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Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético
Conheça mais sobre balão farmacológico, dispositivo inovador para promover a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético
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Conheça mais sobre balão farmacológico, dispositivo inovador para promover a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético
Coração
Conheça alternativas de tratamento para pacientes que não podem ou preferem evitar anticoagulantes orais. Saiba mais sobre essas opções.
Coração
Descubra como identificar os sinais de uma pessoa que está sofrendo uma morte súbita e como prestar o primeiro atendimento em momentos de emergência.
Sistema Nervoso
Conheça os principais tipos de dor crônica
Histórias
O diabetes, assim como a obesidade e a hipertensão, é uma das doenças que mais preocupam os especialistas. Apenas no Brasil, cerca de 15,7 milhões1 de pessoas convivem com o diabetes e, muitas delas, sofrem com comorbidades associadas.
Uma das consequências mais sérias dessa condição clínica é o pé diabético: ele é de alta complexidade, exige tratamento multidisciplinar e sua prevalência é bastante alta (estima-se que 25% dos diabéticos terão pelo menos uma úlcera no pé durante a vida2),
“A síndrome do pé diabético é multifatorial e prejudica a função vascular e a neurológica. Quando isso acontece, qualquer lesão que surge na região é preocupante, já que terá uma cicatrização mais difícil e que poderá ser agravada por infecções. Nos casos complicados, as chances de amputação são grandes”, explica Clayton de Paula, cirurgião vascular e especialista em feridas.
Sim, a amputação é bastante comum em diabéticos e os números dessa ocorrência são alarmantes: 40% a 60% das amputações não-traumáticas de membros inferiores ocorrem em pessoas com diabetes, sendo que 85% delas são precedidas de úlceras nos pés3.
Afinal, como o diabetes afeta os membros inferiores?
“O acúmulo de glicose no sangue provoca danos nos nervos e nos vasos sanguíneos; nos pés, isso se reflete em falta de sensibilidade, sensação de formigamento, dores intensas mesmo quando a pessoa está parada, perda da hidratação e da força muscular”, comenta o cirurgião Clayton de Paula. “Além disso, a hiperglicemia é um dos fatores que acelera o processo aterosclerótico (acúmulo de gordura nas paredes das artérias).”
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Os pesquisadores ainda não sabem explicar o porquê, mas o diabetes costuma propiciar acúmulo de gordura nos vasos localizados entre os joelhos e os pés, comprometendo a circulação sanguínea dessa região.
Apesar da complicação, a tecnologia médica desenvolveu dispositivos que auxiliam no tratamento desse problema. “Os balões são bastante utilizados para desobstruir as artérias e permitir que o sangue circule com facilidade outra vez”, comenta o especialista.
O procedimento, chamado de angioplastia por balão, é simples: ambulatorial e feito com anestesia local. Por uma pequena incisão na virilha, o médico introduz um cateter com um balão na ponta na artéria femoral, que dará acesso à região obstruída. “Por meio de imagens de raios-X, o especialista acompanha o movimento do cateter até o local onde há acúmulo de gordura. Lá, ele infla o balão algumas vezes. Esse processo vai deslocar as placas de gordura, abrindo o vaso e revascularizando a área”, explica o médico.
Em alguns casos, os médicos podem optar por utilizar balões farmacológicos. “Esses instrumentos são revestidos com medicamentos que combatem a inflamação no local e ajudam a evitar a reestenose, ou seja, o reestreitamento dos vasos”, fala Clayton de Paula. Ainda há os stents: eles podem ser usados quando somente a angioplastia não trará o resultado esperado. “Colocamos os stents, algumas vezes impregnados de medicamentos, para manter os vasos sanguíneos livres.”
Após a angioplastia, é necessário imobilizar o membro por seis horas e o paciente deve fazer repouso relativo, além do acompanhamento médico até a alta. “A angioplastia melhora a força muscular e, por consequência, a mobilidade, e trata a dor isquêmica. Mas, em geral, ela é bastante utilizada para cicatrizar feridas ou evitar a amputação do membro. Os benefícios para o paciente são imensuráveis”, finaliza o médico.
Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.
ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.
ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.
PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde
Coração
Você sabia que existe um tratamento alternativo aos anticoagulantes orais para tratar a Fibrilação Atrial não valvar? A Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo ou Implante OAAE é um deles. Descubra todos os seus benefícios neste blog.
Vamos começar pelo básico...
A OAAE é um procedimento que fecha uma pequena parte do coração chamada Apêndice Atrial Esquerdo (AAE). O AAE é uma bolsa que fica na câmara superior esquerda do coração. Neste procedimento um especialista coloca um pequeno dispositivo no paciente que fecha a abertura do AAE.1
O Implante OAAE se adapta perfeitamente ao seu AAE e está desenhado para fecha-lo permanentemente. Evitar que os coágulos de sangue escapem e possam cortar o fluxo de sangue para o cérebro provocando, assim, um derrame cerebral ou AVC. O Implante OAAE tem aproximadamente o tamanho de uma moeda e está feito de materiais muito leves e compactos que são usados comumente em outros implantes médicos.2
O OAAE é um procedimento feito uma única vez e reduz o risco de sofrer um AVC em 84% em pessoas diagnosticadas com Fibrilação Atrial não Valvar.3
Durante a Oclusão do AAE, o especialista coloca um pequeno dispositivo no coração do paciente com um cateter. O dispositivo bloqueia a entrada da bolsa do AAE e evita que o sangue se acumule dentro. Quando o AAE está fechado, existe uma menor possibilidade de que um coagulo entre na corrente sanguínea, vá até o cérebro e provoque um AVC.4
Este procedimento é recomendado para os pacientes diagnosticados com Fibrilação Atrial e que estão em risco de sofrer um AVC, mas não podem tomar diluidores de sangue a longo prazo, pois 9 de cada 10 AVC são causados por coágulos de sangue formados no AAE e para cada 4 pacientes que tem um AVC nos Estados Unidos, pelo menos 1 é causado pela Fibrilação Atrial. Além disso, em cada 100 pacientes com Fibrilação Atrial e sem tratamento com a oclusão do AAE ou com medicamentos anticoagulantes, 5 são propensos a sofrer um AVC.5
O Implante OAAE pode ser adequado para pessoas que cumprem com os seguintes critérios:
Tomam Varfarina e têm problemas para ficar dentro dos limites de coagulação sanguínea recomendados ou para fazer as análises de sangue periódicas para confirmar seu INR e não podem tomar um tipo diferente de anticoagulante
O mais importante é informar ao médico sobre qualquer alergia e sobre os medicamentos que o paciente anticoagulado está tomando. Faça uma lista de todos os medicamentos, inclusive receitas, medicamentos de venda livre, ervas medicinais ou suplementos vitamínicos. O médico pode suspender ou mudar alguns deles antes do procedimento. O paciente não deve comer nem beber nada depois da meia noite, da noite anterior ao procedimento.6
A maioria dos pacientes permanecem no hospital na noite seguinte ao procedimento e logo depois podem ir para casa com certos cuidados especiais.7
Ao finalizar o procedimento, o paciente é enviado a uma unidade de recuperação ou um quarto no hospital. O especialista pode continuar fazendo pressão na incisão para evitar sangramento. Os enfermeiros continuarão vigiando o paciente durante a noite. Seu familiar pode apresentar uma certa dormência ou fraqueza temporária nas pernas.8
1. É um tratamento alternativo que substitui os Anticoagulantes Orais, assim que você não terá mais os efeitos colaterais, nem o risco de sangramento associado com o uso da Varfarina a longo prazo.9
2. É um procedimento que é feito uma única vez.
3. Reduz efetivamente o risco de um AVC em pessoas com Fibrilação Atrial não Valvar
Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.
Coração
Saber de cor números de emergência como 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros) é fundamental na corrida contra o tempo para salvar uma vida
Qualquer pessoa, independentemente da sua idade, está sujeita a um evento de morte súbita, que, como o próprio nome diz, acontece de forma inesperada e rápida. E isso vale até mesmo para crianças, jovens e atletas, ou seja, pessoas que, em um primeiro momento, não despertam suspeitas de estarem sofrendo de um problema cardíaco potencialmente fatal.
Por isso mesmo, saber identificar rapidamente os primeiros sinais da morte súbita é um aprendizado importante e fundamental para a sobrevivência do paciente, já que quanto mais rápido o socorro chegar, maior será a chance dessa pessoa sobreviver livre de sequelas1.
O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre na maioria das vezes devido a uma obstrução das artérias coronárias, que levam o sangue ao coração. “A interrupção deste fluxo sanguíneo é o infarto”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).
Já a morte súbita é definida como aquela que acontece de maneira repentina, geralmente dentro de uma hora do início dos sintomas. “Ela é caracterizada pela parada do coração, que deixa de ter um batimento efetivo, em geral por alterações elétricas chamadas de arritmias”, diz Bertão.
Veja também:
A seguir, o cardiologista ensina as etapas para identificar e ajudar uma pessoa com suspeita de morte súbita:
Suspeite de morte súbita sempre que presenciar uma pessoa tendo uma perda repentina da consciência. Isso também vale para quando encontrar alguém já inconsciente e caído. Para confirmar, chame a pessoa verbalmente e faça estímulos físicos, como tocar ou chacoalhar seus braços, por exemplo. Na ausência de qualquer resposta, chame atendimento médico com urgência, pelos números telefônicos do SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193).
Enquanto aguarda o socorro, verifique se a pessoa apresenta movimentos de respiração e pulso palpável. Em caso negativo, está confirmada a parada cardiorrespiratória.
Quando uma parada cardíaca acomete pessoas previamente saudáveis e ocorre no período de uma hora do início dos sintomas, ela é definida, em geral, como morte súbita, confirmando o quadro.
Eventos de morte súbita têm uma alta mortalidade e a sobrevida livre de sequelas dependerá muito do tempo de início do atendimento. Portanto, enquanto aguarda a chegada da equipe médica, inicie imediatamente manobras de reanimação cardíaca.
Com a chegada da equipe médica de suporte avançado, um aparelho chamado desfibrilador externo automático (DEA) deve ser usado. Ele é capaz de reverter as principais causas de morte súbita, que são as arritmias malignas. Depois disso, o paciente é encaminhado ao hospital.
Agora que você já sabe como identificar e socorrer uma pessoa com morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.
ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1700602 – AA – Saber da Saúde
Sistema Nervoso
É comum que a condição seja complexa e de difícil tratamento. Mas novas opções terapêuticas têm trazido resultados promissores para o alívio da dor
O tempo prolongado de duração é a primeira característica a se levar em conta para diferenciar uma dor aguda de uma dor crônica: quando o desconforto dura mais de três meses, estamos diante de uma dor crônica e, diante da confirmação diagnóstica, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes.
Porém, nem toda dor crônica é igual. E suas características, que dependem do tipo de lesão dos tecidos ou de uma disfunção no sistema nervoso central ou periférico1, são importantes para a correta classificação, que levará ao tratamento adequado.
Conheça agora os três principais tipos de dor crônica.
Segundo a mais recente definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), esse tipo de dor ocorre como uma consequência direta de uma doença ou lesão que afete o sistema
somatosensorial, que faz parte do nosso sistema nervoso sensorial e reúne os neurônios que respondem ao toque, a temperatura, a posição do corpo e, claro, a dor.
Sendo assim, a dor neuropática é bem diferente de uma dor resultante de um processo inflamatório ou de uma dor secundária, proveniente de uma doença2. Normalmente ela provoca sensações de formigamento, queimadura ou hipersensibilidade ao frio ou ao calor e, via de regra, torna-se incapacitante.
Estima-se que 8% da população mundial tenha dor neuropática, porém esse número cai para 2% da população da América Latina3. No entanto, apenas 15 em cada 100 pacientes buscam auxílio médico.
Entre os tratamentos indicados, destacam-se o uso de medicamentos opioides e antidepressivos, e até de remédios tópicos, como lidocaína. O uso de radiofrequência ou neuromodulação medular, dois procedimentos minimamente invasivos, também tem sido cada vez mais indicado para o alívio da dor, especialmente quando os medicamentos não fazem efeito.
Já esse tipo de dor crônica é provocada por uma lesão ou dano contínuo nos tecidos e pode ser do tipo somática ou visceral. A primeira delas ativa receptores localizados na pele, na fáscia e em outros tecidos conjuntivos, como as cápsulas articulares, por exemplo. E, cada vez que esses receptores são estimulados, ocorre uma sensação de queimação. Já a dor visceral é causada pela obstrução de um órgão e pode provocar espasmos4.
Por fim, esse tipo de dor resulta da ampliação da sensibilidade do sistema nervoso central, por meio de neurônios nociceptivos. Ou seja, ela acontece após uma lesão e que permanece sendo sentida mesmo após a cura desta lesão originária. Costuma ser mais comum em mulheres e tem pouca ou nenhuma resposta a tratamentos com anti- inflamatórios e corticoides5 .
1 Visão geral da dor Manual MSD - Versão Profissionais da Saúde. Acesso em agosto de 2023
2 Nova classificação fisiológica das dores: o atual conceito de dor neuropática.
3 Dor neuropática. Fascículo 2. Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED).
4 Visão geral da dor. Manual MSD - Versão Profissionais da Saúde. Acesso em agosto de 2023
ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
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