ser aliada no preparo pré-operatório dos pacientes, no tratamento das complicações da cirurgia bariátrica e, mais recentemente, no tratamento do reganho de peso, com muita tecnologia e de forma minimamente invasiva4”, lista a médica.
Além desses usos, a endoscopia bariátrica tem sido usada com segurança e eficácia como uma opção de tratamento para casos de sobrepeso e obesidade menos graves, principalmente em pessoas com IMC entre 27 e 35 kg/m², seja com o uso do balão intragástrico ou com a gastroplastia endoscópica.
A literatura demonstra que a cirurgia bariátrica tem um resultado excelente ao longo dos anos, com perda sustentada de 30% do peso inicial na maioria dos pacientes. Entretanto, é sabido que cerca de 10 a 15% dos pacientes podem voltar a ter obesidade por causa do reganho de peso.
“É importante ressaltar que pequenas oscilações no peso durante o tratamento são esperadas e que ganhar 5 quilos após a bariátrica não configura o chamado reganho de peso. Para isso, é necessário que haja um ganho importante do peso perdido, considerando-se de forma geral; é algo como recuperar mais de 50% do peso que se perdeu com a cirurgia”, descreve Anna Carolina, lembrando que há também alguns casos de perda insuficiente de peso com o procedimento, ou seja, menos quilos do que o esperado.
De forma geral, considera-se recidiva da obesidade se o paciente perdeu menos que 20% do seu peso total ou se reganhou peso e agora está 20% acima do peso em relação ao pré-operatório.
As opções de tratamento para reganho de peso têm avançado muito nos últimos anos, especialmente com a chegada de novas medicações como os análogos de GLP-1, como a semaglutida e a tirzepatida, e o tratamento endoscópico. “As evidências científicas mostram que ambas as opções têm perdas de peso modestas, com cerca de 10% do peso inicial, e requerem tratamento continuado, seja uma manutenção contínua da medicação ou novas sessões do procedimento endoscópico”, elucida a médica.
É por isso que há ainda mais uma opção, a cirurgia revisional5. “Essa escolha tem crescido entre os pacientes, mas ainda com indicações específicas e maior risco de complicações em relação à primeira bariátrica. Nos Estados Unidos, cerca de metade das cirurgias revisionais são realizadas por Doença do Refluxo após o Sleeve”, conclui.
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