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Pé diabético: conheça os tratamentos disponíveis
Uma pequena úlcera aparente pode ser a ponta do iceberg de uma infecção maior, que já se formou. Por isso, busque o serviço de saúde ao notar algo diferente
Todas as modificações no pé da pessoa com diabetes, ou no formato, que pode ainda se agravar com o desenvolvimento de infecção local, recebem o nome de pé diabético1.
O quadro, que pode evoluir para diferentes graus de infecção, deve ser acompanhado de perto pela equipe médica, para evitar que evolua para uma complicação grave, que resulte na amputação do membro.
“Todo o paciente com pé diabético precisa estar atento à evolução de seu quadro e procurar o serviço de saúde sempre que notar sinais como dedos dos pés pretos (gangrena), úlcera com secreção amarela ou verde e/ou micoses entre os dedos dos pés”, enfatiza Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
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No serviço de saúde, a equipe deve seguir o atendimento baseado em um modelo de atenção integral, que inclui educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global. O objetivo maior é sempre a prevenção de infecções e a restauração funcional do pé2.
“Também pode acontecer de a equipe prescrever antibióticos como uma primeira terapia. Mas, há casos mais graves, que podem necessitar até mesmo de intervenção cirúrgica”, conta a médica.
Entre as opções cirúrgicas, destaque para os seguintes procedimentos3:
- Revascularização do membro: Quando acontece uma obstrução arterial, esse procedimento costuma ser feito. Ele pode ocorrer por meio de derivações arteriais (pontes) ou por cirurgia endovascular, através de angioplastia (dilatação da artéria com balão), associada ou não à colocação de um stent.
- Remoção de tecido em decomposição
- Estabilização cirúrgica das alterações ósseas, quando não estão infectadas.
- Amputação: Essa cirurgia muitas vezes é necessária para o tratamento de osteomielite (infecção óssea), podendo ser de um único dedo, partes do pé ou até mesmo amputação da perna abaixo do joelho.
Lembre-se sempre de pedir para que o médico examine seus pés durante as consultas e, caso a doença já tenha se instalado, discuta com ele o melhor procedimento para o seu caso.
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1 Pé diabético. Doenças vasculares. Portal da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - São Paulo (SBAVSP). Acesso em dezembro de 2023.
2 Pé diabético. Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Ministério da Saúde.
3 Pé diabético. Doenças vasculares. Portal da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - São Paulo (SBAVSP). Acesso em dezembro de 2023.
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