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Conheça a história de Paulo e sua luta para aliviar a dor crônica

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Paulo Sérgio Ribeiro, assim como boa parte dos pacientes com dores crônicas, aguardou muitos anos para dar início ao tratamento adequado.

A dor crônica, caracterizada por durar seis meses ou mais sem melhora nos sintomas, costuma ser sinônimo de sofrimento e estresse para os pacientes. Sem encontrar alívio para o incômodo, muitos relatam incapacidade de realizar tarefas diárias e percebem claramente que sua qualidade de vida diminui com o passar do tempo.

A estimativa mundial é que entre 20 e 40% da população seja afetada por uma dor crônica em algum momento da vida, o que faz do quadro um problema de Saúde Pública. No Brasil, uma revisão sistemática feita em 20211 indica que a prevalência média desse tipo de dor no país é de 45,59%, sendo que 14,5% possuem dores crônicas neuropáticas, cujos sintomas podem incluir queimação e sensação de choques que costumam ser difíceis de tratar.

Entre os brasileiros com dores crônicas, a da região lombar é mais comum: atinge 41,96% dos pacientes. Em segundo lugar vem a dor em membros inferiores2, que é exatamente o tipo que acomete Paulo Sérgio Ribeiro, de 52 anos.

História de Paulo Sérgio: por 19 anos ele conviveu com Dor Crônica e sem qualidade de vida

A história de Paulo começou logo após um acidente que sofreu dentro de casa, há 19 anos: “Eu me lembro de estar próximo a uma porta quando percebi que um vento forte ia fechá-la. Para impedir a batida, coloquei meu pé para trás e segurei. Só que com isso, o vidro da porta quebrou e parte dele caiu em cima do meu tendão de Aquiles e dos nervos surais”, descreve.

Esse longo período até um tratamento efetivo ocorre também pela demora no diagnóstico da dor crônica. Um recente estudo3 publicado em 2021 no Reino Unido mostrou que, em média, a espera por uma consulta com especialista em dor crônica era de seis meses ou mais para 77% dos pesquisados e 35% chegaram a aguardar até dois anos para o primeiro atendimento.

Paulo também precisou passar por várias cirurgias na tentativa de tratar os tendões prejudicados: “Somente quando descobriram que meus nervos estavam degenerados é que me encaminharam para o tratamento da dor. Antes disso, realizei 14 cirurgias até chegar o momento em que eu não suportava mais a dor”, relembra.

Nessa nova fase do tratamento, Paulo tentou inúmeras terapias, como acupuntura, uso de remédios controlados e fisioterapia, mas não teve resultados positivos. “Finalmente fui encaminhado para o tratamento com um médico neurologista, que tentou diversos caminhos: terapias nos nervos das minhas pernas além de remédios que me faziam mal, por causa dos efeitos colaterais, e ainda por cima não acabavam com a dor.”

Nessa etapa de sua jornada, Paulo conta ter ficado com sequelas sérias, como o “pé caído”, e precisou buscar ajuda de outros especialistas como ortopedistas especializados em tratamento de pés diabéticos. “Dentre tantos tratamentos que os médicos me indicaram, decidiram implantar uma bomba de morfina em mim e eu fiquei com ela por cinco anos, até que o medicamento vazou e se espalhou pelo meu corpo. Foi preciso ficar uma semana internado no hospital para eu me recuperar. E, claro, depois disso, essa solução já não era mais possível”, conta.

Estimulação da Medula Espinhal: o último recurso para tratar a dor crônica neuropática

A história de Paulo demorou a ter um final positivo de alívio para a dor. Foi apenas com a decisão pelo implante de eletrodo de estimulação medular que o desconforto melhorou e, hoje, é algo suportável.“Eu ainda sinto um pouco de dor, mas estou bem melhor. O uso do eletrodo é bem confortável e desde que comecei a usá-lo, há pouco mais de um ano, minha qualidade de vida melhorou em cerca de 80%. Não sinto mais crises como antes e só de vez em quando a dor aumenta um pouco, mas daí basta eu ajustar a intensidade da neuroestimulação e tudo volta ao normal.”

Para os milhares de brasileiros que se identificaram com o relato de Paulo e sentem dores crônicas incapacitantes, ele deixa um recado. “Tenha paciência, persistência e não desista de procurar ajuda e orientação médica. Para mim demorou 19 anos, mas talvez, ao ler minha história, esse período seja mais breve para você. O importante é que, agora, estou bem e sem dor.”

Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

¹ Prevalência de dor crônica no Brasil: revisão sistemática. Aguiar, SP et al. BrJP. São Paulo, 2021 jul-set;4(3):257- 67

² Prevalência de dor crônica no Brasil: revisão sistemática. Aguiar, SP et al. BrJP. São Paulo, 2021 jul-set;4(3):257- 67

³ The burden of waiting to access pain clinic services: perceptions and experiences of patients with rheumatic conditions. Simon Deslauriers, BMC Health Serv Res v.21; 2021

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ATENÇÃO IV: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos.

Os resultados de outros casos podem variar.
NM = 1595207 – AA – Saber da Saúde

FONTES

¹ Prevalência de dor crônica no Brasil: revisão sistemática. Aguiar, SP et al. BrJP. São Paulo, 2021 jul-set;4(3):257- 67

² Prevalência de dor crônica no Brasil: revisão sistemática. Aguiar, SP et al. BrJP. São Paulo, 2021 jul-set;4(3):257- 67

³ The burden of waiting to access pain clinic services: perceptions and experiences of patients with rheumatic conditions. Simon Deslauriers, BMC Health Serv Res v.21; 2021

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Tremor essencial: 40 anos de espera pelo diagnóstico certo

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Tremor essencial: 40 anos de espera pelo diagnóstico certo

Não poder realizar movimentos da forma certa e na velocidade necessária é uma das piores limitações que a doença traz. Por isso, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) mudou a vida de Marcos Ferruzzi

Marcos Ferruzzi, 58 anos, estava em uma aula dentro de um laboratório, aos 18 anos, manuseando instrumentos bastante sensíveis, quando notou um pequeno tremor que dificultava essa tarefa. Não era nada muito marcante, apenas uma primeira manifestação daquilo que seria diagnosticado 40 anos depois como Tremor Essencial. 

“O tremor era ainda muito modesto, mas já me incomodava bastante no dia a dia. O problema é que eu nem sabia qual especialista deveria consultar”, conta Marcos. E esse é um dos principais pontos de demora no diagnóstico correto da doença: o desconhecimento de quem é o médico  especializado em Tremor Essencial, neste caso, o neurologista especialista em Distúrbios do Movimento. 

Marcos começou sua jornada consultando um clínico geral e passou também por consultas com um cardiologista, até chegar ao consultório do neurologista. “Ainda assim, eu fiz dezenas de exames ao longo de décadas sem saber ao certo o que eu tinha.” Enquanto isso, os tremores aumentavam em intensidade.

Só mais recentemente Marcos descobriu o nome da doença: paraparesia, um quadro descrito pela classificação internacional de doenças (CID).  “Muita gente acha que o problema maior são os tremores, mas isso, para mim, é o de menos. Bem pior são as limitações que eles causam, como a falta de coordenação motora e a perda da força - eu não conseguia, por exemplo, segurar uma xícara de café e nem escrever.”

Veja também: Além dos tremores, eu tinha câimbras horríveis, não gosto nem de lembrar

Diagnóstico e tratamento do Tremor Essencial

A vida do Marcos mudou há dez anos, quando soube da existência de um procedimento cirúrgico que poderia ajudá-lo. “Foi minha filha caçula, que fazia estágio na Boston Scientific, que me contou pela primeira vez sobre a Estimulação Cerebral Profunda (ou DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation)  e a partir disso resolvi me informar mais”, lembra. 

 Demorou mais cinco anos até que Marcos voltasse ao seu médico neurologista para pedir pela realização da cirurgia para o implante. “Eu ainda não estava em uma situação considerada crítica, o meu tremor era moderado na época, embora viesse em uma crescente de piora do quadro. Só que a minha mãe tinha tremores graves, que pioraram a partir dos 60 anos, e o mesmo poderia acontecer comigo por causa da hereditariedade da doença”, conta Marcos. 

Depois da cirurgia, Marcos está bem. Seu estimulador tem um tempo de vida estimado em até 25 anos* e, com ele, sua mão direita deixou de tremer totalmente. “Hoje levo uma vida social ativa e não me sinto mais marginalizado pela condição que eu tinha. Foram 40 anos vivendo com a doença e completo agora dois anos e dois meses da cirurgia que mudou completamente o curso dela”, celebra.

Quer saber mais sobre tremor essencial? Entenda os fatores de agravamento da doença.

De volta às quadras de tênis depois da Estimulação Cerebral Profunda

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Graças a essa tecnologia avançada, César Valle, paciente de 61 anos de idade com distonia, pôde voltar a praticar esportes 

César Valle, 61 anos, sofre de distonia, um distúrbio neurológico caracterizado pelos movimentos involuntários dos músculos. Em 2019, a doença se agravou e o impediu de trabalhar, realizar atividades simples do dia a dia, como pegar um copo d’água e, principalmente, praticar esportes. 

“A dor que eu sentia na coluna cervical e no abdome era tão forte que eu passava o dia na cama à base de remédios”, conta César.

A solução do neurologista de César para reduzir as dores e melhorar suas condições de vida foi o procedimento de Estimulação Cerebral Profunda (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation), uma espécie de marcapasso cerebral, como César gosta de chamar. “Eu vi o aparelho e fiquei muito surpreso com a tecnologia e o controle que eu teria sobre o meu próprio corpo. As alternativas eram infinitas! E isso me deu segurança para realizar a cirurgia.”  

Na semana seguinte ao procedimento, César diz que sua vida mudou. “À medida que eu ajustava o programa do aparelho, as melhoras eram gradativas”, comemora. Hoje ele consegue pegar uma xícara de café e levar do balcão da padaria até a mesa sem derramar nenhuma gota no chão e, em apenas quatro meses de pós-operatório, voltou a jogar tênis. “E isso para mim é uma mudança enorme na minha qualidade de vida”, finaliza.

Quer saber mais sobre essa condição médica? Entenda como é feito o diagnóstico e tratamento da distonia.

De pai para filho: duas gerações vivendo com Tremor Essencial

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De pai para filho: duas gerações vivendo com Tremor Essencial

Belmiro e Edson da Silva sentiram os primeiros sinais da doença em diferentes fases da vida. Mas ambos encontraram na Estimulação Cerebral Profunda (DBS) a melhor forma de levar uma vida de qualidade 

Edson da Silva guarda na memória o exato momento em que brincava de bater figurinhas do Cavaleiros do Zodíaco com um amigo e suas mãos começaram a tremer pela primeira vez.  Ele tinha dez anos de idade e não entendia o porquê de isso acontecer - chegou até a achar que fosse um sinal de ansiedade. Com a piora do quadro, foi buscar ajuda médica e precisou passar por diferentes especialistas até receber o diagnóstico de Tremor Essencial (TE). 

 Uma situação bem diferente foi a vivida pelo pai de Edson, Belmiro da Silva, que só começou a ter os mesmos sintomas após os 50 anos. “Eu tremia um pouco ao tomar café ou água e isso não me preocupava tanto. Só que foi piorando, até que eu precisasse segurar o copo com as duas mãos”, recorda.

Embora tenha tido início em etapas de vida diferentes para os dois, a doença evoluiu em ambos e o que antes era moderado, foi ficando cada vez mais grave. Edson lembra de não conseguir segurar o garfo para se alimentar, em uma praça de alimentação. Ele tinha 39 anos na época. Já Belmiro, que é garçom, relatava dificuldades em servir seus clientes, especialmente bebidas. Seu receio era que fosse impedido de continuar a trabalhar. 

Diagnóstico e tratamento do Tremor Essencial

“O diagnóstico correto demorou para nós. Eu me lembro de aos 25 anos ainda ser tratado com remédios para ansiedade, na esperança de controlar os tremores”, conta Edson. Isso mudou há um ano e meio, com o diagnóstico de doença de Parkinson  que Belmiro recebeu. “Foi quando eu procurei um médico neurologista para entender se o meu caso era igual. Aí, finalmente, eu descobri que o que eu tinha era chamado de Tremor Essencial”, explica Edson.

Com a ciência da doença e o diagnóstico correto, ambos puderam - finalmente - ter acesso ao tratamento adequado para a melhora dos sintomas. “Existia a opção dos medicamentos, mas eles tinham efeitos colaterais complicados para mim. Optei então por realizar a Estimulação Cerebral Profunda (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation), que tem um rápido resultado na suspensão dos tremores. E isso com efeitos colaterais quase nulos”, descreve Edson.

 Edson foi o primeiro dos dois a realizar a cirurgia para o implante e quatro meses depois foi a vez de Belmiro, que se diz inspirado pelo filho a realizar o procedimento. “Eu vi a recuperação dele e tive a coragem de seguir por esse tratamento também.”

Os tremores de Edson cessaram quase por completo, bem como os de Belmiro. Ambos se dizem mais alegres e com mais disposição: “Quem tem Tremor Essencial sempre se pergunta: ‘será que as pessoas estão percebendo que eu estou tremendo?’ E quando o tratamento tira essa possibilidade, é um ganho emocional e psicológico enorme”, explica o filho. 

 A tecnologia que ambos utilizam permite que sejam feitos ajustes na estimulação com frequência, adaptando-se à evolução dos sintomas, o que evita a realização de novas cirurgias. “São 20, 25 anos, sendo assistidos de perto para que os tremores não voltem mais”, finaliza Edson.

Quer saber como reconhecer as diferenças entre a Doença de Parkinson e o Tremor Essencial? Entenda aqui como cada condição impacta a vida e a saúde de quem enfrenta esses desafios!

 



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Como funciona um desfibrilador cardioversor implantável

Coração

Como funciona um desfibrilador cardioversor implantável ?

Descubra como sistema de ICD ou S-ICD funciona para monitorar e tratar os ritmos cardíacos ventriculares perigosamente rápidos para que você possa viver uma vida mais ativa. 

O que é um ICD?

Um desfibrilador cardioversor implantável, comumente conhecido como ICD [implantable cardioverter defibrillator], é um dispositivo desenvolvido para administrar uma terapia que salva vidas em caso de parada cardíaca súbita (PCS). Quando o ICD detecta uma freqüência frequência cardíaca perigosamente alta, ele envia uma pulsação elétrica ao coração para redefinir o ritmo normal e permitir que o coração retome o bombeamento de sangue pelo corpo. Isso é conhecido como desfibrilação. Os ICDs são utilizados há décadas e prolongam centenas de milhares de vidas.  

Tipos de ICDs

Existem dois tipos de ICDs sendo implantados atualmente:

  • Sistemas de ICDs transvenosos, também conhecidos como TV-ICDs
  • ICDs subcutâneos

Ambos os tipos de ICDs detectam quando a frequência cardíaca está perigosamente rápida e podem aplicar um choque ao coração para restaurar os batimentos cardíacos normais.

Procedimento de implante de ICD transvenoso

  • Um dispositivo de ICD transvenoso é normalmente implantado na área do ombro esquerdo, próximo à clavícula.
  • Utilizando imagens de radiografia, os eletrodos são introduzidos através de uma veia no coração e passando pela válvula cardíaca.
  • Dependendo de sua condição cardíaca, um ou dois eletrodos serão colocados no coração. Depois que os eletrodos são colocados no lugar, eles são fixados na parede do coração para uma conectividade ideal.

Procedimento ICDs subcutâneos

Ao contrário de um dispositivo de ICD transvenoso, o gerador de pulsos em um S-ICD é tipicamente implantado no lado esquerdo do tórax, próximo à caixa torácica, e o eletrodo é implantado logo abaixo da pele acima do esterno.

  • O eletrodo do desfibrilador é colocado sob a pele e o sistema administra terapia sem a necessidade de fios implantados no coração.
  • O desfibrilador deixa o coração e os vasos sanguíneos intactos.

A Bateria do ICD ou S-ICD

Assim como qualquer bateria, a bateria do ICD ou S-ICD acabará com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do seu dispositivo, ela não pode ser substituída quando sua energia esgotar. Portanto, se a bateria acabar, todo o dispositivo precisará ser substituído. A duração da bateria depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O ICD ou S-ICD verificará regularmente sua própria bateria. Além disso, o seu médico verificará quanta energia restou de sua bateria em cada consulta de acompanhamento.

Riscos no Implante de ICD e S-ICD

Embora complicações não ocorram com muita frequência, é importante saber que existem riscos associados ao implante de qualquer dispositivo ou eletrodo. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos, incluindo os citados abaixo.

Alguns dos riscos encontrados durante o procedimento de implante incluem, entre outros, os seguintes:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral
  • Morte

 Alguns dos riscos encontrados após o sistema ser implantado podem incluir, entre outros, os seguintes:

  • Você pode desenvolver uma infecção
  • Você pode experimentar erosão da pele perto do seu dispositivo
  • O dispositivo pode mover-se do local original do implante
  • O(s) eletrodo(s) pode(m) sair do lugar no coração
  • Os eletrodos no eletrodo ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos
  • Você pode ter dificuldade em lidar com um dispositivo implantado
  • O dispositivo pode ser impedido de receber choque ou estimulação devido à interferência eletromagnética
  • Você pode receber uma terapia de choque ou de estimulação quando não for necessário
  • O dispositivo pode não ser capaz de detectar ou tratar adequadamente seus ritmos cardíacos
  • O dispositivo pode apresentar problemas de funcionamento que podem resultar na perda ou comprometimento da capacidade de administrar a terapia

Certifique-se de falar com seu médico para que você entenda completamente todos os riscos e benefícios associados ao implante de um sistema ICD ou S-ICD.

Agora que você já sabe como funciona o desfibrilador cardioversor implantável, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

 

Como Funcionam os Marcapassos 

Coração

Como Funcionam os Marcapassos 

O dispositivo de marcapassomarca-passo foi concebido para monitorar e tratar o ritmo cardíaco anormal. Ao evitar que o coração bata muito devagar, o marcapasso marca-passo pode tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. Pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente a sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

Aqui você pode aprender como funciona o eu marcapasso marca-passo, o que esperar logo após o procedimento e como levar uma vida plena e ativa com um marcapasso marca-passo implantado.

O marcapasso marca-passo estimula o coração com impulsos elétricos para restaurar um ritmo normal para que você possa viver uma vida mais ativa.

Cerca de 3 milhões de pessoas no mundo todo vivem com um marcapasso marca-passo, e a cada ano cerca de 600.000 marcapassos marca-passo são implantados para tratar pessoas com bradicardia.1

É importante saber

  • O marca-passo entrega um impulso elétrico para ajudar a controlar o ritmo cardíaco.
  • Ele armazena e envia informações sobre o coração para que o médico revise.
  • Um marca-passo muitas vezes pode ser implantado com uma cirurgia pequena.
  • O marca-passo verifica regularmente a sua própria bateria. O médico também irá verificar a bateria nas visitas de acompanhamento.

O que é bradicardia?

Bradicardia é um ritmo cardíaco anormalmente lento, normalmente menos de 60 batimentos por minuto. Uma vez que as câmaras do seu coração não contraem frequentemente o bastante para fornecer sangue suficiente, o seu corpo não recebe oxigênio e nutrientes suficientes para funcionar de forma apropriada. Como resultado você pode se sentir cansado ou tonto, ter falta de ar ou desmaios.

Como funcionam os marcapassos?

A maioria dos marca-passos são máquinas pequenas com duas partes:

  • Um computador de metal pequeno operado por baterias que normalmente é implantado no tecido mole abaixo da pele no peito
  • Fios (eletrodos) que são implantados no seu coração e conectados ao computador

O marca-passo monitora de forma contínua o seu ritmo cardíaco e entrega energia elétrica (conforme programado pelo seu médico) para controlar o ritmo do seu coração, se ele estiver batendo muito lentamente.

O seu marcapasso marca-passo também armazena informações sobre o seu coração. Isto permite que o seu médico avalie melhor a terapia e ajuste as configurações do seu marcapasso, se necessário.

A bateria do marcapasso

Assim como qualquer bateria, a bateria de um marcapasso marca-passo irá desgastar com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do marcapasso marca-passo, ela não pode ser substituída quando estiver baixa. Se a sua bateria estiver muito baixa, você precisará de um marcapasso marca-passo novo. O quanto a sua bateria vai durar depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O seu marcapasso marca-passo verificará regularmente a sua própria bateria. O seu médico também irá verificar a sua bateria nas suas visitas de acompanhamento.

Benefícios do marca-passo

Ao evitar que o coração bata muito devagar, marcapassos marca-passos podem tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. O seu marcapasso marca-passo pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

Riscos do marca-passo

Ao passo que complicações não ocorrem com muita frequência, é importante conhecer os riscos associados a todos os marcapassos. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos durante o procedimento de implante:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral 
  • Morte

 Alguns dos riscos após o procedimento de implante podem incluir, entre outros:

  • Você pode desenvolver uma infecção.
  • A pele próxima ao implante pode ficar desgastada.
  • O marcapasso e os eletrodos podem se mover de onde foram posicionados.
  • Os eletrodos no eletrodo [CB1] ou os pulsos de estimulação podem irritar ou danificar os tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.
  • Os eletrodos no eletrodo ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.[CB2] 
  • Você pode ter dificuldade em lidar com ter um marcapassomarca-passo.
  • O marcapassomarca-passo pode ser afetado por interferência eletromagnética.
  • O marcapassomarca-passo pode entregar terapia de estimulação quando não for necessário.
  • O marcapasso marca-passo pode não ser capaz de detectar ou tratar corretamente seus ritmos cardíacos.
  • O marcapasso marca-passo pode não funcionar de forma apropriada e não entregar a terapia conforme esperado.

Certifique-se de falar com seu médico para entender todos os riscos e benefícios que acompanham o implante de um marca-passo.

Agora que você já sabe como funciona o marca-passo, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

Coração

Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

Você sabia que existe um tratamento alternativo aos anticoagulantes orais para tratar a Fibrilação Atrial não valvar? A Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo ou Implante OAAE é um deles. Descubra todos os seus benefícios neste blog.

Vamos começar pelo básico...

O que é a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo?

A OAAE é um procedimento que fecha uma pequena parte do coração chamada Apêndice Atrial Esquerdo (AAE). O AAE é uma bolsa que fica na câmara superior esquerda do coração. Neste procedimento um especialista coloca um pequeno dispositivo no paciente que fecha a abertura do AAE.1

Como funciona o Implante OAAE?

O Implante OAAE se adapta perfeitamente ao seu AAE e está desenhado para fecha-lo permanentemente. Evitar que os coágulos de sangue escapem e possam cortar o fluxo de sangue para o cérebro provocando, assim, um derrame cerebral ou AVC. O Implante OAAE tem aproximadamente o tamanho de uma moeda e está feito de materiais muito leves e compactos que são usados comumente em outros implantes médicos.2


O OAAE é um procedimento feito uma única vez e reduz o risco de sofrer um AVC em 84% em pessoas diagnosticadas com Fibrilação Atrial não Valvar.3 

Como o Implante OAAE previne um AVC?

Durante a Oclusão do AAE, o especialista coloca um pequeno dispositivo no coração do paciente com um cateter. O dispositivo bloqueia a entrada da bolsa do AAE e evita que o sangue se acumule dentro. Quando o AAE está fechado, existe uma menor possibilidade de que um coagulo entre na corrente sanguínea, vá até o cérebro e provoque um AVC.4


Este procedimento é recomendado para os pacientes diagnosticados com Fibrilação Atrial e que estão em risco de sofrer um AVC, mas não podem tomar diluidores de sangue a longo prazo, pois 9 de cada 10 AVC são causados por coágulos de sangue formados no AAE e para cada 4 pacientes que tem um AVC nos Estados Unidos, pelo menos 1 é causado pela Fibrilação Atrial. Além disso, em cada 100 pacientes com Fibrilação Atrial e sem tratamento com a oclusão do AAE ou com medicamentos anticoagulantes, 5 são propensos a sofrer um AVC.5

Para quem é o Implante OAAE?

O Implante OAAE pode ser adequado para pessoas que cumprem com os seguintes critérios:

  • Tem Fibrilação Atrial não Valvar
  • O médico recomendou anticoagulantes
  • O paciente pode tomar Varfarina, mas precisa de uma alternativa

As pessoas que podem precisar de uma alternativa a Varfarina por qualquer destes motivos:

  • Têm antecedentes de hemorragias graves enquanto tomam Anticoagulantes Orais
  • Tem um estilo de vida, ocupação ou condição que os coloca em risco de um sangramento maior
  • Tomam Varfarina e têm problemas para ficar dentro dos limites de coagulação sanguínea recomendados ou para fazer as análises de sangue periódicas para confirmar seu INR e não podem tomar um tipo diferente de anticoagulante

Como é a preparação para o procedimento da OAAE?

O mais importante é informar ao médico sobre qualquer alergia e sobre os medicamentos que o paciente anticoagulado está tomando. Faça uma lista de todos os medicamentos, inclusive receitas, medicamentos de venda livre, ervas medicinais ou suplementos vitamínicos. O médico pode suspender ou mudar alguns deles antes do procedimento. O paciente não deve comer nem beber nada depois da meia noite, da noite anterior ao procedimento.6

A maioria dos pacientes permanecem no hospital na noite seguinte ao procedimento e logo depois podem ir para casa com certos cuidados especiais.7

O que acontece depois do procedimento?

Ao finalizar o procedimento, o paciente é enviado a uma unidade de recuperação ou um quarto no hospital. O especialista pode continuar fazendo pressão na incisão para evitar sangramento. Os enfermeiros continuarão vigiando o paciente durante a noite. Seu familiar pode apresentar uma certa dormência ou fraqueza temporária nas pernas.8

Por que escolher o Implante OAAE?

1. É um tratamento alternativo que substitui os Anticoagulantes Orais, assim que você não terá mais os efeitos colaterais, nem o risco de sangramento associado com o uso da Varfarina a longo prazo.9
2. É um procedimento que é feito uma única vez.
3. Reduz efetivamente o risco de um AVC em pessoas com Fibrilação Atrial não Valvar

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais.

Coração

Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Muitos pacientes com Fibrilação Atrial e medicados com anticoagulantes orais, especialmente como a Varfarina ou o Acenocumarol, se perguntam o que podem comer e o que não devem comer!

A verdade é que você só precisa prestar mais atenção à sua dieta e aprender a cuidar de si mesmo, a ter um coração mais saudável e um estilo de vida ideal.

Aqui neste texto, compartilhamos uma lista de alimentos para você levar uma vida mais saudável e conseguir evitar um AVC ou qualquer problema de coagulação.

Ovos e lacticínios

O conteúdo de vitamina K no leite é baixo, portanto, o tipo de leite pode ser escolhido sem modificar o conteúdo de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Iogurte
  • Queijo
  • Leite
  • Ovo

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Manteiga

Verduras e legumes

Os vegetais verde-escuros (principalmente as folhas) são as fontes mais ricas de vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Cogumelos
  • Rabanetes
  • Cebola
  • Milho
  • Lentilhas
  • Batatas
  • Abóbora
  • Grão-de-bico
  • Berinjela
  • Abobrinha
  • Feijão branco
  • Pimentão vermelho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Pimentão verde
  • Tomate maduro
  • Alface iceberg
  • Cenoura
  • Couve-flor
  • Feijão verde
  • Alcachofras
  • Alho-poró
  • Aipo
  • Ervilha
  • Pepino

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Beterraba
  • Repolho
  • Aspargo
  • Alface Americana
  • Brócolis
  • Endívia
  • Cebolinha
  • Salsa
  • Nabo
  • Espinafre
  • Couve kale
  • Couve-lombarda
  • Couve-de-bruxelas

Bebidas

Todas fornecem pouca vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Água mineral
  • Sucos de frutas
  • Café
  • Bebidas carbonatadas
  • Bebidas alcoólicas
  • Infusões

Cereais e massas

A padaria industrial contém vitamina K do óleo com o qual é feita.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Arroz
  • Espaguete
  • Macarrão
  • Pão

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Padaria industrial
  • Biscoitos
  • Bolos

Condimentos

São fontes ricas de vitamina K, mas não contribuem para a ingestão diária total porque são consumidas em pequenas quantidades.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Alhos
  • Sal
  • Vinagre
  • Mostarda
  • Especiarias: pimenta, pimentão
  • Açúcar
  • Mel

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Orégano

Óleos

*Embora o azeite de oliva contenha vitamina K, é o mais recomendado para sua saúde. Nas doses usuais, contribui apenas moderadamente para o conteúdo total de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

Óleo de milho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Óleo de soja

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Óleo de canola

Frutos secos

Las nozes não são fontes importantes de vitamina K, exceto para algumas frutas secas, os pinhões, pistaches e castanhas de cajú.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Passa
  • Damascos secos
  • Castanhas
  • Amendoim
  • Amêndoas
  • Nozes

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Castanha de cajú
  • Figos
  • Avelãs
  • Pistaches

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Ameixas secas
  • Pinhões

Frutas

A maioria das frutas não é uma fonte importante de vitamina K (elas contribuem com <5 mcg/100 gramas), exceto as frutas secas e os kiwis que contém alto conteúdo.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Pêra
  • Melão
  • Manga
  • Morangos
  • Mamão
  • Melancia
  • Pêssego
  • Toranja
  • Maçã crua (com casca)
  • Nectarina
  • Cerejas
  • Abacaxi cru
  • Damasco
  • Banana
  • Laranja

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Uva
  • Ameixa

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Kiwi
  • Passas
  • Figos
  • Ameixas secas

Carnes e peixes

A elaboração culinária com óleos aumenta o conteúdo total da dieta. Alguns alimentos de carne muito gordurosa, provenientes de animais alimentados intensivamente, podem conter formas de vitamina K que podem impedir a ação de anticoagulantes.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Presunto
  • Carne de vitela
  • Carne de frango
  • Carne de porco
  • Moluscos
  • Peixe
  • Carnes magras

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Atum em óleo

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