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Distonia

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com Distonia ou está procurando informações sobre a doença, aqui está uma visão geral desta condição, incluindo diagnósticos e tratamentos disponíveis.

O que é Distonia?

A distonia é um dos distúrbios do movimento mais comuns e afeta mais de 65 mil pessoas somente no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, que também estima a incidência de distonia focal em 29,5 casos por 100 mil habitantes. Esta condição é mais prevalente do que a doença do neurônio motor, miastenia gravis ou doença de Huntington.

Os principais sintomas são as contrações musculares prolongadas e involuntárias, que causam torção e movimentos repetitivos ou posturas anormais. Esses espasmos musculares podem ser dolorosos e interferem nas atividades cotidianas.

Pode ser prematura, começando na infância ou antes dos 20/30 anos, ou tardia, com início após os 30 anos, possuindo diferentes origens. Quanto mais jovem o paciente, maior a probabilidade de que a doença se desenvolva para outras áreas1.

A distonia primária geralmente é hereditária, desenvolvida por uma mutação do gene DYT1, e o paciente não exibe nenhum outro distúrbio neurológico ou anormalidade cerebral. Já a secundária está associada à lesão do sistema nervoso central, geralmente causada por fatores externos como trauma, paralisia cerebral, AVC ou exposição a determinados medicamentos. A causa mais aceita atualmente é a de que o gânglio basal, parte do cérebro que controla os movimentos, não funciona corretamente ou foi danificado nos pacientes com distonia.

O neurocirurgião Erich Fonoff explica também que os movimentos distônicos fazem parte dos sintomas da Doença de Parkinson e atingem cerca de 40% destes pacientes1 .

Os movimentos distônicos costumam se iniciar em uma parte do corpo, como pescoço, rosto, braços, pernas, cordas vocais, pálpebras ou olhos, e se alastrar por outras regiões. É chamada de distonia tarefa-específica aquela que piora com movimentos voluntários, como os de escrever ou caminhar. Os sintomas tendem a melhorar quando o paciente está em repouso e piorar em situações de estresse.

As distonias são classificadas como: generalizadas, quando afetam todo o corpo; focais, quando afetam apenas uma área; segmentais, quando afetam duas ou mais áreas próximas; e hemidistonias, quando afetam um lado inteiro do corpo.

Diagnóstico

Por compartilhar sintomas com outras condições neurológicas, a distonia pode ter diagnóstico difícil, de acordo com a neurocirurgião Vanessa Holanda. Por isso, é importante buscar profissionais especializados, para evitar erros na identificação da doença e início tardio do tratamento.

O diagnóstico é clínico e geralmente é feito após o paciente procurar um neurologista com sintomas iniciais, como espasmos na região dos olhos, movimentos involuntários de um só lado da face, contração da musculatura mastigatória, padrão de voz cansado e voz entrecortada ou sussurrada e difícil de compreender, torcicolos espasmódicos, contração excessiva do antebraço ao escrever ou dos pés ao caminhar.

O médico também investigará o histórico detalhado do paciente e da família, exames físicos e neurológicos anteriores e poderá pedir outros testes laboratoriais, de imagem ou genéticos, para chegar a um diagnóstico mais preciso e identificar possíveis causas secundárias da doença.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

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Parkinson: como funciona a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda

O procedimento pode ser indicado para o tratamento da doença de Parkinson e ajuda a recuperar a qualidade de vida de pacientes que não se beneficiam como antes dos medicamentos

 

A Estimulação Cerebral Profunda (ou DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) é um procedimento cirúrgico desenvolvido para ajudar a controlar os sintomas motores da doença de Parkinson, ao mesmo tempo em que pode reduzir o uso de medicamentos1. Mas, para que seja eficaz, o dispositivo deve ser implantado quando os sintomas motores ainda respondem à levodopa; isto é, antes que os remédios comecem a perder o efeito2.

O procedimento completo é geralmente feito no mesmo dia, com o paciente ora sob sedação, ora acordado para que possam ser feitas avaliações estratégicas do funcionamento do dispositivo. Veja agora como é o passo a passo da cirurgia, segundo Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós-doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

Como é feita a cirurgia de DBS

Veja agora como é o passo a passo da cirurgia, segundo Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós-doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

  • Inicialmente, deve ser implantado o halo de estereotaxia, um procedimento de altíssima precisão, no qual é feita a fixação óssea do dispositivo no encéfalo. “Isso geralmente é feito na radiologia, com a ajuda do aparelho de tomografia, e acontece com o paciente acordado na maioria das vezes, ou com uma sedação leve”, diz Alho.
  • Nessa etapa, são realizados bloqueios anestésicos na testa e na parte de trás da cabeça do paciente, para que sejam implantados quatro pinos para a fixação do halo. “Depois disso, o paciente é encaminhado para a tomografia e, a seguir, para o centro cirúrgico, onde recebe uma sedação até o momento em que deve ser acordado para ser examinado”, descreve o neurocirurgião.
  • Ao ser examinado pelo neurocirurgião, o paciente será estimulado, para que se possa observar tanto os efeitos terapêuticos como os colaterais. “Essa etapa costuma demorar bastante e ser um pouco cansativa para o paciente, mas assim que não for mais necessária sua cooperação, o paciente é novamente sedado”, explica o médico.
  • Por fim, depois do implante dos eletrodos no cérebro, o paciente é submetido à anestesia geral e à intubação para a fase de implante do gerador, similar a uma bateria de marcapasso, em que é feita uma pequena incisão abaixo da clavícula.

A cirurgia é coberta pelo SUS e pelo plano de saúde?

Sim. Hoje há cobertura obrigatória de DBS para doença de Parkinson em algumas condições3 :

Pacientes portadores de doença de Parkinson idiopática, quando haja relatório médico descrevendo a evolução do paciente nos últimos 12 meses e atestando o preenchimento de todos os seguintes critérios:

  • a. diagnóstico firmado há pelo menos 5 anos;
  • b. resposta à levodopa em algum momento da evolução da doença;
  • c. refratariedade atual ao tratamento clínico (conservador);
  • d. existência de função motora preservada ou residual no segmento superior;
  • e. ausência de comorbidade com outra doença neurológica ou psiquiátrica incapacitante primária (não causada pela doença de Parkinson).

“No entanto, embora haja cobertura pelo SUS em centros especializados, como são aparelhos muito caros, sua obtenção ainda não é simples para muitos pacientes”, enfatiza o neurocirurgião.

Agora que você já saber como é feita a cirurgia, veja: Estimulação Cerebral Profunda (DBS): o que esperar do processo de adaptação?

E, se quiser saber mais sobre a doença de Parkinson e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Viver com Parkinson.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM - 1756909– AA – Saber da Saúde

Síndrome da dor regional complexa: tratamento multimodal é a chave

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Síndrome da dor regional complexa: tratamento multimodal é a chave

O uso de fármacos associado a fisioterapias, neuromodulação e tratamentos psicológicos, entre outras terapias, têm surtido os melhores resultados

A dor aparece logo após um trauma, que pode ser desde uma pancada no local até mesmo uma queimadura. Mas o que difere a síndrome da dor regional complexa (SDRC) de um evento isolado é a intensidade do desconforto: bem maior do que o esperado e até mesmo desproporcional para o trauma em questão. E, pior, o incômodo costuma durar muito mais tempo do que seria o esperado, sem nenhum alívio na dor¹ .

A síndrome da dor regional complexa acomete mais os adultos jovens e é de 2 a 3 vezes mais comum em mulheres²

Quem desenvolve a SDRC costuma descrever a dor usando termos como dor espontânea, queimação intensa, dor lancinante, aguda, com pontadas ou tipo choque elétrico³ . Como não existe nenhum exame laboratorial ou de imagem capaz de comprovar a condição, o diagnóstico é sempre clínico, sendo que alguns testes podem ser solicitados apenas para descartar outras patologias, como radiografias e eletromiografia, para registro de atividade muscular.

A SDRC, em geral, possui sintomas unilaterais, ou seja, apenas um membro é afetado, seja ele mão, pé, braço ou perna. Mas o quadro se divide em dois tipos distintos⁴ :

  • Tipo I: Ocorre após uma lesão de tecido mole ou ósseo e já foi chamada de distrofia simpático-reflexa. É comum que apareça após uma colisão, afetando um membro inferior, mas também pode ser resultado de um infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) ou até em casos de câncer, como os que acometem mamas, pulmão, ovários ou tumores do sistema nervoso central. Outro fator recorrente é a dor aparecer após a imobilização do membro com gesso.
  • Tipo II: As causas costumam ser parecidas com a SDRC do tipo I, com a diferença crucial de que a lesão acontece em um nervo periférico, antes chamada de causalgia.

Tratamento multimodal

É difícil calcular o prognóstico de evolução da dor: pacientes com SDRC podem ficar anos estáveis até terem uma nova crise que progride e se dissemina para outras áreas do corpo5. Por isso, o objetivo maior do tratamento é aumentar a mobilidade e o uso do membro afetado. E, para tanto, muitas terapias se fazem necessárias.

Dentre as terapias utilizadas, tem surtido bons resultados o uso de fármacos, de fisioterapia, do bloqueio simpático por meio de infusão de anestésicos, de tratamentos psicológicos e da terapia do espelho.

A terapia com estimulação dos nervos pode também ser indicada como tratamento e tem trazido bons resultados: “A neuromodulação, que é a modificação das conexões neurais, permite gerar uma terapia efetiva de alívio da dor nesses pacientes”, finaliza a neurocirurgiã Catarina Couras Lins, especialista em Dor pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

NM – 1595207 - AA – Saber da Saúde

3 mitos que atrapalham o tratamento do Parkinson

Sistema Nervoso

3 mitos que atrapalham o tratamento do Parkinson

A doença não afeta apenas idosos e nem sempre o paciente terá tremores. E quanto mais gente souber disso, mais rápido será o acesso ao tratamento

É comum que o Parkinson seja imediatamente associado aos tremores que caracterizam o estado mais avançado da doença. Além disso, muitos acreditam que se trata de uma condição típica de pessoas mais velhas, sendo impossível de acontecer nos mais jovens. No entanto, essas duas afirmações não passam de mitos que ainda são comumente espalhados por aí, impactando até mesmo o acesso de pacientes ao tratamento adequado.

Com a ajuda de Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós-doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, vamos elucidar esses e outros mitos sobre a doença.

Parkinson é uma doença debilitante e terminal Para o neurocirurgião, esse talvez seja o principal mito que ele ouve no consultório. “Mas a verdade é que existe um espectro amplo da doença e muitas possibilidades de tratamento, desde medicamentos, reabilitação física, até o tratamento cirúrgico”, assegura. Porém, “o Parkinson é uma doença degenerativa e que pode, sim, limitar os pacientes do ponto de vista físico. Porém, se for diagnosticado e tratado corretamente, essas limitações podem ser contornadas e permanecerão imperceptíveis em uma parcela grande dos pacientes.”

A doença só afeta os movimentos. Até mesmo médicos não especialistas podem pensar que isso seja verdade. Mas não é assim que acontece. A doença de Parkinson tem sintomas além dos motores e que podem afetar mais a vida cotidiana do que as dificuldades de movimento. E isso inclui olfato prejudicado, distúrbios do sono, déficit cognitivo, prisão de ventre, ansiedade e depressão, fadiga, dor (principalmente em um membro), formigamento e outros1.

O tratamento não funciona bem. É verdade que, infelizmente, há pacientes que não evoluem bem, a despeito dos tratamentos medicamentosos, exercícios, reabilitação e cirurgias. “Esta realidade, porém, não acontece para a maioria dos pacientes. Do total de pessoas com Parkinson, apenas uma minoria terá critérios para cirurgia, sendo que desses, a maioria tem um bom controle dos sintomas, com qualidade de vida”, observa o médico. No entanto, segundo ele, é importante ter em mente que qualquer um dos tratamentos não reverte as causas da doença (que é progressiva e degenerativa), mas busca retardar e aliviar os sintomas. Por isso, é importante continuar realizando atividades físicas para ajudar a manter as funções motoras e cognitivas desses pacientes.

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Conheça os principais tipos de dor crônica

Sistema Nervoso

Dor crônica: conheça os principais tipos

É comum que a condição seja complexa e de difícil tratamento. Mas novas opções terapêuticas têm trazido resultados promissores para o alívio da dor

 

O tempo prolongado de duração é a primeira característica a se levar em conta para diferenciar uma dor aguda de uma dor crônica: quando o desconforto dura mais de três meses, estamos diante de uma dor crônica e, diante da confirmação diagnóstica, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes.

Porém, nem toda dor crônica é igual. E suas características, que dependem do tipo de lesão dos tecidos ou de uma disfunção no sistema nervoso central ou periférico1, são importantes para a correta classificação, que levará ao tratamento adequado.

Conheça agora os três principais tipos de dor crônica.

Dor Neuropática

Segundo a mais recente definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), esse tipo de dor ocorre como uma consequência direta de uma doença ou lesão que afete o sistema somatosensorial, que faz parte do nosso sistema nervoso sensorial e reúne os neurônios que respondem ao toque, a temperatura, a posição do corpo e, claro, a dor.

Sendo assim, a dor neuropática é bem diferente de uma dor resultante de um processo inflamatório ou de uma dor secundária, proveniente de uma doença2. Normalmente ela provoca sensações de formigamento, queimadura ou hipersensibilidade ao frio ou ao calor e, via de regra, torna-se incapacitante.

Estima-se que 8% da população mundial tenha dor neuropática, porém esse número cai para 2% da população da América Latina3. No entanto, apenas 15 em cada 100 pacientes buscam auxílio médico.

Entre os tratamentos indicados, destacam-se o uso de medicamentos opioides e antidepressivos, e até de remédios tópicos, como lidocaína. O uso de radiofrequência ou neuromodulação medular, dois procedimentos minimamente invasivos, também tem sido cada vez mais indicado para o alívio da dor, especialmente quando os medicamentos não fazem efeito.

Dor Nociceptiva

Já esse tipo de dor crônica é provocada por uma lesão ou dano contínuo nos tecidos e pode ser do tipo somática ou visceral. A primeira delas ativa receptores localizados na pele, na fáscia e em outros tecidos conjuntivos, como as cápsulas articulares, por exemplo. E, cada vez que esses receptores são estimulados, ocorre uma sensação de queimação. Já a dor visceral é causada pela obstrução de um órgão e pode provocar espasmos4.

Dor Nociplástica

Por fim, esse tipo de dor resulta da ampliação da sensibilidade do sistema nervoso central, por meio de neurônios nociceptivos. Ou seja, ela acontece após uma lesão e que permanece sendo sentida mesmo após a cura desta lesão originária. Costuma ser mais comum em mulheres e tem pouca ou nenhuma resposta a tratamentos com anti- inflamatórios e corticoides5 

Quer saber mais sobre dor crônica? Aproveite para ler esse conteúdo: Tudo sobre Dor Crônica e suas soluções

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM = 1666301– AA – Saber da Saúde

Tratamento

Se você foi diagnosticado com distonia, seus médicos discutirão as opções de tratamento disponíveis para você. Embora não tenha cura, os sintomas podem ser controlados, melhorando sua qualidade de vida.

Medicamentos

Seu médico irá buscar o medicamento (ou uma combinação deles) específico para você, para ajudar a aliviar os sintomas. O plano de medicação dependerá da origem da doença e quais áreas do corpo ela afeta. Pode incluir sedativos, relaxantes musculares, anticolinérgicos ou remédios para tratar esclerose múltipla, Parkinson e outras doenças que também provocam distonia1.

Toxina Botulínica

A mesma toxina botulínica utilizada em tratamentos estéticos pode ser injetada nos músculos afetados, enfraquecendo as contrações. As doses precisam ser tomadas a cada 3 ou 4 meses e, com o passar do tempo, tendem a perder o efeito em algumas pessoas, que desenvolvem anticorpos contra a injeção2.

Cirurgia

Uma intervenção cirúrgica pode ser indicada para o controle dos sintomas. Os dois procedimentos mais comuns são a cirurgia ablativa do Globo Pálido Interno (estrutura do cérebro com a função de controlar os movimentos voluntários subconscientes), para distonia focal, e a implantação de eletrodos no cérebro, para modular os impulsos elétricos nas áreas afetadas pela doença (Estimulação Cerebral Profunda) 3.

Atividades físicas

Assim como em outras doenças neurológicas, a combinação de atividades físicas e tratamento medicamentoso ou cirúrgico ajuda os pacientes a ganhar força, flexibilidade, mobilidade e equilíbrio, aumentando a qualidade de vida. 4

Por compartilhar sintomas com outras condições neurológicas, a distonia pode ter diagnóstico difícil, de acordo com a neurocirurgião Vanessa Holanda. Por isso, é importante buscar profissionais especializados, para evitar erros na identificação da doença e início tardio do tratamento.

O diagnóstico é clínico e geralmente é feito após o paciente procurar um neurologista com sintomas iniciais, como espasmos na região dos olhos, movimentos involuntários de um só lado da face, contração da musculatura mastigatória, padrão de voz cansado e voz entrecortada ou sussurrada e difícil de compreender, torcicolos espasmódicos, contração excessiva do antebraço ao escrever ou dos pés ao caminhar.

O médico também investigará o histórico detalhado do paciente e da família, exames físicos e neurológicos anteriores e poderá pedir outros testes laboratoriais, de imagem ou genéticos, para chegar a um diagnóstico mais preciso e identificar possíveis causas secundárias da doença.

Se você foi diagnosticado com distonia, seus médicos discutirão as opções de tratamento disponíveis para você. Embora não tenha cura, os sintomas podem ser controlados, melhorando sua qualidade de vida.

Seu médico irá buscar o medicamento (ou uma combinação deles) específico para você, para ajudar a aliviar os sintomas. O plano de medicação dependerá da origem da doença e quais áreas do corpo ela afeta. Pode incluir sedativos, relaxantes musculares, anticolinérgicos ou remédios para tratar esclerose múltipla, Parkinson e outras doenças que também provocam distonia1

A mesma toxina botulínica utilizada em tratamentos estéticos pode ser injetada nos músculos afetados, enfraquecendo as contrações. As doses precisam ser tomadas a cada 3 ou 4 meses e, com o passar do tempo, tendem a perder o efeito em algumas pessoas, que desenvolvem anticorpos contra a injeção2.

Uma intervenção cirúrgica pode ser indicada para o controle dos sintomas. Os dois procedimentos mais comuns são a cirurgia ablativa do Globo Pálido Interno (estrutura do cérebro com a função de controlar os movimentos voluntários subconscientes), para distonia focal, e a implantação de eletrodos no cérebro, para modular os impulsos elétricos nas áreas afetadas pela doença (Estimulação Cerebral Profunda)3.

Assim como em outras doenças neurológicas, a combinação de atividades físicas e tratamento medicamentoso ou cirúrgico ajuda os pacientes a ganhar força, flexibilidade, mobilidade e equilíbrio, aumentando a qualidade de vida. 4

A fisioterapia emprega técnicas para melhorar a postura, manter a amplitude dos movimentos, reduzir a dor e evitar o encurtamento ou enfraquecimento dos músculos afetados. Além disso, ensina ao paciente truques sensoriais, com toques ou movimentos na região afetada para reduzir os sintomas (gestos antagonistas). 5

Fisioterapia

A fisioterapia emprega técnicas para melhorar a postura, manter a amplitude dos movimentos, reduzir a dor e evitar o encurtamento ou enfraquecimento dos músculos afetados. Além disso, ensina ao paciente truques sensoriais, com toques ou movimentos na região afetada para reduzir os sintomas (gestos antagonistas). 5

Depoimento de paciente

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O procedimento completo é geralmente feito no mesmo dia, com o paciente ora sob sedação, ora acordado para que possam ser feitas avaliações estratégicas do funcionamento do dispositivo. Veja agora como é o passo a passo da cirurgia, segundo Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós-doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

Como é feita a cirurgia de DBS

Veja agora como é o passo a passo da cirurgia, segundo Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós-doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

  • Inicialmente, deve ser implantado o halo de estereotaxia, um procedimento de altíssima precisão, no qual é feita a fixação óssea do dispositivo no encéfalo. “Isso geralmente é feito na radiologia, com a ajuda do aparelho de tomografia, e acontece com o paciente acordado na maioria das vezes, ou com uma sedação leve”, diz Alho.
  • Nessa etapa, são realizados bloqueios anestésicos na testa e na parte de trás da cabeça do paciente, para que sejam implantados quatro pinos para a fixação do halo. “Depois disso, o paciente é encaminhado para a tomografia e, a seguir, para o centro cirúrgico, onde recebe uma sedação até o momento em que deve ser acordado para ser examinado”, descreve o neurocirurgião.
  • Ao ser examinado pelo neurocirurgião, o paciente será estimulado, para que se possa observar tanto os efeitos terapêuticos como os colaterais. “Essa etapa costuma demorar bastante e ser um pouco cansativa para o paciente, mas assim que não for mais necessária sua cooperação, o paciente é novamente sedado”, explica o médico.
  • Por fim, depois do implante dos eletrodos no cérebro, o paciente é submetido à anestesia geral e à intubação para a fase de implante do gerador, similar a uma bateria de marcapasso, em que é feita uma pequena incisão abaixo da clavícula.

A cirurgia é coberta pelo SUS e pelo plano de saúde?

Sim. Hoje há cobertura obrigatória de DBS para doença de Parkinson em algumas condições3 :

Pacientes portadores de doença de Parkinson idiopática, quando haja relatório médico descrevendo a evolução do paciente nos últimos 12 meses e atestando o preenchimento de todos os seguintes critérios:

  • a. diagnóstico firmado há pelo menos 5 anos;
  • b. resposta à levodopa em algum momento da evolução da doença;
  • c. refratariedade atual ao tratamento clínico (conservador);
  • d. existência de função motora preservada ou residual no segmento superior;
  • e. ausência de comorbidade com outra doença neurológica ou psiquiátrica incapacitante primária (não causada pela doença de Parkinson).

“No entanto, embora haja cobertura pelo SUS em centros especializados, como são aparelhos muito caros, sua obtenção ainda não é simples para muitos pacientes”, enfatiza o neurocirurgião.

Agora que você já saber como é feita a cirurgia, veja: Estimulação Cerebral Profunda (DBS): o que esperar do processo de adaptação?

E, se quiser saber mais sobre a doença de Parkinson e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Viver com Parkinson.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM - 1756909– AA – Saber da Saúde

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A síndrome da dor regional complexa acomete mais os adultos jovens e é de 2 a 3 vezes mais comum em mulheres²

Quem desenvolve a SDRC costuma descrever a dor usando termos como dor espontânea, queimação intensa, dor lancinante, aguda, com pontadas ou tipo choque elétrico³ . Como não existe nenhum exame laboratorial ou de imagem capaz de comprovar a condição, o diagnóstico é sempre clínico, sendo que alguns testes podem ser solicitados apenas para descartar outras patologias, como radiografias e eletromiografia, para registro de atividade muscular.

A SDRC, em geral, possui sintomas unilaterais, ou seja, apenas um membro é afetado, seja ele mão, pé, braço ou perna. Mas o quadro se divide em dois tipos distintos⁴ :

  • Tipo I: Ocorre após uma lesão de tecido mole ou ósseo e já foi chamada de distrofia simpático-reflexa. É comum que apareça após uma colisão, afetando um membro inferior, mas também pode ser resultado de um infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) ou até em casos de câncer, como os que acometem mamas, pulmão, ovários ou tumores do sistema nervoso central. Outro fator recorrente é a dor aparecer após a imobilização do membro com gesso.
  • Tipo II: As causas costumam ser parecidas com a SDRC do tipo I, com a diferença crucial de que a lesão acontece em um nervo periférico, antes chamada de causalgia.

Tratamento multimodal

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Dentre as terapias utilizadas, tem surtido bons resultados o uso de fármacos, de fisioterapia, do bloqueio simpático por meio de infusão de anestésicos, de tratamentos psicológicos e da terapia do espelho.

A terapia com estimulação dos nervos pode também ser indicada como tratamento e tem trazido bons resultados: “A neuromodulação, que é a modificação das conexões neurais, permite gerar uma terapia efetiva de alívio da dor nesses pacientes”, finaliza a neurocirurgiã Catarina Couras Lins, especialista em Dor pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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A doença não afeta apenas idosos e nem sempre o paciente terá tremores. E quanto mais gente souber disso, mais rápido será o acesso ao tratamento

É comum que o Parkinson seja imediatamente associado aos tremores que caracterizam o estado mais avançado da doença. Além disso, muitos acreditam que se trata de uma condição típica de pessoas mais velhas, sendo impossível de acontecer nos mais jovens. No entanto, essas duas afirmações não passam de mitos que ainda são comumente espalhados por aí, impactando até mesmo o acesso de pacientes ao tratamento adequado.

Com a ajuda de Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós-doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, vamos elucidar esses e outros mitos sobre a doença.

Parkinson é uma doença debilitante e terminal Para o neurocirurgião, esse talvez seja o principal mito que ele ouve no consultório. “Mas a verdade é que existe um espectro amplo da doença e muitas possibilidades de tratamento, desde medicamentos, reabilitação física, até o tratamento cirúrgico”, assegura. Porém, “o Parkinson é uma doença degenerativa e que pode, sim, limitar os pacientes do ponto de vista físico. Porém, se for diagnosticado e tratado corretamente, essas limitações podem ser contornadas e permanecerão imperceptíveis em uma parcela grande dos pacientes.”

A doença só afeta os movimentos. Até mesmo médicos não especialistas podem pensar que isso seja verdade. Mas não é assim que acontece. A doença de Parkinson tem sintomas além dos motores e que podem afetar mais a vida cotidiana do que as dificuldades de movimento. E isso inclui olfato prejudicado, distúrbios do sono, déficit cognitivo, prisão de ventre, ansiedade e depressão, fadiga, dor (principalmente em um membro), formigamento e outros1.

O tratamento não funciona bem. É verdade que, infelizmente, há pacientes que não evoluem bem, a despeito dos tratamentos medicamentosos, exercícios, reabilitação e cirurgias. “Esta realidade, porém, não acontece para a maioria dos pacientes. Do total de pessoas com Parkinson, apenas uma minoria terá critérios para cirurgia, sendo que desses, a maioria tem um bom controle dos sintomas, com qualidade de vida”, observa o médico. No entanto, segundo ele, é importante ter em mente que qualquer um dos tratamentos não reverte as causas da doença (que é progressiva e degenerativa), mas busca retardar e aliviar os sintomas. Por isso, é importante continuar realizando atividades físicas para ajudar a manter as funções motoras e cognitivas desses pacientes.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM - 1756909– AA – Saber da Saúde

Conheça os principais tipos de dor crônica

Sistema Nervoso

Dor crônica: conheça os principais tipos

É comum que a condição seja complexa e de difícil tratamento. Mas novas opções terapêuticas têm trazido resultados promissores para o alívio da dor

 

O tempo prolongado de duração é a primeira característica a se levar em conta para diferenciar uma dor aguda de uma dor crônica: quando o desconforto dura mais de três meses, estamos diante de uma dor crônica e, diante da confirmação diagnóstica, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes.

Porém, nem toda dor crônica é igual. E suas características, que dependem do tipo de lesão dos tecidos ou de uma disfunção no sistema nervoso central ou periférico1, são importantes para a correta classificação, que levará ao tratamento adequado.

Conheça agora os três principais tipos de dor crônica.

Dor Neuropática

Segundo a mais recente definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), esse tipo de dor ocorre como uma consequência direta de uma doença ou lesão que afete o sistema somatosensorial, que faz parte do nosso sistema nervoso sensorial e reúne os neurônios que respondem ao toque, a temperatura, a posição do corpo e, claro, a dor.

Sendo assim, a dor neuropática é bem diferente de uma dor resultante de um processo inflamatório ou de uma dor secundária, proveniente de uma doença2. Normalmente ela provoca sensações de formigamento, queimadura ou hipersensibilidade ao frio ou ao calor e, via de regra, torna-se incapacitante.

Estima-se que 8% da população mundial tenha dor neuropática, porém esse número cai para 2% da população da América Latina3. No entanto, apenas 15 em cada 100 pacientes buscam auxílio médico.

Entre os tratamentos indicados, destacam-se o uso de medicamentos opioides e antidepressivos, e até de remédios tópicos, como lidocaína. O uso de radiofrequência ou neuromodulação medular, dois procedimentos minimamente invasivos, também tem sido cada vez mais indicado para o alívio da dor, especialmente quando os medicamentos não fazem efeito.

Dor Nociceptiva

Já esse tipo de dor crônica é provocada por uma lesão ou dano contínuo nos tecidos e pode ser do tipo somática ou visceral. A primeira delas ativa receptores localizados na pele, na fáscia e em outros tecidos conjuntivos, como as cápsulas articulares, por exemplo. E, cada vez que esses receptores são estimulados, ocorre uma sensação de queimação. Já a dor visceral é causada pela obstrução de um órgão e pode provocar espasmos4.

Dor Nociplástica

Por fim, esse tipo de dor resulta da ampliação da sensibilidade do sistema nervoso central, por meio de neurônios nociceptivos. Ou seja, ela acontece após uma lesão e que permanece sendo sentida mesmo após a cura desta lesão originária. Costuma ser mais comum em mulheres e tem pouca ou nenhuma resposta a tratamentos com anti- inflamatórios e corticoides5 

Quer saber mais sobre dor crônica? Aproveite para ler esse conteúdo: Tudo sobre Dor Crônica e suas soluções

 

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