
Sistema Nervoso
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O procedimento para o implante é geralmente feito em um mesmo dia e com o paciente acordado. E, quando o aparelho é ligado, o tremor pode cessar automaticamente
Quando os medicamentos usados para o tratamento da doença de Parkinson começam a perder o efeito, a cirurgia pode ser indicada1. E um dos procedimentos mais comuns é o implante de uma espécie de marcapasso no cérebro, causando a chamada Estimulação Cerebral Profunda2 ou DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation.
“Em geral, a adaptação ao DBS é bem tranquila, especialmente para os pacientes que possuem familiaridade com tecnologia, pois eles terão mais facilidade em manejar o controle quando necessário”, explica Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós- doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.
O neurocirurgião explica que as programações e ajustes do sistema após a cirurgia são sempre feitas pelo médico e podem ser trocadas sempre que o paciente solicitar, mediante nova avaliação de funcionalidade. “Além disso, outro cuidado importante é que certos aparelhos são recarregáveis e o paciente precisa se acostumar a não deixar que a bateria acabe. Porém, o dispositivo não é difícil de carregar e, em geral, os pacientes se adaptam muito bem ao tratamento”, completa Alho.
“Fui diagnosticada em 2015 com Parkinson precoce e, depois de muitas consultas de acompanhamento com a minha neurologista, ela me disse que havia chegado a hora de eu usar o DBS. Meu maior sonho com o novo tratamento era poder acordar no meio da noite, ir ao banheiro e poder voltar andando de volta para a cama, sozinha. Foi assim que, em 2023, eu fiz o procedimento que durou um dia inteiro, das 7h30 às 17h. E logo ao abrir o olho já pude sentir meus pés se mexendo e a ausência de dores. Também abria e fechava as mãos e soube logo que poderia realizar meu sonho. Hoje, eu caminho como uma pessoa saudável e realizo todas as atividades rotineiras.”
Assista ao depoimento completo em: https://youtu.be/Ba5KT3Nn4d8
“Durante três anos eu tomei o prolopa diariamente e amanhecia o dia turbinado com seu efeito colateral. Mas, conforme as horas passam, o remédio se ausenta do corpo e a doença volta com todos os seus sintomas. Por isso, digo que o aparelho de DBS me deu uma nova vida e hoje sou outro cara. Faz dois meses da cirurgia e hoje fiz a regulagem. Minha mímica do rosto (expressão facial) voltou e a minha fala e deglutição estão de volta, funcionando como deveriam. Vivo hoje o inverso do que eu estava, pois consegui de volta a força, a autoestima e o brio que o Parkinson tinha me tirado.”
“Quem tem Parkinson é muito discriminado. Na hora de se alimentar, a comida cai, as pessoas dão risada, é fogo. Eu não conseguia nem mesmo fechar a tampa de uma garrafa. Logo depois que eu operei e coloquei o aparelho de DBS, já me senti melhor, sai dançando quadrilha da maca - ninguém acreditava!”
“Eu já estava em uma situação em que não conseguia mais nem abotoar a minha camisa, nem me mexer. Depois que coloquei o DBS senti uma melhora enorme, de quase 100%. Eu vivia em cima de uma cama, devido a perda dos movimentos, e poder voltar a sentar e conversar normalmente me deixa até emocionado.”
Assista aos depoimentos completos em: https://youtu.be/HPR7WCElh6A
“Existe um fio na minha cabeça que liga o meu aparelho no meu peito até onde o meu cérebro tremia: é um marcapasso. Nada me fazia imaginar uma coisa tão estranha quanto importante e enquanto ele era colocado em mim eu tinha acesso a várias sensações cerebrais, como se estivesse tendo acesso a um mundo especial. Eu me sentia viva e voltei a fazer tudo sozinha. Hoje, eu posso fazer tudo o que eu quero.”
Assista ao depoimento completo em: https://youtu.be/gozGWQCT5Og
ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM - 1756909– AA – Saber da Saúde
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As feridas costumam atingir regiões próximas aos nervos, causando uma dor intensa e que não para. O tratamento adequado pode trazer alívio
Quem tem mais de 30 anos de idade deve se lembrar da época em que ‘pegou’ catapora na infância. Ter a doença era algo tão comum antes de a vacina da varicela fazer parte do Programa Nacional de Imunizações que, estima-se, 90% da população brasileira acima dos 40 anos teve contato direto com o vírus Varicela- Zoster (VVZ), segundo conta Pedro Henrique Cunha, neurocirurgião funcional e médico da dor formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
E trata-se de uma estimativa porque ainda não há dados consistentes sobre a varicela no Brasil, já que apenas os casos mais graves, com óbitos, são notificados de forma compulsória, conforme informa o Ministério da Saúde1 ao projetar cerca de 3 milhões de novos casos ao ano.
No entanto, passada a infecção aguda por catapora, o vírus VVZ permanece no organismo e pode ser reativado a qualquer momento, geralmente, quando há uma alteração na imunidade da pessoa ou ela vivencia um estresse intenso. “Nesses casos, ele se aloja em um nervo, e vai seguir em um dermátomo (área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa) que pode ser dorsal ou abdominal, por exemplo, causando uma nova doença: a herpes zóster”, resume Cunha.
Não confunda: herpes simplex e herpes zóster são doenças diferentes provocadas por vírus diferentes. A primeira é causada pelo Herpes simplex vírus (HSV) e atinge a boca ou genital. “Já a herpes zóster é resultado da reativação do vírus Varicela- Zoster (VVZ) e, na sua fase aguda, causa feridas na pele, como pequenas vesículas e crostas, que provocam uma dor intensa que só melhora quando ocorre a cicatrização”, descreve o médico da dor.
No entanto, uma parcela desses pacientes terá uma piora no quadro e voltará a sentir a mesma dor local cerca de três meses após a resolução das feridas da herpes zóster, em uma condição chamada neuralgia pós-herpética. Conheça os principais sintomas2 :
- Dores no nervo que duram um ano ou mais
- Sensação de pontadas ou agulhadas na pele
- Sensação de choque ou queimação no local onde antes estavam as feridas
“A neuralgia pós-herpética costuma ser de difícil diagnóstico, porque nem o paciente nem os primeiros especialistas a serem consultados associam as dores ao quadro de herpes zóster que tinha sido curado. O médico especialista em dor é quem costuma realizar o diagnóstico e sugerir o tratamento adequado, que visa trazer alívio para as dores e pode ser prolongado”, relata Cunha.
- Ter mais de 65 anos
- Ter sentido uma dor intensa na fase aguda do herpes zóster
- Ter tido herpes zóster no rosto
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A dedicação de familiares e amigos no cuidado aos pacientes com dores crônicas pode colocar sua própria saúde em risco. Saiba como manejar a situação
Uma pessoa com dor crônica vivencia uma série de sentimentos conflitantes e que alteram o seu humor ao longo do dia: ora estará estressada e abalada, ora triste e desenganada, acreditando que o incômodo que sente nunca mais vai embora. Por isso, quem vai cuidar desse paciente precisa ser condescendente e ter muita compaixão para entender sempre que está lidando com uma pessoa em constante sofrimento.
Só que para o cuidador, especialmente o familiar designado para lidar com as tarefas principais daquela pessoa, o fato de saber disso não significa que seu cotidiano será mais tranquilo ou mais fácil. Ao contrário, muitas vezes a relação de proximidade entre paciente e cuidador pode resultar em brigas, desentendimentos e até, em casos extremos, violência. É por isso que todo cuidador precisa, antes de cuidar do outro, aprender a cuidar melhor de si mesmo.
Rosamaria Rodrigues Garcia, fisioterapeuta e professora da Pós-graduação em Gerontologia do Centro Universitário São Camilo, lembra que é sempre importante que o cuidador divida as tarefas com outra pessoa do círculo mais próximo do paciente para que ele possa, mesmo que por poucas horas, realizar algumas atividades para o autocuidado, como ir ao médico, ir à igreja, visitar um amigo, ou apenas descansar e relaxar.
“O cuidador familiar deve se permitir dividir o cuidado e confiar aos outros certas tarefas, porque ele também precisa de um tempo afastado do paciente para estar bem física e mentalmente. E só assim ele vai poder cuidar bem do doente”, lembra Rosamaria.
No núcleo familiar, é comum que todas as atenções se voltem ao paciente e que o cuidador acabe ficando esquecido ou relegado. Mas, em alguns momentos, é importante que ele seja reconhecido e elogiado pela família para que possa manter a sua própria saúde mental. “Eu sugiro sempre que ocorram reuniões familiares - até mesmo com a presença do paciente - para que essas questões venham à tona e o cuidador possa ser ouvido em suas necessidades e até para que as tarefas domésticas possam ser divididas entre os demais membros da família”, reforça a professora.
Especialmente no Brasil, os cuidadores familiares não escolhem tal tarefa, mas acabam recebendo essa incumbência de outros membros da família, continua Rosamaria. “Pode ser a esposa, uma filha solteira ou, normalmente, uma pessoa que mora junto com o doente, que será um cuidador sem querer. Só que é importante frisar que essa pessoa precisa de ajuda de todo tipo para exercer a tarefa, seja instrumental - com o pagamento de remédios e consultas, por exemplo - seja com tempo dedicado ao paciente.”
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A doença não acomete apenas quem está com o diabetes descompensado. Por isso, é importante se atentar aos primeiros sinais de formigamento e dor
Algumas vezes, os sintomas da neuropatia diabética podem ser tão inespecíficos, que fica difícil pensar neste diagnóstico logo de cara. É o caso de pacientes que relatam sentir insônia, depressão, ansiedade e até úlceras nos pés. Já outros experimentam uma sensação de formigamento ou dormência, chamada de parestesia. Seja de um jeito ou de outro, é preciso investigar a presença da neuropatia diabética periférica, uma das complicações mais comuns do diabetes, e que afeta os nervos das mãos ou dos pés, provocando sensações dolorosas de formigamento ou ardor.1
A neuropatia diabética afeta, atualmente, 49% das população geral, 12% nos indivíduos com pré-diabetes e até 90% das pessoas com diabetes candidatas a transplante renal. E mais: 25% dos pacientes que têm neuropatia relatam sentir dores incapacitantes.2
Clemente Rolim, coordenador do departamento de Neuropatias da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) esclarece que ainda é grande o subdiagnóstico da neuropatia diabética, especialmente porque a doença é muito furtiva, passando despercebida pelo paciente e por seu médico durante anos. “Outro agravante é que o quadro costuma ser confundido com o “pé diabético”, um nome pejorativo para as úlceras e infecções que costumam afetar os pés da pessoa com diabetes. No entanto, as duas doenças são completamente diferentes.”
Segundo o médico, isso é ruim porque muitos médicos costumam solicitar o exame de monofilamento aos pacientes, que tem baixa sensibilidade para a detecção de problemas nos nervos (fica entre 20% e 50%, apenas). “O mais indicado é, durante a avaliação clínica, realizar exames físicos que investigam as sensações térmicas (pode ser quente ou frio), vibratórias (com uso de um instrumento chamado diapasão) e dolorosas (pode ser com o auxílio de um alfinete). Se dois desses resultados estiverem alterados, o diagnóstico da neuropatia diabética está concluído”, diz Rolim.
A neuropatia diabética não tem cura, mas tem tratamento eficiente. Especialmente se começar na fase inicial dos sintomas: “Nesse início, se o paciente perder peso, por exemplo, já é possível reverter os danos ao nervo periférico, que consegue se regenerar”, conta o médico. Mas, se a doença avançar, a solução é o controle dos sintomas para evitar dor, desequilíbrio e fraqueza: “Os cuidados certos também são importantes para evitar a amputação do membro”, conclui Rolim.
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