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Pé Diabético

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Um dos problemas mais comuns de quem tem diabetes, essas alterações precisam ser cuidadas antes que se tornem uma complicação séria nos membros inferiores

Pé diabético, as úlceras que comprometem o bem-estar e a qualidade de vida

Apesar de o diabetes ser uma doença bastante conhecida1 – você deve ter um amigo ou um familiar que convive com essa condição clínica –, não é todo mundo que sabe que, se não cuidada, ela tem consequências graves.

O pé diabético é uma delas e é caracterizado por uma série de alterações que acometem a saúde do membro, como o comprometimento do formato, da circulação sanguínea, da sensibilidade e da motricidade.

Quais são os fatores de risco para o pé diabético?

As altas taxas de glicemia no sangue são as vilãs do diabetes e podem provocar neuropatia, ou seja, danos nos nervos motores e sensitivos e no sistema nervoso autônomo. Quando isso acontece, há falta de sensibilidade para dor ou qualquer incômodo no pé (por exemplo, um machucado ou um sapato desconfortável), perda de massa muscular e surgimento de fraqueza, fatores que acarretam a deformação dos dedos. Além disso, por causa da diminuição da secreção de suor, a pele fica ressecada e vulnerável ao surgimento de rachaduras.

Com esse quadro instalado, a cicatrização de feridas torna-se mais difícil, provocando úlceras e infecções que, se não tratadas, levam à amputação do pé. Os números indicam que o pé diabético exige atenção máxima: 11,4% dos diabéticos têm neuropatia e são realizadas, em média, 46 amputações por dia decorrentes da doença2.

Quais são os sintomas do pé diabético?

Os diabéticos devem ficar atentos aos sinais 3e4 e que os membros inferiores dão quando algo não vai bem:

  • Sensação de formigamento e dormência.
  • Surgimento de deformidades nas unhas, feridas ou calos.
  • Mudança no formato dos dedos, que passam a ficar em garras.
  • Perda de mobilidade dos pés e tornozelos.
  • Perda de força muscular.
  • Perda da sensibilidade.
  • Sensação de agulhadas nos pés e nas pernas.
  • Dor que aparece de repente.
  • Perda da hidratação da pele, que fica ressecada e com rachaduras.

Quando esses sintomas não são observados a tempo, é comum surgirem as úlceras: feridas extensas muitas vezes difíceis de cicatrizar (algumas não são curadas) e que provocam a morte do tecido na região.

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Por que o pé diabético fica dormente?

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Por que o pé diabético fica dormente?

Altas taxas de glicose no sangue podem atingir os nervos dos membros inferiores, causando uma série de desconfortos. Saiba mais

 

Entre as causas que levam ao desenvolvimento do pé diabético, a chamada neuropatia periférica é uma das mais prevalentes - chega a atingir 49% dos pacientes1. E, embora apareça de forma precoce, cerca de metade das pessoas permanece assintomática por anos, enquanto a outra parte dos diabéticos já começa a manifestar dor reumática aguda ou crônica2.

“A neuropatia periférica diabética acontece devido às taxas de glicose elevadas no sangue, acima de 140 mg/dl : quanto maior o tempo em que essa situação acontece, maior a chance de ocorrer uma alteração nos nervos dos pés”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Com os nervos dos membros inferiores atingidos, o resultado é a sensação de pés dormentes, quase sempre acompanhada por formigamento e cãibras. A neuropatia também provoca uma alteração na sensibilidade dos pés e - é importante destacar isso - a pessoa para de sentir dor ou qualquer desconforto na região.

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Angioplastia com balão ajuda na cicatrização do pé diabético
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Só que isso não é bom, como deixa claro Roseanne. “Imagine você ter uma pedra no sapato durante o dia inteiro e não ser capaz de senti-la. Com o paciente com diabetes isso pode acontecer e, ao não retirar a pedra, ele chega ao fim do dia com o pé cheio de feridas significativas.”

Os nervos prejudicados pela neuropatia periférica não são capazes de se regenerar novamente. Daí a importância de manter o controle metabólico da glicose e pedir para que o médico examine seus pés periodicamente, em todas as consultas. Essas medidas ajudam a impedir que a neuropatia progrida para novos nervos e comece a deformar os pés ou provocar úlceras, que podem ser infectadas por bactérias, em um quadro que pode resultar até mesmo na amputação do membro.

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Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

Conheça 6 fatores de risco para o tromboembolismo

Sistema Circulatório

Tromboembolismo: conheça 6 fatores de risco

Condição desencadeia a trombose venosa profunda que, se não for tratada a tempo, pode ter consequências sérias ao paciente

 

Talvez você esteja familiarizado com a consequência, mas não saiba o nome da causa. Porém o tromboembolismo venoso é a situação em que o sangue coagula no interior das principais veias do corpo, formando a chamada "trombose venosa", que ocorre principalmente nas veias profundas dos membros inferiores. No Brasil, são mais de 180 mil diagnósticos da doença por ano1.

Nessa condição clínica, o coágulo pode se desprender de seu local de origem, iniciar um deslocamento e seguir diretamente para os pulmões, ocasionando uma embolia pulmonar. Segundo o professor Dr. Valter Castelli Júnior, do departamento de Cirurgia do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCVMSCSP), a embolia pulmonar pode acontecer em até 15% dos casos de trombose venosa profunda. No caso da embolia pulmonar, o coágulo bloqueia a passagem de sangue pela artéria do pulmão, colocando a vida do paciente em risco devido à dificuldade respiratória, que pode culminar em insuficiência respiratória aguda e levar à morte.

"É certo que não fomos postos neste mundo para sermos sedentários. O sentido do sangue nas coxas é ascendente, de baixo para cima. Somos bípedes e ficamos grande parte do tempo sentados ou em pé e, por ação da gravidade, isso dificulta o retorno do sangue venoso aos pulmões", explica.

Fatores de risco do tromboembolismo

Conheça alguns fatores de risco para incidência da trombose venosa profunda:

Situações em que é preciso passar muito tempo sentado, deitado ou em pé

Seja no ambiente de trabalho, quando muitas pessoas ficam sentadas por longos períodos na mesma posição, ou mesmo no caso de pacientes acamados, restritos em leitos ou cadeiras. Castelli Júnior também alerta para viagens e voos de longa duração.

Aumento da coagulação sanguínea

Como em casos de pós-operatório, principalmente em cirurgias ortopédicas, no abdômen ou neurológicas de grande porte.

Envelhecimento

"Quanto mais idoso o indivíduo, maior a incidência, embora também possa acontecer com adolescentes e adultos". Isso também porque pessoas idosas tendem a andar e se movimentar menos.

Uso de hormônios orais ou injetáveis por períodos prolongados

Mulheres adultas que fazem uso de anticoncepcionais estão mais sujeitas à ocorrência de trombose, já que hormônios como o estrógeno podem aumentar a coagulação do sangue. A mesma lógica vale para o uso de anabolizantes, que possuem hormônios semelhantes aos dos anticoncepcionais. "O fígado começa a trabalhar produzindo muita massa muscular, muitas proteínas e isso também age na coagulação do sangue".

Câncer

A segunda maior causa de mortes no mundo é, também, um fator de risco para a trombose venosa profunda, já que as células cancerígenas aumentam muito a coagulação sanguínea.

Veja mais sobre Cânceres e Tumores

Outros quadros clínicos

Além do câncer, outras condições podem aumentar consideravelmente os riscos de trombose, como doença renal crônica, hipertensão pulmonar, pacientes que tiveram AVC e distúrbios pulmonares, como enfisema, bronquite crônica, asma e doenças pulmonares obstrutivas crônicas.

Quadro clínico e tratamento

Os primeiros sintomas da trombose costumam estar associados a uma dor localizada na panturrilha, de baixa intensidade, mas que dificulta o caminhar e promove o inchaço da perna. No geral, somente um dos membros é afetado por esses sintomas.

"A maior parte dos pacientes só pensa em procurar o médico dias depois dos primeiros quadros de dor, ou depois que o inchaço aumentou. Dependendo do caso, o médico pode fazer o diagnóstico clinicamente e o tratamento medicamentoso é iniciado imediatamente".

No geral, o tratamento com remédios é iniciado no hospital e depois o paciente é liberado para casa, onde segue com o uso de medicamentos anticoagulantes por tempo variável e meias de compressão, que evitam o inchaço e melhoram o fluxo de sangue no sentido ascendente. "Os pacientes costumam retomar suas atividades habituais sem sequelas. No entanto, alguns podem evoluir com inchaço residual na perna se o tratamento não for bem conduzido".

Prevenção ainda é o melhor remédio

A melhor forma de prevenir a ocorrência da trombose venosa profunda é evitar seus fatores de risco. Por isso, é recomendado realizar atividades físicas com frequência, se movimentar sempre que possível para evitar longos períodos na mesma posição, ter cuidado com o uso de anticoncepcionais e, também, parar de fumar, já que o tabagismo pode intensificar outros quadros de predisposição da doença.

"A atividade física aeróbica é fundamental para a nossa saúde. Ela propicia uma boa amplitude respiratória, aspirando sangue das pernas e promovendo a contração muscular, que é responsável por massagear o sangue do sistema venoso, imprimindo maior velocidade de retorno", destaca o especialista.

Agora que você se informou sobre tromboembolismo, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Circulatório.

 

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PI – 1509604 – AA – Saber da Saúde

Pé diabético: dá para prevenir?

Sistema Circulatório

Pé diabético: dá para prevenir?

A amputação é o pior desfecho desse quadro e, para evitá-la, é preciso adotar uma rotina diária de cuidados com os pés

 

Se as altas taxas de glicose são a principal causa do desenvolvimento de um quadro de pé diabético, não há jeito melhor para evitar que isso aconteça: é preciso manter o controle metabólico da doença em dia. Mas, além disso, existe uma série de outras ações que a pessoa com diabetes deve fazer para prevenir úlceras e feridas que podem resultar em amputações.

O que fazer para afastar o risco de desenvolver pé diabético

Acompanhe agora as principais formas de as pessoas com diabetes afastarem o risco de desenvolver pé diabético. As dicas são da Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD):

  • Autoexame nos pés: Comece olhando todos os lados dos dois pés no espelho - não se esqueça da sola do pé - e fique atento ao notar qualquer calo, rachadura, ressecamento ou bolha. Depois, abra os dedos um a um para ver se há alguma micose ou lesão presente. Sempre que notar algo diferente, busque atendimento médico.
  • Higienização correta: Lavar os pés todos os dias é uma das medidas preventivas mais eficientes. Nessa hora, lembre-se de abrir bem os dedos e lavar com água e sabão. Depois, na hora de secar, use uma toalha macia ou até uma fralda de pano, para não machucar. Os pés da pessoa com diabetes devem estar muito bem secos, mas não é recomendado usar secador de cabelos para isso.
  • Faça uma boa hidratação: Pés ressecados são mais propensos a rachaduras e calos, por isso, depois de lavar e secar, use um hidratante em cima dos pés, na sola e no calcanhar. Só não pode passar entre os dedos, pois essa é uma região abafada que pode ficar úmida com o produto e facilitar a formação de micoses.
  • Escolha bem o calçado: Pessoas que já têm uma deformidade nos pés, como unha em garra ou em martelo, por exemplo, precisam escolher um sapato que se ajuste bem ao pé. A parte de cima do calçado precisa ser mais alta e a frente, mais larga para acomodar bem todos os dedos, sem apertar. A sola também não pode dobrar e é preferível usar sapatos fechados e mais rígidos no calcanhar, para uma boa sustentação e menor pressão nos pés. Em dias quentes, opte por modelos papete com fechamento em feltro e nunca chinelos que passam entre os dedos. Lembre-se: o sapato correto deve ser usado mesmo dentro de casa. Evite ficar descalço.
  • Na hora de comprar o sapato: Duas dicas são importantes. A primeira delas é ir à loja no fim de tarde, quando o pé já está mais inchado, para que o calçado não aperte depois. A outra é, ainda em casa, pisar em uma folha sulfite branca e desenhar o contorno do pé. Recorte esse molde e leve-o até a loja. Agora, sempre que gostar de um sapato, coloque o molde dentro dele. Se a folha sair amassada, saberá que o mesmo pode acontecer com o seu pé. Outra medida importante é testar um calçado novo em casa, antes de sair com ele, para evitar calos e bolhas.
  • Corte das unhas: Mantenha as unhas dos pés sempre curtas e em linha reta. As unhas arredondadas nas pontas podem crescer para dentro, levando à infecção1.

E lembre-se sempre da tríade para manter a boa saúde: acompanhamento periódico, prevenção e diagnóstico precoce. Peça para que o médico examine seus pés em todas as consultas.

Veja também:

Pé diabético você sabe o que é isso
Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Sistema Circulatório

Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Cuidar dos pés é assunto sério para a pessoa com diabetes. Por isso, mesmo em caso de baixo risco para úlceras e feridas, é preciso reavaliar o membro a cada ano

 

As feridas e úlceras que aparecem no pé diabético tornam a identificação da doença facilitada, no entanto, quanto antes desses sintomas aparecerem o diagnóstico for feito, melhor será a qualidade de vida do paciente e a chance de evitar a amputação do membro. Por isso, sempre que uma pessoa com diabetes notar dormência, dor, cãibras ou formigamento contínuo nos pés, deve procurar por atendimento médico.

Segundo orientação do Ministério da Saúde para a Atenção Primária em Saúde, todos os indivíduos diabéticos devem receber avaliações dos pés, começando no diagnóstico do diabetes tipo 2 e cinco anos após o diagnóstico no diabetes tipo 11,2

“O profissional de Saúde, que pode ser até mesmo a enfermeira, vai fazer um diagnóstico clínico desta condição, com alguns testes dentro do consultório”, resume Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “ A primeira coisa que ele deve notar é uma deformidade, seja o dedo em garra, pé dobrado ou até mesmo a pele ressecada.”

Depois, o teste de temperatura - tanto quente como fria - é importante para a avaliação da sensibilidade do membro. “Além dele, o teste de monofilamento ajuda o profissional de Saúde a avaliar o estímulo nos pés e até testar a dor”, explica a médica. Há ainda outros testes possíveis, como o de diapasão 128 Hz (sensibilidade vibratória), pino ou palito (sensibilidade dolorosa), martelo (reflexo aquileu) ou bioestesiômetro (limiar de sensibilidade vibratória)3 , mas que nem sempre estão disponíveis nos centros de saúde.

Por isso, um teste fácil, acessível e eficiente é o de palpação. “Nele, o profissional precisa palpar o pulso em cima e nas laterais do pé para verificar a circulação sanguínea. Se ela estiver ausente, exames de imagem são solicitados”, diz Roseanne. Com todas essas informações, o profissional pode fazer uma classificação de risco de lesão do pé diabético, que vai de baixo a alto.

Saiba mais:

Pé diabético dá para prevenir
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Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza

Como diagnosticar o Pé Diabético?

Confira agora o que é preciso para realizar uma boa avaliação dos pés dos pacientes com diabetes4:

  • Histórico: Perguntar se há história de amputação ou de ulceração prévia nos pés;
  • Neuropatia periférica: pesquisar sintomas neuropáticos positivos (por exemplo, sensações de ardor, pontadas, choques ou agulhadas) ou negativos (como dormência ou sensação de pés anestesiados); avaliar sensibilidade nos pés;
  • Deformidades nos pés: pesquisar se a pessoa tem articulação de Charcot [uma deformidade óssea característica], dedos em garra ou em martelo, proeminências de metatarsos [os ossos que ficam próximos do peito do pé] e acentuação do arco, resultando em maior pressão na planta do pé.
  • Doença vascular periférica: pesquisar comprometimento da capacidade de andar [claudicação], dor em repouso, pulsos diminuídos ou ausentes.
  • Outros sintomas: avaliar se o paciente tem acuidade visual reduzida; descontrole glicêmico; nefropatia diabética (especialmente indivíduos em diálise) e se é fumante.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

 

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

Como é feito o diagnóstico do pé diabético?

Todas as pessoas com diabetes devem sempre prestar atenção na saúde de seus pés. Parece um cuidado corriqueiro, mas, para quem convive com a doença, ele é obrigatório e garantia de que nenhuma complicação surgirá. Se notar qualquer alteração, como falta de sensibilidade ou a pele com uma coloração diferente da normal, é preciso procurar um especialista com urgência.

Mesmo quem não apresenta sintomas evidentes de pé diabético deve ser avaliado anualmente pelo médico para checar se a condição não está se instalando nos membros inferiores, já que as alterações podem ser silenciosas.

Além do exame físico, durante o qual o médico confere a cor, temperatura e hidratação da pele, se há alguma dor ou desconforto ou ferida, a sensibilidade é também monitorada.

Os testes Semmes-Weinstein com monofilamento de 10 g, de diapasão de 128 Hz, reflexo de Aquileu e percepção de picadas5 vão indicar se a sensibilidade na região está ou não comprometida. Quando eles não estão disponíveis, é possível realizar o Ipswich Touch Test6. Nesse exame, o especialista toca suavemente o hálux (dedão), o terceiro e o quinto dedo de cada pé: se o paciente não sentir dois ou mais toques, provavelmente sua sensibilidade está alterada e o risco de surgirem ulcerações é maior.

Quais são os tratamentos para o pé diabético?

A gravidade da ferida dita o tipo de tratamento a ser realizado. Quando a lesão não está infeccionada, os cuidados são mais simples, como higiene e uso de curativos. Se há infecção, é necessário tomar antibióticos e, em alguns casos, são indicados medicamentos que ativem a circulação sanguínea nos membros inferiores7. A cirurgia é recomendada quando é preciso remover a pele machucada e estimular a cicatrização. Por fim, nas situações mais graves, é preciso amputar o pé ou parte dele.

As altas taxas de glicemia no sangue são as vilãs do diabetes e podem provocar neuropatia, ou seja, danos nos nervos motores e sensitivos e no sistema nervoso autônomo. Quando isso acontece, há falta de sensibilidade para dor ou qualquer incômodo no pé (por exemplo, um machucado ou um sapato desconfortável), perda de massa muscular e surgimento de fraqueza, fatores que acarretam a deformação dos dedos. Além disso, por causa da diminuição da secreção de suor, a pele fica ressecada e vulnerável ao surgimento de rachaduras.

Com esse quadro instalado, a cicatrização de feridas torna-se mais difícil, provocando úlceras e infecções que, se não tratadas, levam à amputação do pé. Os números indicam que o pé diabético exige atenção máxima: 11,4% dos diabéticos têm neuropatia e são realizadas, em média, 46 amputações por dia decorrentes da doença2.

Os diabéticos devem ficar atentos aos sinais 3e4 e que os membros inferiores dão quando algo não vai bem:

  • Sensação de formigamento e dormência.
  • Surgimento de deformidades nas unhas, feridas ou calos.
  • Mudança no formato dos dedos, que passam a ficar em garras.
  • Perda de mobilidade dos pés e tornozelos.
  • Perda de força muscular.
  • Perda da sensibilidade.
  • Sensação de agulhadas nos pés e nas pernas.
  • Dor que aparece de repente.
  • Perda da hidratação da pele, que fica ressecada e com rachaduras.

Quando esses sintomas não são observados a tempo, é comum surgirem as úlceras: feridas extensas muitas vezes difíceis de cicatrizar (algumas não são curadas) e que provocam a morte do tecido na região.

Todas as pessoas com diabetes devem sempre prestar atenção na saúde de seus pés. Parece um cuidado corriqueiro, mas, para quem convive com a doença, ele é obrigatório e garantia de que nenhuma complicação surgirá. Se notar qualquer alteração, como falta de sensibilidade ou a pele com uma coloração diferente da normal, é preciso procurar um especialista com urgência.

Mesmo quem não apresenta sintomas evidentes de pé diabético deve ser avaliado anualmente pelo médico para checar se a condição não está se instalando nos membros inferiores, já que as alterações podem ser silenciosas.

Além do exame físico, durante o qual o médico confere a cor, temperatura e hidratação da pele, se há alguma dor ou desconforto ou ferida, a sensibilidade é também monitorada.

Os testes Semmes-Weinstein com monofilamento de 10 g, de diapasão de 128 Hz, reflexo de Aquileu e percepção de picadas5 vão indicar se a sensibilidade na região está ou não comprometida. Quando eles não estão disponíveis, é possível realizar o Ipswich Touch Test6. Nesse exame, o especialista toca suavemente o hálux (dedão), o terceiro e o quinto dedo de cada pé: se o paciente não sentir dois ou mais toques, provavelmente sua sensibilidade está alterada e o risco de surgirem ulcerações é maior.

A gravidade da ferida dita o tipo de tratamento a ser realizado. Quando a lesão não está infeccionada, os cuidados são mais simples, como higiene e uso de curativos. Se há infecção, é necessário tomar antibióticos e, em alguns casos, são indicados medicamentos que ativem a circulação sanguínea nos membros inferiores7. A cirurgia é recomendada quando é preciso remover a pele machucada e estimular a cicatrização. Por fim, nas situações mais graves, é preciso amputar o pé ou parte dele.

Quando se fala em pé diabético, vale a máxima popular “prevenir é o melhor remédio”. Entre as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes8 , a prevenção é valorizada e o autocuidado figura como uma das principais recomendações para se evitar a complicação.

A primeira atenção é com a higiene da região: ela deve ser lavada e seca (principalmente os vãos entre os dedos) todos os dias a fim de se evitar micoses e infecções. A hidratação também é importante, bem como cortar as unhas de forma reta e fazer uma inspeção (de cinco a sete dias por semana) para conferir se não há sinais de feridas, calosidades ou qualquer fissura.

Os especialistas ainda recomendam o uso de sapatos confortáveis e adequados. Chinelos e calçados abertos devem ser evitados (já que os pés ficam expostos e mais propensos a lesões e machucados) e, dependendo do caso, o uso de palmilhas é indicado para melhorar e uniformizar a pressão plantar (na sola do pé). Atividades físicas também não ficam de fora: alongamentos e movimentos que estimulam a circulação sanguínea devem ser praticados. Aliás, são tão essenciais para quem tem pé diabético que uma equipe de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criou o SoPeD, o Sistema de Orientação ao Pé Diabético (SoPeD) com o objetivo de personalizar um programa de exercícios para os pés e tornozelos de pessoas com Diabetes Mellitus, considerando as condições de cada indivíduo9 . Mais informações sobre este programa estão disponíveis em: https://soped.com.br/

Diversas organizações no Brasil podem ajudar você, seu familiar ou seu cuidador a entender e controlar o diabetes e evitar as complicações do pé diabético. Conte com elas para saber mais, trocar experiências e obter suporte, seja para o paciente ou para a família.

Como prevenir o pé diabético?

Quando se fala em pé diabético, vale a máxima popular “prevenir é o melhor remédio”. Entre as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes8 , a prevenção é valorizada e o autocuidado figura como uma das principais recomendações para se evitar a complicação.

A primeira atenção é com a higiene da região: ela deve ser lavada e seca (principalmente os vãos entre os dedos) todos os dias a fim de se evitar micoses e infecções. A hidratação também é importante, bem como cortar as unhas de forma reta e fazer uma inspeção (de cinco a sete dias por semana) para conferir se não há sinais de feridas, calosidades ou qualquer fissura.

Os especialistas ainda recomendam o uso de sapatos confortáveis e adequados. Chinelos e calçados abertos devem ser evitados (já que os pés ficam expostos e mais propensos a lesões e machucados) e, dependendo do caso, o uso de palmilhas é indicado para melhorar e uniformizar a pressão plantar (na sola do pé). Atividades físicas também não ficam de fora: alongamentos e movimentos que estimulam a circulação sanguínea devem ser praticados. Aliás, são tão essenciais para quem tem pé diabético que uma equipe de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criou o SoPeD, o Sistema de Orientação ao Pé Diabético (SoPeD) com o objetivo de personalizar um programa de exercícios para os pés e tornozelos de pessoas com Diabetes Mellitus, considerando as condições de cada indivíduo9 . Mais informações sobre este programa estão disponíveis em: https://soped.com.br/

Recursos

Diversas organizações no Brasil podem ajudar você, seu familiar ou seu cuidador a entender e controlar o diabetes e evitar as complicações do pé diabético. Conte com elas para saber mais, trocar experiências e obter suporte, seja para o paciente ou para a família.

FONTES

Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes – Edição 2023: https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-e-prevencao-de-ulceras-no-pe-diabetico/

Manual de cuidados com os pés para pessoas com diabetes (Sociedade Brasileira de Diabetes): https://materiais.diabetes.org.br/e-book-cuidado-com-os-pes

Manual do pé diabético – Ministério da Saúde: https://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/manual_do_pe_diabetico.pdf

Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) – Pé diabético: https://sbacvsp.com.br/pe-diabetico/

Sociedade Brasileira de Diabetes: diabetes.org.br

Sistema de Orientação ao Pé Diabético (SoPeD): https://soped.com.br/

1 Segundo a última edição do IDF Diabetes Atlas 2021, um em cada 10 adultos tem diabetes e, até 2045, serão 783 milhões de pessoas com a doença. IDF Diabetes Atlas. Disponível em: https://diabetesatlas.org/atlas/tenth-edition/ Acesso em: 6 dez. 2023.

2 IDF Diabetes Atlas 2021. Disponível em: Brazil diabetes report 2000 — 2045 (diabetesatlas.org). Acesso em: 6 dez. 2023.

3 Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Pé diabético. Disponível em: https://sbacvsp.com.br/pe-diabetico/. Acesso em: 6 dez. 2023.

4 Diabetes Play. Tecnologias de saúde no cuidado da pessoa com pé diabético: SISPED e SOPeD. Disponível em: https://diabetesplay.com.br/?s=p%C3%A9+diab%C3%A9tico

5 Brito JFP, Bezerra SMG, Oliveira AC, Sousa LS, Silva EB, Rocha ESB. Alterações sensório-motoras e fatores associados em pacientes com diabetes mellitus. Texto Contexto Enferm [Internet]. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2018-0508 Acesso em: 6 dez. 2023.

6 Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Como avaliar os pés dos pacientes diabéticos? É indispensável usar monofilamento para testar sensibilidade? Disponível em: https://aps-repo.bvs.br/aps/como-avaliar-os-pes-dos-pacientes-diabeticos-e-indispensavel-usar-monofilamento-para-testar-sensibilidade/. Acesso em: 6 dez. 2023.

7 Escola Paulista de Medicina. Pé diabético: a simples ferida que pode virar um problema sério. Disponível em: Pé diabético: a simples ferida que pode virar um problema sério - Escola Paulista de Medicina - EPM (unifesp.br). Acesso em: 6 dez. 2023.

8 Sociedade Brasileira de Diabetes. Diagnóstico e prevenção de úlceras no pé diabético. Disponível em: https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-e-prevencao-de-ulceras-no-pe-diabetico/ Acesso em: 7 dez. 2023.

9 SoPeD. Sistema de Orientação ao Pé Diabético. Disponível em: https://soped.com.br/ Acesso em: 7 dez. 2023.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Por que o pé diabético fica dormente?

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Por que o pé diabético fica dormente?

Altas taxas de glicose no sangue podem atingir os nervos dos membros inferiores, causando uma série de desconfortos. Saiba mais

 

Entre as causas que levam ao desenvolvimento do pé diabético, a chamada neuropatia periférica é uma das mais prevalentes - chega a atingir 49% dos pacientes1. E, embora apareça de forma precoce, cerca de metade das pessoas permanece assintomática por anos, enquanto a outra parte dos diabéticos já começa a manifestar dor reumática aguda ou crônica2.

“A neuropatia periférica diabética acontece devido às taxas de glicose elevadas no sangue, acima de 140 mg/dl : quanto maior o tempo em que essa situação acontece, maior a chance de ocorrer uma alteração nos nervos dos pés”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Com os nervos dos membros inferiores atingidos, o resultado é a sensação de pés dormentes, quase sempre acompanhada por formigamento e cãibras. A neuropatia também provoca uma alteração na sensibilidade dos pés e - é importante destacar isso - a pessoa para de sentir dor ou qualquer desconforto na região.

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Só que isso não é bom, como deixa claro Roseanne. “Imagine você ter uma pedra no sapato durante o dia inteiro e não ser capaz de senti-la. Com o paciente com diabetes isso pode acontecer e, ao não retirar a pedra, ele chega ao fim do dia com o pé cheio de feridas significativas.”

Os nervos prejudicados pela neuropatia periférica não são capazes de se regenerar novamente. Daí a importância de manter o controle metabólico da glicose e pedir para que o médico examine seus pés periodicamente, em todas as consultas. Essas medidas ajudam a impedir que a neuropatia progrida para novos nervos e comece a deformar os pés ou provocar úlceras, que podem ser infectadas por bactérias, em um quadro que pode resultar até mesmo na amputação do membro.

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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Conheça 6 fatores de risco para o tromboembolismo

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Tromboembolismo: conheça 6 fatores de risco

Condição desencadeia a trombose venosa profunda que, se não for tratada a tempo, pode ter consequências sérias ao paciente

 

Talvez você esteja familiarizado com a consequência, mas não saiba o nome da causa. Porém o tromboembolismo venoso é a situação em que o sangue coagula no interior das principais veias do corpo, formando a chamada "trombose venosa", que ocorre principalmente nas veias profundas dos membros inferiores. No Brasil, são mais de 180 mil diagnósticos da doença por ano1.

Nessa condição clínica, o coágulo pode se desprender de seu local de origem, iniciar um deslocamento e seguir diretamente para os pulmões, ocasionando uma embolia pulmonar. Segundo o professor Dr. Valter Castelli Júnior, do departamento de Cirurgia do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCVMSCSP), a embolia pulmonar pode acontecer em até 15% dos casos de trombose venosa profunda. No caso da embolia pulmonar, o coágulo bloqueia a passagem de sangue pela artéria do pulmão, colocando a vida do paciente em risco devido à dificuldade respiratória, que pode culminar em insuficiência respiratória aguda e levar à morte.

"É certo que não fomos postos neste mundo para sermos sedentários. O sentido do sangue nas coxas é ascendente, de baixo para cima. Somos bípedes e ficamos grande parte do tempo sentados ou em pé e, por ação da gravidade, isso dificulta o retorno do sangue venoso aos pulmões", explica.

Fatores de risco do tromboembolismo

Conheça alguns fatores de risco para incidência da trombose venosa profunda:

Situações em que é preciso passar muito tempo sentado, deitado ou em pé

Seja no ambiente de trabalho, quando muitas pessoas ficam sentadas por longos períodos na mesma posição, ou mesmo no caso de pacientes acamados, restritos em leitos ou cadeiras. Castelli Júnior também alerta para viagens e voos de longa duração.

Aumento da coagulação sanguínea

Como em casos de pós-operatório, principalmente em cirurgias ortopédicas, no abdômen ou neurológicas de grande porte.

Envelhecimento

"Quanto mais idoso o indivíduo, maior a incidência, embora também possa acontecer com adolescentes e adultos". Isso também porque pessoas idosas tendem a andar e se movimentar menos.

Uso de hormônios orais ou injetáveis por períodos prolongados

Mulheres adultas que fazem uso de anticoncepcionais estão mais sujeitas à ocorrência de trombose, já que hormônios como o estrógeno podem aumentar a coagulação do sangue. A mesma lógica vale para o uso de anabolizantes, que possuem hormônios semelhantes aos dos anticoncepcionais. "O fígado começa a trabalhar produzindo muita massa muscular, muitas proteínas e isso também age na coagulação do sangue".

Câncer

A segunda maior causa de mortes no mundo é, também, um fator de risco para a trombose venosa profunda, já que as células cancerígenas aumentam muito a coagulação sanguínea.

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Outros quadros clínicos

Além do câncer, outras condições podem aumentar consideravelmente os riscos de trombose, como doença renal crônica, hipertensão pulmonar, pacientes que tiveram AVC e distúrbios pulmonares, como enfisema, bronquite crônica, asma e doenças pulmonares obstrutivas crônicas.

Quadro clínico e tratamento

Os primeiros sintomas da trombose costumam estar associados a uma dor localizada na panturrilha, de baixa intensidade, mas que dificulta o caminhar e promove o inchaço da perna. No geral, somente um dos membros é afetado por esses sintomas.

"A maior parte dos pacientes só pensa em procurar o médico dias depois dos primeiros quadros de dor, ou depois que o inchaço aumentou. Dependendo do caso, o médico pode fazer o diagnóstico clinicamente e o tratamento medicamentoso é iniciado imediatamente".

No geral, o tratamento com remédios é iniciado no hospital e depois o paciente é liberado para casa, onde segue com o uso de medicamentos anticoagulantes por tempo variável e meias de compressão, que evitam o inchaço e melhoram o fluxo de sangue no sentido ascendente. "Os pacientes costumam retomar suas atividades habituais sem sequelas. No entanto, alguns podem evoluir com inchaço residual na perna se o tratamento não for bem conduzido".

Prevenção ainda é o melhor remédio

A melhor forma de prevenir a ocorrência da trombose venosa profunda é evitar seus fatores de risco. Por isso, é recomendado realizar atividades físicas com frequência, se movimentar sempre que possível para evitar longos períodos na mesma posição, ter cuidado com o uso de anticoncepcionais e, também, parar de fumar, já que o tabagismo pode intensificar outros quadros de predisposição da doença.

"A atividade física aeróbica é fundamental para a nossa saúde. Ela propicia uma boa amplitude respiratória, aspirando sangue das pernas e promovendo a contração muscular, que é responsável por massagear o sangue do sistema venoso, imprimindo maior velocidade de retorno", destaca o especialista.

Agora que você se informou sobre tromboembolismo, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Circulatório.

 

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Pé diabético: dá para prevenir?

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Pé diabético: dá para prevenir?

A amputação é o pior desfecho desse quadro e, para evitá-la, é preciso adotar uma rotina diária de cuidados com os pés

 

Se as altas taxas de glicose são a principal causa do desenvolvimento de um quadro de pé diabético, não há jeito melhor para evitar que isso aconteça: é preciso manter o controle metabólico da doença em dia. Mas, além disso, existe uma série de outras ações que a pessoa com diabetes deve fazer para prevenir úlceras e feridas que podem resultar em amputações.

O que fazer para afastar o risco de desenvolver pé diabético

Acompanhe agora as principais formas de as pessoas com diabetes afastarem o risco de desenvolver pé diabético. As dicas são da Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD):

  • Autoexame nos pés: Comece olhando todos os lados dos dois pés no espelho - não se esqueça da sola do pé - e fique atento ao notar qualquer calo, rachadura, ressecamento ou bolha. Depois, abra os dedos um a um para ver se há alguma micose ou lesão presente. Sempre que notar algo diferente, busque atendimento médico.
  • Higienização correta: Lavar os pés todos os dias é uma das medidas preventivas mais eficientes. Nessa hora, lembre-se de abrir bem os dedos e lavar com água e sabão. Depois, na hora de secar, use uma toalha macia ou até uma fralda de pano, para não machucar. Os pés da pessoa com diabetes devem estar muito bem secos, mas não é recomendado usar secador de cabelos para isso.
  • Faça uma boa hidratação: Pés ressecados são mais propensos a rachaduras e calos, por isso, depois de lavar e secar, use um hidratante em cima dos pés, na sola e no calcanhar. Só não pode passar entre os dedos, pois essa é uma região abafada que pode ficar úmida com o produto e facilitar a formação de micoses.
  • Escolha bem o calçado: Pessoas que já têm uma deformidade nos pés, como unha em garra ou em martelo, por exemplo, precisam escolher um sapato que se ajuste bem ao pé. A parte de cima do calçado precisa ser mais alta e a frente, mais larga para acomodar bem todos os dedos, sem apertar. A sola também não pode dobrar e é preferível usar sapatos fechados e mais rígidos no calcanhar, para uma boa sustentação e menor pressão nos pés. Em dias quentes, opte por modelos papete com fechamento em feltro e nunca chinelos que passam entre os dedos. Lembre-se: o sapato correto deve ser usado mesmo dentro de casa. Evite ficar descalço.
  • Na hora de comprar o sapato: Duas dicas são importantes. A primeira delas é ir à loja no fim de tarde, quando o pé já está mais inchado, para que o calçado não aperte depois. A outra é, ainda em casa, pisar em uma folha sulfite branca e desenhar o contorno do pé. Recorte esse molde e leve-o até a loja. Agora, sempre que gostar de um sapato, coloque o molde dentro dele. Se a folha sair amassada, saberá que o mesmo pode acontecer com o seu pé. Outra medida importante é testar um calçado novo em casa, antes de sair com ele, para evitar calos e bolhas.
  • Corte das unhas: Mantenha as unhas dos pés sempre curtas e em linha reta. As unhas arredondadas nas pontas podem crescer para dentro, levando à infecção1.

E lembre-se sempre da tríade para manter a boa saúde: acompanhamento periódico, prevenção e diagnóstico precoce. Peça para que o médico examine seus pés em todas as consultas.

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Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

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Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Cuidar dos pés é assunto sério para a pessoa com diabetes. Por isso, mesmo em caso de baixo risco para úlceras e feridas, é preciso reavaliar o membro a cada ano

 

As feridas e úlceras que aparecem no pé diabético tornam a identificação da doença facilitada, no entanto, quanto antes desses sintomas aparecerem o diagnóstico for feito, melhor será a qualidade de vida do paciente e a chance de evitar a amputação do membro. Por isso, sempre que uma pessoa com diabetes notar dormência, dor, cãibras ou formigamento contínuo nos pés, deve procurar por atendimento médico.

Segundo orientação do Ministério da Saúde para a Atenção Primária em Saúde, todos os indivíduos diabéticos devem receber avaliações dos pés, começando no diagnóstico do diabetes tipo 2 e cinco anos após o diagnóstico no diabetes tipo 11,2

“O profissional de Saúde, que pode ser até mesmo a enfermeira, vai fazer um diagnóstico clínico desta condição, com alguns testes dentro do consultório”, resume Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “ A primeira coisa que ele deve notar é uma deformidade, seja o dedo em garra, pé dobrado ou até mesmo a pele ressecada.”

Depois, o teste de temperatura - tanto quente como fria - é importante para a avaliação da sensibilidade do membro. “Além dele, o teste de monofilamento ajuda o profissional de Saúde a avaliar o estímulo nos pés e até testar a dor”, explica a médica. Há ainda outros testes possíveis, como o de diapasão 128 Hz (sensibilidade vibratória), pino ou palito (sensibilidade dolorosa), martelo (reflexo aquileu) ou bioestesiômetro (limiar de sensibilidade vibratória)3 , mas que nem sempre estão disponíveis nos centros de saúde.

Por isso, um teste fácil, acessível e eficiente é o de palpação. “Nele, o profissional precisa palpar o pulso em cima e nas laterais do pé para verificar a circulação sanguínea. Se ela estiver ausente, exames de imagem são solicitados”, diz Roseanne. Com todas essas informações, o profissional pode fazer uma classificação de risco de lesão do pé diabético, que vai de baixo a alto.

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Como diagnosticar o Pé Diabético?

Confira agora o que é preciso para realizar uma boa avaliação dos pés dos pacientes com diabetes4:

  • Histórico: Perguntar se há história de amputação ou de ulceração prévia nos pés;
  • Neuropatia periférica: pesquisar sintomas neuropáticos positivos (por exemplo, sensações de ardor, pontadas, choques ou agulhadas) ou negativos (como dormência ou sensação de pés anestesiados); avaliar sensibilidade nos pés;
  • Deformidades nos pés: pesquisar se a pessoa tem articulação de Charcot [uma deformidade óssea característica], dedos em garra ou em martelo, proeminências de metatarsos [os ossos que ficam próximos do peito do pé] e acentuação do arco, resultando em maior pressão na planta do pé.
  • Doença vascular periférica: pesquisar comprometimento da capacidade de andar [claudicação], dor em repouso, pulsos diminuídos ou ausentes.
  • Outros sintomas: avaliar se o paciente tem acuidade visual reduzida; descontrole glicêmico; nefropatia diabética (especialmente indivíduos em diálise) e se é fumante.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

 

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