Dor crônica: tudo que você precisa saber

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Dor crônica: tudo que você precisa saber

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Que bom que você está aqui. Você está no lugar certo para encontrar a melhor solução para sua dor pessoal.

Você descobrirá como nossas soluções funcionam, o que as torna eficazes e como outras pessoas as usaram para encontrar o tipo de alívio que você procura.

Os especialistas em controle da dor são médicos especializados em todos os tipos de dor. Eles recebem anos de treinamento avançado no controle da dor e se concentram no tratamento de pacientes com dor intensa.

Entenda sua dor

A dor é uma experiência profundamente pessoal.

Hobbies abandonados. Relacionamentos tensos. Carreiras prejudicadas. A dor pode roubar muito do que você é.

Nosso objetivo é ajudá-lo a encontrar o tipo de alívio que o fará voltar a ser você mesmo.

Você conhece sua dor melhor do que ninguém, mas talvez haja uma oportunidade de aprender ainda mais. Vamos começar com o básico para que possamos entender sua dor única e começar a trabalhar em direção ao seu alívio pessoal.

Dor aguda vs. dor crônica

Existem duas categorias principais de dor. Ambas podem se manifestar como leve, moderada ou grave.

1-2 meses: Dor aguda

Ocorre imediatamente após uma lesão e não dura mais do que dois meses, quando tratada adequadamente.

1-6+ meses: Dor crônica

Qualquer tipo de dor que dure seis meses ou mais. É difícil de tratar porque duas pessoas não sentem dor da mesma maneira. Indivíduos que parecem ter o mesmo tipo de dor podem precisar de tratamentos diferentes.

Veja também: Conheça os principais tipos de dor crônica

Diagnóstico para dor

Dor é uma experiência pessoal e subjetiva. Atualmente, não existe nenhum exame específico que possa medir e localizar com precisão a dor. Assim, os profissionais médicos baseiam-se nas palavras do paciente para descrever o tipo de dor e seu local.

Ser bastante específico na descrição da dor para o médico pode dar as melhores indicações da causa da dor. Por exemplo, a dor é lancinante ou entorpecida? Ela queima ou dói? Essas descrições combinam-se para criar um histórico da dor e representam o primeiro passo na avaliação da dor.

Como a dor crônica pode ocorrer em vários locais do corpo e por muitas e diferentes razões, os pacientes e seus médicos precisam trabalhar juntos para identificar as suas causas e o melhor tratamento a ser adotado.

Acesse aqui e entenda seu nível de dor

Tratamento da dor

A dor tem muitas causas diferentes. O envelhecimento normal pode afetar ossos e articulações de maneiras que causam dor. Danos nos nervos ou lesões que não cicatrizam adequadamente também podem causar dor.

Frequentemente, a fonte da dor é tão complexa que pode ser muito difícil de diagnosticar. E porque existem tantos tipos e causas de dor, a vasta gama de diferentes tratamentos disponíveis pode ser desconcertante.

Veja também: Neuralgia: o que provoca esse tipo de dor?

Como um médico responsável pelo controle da dor pode me ajudar?

Os especialistas em controle da dor são médicos especializados em todos os tipos de dor. Eles recebem anos de treinamento avançado sobre controle da dor e se concentram no tratamento de pacientes com dor intensa. Seu médico criará um plano de tratamento que funcione para você, com base no seu tipo de dor, sua gravidade e como você responde ao tratamento da dor.

Explore soluções para seu alívio

Explore soluções para seu alívio

A segurança e o conforto do paciente vêm em primeiro lugar. Você merece recuperar o controle de sua vida e encontrar um alívio duradouro com terapias que são clinicamente comprovadas como eficazes.

Nível 1

As terapias básicas são o primeiro passo projetado para diminuir a dor. O objetivo dessas terapias é reduzir a dor e melhorar a mobilidade.

  • Descanso e mudanças na dieta;
  • Exercício e fisioterapia;
  • Acupuntura, massagem e ajuste da coluna vertebral;
  • Medicamentos anti-inflamatórios (por exemplo, ibuprofeno);
  • Modificação cognitiva e comportamental.

Nível 2

Uma segunda linha de terapia pode ser necessária se a dor não responder ao tratamento mais tradicional. Muitas dessas terapias podem ser utilizadas em conjunto com os tratamentos do Nível 1.

  • Ablação por Radiofrequência (RFA);

A RFA é um procedimento ambulatorial minimamente invasivo que usa energia térmica para interromper os sinais de dor na fonte. Alivia a dor crônica em: pescoço, lombar, coluna, ombros, quadris, joelhos e pés.

  • Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS);
  • Medicamentos;
  • Opióides, bem como relaxantes musculares, medicamentos anticonvulsivos e alguns antidepressivos;
  • Analgésicos prescritos;
  • Bloqueios nervosos;
  • Injeção de anestésico, esteroide e / ou anti-inflamatório na área dolorida.

Nível 3

Quando a dor persiste depois que as terapias do Nível 1 e do Nível 2 foram tentadas, o seu Especialista de Controle da Dor pode recomendar opções mais complexas de tratamento. O alívio da dor crônica teimosa pode levar tempo e paciência; seu Especialista de Controle da Dor pode precisar tentar vários tratamentos até encontrar a solução mais eficaz para sua condição exclusiva de dor.

Estimulação da Medula Espinhal (SCS)

A estimulação nervosa, ou neuroestimulação, usa sinais elétricos para interromper a percepção da dor que viaja da área dolorosa para o cérebro.

Usa um dispositivo implantado para fornecer impulsos elétricos leves que interrompem os sinais de dor que seus nervos enviam pela medula espinhal. Isso pode ajudar a evitar que você perceba a dor.

Alivia a dor crônica em:

  • Coluna lombar
  • Pernas
  • Pés

A Estimulação da Medula Espinhal pode proporcionar alívio duradouro da dor e pode ser usada com outras terapias. Os pacientes são capazes de controlar a intensidade da terapia, bem como ativá-la e desativá-la, usando um controle remoto sem fio.

Como funciona a estimulação da medula espinhal?

A técnica envolve o implante de um dispositivo movido a bateria (cerca do tamanho de um relógio de bolso), normalmente denominado gerador de pulsos implantável (GPI), sob a pele no abdômen, na parte de cima das nádegas ou abaixo da clavícula. O GPI é conectado a um eletrodo(s) que estimula as fibras nervosas na medula espinhal a fim de reduzir os sinais de dor. Essa ação cria uma sensação de formigamento chamada de parestesia. Ela pode ser utilizada para tratar pacientes com mais de uma área de dor, incluindo pacientes com dores nas costas ou dores neuropáticas.

Veja também: Recuperação de um procedimento de sistema de estimulação da medula espinhal

Indicações Clínicas para Terapia de Estimulação da Medula Espinhal

As indicações clínicas comuns para terapia de Estimulação da Medula Espinhal incluem:

Síndrome Pós-Laminectomia ou Síndrome do Insucesso (FBSS):

Um termo que descreve a dor residual apesar de várias cirurgias nas costas ou outras intervenções, tais como manipulação espinhal, ou bloqueio de nervos, para reduzir as dores nas costas e nas pernas ou reparar déficits neurológicos.

Veja também: Síndrome pós-laminectomia: como tratar essa dor crônica da coluna

Síndrome da Dor Regional Complexa (SDRC):

Uma síndrome de vários sintomas, normalmente causada por algum trauma, incluindo dor em queimadura, hiperestesia (sensibilidade aumentada de qualquer órgão do sentido, especialmente a pele sensível ao frio, calor, dor, etc.), inchaço, hiperidrose (transpiração excessiva e profusa) e alterações tróficas na pele e no osso das áreas afetadas. A estimulação de nervos periféricos pode também ser indicada como tratamento.

Veja também: Síndrome da dor regional complexa: tratamento multimodal é a chave

Neuropatia Periférica:

Qualquer doença ou distúrbio dos nervos periféricos.

Veja também: Neuropatia: entenda a complicação mais comum do diabetes

Perguntas Feitas com Frequência a respeito de Estimulação da Medula Espinhal

1 - Posso "testar" a Estimulação da Medula Espinhal primeiro?

Normalmente, os pacientes têm a oportunidade de testar o sistema de Estimulação da Medula Espinhal antes de ele ser implantado cirurgicamente. Usando um sistema temporário não implantado (externo) por cerca de uma semana, o paciente tem a oportunidade de verificar se o sistema de Estimulação da Medula Espinhal atende às suas necessidades de alívio da dor e se ele se adapta a seu estilo de vida.

2 - A Estimulação da Medula Espinhal é reversível?

Mesmo que os eletrodos sejam cirurgicamente implantados, eles podem ser desconectados ou removidos por seu médico, se for necessário.

3 - Medicamentos podem interagir com a Estimulação da Medula Espinhal?

A Estimulação da Medula Espinhal pode ser utilizada em conjunto com remédios, se assim for necessário. Em alguns pacientes, a Estimulação da Medula Espinhal tem um resultado tão bom que os medicamentos para dor não são mais necessários. Em outros, ela pode significar uma redução na quantidade de medicamentos para dor utilizados.

4 - Estarei totalmente livre de dor com a Estimulação da Medula Espinhal?

A quantidade de alívio da dor oferecida pela terapia de Estimulação da Medula Espinhal varia de pessoa para pessoa. Muitos pacientes experimentam uma redução nas sensações dolorosas. O procedimento de teste com o sistema de Estimulação da Medula Espinhal lhe ajudará a determinar a quantidade de alívio que você poderá ter.

Cirurgia

Os tratamentos cirúrgicos podem variar de procedimentos ambulatoriais menores a procedimentos cerebrais e espinhais. A cirurgia pode ser necessária quando ocorrem problemas estruturais na coluna vertebral, geralmente causados por lesões ou doenças.

Bombas de medicamentos implantáveis

As bombas fornecem medicamentos para a dor diretamente no espaço ao redor da medula espinhal. A aplicação direta reduz a quantidade de opioides necessários para aliviar os sintomas dolorosos.

Outros procedimentos cirúrgicos

Frequentemente usado como último recurso, quando outras terapias falham, algumas técnicas cirúrgicas, como a cordotomia, destroem permanentemente os nervos e tecidos que conduzem a dor. Esses procedimentos costumam ser usados para aliviar a dor devido a câncer ou outras doenças incuráveis.

Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Por que é tão difícil diagnosticar a distonia corretamente?

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Por que é tão difícil diagnosticar a distonia corretamente?

A variedade de apresentações clínicas e a sobreposição de sintomas com outras condições neurológicas ainda são desafios na hora do diagnóstico

Existem muitos e diferentes tipos de distonia, mas, em comum a todas elas, está o fato de o diagnóstico ser sempre clínico1. Por essa razão, pode acontecer de ocorrer uma dificuldade na hora de comprovar o quadro. Há casos de distonias focais que costumam ser diagnosticadas já na primeira avaliação, sem necessidade de exames complementares mais complexos, enquanto outras formas da doença exigem um estudo mais aprofundado rumo a um diagnóstico preciso.

Além disso, alguns tipos de distonia podem ter início gradual e progredir ao longo do tempo, tornando a identificação precoce mais difícil. Felipe Mendes, neurocirurgião e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que o processo de diagnóstico da distonia muitas vezes envolve a exclusão de outras condições neurológicas que podem apresentar sintomas semelhantes. “Para tal, é importante ouvir e compreender bem as queixas de cada paciente e realizar um exame físico neurológico completo dentro do consultório”, resume.

Ainda podem ser necessários exames de imagem, como a ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para descartar lesões cerebrais ou outras anormalidades. “A realização de testes genéticos e o monitoramento de sintomas para entender a evolução da doença também são ferramentas importantes, que contribuem para o diagnóstico e tratamento adequados”, complementa.

Isso porque a melhor forma de tratamento depende muito do tipo específico de distonia, como explica o neurocirurgião. “O plano de tratamento é personalizado e, muitas vezes, conta com uma equipe multidisciplinar composta por vários profissionais da saúde, como neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos, sempre com o foco em restabelecer a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados.”

No entanto, o mais importante é que o paciente chegue ao médico especialista, que neste caso é o neurologista especialista em distúrbios do movimento. “Esses profissionais têm o conhecimento necessário para diagnosticar a condição mais precocemente e propor as melhores formas de tratamento. Quando existe a necessidade de tratamento cirúrgico, o neurologista encaminha o paciente para a avaliação de um neurocirurgião”, finaliza Mendes.

1 Distonias. Distúrbios Neurológicos. Manual MSD - Versão para Profissionais da Saúde. Acesso em dezembro de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.

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Doença de Parkinson e Tremor Essencial: reconheça as diferenças

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Os sintomas, algumas vezes parecidos, fazem com que muitos confundam essas duas doenças. E, mesmo desconhecido, o Tremor Essencial supera os casos de Parkinson

Embora possam apresentar sintomas semelhantes, como os tremores, é preciso deixar claro que a doença de Parkinson e o Tremor Essencial são condições neurológicas bastante diferentes. Enquanto a doença de Parkinson é causada pela degeneração progressiva das células nervosas produtoras de dopamina na substância negra do cérebro, o Tremor Essencial é um distúrbio neurológico do movimento , com alto componente genético.

“Na doença de Parkinson, além do tremor, os pacientes podem apresentar sintomas como rigidez muscular, bradicinesia [movimentos lentos], instabilidade postural e outros sintomas como diminuição do olfato, distúrbios do sono e piora cognitiva [demência]”, explica Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.

Já o Tremor Essencial é caracterizado por tremores rítmicos, involuntários e oscilatórios, que geralmente afetam as mãos, mas podem ocorrer em outras partes do corpo. O especialista resume: “Ao contrário do Parkinson, os pacientes com Tremor Essencial não apresentam outros sintomas motores significativos.”

Saiba mais sobre a diferenças entre os tremores

Doença de Parkinson Tremor essencial Doença de Parkinson Tremor essencial

A progressão da doença é muito variável e desigual entre os pacientes.

O início dos tremores é desencadeado por atividades específicas, como segurar objetos ou realizar movimentos finos e pode começar em qualquer idade, sendo mais comum em adultos mais velhos.

Frequentemente chamado de "tremor de repouso", surge quando a pessoa não está fazendo atividades e diminui durante o movimento.

Os tremores podem piorar em situações em que as pessoas se sintam mais nervosas e ansiosas e, curiosamente, podem diminuir durante o consumo de bebidas alcoólicas.

E o tratamento, pode ser igual?

Em partes sim. Mendes descreve que, no Parkinson, o tratamento inicialmente envolve medicamentos para aumentar os níveis de dopamina, além de reabilitação com fisioterapia e terapia ocupacional. Em casos selecionados, a Estimulação Cerebral Profunda, também conhecida como DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) também é indicada.

O Tremor Essencial, por sua vez, é inicialmente tratado com medicamentos como os beta-bloqueadores, além de terapias ocupacionais e comportamentais. “Porém, quando não há melhora ou os sintomas são incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) também surge como uma boa opção de tratamento”, finaliza.

1 Tremor essencial. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. Acesso em dezembro de 2023.

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5 mitos que ainda existem sobre a distonia

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Essa condição neurológica costuma provocar dores e espasmos que atrapalham a vida do paciente. Mas a falta de informação é igualmente perigosa

A distonia é uma doença complexa e pode se apresentar de diferentes formas para cada paciente. Em comum, está o fato de ainda existirem muitos mitos envolvidos, atrapalhando o bom entendimento para a busca do tratamento adequado.

Com a ajuda de Felipe Mendes, neurocirurgião e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, desvendamos os principais deles:

1. Distonia é sempre igual

Não é verdade. A distonia é um distúrbio neurológico do movimento muito complexo e altamente variável, caracterizado por contrações musculares involuntárias, afetando desde crianças pequenas a adultos mais velhos. A causa exata da distonia ainda não é conhecida, mas a suspeita é de que haja um funcionamento anormal dos gânglios da base, uma parte profunda do cérebro que ajuda a controlar a coordenação dos movimentos.

A distonia pode ser classificada levando em consideração fatores como idade de início dos sintomas, áreas do corpo afetadas e a causa subjacente. Um exemplo é a distonia focal, limitada a uma área específica do corpo, como o pescoço (distonia cervical ou torcicolo espasmódico), os olhos (blefaroespasmo), a mandíbula, a boca e a face interior (distonia oromandibular), as cordas vocais (distonia laríngea), e os braços e pernas (distonia de membro).

2. Pouco ainda se sabe sobre esse quadro

A ciência já sabe que existem diferentes causas para a distonia, que podem ser genéticas ou até não ter uma causa aparente e muito bem definida, sendo nesse caso chamada de distonia primária ou idiopática. Um outro exemplo é a discinesia tardia, relacionada a alguns tipos de medicamentos, causando geralmente movimentos anormais nos olhos e na boca. Além disso, existem outros tipos de distonias secundárias, associadas a várias condições ou doenças, tais como tumores cerebrais, Doença de Parkinson e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

3. Distonia tem cura

Não tem. E o tratamento geralmente é focado em aliviar os sintomas, uma vez que a cura completa não é possível. As opções podem incluir medicamentos para aliviar os espasmos, fisioterapia para melhorar a função e reduzir a gravidade dos sintomas, terapia ocupacional, que auxilia no gerenciamento das atividades diárias, e suspensão de medicamentos que possam contribuir com a piora da distonia. Em casos graves e resistentes a outras formas de tratamento, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) pode ser considerada uma boa opção.

4. Pais com a doença não passam para seus filhos

Infelizmente, isso não é verdade, já que alguns tipos de distonia podem ter uma predisposição genética importante. A distonia hereditária é associada a mutações genéticas específicas que podem ser transmitidas de geração em geração. A boa notícia é que esse grupo de pacientes tem uma resposta excelente ao DBS.

5. Quem tem distonia não pode trabalhar

Nem sempre, já que o impacto da doença na capacidade de trabalho pode variar de caso para caso. Em alguns pacientes, a condição pode causar limitações físicas significativas, que afetam o desempenho das atividades no dia a dia. Em outros, o paciente consegue realizar suas tarefas com o suporte adequado, como ajustes no ambiente de serviço e algumas outras adaptações. A causa da distonia, a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento influenciam diretamente na capacidade de realizar as atividades do cotidiano, sejam no ambiente domiciliar ou no corporativo.

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A Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo ou Implante OAAE, o tratamento alternativo aos Anticoagulantes Orais

Coração

Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

Você sabia que existe um tratamento alternativo aos Anticoagulantes Orais para tratar a Fibrilação Atrial não valvar? A Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo ou Implante OAAE é um deles. Descubra todos os seus benefícios neste blog.

Vamos começar pelo básico...

O que é a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo?

A OAAE é um procedimento que fecha uma pequena parte do coração chamada Apêndice Atrial Esquerdo (AAE). O AAE é uma bolsa que fica na câmara superior esquerda do coração. Neste procedimento um especialista coloca um pequeno dispositivo no paciente que fecha a abertura do AAE.1

Como funciona o Implante OAAE?

O Implante OAAE se adapta perfeitamente ao seu AAE e está desenhado para fecha-lo permanentemente. Evitar que os coágulos de sangue escapem e possam cortar o fluxo de sangue para o cérebro provocando, assim, um derrame cerebral ou AVC. O Implante OAAE tem aproximadamente o tamanho de uma moeda e está feito de materiais muito leves e compactos que são usados comumente em outros implantes médicos.2
O OAAE é um procedimento feito uma única vez e reduz o risco de sofrer um AVC em 84% em pessoas diagnosticadas com Fibrilação Atrial não Valvar.3 Assista este vídeo e saiba como funciona o Implante OAAE 

Como o Implante OAAE previne um AVC?

Durante a Oclusão do AAE, o especialista coloca um pequeno dispositivo no coração do paciente com um cateter. O dispositivo bloqueia a entrada da bolsa do AAE e evita que o sangue se acumule dentro. Quando o AAE está fechado, existe uma menor possibilidade de que um coagulo entre na corrente sanguínea, vá até o cérebro e provoque um AVC.4
Este procedimento é recomendado para os pacientes diagnosticados com Fibrilação Atrial e que estão em risco de sofrer um AVC, mas não podem tomar diluidores de sangue a longo prazo, pois 9 de cada 10 AVC são causados por coágulos de sangue formados no AAE e para cada 4 pacientes que tem um AVC nos Estados Unidos, pelo menos 1 é causado pela Fibrilação Atrial. Além disso, em cada 100 pacientes com Fibrilação Atrial e sem tratamento com a oclusão do AAE ou com medicamentos anticoagulantes, 5 são propensos a sofrer um AVC.5

Para quem é o Implante OAAE?

O Implante OAAE pode ser adequado para pessoas que cumprem com os seguintes critérios:
• Tem Fibrilação Atrial não Valvar
• O médico recomendou anticoagulantes
• O paciente pode tomar Varfarina, mas precisa de uma alternativa

As pessoas que podem precisar de uma alternativa a Varfarina por qualquer destes motivos:

• Têm antecedentes de hemorragias graves enquanto tomam Anticoagulantes Orais
• Tem um estilo de vida, ocupação ou condição que os coloca em risco de um sangramento maior
• Tomam Varfarina e têm problemas para ficar dentro dos limites de coagulação sanguínea recomendados ou para fazer as análises de sangue periódicas para confirmar seu INR e não podem tomar um tipo diferente de anticoagulante

Como é a preparação para o procedimento da OAAE?

O mais importante é informar ao médico sobre qualquer alergia e sobre os medicamentos que o paciente anticoagulado está tomando. Faça uma lista de todos os medicamentos, inclusive receitas, medicamentos de venda livre, ervas medicinais ou suplementos vitamínicos. O médico pode suspender ou mudar alguns deles antes do procedimento. O paciente não deve comer nem beber nada depois da meia noite, da noite anterior ao procedimento.6
A maioria dos pacientes permanecem no hospital na noite seguinte ao procedimento e logo depois podem ir para casa com certos cuidados especiais.7

O que acontece depois do procedimento?

Ao finalizar o procedimento, o paciente é enviado a uma unidade de recuperação ou um quarto no hospital. O especialista pode continuar fazendo pressão na incisão para evitar sangramento. Os enfermeiros continuarão vigiando o paciente durante a noite. Seu familiar pode apresentar uma certa dormência ou fraqueza temporária nas pernas.8

Por que escolher o Implante OAAE?

1. É um tratamento alternativo que substitui os Anticoagulantes Orais, assim que você não terá mais os efeitos colaterais, nem o risco de sangramento associado com o uso da Varfarina a longo prazo.9
2. É um procedimento que é feito uma única vez.
3. Reduz efetivamente o risco de um AVC em pessoas com Fibrilação Atrial não Valvar

Solicite uma assessoria com um dos nossos especialistas e saiba mais sobre essa alternativa. Clique aqui http://bit.ly/2Rj6Gds

Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais.

Coração

Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Muitos pacientes com Fibrilação Atrial e medicados com anticoagulantes orais, especialmente como a Varfarina ou o Acenocumarol, se perguntam o que podem comer e o que não devem comer!

A verdade é que você só precisa prestar mais atenção à sua dieta e aprender a cuidar de si mesmo, a ter um coração mais saudável e um estilo de vida ideal.

Aqui neste texto, compartilhamos uma lista de alimentos para você levar uma vida mais saudável e conseguir evitar um AVC ou qualquer problema de coagulação.

Ovos e lacticínios

O conteúdo de vitamina K no leite é baixo, portanto, o tipo de leite pode ser escolhido sem modificar o conteúdo de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Iogurte
  • Queijo
  • Leite
  • Ovo

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Manteiga

Verduras e legumes

Os vegetais verde-escuros (principalmente as folhas) são as fontes mais ricas de vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Cogumelos
  • Rabanetes
  • Cebola
  • Milho
  • Lentilhas
  • Batatas
  • Abóbora
  • Grão-de-bico
  • Berinjela
  • Abobrinha
  • Feijão branco
  • Pimentão vermelho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Pimentão verde
  • Tomate maduro
  • Alface iceberg
  • Cenoura
  • Couve-flor
  • Feijão verde
  • Alcachofras
  • Alho-poró
  • Aipo
  • Ervilha
  • Pepino

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Beterraba
  • Repolho
  • Aspargo
  • Alface Americana
  • Brócolis
  • Endívia
  • Cebolinha
  • Salsa
  • Nabo
  • Espinafre
  • Couve kale
  • Couve-lombarda
  • Couve-de-bruxelas

Bebidas

Todas fornecem pouca vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Água mineral
  • Sucos de frutas
  • Café
  • Bebidas carbonatadas
  • Bebidas alcoólicas
  • Infusões

Cereais e massas

A padaria industrial contém vitamina K do óleo com o qual é feita.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Arroz
  • Espaguete
  • Macarrão
  • Pão

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Padaria industrial
  • Biscoitos
  • Bolos

Condimentos

São fontes ricas de vitamina K, mas não contribuem para a ingestão diária total porque são consumidas em pequenas quantidades.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Alhos
  • Sal
  • Vinagre
  • Mostarda
  • Especiarias: pimenta, pimentão
  • Açúcar
  • Mel

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Orégano

Óleos

*Embora o azeite de oliva contenha vitamina K, é o mais recomendado para sua saúde. Nas doses usuais, contribui apenas moderadamente para o conteúdo total de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

Óleo de milho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Óleo de soja

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Óleo de canola

Frutos secos

Las nozes não são fontes importantes de vitamina K, exceto para algumas frutas secas, os pinhões, pistaches e castanhas de cajú.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Passa
  • Damascos secos
  • Castanhas
  • Amendoim
  • Amêndoas
  • Nozes

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Castanha de cajú
  • Figos
  • Avelãs
  • Pistaches

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Ameixas secas
  • Pinhões

Frutas

A maioria das frutas não é uma fonte importante de vitamina K (elas contribuem com <5 mcg/100 gramas), exceto as frutas secas e os kiwis que contém alto conteúdo.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Pêra
  • Melão
  • Manga
  • Morangos
  • Mamão
  • Melancia
  • Pêssego
  • Toranja
  • Maçã crua (com casca)
  • Nectarina
  • Cerejas
  • Abacaxi cru
  • Damasco
  • Banana
  • Laranja

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Uva
  • Ameixa

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Kiwi
  • Passas
  • Figos
  • Ameixas secas

Carnes e peixes

A elaboração culinária com óleos aumenta o conteúdo total da dieta. Alguns alimentos de carne muito gordurosa, provenientes de animais alimentados intensivamente, podem conter formas de vitamina K que podem impedir a ação de anticoagulantes.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Presunto
  • Carne de vitela
  • Carne de frango
  • Carne de porco
  • Moluscos
  • Peixe
  • Carnes magras

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Atum em óleo

Agora que você sabe como comer corretamente, aprenda mais sobre os efeitos colaterais dos anticoagulantes orais baixando este guia.

Saiba mais sobre a saúde do seu coração. Acesse nossa página Viver Sem Anticoagulantes.

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Coração

Como pacientes com doenças cardíacas podem ter uma melhor qualidade de vida

Viver com uma condição cardíaca é mais do que só ter um marcapasso e possivelmente tomar medicação. Se você tem uma doença cardíaca, fazer algumas mudanças simples no estilo de vida pode ajudá-lo a assumir a responsabilidade pela saúde do seu coração e viver uma vida mais ativa. 

Mantenha um Peso Saudável

Uma maneira de ajudar a reduzir seu risco de doença cardíaca é manter um peso saudável. Você pode calcular seu índice de massa corporal (IMC) para descobrir se está em um peso saudável.

Você também pode medir a sua cintura para ajudar a ver se você está em um peso saudável. Você pode estar acima do peso se for uma mulher cuja cintura tenha mais de 35 polegadas ou um homem cuja cintura tenha mais de 40 polegadas.

Como Medir sua Cintura

  • Fique de pé e enrole uma fita métrica em volta do estômago, entre os ossos do quadril e a parte inferior das costelas.
  • Mantenha a fita bem ajustada à cintura, sem comprimir a pele.
  • Faça a medição após expirar.

O seu IMC e a circunferência da cintura possam ser úteis para determinar onde você está, mas somente um profissional de saúde treinado pode avaliar seu estado de saúde e riscos individuais. Portanto, pergunte ao seu médico o que é um peso saudável para você.

Faça uma Dieta Saudável para o Coração

Mesmo pequenas mudanças em sua dieta podem fazer uma grande diferença na saúde do seu coração. Você pode começar com essas etapas simples, mas certifique-se de falar com seu médico antes de fazer qualquer alteração para que possa desenvolver um plano que seja melhor para você.

  • Coma mais alimentos que contenham grãos integrais.
  • Adicione uma variedade de frutas e vegetais.
  • Reduza o açúcar e o sal (sódio).
  • Limite alimentos com alto teor de gordura, como carne vermelha, queijos e assados.
  • Reduza a quantidade de gorduras ruins na sua dieta, como gorduras saturadas e trans. Elas têm mais probabilidade de serem sólidas em temperatura ambiente, como manteiga ou margarina.
  • Substitua gorduras ruins por gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas. Essas têm mais probabilidade de serem líquidas em temperatura ambiente.

Seja Mais Ativo

Mesmo que você não consiga fazer exercícios regulares, tente fazer da atividade uma parte de sua vida diária. Começando aos poucos, você aumentará lentamente o seu nível de atividade, o que pode ajudar a afinar sua cintura e melhorar a saúde do coração.

Dicas para Adicionar mais Atividades ao seu Dia

  • Faça várias pausas ao longo do dia para alongar-se e caminhar.
  • Faça suas tarefas domésticas regulares em um ritmo mais rápido.
  • Estacione mais longe da porta ao fazer tarefas ou desça do ônibus um ponto antes para andar mais.
  • Utilize as escadas em vez da escada rolante ou elevador.
  • Planeje um entretenimento mais ativo. Por exemplo, vá jogar boliche ou andar de bicicleta em vez de ver um filme.
  • Utilize as escadas.
  • Planeje um entretenimento mais ativo. Por exemplo, vá jogar boliche ou andar de bicicleta em vez de ver um filme.
  • Faça uma caminhada com amigos ou família após o jantar.

Certifique-se de falar com seu médico antes de iniciar ou retomar qualquer tipo de exercício.

Abandone seu Hábito de Fumar

O tabagismo danifica o coração e os vasos sanguíneos. Fumar aumenta o risco de doença cardíaca e de acidente vascular cerebral.1 Também diminui o colesterol HDL (bom), aumenta a tendência de coagulação do sangue e reduz a sua capacidade de praticar exercícios. A boa notícia é que os danos são reparados rapidamente para a maioria dos fumantes que param de fumar, mesmo se você fumou por um longo tempo. 

Reduza o Estresse

Sentir o estresse de vez em quando é uma parte normal da vida. No entanto, o estresse não tratado pode afetar sua saúde geral e ter um impacto negativo em seu coração ao:2

  • Aumentar sua frequência cardíaca
  • Elevar sua pressão arterial
  • Causar ritmos cardíacos irregulares
  • Elevar seus níveis de colesterol
  • Danificar suas artérias
  • Causar doença de artéria coronária (aterosclerose)
  • Enfraquecer seu sistema imunológico

Além disso, muitas pessoas adotam hábitos prejudiciais à saúde para lidar com o estresse, como fumar, beber muito álcool e comer demais. Tudo isso pode colocá-lo em maior risco de acidente vascular cerebral e doença cardíaca.

Maneiras Simples de Reduzir o Estresse

  • Ria um Pouco: Pesquisas mostram que rir pode ajudar a reduzir o estresse, diminuir a pressão arterial, aumentar o relaxamento muscular e estimular o seu sistema imunológico.3 Portanto, faça questão de adicionar risadas ao seu dia — seja ao reunir-se com seu amigo engraçado para almoçar, assistir a vídeos bobos de animais ou fazer qualquer outra coisa que agrade a você.
  • Reserve um Tempo para Relaxar: Desde meditação até exercícios de respiração profunda, há uma série de técnicas para ajudar a relaxar a mente. Encontre o que funciona melhor para você e persista nela.
  • Mantenha um Diário do Estresse: Anote as coisas que lhe causam estresse pode ajudá-lo a identificar os fatores de estresse - e encontrar maneiras de evitá-los no futuro.
Tudo sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral)

Sistema Nervoso

Tudo sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e tipos de Tratamentos

Um avc acontece quando o fluxo sanguíneo em uma parte do cérebro para e existem dois tipos:

  • AVC Isquêmico:

Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é reduzido devido a um coágulo que migra até ele, o que faz com que as células comecem a morrer, causando danos cerebrais devido à falta de sangue rico em oxigênio e nutrientes. Um AVC isquêmico é mais associado com batimentos cardíacos irregulares devido à Fibrilação Atrial.

  • AVC Hemorrágico:

Um acidente vascular cerebral hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo no seu cérebro se rompe, causando inchaço, pressão e danos às células cerebrais devido ao derramamento de sangue sobre elas. Um AVC hemorrágico está principalmente associado ao uso de anticoagulantes orais.

Sintomas do AVC

  • Confusão;
  • Problema falando ou entendendo a fala;
  • Problema de visão em um ou ambos olhos;
  • Dor de cabeça severa sem causa conhecida;
  • Dormência, fraqueza ou paralisia do rosto, braço ou perna;
  • Dificuldade em andar, tontura, perda de equilíbrio ou falta de coordenação.

Lembre-se de consultar o seu profissional de saúde se tiver algum dos sintomas acima.

Como prevenir um AVC?

Um acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando uma parte do cérebro é danificada devido a um bloqueio de um vaso sanguíneo ou à ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro. 

Os pacientes com Fibrilação Atrial (F.A.) têm 5 vezes mais risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) do que uma pessoa que não sofre desta doença. Se você é um paciente recém-diagnosticado ou está sob essa condição há algum tempo, essas informações são para você.

Quais são os sinais de alerta de um AVC?

Existem sinais de alerta de um possível AVC nas quais você deve prestar atenção para cuidar da sua saúde. Algumas delas são:

  • Dormência ou fraqueza repentina no rosto, braço ou perna; 
  • Confusão súbita, dificuldade em falar ou entender quando falam com você;
  • Dificuldade súbita de ver com um ou ambos os olhos;
  • Súbita dificuldade para caminhar;
  • Tontura, perda de equilíbrio ou falta de coordenação;
  • Dor de cabeça intensa e repentina sem causa conhecida. 

O AVC é a segunda causa de morte no mundo, por isso é muito importante estar alerta para qualquer anomalia ou sintoma presente no seu corpo. Se tiver um ou mais dos sinais acima, não espere e vá ao hospital imediatamente.

Quais são os fatores de risco de um AVC? 

Os fatores de risco são situações que aumentam a probabilidade de sofrer uma doença ou afecção, neste caso a de sofrer um AVC. Alguns fatores para ter um AVC não podem ser modificados com tratamento médico ou mudanças no estilo de vida, esses fatores são: 

  • Idade: O risco de um acidente vascular cerebral (AVC) aumenta com a idade;
  • Sexo: Os homens correm maior risco de sofrer um derrame cerebral;
  • Antecedentes familiares: O AVC parece ocorrer em algumas famílias de forma congênita.

Alguns dos fatores de risco mais importantes para o AVC que podem ser tratados são:

  • A hipertensão é o fator de risco mais poderoso para um AVC. O controle da pressão arterial ajudará a prevenir doenças cardíacas, diabetes ou insuficiência renal.
  • Fumar cigarros: Fumar cigarros causa o dobro do aumento do risco de AVC isquêmico e até 4 vezes o aumento do risco de AVC hemorrágico. 12
  • Doença cardíaca: Os problemas cardíacos como a doença coronariana, defeitos valvulares, fibrilação atrial, entre outros, podem gerar um AVC. Um médico pode avaliar fatores de risco e ajudar a decidir o melhor tratamento. 13

Consequências de um AVC

Um ACV pode causar incapacidades temporárias ou permanentes , dependendo da quantidade de tempo que o cérebro não recebeu fluxo sanguíneo e de que parte foi afetada. As  complicações podem ser as seguintes: 

  • Paralisia ou perda de movimento muscular: Pode ocorrer paralisia de um lado do corpo ou que se perca o controle de certos músculos, como os de um lado do rosto ou de um braço; 
  • Dificuldade em falar ou comer: Um AVC pode afetar o controle dos músculos da boca e da garganta, o que pode dificultar a pessoa comer ou falar claramente;
  • Perda de memória ou dificuldades de raciocínio: A pessoa pode ter perda de memória ou dificuldade de pensar, raciocinar e entender;
  • Problemas emocionais: Pode ter alguma dificuldade em controlar suas emoções, ou manifestar depressão. 

Atualmente, o tratamento mais utilizado para a prevenção de um AVC é com anticoagulantes orais, apesar dos efeitos colaterais que esses medicamentos produzem no seu corpo. Conheça um tratamento alternativo a esses medicamentos e livre de seus efeitos colaterais e tome as melhores decisões para sua saúde.

Quais os tipos de tratamentos para AVC?

A anticoagulação oral ajuda a prevenir acidentes vasculares cerebrais (AVC) em pacientes com Fibrilação Atrial (F.A.), mas para alguns pacientes o risco de tomá-la é maior do que o benefício destes medicamentos. 

Existem alternativas que podem ajudar a melhorar sua qualidade de vida, uma delas é a oclusão do apêndice atrial esquerdo. 

Qual é a parte do seu corpo chamada apêndice atrial esquerdo?

É uma estrutura cardíaca que se forma no feto e inicialmente funciona como a aurícula esquerda dos pacientes. Em adultos com Fibrilação Atrial (F.A.) não associada a problemas com válvulas cardíacas, 90% dos trombos que se formam no coração são formados no apêndice atrial esquerdo.

Riscos dos anticoagulantes orais

A anticoagulação oral é arriscada se ocorrerem pelo menos duas destas condições: Nesse grupo de pacientes, a oclusão da principal fonte de coágulos cardíacos (o apêndice atrial esquerdo) pode ser uma alternativa.

Como funciona o implante OAAE?

O implante OAAE impede que as células sanguíneas se juntem e formem coágulos na área do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) e liberando você dos efeitos colaterais dos anticoagulantes orais.

O que acontece depois do procedimento do implante OAAE?

Os pacientes devem tomar, segundo recomendação médica, um medicamento anticoagulante por pelo menos 3 meses. 

  • Depois disso, deverá seguir com aspirina por pelo menos 12 meses; 
  • Finalmente, o paciente não deve tomar medicamento nenhum.

O procedimento do implante OAAE é seguro?

O primeiro procedimento deste tipo foi realizado no ano 2001 e até hoje mais de 150.000 procedimentos foram realizados em todo o mundo. 10 Estudos clínicos publicados pela Scientific Electronic Library demonstraram que em 98% dos casos o procedimento é bem-sucedido.

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Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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