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Nem todo paciente acima do peso necessita de uma terapia medicamentosa para driblar os quilos a mais. Porém, os remédios são um recurso eficiente para combater a obesidade em pacientes com IMC alto
Quando se fala em tratar a obesidade, logo se pensa em cortar calorias. Afinal, é o excesso delas que provoca o acúmulo de gordura corporal e, consequentemente, o sobrepeso. A equação equilibrada entre o consumo de calorias por meio da alimentação e o gasto delas em atividades rotineiras e exercícios físicos é o segredo para a boa forma.
Mas nem sempre é fácil manter essa conta em dia, e fatores ambientais, genéticos e emocionais contribuem para desequilibrá-la, provocando a obesidade. Se as dietas ricas em alimentos in natura e pouco calóricos são as primeiras indicações para quem deseja perder peso, muitas vezes, é necessário associar um tratamento farmacológico para driblar os quilos extras.
Segundo as Diretrizes Brasileiras da Obesidade (2016)1, publicadas pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), os medicamentos só devem ser indicados em determinadas situações:
“Para escolher a melhor medicação, devemos considerar indicações, contraindicações, comorbidades e a possibilidade de interação medicamentosa”, explica o endocrinologista Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). O médico ainda lembra que os possíveis perfis alimentares, "os chamados fenótipos específicos", apesar de ainda provocarem polêmica entre os especialistas, podem aumentar, em tese, a especificidade do tratamento.
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No Brasil, atualmente, a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a naltrexona com bupropiona e a semaglutida são as substâncias aprovadas para tratar a obesidade. Com ações diferentes, elas agem no cérebro e inibem o apetite ou são capazes de reduzir a absorção de gorduras ingeridas, pois atuam no intestino. Mas, independentemente de suas indicações, elas jamais devem ser utilizadas sem prescrição médica.
“O tratamento de obesidade é individualizado. O médico, baseado em uma anamnese bem-feita, considera o histórico do paciente. Além disso, avalia se ele apresenta outra enfermidade, como padrão compulsivo, depressão, insônia, saciedade reduzida, ansiedade ou ainda metabolismo lento. Todos esses fatores devem ser analisados pelo especialista a fim de indicar a melhor substância para cada caso”, comenta Deborah Beranger, endocrinologista pós-graduada em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, lembrando que o médico ainda pode optar por fazer associações medicamentosas com o objetivo de realizar uma terapia globalizada.
O sucesso do tratamento depende de uma série de fatores, inclusive de um planejamento de metas realistas e do engajamento do paciente para alcançá-las. Nas Diretrizes da Abeso, a intervenção terapêutica é eficaz quando ocorre uma redução maior ou igual a 1% do peso corporal por mês, atingindo pelo menos 5% em 3 a 6 meses. Mais: a diminuição de 5% a 10% de peso em pacientes obesos reduz de forma significativa os fatores de risco para diabetes e doenças cardiovasculares2.
Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Reganho de peso, é possível evitar
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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.
ENDO - 1726004 – AA – Saber da Saúde
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Diferentes técnicas podem ser usadas para que o tratamento traga menos desconfortos sem perder eficiência
O câncer de próstata é o segundo mais incidente no país, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Para se ter uma ideia do que isso representa, estamos falando de mais de 47 mil óbitos em decorrência desse tipo de tumor entre 2019 e 2021, segundo dados informados pelo Ministério da Saúde1.
Uma boa notícia, por assim dizer, é que os homens estão procurando realizar os exames de detecção precoce (dosagem de PSA e toque real) com maior frequência, deixando de lado tabus e preconceitos que envolveram a doença por anos. Considerando que as chances de cura desse tipo de tumor chegam a 90% quando tratado em estágio inicial, é uma mudança extremamente benéfica de conduta.
A próstata é um órgão que se localiza entre o reto e a bexiga, e o câncer na região pode ser tratado de muitas formas: radioterapia, hormonoterapia, uso de medicamentos e prostatectomia radical (remoção da próstata). “Em geral, a radioterapia fica reservada para aqueles pacientes que não querem um tratamento invasivo, têm receio da incontinência urinária e/ou impotência”, explica o radio-oncologista Cassio Pellizzon, doutor em Oncologia e Head da Divisão de Radioterapia do A. C. Camargo Câncer Center.
Segundo o especialista, o tratamento irradiante pode, pelas margens de segurança necessárias, envolver pequenas partes do reto e da bexiga, trazendo efeitos colaterais agudos e tardios, como ardência local e aumento da urgência urinária, além de maior frequência das evacuações e eventual retite (processo inflamatório do reto). Essa, por sua vez, pode levar desde a alterações do hábito intestinal até sangramentos de leve a moderados.
Porém, algumas das técnicas disponíveis podem reduzir sensivelmente o risco dessas ocorrências. O especialista destaca quatro delas que são eficazes nesse propósito:
1) Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT)
A próstata ou o tumor podem se movimentar em função de mudanças fisiológicas, e mesmo a posição do paciente pode variar a cada nova aplicação. A IGRT consegue localizar tanto o órgão quanto o tumor com grande precisão, assegurando que áreas vizinhas a eles não sejam atingidas pela radiação.
2) Braquiterapia
Nesse caso, a radiação não é ministrada por uma fonte externa, mas interna – na qual minúsculas cápsulas de titânio (material biocompatível) contendo iodo 125 são inseridas no tumor ou na região próxima a ele, de forma permanente. Como essa substância é absorvida de forma muito rápida, as chances de elas atingirem tecidos próximos, como os do reto ou da bexiga, são mínimas.
3) SpaceOAR
“É uma técnica recente, na qual um gel é aplicado de forma temporária entre o reto e a próstata, fazendo com que, durante o tratamento radioterapêutico, a dose na parede anterior do reto seja reduzida drasticamente, prevenindo o surgimento de eventuais complicações retais”, explica o doutor em radiologia pela Universidade de São Paulo.
4) Radioterapia SART/SBRT
É um tratamento que pode ser administrado em 5 aplicações com duração de 20 a 40 minutos, reduzindo significativamente a exposição prolongada à irradiação. Bastante utilizada em casos de risco baixo ou intermediário.
ALERTA: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda enfaticamente que você consulte seu médico sobre todos os assuntos relacionados à sua saúde.
URO – 1531204 – Saber da Saúde - AA
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Descubra o que é incontinência urinária, os sintomas, os fatores de risco e os tratamentos
A incontinência masculina pode ser solucionada.
Uma condição que limita a vida de quem a possui, ao não permitir que a levem com regularidade.
A incontinência urinária - perda involuntária de urina - é um problema comum e frequentemente embaraçoso. A intensidade varia de perder urina ocasionalmente ao tossir ou espirrar, a ter uma vontade tão repentina e forte de urinar que você não consegue chegar ao banheiro a tempo.
Embora ocorra com mais frequência com o envelhecimento, a incontinência urinária não é uma consequência inevitável do envelhecimento.
Se a incontinência urinária afetar suas atividades diárias, não hesite em consultar o seu médico. Para a maioria das pessoas, algumas mudanças simples no estilo de vida ou um tratamento médico podem aliviar o desconforto ou interromper a incontinência urinária.
Muitas pessoas apresentam pequenos escapes ocasionais de urina. Outros podem ter escapes leves a moderados com mais frequência.
A incontinência urinária não é uma doença, mas um sintoma. Ela pode ser causada por certos hábitos diários, doenças subjacentes ou problemas físicos. Uma avaliação completa por seu médico pode ajudar a determinar o que está causando sua incontinência.
Certos alimentos, bebidas e medicamentos podem atuar como diuréticos (estimulam a bexiga e aumentam o volume da urina). Alguns deles são:
Nos homens, a prevalência de incontinência varia de 3% a 11% no geral,e a incontinência de urgência representa entre 40% e 80% de todos os pacientes do sexo masculino.
Os fatores que aumentam o risco de incontinência urinária incluem:
A incontinência urinária nem sempre pode ser evitada. Entretanto, para diminuir o risco, pode ser útil:
O tratamento da incontinência urinária depende do tipo, da gravidade e da causa subjacente. Provavelmente, será necessária uma combinação de tratamentos. Se a doença pré-existente estiver causando os sintomas, o médico tratará essa doença primeiro.
Seu médico provavelmente irá sugerir tratamentos menos invasivos no início e passar para outras opções apenas se essas técnicas falharem.
Seu médico pode recomendar que você faça esses exercícios com frequência para fortalecer os músculos que ajudam a controlar a micção. Esses exercícios, também conhecidos como "exercícios de Kegel", são especialmente eficazes no tratamento da incontinência de esforço, mas também podem ser úteis no tratamento da incontinência.
Os medicamentos comumente utilizados para tratar a incontinência são:
Se outros tratamentos não funcionarem, existem vários procedimentos cirúrgicos que podem tratar os problemas causados pela incontinência urinária.
Nos homens, um pequeno anel cheio de líquido é implantado ao redor do colo da bexiga para manter o esfíncter urinário fechado até que você esteja pronto para urinar. Para urinar, você pressiona uma válvula implantada sob a pele do escroto, o que faz com que o anel esvazie e permita que a urina flua para fora da bexiga.
Para entender a extensão da situação, assista a essa websérie. Fernando tem 53 anos, é casado com a Tereza e tem dois filhos. Ele está lidando com a incontinência urinária após o câncer de próstata. Essa é a história de milhares de homens que convivem com a incontinência urinária todos os dias. E com o apoio da família e de uma boa orientação médica, Fernando vai conseguir superar o desafio.
Descubra a jornada do paciente em quatro episódios!
Agora que você se informou sobre Tudo sobre Incontinência Urinária Masculina e tipos de tratamentos, aproveite e acesse demais conteúdos sobre incontinência urinária e Saúde Urológica
O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.
A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.
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No Brasil, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de incontinência urinária e convivem todos os dias com a condição. Porém, a procura por tratamentos cirúrgicos para a incontinência caíram 60% em 2020, em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde na semana passada.
A constatação é de que a pandemia agravou ainda mais o tratamento de várias doenças, entre elas a incontinência, que costuma afetar 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Além do público mais jovem, a condição afeta uma em cada três pessoas acima dos 60 anos e é conhecida mundialmente como “câncer social”.
Durante todo o mês de março são realizadas ações para conscientizar e levar informações para a população sobre a condição, impulsionado principalmente pelo Dia Mundial da Incontinência Urinária, que ocorre anualmente no dia 14. O assunto ainda é tabu dentro do público masculino - cerca de 70% dos homens não costumam ir ao urologista, de acordo com pesquisa realizada em novembro de 2020 pelo Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica - e apesar da condição atingir mais as mulheres, são eles que procuram ajuda primeiro.
“Mesmo com milhares de brasileiros acometidos pela condição, muitos não procuram ajuda médica por não conhecerem direito a doença e seus tratamentos ou por acreditarem que o problema é natural. As mulheres incontinentes, por exemplo, costumam demorar mais para procurar ajuda. Isso porque muitas consideram os sintomas como algo da idade ou que está ligado à maternidade e ao pós-parto, já que conhecem amigas ou familiares que passam pela mesma situação”, explica o Urologista Dr. Carlos Sacomani, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, American Urological Association, European Association of Urology e International Continence Society.
Ainda de acordo com o especialista, a maioria dos casos de incontinência urinária masculina é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e está relacionada à cirurgia para retirada de tumor na próstata. Isso acontece porque a cirurgia de prostatectomia pode afetar o funcionamento desse músculo responsável pelo controle da urina e que envolve a uretra - causando perda involuntária de urina. Outras possíveis causas incluem doenças neurológicas, cirurgias pélvicas, bexiga hiperativa e alterações degenerativas associadas ao envelhecimento.
“Cerca de 5% a 10% dos homens que se submeteram à prostatectomia radical irão apresentar algum grau de incontinência urinária que é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e persiste por um longo período após a cirurgia. Alguns fatores podem aumentar o risco de incontinência: casos mais graves de câncer, experiência dos cirurgiões durante a prostatectomia, idade do paciente e a existência de outros problemas de saúde relacionados”, explica.
Segundo o urologista, no Brasil existem duas alternativas principais para o tratamento da incontinência urinária causada pelo enfraquecimento do esfíncter no homem: Implantação de um Esfíncter Artificial ou as cirurgias de Sling, que consistem na colocação de uma faixa sob a uretra de modo a comprimi-la.
Geralmente, os slings são usados para tratar incontinência urinária em casos leves e moderados, e o esfíncter artificial nos casos de incontinência moderada a grave. “Este tratamento se popularizou no Brasil nos últimos anos e une tecnologia de ponta e recursos seguros para devolver a qualidade de vida ao paciente. Só para se ter uma ideia, o esfíncter artificial é um recurso que apresenta de 80% a 90% de eficácia para homens com incontinência urinária decorrente da cirurgia prostática. Esse procedimento consiste no implante de um pequeno anel em volta da uretra, totalmente contido no corpo e imperceptível, que passa a ser o responsável pelo controle da urina”, finaliza.
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