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Distonia

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com Distonia ou está procurando informações sobre a doença, aqui está uma visão geral desta condição, incluindo diagnósticos e tratamentos disponíveis.

O que é Distonia?

A distonia é um dos distúrbios do movimento mais comuns e afeta mais de 65 mil pessoas somente no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, que também estima a incidência de distonia focal em 29,5 casos por 100 mil habitantes. Esta condição é mais prevalente do que a doença do neurônio motor, miastenia gravis ou doença de Huntington.

Os principais sintomas são as contrações musculares prolongadas e involuntárias, que causam torção e movimentos repetitivos ou posturas anormais. Esses espasmos musculares podem ser dolorosos e interferem nas atividades cotidianas.

Pode ser prematura, começando na infância ou antes dos 20/30 anos, ou tardia, com início após os 30 anos, possuindo diferentes origens. Quanto mais jovem o paciente, maior a probabilidade de que a doença se desenvolva para outras áreas1.

A distonia primária geralmente é hereditária, desenvolvida por uma mutação do gene DYT1, e o paciente não exibe nenhum outro distúrbio neurológico ou anormalidade cerebral. Já a secundária está associada à lesão do sistema nervoso central, geralmente causada por fatores externos como trauma, paralisia cerebral, AVC ou exposição a determinados medicamentos. A causa mais aceita atualmente é a de que o gânglio basal, parte do cérebro que controla os movimentos, não funciona corretamente ou foi danificado nos pacientes com distonia.

O neurocirurgião Erich Fonoff explica também que os movimentos distônicos fazem parte dos sintomas da Doença de Parkinson e atingem cerca de 40% destes pacientes1 .

Os movimentos distônicos costumam se iniciar em uma parte do corpo, como pescoço, rosto, braços, pernas, cordas vocais, pálpebras ou olhos, e se alastrar por outras regiões. É chamada de distonia tarefa-específica aquela que piora com movimentos voluntários, como os de escrever ou caminhar. Os sintomas tendem a melhorar quando o paciente está em repouso e piorar em situações de estresse.

As distonias são classificadas como: generalizadas, quando afetam todo o corpo; focais, quando afetam apenas uma área; segmentais, quando afetam duas ou mais áreas próximas; e hemidistonias, quando afetam um lado inteiro do corpo.

Diagnóstico

Por compartilhar sintomas com outras condições neurológicas, a distonia pode ter diagnóstico difícil, de acordo com a neurocirurgião Vanessa Holanda. Por isso, é importante buscar profissionais especializados, para evitar erros na identificação da doença e início tardio do tratamento.

O diagnóstico é clínico e geralmente é feito após o paciente procurar um neurologista com sintomas iniciais, como espasmos na região dos olhos, movimentos involuntários de um só lado da face, contração da musculatura mastigatória, padrão de voz cansado e voz entrecortada ou sussurrada e difícil de compreender, torcicolos espasmódicos, contração excessiva do antebraço ao escrever ou dos pés ao caminhar.

O médico também investigará o histórico detalhado do paciente e da família, exames físicos e neurológicos anteriores e poderá pedir outros testes laboratoriais, de imagem ou genéticos, para chegar a um diagnóstico mais preciso e identificar possíveis causas secundárias da doença.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

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Quando outros tratamentos não trazem um resultado satisfatório, pode ser a hora de pensar na terapia de DBS, capaz de melhorar os sintomas em pouco tempo

Tremor é o nome dado a um movimento involuntário e ritmado de uma parte do corpo que acontece quando os músculos contraem e relaxam, repetidas vezes. Ele pode acontecer na cabeça, na voz, nas mãos ou nas pernas. Quando decorre de um problema no sistema nervoso, leva o nome de Tremor Essencial1.

É esperado que os tremores aconteçam de forma moderada, embora afetem diretamente a qualidade de vida do paciente e provoquem situações embaraçosas. E, para casos em que os sintomas não respondem adequadamente a tratamentos medicamentosos ou quando os tremores são muito incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda, ou DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) tem se mostrado uma opção bastante eficaz.

“É importante ressaltar que a técnica não cura a doença, mas pode reduzir os sintomas significativamente, melhorando a qualidade de vida dos paciente”, deixa claro Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.

Na Estimulação Cerebral Profunda (DBS), geralmente dois eletrodos são implantados em regiões específicas do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos. Depois, pulsos elétricos são emitidos até o local para estimular tais regiões, com o objetivo de regular os sinais que causam os sintomas, reduzindo a gravidade dos tremores. “Uma grande vantagem é que os ajustes dessa estimulação são feitos de forma não invasiva, como se fosse uma conexão wi-fi ou bluetooth, que permite ajustar os parâmetros para alcançar os melhores resultados”, ressalta o médico.

O que esperar da cirurgia

Todo paciente com indicação para Estimulação Cerebral Profunda (DBS) precisa passar por uma avaliação cuidadosa da equipe médica, garantindo que esteja apto ao procedimento. Isso inclui exames de imagem como a ressonância magnética, que identifica as áreas-alvo apropriadas para o implante dos eletrodos. “São ainda realizadas discussões detalhadas com a equipe médica - formada por neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos - para explicar ao paciente e seus familiares sobre os riscos, benefícios e expectativas realistas associadas a essa abordagem”, completa Mendes.

Já a avaliação neuropsicológica é uma etapa fundamental para identificar como estão as funções cognitivas dos pacientes, como atenção, memória e raciocínio, além de apontar possíveis alterações de humor, como depressão e ansiedade.

Pacientes com outros problemas de saúde, como alterações cardíacas, hipertensão e diabetes, devem realizar o preparo clínico pré-operatório com os médicos que os acompanham, para agendar o procedimento no melhor momento de saúde possível.

A vida após o procedimento

Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente precisa tomar os cuidados usuais para a rápida cicatrização do local do implante e recebe orientações para a prevenção de infecções. Mendes lembra que nesse período também é realizada a programação do sistema de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), com os ajustes necessários para a melhora dos sintomas. “Normalmente, são necessários alguns ajustes até alcançar um bom controle dos sintomas. Por isso, o acompanhamento regular com a equipe neurológica assistente é muito importante”, enfatiza o neurocirurgião.

Além disso, certas atividades de esforço excessivo podem ser restringidas temporariamente, sendo liberadas assim que as condições clínicas de cada paciente permitirem.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.

NMD = 1898906 – AA – Saber da Saúde

1 Doenças do movimento. Tremor. Manual MSD. Versão Saúde para a Família. Acesso em Dezembro de 2023.

Estimulação da Medula Espinhal: o último recurso para tratar a dor crônica neuropática

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Estimulação da Medula Espinhal: o último recurso para tratar a dor crônica neuropática

Conheça a jornada do paciente até chegar à indicação da cirurgia para implante de um neuromodulador, capaz de aliviar a dor e trazer de volta a qualidade de vida

A dor crônica não dá descanso. Em busca de uma melhora significativa para o desconforto e para recuperar a qualidade de vida, o paciente começa uma jornada de consultas médicas, exames e tratamentos até chegar no momento de considerar a cirurgia para implante do dispositivo de Estimulação Medular. Conheça o caminho.

A jornada do paciente com dor crônica em cinco passos

  • 1. A busca por conselhos - de leigos. O paciente com dores crônicas geralmente começa sua jornada procurando conselhos de familiares e amigos sobre formas de aliviar a dor, muitas vezes, optando por automedicação. “Hoje também é comum buscar informações na internet”, lembra Felipe Mendes, médico neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e especialista em procedimentos minimamente invasivos da coluna vertebral.
  • 2. Primeira visita ao serviço de emergência. Sem observar melhora ou percebendo que a dor torna-se mais intensa, a pessoa procura ajuda médica em serviços de urgência. “Nesta etapa, alguns exames podem ser realizados e é proposto um tratamento baseado em controle de sintomas com analgésicos”, explica Mendes. O especialista aponta que alguns pacientes já podem ser encaminhados para consultas ambulatoriais com clínicos ou ortopedistas mais generalistas.
  • 3. Tratamentos complementares “Algumas terapias costumam ser indicadas nessa primeira fase do tratamento, entre elas fisioterapia, acupuntura e orientações para mudanças nos hábitos de vida”, reforça o neurocirurgião. “E a boa notícia é que muitas pessoas efetivamente melhoram. Porém, é importante ter muito cuidado nesse período, pois um quadro de dor aguda tratado incorretamente aumenta a chance de evolução para dores crônicas”, alerta.
  • 4. Quando a dor vira crônica. Uma parcela de pessoas não vai melhorar, mesmo com o uso de analgésicos e terapias complementares. “Esses vão necessitar da ajuda especializada de um profissional focado em dores, como um neurocirurgião especialista em coluna, por exemplo”, diz Mendes.
  • 5. A consulta com o médico da dor. Médicos especialistas em dores, quando recebem esses pacientes, costumam avaliar toda a jornada até ali para garantir que cada etapa do tratamento foi feita de forma adequada. Só depois disso são propostos novos tratamentos, como o uso de bloqueios ou infiltrações com anestésicos e corticoides - técnicas minimamente invasivas e totalmente sem cortes - com possibilidade de trazer alívio rápido e duradouro. Se isso ainda não funcionar, o implante do dispositivo de Estimulação Medular pode ser sugerido.
  • 6. Procedimento cirúrgico para neuromodulação. Existem pacientes que, mesmo após tentar todas as técnicas convencionais para alívio da dor, simplesmente não melhoram. Para essas pessoas, há a possibilidade de avaliar a indicação para o implante do neuroestimulador: “O neuroestimulador é uma opção terapêutica de estimulação da medula espinhal que deve ser considerada quando outras abordagens não fornecem mais o alívio adequado. Essa técnica envolve a colocação de um dispositivo que emite sinais elétricos para interferir nas vias de transmissão da dor”, conta o neurocirurgião.

Como é a cirurgia - e o que esperar do pós-cirúrgico?

A cirurgia para implante do neuroestimulador é minimamente invasiva. “São feitos pequenos cortes e, portanto, a recuperação é rápida, com possibilidade de alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte”, explica Mendes. A partir disso, o paciente se recupera e se adapta em casa. “Logo após a colocação do dispositivo, o paciente passa por um período de ajuste das programações do neuroestimulador para otimizar o alívio da dor. Nessa fase, será monitorado de perto pela equipe médica, por meio de consultas de acompanhamento regular para ajustar os parâmetros da neuroestimulação”, conclui.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM = 1679501 – AA – Saber da Saúde

Será que é Parkinson: Conheça os primeiros sintomas

Sistema Nervoso

Será que é Parkinson: Conheça os primeiros sintomas

Nem só de tremores se faz um diagnóstico preciso da doença. Outros sinais podem ser até mais importantes. Saiba identificá-los e converse com seu médico

Certas doenças são comumente associadas com alguns de seus sintomas mais característicos. É o caso do Parkinson e seus tremores, que tornam evidente a presença da patologia em algumas pessoas. No entanto, embora esse sinal seja claro, ele não é o único que deve ser considerado para a realização do diagnóstico da doença; outros sintomas, ainda pouco relacionados com a condição, podem ser indicativos de Parkinson e precisam ser mais conhecidos por todos.

“Existem muitos sinais prévios da doença de Parkinson, sendo que um dos primeiros é a perda do olfato”, constata Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós- doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

O neurocirurgião deixa claro que, como muitos desses sintomas são inespecíficos e podem ocorrer tanto isoladamente como em conjunto com outras doenças, ainda não existem exames complementares capazes de ajudar a concluir o diagnóstico de Parkinson nesta fase inicial. “É muito difícil, até mesmo para os médicos especialistas, levantar essa hipótese diagnóstica sem os sintomas motores da doença [a saber, são eles: tremor, rigidez e bradicinesia, ou diminuição da mobilidade]. Por isso, sempre que uma pessoa perceber sintomas persistentes e novos, deve consultar um médico especialista para avaliar se há alguma suspeita diagnóstica e acompanhar de perto a evolução desses sintomas”, recomenda Alho.

Outros sinais para observar

Durante a última década, a visão do Parkinson como um distúrbio de movimento puro tem mudado significativamente. Tanto que, atualmente, a doença é reconhecida como um processo multissistêmico e com diversos sinais não motores (SNM)1,2. Entre os mais comuns estão:

● Distúrbios do sono
● Distúrbios olfativos
● Constipação
● Psicose e déficits cognitivos
● Depressão
● Disautonomia [doença que afeta o sistema nervoso autônomo e cujo sintoma é a sensação de desfalecimento ao levantar-se da cama]

“Mesmo estando atento a esses sinais, é importante esclarecer que o diagnóstico precoce da doença de Parkinson só é possível em determinadas condições, como quando a doença tem caráter genético”, enfatiza Alho. O especialista explica que, nesses casos, a doença costuma ter início em pacientes mais jovens e tem uma evolução rápida, podendo ser confirmado com um exame genético. “Fora esta situação específica, existem diagnósticos diferenciais que só vão ser demonstrados com o tempo.”

Por isso, no caso do aparecimento desses sintomas, o mais indicado é buscar ajuda médica especializada para acompanhar de perto sua evolução. “A partir do momento em que os sintomas aparecerem, deverão ser monitorados, mas o diagnóstico definitivo da doença de Parkinson será sempre um conjunto de sinais, sintomas, exames físicos, achados de neuroimagem, resposta terapêutica ao medicamento prolopa e quadro evolutivo”, finaliza.

1 Sinais não motores na doença de Parkinson: uma revisão. Arq. Neuro-Psiquiatr. 73 (5). Maio 2015.

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Dor crônica: quem cuida do cuidador?

Sistema Nervoso

Dor crônica: quem cuida do cuidador?

A dedicação de familiares e amigos no cuidado aos pacientes com dores crônicas pode colocar sua própria saúde em risco. Saiba como manejar a situação

Uma pessoa com dor crônica vivencia uma série de sentimentos conflitantes e que alteram o seu humor ao longo do dia: ora estará estressada e abalada, ora triste e desenganada, acreditando que o incômodo que sente nunca mais vai embora. Por isso, quem vai cuidar desse paciente precisa ser condescendente e ter muita compaixão para entender sempre que está lidando com uma pessoa em constante sofrimento.

Só que para o cuidador, especialmente o familiar designado para lidar com as tarefas principais daquela pessoa, o fato de saber disso não significa que seu cotidiano será mais tranquilo ou mais fácil. Ao contrário, muitas vezes a relação de proximidade entre paciente e cuidador pode resultar em brigas, desentendimentos e até, em casos extremos, violência. É por isso que todo cuidador precisa, antes de cuidar do outro, aprender a cuidar melhor de si mesmo.

Olhe para si

Rosamaria Rodrigues Garcia, fisioterapeuta e professora da Pós-graduação em Gerontologia do Centro Universitário São Camilo, lembra que é sempre importante que o cuidador divida as tarefas com outra pessoa do círculo mais próximo do paciente para que ele possa, mesmo que por poucas horas, realizar algumas atividades para o autocuidado, como ir ao médico, ir à igreja, visitar um amigo, ou apenas descansar e relaxar.

“O cuidador familiar deve se permitir dividir o cuidado e confiar aos outros certas tarefas, porque ele também precisa de um tempo afastado do paciente para estar bem física e mentalmente. E só assim ele vai poder cuidar bem do doente”, lembra Rosamaria.

Conversa em família

No núcleo familiar, é comum que todas as atenções se voltem ao paciente e que o cuidador acabe ficando esquecido ou relegado. Mas, em alguns momentos, é importante que ele seja reconhecido e elogiado pela família para que possa manter a sua própria saúde mental. “Eu sugiro sempre que ocorram reuniões familiares - até mesmo com a presença do paciente - para que essas questões venham à tona e o cuidador possa ser ouvido em suas necessidades e até para que as tarefas domésticas possam ser divididas entre os demais membros da família”, reforça a professora.

Especialmente no Brasil, os cuidadores familiares não escolhem tal tarefa, mas acabam recebendo essa incumbência de outros membros da família, continua Rosamaria. “Pode ser a esposa, uma filha solteira ou, normalmente, uma pessoa que mora junto com o doente, que será um cuidador sem querer. Só que é importante frisar que essa pessoa precisa de ajuda de todo tipo para exercer a tarefa, seja instrumental - com o pagamento de remédios e consultas, por exemplo - seja com tempo dedicado ao paciente.”

Dicas para ter mais empatia na hora de cuidar:

  1. Entenda que nenhuma pessoa gosta de sentir dor. A dor incomoda não apenas do ponto de vista físico, mas ela é capaz de deixar a pessoa irritada e estressada, vivenciando sentimentos de angústia, tristeza, desespero e, principalmente, desesperança, de que aquela dor nunca mais vai embora.
  2. Tenha cautela. Isso porque às vezes um leve toque pode causar muito desconforto para a pessoa com dor crônica que, normalmente, já tem uma hipersensibilidade à dor. Por isso, essa pessoa precisa ter um cuidado especial na hora de trocar o paciente, dar banho e sempre que for tocá-lo.
  3. Converse mais - e sempre. Pergunte ao paciente sobre quais são os locais em que ele sente menos dor e entenda quais posições são mais confortáveis. Isso é importante para aliviar seu sofrimento. Tente posicionar algumas almofadas nos locais em que a dor é menor, para que ele se sinta menos incomodado.
  4. Esteja com suas necessidades básicas atendidas. Isso significa que, se você estiver com fome, coma primeiro e só depois alimente o paciente. Se estiver cansado, tome banho antes de dar banho no paciente. Pessoas com fome, sede, cansaço ou sono ficam mais irritadas e terão menos paciência para cuidar do outro. A falta de paciência, ao extremo, pode até resultar em uma violência física ou verbal.
  5. Cuide também de si. A dica principal é manter sempre o autocuidado, também do ponto de vista da saúde mental. Para tanto, é interessante buscar uma atividade que traga religiosidade, espiritualidade ou tranquilidade para que o cuidador também se sinta cuidado.

1 Fonte: Rosamaria Rodrigues Garcia, fisioterapeuta e professora da Pós-graduação em Gerontologia do Centro Universitário São Camilo.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM - 1636403– AA – Saber da Saúde

Tratamento

Se você foi diagnosticado com distonia, seus médicos discutirão as opções de tratamento disponíveis para você. Embora não tenha cura, os sintomas podem ser controlados, melhorando sua qualidade de vida.

Medicamentos

Seu médico irá buscar o medicamento (ou uma combinação deles) específico para você, para ajudar a aliviar os sintomas. O plano de medicação dependerá da origem da doença e quais áreas do corpo ela afeta. Pode incluir sedativos, relaxantes musculares, anticolinérgicos ou remédios para tratar esclerose múltipla, Parkinson e outras doenças que também provocam distonia1.

Toxina Botulínica

A mesma toxina botulínica utilizada em tratamentos estéticos pode ser injetada nos músculos afetados, enfraquecendo as contrações. As doses precisam ser tomadas a cada 3 ou 4 meses e, com o passar do tempo, tendem a perder o efeito em algumas pessoas, que desenvolvem anticorpos contra a injeção2.

Cirurgia

Uma intervenção cirúrgica pode ser indicada para o controle dos sintomas. Os dois procedimentos mais comuns são a cirurgia ablativa do Globo Pálido Interno (estrutura do cérebro com a função de controlar os movimentos voluntários subconscientes), para distonia focal, e a implantação de eletrodos no cérebro, para modular os impulsos elétricos nas áreas afetadas pela doença (Estimulação Cerebral Profunda) 3.

Atividades físicas

Assim como em outras doenças neurológicas, a combinação de atividades físicas e tratamento medicamentoso ou cirúrgico ajuda os pacientes a ganhar força, flexibilidade, mobilidade e equilíbrio, aumentando a qualidade de vida. 4

Por compartilhar sintomas com outras condições neurológicas, a distonia pode ter diagnóstico difícil, de acordo com a neurocirurgião Vanessa Holanda. Por isso, é importante buscar profissionais especializados, para evitar erros na identificação da doença e início tardio do tratamento.

O diagnóstico é clínico e geralmente é feito após o paciente procurar um neurologista com sintomas iniciais, como espasmos na região dos olhos, movimentos involuntários de um só lado da face, contração da musculatura mastigatória, padrão de voz cansado e voz entrecortada ou sussurrada e difícil de compreender, torcicolos espasmódicos, contração excessiva do antebraço ao escrever ou dos pés ao caminhar.

O médico também investigará o histórico detalhado do paciente e da família, exames físicos e neurológicos anteriores e poderá pedir outros testes laboratoriais, de imagem ou genéticos, para chegar a um diagnóstico mais preciso e identificar possíveis causas secundárias da doença.

Se você foi diagnosticado com distonia, seus médicos discutirão as opções de tratamento disponíveis para você. Embora não tenha cura, os sintomas podem ser controlados, melhorando sua qualidade de vida.

Seu médico irá buscar o medicamento (ou uma combinação deles) específico para você, para ajudar a aliviar os sintomas. O plano de medicação dependerá da origem da doença e quais áreas do corpo ela afeta. Pode incluir sedativos, relaxantes musculares, anticolinérgicos ou remédios para tratar esclerose múltipla, Parkinson e outras doenças que também provocam distonia1

A mesma toxina botulínica utilizada em tratamentos estéticos pode ser injetada nos músculos afetados, enfraquecendo as contrações. As doses precisam ser tomadas a cada 3 ou 4 meses e, com o passar do tempo, tendem a perder o efeito em algumas pessoas, que desenvolvem anticorpos contra a injeção2.

Uma intervenção cirúrgica pode ser indicada para o controle dos sintomas. Os dois procedimentos mais comuns são a cirurgia ablativa do Globo Pálido Interno (estrutura do cérebro com a função de controlar os movimentos voluntários subconscientes), para distonia focal, e a implantação de eletrodos no cérebro, para modular os impulsos elétricos nas áreas afetadas pela doença (Estimulação Cerebral Profunda)3.

Assim como em outras doenças neurológicas, a combinação de atividades físicas e tratamento medicamentoso ou cirúrgico ajuda os pacientes a ganhar força, flexibilidade, mobilidade e equilíbrio, aumentando a qualidade de vida. 4

A fisioterapia emprega técnicas para melhorar a postura, manter a amplitude dos movimentos, reduzir a dor e evitar o encurtamento ou enfraquecimento dos músculos afetados. Além disso, ensina ao paciente truques sensoriais, com toques ou movimentos na região afetada para reduzir os sintomas (gestos antagonistas). 5

Fisioterapia

A fisioterapia emprega técnicas para melhorar a postura, manter a amplitude dos movimentos, reduzir a dor e evitar o encurtamento ou enfraquecimento dos músculos afetados. Além disso, ensina ao paciente truques sensoriais, com toques ou movimentos na região afetada para reduzir os sintomas (gestos antagonistas). 5

Depoimento de paciente

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É esperado que os tremores aconteçam de forma moderada, embora afetem diretamente a qualidade de vida do paciente e provoquem situações embaraçosas. E, para casos em que os sintomas não respondem adequadamente a tratamentos medicamentosos ou quando os tremores são muito incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda, ou DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) tem se mostrado uma opção bastante eficaz.

“É importante ressaltar que a técnica não cura a doença, mas pode reduzir os sintomas significativamente, melhorando a qualidade de vida dos paciente”, deixa claro Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.

Na Estimulação Cerebral Profunda (DBS), geralmente dois eletrodos são implantados em regiões específicas do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos. Depois, pulsos elétricos são emitidos até o local para estimular tais regiões, com o objetivo de regular os sinais que causam os sintomas, reduzindo a gravidade dos tremores. “Uma grande vantagem é que os ajustes dessa estimulação são feitos de forma não invasiva, como se fosse uma conexão wi-fi ou bluetooth, que permite ajustar os parâmetros para alcançar os melhores resultados”, ressalta o médico.

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Todo paciente com indicação para Estimulação Cerebral Profunda (DBS) precisa passar por uma avaliação cuidadosa da equipe médica, garantindo que esteja apto ao procedimento. Isso inclui exames de imagem como a ressonância magnética, que identifica as áreas-alvo apropriadas para o implante dos eletrodos. “São ainda realizadas discussões detalhadas com a equipe médica - formada por neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos - para explicar ao paciente e seus familiares sobre os riscos, benefícios e expectativas realistas associadas a essa abordagem”, completa Mendes.

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Pacientes com outros problemas de saúde, como alterações cardíacas, hipertensão e diabetes, devem realizar o preparo clínico pré-operatório com os médicos que os acompanham, para agendar o procedimento no melhor momento de saúde possível.

A vida após o procedimento

Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente precisa tomar os cuidados usuais para a rápida cicatrização do local do implante e recebe orientações para a prevenção de infecções. Mendes lembra que nesse período também é realizada a programação do sistema de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), com os ajustes necessários para a melhora dos sintomas. “Normalmente, são necessários alguns ajustes até alcançar um bom controle dos sintomas. Por isso, o acompanhamento regular com a equipe neurológica assistente é muito importante”, enfatiza o neurocirurgião.

Além disso, certas atividades de esforço excessivo podem ser restringidas temporariamente, sendo liberadas assim que as condições clínicas de cada paciente permitirem.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.

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  • 1. A busca por conselhos - de leigos. O paciente com dores crônicas geralmente começa sua jornada procurando conselhos de familiares e amigos sobre formas de aliviar a dor, muitas vezes, optando por automedicação. “Hoje também é comum buscar informações na internet”, lembra Felipe Mendes, médico neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e especialista em procedimentos minimamente invasivos da coluna vertebral.
  • 2. Primeira visita ao serviço de emergência. Sem observar melhora ou percebendo que a dor torna-se mais intensa, a pessoa procura ajuda médica em serviços de urgência. “Nesta etapa, alguns exames podem ser realizados e é proposto um tratamento baseado em controle de sintomas com analgésicos”, explica Mendes. O especialista aponta que alguns pacientes já podem ser encaminhados para consultas ambulatoriais com clínicos ou ortopedistas mais generalistas.
  • 3. Tratamentos complementares “Algumas terapias costumam ser indicadas nessa primeira fase do tratamento, entre elas fisioterapia, acupuntura e orientações para mudanças nos hábitos de vida”, reforça o neurocirurgião. “E a boa notícia é que muitas pessoas efetivamente melhoram. Porém, é importante ter muito cuidado nesse período, pois um quadro de dor aguda tratado incorretamente aumenta a chance de evolução para dores crônicas”, alerta.
  • 4. Quando a dor vira crônica. Uma parcela de pessoas não vai melhorar, mesmo com o uso de analgésicos e terapias complementares. “Esses vão necessitar da ajuda especializada de um profissional focado em dores, como um neurocirurgião especialista em coluna, por exemplo”, diz Mendes.
  • 5. A consulta com o médico da dor. Médicos especialistas em dores, quando recebem esses pacientes, costumam avaliar toda a jornada até ali para garantir que cada etapa do tratamento foi feita de forma adequada. Só depois disso são propostos novos tratamentos, como o uso de bloqueios ou infiltrações com anestésicos e corticoides - técnicas minimamente invasivas e totalmente sem cortes - com possibilidade de trazer alívio rápido e duradouro. Se isso ainda não funcionar, o implante do dispositivo de Estimulação Medular pode ser sugerido.
  • 6. Procedimento cirúrgico para neuromodulação. Existem pacientes que, mesmo após tentar todas as técnicas convencionais para alívio da dor, simplesmente não melhoram. Para essas pessoas, há a possibilidade de avaliar a indicação para o implante do neuroestimulador: “O neuroestimulador é uma opção terapêutica de estimulação da medula espinhal que deve ser considerada quando outras abordagens não fornecem mais o alívio adequado. Essa técnica envolve a colocação de um dispositivo que emite sinais elétricos para interferir nas vias de transmissão da dor”, conta o neurocirurgião.

Como é a cirurgia - e o que esperar do pós-cirúrgico?

A cirurgia para implante do neuroestimulador é minimamente invasiva. “São feitos pequenos cortes e, portanto, a recuperação é rápida, com possibilidade de alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte”, explica Mendes. A partir disso, o paciente se recupera e se adapta em casa. “Logo após a colocação do dispositivo, o paciente passa por um período de ajuste das programações do neuroestimulador para otimizar o alívio da dor. Nessa fase, será monitorado de perto pela equipe médica, por meio de consultas de acompanhamento regular para ajustar os parâmetros da neuroestimulação”, conclui.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM = 1679501 – AA – Saber da Saúde

Será que é Parkinson: Conheça os primeiros sintomas

Sistema Nervoso

Será que é Parkinson: Conheça os primeiros sintomas

Nem só de tremores se faz um diagnóstico preciso da doença. Outros sinais podem ser até mais importantes. Saiba identificá-los e converse com seu médico

Certas doenças são comumente associadas com alguns de seus sintomas mais característicos. É o caso do Parkinson e seus tremores, que tornam evidente a presença da patologia em algumas pessoas. No entanto, embora esse sinal seja claro, ele não é o único que deve ser considerado para a realização do diagnóstico da doença; outros sintomas, ainda pouco relacionados com a condição, podem ser indicativos de Parkinson e precisam ser mais conhecidos por todos.

“Existem muitos sinais prévios da doença de Parkinson, sendo que um dos primeiros é a perda do olfato”, constata Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós- doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

O neurocirurgião deixa claro que, como muitos desses sintomas são inespecíficos e podem ocorrer tanto isoladamente como em conjunto com outras doenças, ainda não existem exames complementares capazes de ajudar a concluir o diagnóstico de Parkinson nesta fase inicial. “É muito difícil, até mesmo para os médicos especialistas, levantar essa hipótese diagnóstica sem os sintomas motores da doença [a saber, são eles: tremor, rigidez e bradicinesia, ou diminuição da mobilidade]. Por isso, sempre que uma pessoa perceber sintomas persistentes e novos, deve consultar um médico especialista para avaliar se há alguma suspeita diagnóstica e acompanhar de perto a evolução desses sintomas”, recomenda Alho.

Outros sinais para observar

Durante a última década, a visão do Parkinson como um distúrbio de movimento puro tem mudado significativamente. Tanto que, atualmente, a doença é reconhecida como um processo multissistêmico e com diversos sinais não motores (SNM)1,2. Entre os mais comuns estão:

● Distúrbios do sono
● Distúrbios olfativos
● Constipação
● Psicose e déficits cognitivos
● Depressão
● Disautonomia [doença que afeta o sistema nervoso autônomo e cujo sintoma é a sensação de desfalecimento ao levantar-se da cama]

“Mesmo estando atento a esses sinais, é importante esclarecer que o diagnóstico precoce da doença de Parkinson só é possível em determinadas condições, como quando a doença tem caráter genético”, enfatiza Alho. O especialista explica que, nesses casos, a doença costuma ter início em pacientes mais jovens e tem uma evolução rápida, podendo ser confirmado com um exame genético. “Fora esta situação específica, existem diagnósticos diferenciais que só vão ser demonstrados com o tempo.”

Por isso, no caso do aparecimento desses sintomas, o mais indicado é buscar ajuda médica especializada para acompanhar de perto sua evolução. “A partir do momento em que os sintomas aparecerem, deverão ser monitorados, mas o diagnóstico definitivo da doença de Parkinson será sempre um conjunto de sinais, sintomas, exames físicos, achados de neuroimagem, resposta terapêutica ao medicamento prolopa e quadro evolutivo”, finaliza.

1 Sinais não motores na doença de Parkinson: uma revisão. Arq. Neuro-Psiquiatr. 73 (5). Maio 2015.

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Dor crônica: quem cuida do cuidador?

Sistema Nervoso

Dor crônica: quem cuida do cuidador?

A dedicação de familiares e amigos no cuidado aos pacientes com dores crônicas pode colocar sua própria saúde em risco. Saiba como manejar a situação

Uma pessoa com dor crônica vivencia uma série de sentimentos conflitantes e que alteram o seu humor ao longo do dia: ora estará estressada e abalada, ora triste e desenganada, acreditando que o incômodo que sente nunca mais vai embora. Por isso, quem vai cuidar desse paciente precisa ser condescendente e ter muita compaixão para entender sempre que está lidando com uma pessoa em constante sofrimento.

Só que para o cuidador, especialmente o familiar designado para lidar com as tarefas principais daquela pessoa, o fato de saber disso não significa que seu cotidiano será mais tranquilo ou mais fácil. Ao contrário, muitas vezes a relação de proximidade entre paciente e cuidador pode resultar em brigas, desentendimentos e até, em casos extremos, violência. É por isso que todo cuidador precisa, antes de cuidar do outro, aprender a cuidar melhor de si mesmo.

Olhe para si

Rosamaria Rodrigues Garcia, fisioterapeuta e professora da Pós-graduação em Gerontologia do Centro Universitário São Camilo, lembra que é sempre importante que o cuidador divida as tarefas com outra pessoa do círculo mais próximo do paciente para que ele possa, mesmo que por poucas horas, realizar algumas atividades para o autocuidado, como ir ao médico, ir à igreja, visitar um amigo, ou apenas descansar e relaxar.

“O cuidador familiar deve se permitir dividir o cuidado e confiar aos outros certas tarefas, porque ele também precisa de um tempo afastado do paciente para estar bem física e mentalmente. E só assim ele vai poder cuidar bem do doente”, lembra Rosamaria.

Conversa em família

No núcleo familiar, é comum que todas as atenções se voltem ao paciente e que o cuidador acabe ficando esquecido ou relegado. Mas, em alguns momentos, é importante que ele seja reconhecido e elogiado pela família para que possa manter a sua própria saúde mental. “Eu sugiro sempre que ocorram reuniões familiares - até mesmo com a presença do paciente - para que essas questões venham à tona e o cuidador possa ser ouvido em suas necessidades e até para que as tarefas domésticas possam ser divididas entre os demais membros da família”, reforça a professora.

Especialmente no Brasil, os cuidadores familiares não escolhem tal tarefa, mas acabam recebendo essa incumbência de outros membros da família, continua Rosamaria. “Pode ser a esposa, uma filha solteira ou, normalmente, uma pessoa que mora junto com o doente, que será um cuidador sem querer. Só que é importante frisar que essa pessoa precisa de ajuda de todo tipo para exercer a tarefa, seja instrumental - com o pagamento de remédios e consultas, por exemplo - seja com tempo dedicado ao paciente.”

Dicas para ter mais empatia na hora de cuidar:

  1. Entenda que nenhuma pessoa gosta de sentir dor. A dor incomoda não apenas do ponto de vista físico, mas ela é capaz de deixar a pessoa irritada e estressada, vivenciando sentimentos de angústia, tristeza, desespero e, principalmente, desesperança, de que aquela dor nunca mais vai embora.
  2. Tenha cautela. Isso porque às vezes um leve toque pode causar muito desconforto para a pessoa com dor crônica que, normalmente, já tem uma hipersensibilidade à dor. Por isso, essa pessoa precisa ter um cuidado especial na hora de trocar o paciente, dar banho e sempre que for tocá-lo.
  3. Converse mais - e sempre. Pergunte ao paciente sobre quais são os locais em que ele sente menos dor e entenda quais posições são mais confortáveis. Isso é importante para aliviar seu sofrimento. Tente posicionar algumas almofadas nos locais em que a dor é menor, para que ele se sinta menos incomodado.
  4. Esteja com suas necessidades básicas atendidas. Isso significa que, se você estiver com fome, coma primeiro e só depois alimente o paciente. Se estiver cansado, tome banho antes de dar banho no paciente. Pessoas com fome, sede, cansaço ou sono ficam mais irritadas e terão menos paciência para cuidar do outro. A falta de paciência, ao extremo, pode até resultar em uma violência física ou verbal.
  5. Cuide também de si. A dica principal é manter sempre o autocuidado, também do ponto de vista da saúde mental. Para tanto, é interessante buscar uma atividade que traga religiosidade, espiritualidade ou tranquilidade para que o cuidador também se sinta cuidado.

1 Fonte: Rosamaria Rodrigues Garcia, fisioterapeuta e professora da Pós-graduação em Gerontologia do Centro Universitário São Camilo.

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