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Tremor essencial

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É bastante comum encontrar pessoas que apresentam algum tipo de tremor. Normalmente, os membros superiores (braços e mãos) são os mais afetados, ao fazer algum movimento. Essa condição clínica chama-se tremor essencial e, mesmo sem alterar a expectativa de vida de seu portador, pode comprometer sua rotina. Conheça mais sobre essa enfermidade, suas características, seus sintomas e os tratamentos disponíveis.

O que é tremor essencial?

Apesar de não ser tão divulgado, o tremor essencial (TE) é um transtorno comum. Ele é um distúrbio neurológico caracterizado por um tremor incontrolável durante um movimento voluntário, como escrever ou beber água, e atinge principalmente os braços e as mãos, mas costuma acometer também a cabeça, a língua, o queixo e a laringe (caixa de voz). Quando já está mais avançado, pode ainda se manifestar nas pernas.

Os estudos mostram que a prevalência do tremor essencial varia de 0,5% a 6%, dependendo da população, da etnia e da idade, mas, entre os idosos com mais de 65 anos, chega a 4,5% 1. Os números confirmam que a incidência do tremor essencial exige mais atenção médica, mas seu diagnóstico é bastante difícil.

Segundo dados da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) 2, de 30% a 50% dos diagnósticos que deveriam ser de tremor essencial são confundidos com doença de Parkinson ou distonia. Isso ocorre porque as causas dessa condição não estão completamente definidas.

Quais são as causas do tremor essencial?

Ainda não se sabe ao certo o que provoca o tremor essencial. As pesquisas mais recentes apontam para várias hipóteses, como: atividades anormais nos circuitos do cérebro, alteração nas redes de neurônios, neurodegeneração e disfunção dos neurotransmissores gabaérgicos, responsáveis pela calma e relaxamento, principalmente no cerebelo e no tronco cerebral. Os neurologistas sabem que é uma doença que compromete a atividade elétrica nos circuitos motores, incluindo o córtex cerebral e o tálamo, regiões que participam do controle dos músculos. Daí a presença do tremor durante o movimento. Muitos casos também têm origem no histórico familiar, entretanto, não se pode afirmar que há uma causa genética ou um fator de risco genético associado ao tremor essencial.

Como é feito o diagnóstico do tremor essencial?

O tremor essencial exige um diagnóstico cuidadoso, já que é uma doença progressiva e heterogênea e não existem exames laboratoriais ou testes específicos para identificá-la. É necessário fazer uma investigação minuciosa: os especialistas devem considerar a idade, o gênero e o histórico familiar do paciente; se ele é portador de outras doenças ou faz uso de medicamentos que causam tremores; além de realizar testes neurológicos. Fazer um levantamento detalhado dos sintomas também é fundamental: há quanto tempo eles surgiram, em quais situações o tremor aparece (em repouso ou em movimento), se ocorre piora em momentos de estresse e ansiedade, quais partes tremem e com qual frequência e se há rigidez muscular.

Alguns pesquisadores apontam que, para se concluir um diagnóstico de tremor essencial, é necessário conferir alguns critérios:

  • se é um tremor de ação isolado em ambos os membros superiores;
  • com duração mínima de três anos;
  • se há tremor em outros locais, como cabeça e voz, porém, considerando que não é comum acometer exclusivamente cabeça e voz;
  • se há piora em situação de estresse;
  • Com essas informações detalhadas, os especialistas podem descartar a hipótese de outros transtornos, como mal de Parkinson, distonia e esclerose múltipla, e classificar a condição clínica como tremor essencial.

Há tipos diferentes de tremor essencial?

Há dois tipos de tremor essencial, com características fisiopatológicas diferentes: o de início precoce e o de início tardio.

O tremor essencial de início precoce aparece por volta dos 20 anos, costuma piorar nos primeiros períodos, alcança estabilidade e volta a se agravar com o envelhecimento. Ele é mais comum entre os homens, o paciente costuma ter histórico familiar e seus sintomas prevalecem nos membros superiores (raramente, esses pacientes vão apresentar sintomas em outras partes do corpo).

Já o tremor essencial de início tardio dá seus primeiros sinais após os 60 anos de idade e surge principalmente em mulheres. Muitas vezes, não é possível identificar um histórico familiar de tremor e ocorre um comprometimento da voz e da cabeça com maior frequência.

Nos dois tipos, os sintomas tendem a piorar com o avançar da idade e ainda podem aparecer outros comprometimentos, como alterações auditivas (perda da audição), cognitivas (um leve comprometimento por causa do envolvimento do cerebelo, responsável pela coordenação e equilíbrio) e psíquicas (transtorno de humor e ansiedade).

Quais são as principais diferenças entre tremor essencial e Doença de Parkinson?

Como o tremor essencial é constantemente confundido com o mal de Parkinson, é importante estar atento. No tremor essencial:

  • os movimentos são mais lentos.
  • não há rigidez muscular.
  • não há um tremor de repouso isolado.
  • é relativamente constante.
  • o tremor concentra-se no punho.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

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Conheça os principais tipos de dor crônica

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Dor crônica: conheça os principais tipos

É comum que a condição seja complexa e de difícil tratamento. Mas novas opções terapêuticas têm trazido resultados promissores para o alívio da dor

 

O tempo prolongado de duração é a primeira característica a se levar em conta para diferenciar uma dor aguda de uma dor crônica: quando o desconforto dura mais de três meses, estamos diante de uma dor crônica e, diante da confirmação diagnóstica, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes.

Porém, nem toda dor crônica é igual. E suas características, que dependem do tipo de lesão dos tecidos ou de uma disfunção no sistema nervoso central ou periférico1, são importantes para a correta classificação, que levará ao tratamento adequado.

Conheça agora os três principais tipos de dor crônica.

Dor Neuropática

Segundo a mais recente definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), esse tipo de dor ocorre como uma consequência direta de uma doença ou lesão que afete o sistema somatosensorial, que faz parte do nosso sistema nervoso sensorial e reúne os neurônios que respondem ao toque, a temperatura, a posição do corpo e, claro, a dor.

Sendo assim, a dor neuropática é bem diferente de uma dor resultante de um processo inflamatório ou de uma dor secundária, proveniente de uma doença2. Normalmente ela provoca sensações de formigamento, queimadura ou hipersensibilidade ao frio ou ao calor e, via de regra, torna-se incapacitante.

Estima-se que 8% da população mundial tenha dor neuropática, porém esse número cai para 2% da população da América Latina3. No entanto, apenas 15 em cada 100 pacientes buscam auxílio médico.

Entre os tratamentos indicados, destacam-se o uso de medicamentos opioides e antidepressivos, e até de remédios tópicos, como lidocaína. O uso de radiofrequência ou neuromodulação medular, dois procedimentos minimamente invasivos, também tem sido cada vez mais indicado para o alívio da dor, especialmente quando os medicamentos não fazem efeito.

Dor Nociceptiva

Já esse tipo de dor crônica é provocada por uma lesão ou dano contínuo nos tecidos e pode ser do tipo somática ou visceral. A primeira delas ativa receptores localizados na pele, na fáscia e em outros tecidos conjuntivos, como as cápsulas articulares, por exemplo. E, cada vez que esses receptores são estimulados, ocorre uma sensação de queimação. Já a dor visceral é causada pela obstrução de um órgão e pode provocar espasmos4.

Dor Nociplástica

Por fim, esse tipo de dor resulta da ampliação da sensibilidade do sistema nervoso central, por meio de neurônios nociceptivos. Ou seja, ela acontece após uma lesão e que permanece sendo sentida mesmo após a cura desta lesão originária. Costuma ser mais comum em mulheres e tem pouca ou nenhuma resposta a tratamentos com anti- inflamatórios e corticoides5 

Quer saber mais sobre dor crônica? Aproveite para ler esse conteúdo: Tudo sobre Dor Crônica e suas soluções

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM = 1666301– AA – Saber da Saúde

Recuperação de um Procedimento de Estimulação da Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Recuperação após Estimulação da Medula Espinhal: o que esperar

O seu sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS - Spinal Cord Stimulator) é projetado para ajudar você a obter alívio de dor em longo prazo em diferentes partes do seu corpo, para que você possa voltar às suas atividades diárias e voltar a se sentir você mesmo.

 

Quando você tiver o seu Sistema de Estimulação da Medula Espinhal, você vai começar o próximo capítulo da sua vida. Você pode se sentir impaciente para voltar a atividades que agora podem ser menos dolorosas. Ainda assim, recuperar-se de qualquer procedimento leva tempo.

Veja abaixo dicas gerais, mas certifique-se de seguir as recomendações do seu médico para voltar às suas atividades normais com base na sua situação. 

Diretrizes Gerais

Após o seu procedimento, é importante limitar algumas atividades enquanto você se recupera. Durante as primeiras duas semanas, não:

  • Levante objetos de mais de 2 quilos
  • Faça atividades físicas rigorosas, como se torcer, dobrar ou escalar
  • Levantar os braços acima da cabeça se teve novos eletrodos implantados
  • Puxar ou sacudir os eletrodos

Quando ligar para seu médico

A sua equipe de saúde dará informações específicas sobre quando você deve ligar para eles. Em geral, ligue para seu médico se você:

  • Tiver dor ao redor do implante por mais de duas semanas
  • Perceber muita vermelhidão ao redor das áreas da ferida, para que o seu médico possa verificar quanto a infecções (em casos raros, pode haver uma reação ao implante)
  • Planejar fazer mudanças de estilo de vida devido a ter um controle de dor melhor

Utilizando o seu controle remoto de Sistema de Estimulação da Medula Espinhal

Um controle remoto permite que você ligue e desligue a estimulação, aumente e diminua os níveis de estimulação e selecione diferentes áreas no seu corpo utilizando configurações ou programas projetados especificamente para você.

Armazenando e manuseando o seu controle remoto

O seu controle remoto foi testado para garantir que funcione como deveria. Existem maneiras para mantê-lo sempre na melhor condição. Você não deve:

  • Expor a condições de calor ou frio extremas, pois componentes eletrônicos sensíveis podem ser danificados, em particular em calor elevado
  • Deixar o seu controle remoto no carro ou em área externa por muito tempo
  • Armazenar o seu controle remoto por muito tempo em temperaturas menores que -20 °C/-4 °F ou maiores que 60 °C/140 °F
  • Derrubar o seu controle remoto em superfícies duras
  • Molhá-lo, exceto para limpeza

Limpando o seu controle remoto

É melhor limpar o seu controle remoto utilizando um detergente suave - não um limpador abrasivo. Utilize um pano ou tecido levemente umedecido. Remova qualquer resíduo de sabão com um pano levemente umedecido com água. 

Como carregar o seu Sistema de Estimulação da Medula Espinhal

Conectando ao Fornecimento de Energia

Conecte o fornecimento de energia a uma tomada e conecte à estação de base. 

Estação de Base

Fonte de Alimentação 

Carregando o Carregador

Coloque o carregador na estação de base. Quando o seu carregador estiver totalmente carregado, a luz ficará verde.

Luz Verde = Totalmente Carregado
Luz Âmbar = Parcialmente Carregado
Nenhuma Luz = Uma Conexão está Frouxa

Utilizando o Cinto

  • Coloque o carregador no bolso do cinto carregador e pressione o botão de energia. Feche a aba. Certifique-se de que o carregador esteja virado para fora. 
  • Para abrir, solte a tira de fechamento de gancho-e-laço e puxe pelo laço do cinto. 
  • Passe o cinto carregador por sua cintura e insira a tira de volta pelo laço. Certifique-se de que o carregador esteja diretamente sobre o estimulador. 
  • Puxe a tira na direção oposta e fixe o prendedor de gancho-e-laço.
  • Se necessário, você pode ajustar o outro lado.

Localizando o Estimulador

O carregador irá apitar de forma contínua enquanto procura pelo estimulador. Para localizar o estimulador, posicione o carregador sobre a área do implante e mova ao redor até que o apito pare.

Carregando as Pontas

  • Ocasionalmente, verifique o carregador para garantir que esteja centralizado sobre o estimulador, uma vez que isso vai garantir o tempo de carregamento mais curto.
  • A luz indicadora pode ficar âmbar. Isto é normal e você pode continuar carregando.
  • Se o carregador precisar de recarga, ele irá apitar lentamente independente do alinhamento do estimulador.
  • Continue carregando até ouvir o BIPE DUPLO, indicando que o estimulador está totalmente carregado.
  • Você também pode verificar o indicador de bateria do estimulador no controle remoto para garantir que recarregou completamente a bateria do seu estimulador.
*Importante: Segurança de Carregamento

Enquanto carrega o seu dispositivo, o sistema de carregamento ficará quente. Isto é normal. Para carregar o seu dispositivo com segurança, siga essas dicas simples:

  • NÃO carregue enquanto dorme, pois isso pode resultar em queimaduras
  • Sempre utilize o cinto do carregador ou um adesivo para evitar queimaduras
  • Se sentir dor ou desconforto, pare o carregamento e entre em contato com a Boston Scientific

Carregamento Completo

Quando terminar de carregar, remova o cinto do carregador e devolva o seu carregador para a estação de base.

Armazenamento e manuseio do seu cistema de carregamento de Estimulação da Medula Espinhal

Apesar de testes confiáveis terem sido realizados no seu sistema de carregamento para garantir a qualidade de fabricação e desempenho, existem algumas coisas que podem danificar permanentemente os seus componentes. Para ajudar a estender a vida útil do seu carregador, siga essas orientações simples:

  • Não exponha o seu sistema de carregamento a condições de calor ou frio excessivas, uma vez que os componentes eletrônicos sensíveis do carregador podem ser danificados por temperaturas extremas, particularmente calor elevado.
  • Não deixe o seu carregador no carro ou em ambientes externos por longos períodos.
  • Se você planeja armazenar o seu sistema de carregamento por um período estendido, tome cuidado para que a temperatura de armazenamento não exceda -20-60 °C (-4-140 °F).
  • Manuseie o sistema com cuidado e não derrube o seu carregador.
  • Além da limpeza ocasional (vide abaixo), evite molhar o seu sistema de carregamento.

Limpando o Seu Sistema de Carregamento de Sistema de Estimulação da Medula Espinhal 

Você pode limpar o seu sistema de carregamento de Estimulação da Medula Espinhal utilizando álcool ou um detergente suave aplicado com um tecido ou lenço. Certifique-se de remover qualquer resíduo de detergentes saponáceos com um tecido levemente umedecido com água. Não utilize limpadores abrasivos para a limpeza.

Agora que você se informou sobre Recuperação de um Procedimento de Sistema de Estimulação da Medula Espinhal, aproveite para ler também: Precauções de segurança para quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS)

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Estimulação da Medula Espinhal: o último recurso para tratar a dor crônica neuropática

Sistema Nervoso

Estimulação da medula espinhal para dor crônica

Conheça a jornada do paciente até chegar à indicação da cirurgia para implante de um neuromodulador, capaz de aliviar a dor e trazer de volta a qualidade de vida

 

A dor crônica não dá descanso. Em busca de uma melhora significativa para o desconforto e para recuperar a qualidade de vida, o paciente começa uma jornada de consultas médicas, exames e tratamentos até chegar no momento de considerar a cirurgia para implante do dispositivo de Estimulação Medular. Conheça o caminho.

A jornada do paciente com dor crônica em seis passos

 1 A busca por conselhos - de leigos

 O paciente com dores crônicas geralmente começa sua jornada procurando conselhos de familiares e amigos sobre formas de aliviar a dor, muitas vezes, optando por automedicação. “Hoje também é comum buscar informações na internet”, lembra Felipe Mendes, médico neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e especialista em procedimentos minimamente invasivos da coluna vertebral.

2 Primeira visita ao serviço de emergência

Sem observar melhora ou percebendo que a dor torna-se mais intensa, a pessoa procura ajuda médica em serviços de urgência. “Nesta etapa, alguns exames podem ser realizados e é proposto um tratamento baseado em controle de sintomas com analgésicos”, explica Mendes. O especialista aponta que alguns pacientes já podem ser encaminhados para consultas ambulatoriais com clínicos ou ortopedistas mais generalistas.

3 Tratamentos complementares

“Algumas terapias costumam ser indicadas nessa primeira fase do tratamento, entre elas fisioterapia, acupuntura e orientações para mudanças nos hábitos de vida”, reforça o neurocirurgião. “E a boa notícia é que muitas pessoas efetivamente melhoram. Porém, é importante ter muito cuidado nesse período, pois um quadro de dor aguda tratado incorretamente aumenta a chance de evolução para dores crônicas”, alerta.

4 Quando a dor vira crônica

 Uma parcela de pessoas não vai melhorar, mesmo com o uso de analgésicos e terapias complementares. “Esses vão necessitar da ajuda especializada de um profissional focado em dores, como um neurocirurgião especialista em coluna, por exemplo”, diz Mendes.

5 A consulta com o médico da dor

Médicos especialistas em dores, quando recebem esses pacientes, costumam avaliar toda a jornada até ali para garantir que cada etapa do tratamento foi feita de forma adequada. Só depois disso são propostos novos tratamentos, como o uso de bloqueios ou infiltrações com anestésicos e corticoides - técnicas minimamente invasivas e totalmente sem cortes - com possibilidade de trazer alívio rápido e duradouro. Se isso ainda não funcionar, o implante do dispositivo de Estimulação Medular pode ser sugerido.

6 Procedimento cirúrgico para neuromodulação

Existem pacientes que, mesmo após tentar todas as técnicas convencionais para alívio da dor, simplesmente não melhoram. Para essas pessoas, há a possibilidade de avaliar a indicação para o implante do neuroestimulador: “O neuroestimulador é uma opção terapêutica de estimulação da medula espinhal que deve ser considerada quando outras abordagens não fornecem mais o alívio adequado. Essa técnica envolve a colocação de um dispositivo que emite sinais elétricos para interferir nas vias de transmissão da dor”, conta o neurocirurgião.

Como é a cirurgia - e o que esperar do pós-cirúrgico?

A cirurgia para implante do neuroestimulador é minimamente invasiva. “São feitos pequenos cortes e, portanto, a recuperação é rápida, com possibilidade de alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte”, explica Mendes. A partir disso, o paciente se recupera e se adapta em casa. “Logo após a colocação do dispositivo, o paciente passa por um período de ajuste das programações do neuroestimulador para otimizar o alívio da dor. Nessa fase, será monitorado de perto pela equipe médica, por meio de consultas de acompanhamento regular para ajustar os parâmetros da neuroestimulação”, conclui.

Descubra mais sobre esse tratamento: Informações para pacientes com dispositivos para controle da dor da Boston Scientific.

E se quiser saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM = 1679501 – AA – Saber da Saúde

Como funciona a Estimulação da Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Descubra como funciona o sistema de estimulação medular

A Terapia de Estimulação da Medula Espinhal funciona interrompendo os sinais de dor antes que cheguem ao seu cérebro. Isto pode ajudar com o alívio da dor — mesmo se outras terapias falharem. Aprenda sobre a estimulação da medula espinhal, e como o seu implante pode entregar alívio personalizado para ajudar você a voltar a viver a sua vida. 

O que é dor crônica?

Os seus nervos e cérebro estão em comunicação constante um com o outro. Quando você sente dor, é porque os nervos estão enviando um sinal para o seu cérebro. A dor pode ser aguda, e sumir em alguns meses, como muitas vezes acontece após uma lesão. Ou a dor pode ser crônica, o que significa que ela dura seis meses ou mais. A terapia de Estimulação da Medula Espinhal é projetada para ajudar a tratar dor crônica contínua.

Como funciona a Terapia de Estimulação da Medula Espinhal?

A Estimulação da Medula Espinhal pode soar complicada, mas na verdade é bem simples. Os sistemas de Estimulação da Medula Espinhal possuem um gerador de pulso implantado, chamado de estimulador, e fios finos chamados de eletrodos. Estes são implantados no seu corpo. O estimulador entrega pequenos pulsos de corrente elétrica leve por meio dos eletrodos para nervos específicos na coluna espinhal. Esses impulsos mascaram os sinais de dor que viajam até o cérebro.

Um controle remoto permite que você ligue e desligue a estimulação, aumente e diminua o nível de estimulação, e selecione diferentes áreas de dor no seu corpo utilizando configurações ou programas projetados especificamente para você. Esta estimulação não se livra do que está causando a dor. Ela muda a forma como o cérebro a percebe.

terapia de estimulação da medula espinhal pode utilizar uma sensação de formigamento ou de palpitação leve para substituir a dor. Outras formas de terapia de estimulação da medula espinhal não causam nenhuma sensação. A quantidade de dor que você sente é diferente para cada um, mas a terapia é considerada bem-sucedida se reduzir a sua dor em pelo menos 50%.

A Estimulação da Medula Espinhal é segura?

Foi comprovado que a terapia de estimulação da medula espinhal é segura e eficaz. Centenas de milhares de pessoas no mundo todo foram tratadas com esse tipo de terapia. As terapias de estimulação da medula espinhal são aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos). Existem potenciais riscos envolvidos com qualquer procedimento. Certifique-se de falar com o seu médico sobre esses riscos.

Agora que você se informou sobre Como funcionam as Terapias da Medula Espinhal, veja como é a recuperação de um procedimento de Estimulação da Medula Espinhal.

E, se quiser saber mais sobre dor crônica e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Quais são os tratamentos disponíveis para o tremor essencial?

O principal objetivo do tratamento do tremor essencial é melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida do paciente. E vale lembrar que essa condição não tem cura. Como a doença tende a piorar com a passar do tempo, é fundamental considerar as necessidades do paciente: muitos perdem a autonomia para desempenhar atividades da rotina, como se servir ou se vestir sozinhos, têm dificuldade para escrever e digitar ou sentem os impactos na carreira profissional, já que, além dos membros superiores, a voz e a cabeça ficam trêmulas.

O tratamento mais usual é o medicamentoso. Drogas como o propranolol, primidona, gabapentina, benzodiazepínicos e topiramato são indicadas para reduzir os sintomas do tremor essencial.

O tratamento com toxina botulínica (Botox) é recomendado para o tremor na cabeça: a substância é inserida nos músculos mais ativos com o auxílio do ultrassom, paralisando-os. Como as aplicações são temporárias, normalmente, é necessário ajustar a dose da substância até se conseguir o resultado desejado.

Quando a cirurgia para o Tremor Essencial é indicada?

O aprimoramento das tecnologias tem permitido procedimentos cada vez mais seguros, sem efeitos colaterais, e com controle dos sintomas mesmo nos casos mais graves e comprometidos.

Embora ainda não seja uma opção adotada em larga escala, o tratamento cirúrgico beneficia a maioria dos pacientes. Os portadores de tremor essencial e suas equipes médicas avaliam o impacto que a doença tem em sua rotina e a eficácia do tratamento medicamentoso antes de optar pela operação.

Ainda não se sabe ao certo o que provoca o tremor essencial. As pesquisas mais recentes apontam para várias hipóteses, como: atividades anormais nos circuitos do cérebro, alteração nas redes de neurônios, neurodegeneração e disfunção dos neurotransmissores gabaérgicos, responsáveis pela calma e relaxamento, principalmente no cerebelo e no tronco cerebral. Os neurologistas sabem que é uma doença que compromete a atividade elétrica nos circuitos motores, incluindo o córtex cerebral e o tálamo, regiões que participam do controle dos músculos. Daí a presença do tremor durante o movimento. Muitos casos também têm origem no histórico familiar, entretanto, não se pode afirmar que há uma causa genética ou um fator de risco genético associado ao tremor essencial.

O tremor essencial exige um diagnóstico cuidadoso, já que é uma doença progressiva e heterogênea e não existem exames laboratoriais ou testes específicos para identificá-la. É necessário fazer uma investigação minuciosa: os especialistas devem considerar a idade, o gênero e o histórico familiar do paciente; se ele é portador de outras doenças ou faz uso de medicamentos que causam tremores; além de realizar testes neurológicos. Fazer um levantamento detalhado dos sintomas também é fundamental: há quanto tempo eles surgiram, em quais situações o tremor aparece (em repouso ou em movimento), se ocorre piora em momentos de estresse e ansiedade, quais partes tremem e com qual frequência e se há rigidez muscular.

Alguns pesquisadores apontam que, para se concluir um diagnóstico de tremor essencial, é necessário conferir alguns critérios:

  • se há tremor em outros locais, como cabeça e voz, porém, considerando que não é comum acometer exclusivamente cabeça e voz;
  • se há piora em situação de estresse;
  • Com essas informações detalhadas, os especialistas podem descartar a hipótese de outros transtornos, como mal de Parkinson, distonia e esclerose múltipla, e classificar a condição clínica como tremor essencial.

Há dois tipos de tremor essencial, com características fisiopatológicas diferentes: o de início precoce e o de início tardio.

O tremor essencial de início precoce aparece por volta dos 20 anos, costuma piorar nos primeiros períodos, alcança estabilidade e volta a se agravar com o envelhecimento. Ele é mais comum entre os homens, o paciente costuma ter histórico familiar e seus sintomas prevalecem nos membros superiores (raramente, esses pacientes vão apresentar sintomas em outras partes do corpo).

Já o tremor essencial de início tardio dá seus primeiros sinais após os 60 anos de idade e surge principalmente em mulheres. Muitas vezes, não é possível identificar um histórico familiar de tremor e ocorre um comprometimento da voz e da cabeça com maior frequência.

Nos dois tipos, os sintomas tendem a piorar com o avançar da idade e ainda podem aparecer outros comprometimentos, como alterações auditivas (perda da audição), cognitivas (um leve comprometimento por causa do envolvimento do cerebelo, responsável pela coordenação e equilíbrio) e psíquicas (transtorno de humor e ansiedade).

Como o tremor essencial é constantemente confundido com o mal de Parkinson, é importante estar atento. No tremor essencial:

  • os movimentos são mais lentos.
  • não há rigidez muscular.
  • não há um tremor de repouso isolado.
  • é relativamente constante.
  • o tremor concentra-se no punho.

O principal objetivo do tratamento do tremor essencial é melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida do paciente. E vale lembrar que essa condição não tem cura. Como a doença tende a piorar com a passar do tempo, é fundamental considerar as necessidades do paciente: muitos perdem a autonomia para desempenhar atividades da rotina, como se servir ou se vestir sozinhos, têm dificuldade para escrever e digitar ou sentem os impactos na carreira profissional, já que, além dos membros superiores, a voz e a cabeça ficam trêmulas.

O tratamento mais usual é o medicamentoso. Drogas como o propranolol, primidona, gabapentina, benzodiazepínicos e topiramato são indicadas para reduzir os sintomas do tremor essencial.

O tratamento com toxina botulínica (Botox) é recomendado para o tremor na cabeça: a substância é inserida nos músculos mais ativos com o auxílio do ultrassom, paralisando-os. Como as aplicações são temporárias, normalmente, é necessário ajustar a dose da substância até se conseguir o resultado desejado.

O aprimoramento das tecnologias tem permitido procedimentos cada vez mais seguros, sem efeitos colaterais, e com controle dos sintomas mesmo nos casos mais graves e comprometidos.

Embora ainda não seja uma opção adotada em larga escala, o tratamento cirúrgico beneficia a maioria dos pacientes. Os portadores de tremor essencial e suas equipes médicas avaliam o impacto que a doença tem em sua rotina e a eficácia do tratamento medicamentoso antes de optar pela operação.

A estimulação cerebral profunda (DBS) é indicada para quem, apesar do uso de medicamentos, tem as atividades cotidianas afetadas pelos tremores. Nessa cirurgia, eletrodos cerebrais, conectados a um marcapasso colocado abaixo da clavícula, são implantados na região do tálamo com o objetivo de, quando estimulados, cessarem os tremores. Estudos recentes comprovam a eficácia desse tratamento: quando os eletrodos estão bem localizados, há uma estabilidade no quadro de tremores por mais de 10 anos 3

A talamotomia é outra cirurgia indicada para o tremor essencial, mas, diferentemente da DBS, costuma ser recomendada para pacientes mais velhos, para os quais a eletroestimulação cerebral é contraindicada. Nesse procedimento, guiado por ressonância magnética, é feita uma lesão na região do tálamo a fim de que os tremores diminuam consideravelmente e haja ganho de qualidade de vida.

A estimulação cerebral profunda (DBS) é indicada para quem, apesar do uso de medicamentos, tem as atividades cotidianas afetadas pelos tremores. Nessa cirurgia, eletrodos cerebrais, conectados a um marcapasso colocado abaixo da clavícula, são implantados na região do tálamo com o objetivo de, quando estimulados, cessarem os tremores. Estudos recentes comprovam a eficácia desse tratamento: quando os eletrodos estão bem localizados, há uma estabilidade no quadro de tremores por mais de 10 anos 3 .

A talamotomia é outra cirurgia indicada para o tremor essencial, mas, diferentemente da DBS, costuma ser recomendada para pacientes mais velhos, para os quais a eletroestimulação cerebral é contraindicada. Nesse procedimento, guiado por ressonância magnética, é feita uma lesão na região do tálamo a fim de que os tremores diminuam consideravelmente e haja ganho de qualidade de vida.

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O tempo prolongado de duração é a primeira característica a se levar em conta para diferenciar uma dor aguda de uma dor crônica: quando o desconforto dura mais de três meses, estamos diante de uma dor crônica e, diante da confirmação diagnóstica, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes.

Porém, nem toda dor crônica é igual. E suas características, que dependem do tipo de lesão dos tecidos ou de uma disfunção no sistema nervoso central ou periférico1, são importantes para a correta classificação, que levará ao tratamento adequado.

Conheça agora os três principais tipos de dor crônica.

Dor Neuropática

Segundo a mais recente definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), esse tipo de dor ocorre como uma consequência direta de uma doença ou lesão que afete o sistema somatosensorial, que faz parte do nosso sistema nervoso sensorial e reúne os neurônios que respondem ao toque, a temperatura, a posição do corpo e, claro, a dor.

Sendo assim, a dor neuropática é bem diferente de uma dor resultante de um processo inflamatório ou de uma dor secundária, proveniente de uma doença2. Normalmente ela provoca sensações de formigamento, queimadura ou hipersensibilidade ao frio ou ao calor e, via de regra, torna-se incapacitante.

Estima-se que 8% da população mundial tenha dor neuropática, porém esse número cai para 2% da população da América Latina3. No entanto, apenas 15 em cada 100 pacientes buscam auxílio médico.

Entre os tratamentos indicados, destacam-se o uso de medicamentos opioides e antidepressivos, e até de remédios tópicos, como lidocaína. O uso de radiofrequência ou neuromodulação medular, dois procedimentos minimamente invasivos, também tem sido cada vez mais indicado para o alívio da dor, especialmente quando os medicamentos não fazem efeito.

Dor Nociceptiva

Já esse tipo de dor crônica é provocada por uma lesão ou dano contínuo nos tecidos e pode ser do tipo somática ou visceral. A primeira delas ativa receptores localizados na pele, na fáscia e em outros tecidos conjuntivos, como as cápsulas articulares, por exemplo. E, cada vez que esses receptores são estimulados, ocorre uma sensação de queimação. Já a dor visceral é causada pela obstrução de um órgão e pode provocar espasmos4.

Dor Nociplástica

Por fim, esse tipo de dor resulta da ampliação da sensibilidade do sistema nervoso central, por meio de neurônios nociceptivos. Ou seja, ela acontece após uma lesão e que permanece sendo sentida mesmo após a cura desta lesão originária. Costuma ser mais comum em mulheres e tem pouca ou nenhuma resposta a tratamentos com anti- inflamatórios e corticoides5 

Quer saber mais sobre dor crônica? Aproveite para ler esse conteúdo: Tudo sobre Dor Crônica e suas soluções

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM = 1666301– AA – Saber da Saúde

Recuperação de um Procedimento de Estimulação da Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Recuperação após Estimulação da Medula Espinhal: o que esperar

O seu sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS - Spinal Cord Stimulator) é projetado para ajudar você a obter alívio de dor em longo prazo em diferentes partes do seu corpo, para que você possa voltar às suas atividades diárias e voltar a se sentir você mesmo.

 

Quando você tiver o seu Sistema de Estimulação da Medula Espinhal, você vai começar o próximo capítulo da sua vida. Você pode se sentir impaciente para voltar a atividades que agora podem ser menos dolorosas. Ainda assim, recuperar-se de qualquer procedimento leva tempo.

Veja abaixo dicas gerais, mas certifique-se de seguir as recomendações do seu médico para voltar às suas atividades normais com base na sua situação. 

Diretrizes Gerais

Após o seu procedimento, é importante limitar algumas atividades enquanto você se recupera. Durante as primeiras duas semanas, não:

  • Levante objetos de mais de 2 quilos
  • Faça atividades físicas rigorosas, como se torcer, dobrar ou escalar
  • Levantar os braços acima da cabeça se teve novos eletrodos implantados
  • Puxar ou sacudir os eletrodos

Quando ligar para seu médico

A sua equipe de saúde dará informações específicas sobre quando você deve ligar para eles. Em geral, ligue para seu médico se você:

  • Tiver dor ao redor do implante por mais de duas semanas
  • Perceber muita vermelhidão ao redor das áreas da ferida, para que o seu médico possa verificar quanto a infecções (em casos raros, pode haver uma reação ao implante)
  • Planejar fazer mudanças de estilo de vida devido a ter um controle de dor melhor

Utilizando o seu controle remoto de Sistema de Estimulação da Medula Espinhal

Um controle remoto permite que você ligue e desligue a estimulação, aumente e diminua os níveis de estimulação e selecione diferentes áreas no seu corpo utilizando configurações ou programas projetados especificamente para você.

Armazenando e manuseando o seu controle remoto

O seu controle remoto foi testado para garantir que funcione como deveria. Existem maneiras para mantê-lo sempre na melhor condição. Você não deve:

  • Expor a condições de calor ou frio extremas, pois componentes eletrônicos sensíveis podem ser danificados, em particular em calor elevado
  • Deixar o seu controle remoto no carro ou em área externa por muito tempo
  • Armazenar o seu controle remoto por muito tempo em temperaturas menores que -20 °C/-4 °F ou maiores que 60 °C/140 °F
  • Derrubar o seu controle remoto em superfícies duras
  • Molhá-lo, exceto para limpeza

Limpando o seu controle remoto

É melhor limpar o seu controle remoto utilizando um detergente suave - não um limpador abrasivo. Utilize um pano ou tecido levemente umedecido. Remova qualquer resíduo de sabão com um pano levemente umedecido com água. 

Como carregar o seu Sistema de Estimulação da Medula Espinhal

Conectando ao Fornecimento de Energia

Conecte o fornecimento de energia a uma tomada e conecte à estação de base. 

Estação de Base

Fonte de Alimentação 

Carregando o Carregador

Coloque o carregador na estação de base. Quando o seu carregador estiver totalmente carregado, a luz ficará verde.

Luz Verde = Totalmente Carregado
Luz Âmbar = Parcialmente Carregado
Nenhuma Luz = Uma Conexão está Frouxa

Utilizando o Cinto

  • Coloque o carregador no bolso do cinto carregador e pressione o botão de energia. Feche a aba. Certifique-se de que o carregador esteja virado para fora. 
  • Para abrir, solte a tira de fechamento de gancho-e-laço e puxe pelo laço do cinto. 
  • Passe o cinto carregador por sua cintura e insira a tira de volta pelo laço. Certifique-se de que o carregador esteja diretamente sobre o estimulador. 
  • Puxe a tira na direção oposta e fixe o prendedor de gancho-e-laço.
  • Se necessário, você pode ajustar o outro lado.

Localizando o Estimulador

O carregador irá apitar de forma contínua enquanto procura pelo estimulador. Para localizar o estimulador, posicione o carregador sobre a área do implante e mova ao redor até que o apito pare.

Carregando as Pontas

  • Ocasionalmente, verifique o carregador para garantir que esteja centralizado sobre o estimulador, uma vez que isso vai garantir o tempo de carregamento mais curto.
  • A luz indicadora pode ficar âmbar. Isto é normal e você pode continuar carregando.
  • Se o carregador precisar de recarga, ele irá apitar lentamente independente do alinhamento do estimulador.
  • Continue carregando até ouvir o BIPE DUPLO, indicando que o estimulador está totalmente carregado.
  • Você também pode verificar o indicador de bateria do estimulador no controle remoto para garantir que recarregou completamente a bateria do seu estimulador.
*Importante: Segurança de Carregamento

Enquanto carrega o seu dispositivo, o sistema de carregamento ficará quente. Isto é normal. Para carregar o seu dispositivo com segurança, siga essas dicas simples:

  • NÃO carregue enquanto dorme, pois isso pode resultar em queimaduras
  • Sempre utilize o cinto do carregador ou um adesivo para evitar queimaduras
  • Se sentir dor ou desconforto, pare o carregamento e entre em contato com a Boston Scientific

Carregamento Completo

Quando terminar de carregar, remova o cinto do carregador e devolva o seu carregador para a estação de base.

Armazenamento e manuseio do seu cistema de carregamento de Estimulação da Medula Espinhal

Apesar de testes confiáveis terem sido realizados no seu sistema de carregamento para garantir a qualidade de fabricação e desempenho, existem algumas coisas que podem danificar permanentemente os seus componentes. Para ajudar a estender a vida útil do seu carregador, siga essas orientações simples:

  • Não exponha o seu sistema de carregamento a condições de calor ou frio excessivas, uma vez que os componentes eletrônicos sensíveis do carregador podem ser danificados por temperaturas extremas, particularmente calor elevado.
  • Não deixe o seu carregador no carro ou em ambientes externos por longos períodos.
  • Se você planeja armazenar o seu sistema de carregamento por um período estendido, tome cuidado para que a temperatura de armazenamento não exceda -20-60 °C (-4-140 °F).
  • Manuseie o sistema com cuidado e não derrube o seu carregador.
  • Além da limpeza ocasional (vide abaixo), evite molhar o seu sistema de carregamento.

Limpando o Seu Sistema de Carregamento de Sistema de Estimulação da Medula Espinhal 

Você pode limpar o seu sistema de carregamento de Estimulação da Medula Espinhal utilizando álcool ou um detergente suave aplicado com um tecido ou lenço. Certifique-se de remover qualquer resíduo de detergentes saponáceos com um tecido levemente umedecido com água. Não utilize limpadores abrasivos para a limpeza.

Agora que você se informou sobre Recuperação de um Procedimento de Sistema de Estimulação da Medula Espinhal, aproveite para ler também: Precauções de segurança para quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS)

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Estimulação da Medula Espinhal: o último recurso para tratar a dor crônica neuropática

Sistema Nervoso

Estimulação da medula espinhal para dor crônica

Conheça a jornada do paciente até chegar à indicação da cirurgia para implante de um neuromodulador, capaz de aliviar a dor e trazer de volta a qualidade de vida

 

A dor crônica não dá descanso. Em busca de uma melhora significativa para o desconforto e para recuperar a qualidade de vida, o paciente começa uma jornada de consultas médicas, exames e tratamentos até chegar no momento de considerar a cirurgia para implante do dispositivo de Estimulação Medular. Conheça o caminho.

A jornada do paciente com dor crônica em seis passos

 1 A busca por conselhos - de leigos

 O paciente com dores crônicas geralmente começa sua jornada procurando conselhos de familiares e amigos sobre formas de aliviar a dor, muitas vezes, optando por automedicação. “Hoje também é comum buscar informações na internet”, lembra Felipe Mendes, médico neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e especialista em procedimentos minimamente invasivos da coluna vertebral.

2 Primeira visita ao serviço de emergência

Sem observar melhora ou percebendo que a dor torna-se mais intensa, a pessoa procura ajuda médica em serviços de urgência. “Nesta etapa, alguns exames podem ser realizados e é proposto um tratamento baseado em controle de sintomas com analgésicos”, explica Mendes. O especialista aponta que alguns pacientes já podem ser encaminhados para consultas ambulatoriais com clínicos ou ortopedistas mais generalistas.

3 Tratamentos complementares

“Algumas terapias costumam ser indicadas nessa primeira fase do tratamento, entre elas fisioterapia, acupuntura e orientações para mudanças nos hábitos de vida”, reforça o neurocirurgião. “E a boa notícia é que muitas pessoas efetivamente melhoram. Porém, é importante ter muito cuidado nesse período, pois um quadro de dor aguda tratado incorretamente aumenta a chance de evolução para dores crônicas”, alerta.

4 Quando a dor vira crônica

 Uma parcela de pessoas não vai melhorar, mesmo com o uso de analgésicos e terapias complementares. “Esses vão necessitar da ajuda especializada de um profissional focado em dores, como um neurocirurgião especialista em coluna, por exemplo”, diz Mendes.

5 A consulta com o médico da dor

Médicos especialistas em dores, quando recebem esses pacientes, costumam avaliar toda a jornada até ali para garantir que cada etapa do tratamento foi feita de forma adequada. Só depois disso são propostos novos tratamentos, como o uso de bloqueios ou infiltrações com anestésicos e corticoides - técnicas minimamente invasivas e totalmente sem cortes - com possibilidade de trazer alívio rápido e duradouro. Se isso ainda não funcionar, o implante do dispositivo de Estimulação Medular pode ser sugerido.

6 Procedimento cirúrgico para neuromodulação

Existem pacientes que, mesmo após tentar todas as técnicas convencionais para alívio da dor, simplesmente não melhoram. Para essas pessoas, há a possibilidade de avaliar a indicação para o implante do neuroestimulador: “O neuroestimulador é uma opção terapêutica de estimulação da medula espinhal que deve ser considerada quando outras abordagens não fornecem mais o alívio adequado. Essa técnica envolve a colocação de um dispositivo que emite sinais elétricos para interferir nas vias de transmissão da dor”, conta o neurocirurgião.

Como é a cirurgia - e o que esperar do pós-cirúrgico?

A cirurgia para implante do neuroestimulador é minimamente invasiva. “São feitos pequenos cortes e, portanto, a recuperação é rápida, com possibilidade de alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte”, explica Mendes. A partir disso, o paciente se recupera e se adapta em casa. “Logo após a colocação do dispositivo, o paciente passa por um período de ajuste das programações do neuroestimulador para otimizar o alívio da dor. Nessa fase, será monitorado de perto pela equipe médica, por meio de consultas de acompanhamento regular para ajustar os parâmetros da neuroestimulação”, conclui.

Descubra mais sobre esse tratamento: Informações para pacientes com dispositivos para controle da dor da Boston Scientific.

E se quiser saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM = 1679501 – AA – Saber da Saúde

Como funciona a Estimulação da Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Descubra como funciona o sistema de estimulação medular

A Terapia de Estimulação da Medula Espinhal funciona interrompendo os sinais de dor antes que cheguem ao seu cérebro. Isto pode ajudar com o alívio da dor — mesmo se outras terapias falharem. Aprenda sobre a estimulação da medula espinhal, e como o seu implante pode entregar alívio personalizado para ajudar você a voltar a viver a sua vida. 

O que é dor crônica?

Os seus nervos e cérebro estão em comunicação constante um com o outro. Quando você sente dor, é porque os nervos estão enviando um sinal para o seu cérebro. A dor pode ser aguda, e sumir em alguns meses, como muitas vezes acontece após uma lesão. Ou a dor pode ser crônica, o que significa que ela dura seis meses ou mais. A terapia de Estimulação da Medula Espinhal é projetada para ajudar a tratar dor crônica contínua.

Como funciona a Terapia de Estimulação da Medula Espinhal?

A Estimulação da Medula Espinhal pode soar complicada, mas na verdade é bem simples. Os sistemas de Estimulação da Medula Espinhal possuem um gerador de pulso implantado, chamado de estimulador, e fios finos chamados de eletrodos. Estes são implantados no seu corpo. O estimulador entrega pequenos pulsos de corrente elétrica leve por meio dos eletrodos para nervos específicos na coluna espinhal. Esses impulsos mascaram os sinais de dor que viajam até o cérebro.

Um controle remoto permite que você ligue e desligue a estimulação, aumente e diminua o nível de estimulação, e selecione diferentes áreas de dor no seu corpo utilizando configurações ou programas projetados especificamente para você. Esta estimulação não se livra do que está causando a dor. Ela muda a forma como o cérebro a percebe.

terapia de estimulação da medula espinhal pode utilizar uma sensação de formigamento ou de palpitação leve para substituir a dor. Outras formas de terapia de estimulação da medula espinhal não causam nenhuma sensação. A quantidade de dor que você sente é diferente para cada um, mas a terapia é considerada bem-sucedida se reduzir a sua dor em pelo menos 50%.

A Estimulação da Medula Espinhal é segura?

Foi comprovado que a terapia de estimulação da medula espinhal é segura e eficaz. Centenas de milhares de pessoas no mundo todo foram tratadas com esse tipo de terapia. As terapias de estimulação da medula espinhal são aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos). Existem potenciais riscos envolvidos com qualquer procedimento. Certifique-se de falar com o seu médico sobre esses riscos.

Agora que você se informou sobre Como funcionam as Terapias da Medula Espinhal, veja como é a recuperação de um procedimento de Estimulação da Medula Espinhal.

E, se quiser saber mais sobre dor crônica e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

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A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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