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Crescem casos de câncer colorretal entre os mais jovens

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O tumor maligno do intestino costumava ser diagnosticado em pessoas acima dos 65 anos. Mas isso está mudando nos últimos anos - entenda o porquê

Os dados comprovam: a incidência de câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino), que afeta o intestino e o reto, está mesmo crescendo entre as pessoas mais jovens. E, pior: está também se tornando uma doença ainda mais grave do que em pacientes que já passaram dos 65 anos, porque os casos costumam ser diagnosticados em fase mais tardia.

“Antigamente, ter mais de 65 anos era considerado fator de risco para o câncer colorretal. Tanto é que o rastreio para a detecção precoce era feito apenas em pacientes mais velhos. Mas, nos últimos cinco anos, a incidência, embora predominante em pessoas mais velhas (56%) tem crescido entre os mais jovens: 30% dos pacientes hoje têm entre 50 e 65 anos e cerca de 10% são pessoas entre 20 e 49 anos de idade, ou seja, bastante jovens para desenvolver esse tipo de tumor”, conta Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrino da Oncoclínicas São Paulo, citando dados norte-americanos publicados pela American Cancer Society em dezembro de 20231.

Hoje, o câncer colorretal ocupa o terceiro lugar entre os mais frequentes no Brasil, atrás apenas de câncer de mama, segundo entre as mulheres, câncer de próstata, segundo entre os homens, e câncer de pulmão, que ocupa o primeiro lugar.

A estimativa do Instituto Brasileiro de Câncer (INCA) é que entre os anos 2023 e 2025, 45.630 novos casos sejam detectados a cada ano no país . E mais: enquanto outros tipos de tumor estão regredindo em probabilidade de óbito prematuro entre pessoas de 30 a 69 anos, o câncer que acomete o intestino pode aumentar em até 10% a incidência de morte prematura até o ano de 2030, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo próprio INCA3 .

“É verdade que graças a exames de rastreio, como a colonoscopia, está ocorrendo uma queda na incidência de câncer colorretal em pacientes de todas as idades, na ordem de 3 a 4% por ano. Mas, se analisarmos a faixa etária entre 20 e 49 anos, essa incidência está aumentando cerca de 2% ao ano", enfatiza o oncologista.

Veja mais:
Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Mas por que o câncer colorretal está sendo diagnosticado em pacientes cada vez mais jovens?

Para essa questão não existe uma resposta única, mas um conjunto de fatores, como explica Donadio: “Entre os mais importantes estão a mudança nos padrões de dieta, que se torna muito rica em carboidratos , carne vermelha mal passada e pobre em frutas e vegetais frescos; a epidemia de obesidade e, finalmente, a alteração de populações de bactérias que colonizam o intestino, o chamado microbioma, especialmente pelo uso indiscriminado de antibióticos.”

Veja mais: Saúde digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal Intestino saudável, sistema imune eficiente

Além disso, é possível incluir nessa lista de fatores de risco para os pacientes mais jovens o tabagismo, o uso excessivo de álcool e o sedentarismo.

Atualmente, o chamado rastreio para o câncer colorretal só é indicado em pacientes jovens com histórico familiar de pólipo (adenoma) ou do próprio câncer de intestino. “Nesses casos, ao invés da indicação geral da colonoscopia aos 50 anos, o exame deve ser antecipado para os 40 anos de idade. Se o resultado for totalmente normal, a indicação é repetir a cada cinco anos. Já nos casos em que pólipos são encontrados, é comum que o acompanhamento seja a cada dois anos”, explica Donadio, lembrando que a American Cancer Society já indica o rastreio da população geral aos 45 anos de idade, algo que deve ser replicado no Brasil em breve, segundo o oncologista.4

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

1 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights

2 Estimativa de 2023 - Incidência de Câncer no Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer.

3 CANCELA, Marianna de Camargo; SOUZA, Dyego Leandro Bezerra de; MARTINS, Luís Felipe Leite; BORGES, Leonardo; SCHILITHZ, Arthur Orlando; HANLY, Paul; SHARP, Linda; PEARCE, Alison; SOEJOMATARAM, Isabelle. Can the sustainable development goals for cancer be met in Brazil? A population-based study. Frontiers In Oncology, [S.L.], v. 12, jan. 2023. DOI:. http://dx.doi.org/10.3389/fonc.2022.1060608

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC. ENDO = 1824102 – AA – Saber da Saúde

FONTES

1 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights

2 Estimativa de 2023 - Incidência de Câncer no Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer.

3 CANCELA, Marianna de Camargo; SOUZA, Dyego Leandro Bezerra de; MARTINS, Luís Felipe Leite; BORGES, Leonardo; SCHILITHZ, Arthur Orlando; HANLY, Paul; SHARP, Linda; PEARCE, Alison; SOEJOMATARAM, Isabelle. Can the sustainable development goals for cancer be met in Brazil? A population-based study. Frontiers In Oncology, [S.L.], v. 12, jan. 2023. DOI:. http://dx.doi.org/10.3389/fonc.2022.1060608

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Assim como acontece com outros tipos de tumores, o tratamento do câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) evoluiu nos últimos anos em uma gama maior de opções para os pacientes.

Segundo Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista, a tendência atual é a da medicina personalizada, que inclui até mesmo o uso de testes genéticos para identificar mutações específicas. “Além disso, a cirurgia robótica tem sido cada vez mais usada por oferecer uma recuperação mais rápida ao paciente e menor morbidade”, enfatiza o especialista, que atua em diferentes instituições de São Paulo, como o Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio-Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Se a conduta é cada vez mais personalizada, a análise completa do tumor se torna ainda mais muito importante. “Além da colonoscopia permanecer sendo o padrão-ouro para a investigação precoce desse tipo de câncer, permitindo até a localização e remoção de pólipos antes que eles se tornem cancerígenos, novas técnicas de imagem, como a colonoscopia virtual, estão sendo usadas para ajudar no estadiamento do câncer colorretal”, complementa Carlos.

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Tratamento para o câncer colorretal

Depois de localizado o tumor, é importante determinar sua lateralidade, ou seja, se está localizado do lado direito ou esquerdo do cólon. “Isso porque as características de evolução da doença [prognóstico] são diferentes em cada lado, sendo que o lado esquerdo responde um pouco melhor ao tratamento do que o direito”, conta o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.

Um segundo ponto importante para a decisão terapêutica é o chamado estadiamento da doença, que vai do estágio 1 a 4. “Em cânceres nos estágios iniciais (1, 2 e 3), a cirurgia é a abordagem principal, podendo ainda ser usada em conjunto com terapias adjuvantes, como quimioterapia ou radioterapia, com o intuito de impedir a recidiva do tumor”, descreve o gastrologista.

Donadio lembra que o câncer em estágio 3, que acomete os linfonodos, é uma doença com alto risco de retornar. “Por isso, todos os pacientes nesse estágio são submetidos a quimioterapia adjuvante após a cirurgia para evitar que o tumor retorne, especialmente porque os estudos mais atuais apontam para um número entre 20% e 30% de recidivas nesse tipo de tumor.”

Nos casos de câncer metastático avançado (estágio 4), a cirurgia é bastante rara e via de regra ele é paliativo e sistêmico, mesmo para pacientes mais jovens. “Atualmente, a terapia-alvo e a imunoterapia têm desempenhado um papel crescente no tratamento, no entanto, a combinação de diferentes quimioterápicos têm sido a abordagem padrão em muitos casos. Já a imunoterapia, como inibidores de checkpoints imunológicos, é cada vez mais investigada para casos selecionados e com mutações genéticas específicas”, esclarece Carlos.

Um mito frequentemente associado ao câncer colorretal é que todos os pacientes que passam por cirurgia usarão a bolsa de colostomia, o que não é verdade. “Isso só acontece em lesões muito grandes e quando ocorre uma suboclusão intestinal, impedindo a evacuação. Nesses casos, é feita a reconstrução com o uso da colostomia que, após o tratamento, pode ser reversível. Mas é mais comum de acontecer em tumores próximos ao esfíncter anal”, explica o oncologista.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

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Este é um tipo de tumor altamente prevenível e com elevada taxa de cura quando diagnosticado precocemente. Por que, então, há tantos óbitos ainda?

Em 2020, as estimativas mundiais diziam haver 1,9 milhão de novos casos de câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino), algo que representa o total de 10% de todos os cânceres diagnosticados e coloca esse tipo de tumor no intestino no terceiro lugar entre os mais incidentes1

Outro fato curioso é que quanto mais desenvolvida economicamente for uma região, maior é a chance de aumento dos casos. As maiores taxas de incidência em homens, por exemplo, foram observadas no Centro, no Norte e no Sul da Europa; já entre as mulheres, esses números são maiores na Oceania e no Norte da Europa2.

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Especificamente no Brasil, o câncer colorretal ocupa o terceiro lugar entre os mais frequentes, atrás apenas dos tumores de mama, segundo entre as mulheres, câncer de próstata, segundo entre os homens, e câncer de pulmão, que ocupa o primeiro lugar. A estimativa do Instituto Brasileiro de Câncer (INCA) é que entre os anos 2023-2025, 45.630 novos casos sejam detectados a cada ano3.

Se observarmos os locais em que a doença prevalece, a região Sudeste apresenta as maiores taxas - validando, portanto, a associação entre mais desenvolvimento econômico e maior chance de câncer colorretal.

Um câncer prevenível, mas com altas taxas de óbito

Segundo o próprio INCA, o câncer colorretal apresenta “alto potencial para prevenção primária, com a promoção à saúde por meio de estímulo a hábitos de vida e dietéticos saudáveis, e secundária, a partir da detecção precoce”4. No entanto, especialmente entre os pacientes mais jovens, é comum o diagnóstico acontecer em estágios mais avançados da doença, quando o tumor já invadiu ou linfonodos da parede intestinal ou até já existem lesões distantes do tumor original.

Talvez, por isso, o número de óbitos permaneça elevado: foram 904.019 mortes decorrentes do tumor no mundo todo no ano de 2022, segundo o observatório GlobalCan da Organização Mundial da Saúde (OMS)5 e 20.245 no Brasil em 2020, conforme os dados mais recentes do INCA.

Perfil do paciente

Recentemente acompanhamos um número grande de personalidades - de diferentes idades - compartilhando o diagnóstico de câncer colorretal, como as cantoras Preta Gil, 49 anos, em tratamento desde janeiro de 2023, e Simony, 47 anos, diagnosticada em 2022 e atualmente submetida à imunoterapia.

No passado, em 2001, a apresentadora Ana Maria Braga, na época com 52 anos, também tratou um tumor raro na região anal e, finalmente, um dos casos de maior repercussão internacional: a morte de Pelé aos 82 anos, no fim de 2022, pouco mais de um ano após a descoberta do seu tumor - e já em fase metastática.

Essa lista deixa claro que o câncer colorretal afeta mulheres e homens de maneira semelhante e que está cada vez mais incidente em pessoas mais jovens. “Antigamente, ter mais de 65 anos era considerado fator de risco para o câncer colorretal, mas nos últimos cinco anos, a incidência, embora predomine em pessoas mais velhas (56%) tem crescido entre os mais jovens: 30% dos pacientes hoje têm entre 50 e 65 anos e cerca de 10% são pessoas entre 20 e 49 anos de idade”, conta Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo.

A mudança na idade dos pacientes alerta também para a necessidade de antecipar o rastreio do tumor, por meio de exames de imagem, como a colonoscopia. Quando o câncer colorretal é diagnosticado nos estágios iniciais 1 e 2 [de tamanho pequeno e localizado], as chances de cura chegam a 90%6. Porém, em casos mais avançados, o tratamento prevê apenas o seu controle.

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O câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) é hereditário? Quem responde é Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo. “Cerca de 75% de todos os casos de câncer colorretal são esporádicos, ou seja, acontecem sem nenhum fator de risco claramente definido. Entre 10% e 30% dos casos têm associação com o histórico familiar, mas não são caracterizados por uma síndrome genética específica. O fato é que ter casos de câncer colorretal na família, ou já ter tido a doença previamente, aumenta o risco para o desenvolvimento do tumor maligno.”

Existem, porém, algumas mutações genéticas de baixa penetração, o que significa que há uma chance reduzida de que essa mutação se manifeste no corpo da pessoa portadora. Ainda assim, para o desenvolvimento do câncer de intestino, seria preciso uma associação com os fatores de risco externos, como dieta rica em carboidratos e carnes vermelhas e pobre em fibras, obesidade e sedentarismo1.

“Entre as principais síndromes hereditárias estão a síndrome de Lynch [também chamada de síndrome de câncer colorretal hereditário não-polipoide] e a síndrome da polipose adenomatosa familiar. Mas são situações bastante raras e somam apenas 1% a 2% de todos os casos de câncer colorretal”, enfatiza o oncologista.

Nesses casos de síndromes hereditárias, mesmo com hábitos de vida que reduzam os fatores de risco externos, não é possível evitar o desenvolvimento do tumor maligno, pois existe um fator genético mais importante e determinante atuando para o avanço da doença.

“Se durante a consulta com o paciente o médico oncologista identificar sinais de alguma dessas síndromes, é indicado o aconselhamento genético com o oncogeneticista. Isso é importante até para mudar a forma de rastreio nesses casos”, finaliza Donadio, mas enfatizando que esses casos são exceção. Na maioria das vezes, não existe uma causa genética facilmente identificável para o câncer colorretal.

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