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Câncer de próstata

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Apesar de o câncer de próstata ser bastante conhecido, ele ainda assusta a maioria dos homens. Muitos, por medo ou por desconhecimento, fogem dos consultórios médicos, adiando cuidados que podem significar prevenção, diagnóstico precoce e tratamento bem-sucedido. Saiba mais sobre esse tipo de câncer, seus fatores de risco, os primeiros sintomas e os tratamentos disponíveis.

O que é câncer de próstata?

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino. Localizada na frente do reto e abaixo da bexiga, tem a função de produzir um fluido que faz parte do sêmen, nutre e protege os espermatozoides. Nos homens mais jovens, a próstata tem aproximadamente o tamanho de uma noz, mas, com a idade, ela tende a ficar maior.

Como acontece em outros tipos de câncer, no de próstata, o número de células da região aumenta descontroladamente, causando a enfermidade. Geralmente, esse processo ocorre de modo lento e não dá sinais de que algo está errado. Entretanto, há casos nos quais ele é rápido, levando as células cancerígenas a se espalharem por outros órgãos, provocando metástases e dificultando o tratamento e a cura. Outro ponto de atenção: se a progressão do câncer de próstata costuma ser lenta, as chances de recidiva pós-tratamento são altas.

Por isso, a prevenção, o diagnóstico precoce e o monitoramento são tão fundamentais. As estatísticas provam porque é preciso levantar as bandeiras da campanha Novembro Azul, quando se dedica o mês para conscientizar a população masculina sobre a importância dos cuidados com a saúde. O câncer de próstata é o segundo tumor maligno mais comum entre os homens. Pesquisas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que mais de 65 mil novos casos surgem por ano (estimativa para 2022) 1. No Brasil, a cada 38 minutos, um homem morre por causa do câncer de próstata 2.

Quais são os fatores de risco para o câncer de próstata?

Sobrepeso, obesidade, tabagismo e histórico de câncer na família são fatores que podem aumentar o risco de câncer de próstata. Entretanto, estudos indicam que a idade é uma das grandes vilãs: no Brasil, os homens mais velhos, com mais de 55 anos, têm sido os mais acometidos pelo câncer de próstata; no mundo, 75% dos diagnósticos ocorrem a partir dos 65 anos 3.

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Dificuldade para urinar, diminuição do jato de urina, presença de sangue na urina, demora para começar e terminar de urinar, incontinência urinária e necessidade de ir ao banheiro mais vezes do que o comum durante o dia e mais frequentemente à noite podem ser sintomas de câncer de próstata. Apesar de serem sinais que acendem um alerta vermelho para a enfermidade, nem sempre são certeiros. Eles também podem indicar outras doenças, como a prostatite (inflamação da glândula causada por bactérias) e a hiperplasia benigna da próstata. Por isso, o acompanhamento com o urologista é indispensável. Ele é o especialista responsável por fazer um diagnóstico preciso, considerando o histórico clínico do paciente e exames específicos.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

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Novembro Azul: 4 fatores de risco para o câncer de próstata

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Doença ainda é cercada por tabus, mas acompanhamento periódico e diagnóstico precoce salvam vidas

O câncer de próstata é o tipo mais frequente em homens no Brasil, depois do câncer de pele. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 65.840 novos casos de câncer de próstata são diagnosticados por ano no país, valor correspondente a 62,95 casos novos a cada 100 mil homens. Ainda segundo o INCA, um em cada nove homens receberá o diagnóstico da doença ao longo da vida. 

Mais do que outros tipos, esse é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75%¹ dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Apesar dos riscos serem aumentados com o avançar da idade, é essencial que homens a partir dos 40 anos conversem com o urologista e façam exames periódicos para que seja possível uma identificação precoce de qualquer alteração na saúde da próstata.

O urologista Carlos Sacomani alerta para outros fatores de risco para a doença, que devem ser tratados com cautela e acompanhados de perto pelo médico de confiança:

  1. Idade: No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos;
  2. Histórico familiar: É preciso estar atento para casos de membros da família que tiveram a doença antes dos 60 anos;
  3. Sobrepeso e obesidade: Estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal elevado;
  4. Pele negra: De acordo com estudo realizado nos Estados Unidos, em 2020, e publicado no Jama Network, homens negros têm maior incidência de câncer de próstata. O número de afro-americanos que tiveram progressão da doença foi 11% maior do que o de homens brancos que também lidaram com esse problema, durante um período de sete anos. 

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são dificuldade de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

Sacomani explica, ainda, que uma vez que haja suspeita da doença por meio do exame de PSA e do toque retal, o paciente deve passar por outros exames que confirmem o diagnóstico, incluindo ressonância magnética e biópsia. "Caso seja confirmado o câncer, a cirurgia robótica é a principal opção de tratamento, sendo feita a retirada da próstata. A recuperação costuma ser rápida e a grande maioria dos pacientes vai viver normalmente, só deixam de ejacular".

O urologista destaca também que, assim como outras cirurgias, existem riscos - mas estes podem ser tratados e controlados. "Mesmo com cirurgia robótica, temos índices que não são desprezíveis, como a disfunção erétil de 20 a 60% dos casos, e a incontinência urinária² em 5 a 10% dos pacientes³, mas tudo depende do histórico e da saúde de cada um". No caso de incontinência, é possível fazer um implante de esfíncter artificial e, para os pacientes com disfunção erétil, há a possibilidade de tratamento medicamentoso ou até a implantação de uma prótese peniana.

Tabu e conscientização

O preconceito, o machismo e o tabu que circundam os cuidados com a saúde do homem são os principais inimigos do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer de próstata. 

Para Sacomani, esse cenário tem mudado, incentivado principalmente por campanhas como o Novembro Azul. "Há cada vez mais conscientização sobre o autocuidado, os homens estão mais preocupados com a própria saúde e esses medos já não têm a mesma força de antigamente. Dessa forma, a maioria dos casos de câncer de próstata são curados."

Mais do que isso, embora não exista uma forma de prevenir o câncer, práticas saudáveis como ter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, não fumar, manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a diminuir os riscos da doença.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
URO – 1450805 – AA – Saber da Saúde

_________________________________

¹ ESTIMATIVAS 2020 – Incidência de câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf. Acesso em: 21 out. 2022.

² Milsom & M. Gyhagen (2019) The prevalence of urinary incontinence, Climacteric, 22:3, 217-222, DOI: 10.1080/13697137.2018.1543263 https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13697137.2018.1543263#:~:text=Population%2Dbased%20studies%20have%20reported,incontinence%20and%20bladder%20outlet%20obstruction.

³CÂNCER de próstata. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/prostata. Acesso em: 21 out. 2022.

4 maneiras para aliviar os efeitos colaterais da radioterapia em câncer de próstata

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Diferentes técnicas podem ser usadas para que o tratamento traga menos desconfortos sem perder eficiência

O câncer de próstata é o segundo mais incidente no país, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Para se ter uma ideia do que isso representa, estamos falando de mais de 47 mil óbitos em decorrência desse tipo de tumor entre 2019 e 2021, segundo dados informados pelo Ministério da Saúde1

Uma boa notícia, por assim dizer, é que os homens estão procurando realizar os exames de detecção precoce (dosagem de PSA e toque real) com maior frequência, deixando de lado tabus e preconceitos que envolveram a doença por anos. Considerando que as chances de cura desse tipo de tumor chegam a 90% quando tratado em estágio inicial, é uma mudança extremamente benéfica de conduta.

A próstata é um órgão que se localiza entre o reto e a bexiga, e o câncer na região pode ser tratado de muitas formas: radioterapia, hormonoterapia, uso de medicamentos e prostatectomia radical (remoção da próstata).  “Em geral, a radioterapia fica reservada para aqueles pacientes que não querem um tratamento invasivo, têm receio da incontinência urinária e/ou impotência”, explica o radio-oncologista Cassio Pellizzon, doutor em Oncologia e Head da Divisão de Radioterapia do A. C. Camargo Câncer Center. 

Segundo o especialista, o tratamento irradiante pode, pelas margens de segurança necessárias, envolver pequenas partes do reto e da bexiga, trazendo efeitos colaterais agudos e tardios, como ardência local e aumento da urgência urinária, além de maior frequência das evacuações e eventual retite (processo inflamatório do reto). Essa, por sua vez, pode levar desde a alterações do hábito intestinal até sangramentos de leve a moderados. 

Porém, algumas das técnicas disponíveis podem reduzir sensivelmente o risco dessas ocorrências. O especialista destaca quatro delas que são eficazes nesse propósito:

1) Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT)

A próstata ou o tumor podem se movimentar em função de mudanças fisiológicas, e mesmo a posição do paciente pode variar a cada nova aplicação. A IGRT consegue localizar tanto o órgão quanto o tumor com grande precisão, assegurando que áreas vizinhas a eles não sejam atingidas pela radiação.

2) Braquiterapia

Nesse caso, a radiação não é ministrada por uma fonte externa, mas interna – na qual minúsculas cápsulas de titânio (material biocompatível) contendo iodo 125 são inseridas no tumor ou na região próxima a ele, de forma permanente. Como essa substância é absorvida de forma muito rápida, as chances de elas atingirem tecidos próximos, como os do reto ou da bexiga, são mínimas.

3) SpaceOAR

“É uma técnica recente, na qual um gel é aplicado de forma temporária entre o reto e a próstata, fazendo com que, durante o tratamento radioterapêutico, a dose na parede anterior do reto seja reduzida drasticamente, prevenindo o surgimento de eventuais complicações retais”, explica o doutor em radiologia pela Universidade de São Paulo. 

4) Radioterapia SART/SBRT

É um tratamento que pode ser administrado em 5 aplicações com duração de 20 a 40 minutos, reduzindo significativamente a exposição prolongada à irradiação. Bastante utilizada em casos de risco baixo ou intermediário.

  • ALERTA: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. 

  • Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda enfaticamente que você consulte seu médico sobre todos os assuntos relacionados à sua saúde.

URO – 1531204 – Saber da Saúde - AA

4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Saúde Urológica

4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Conheça as alternativas para a cirurgia aberta no tratamento da hiperplasia prostática benigna

Conhecida popularmente como “próstata aumentada”, a hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição que pode causar desconforto e problemas como dificuldade para urinar, infecções e cálculos renais. Porém, isso não é motivo para pânico, já que há diversos tipos de tratamentos, incluindo os minimamente invasivos. 

Os exames de detecção precoce do câncer de próstata, como dosagem de PSA e toque retal, permitem identificar o surgimento da HPB, facilitando seu diagnóstico. O histórico familiar também deve ser levado em conta, bem como obesidade e condições crônicas, como diabetes e doenças cardíacas. 

A primeira abordagem de tratamento, e também a mais comum, é a medicamentosa. Envolve o uso de alfa-adrenérgicos, que relaxam músculos da próstata e da bexiga e melhoram o fluxo de urina. 

Porém, quando os medicamentos não provocam a resposta esperada ou causam efeitos adversos, pode ser o caso de uma cirurgia. “Próstata” e “cirurgia” são duas palavras que assombram o imaginário masculino quando aparecem na mesma frase, mas há técnicas minimamente invasivas que não apenas afastam consideravelmente os riscos de impotência sexual ou incontinência urinária, como também devolvem ao paciente sua qualidade de vida. 

Na verdade, essas técnicas podem até mesmo trazer benefícios à vida sexual, já que um estudo recente demonstrou que 86% dos homens que passam pelo procedimento relatam satisfação sexual igual ou melhorada após procedimentos do tipo.

Conheça agora as principais técnicas minimamente invasivas para tratamento da hiperplasia prostática benigna:

Terapia a laser

É uma das técnicas mais eficazes. “Ela pode ser aplicada em virtualmente todos os pacientes que têm indicação de tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática, desde que tenham condições de saúde que permitam que sejam anestesiados”, explica o urologista Daniel de Morais Perpetuo, Chefe do Setor de Cirurgia Minimamente Invasiva do Hospital Federal dos Servidores do Estado – RJ.

O procedimento é relativamente simples:  o laser aquece e vaporiza rapidamente o tecido que bloqueia a próstata, restaurando o fluxo natural de urina sem efeitos adversos. O paciente geralmente volta para casa no mesmo dia em que o procedimento é realizado. Em poucos casos, é recomendada a internação por uma noite. “Como é uma cirurgia com controle muito eficaz do sangramento, pode inclusive ser feita em pacientes que usam anticoagulantes ou com distúrbios de coagulação”, afirma o urologista.

Enucleação prostática

Indicada quando o volume prostático do paciente é elevado. Em alguns casos, pode até mesmo substituir a indicação por uma cirurgia aberta, mas é realizada apenas em centros especializados.

A enucleação se vale de um aparelho de endoscopia que passa pela uretra e atinge a próstata e a bexiga, usando um laser pulsátil para cortar, vaporizar e coagular os tecidos durante a cirurgia. 

Cirurgia laparoscópica assistida por robótica

O cirurgião opera um robô que permite a visualização dos órgãos em 3D, dando a ele mais precisão e permitindo movimentos mais delicados. São feitos de 3 a 5 cortes de cerca de 0,5cm na região abdominal, por onde são inseridas uma câmera extremamente fina e delicadas pinças cirúrgicas.

As incisões, reconstruções e resseções são feitas pelo cirurgião, que comanda o robô em uma sala separada. É uma técnica com várias salvaguardas e mecanismos de proteção, inclusive contra eventual erro humano, e que oferece um tratamento bastante seguro da HPB.

Terapias ambulatoriais

“As chamadas terapias ambulatoriais têm esse nome por não demandarem  internação e, diferentemente da terapia a laser, não há retirada do tecido prostático”, explica o especialista. Essas terapias ainda estão sob avaliação de durabilidade e da necessidade de realizar um re-tratamento após alguns anos, mas já são oferecidas em alguns centros em caráter experimental.

Entre as terapias do tipo, Perpetuo destaca o Urolift (uma espécie de “grampeamento” da próstata, por meio de pequenos implantes que levantam e fixam a glândula longe da passagem da urina), o Rezum (que injeta vapor em distintos pontos da próstata para reduzir seu tamanho) e o iTind (que insere temporariamente um remodelador prostático no canal da uretra para abrir o canal da próstata).

 

ALERTA: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. 

- ALERTA 2: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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URO –1531704 – Saber da Saúde - AA

Disfunção erétil: condição atinge milhões de brasileiros, mas tem soluções permanentes disponíveis no país

Saúde Urológica

Disfunção erétil: tem soluções permanentes disponíveis

Tratamentos incluem prótese maleável que pode ser utilizada por todas as idades e tem cirurgia coberta por planos de saúde

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos e cerca de 16 milhões de brasileiros. Essa condição impede uma vida sexual satisfatória e costuma vir acompanhada de outras alterações, como ansiedade, depressão e problemas de autoestima e autoconfiança, aspectos que comprometem muito a qualidade de vida do paciente.

Diversos fatores podem desencadear a disfunção erétil: causas psicológicas, vasculares, farmacológicas, neurológicas, hormonais, anatômicas e até mesmo traumáticas, quando há uma lesão peniana. E ainda que ela se manifeste em tantos homens, segue sendo um tabu, o que dificulta a procura por ajuda profissional.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), há diversos tratamentos disponíveis, que vão de terapias às próteses penianas. “É importante que, ao menor sinal, o homem procure ajuda médica para decidir qual o melhor tratamento a seguir. A disfunção erétil é altamente tratável e tem solução permanente”.

Veja também:

Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil
Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Confira alguns tratamentos disponíveis no Brasil

Próteses penianas

A prótese maleável é o último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil. Chegou ao Brasil em 2021, mas já existe nos Estados Unidos há aproximadamente três anos. É composta por duas hastes de silicone, que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis, permitindo a ereção e a atividade sexual. Seu diferencial é a sensação tátil, semelhante à de um pênis ereto, o que traz mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade.

Além das próteses maleáveis, o mercado disponibiliza as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Apesar de a prótese inflável ainda ser a preferida por trazer maior discrição para o homem, seu custo é mais elevado. “No Brasil, a opção inflável tem um custo muito elevado, que se aproxima dos US$ 20 mil, diferente da que acaba de chegar por aqui e que é uma inovação em próteses maleáveis. Essa prótese custa entre R$ 7 mil e R$ 10 mil e tem cobertura dos planos de saúde”, explica o médico.

Outro ponto positivo das próteses maleáveis é a durabilidade. Se tudo correr normalmente, as próteses infláveis precisam ser trocadas de 10 a 15 anos, já a nova opção tem um prazo de vida superior a 15 anos.

Veja também: Procedimento e recuperação de implante peniano

Tratamentos farmacológicos e não farmacológicos

Em alguns casos, é possível tratar a disfunção erétil de forma não cirúrgica, apenas mudando alguns hábitos. A perda de peso com uma dieta saudável e equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares podem melhorar a função sexual. A terapia também pode ser uma importante aliada, quando a ansiedade e a pressão afetarem as relações.

Já de forma farmacológica, existem os inibidores da fosfodiesterase-5, medicamentos amplamente adotados no tratamento. Utilizados da forma correta, são seguros e eficazes e normalizam as ereções em cerca de quatro a cada cinco homens.

Clique aqui e entenda mais sobre os tratamentos disponíveis para Disfunção Erétil.

Quer saber se disfunção erétil está afetando sua vida sexual? Faça nosso quiz, entenda melhor sua saúde sexual e descubra os tratamentos disponíveis.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston Scientific TM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Como é feito o diagnóstico do câncer de próstata?

O exame de toque retal e o PSA são os primeiros exames realizados para identificar alguma alteração na próstata. No de toque, feito no consultório, o médico introduz o dedo (com uma luva específica para isso) no reto do paciente a fim de alcançar a glândula e palpar suas regiões posterior e lateral. O objetivo é avaliar o tamanho, a textura e a forma da próstata.

Já o PSA é um exame laboratorial indicado para medir o antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês). Quando os resultados dessas avaliações (ou mesmo de apenas uma delas) estão alterados, é recomendado fazer uma biópsia. Apenas com a análise das células retiradas da próstata se terá certeza de que há ou não um câncer instalado ali.

Dependendo do resultado da biópsia, alguns especialistas ainda recomendam uma investigação mais abrangente para conferir se há células cancerígenas em outros órgãos: com a tomografia computadorizada é possível checar se linfonodos ou tecidos próximos da próstata estão contaminados; a ressonância magnética permite investigar se há nódulos suspeitos; e a cintilografia óssea verifica a presença de metástase óssea, já que a doença costuma se espalhar primeiro para os ossos.

Adotar uma abordagem individualizada é fundamental para tratar o câncer de próstata. Com base nos dados dos exames, o médico define os próximos passos, considerando o estágio da doença e fatores como a presença de tumores de baixo risco ou mais agressivos, se o paciente tem expectativa de vida maior do que 10 anos e se ele é negro – sim, o câncer de próstata tem uma incidência duas a três vezes maior nessa parcela da população masculina 4 . Acredita-se que isso ocorre por causa de fatores genéticos e os casos costumam ser mais graves.

Estudos recentes indicam que homens com tumores de baixo risco podem dispensar tratamentos mais robustos. Avaliações periódicas, com exame de toque retal, dosagem de PSA e ressonância magnética da região da pelve ou biópsia prostática em intervalos variados (determinados pelo urologista), podem ser suficientes para o cuidado da doença.

Sobrepeso, obesidade, tabagismo e histórico de câncer na família são fatores que podem aumentar o risco de câncer de próstata. Entretanto, estudos indicam que a idade é uma das grandes vilãs: no Brasil, os homens mais velhos, com mais de 55 anos, têm sido os mais acometidos pelo câncer de próstata; no mundo, 75% dos diagnósticos ocorrem a partir dos 65 anos3.

Dificuldade para urinar, diminuição do jato de urina, presença de sangue na urina, demora para começar e terminar de urinar, incontinência urinária e necessidade de ir ao banheiro mais vezes do que o comum durante o dia e mais frequentemente à noite podem ser sintomas de câncer de próstata. Apesar de serem sinais que acendem um alerta vermelho para a enfermidade, nem sempre são certeiros. Eles também podem indicar outras doenças, como a prostatite (inflamação da glândula causada por bactérias) e a hiperplasia benigna da próstata. Por isso, o acompanhamento com o urologista é indispensável. Ele é o especialista responsável por fazer um diagnóstico preciso, considerando o histórico clínico do paciente e exames específicos.

O exame de toque retal e o PSA são os primeiros exames realizados para identificar alguma alteração na próstata. No de toque, feito no consultório, o médico introduz o dedo (com uma luva específica para isso) no reto do paciente a fim de alcançar a glândula e palpar suas regiões posterior e lateral. O objetivo é avaliar o tamanho, a textura e a forma da próstata.

Já o PSA é um exame laboratorial indicado para medir o antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês). Quando os resultados dessas avaliações (ou mesmo de apenas uma delas) estão alterados, é recomendado fazer uma biópsia. Apenas com a análise das células retiradas da próstata se terá certeza de que há ou não um câncer instalado ali.

Dependendo do resultado da biópsia, alguns especialistas ainda recomendam uma investigação mais abrangente para conferir se há células cancerígenas em outros órgãos: com a tomografia computadorizada é possível checar se linfonodos ou tecidos próximos da próstata estão contaminados; a ressonância magnética permite investigar se há nódulos suspeitos; e a cintilografia óssea verifica a presença de metástase óssea, já que a doença costuma se espalhar primeiro para os ossos.

Adotar uma abordagem individualizada é fundamental para tratar o câncer de próstata. Com base nos dados dos exames, o médico define os próximos passos, considerando o estágio da doença e fatores como a presença de tumores de baixo risco ou mais agressivos, se o paciente tem expectativa de vida maior do que 10 anos e se ele é negro – sim, o câncer de próstata tem uma incidência duas a três vezes maior nessa parcela da população masculina 4 . Acredita-se que isso ocorre por causa de fatores genéticos e os casos costumam ser mais graves.

Estudos recentes indicam que homens com tumores de baixo risco podem dispensar tratamentos mais robustos. Avaliações periódicas, com exame de toque retal, dosagem de PSA e ressonância magnética da região da pelve ou biópsia prostática em intervalos variados (determinados pelo urologista), podem ser suficientes para o cuidado da doença.

Já os homens diagnosticados com tumores que podem progredir, classificados como moderados ou de alto risco, devem receber tratamento mais incisivo. É recomendada a prostatectomia radical, ou seja, a retirada da próstata e das vesículas seminais. Dependendo do caso, ainda podem ser necessárias sessões de radioterapia.

Ainda há a opção da hormonioterapia. O objetivo desse tratamento é reduzir o nível dos hormônios masculinos no corpo, já que eles estimulam o crescimento das células cancerígenas da próstata. Entretanto, a indicação desse tratamento é para situações específicas:

antes das sessões de radioterapia, para tentar reduzir o tamanho do tumor e tornar o tratamento mais eficiente. no tratamento inicial, combinado com a radioterapia, em pacientes com alto risco de recidiva após o tratamento.

quando o paciente não pode se submeter à cirurgia ou à radioterapia. quando há metástase e sabe-se que a cirurgia e a radioterapia não serão eficazes. quando o câncer não foi totalmente retirado ou reincidiu depois da operação ou da radioterapia.

O câncer de próstata é uma doença cercada de tabus, desde o momento do exame do toque retal até o pós-operatório. Vale lembrar que o exame é rápido, indolor e necessário. Já o pós-operatório pode ser mesmo desconfortável: incontinência urinária e disfunção erétil são comuns nessa fase, mas temporárias.

E dobrar a atenção com o tratamento é obrigatório: o câncer, não importa a região em que esteja localizado, é uma doença séria. Por isso, exige um acompanhamento especializado e tratamentos alternativos com chás, óleos e pílulas não são indicados para esse tipo de enfermidade. Siga estritamente as recomendações médicas.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia e a de Oncologia, nos dois primeiros anos após o tratamento (radioterapia ou cirurgia), o ideal é realizar o exame de PSA a cada três a quatro meses; a cada seis meses no terceiro ano; e uma vez por ano depois desse período. E a regra de ouro para a manutenção da saúde vale aqui também: praticar exercícios físicos regularmente, optar por uma alimentação saudável, controlar o estresse, evitar álcool em excesso e cuidar do bem-estar emocional são atitudes que contam pontos positivos em qualquer tratamento.

Já os homens diagnosticados com tumores que podem progredir, classificados como moderados ou de alto risco, devem receber tratamento mais incisivo. É recomendada a prostatectomia radical, ou seja, a retirada da próstata e das vesículas seminais. Dependendo do caso, ainda podem ser necessárias sessões de radioterapia.

Ainda há a opção da hormonioterapia. O objetivo desse tratamento é reduzir o nível dos hormônios masculinos no corpo, já que eles estimulam o crescimento das células cancerígenas da próstata. Entretanto, a indicação desse tratamento é para situações específicas:

antes das sessões de radioterapia, para tentar reduzir o tamanho do tumor e tornar o tratamento mais eficiente. no tratamento inicial, combinado com a radioterapia, em pacientes com alto risco de recidiva após o tratamento.

quando o paciente não pode se submeter à cirurgia ou à radioterapia. quando há metástase e sabe-se que a cirurgia e a radioterapia não serão eficazes. quando o câncer não foi totalmente retirado ou reincidiu depois da operação ou da radioterapia.

Quais são os principais tabus e mitos sobre o câncer de próstata?

O câncer de próstata é uma doença cercada de tabus, desde o momento do exame do toque retal até o pós-operatório. Vale lembrar que o exame é rápido, indolor e necessário. Já o pós-operatório pode ser mesmo desconfortável: incontinência urinária e disfunção erétil são comuns nessa fase, mas temporárias.

E dobrar a atenção com o tratamento é obrigatório: o câncer, não importa a região em que esteja localizado, é uma doença séria. Por isso, exige um acompanhamento especializado e tratamentos alternativos com chás, óleos e pílulas não são indicados para esse tipo de enfermidade. Siga estritamente as recomendações médicas.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia e a de Oncologia, nos dois primeiros anos após o tratamento (radioterapia ou cirurgia), o ideal é realizar o exame de PSA a cada três a quatro meses; a cada seis meses no terceiro ano; e uma vez por ano depois desse período. E a regra de ouro para a manutenção da saúde vale aqui também: praticar exercícios físicos regularmente, optar por uma alimentação saudável, controlar o estresse, evitar álcool em excesso e cuidar do bem-estar emocional são atitudes que contam pontos positivos em qualquer tratamento.

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Saúde Urológica

Novembro Azul: 4 fatores de risco para o câncer de próstata

Doença ainda é cercada por tabus, mas acompanhamento periódico e diagnóstico precoce salvam vidas

O câncer de próstata é o tipo mais frequente em homens no Brasil, depois do câncer de pele. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 65.840 novos casos de câncer de próstata são diagnosticados por ano no país, valor correspondente a 62,95 casos novos a cada 100 mil homens. Ainda segundo o INCA, um em cada nove homens receberá o diagnóstico da doença ao longo da vida. 

Mais do que outros tipos, esse é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75%¹ dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Apesar dos riscos serem aumentados com o avançar da idade, é essencial que homens a partir dos 40 anos conversem com o urologista e façam exames periódicos para que seja possível uma identificação precoce de qualquer alteração na saúde da próstata.

O urologista Carlos Sacomani alerta para outros fatores de risco para a doença, que devem ser tratados com cautela e acompanhados de perto pelo médico de confiança:

  1. Idade: No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos;
  2. Histórico familiar: É preciso estar atento para casos de membros da família que tiveram a doença antes dos 60 anos;
  3. Sobrepeso e obesidade: Estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal elevado;
  4. Pele negra: De acordo com estudo realizado nos Estados Unidos, em 2020, e publicado no Jama Network, homens negros têm maior incidência de câncer de próstata. O número de afro-americanos que tiveram progressão da doença foi 11% maior do que o de homens brancos que também lidaram com esse problema, durante um período de sete anos. 

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são dificuldade de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

Sacomani explica, ainda, que uma vez que haja suspeita da doença por meio do exame de PSA e do toque retal, o paciente deve passar por outros exames que confirmem o diagnóstico, incluindo ressonância magnética e biópsia. "Caso seja confirmado o câncer, a cirurgia robótica é a principal opção de tratamento, sendo feita a retirada da próstata. A recuperação costuma ser rápida e a grande maioria dos pacientes vai viver normalmente, só deixam de ejacular".

O urologista destaca também que, assim como outras cirurgias, existem riscos - mas estes podem ser tratados e controlados. "Mesmo com cirurgia robótica, temos índices que não são desprezíveis, como a disfunção erétil de 20 a 60% dos casos, e a incontinência urinária² em 5 a 10% dos pacientes³, mas tudo depende do histórico e da saúde de cada um". No caso de incontinência, é possível fazer um implante de esfíncter artificial e, para os pacientes com disfunção erétil, há a possibilidade de tratamento medicamentoso ou até a implantação de uma prótese peniana.

Tabu e conscientização

O preconceito, o machismo e o tabu que circundam os cuidados com a saúde do homem são os principais inimigos do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer de próstata. 

Para Sacomani, esse cenário tem mudado, incentivado principalmente por campanhas como o Novembro Azul. "Há cada vez mais conscientização sobre o autocuidado, os homens estão mais preocupados com a própria saúde e esses medos já não têm a mesma força de antigamente. Dessa forma, a maioria dos casos de câncer de próstata são curados."

Mais do que isso, embora não exista uma forma de prevenir o câncer, práticas saudáveis como ter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, não fumar, manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a diminuir os riscos da doença.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
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URO – 1450805 – AA – Saber da Saúde

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¹ ESTIMATIVAS 2020 – Incidência de câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf. Acesso em: 21 out. 2022.

² Milsom & M. Gyhagen (2019) The prevalence of urinary incontinence, Climacteric, 22:3, 217-222, DOI: 10.1080/13697137.2018.1543263 https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13697137.2018.1543263#:~:text=Population%2Dbased%20studies%20have%20reported,incontinence%20and%20bladder%20outlet%20obstruction.

³CÂNCER de próstata. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/prostata. Acesso em: 21 out. 2022.

4 maneiras para aliviar os efeitos colaterais da radioterapia em câncer de próstata

Saúde Urológica

4 maneiras para aliviar os efeitos colaterais da radioterapia em câncer de próstata

Diferentes técnicas podem ser usadas para que o tratamento traga menos desconfortos sem perder eficiência

O câncer de próstata é o segundo mais incidente no país, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Para se ter uma ideia do que isso representa, estamos falando de mais de 47 mil óbitos em decorrência desse tipo de tumor entre 2019 e 2021, segundo dados informados pelo Ministério da Saúde1

Uma boa notícia, por assim dizer, é que os homens estão procurando realizar os exames de detecção precoce (dosagem de PSA e toque real) com maior frequência, deixando de lado tabus e preconceitos que envolveram a doença por anos. Considerando que as chances de cura desse tipo de tumor chegam a 90% quando tratado em estágio inicial, é uma mudança extremamente benéfica de conduta.

A próstata é um órgão que se localiza entre o reto e a bexiga, e o câncer na região pode ser tratado de muitas formas: radioterapia, hormonoterapia, uso de medicamentos e prostatectomia radical (remoção da próstata).  “Em geral, a radioterapia fica reservada para aqueles pacientes que não querem um tratamento invasivo, têm receio da incontinência urinária e/ou impotência”, explica o radio-oncologista Cassio Pellizzon, doutor em Oncologia e Head da Divisão de Radioterapia do A. C. Camargo Câncer Center. 

Segundo o especialista, o tratamento irradiante pode, pelas margens de segurança necessárias, envolver pequenas partes do reto e da bexiga, trazendo efeitos colaterais agudos e tardios, como ardência local e aumento da urgência urinária, além de maior frequência das evacuações e eventual retite (processo inflamatório do reto). Essa, por sua vez, pode levar desde a alterações do hábito intestinal até sangramentos de leve a moderados. 

Porém, algumas das técnicas disponíveis podem reduzir sensivelmente o risco dessas ocorrências. O especialista destaca quatro delas que são eficazes nesse propósito:

1) Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT)

A próstata ou o tumor podem se movimentar em função de mudanças fisiológicas, e mesmo a posição do paciente pode variar a cada nova aplicação. A IGRT consegue localizar tanto o órgão quanto o tumor com grande precisão, assegurando que áreas vizinhas a eles não sejam atingidas pela radiação.

2) Braquiterapia

Nesse caso, a radiação não é ministrada por uma fonte externa, mas interna – na qual minúsculas cápsulas de titânio (material biocompatível) contendo iodo 125 são inseridas no tumor ou na região próxima a ele, de forma permanente. Como essa substância é absorvida de forma muito rápida, as chances de elas atingirem tecidos próximos, como os do reto ou da bexiga, são mínimas.

3) SpaceOAR

“É uma técnica recente, na qual um gel é aplicado de forma temporária entre o reto e a próstata, fazendo com que, durante o tratamento radioterapêutico, a dose na parede anterior do reto seja reduzida drasticamente, prevenindo o surgimento de eventuais complicações retais”, explica o doutor em radiologia pela Universidade de São Paulo. 

4) Radioterapia SART/SBRT

É um tratamento que pode ser administrado em 5 aplicações com duração de 20 a 40 minutos, reduzindo significativamente a exposição prolongada à irradiação. Bastante utilizada em casos de risco baixo ou intermediário.

  • ALERTA: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. 

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URO – 1531204 – Saber da Saúde - AA

4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Saúde Urológica

4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Conheça as alternativas para a cirurgia aberta no tratamento da hiperplasia prostática benigna

Conhecida popularmente como “próstata aumentada”, a hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição que pode causar desconforto e problemas como dificuldade para urinar, infecções e cálculos renais. Porém, isso não é motivo para pânico, já que há diversos tipos de tratamentos, incluindo os minimamente invasivos. 

Os exames de detecção precoce do câncer de próstata, como dosagem de PSA e toque retal, permitem identificar o surgimento da HPB, facilitando seu diagnóstico. O histórico familiar também deve ser levado em conta, bem como obesidade e condições crônicas, como diabetes e doenças cardíacas. 

A primeira abordagem de tratamento, e também a mais comum, é a medicamentosa. Envolve o uso de alfa-adrenérgicos, que relaxam músculos da próstata e da bexiga e melhoram o fluxo de urina. 

Porém, quando os medicamentos não provocam a resposta esperada ou causam efeitos adversos, pode ser o caso de uma cirurgia. “Próstata” e “cirurgia” são duas palavras que assombram o imaginário masculino quando aparecem na mesma frase, mas há técnicas minimamente invasivas que não apenas afastam consideravelmente os riscos de impotência sexual ou incontinência urinária, como também devolvem ao paciente sua qualidade de vida. 

Na verdade, essas técnicas podem até mesmo trazer benefícios à vida sexual, já que um estudo recente demonstrou que 86% dos homens que passam pelo procedimento relatam satisfação sexual igual ou melhorada após procedimentos do tipo.

Conheça agora as principais técnicas minimamente invasivas para tratamento da hiperplasia prostática benigna:

Terapia a laser

É uma das técnicas mais eficazes. “Ela pode ser aplicada em virtualmente todos os pacientes que têm indicação de tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática, desde que tenham condições de saúde que permitam que sejam anestesiados”, explica o urologista Daniel de Morais Perpetuo, Chefe do Setor de Cirurgia Minimamente Invasiva do Hospital Federal dos Servidores do Estado – RJ.

O procedimento é relativamente simples:  o laser aquece e vaporiza rapidamente o tecido que bloqueia a próstata, restaurando o fluxo natural de urina sem efeitos adversos. O paciente geralmente volta para casa no mesmo dia em que o procedimento é realizado. Em poucos casos, é recomendada a internação por uma noite. “Como é uma cirurgia com controle muito eficaz do sangramento, pode inclusive ser feita em pacientes que usam anticoagulantes ou com distúrbios de coagulação”, afirma o urologista.

Enucleação prostática

Indicada quando o volume prostático do paciente é elevado. Em alguns casos, pode até mesmo substituir a indicação por uma cirurgia aberta, mas é realizada apenas em centros especializados.

A enucleação se vale de um aparelho de endoscopia que passa pela uretra e atinge a próstata e a bexiga, usando um laser pulsátil para cortar, vaporizar e coagular os tecidos durante a cirurgia. 

Cirurgia laparoscópica assistida por robótica

O cirurgião opera um robô que permite a visualização dos órgãos em 3D, dando a ele mais precisão e permitindo movimentos mais delicados. São feitos de 3 a 5 cortes de cerca de 0,5cm na região abdominal, por onde são inseridas uma câmera extremamente fina e delicadas pinças cirúrgicas.

As incisões, reconstruções e resseções são feitas pelo cirurgião, que comanda o robô em uma sala separada. É uma técnica com várias salvaguardas e mecanismos de proteção, inclusive contra eventual erro humano, e que oferece um tratamento bastante seguro da HPB.

Terapias ambulatoriais

“As chamadas terapias ambulatoriais têm esse nome por não demandarem  internação e, diferentemente da terapia a laser, não há retirada do tecido prostático”, explica o especialista. Essas terapias ainda estão sob avaliação de durabilidade e da necessidade de realizar um re-tratamento após alguns anos, mas já são oferecidas em alguns centros em caráter experimental.

Entre as terapias do tipo, Perpetuo destaca o Urolift (uma espécie de “grampeamento” da próstata, por meio de pequenos implantes que levantam e fixam a glândula longe da passagem da urina), o Rezum (que injeta vapor em distintos pontos da próstata para reduzir seu tamanho) e o iTind (que insere temporariamente um remodelador prostático no canal da uretra para abrir o canal da próstata).

 

ALERTA: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. 

- ALERTA 2: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda enfaticamente que você consulte seu médico sobre todos os assuntos relacionados à sua saúde.

URO –1531704 – Saber da Saúde - AA

Disfunção erétil: condição atinge milhões de brasileiros, mas tem soluções permanentes disponíveis no país

Saúde Urológica

Disfunção erétil: tem soluções permanentes disponíveis

Tratamentos incluem prótese maleável que pode ser utilizada por todas as idades e tem cirurgia coberta por planos de saúde

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos e cerca de 16 milhões de brasileiros. Essa condição impede uma vida sexual satisfatória e costuma vir acompanhada de outras alterações, como ansiedade, depressão e problemas de autoestima e autoconfiança, aspectos que comprometem muito a qualidade de vida do paciente.

Diversos fatores podem desencadear a disfunção erétil: causas psicológicas, vasculares, farmacológicas, neurológicas, hormonais, anatômicas e até mesmo traumáticas, quando há uma lesão peniana. E ainda que ela se manifeste em tantos homens, segue sendo um tabu, o que dificulta a procura por ajuda profissional.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), há diversos tratamentos disponíveis, que vão de terapias às próteses penianas. “É importante que, ao menor sinal, o homem procure ajuda médica para decidir qual o melhor tratamento a seguir. A disfunção erétil é altamente tratável e tem solução permanente”.

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Confira alguns tratamentos disponíveis no Brasil

Próteses penianas

A prótese maleável é o último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil. Chegou ao Brasil em 2021, mas já existe nos Estados Unidos há aproximadamente três anos. É composta por duas hastes de silicone, que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis, permitindo a ereção e a atividade sexual. Seu diferencial é a sensação tátil, semelhante à de um pênis ereto, o que traz mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade.

Além das próteses maleáveis, o mercado disponibiliza as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Apesar de a prótese inflável ainda ser a preferida por trazer maior discrição para o homem, seu custo é mais elevado. “No Brasil, a opção inflável tem um custo muito elevado, que se aproxima dos US$ 20 mil, diferente da que acaba de chegar por aqui e que é uma inovação em próteses maleáveis. Essa prótese custa entre R$ 7 mil e R$ 10 mil e tem cobertura dos planos de saúde”, explica o médico.

Outro ponto positivo das próteses maleáveis é a durabilidade. Se tudo correr normalmente, as próteses infláveis precisam ser trocadas de 10 a 15 anos, já a nova opção tem um prazo de vida superior a 15 anos.

Veja também: Procedimento e recuperação de implante peniano

Tratamentos farmacológicos e não farmacológicos

Em alguns casos, é possível tratar a disfunção erétil de forma não cirúrgica, apenas mudando alguns hábitos. A perda de peso com uma dieta saudável e equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares podem melhorar a função sexual. A terapia também pode ser uma importante aliada, quando a ansiedade e a pressão afetarem as relações.

Já de forma farmacológica, existem os inibidores da fosfodiesterase-5, medicamentos amplamente adotados no tratamento. Utilizados da forma correta, são seguros e eficazes e normalizam as ereções em cerca de quatro a cada cinco homens.

Clique aqui e entenda mais sobre os tratamentos disponíveis para Disfunção Erétil.

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