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Câncer de próstata

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Apesar de o câncer de próstata ser bastante conhecido, ele ainda assusta a maioria dos homens. Muitos, por medo ou por desconhecimento, fogem dos consultórios médicos, adiando cuidados que podem significar prevenção, diagnóstico precoce e tratamento bem-sucedido. Saiba mais sobre esse tipo de câncer, seus fatores de risco, os primeiros sintomas e os tratamentos disponíveis.

O que é câncer de próstata?

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino. Localizada na frente do reto e abaixo da bexiga, tem a função de produzir um fluido que faz parte do sêmen, nutre e protege os espermatozoides. Nos homens mais jovens, a próstata tem aproximadamente o tamanho de uma noz, mas, com a idade, ela tende a ficar maior.

Como acontece em outros tipos de câncer, no de próstata, o número de células da região aumenta descontroladamente, causando a enfermidade. Geralmente, esse processo ocorre de modo lento e não dá sinais de que algo está errado. Entretanto, há casos nos quais ele é rápido, levando as células cancerígenas a se espalharem por outros órgãos, provocando metástases e dificultando o tratamento e a cura. Outro ponto de atenção: se a progressão do câncer de próstata costuma ser lenta, as chances de recidiva pós-tratamento são altas.

Por isso, a prevenção, o diagnóstico precoce e o monitoramento são tão fundamentais. As estatísticas provam porque é preciso levantar as bandeiras da campanha Novembro Azul, quando se dedica o mês para conscientizar a população masculina sobre a importância dos cuidados com a saúde. O câncer de próstata é o segundo tumor maligno mais comum entre os homens. Pesquisas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que mais de 65 mil novos casos surgem por ano (estimativa para 2022) 1. No Brasil, a cada 38 minutos, um homem morre por causa do câncer de próstata 2.

Quais são os fatores de risco para o câncer de próstata?

Sobrepeso, obesidade, tabagismo e histórico de câncer na família são fatores que podem aumentar o risco de câncer de próstata. Entretanto, estudos indicam que a idade é uma das grandes vilãs: no Brasil, os homens mais velhos, com mais de 55 anos, têm sido os mais acometidos pelo câncer de próstata; no mundo, 75% dos diagnósticos ocorrem a partir dos 65 anos 3.

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Dificuldade para urinar, diminuição do jato de urina, presença de sangue na urina, demora para começar e terminar de urinar, incontinência urinária e necessidade de ir ao banheiro mais vezes do que o comum durante o dia e mais frequentemente à noite podem ser sintomas de câncer de próstata. Apesar de serem sinais que acendem um alerta vermelho para a enfermidade, nem sempre são certeiros. Eles também podem indicar outras doenças, como a prostatite (inflamação da glândula causada por bactérias) e a hiperplasia benigna da próstata. Por isso, o acompanhamento com o urologista é indispensável. Ele é o especialista responsável por fazer um diagnóstico preciso, considerando o histórico clínico do paciente e exames específicos.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

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Perguntas frequentes sobre implante peniano

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Implante peniano: tudo que você precisa saber

Veja as respostas para perguntas frequentes sobre a vida com um implante peniano

O meu pênis terá uma aparência diferente para mim, ou outras pessoas vão notar um implante peniano?

Uma vez colocado, o seu implante será completamente indetectável. Ele fica totalmente escondido no corpo. Ninguém vai saber se você não contar — nem mesmo no vestiário.

O processo de ter uma ereção é doloroso?

Tanto o Implante Peniano Maleável quanto o Implante Peniano Ocultável podem simplesmente ser elevados manualmente para a relação sexual e abaixados manualmente quando não estiverem em uso. Este processo não deve ser doloroso. Para inflar um Implante você comprime a bomba no escroto, que então envia o fluido para os cilindros no pênis. Isto requer boa destreza manual, mas não deve ser doloroso. Se você sentir dor, entre em contato com o seu médico1

O que o(a) meu/minha parceiro(a) vai pensar?

Quando inflado, o implante deixa o pênis firme e rígido como uma ereção natural. A sua ereção vai durar o quanto você desejar. E você ainda vai compartilhar a mesma experiência íntima com o(a) seu/sua parceiro(a). Normalmente, a ejaculação e a sensação serão similares a como você as sentia antes do implante.2

Qual é o tempo de recuperação depois da cirurgia? E quando eu posso ter relações sexuais?

A maioria dos homens voltam para casa depois de um dia desde a cirurgia de implante peniano e voltam a todas as suas atividades normais em uma semana. Normalmente, você pode ter relações sexuais cerca de seis semanas depois da cirurgia.3

O meu implante peniano vai disparar alarmes de segurança de aeroporto?

Ter um implante peniano não deve afetar a sua capacidade de viajar e passar pela segurança de aeroportos. Uma vez que a maioria dos implantes penianos infláveis têm peças de metal mínimas, eles não devem disparar detectores de metal. Entretanto, alguns implantes penianos não infláveis podem conter mais metal. 

Você receberá um cartão de ID de paciente que identifica você como um paciente portador de dispositivo médico. Independentemente do tipo de implante que você possua, certifique-se de carregar o seu cartão de ID de paciente com você para facilitar sua passagem pela segurança de aeroportos.

Quando vou receber o meu Cartão de ID de paciente?

Você deve receber o seu cartão de ID de paciente de implante peniano no hospital onde receber o seu transplante. Este cartão que cabe em uma carteira ajuda a identificar você como um paciente com um dispositivo médico implantado, e você deve carregá-lo com você em todos os momentos.

Eu posso fazer exames de Ressonância Magnética (IRM) com um implante peniano?

Pessoas portadoras de um implante peniano podem fazer varreduras de IRM com segurança dentro de certos parâmetros. Informe ao seu médico ou técnico de IRM que você possui um implante peniano antes do procedimento.

Quanto tempo um implante dura? Eu vou precisar trocar?

É impossível prever quanto tempo um implante irá funcionar em uma pessoa em particular. Assim como com qualquer dispositivo médico, os implantes penianos estão sujeitos a desgaste e falha mecânica com o passar do tempo. Um estudo recente com mais de 39.000 pacientes mostrou que a sobrevida mecânica de sete anos de um implante peniano é maior que 94,5%.4 Para prolongar a vida útil do seu implante, siga as indicações do seu urologista.

Quais são os riscos de ter um implante peniano?

Assim como com qualquer procedimento médico, podem ocorrer complicações. Você pode encontrar uma visão geral dos riscos de umimplante peniano abaixo, mas certifique-se de falar com o seu médico sobre os riscos e benefícios associados a cada dispositivo.

Os efeitos colaterais incluem, entre outros:

Ereções naturais ou espontâneas, bem como outras opções de tratamento intervencionista, não serão mais possíveis

  • Infecção, caso no qual o implante pode precisar ser removido
  • Dor, que é normalmente associada ao processo de cicatrização
  • Falha mecânica do implante

Sobre a Disfunção Erétil

O que é disfunção erétil?

Disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade persistente de alcançar ou manter uma ereção peniana suficiente para um desempenho sexual satisfatório. A DE pode limitar a sua intimidade, afetar a sua autoestima e impactar os seus relacionamentos mais importantes. Além das manifestações físicas, a DE disfunção erétil causa danos emocionais e há uma relação forte entre DE e depressão6

Quão comum é a DE?

A disfunção erétil é uma condição surpreendentemente comum vivenciada por mais de 39 milhões de homens nos Estados Unidos.

Ainda tem dúvidas sobre implante peniano e tratamentos para disfunção erétil? Acesse Função Erétil, informe-se, encontre um especialista e redescubra sua vida sexual. 

 ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

Copyright © 2025 Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. ENDO - UROPH-1759108-AA

 

Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Saúde Urológica

Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Estudo da Universidade de Roma mostra correlação entre o problema em pacientes acometidos pelo coronavírus e especialista explica possível relação da Covid-19 com a disfunção erétil.
 

Em dezembro de 2020, a médica americana Dena Grayson, especialista em doenças infecciosas, alertou sobre os riscos de homens sofrerem com disfunção erétil (falta de habilidade masculina para obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual) após se curarem da covid-19, já que a doença pode causar problemas vasculares no paciente. Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus.  

Dos 100 homens analisados, 25 eram infectados com Covid-19, e a disfunção erétil esteve presente em 28% deles. Nos 75 que não foram infectados pelo SARS-CoV-2, o problema foi detectado em apenas 9,33% dos pesquisados. O estudo aponta que a disfunção endotelial (problemas na camada que reveste os vasos sanguíneos) pode ser um dos fatores que favorecem a forma grave da covid-19, e também pode ser uma das razões para que comorbidades associadas à doença apareçam.

Além disso, a pesquisa também mostra que outros fatores podem auxiliar no comprometimento da disfunção erétil em pacientes com covid-19, como a fibrose pulmonar, que resulta em uma hipóxia (falta de oxigênio) no leio vascular peniana, a até mesmo a perda de olfato e paladar, que trazem possíveis efeitos negativos sobre a saúde sexual.

O estudo mostra que “embora esses fatores possam ter uma influência menor quando considerados individualmente, a provável presença da maioria, senão de todos, ao mesmo tempo, pode facilmente permitir a progressão de uma forma subclínica para uma forma manifesta de disfunção erétil”.

De acordo com o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), o comprometimento vascular pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação. “Então fumantes, hipertensos, diabéticos e homens com problemas de aterosclerose têm maiores chances de serem acometidos pelo problema”, aponta o especialista. 

O urologista alerta que esse é um estudo preliminar e que outros aspectos devem ser observados. “Ainda que o tratamento estatístico tenha considerado aspectos como idade e IMC (índice de massa corpórea), a correlação da covid-19 e disfunção erétil vai além destes aspectos, ainda mais em um momento de pandemia que o paciente pode estar sob efeito de tratamentos que podem ocasionar, entre outras coisas, a disfunção erétil.”

Quer saber mais sobre disfunção erétil, suas causas e tratamentos? Acesse aqui e faça um quiz para entender melhor sua condição e descobrir se está mesmo tendo dificuldade de obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

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Novembro Azul: Conheça mais sobre a importância no calendário brasileiro

Saúde Urológica

Novembro Azul : Conheça mais sobre a importância no calendário brasileiro

Novembro Azul: informação e exames preventivos são a melhor arma na defesa da saúde; confira algumas dicas para incluir na rotina.

No Brasil, homens vivem sete anos a menos que as mulheres. Autoexame regular e check ups anuais são alguns cuidados importantes para a saúde do homem.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, as mulheres possuem, culturalmente, o cuidado de olhar mais para sua saúde, enquanto os homens costumam ir ao médico apenas quando não se sentem bem. Isso pode acontecer por diversos motivos, mas geralmente está atrelado ao fato de os homens demonstrarem menos suas vulnerabilidades ou mesmo por medo de doenças. Não à toa, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE indicam que os homens no país vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres e apresentam maior incidência de certas doenças.

Conscientizar a população masculina sobre a importância de exames preventivos no combate a problemas de saúde que atingem os homens, como o câncer de próstata, o câncer do pênis e o câncer nos testículos, é, portanto, imprescindível.

Além disso, ainda há condições importantes que também merecem atenção e possuem tratamentos disponíveis no Brasil, como a hiperplasia prostática benigna, que atinge 50% dos homens acima de 50 anos, a incontinência urinária, que está presente em 5% da população brasileira, e a disfunção erétil, que afeta 16 milhões de brasileiros e pode ser indicativo de algo mais grave, como doenças cardiovasculares.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista do núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC, os homens seguem com receio de procurar o urologista e essa demora pode acarretar problemas sérios, como até mesmo a amputação do pênis. “Um dos fatores para se manter uma vida saudável é realizar exames preventivos periodicamente, pois, havendo qualquer problema, o diagnóstico precoce conduz a um melhor tratamento”, reforça o urologista. 

O médico traz alguns cuidados importantes para manter a saúde do homem em dia:

Realize o autoexame dos testículos

Mantendo essa prática, é possível detectar nódulos ou a presença de varizes testiculares. O autoexame pode ser feito em casa, até mesmo no banho. Caso encontre algo diferente, procure um urologista.

Mantenha uma rotina de exames médicos

O câncer de próstata segue como o mais comum entre homens e é uma das doenças que mais os matam. Com um check up anual, a condição pode ser tratada de forma menos invasiva se detectada desde o início, com chances de cura de até 95% dos casos. 

Evite fumar

As substâncias presentes no cigarro podem prejudicar os vasos sanguíneos e, como consequência, diminuir a circulação de sangue no pênis, facilitando a ocorrência de disfunção erétil - as chances são 85% maiores, em relação aos que não fumam.

Mantenha hábitos saudáveis

Uma dieta equilibrada, com consumo de álcool moderado, e a prática de atividade física regular são importantes para manter o corpo saudável. Além disso, beber mais água auxilia no funcionamento total do organismo, favorecendo a aparência da pele, melhorando a absorção dos nutrientes, entre outros benefícios.

Prevenção nas práticas sexuais

Não deixe de usar camisinha nas relações sexuais e de fazer os exames preventivos de doenças sexualmente transmissíveis. 

Procure uma solução definitiva 

Para o tratamento de disfunção erétil, no Brasil é possível seguir com próteses maleáveis ou com as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Já para tratar a incontinência em homens, existem tratamentos eficazes que permitem a volta do funcionamento do esfíncter. Nos pacientes mais complexos, como homens que perdem o funcionamento do esfíncter após a prostatectomia radical, é possível substituir o esfíncter com uma cirurgia, utilizando um esfíncter artificial, tecnologia disponível e acessível no Brasil. Para casos mais leves, ainda existem os slings masculinos, que também trazem excelentes resultados a longo prazo.

Quer saber mais sobre cuidados com a saúde masculina? Acesse: Conheça as cirurgias e tratamentos com foco na saúde.

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Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Saúde Urológica

4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Conheça as alternativas para a cirurgia aberta no tratamento da hiperplasia prostática benigna

 

Conhecida popularmente como “próstata aumentada”, a hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição que pode causar desconforto e problemas como dificuldade para urinar, infecções e cálculos renais. Porém, isso não é motivo para pânico, já que há diversos tipos de tratamentos, incluindo os minimamente invasivos. 

Os exames de detecção precoce do câncer de próstata, como dosagem de PSA e toque retal, permitem identificar o surgimento da HPB, facilitando seu diagnóstico. O histórico familiar também deve ser levado em conta, bem como obesidade e condições crônicas, como diabetes e doenças cardíacas. 

A primeira abordagem de tratamento, e também a mais comum, é a medicamentosa. Envolve o uso de alfa-adrenérgicos, que relaxam músculos da próstata e da bexiga e melhoram o fluxo de urina. 

Porém, quando os medicamentos não provocam a resposta esperada ou causam efeitos adversos, pode ser o caso de uma cirurgia. “Próstata” e “cirurgia” são duas palavras que assombram o imaginário masculino quando aparecem na mesma frase, mas há técnicas minimamente invasivas que não apenas afastam consideravelmente os riscos de impotência sexual ou incontinência urinária, como também devolvem ao paciente sua qualidade de vida. 

Na verdade, essas técnicas podem até mesmo trazer benefícios à vida sexual, já que um estudo recente demonstrou que 86% dos homens que passam pelo procedimento relatam satisfação sexual igual ou melhorada após procedimentos do tipo.

Conheça agora as principais técnicas minimamente invasivas para tratamento da hiperplasia prostática benigna.

Terapia a laser

É uma das técnicas mais eficazes. “Ela pode ser aplicada em virtualmente todos os pacientes que têm indicação de tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática, desde que tenham condições de saúde que permitam que sejam anestesiados”, explica o urologista Daniel de Morais Perpetuo, Chefe do Setor de Cirurgia Minimamente Invasiva do Hospital Federal dos Servidores do Estado – RJ.

O procedimento é relativamente simples:  o laser aquece e vaporiza rapidamente o tecido que bloqueia a próstata, restaurando o fluxo natural de urina sem efeitos adversos. O paciente geralmente volta para casa no mesmo dia em que o procedimento é realizado. Em poucos casos, é recomendada a internação por uma noite. “Como é uma cirurgia com controle muito eficaz do sangramento, pode inclusive ser feita em pacientes que usam anticoagulantes ou com distúrbios de coagulação”, afirma o urologista.

Enucleação prostática

Indicada quando o volume prostático do paciente é elevado. Em alguns casos, pode até mesmo substituir a indicação por uma cirurgia aberta, mas é realizada apenas em centros especializados.

A enucleação se vale de um aparelho de endoscopia que passa pela uretra e atinge a próstata e a bexiga, usando um laser pulsátil para cortar, vaporizar e coagular os tecidos durante a cirurgia. 

Cirurgia laparoscópica assistida por robótica

O cirurgião opera um robô que permite a visualização dos órgãos em 3D, dando a ele mais precisão e permitindo movimentos mais delicados. São feitos de 3 a 5 cortes de cerca de 0,5cm na região abdominal, por onde são inseridas uma câmera extremamente fina e delicadas pinças cirúrgicas.

As incisões, reconstruções e resseções são feitas pelo cirurgião, que comanda o robô em uma sala separada. É uma técnica com várias salvaguardas e mecanismos de proteção, inclusive contra eventual erro humano, e que oferece um tratamento bastante seguro da HPB.

Terapias ambulatoriais

“As chamadas terapias ambulatoriais têm esse nome por não demandarem  internação e, diferentemente da terapia a laser, não há retirada do tecido prostático”, explica o especialista. Essas terapias ainda estão sob avaliação de durabilidade e da necessidade de realizar um re-tratamento após alguns anos, mas já são oferecidas em alguns centros em caráter experimental.

Entre as terapias do tipo, Perpetuo destaca o Urolift (uma espécie de “grampeamento” da próstata, por meio de pequenos implantes que levantam e fixam a glândula longe da passagem da urina), o Rezum (que injeta vapor em distintos pontos da próstata para reduzir seu tamanho) e o iTind (que insere temporariamente um remodelador prostático no canal da uretra para abrir o canal da próstata).

Quer entender os sintomas e causas da HPB? Navegue pelo nosso site e descubra como identificar os sinais e compreender melhor a hiperplasia prostática benigna.

 

ALERTA: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. 

- ALERTA 2: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda enfaticamente que você consulte seu médico sobre todos os assuntos relacionados à sua saúde.

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Como é feito o diagnóstico do câncer de próstata?

O exame de toque retal e o PSA são os primeiros exames realizados para identificar alguma alteração na próstata. No de toque, feito no consultório, o médico introduz o dedo (com uma luva específica para isso) no reto do paciente a fim de alcançar a glândula e palpar suas regiões posterior e lateral. O objetivo é avaliar o tamanho, a textura e a forma da próstata.

Já o PSA é um exame laboratorial indicado para medir o antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês). Quando os resultados dessas avaliações (ou mesmo de apenas uma delas) estão alterados, é recomendado fazer uma biópsia. Apenas com a análise das células retiradas da próstata se terá certeza de que há ou não um câncer instalado ali.

Dependendo do resultado da biópsia, alguns especialistas ainda recomendam uma investigação mais abrangente para conferir se há células cancerígenas em outros órgãos: com a tomografia computadorizada é possível checar se linfonodos ou tecidos próximos da próstata estão contaminados; a ressonância magnética permite investigar se há nódulos suspeitos; e a cintilografia óssea verifica a presença de metástase óssea, já que a doença costuma se espalhar primeiro para os ossos.

Adotar uma abordagem individualizada é fundamental para tratar o câncer de próstata. Com base nos dados dos exames, o médico define os próximos passos, considerando o estágio da doença e fatores como a presença de tumores de baixo risco ou mais agressivos, se o paciente tem expectativa de vida maior do que 10 anos e se ele é negro – sim, o câncer de próstata tem uma incidência duas a três vezes maior nessa parcela da população masculina 4 . Acredita-se que isso ocorre por causa de fatores genéticos e os casos costumam ser mais graves.

Estudos recentes indicam que homens com tumores de baixo risco podem dispensar tratamentos mais robustos. Avaliações periódicas, com exame de toque retal, dosagem de PSA e ressonância magnética da região da pelve ou biópsia prostática em intervalos variados (determinados pelo urologista), podem ser suficientes para o cuidado da doença.

Sobrepeso, obesidade, tabagismo e histórico de câncer na família são fatores que podem aumentar o risco de câncer de próstata. Entretanto, estudos indicam que a idade é uma das grandes vilãs: no Brasil, os homens mais velhos, com mais de 55 anos, têm sido os mais acometidos pelo câncer de próstata; no mundo, 75% dos diagnósticos ocorrem a partir dos 65 anos3.

Dificuldade para urinar, diminuição do jato de urina, presença de sangue na urina, demora para começar e terminar de urinar, incontinência urinária e necessidade de ir ao banheiro mais vezes do que o comum durante o dia e mais frequentemente à noite podem ser sintomas de câncer de próstata. Apesar de serem sinais que acendem um alerta vermelho para a enfermidade, nem sempre são certeiros. Eles também podem indicar outras doenças, como a prostatite (inflamação da glândula causada por bactérias) e a hiperplasia benigna da próstata. Por isso, o acompanhamento com o urologista é indispensável. Ele é o especialista responsável por fazer um diagnóstico preciso, considerando o histórico clínico do paciente e exames específicos.

O exame de toque retal e o PSA são os primeiros exames realizados para identificar alguma alteração na próstata. No de toque, feito no consultório, o médico introduz o dedo (com uma luva específica para isso) no reto do paciente a fim de alcançar a glândula e palpar suas regiões posterior e lateral. O objetivo é avaliar o tamanho, a textura e a forma da próstata.

Já o PSA é um exame laboratorial indicado para medir o antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês). Quando os resultados dessas avaliações (ou mesmo de apenas uma delas) estão alterados, é recomendado fazer uma biópsia. Apenas com a análise das células retiradas da próstata se terá certeza de que há ou não um câncer instalado ali.

Dependendo do resultado da biópsia, alguns especialistas ainda recomendam uma investigação mais abrangente para conferir se há células cancerígenas em outros órgãos: com a tomografia computadorizada é possível checar se linfonodos ou tecidos próximos da próstata estão contaminados; a ressonância magnética permite investigar se há nódulos suspeitos; e a cintilografia óssea verifica a presença de metástase óssea, já que a doença costuma se espalhar primeiro para os ossos.

Adotar uma abordagem individualizada é fundamental para tratar o câncer de próstata. Com base nos dados dos exames, o médico define os próximos passos, considerando o estágio da doença e fatores como a presença de tumores de baixo risco ou mais agressivos, se o paciente tem expectativa de vida maior do que 10 anos e se ele é negro – sim, o câncer de próstata tem uma incidência duas a três vezes maior nessa parcela da população masculina 4 . Acredita-se que isso ocorre por causa de fatores genéticos e os casos costumam ser mais graves.

Estudos recentes indicam que homens com tumores de baixo risco podem dispensar tratamentos mais robustos. Avaliações periódicas, com exame de toque retal, dosagem de PSA e ressonância magnética da região da pelve ou biópsia prostática em intervalos variados (determinados pelo urologista), podem ser suficientes para o cuidado da doença.

Já os homens diagnosticados com tumores que podem progredir, classificados como moderados ou de alto risco, devem receber tratamento mais incisivo. É recomendada a prostatectomia radical, ou seja, a retirada da próstata e das vesículas seminais. Dependendo do caso, ainda podem ser necessárias sessões de radioterapia.

Ainda há a opção da hormonioterapia. O objetivo desse tratamento é reduzir o nível dos hormônios masculinos no corpo, já que eles estimulam o crescimento das células cancerígenas da próstata. Entretanto, a indicação desse tratamento é para situações específicas:

antes das sessões de radioterapia, para tentar reduzir o tamanho do tumor e tornar o tratamento mais eficiente. no tratamento inicial, combinado com a radioterapia, em pacientes com alto risco de recidiva após o tratamento.

quando o paciente não pode se submeter à cirurgia ou à radioterapia. quando há metástase e sabe-se que a cirurgia e a radioterapia não serão eficazes. quando o câncer não foi totalmente retirado ou reincidiu depois da operação ou da radioterapia.

O câncer de próstata é uma doença cercada de tabus, desde o momento do exame do toque retal até o pós-operatório. Vale lembrar que o exame é rápido, indolor e necessário. Já o pós-operatório pode ser mesmo desconfortável: incontinência urinária e disfunção erétil são comuns nessa fase, mas temporárias.

E dobrar a atenção com o tratamento é obrigatório: o câncer, não importa a região em que esteja localizado, é uma doença séria. Por isso, exige um acompanhamento especializado e tratamentos alternativos com chás, óleos e pílulas não são indicados para esse tipo de enfermidade. Siga estritamente as recomendações médicas.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia e a de Oncologia, nos dois primeiros anos após o tratamento (radioterapia ou cirurgia), o ideal é realizar o exame de PSA a cada três a quatro meses; a cada seis meses no terceiro ano; e uma vez por ano depois desse período. E a regra de ouro para a manutenção da saúde vale aqui também: praticar exercícios físicos regularmente, optar por uma alimentação saudável, controlar o estresse, evitar álcool em excesso e cuidar do bem-estar emocional são atitudes que contam pontos positivos em qualquer tratamento.

Já os homens diagnosticados com tumores que podem progredir, classificados como moderados ou de alto risco, devem receber tratamento mais incisivo. É recomendada a prostatectomia radical, ou seja, a retirada da próstata e das vesículas seminais. Dependendo do caso, ainda podem ser necessárias sessões de radioterapia.

Ainda há a opção da hormonioterapia. O objetivo desse tratamento é reduzir o nível dos hormônios masculinos no corpo, já que eles estimulam o crescimento das células cancerígenas da próstata. Entretanto, a indicação desse tratamento é para situações específicas:

antes das sessões de radioterapia, para tentar reduzir o tamanho do tumor e tornar o tratamento mais eficiente. no tratamento inicial, combinado com a radioterapia, em pacientes com alto risco de recidiva após o tratamento.

quando o paciente não pode se submeter à cirurgia ou à radioterapia. quando há metástase e sabe-se que a cirurgia e a radioterapia não serão eficazes. quando o câncer não foi totalmente retirado ou reincidiu depois da operação ou da radioterapia.

Quais são os principais tabus e mitos sobre o câncer de próstata?

O câncer de próstata é uma doença cercada de tabus, desde o momento do exame do toque retal até o pós-operatório. Vale lembrar que o exame é rápido, indolor e necessário. Já o pós-operatório pode ser mesmo desconfortável: incontinência urinária e disfunção erétil são comuns nessa fase, mas temporárias.

E dobrar a atenção com o tratamento é obrigatório: o câncer, não importa a região em que esteja localizado, é uma doença séria. Por isso, exige um acompanhamento especializado e tratamentos alternativos com chás, óleos e pílulas não são indicados para esse tipo de enfermidade. Siga estritamente as recomendações médicas.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia e a de Oncologia, nos dois primeiros anos após o tratamento (radioterapia ou cirurgia), o ideal é realizar o exame de PSA a cada três a quatro meses; a cada seis meses no terceiro ano; e uma vez por ano depois desse período. E a regra de ouro para a manutenção da saúde vale aqui também: praticar exercícios físicos regularmente, optar por uma alimentação saudável, controlar o estresse, evitar álcool em excesso e cuidar do bem-estar emocional são atitudes que contam pontos positivos em qualquer tratamento.

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Uma vez colocado, o seu implante será completamente indetectável. Ele fica totalmente escondido no corpo. Ninguém vai saber se você não contar — nem mesmo no vestiário.

O processo de ter uma ereção é doloroso?

Tanto o Implante Peniano Maleável quanto o Implante Peniano Ocultável podem simplesmente ser elevados manualmente para a relação sexual e abaixados manualmente quando não estiverem em uso. Este processo não deve ser doloroso. Para inflar um Implante você comprime a bomba no escroto, que então envia o fluido para os cilindros no pênis. Isto requer boa destreza manual, mas não deve ser doloroso. Se você sentir dor, entre em contato com o seu médico1

O que o(a) meu/minha parceiro(a) vai pensar?

Quando inflado, o implante deixa o pênis firme e rígido como uma ereção natural. A sua ereção vai durar o quanto você desejar. E você ainda vai compartilhar a mesma experiência íntima com o(a) seu/sua parceiro(a). Normalmente, a ejaculação e a sensação serão similares a como você as sentia antes do implante.2

Qual é o tempo de recuperação depois da cirurgia? E quando eu posso ter relações sexuais?

A maioria dos homens voltam para casa depois de um dia desde a cirurgia de implante peniano e voltam a todas as suas atividades normais em uma semana. Normalmente, você pode ter relações sexuais cerca de seis semanas depois da cirurgia.3

O meu implante peniano vai disparar alarmes de segurança de aeroporto?

Ter um implante peniano não deve afetar a sua capacidade de viajar e passar pela segurança de aeroportos. Uma vez que a maioria dos implantes penianos infláveis têm peças de metal mínimas, eles não devem disparar detectores de metal. Entretanto, alguns implantes penianos não infláveis podem conter mais metal. 

Você receberá um cartão de ID de paciente que identifica você como um paciente portador de dispositivo médico. Independentemente do tipo de implante que você possua, certifique-se de carregar o seu cartão de ID de paciente com você para facilitar sua passagem pela segurança de aeroportos.

Quando vou receber o meu Cartão de ID de paciente?

Você deve receber o seu cartão de ID de paciente de implante peniano no hospital onde receber o seu transplante. Este cartão que cabe em uma carteira ajuda a identificar você como um paciente com um dispositivo médico implantado, e você deve carregá-lo com você em todos os momentos.

Eu posso fazer exames de Ressonância Magnética (IRM) com um implante peniano?

Pessoas portadoras de um implante peniano podem fazer varreduras de IRM com segurança dentro de certos parâmetros. Informe ao seu médico ou técnico de IRM que você possui um implante peniano antes do procedimento.

Quanto tempo um implante dura? Eu vou precisar trocar?

É impossível prever quanto tempo um implante irá funcionar em uma pessoa em particular. Assim como com qualquer dispositivo médico, os implantes penianos estão sujeitos a desgaste e falha mecânica com o passar do tempo. Um estudo recente com mais de 39.000 pacientes mostrou que a sobrevida mecânica de sete anos de um implante peniano é maior que 94,5%.4 Para prolongar a vida útil do seu implante, siga as indicações do seu urologista.

Quais são os riscos de ter um implante peniano?

Assim como com qualquer procedimento médico, podem ocorrer complicações. Você pode encontrar uma visão geral dos riscos de umimplante peniano abaixo, mas certifique-se de falar com o seu médico sobre os riscos e benefícios associados a cada dispositivo.

Os efeitos colaterais incluem, entre outros:

Ereções naturais ou espontâneas, bem como outras opções de tratamento intervencionista, não serão mais possíveis

  • Infecção, caso no qual o implante pode precisar ser removido
  • Dor, que é normalmente associada ao processo de cicatrização
  • Falha mecânica do implante

Sobre a Disfunção Erétil

O que é disfunção erétil?

Disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade persistente de alcançar ou manter uma ereção peniana suficiente para um desempenho sexual satisfatório. A DE pode limitar a sua intimidade, afetar a sua autoestima e impactar os seus relacionamentos mais importantes. Além das manifestações físicas, a DE disfunção erétil causa danos emocionais e há uma relação forte entre DE e depressão6

Quão comum é a DE?

A disfunção erétil é uma condição surpreendentemente comum vivenciada por mais de 39 milhões de homens nos Estados Unidos.

Ainda tem dúvidas sobre implante peniano e tratamentos para disfunção erétil? Acesse Função Erétil, informe-se, encontre um especialista e redescubra sua vida sexual. 

 ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Saúde Urológica

Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Estudo da Universidade de Roma mostra correlação entre o problema em pacientes acometidos pelo coronavírus e especialista explica possível relação da Covid-19 com a disfunção erétil.
 

Em dezembro de 2020, a médica americana Dena Grayson, especialista em doenças infecciosas, alertou sobre os riscos de homens sofrerem com disfunção erétil (falta de habilidade masculina para obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual) após se curarem da covid-19, já que a doença pode causar problemas vasculares no paciente. Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus.  

Dos 100 homens analisados, 25 eram infectados com Covid-19, e a disfunção erétil esteve presente em 28% deles. Nos 75 que não foram infectados pelo SARS-CoV-2, o problema foi detectado em apenas 9,33% dos pesquisados. O estudo aponta que a disfunção endotelial (problemas na camada que reveste os vasos sanguíneos) pode ser um dos fatores que favorecem a forma grave da covid-19, e também pode ser uma das razões para que comorbidades associadas à doença apareçam.

Além disso, a pesquisa também mostra que outros fatores podem auxiliar no comprometimento da disfunção erétil em pacientes com covid-19, como a fibrose pulmonar, que resulta em uma hipóxia (falta de oxigênio) no leio vascular peniana, a até mesmo a perda de olfato e paladar, que trazem possíveis efeitos negativos sobre a saúde sexual.

O estudo mostra que “embora esses fatores possam ter uma influência menor quando considerados individualmente, a provável presença da maioria, senão de todos, ao mesmo tempo, pode facilmente permitir a progressão de uma forma subclínica para uma forma manifesta de disfunção erétil”.

De acordo com o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), o comprometimento vascular pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação. “Então fumantes, hipertensos, diabéticos e homens com problemas de aterosclerose têm maiores chances de serem acometidos pelo problema”, aponta o especialista. 

O urologista alerta que esse é um estudo preliminar e que outros aspectos devem ser observados. “Ainda que o tratamento estatístico tenha considerado aspectos como idade e IMC (índice de massa corpórea), a correlação da covid-19 e disfunção erétil vai além destes aspectos, ainda mais em um momento de pandemia que o paciente pode estar sob efeito de tratamentos que podem ocasionar, entre outras coisas, a disfunção erétil.”

Quer saber mais sobre disfunção erétil, suas causas e tratamentos? Acesse aqui e faça um quiz para entender melhor sua condição e descobrir se está mesmo tendo dificuldade de obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Novembro Azul: Conheça mais sobre a importância no calendário brasileiro

Saúde Urológica

Novembro Azul : Conheça mais sobre a importância no calendário brasileiro

Novembro Azul: informação e exames preventivos são a melhor arma na defesa da saúde; confira algumas dicas para incluir na rotina.

No Brasil, homens vivem sete anos a menos que as mulheres. Autoexame regular e check ups anuais são alguns cuidados importantes para a saúde do homem.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, as mulheres possuem, culturalmente, o cuidado de olhar mais para sua saúde, enquanto os homens costumam ir ao médico apenas quando não se sentem bem. Isso pode acontecer por diversos motivos, mas geralmente está atrelado ao fato de os homens demonstrarem menos suas vulnerabilidades ou mesmo por medo de doenças. Não à toa, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE indicam que os homens no país vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres e apresentam maior incidência de certas doenças.

Conscientizar a população masculina sobre a importância de exames preventivos no combate a problemas de saúde que atingem os homens, como o câncer de próstata, o câncer do pênis e o câncer nos testículos, é, portanto, imprescindível.

Além disso, ainda há condições importantes que também merecem atenção e possuem tratamentos disponíveis no Brasil, como a hiperplasia prostática benigna, que atinge 50% dos homens acima de 50 anos, a incontinência urinária, que está presente em 5% da população brasileira, e a disfunção erétil, que afeta 16 milhões de brasileiros e pode ser indicativo de algo mais grave, como doenças cardiovasculares.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista do núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC, os homens seguem com receio de procurar o urologista e essa demora pode acarretar problemas sérios, como até mesmo a amputação do pênis. “Um dos fatores para se manter uma vida saudável é realizar exames preventivos periodicamente, pois, havendo qualquer problema, o diagnóstico precoce conduz a um melhor tratamento”, reforça o urologista. 

O médico traz alguns cuidados importantes para manter a saúde do homem em dia:

Realize o autoexame dos testículos

Mantendo essa prática, é possível detectar nódulos ou a presença de varizes testiculares. O autoexame pode ser feito em casa, até mesmo no banho. Caso encontre algo diferente, procure um urologista.

Mantenha uma rotina de exames médicos

O câncer de próstata segue como o mais comum entre homens e é uma das doenças que mais os matam. Com um check up anual, a condição pode ser tratada de forma menos invasiva se detectada desde o início, com chances de cura de até 95% dos casos. 

Evite fumar

As substâncias presentes no cigarro podem prejudicar os vasos sanguíneos e, como consequência, diminuir a circulação de sangue no pênis, facilitando a ocorrência de disfunção erétil - as chances são 85% maiores, em relação aos que não fumam.

Mantenha hábitos saudáveis

Uma dieta equilibrada, com consumo de álcool moderado, e a prática de atividade física regular são importantes para manter o corpo saudável. Além disso, beber mais água auxilia no funcionamento total do organismo, favorecendo a aparência da pele, melhorando a absorção dos nutrientes, entre outros benefícios.

Prevenção nas práticas sexuais

Não deixe de usar camisinha nas relações sexuais e de fazer os exames preventivos de doenças sexualmente transmissíveis. 

Procure uma solução definitiva 

Para o tratamento de disfunção erétil, no Brasil é possível seguir com próteses maleáveis ou com as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Já para tratar a incontinência em homens, existem tratamentos eficazes que permitem a volta do funcionamento do esfíncter. Nos pacientes mais complexos, como homens que perdem o funcionamento do esfíncter após a prostatectomia radical, é possível substituir o esfíncter com uma cirurgia, utilizando um esfíncter artificial, tecnologia disponível e acessível no Brasil. Para casos mais leves, ainda existem os slings masculinos, que também trazem excelentes resultados a longo prazo.

Quer saber mais sobre cuidados com a saúde masculina? Acesse: Conheça as cirurgias e tratamentos com foco na saúde.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Saúde Urológica

4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Conheça as alternativas para a cirurgia aberta no tratamento da hiperplasia prostática benigna

 

Conhecida popularmente como “próstata aumentada”, a hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição que pode causar desconforto e problemas como dificuldade para urinar, infecções e cálculos renais. Porém, isso não é motivo para pânico, já que há diversos tipos de tratamentos, incluindo os minimamente invasivos. 

Os exames de detecção precoce do câncer de próstata, como dosagem de PSA e toque retal, permitem identificar o surgimento da HPB, facilitando seu diagnóstico. O histórico familiar também deve ser levado em conta, bem como obesidade e condições crônicas, como diabetes e doenças cardíacas. 

A primeira abordagem de tratamento, e também a mais comum, é a medicamentosa. Envolve o uso de alfa-adrenérgicos, que relaxam músculos da próstata e da bexiga e melhoram o fluxo de urina. 

Porém, quando os medicamentos não provocam a resposta esperada ou causam efeitos adversos, pode ser o caso de uma cirurgia. “Próstata” e “cirurgia” são duas palavras que assombram o imaginário masculino quando aparecem na mesma frase, mas há técnicas minimamente invasivas que não apenas afastam consideravelmente os riscos de impotência sexual ou incontinência urinária, como também devolvem ao paciente sua qualidade de vida. 

Na verdade, essas técnicas podem até mesmo trazer benefícios à vida sexual, já que um estudo recente demonstrou que 86% dos homens que passam pelo procedimento relatam satisfação sexual igual ou melhorada após procedimentos do tipo.

Conheça agora as principais técnicas minimamente invasivas para tratamento da hiperplasia prostática benigna.

Terapia a laser

É uma das técnicas mais eficazes. “Ela pode ser aplicada em virtualmente todos os pacientes que têm indicação de tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática, desde que tenham condições de saúde que permitam que sejam anestesiados”, explica o urologista Daniel de Morais Perpetuo, Chefe do Setor de Cirurgia Minimamente Invasiva do Hospital Federal dos Servidores do Estado – RJ.

O procedimento é relativamente simples:  o laser aquece e vaporiza rapidamente o tecido que bloqueia a próstata, restaurando o fluxo natural de urina sem efeitos adversos. O paciente geralmente volta para casa no mesmo dia em que o procedimento é realizado. Em poucos casos, é recomendada a internação por uma noite. “Como é uma cirurgia com controle muito eficaz do sangramento, pode inclusive ser feita em pacientes que usam anticoagulantes ou com distúrbios de coagulação”, afirma o urologista.

Enucleação prostática

Indicada quando o volume prostático do paciente é elevado. Em alguns casos, pode até mesmo substituir a indicação por uma cirurgia aberta, mas é realizada apenas em centros especializados.

A enucleação se vale de um aparelho de endoscopia que passa pela uretra e atinge a próstata e a bexiga, usando um laser pulsátil para cortar, vaporizar e coagular os tecidos durante a cirurgia. 

Cirurgia laparoscópica assistida por robótica

O cirurgião opera um robô que permite a visualização dos órgãos em 3D, dando a ele mais precisão e permitindo movimentos mais delicados. São feitos de 3 a 5 cortes de cerca de 0,5cm na região abdominal, por onde são inseridas uma câmera extremamente fina e delicadas pinças cirúrgicas.

As incisões, reconstruções e resseções são feitas pelo cirurgião, que comanda o robô em uma sala separada. É uma técnica com várias salvaguardas e mecanismos de proteção, inclusive contra eventual erro humano, e que oferece um tratamento bastante seguro da HPB.

Terapias ambulatoriais

“As chamadas terapias ambulatoriais têm esse nome por não demandarem  internação e, diferentemente da terapia a laser, não há retirada do tecido prostático”, explica o especialista. Essas terapias ainda estão sob avaliação de durabilidade e da necessidade de realizar um re-tratamento após alguns anos, mas já são oferecidas em alguns centros em caráter experimental.

Entre as terapias do tipo, Perpetuo destaca o Urolift (uma espécie de “grampeamento” da próstata, por meio de pequenos implantes que levantam e fixam a glândula longe da passagem da urina), o Rezum (que injeta vapor em distintos pontos da próstata para reduzir seu tamanho) e o iTind (que insere temporariamente um remodelador prostático no canal da uretra para abrir o canal da próstata).

Quer entender os sintomas e causas da HPB? Navegue pelo nosso site e descubra como identificar os sinais e compreender melhor a hiperplasia prostática benigna.

 

ALERTA: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. 

- ALERTA 2: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda enfaticamente que você consulte seu médico sobre todos os assuntos relacionados à sua saúde.

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