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Trombose

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com Trombose ou está procurando informações sobre a doença, aqui está uma visão geral desta condição, incluindo diagnósticos e tratamentos disponíveis.

O que é trombose?

A trombose é a formação de coágulos (trombos) dentro dos vasos sanguíneos. Por razões diversas, células e outros elementos se acumulam, formam uma massa e obstruem ou impedem a passagem do sangue. As tromboses podem ocorrer no corpo todo, às vezes de forma aguda, e não pedem tratamentos específicos. Porém, quando os coágulos ganham volume, exigem atenção.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular Regional São Paulo (SBACV-SP), surgem cerca de 180 mil novos casos de trombose por ano no Brasil. Já estudos internacionais apontam que as ocorrências em outros países batem a marca de três casos a cada mil pessoas. E esse distúrbio não escolhe gênero: acomete mulheres e homens na mesma proporção.

Entretanto, as tromboses são mais comuns em idosos. Acredita-se que isso ocorre porque, nos mais velhos, a resistência da parede venosa diminui, causando a dilatação da veia e, consequentemente, comprometendo a velocidade do fluxo sanguíneo, o que provoca os coágulos.

Mas a idade não é a único fator que favorece o surgimento de tromboses: obesidade, hipertensão, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool e de cigarro, sedentarismo, reposição hormonal e até ficar muito tempo sem movimentar as pernas (em voos longos, por exemplo) ou cirurgias que alteram as paredes das veias também contribuem para o quadro.

Classificações

As formações de coágulos afetam o sistema circulatório e são classificadas em arterial ou venosa.

  • Trombose arterial (TA): normalmente, é causada pelo acúmulo de plaquetas sobre uma placa de gordura ou de cálcio nas artérias (como o próprio nome indica). Esse tipo de trombose diminui o fluxo de sangue do coração para os outros órgãos, causando baixa oxigenação. A trombose arterial também provoca embolia. Isso acontece quando o coágulo “viaja” pela corrente sanguínea e obstrui uma artéria localizada em outra região do organismo. Mas os riscos da TA não param por aí. A condição pode provocar acidente vascular encefálico (AVC) e infarto agudo do miocárdio. Diabetes, hipertensão, sedentarismo, estresse e obesidade, além de características genéticas, contribuem para o aparecimento de TA.
  • Trombose venosa (TPV): esse tipo é o mais comum e causa um processo inflamatório na região em que ocorreu. Geralmente, aparece nos membros inferiores e está associada a fatores de risco como sedentarismo, uso de anticoncepcionais e consumo de álcool e cigarro. Na TPV, pedaços dos coágulos, ou mesmo porções inteiras, podem circular pela corrente sanguínea e atingir os pulmões, provocando uma embolia pulmonar.

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O processo de cicatrização requer um bom controle metabólico. É justamente por isso que, dentre as patologias que mais interferem na recuperação de feridas, apareça o diabetes1.

“Quando o diabetes está descompensado e a glicemia, elevada no sangue, as células de defesa chamadas macrófagos diminuem de circulação. Dessa forma, o organismo perde a capacidade de eliminar células ou agentes invasores estranhos. É por isso que as úlceras nos pés desse paciente estão sempre infectadas”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Outro ponto é que o diabetes descompensado pode estreitar os vasos sanguíneos, diminuindo a circulação sanguínea nos pés e, também, prejudicando o processo de cicatrização, lembra Roseanne. “Isso não significa que pacientes com diabetes não controlado não cicatrizem suas feridas. Mas que esse processo será muito mais lento do que em pessoas com a doença controlada.”

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Por isso, é importantíssimo estar atento a alguns sinais que podem indicar uma demora na cicatrização e sempre pedir para que o médico examine seus pés durante a consulta:

  • Avalie se os pés estão com um cheiro ruim forte
  • Note também a existência, ou não, de secreções amarelas ou verdes
  • Veja se ao redor da ferida no pé há uma área avermelhada
  • Verifique se está com febre acima dos 37,5 ºC

Em qualquer um desses casos, o melhor a fazer é buscar ajuda médica o quanto antes. “O paciente com pé diabético que notar uma infecção deve ir imediatamente ao pronto-socorro para ser avaliado e, em muitos casos, tomar antibióticos. Aqueles que optam por aguardar, podem ter que enfrentar uma amputação no futuro”, resume Roseanne.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

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Todas as modificações no pé da pessoa com diabetes, ou no formato, que pode ainda se agravar com o desenvolvimento de infecção local, recebem o nome de pé diabético1.

O quadro, que pode evoluir para diferentes graus de infecção, deve ser acompanhado de perto pela equipe médica, para evitar que evolua para uma complicação grave, que resulte na amputação do membro.

“Todo o paciente com pé diabético precisa estar atento à evolução de seu quadro e procurar o serviço de saúde sempre que notar sinais como dedos dos pés pretos (gangrena), úlcera com secreção amarela ou verde e/ou micoses entre os dedos dos pés”, enfatiza Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

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No serviço de saúde, a equipe deve seguir o atendimento baseado em um modelo de atenção integral, que inclui educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global. O objetivo maior é sempre a prevenção de infecções e a restauração funcional do pé2.

“Também pode acontecer de a equipe prescrever antibióticos como uma primeira terapia. Mas, há casos mais graves, que podem necessitar até mesmo de intervenção cirúrgica”, conta a médica.

Entre as opções cirúrgicas, destaque para os seguintes procedimentos3:

  • Revascularização do membro: Quando acontece uma obstrução arterial, esse procedimento costuma ser feito. Ele pode ocorrer por meio de derivações arteriais (pontes) ou por cirurgia endovascular, através de angioplastia (dilatação da artéria com balão), associada ou não à colocação de um stent.
  • Remoção de tecido em decomposição
  • Estabilização cirúrgica das alterações ósseas, quando não estão infectadas.
  • Amputação: Essa cirurgia muitas vezes é necessária para o tratamento de osteomielite (infecção óssea), podendo ser de um único dedo, partes do pé ou até mesmo amputação da perna abaixo do joelho.

Lembre-se sempre de pedir para que o médico examine seus pés durante as consultas e, caso a doença já tenha se instalado, discuta com ele o melhor procedimento para o seu caso.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

1 Pé diabético. Doenças vasculares. Portal da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - São Paulo (SBAVSP). Acesso em dezembro de 2023.

2 Pé diabético. Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Ministério da Saúde.

3 Pé diabético. Doenças vasculares. Portal da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - São Paulo (SBAVSP). Acesso em dezembro de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

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Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Cuidar dos pés é assunto sério para a pessoa com diabetes. Por isso, mesmo em caso de baixo risco para úlceras e feridas, é preciso reavaliar o membro a cada ano

As feridas e úlceras que aparecem no pé diabético tornam a identificação da doença facilitada, no entanto, quanto antes desses sintomas aparecerem o diagnóstico for feito, melhor será a qualidade de vida do paciente e a chance de evitar a amputação do membro. Por isso, sempre que uma pessoa com diabetes notar dormência, dor, cãibras ou formigamento contínuo nos pés, deve procurar por atendimento médico.

Segundo orientação do Ministério da Saúde para a Atenção Primária em Saúde, todos os indivíduos diabéticos devem receber avaliações dos pés, começando no diagnóstico do diabetes tipo 2 e cinco anos após o diagnóstico no diabetes tipo 11,2

“O profissional de Saúde, que pode ser até mesmo a enfermeira, vai fazer um diagnóstico clínico desta condição, com alguns testes dentro do consultório”, resume Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “ A primeira coisa que ele deve notar é uma deformidade, seja o dedo em garra, pé dobrado ou até mesmo a pele ressecada.”

Depois, o teste de temperatura - tanto quente como fria - é importante para a avaliação da sensibilidade do membro. “Além dele, o teste de monofilamento ajuda o profissional de Saúde a avaliar o estímulo nos pés e até testar a dor”, explica a médica. Há ainda outros testes possíveis, como o de diapasão 128 Hz (sensibilidade vibratória), pino ou palito (sensibilidade dolorosa), martelo (reflexo aquileu) ou bioestesiômetro (limiar de sensibilidade vibratória)3 , mas que nem sempre estão disponíveis nos centros de saúde.

Por isso, um teste fácil, acessível e eficiente é o de palpação. “Nele, o profissional precisa palpar o pulso em cima e nas laterais do pé para verificar a circulação sanguínea. Se ela estiver ausente, exames de imagem são solicitados”, diz Roseanne. Com todas essas informações, o profissional pode fazer uma classificação de risco de lesão do pé diabético, que vai de baixo a alto.

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Como diagnosticar o Pé Diabético?

Confira agora o que é preciso para realizar uma boa avaliação dos pés dos pacientes com diabetes4:

  • Histórico: Perguntar se há história de amputação ou de ulceração prévia nos pés;
  • Neuropatia periférica: pesquisar sintomas neuropáticos positivos (por exemplo, sensações de ardor, pontadas, choques ou agulhadas) ou negativos (como dormência ou sensação de pés anestesiados); avaliar sensibilidade nos pés;
  • Deformidades nos pés: pesquisar se a pessoa tem articulação de Charcot [uma deformidade óssea característica], dedos em garra ou em martelo, proeminências de metatarsos [os ossos que ficam próximos do peito do pé] e acentuação do arco, resultando em maior pressão na planta do pé.
  • Doença vascular periférica: pesquisar comprometimento da capacidade de andar [claudicação], dor em repouso, pulsos diminuídos ou ausentes.
  • Outros sintomas: avaliar se o paciente tem acuidade visual reduzida; descontrole glicêmico; nefropatia diabética (especialmente indivíduos em diálise) e se é fumante.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

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Por que o pé diabético fica dormente?

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Altas taxas de glicose no sangue podem atingir os nervos dos membros inferiores, causando uma série de desconfortos. Saiba mais

Entre as causas que levam ao desenvolvimento do pé diabético, a chamada neuropatia periférica é uma das mais prevalentes - chega a atingir 49% dos pacientes1. E, embora apareça de forma precoce, cerca de metade das pessoas permanece assintomática por anos, enquanto a outra parte dos diabéticos já começa a manifestar dor reumática aguda ou crônica2.

“A neuropatia periférica diabética acontece devido às taxas de glicose elevadas no sangue, acima de 140 mg/dl : quanto maior o tempo em que essa situação acontece, maior a chance de ocorrer uma alteração nos nervos dos pés”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Com os nervos dos membros inferiores atingidos, o resultado é a sensação de pés dormentes, quase sempre acompanhada por formigamento e cãibras. A neuropatia também provoca uma alteração na sensibilidade dos pés e - é importante destacar isso - a pessoa para de sentir dor ou qualquer desconforto na região.

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Só que isso não é bom, como deixa claro Roseanne. “Imagine você ter uma pedra no sapato durante o dia inteiro e não ser capaz de senti-la. Com o paciente com diabetes isso pode acontecer e, ao não retirar a pedra, ele chega ao fim do dia com o pé cheio de feridas significativas.”

Os nervos prejudicados pela neuropatia periférica não são capazes de se regenerar novamente. Daí a importância de manter o controle metabólico da glicose e pedir para que o médico examine seus pés periodicamente, em todas as consultas. Essas medidas ajudam a impedir que a neuropatia progrida para novos nervos e comece a deformar os pés ou provocar úlceras, que podem ser infectadas por bactérias, em um quadro que pode resultar até mesmo na amputação do membro.

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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Fatores de risco

Qualquer coisa que impeça a circulação adequada do sangue pode causar um coágulo, incluindo lesões, doenças, falta de movimento, certas condições herdadas e estilo de vida. Os fatores de risco da TVP incluem:

  • Uma história pessoal ou familiar de TVP
  • Idade avançada (o risco aumenta após os 60 anos, mas a TVP pode ocorrer em qualquer idade)
  • Terapia hormonal para controle de natalidade (anticoncepcional) ou para reduzir os sintomas da pós-menopausa
  • Gravidez e até 6 semanas após o parto
  • Lesão devido a cirurgia, fratura óssea ou outro trauma
  • Falta de movimento prolongada devido a hospitalização, doença, lesão, paralisia ou viagens longas
  • Tratamento recente ou em andamento para o câncer
  • Insuficiência respiratória ou cardíaca
  • Distúrbios hereditários que tornam seu sangue mais espesso ou mais propenso a coagular do que o normal
  • Varizes
  • Uso de cateter venoso central
  • Tabagismo

Diagnóstico

Dor, inchaço, vermelhidão e sensibilidade constantes nos membros indicam que a circulação sanguínea na região está comprometida. Por isso, é sempre válido prestar atenção nesses sinais e procurar um especialista para conferir se são coágulos comprometendo o fluxo sanguíneo.

Para diagnosticar uma trombose, os médicos consideram o histórico de saúde do paciente e realizam uma avaliação clínica precisa, na qual conferem a coloração e a temperatura do local e se há dor, sensibilidade e rigidez da musculatura. Além disso, também podem pedir exames de imagem, clínicos e radiológicos.

O teste mais comum para o diagnóstico de TVP é o ultrassom, que usa ondas sonoras para detectar um coágulo e determinar se o sangue está fluindo adequadamente na área afetada. Seu médico pode recomendar uma série de ultrassons por vários dias para descobrir se o seu coágulo está crescendo e para garantir que um novo coágulo não tenha se desenvolvido.

Se o ultrassom não fornecer um diagnóstico claro, seu médico poderá realizar uma venografia, em que um corante é injetado na perna afetada e depois um raio-x é realizado para procurar os trombos. Exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada também podem ser pedidos para fechar o diagnóstico.

As formações de coágulos afetam o sistema circulatório e são classificadas em arterial ou venosa.

  • Trombose arterial (TA): normalmente, é causada pelo acúmulo de plaquetas sobre uma placa de gordura ou de cálcio nas artérias (como o próprio nome indica). Esse tipo de trombose diminui o fluxo de sangue do coração para os outros órgãos, causando baixa oxigenação. A trombose arterial também provoca embolia. Isso acontece quando o coágulo “viaja” pela corrente sanguínea e obstrui uma artéria localizada em outra região do organismo. Mas os riscos da TA não param por aí. A condição pode provocar acidente vascular encefálico (AVC) e infarto agudo do miocárdio. Diabetes, hipertensão, sedentarismo, estresse e obesidade, além de características genéticas, contribuem para o aparecimento de TA.
  • Trombose venosa (TPV): esse tipo é o mais comum e causa um processo inflamatório na região em que ocorreu. Geralmente, aparece nos membros inferiores e está associada a fatores de risco como sedentarismo, uso de anticoncepcionais e consumo de álcool e cigarro. Na TPV, pedaços dos coágulos, ou mesmo porções inteiras, podem circular pela corrente sanguínea e atingir os pulmões, provocando uma embolia pulmonar.

Qualquer coisa que impeça a circulação adequada do sangue pode causar um coágulo, incluindo lesões, doenças, falta de movimento, certas condições herdadas e estilo de vida. Os fatores de risco da TVP incluem:

  • Uma história pessoal ou familiar de TVP
  • Idade avançada (o risco aumenta após os 60 anos, mas a TVP pode ocorrer em qualquer idade)
  • Terapia hormonal para controle de natalidade (anticoncepcional) ou para reduzir os sintomas da pós-menopausa
  • Gravidez e até 6 semanas após o parto
  • Lesão devido a cirurgia, fratura óssea ou outro trauma
  • Falta de movimento prolongada devido a hospitalização, doença, lesão, paralisia ou viagens longas
  • Tratamento recente ou em andamento para o câncer
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  • Distúrbios hereditários que tornam seu sangue mais espesso ou mais propenso a coagular do que o normal
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Dor, inchaço, vermelhidão e sensibilidade constantes nos membros indicam que a circulação sanguínea na região está comprometida. Por isso, é sempre válido prestar atenção nesses sinais e procurar um especialista para conferir se são coágulos comprometendo o fluxo sanguíneo.

Para diagnosticar uma trombose, os médicos consideram o histórico de saúde do paciente e realizam uma avaliação clínica precisa, na qual conferem a coloração e a temperatura do local e se há dor, sensibilidade e rigidez da musculatura. Além disso, também podem pedir exames de imagem, clínicos e radiológicos.

O teste mais comum para o diagnóstico de TVP é o ultrassom, que usa ondas sonoras para detectar um coágulo e determinar se o sangue está fluindo adequadamente na área afetada. Seu médico pode recomendar uma série de ultrassons por vários dias para descobrir se o seu coágulo está crescendo e para garantir que um novo coágulo não tenha se desenvolvido.

Se o ultrassom não fornecer um diagnóstico claro, seu médico poderá realizar uma venografia, em que um corante é injetado na perna afetada e depois um raio-x é realizado para procurar os trombos. Exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada também podem ser pedidos para fechar o diagnóstico.

Dependendo da gravidade da trombose e das condições clínicas do paciente, o tratamento é realizado no hospital. São indicados anticoagulantes para dissolver os trombos e reduzir a viscosidade do sangue. Ainda é preciso cuidar para que uma embolia pulmonar não aconteça e evitar a formação de novos coágulos. A cirurgia não é o primeiro recurso utilizado. No entanto, em casos específicos, como a Síndrome de May-Thurner, em que a trombose venosa profunda ocorre por compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita, na região pélvica, um procedimento minimamente invasivo é indicado.

A cirurgia pode acontecer de duas formas, como explica o cirurgião vascular Leonardo Lucas. Na primeira situação, com um acesso venoso ecoguiado, um cateter é implantado para levar agentes fibrinolíticos (medicamentos para tratar trombose) que dissolvem o trombo. No segundo cenário, o trombo é retirado pelo cateter e, caso necessário, este cateter também guia a implantação do stent, um pequeno tubo que mantém a artéria aberta e evita novos entupimentos.

Em outros casos, as pessoas com trombose fazem o tratamento em casa, sempre acompanhados por um médico responsável, com medicamentos que vão estimular a circulação do sangue e promover a anticoagulação de forma prolongada. A fisioterapia também pode ser recomendada, principalmente quando há dor e edema nos membros acometidos pela doença. Mas, como diz a sabedoria popular, no caso das tromboses, prevenir é o melhor remédio. Praticar atividades físicas com regularidade, cuidar da hidratação do corpo diariamente, não fumar e moderar o consumo de bebidas alcoólicas são atitudes importantes para cuidar da boa circulação do sangue. E para quem passa muito tempo sentado por causa do trabalho, a regra é levantar e movimentar as pernas a cada uma hora. E, no caso de voos longos, vale caminhar pelo corredor, se esticar e ficar alguns minutos em pé.

Em análises clínicas, o teste de dímero D mede a degradação da fibrina, substância que é liberada no sangue quando um coágulo se quebra ou se dissolve. Além disso, outros exames de sangue podem identificar distúrbios hereditários da coagulação que podem causar TVP.

Pesquisas mais recentes mostram também que a flebotomografia computadorizada e a angiorressonância nuclear magnética são exames de imagem importantes para o diagnóstico da trombose venosa, já que, com eles, é possível avaliar a circulação nas veias.

Tratamentos

Dependendo da gravidade da trombose e das condições clínicas do paciente, o tratamento é realizado no hospital. São indicados anticoagulantes para dissolver os trombos e reduzir a viscosidade do sangue. Ainda é preciso cuidar para que uma embolia pulmonar não aconteça e evitar a formação de novos coágulos. A cirurgia não é o primeiro recurso utilizado. No entanto, em casos específicos, como a Síndrome de May-Thurner, em que a trombose venosa profunda ocorre por compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita, na região pélvica, um procedimento minimamente invasivo é indicado.

A cirurgia pode acontecer de duas formas, como explica o cirurgião vascular Leonardo Lucas. Na primeira situação, com um acesso venoso ecoguiado, um cateter é implantado para levar agentes fibrinolíticos (medicamentos para tratar trombose) que dissolvem o trombo. No segundo cenário, o trombo é retirado pelo cateter e, caso necessário, este cateter também guia a implantação do stent, um pequeno tubo que mantém a artéria aberta e evita novos entupimentos.

Em outros casos, as pessoas com trombose fazem o tratamento em casa, sempre acompanhados por um médico responsável, com medicamentos que vão estimular a circulação do sangue e promover a anticoagulação de forma prolongada. A fisioterapia também pode ser recomendada, principalmente quando há dor e edema nos membros acometidos pela doença. Mas, como diz a sabedoria popular, no caso das tromboses, prevenir é o melhor remédio. Praticar atividades físicas com regularidade, cuidar da hidratação do corpo diariamente, não fumar e moderar o consumo de bebidas alcoólicas são atitudes importantes para cuidar da boa circulação do sangue. E para quem passa muito tempo sentado por causa do trabalho, a regra é levantar e movimentar as pernas a cada uma hora. E, no caso de voos longos, vale caminhar pelo corredor, se esticar e ficar alguns minutos em pé.

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O processo de cicatrização requer um bom controle metabólico. É justamente por isso que, dentre as patologias que mais interferem na recuperação de feridas, apareça o diabetes1.

“Quando o diabetes está descompensado e a glicemia, elevada no sangue, as células de defesa chamadas macrófagos diminuem de circulação. Dessa forma, o organismo perde a capacidade de eliminar células ou agentes invasores estranhos. É por isso que as úlceras nos pés desse paciente estão sempre infectadas”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Outro ponto é que o diabetes descompensado pode estreitar os vasos sanguíneos, diminuindo a circulação sanguínea nos pés e, também, prejudicando o processo de cicatrização, lembra Roseanne. “Isso não significa que pacientes com diabetes não controlado não cicatrizem suas feridas. Mas que esse processo será muito mais lento do que em pessoas com a doença controlada.”

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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“Todo o paciente com pé diabético precisa estar atento à evolução de seu quadro e procurar o serviço de saúde sempre que notar sinais como dedos dos pés pretos (gangrena), úlcera com secreção amarela ou verde e/ou micoses entre os dedos dos pés”, enfatiza Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

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  • Revascularização do membro: Quando acontece uma obstrução arterial, esse procedimento costuma ser feito. Ele pode ocorrer por meio de derivações arteriais (pontes) ou por cirurgia endovascular, através de angioplastia (dilatação da artéria com balão), associada ou não à colocação de um stent.
  • Remoção de tecido em decomposição
  • Estabilização cirúrgica das alterações ósseas, quando não estão infectadas.
  • Amputação: Essa cirurgia muitas vezes é necessária para o tratamento de osteomielite (infecção óssea), podendo ser de um único dedo, partes do pé ou até mesmo amputação da perna abaixo do joelho.

Lembre-se sempre de pedir para que o médico examine seus pés durante as consultas e, caso a doença já tenha se instalado, discuta com ele o melhor procedimento para o seu caso.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

1 Pé diabético. Doenças vasculares. Portal da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - São Paulo (SBAVSP). Acesso em dezembro de 2023.

2 Pé diabético. Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Ministério da Saúde.

3 Pé diabético. Doenças vasculares. Portal da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - São Paulo (SBAVSP). Acesso em dezembro de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Sistema Circulatório

Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Cuidar dos pés é assunto sério para a pessoa com diabetes. Por isso, mesmo em caso de baixo risco para úlceras e feridas, é preciso reavaliar o membro a cada ano

As feridas e úlceras que aparecem no pé diabético tornam a identificação da doença facilitada, no entanto, quanto antes desses sintomas aparecerem o diagnóstico for feito, melhor será a qualidade de vida do paciente e a chance de evitar a amputação do membro. Por isso, sempre que uma pessoa com diabetes notar dormência, dor, cãibras ou formigamento contínuo nos pés, deve procurar por atendimento médico.

Segundo orientação do Ministério da Saúde para a Atenção Primária em Saúde, todos os indivíduos diabéticos devem receber avaliações dos pés, começando no diagnóstico do diabetes tipo 2 e cinco anos após o diagnóstico no diabetes tipo 11,2

“O profissional de Saúde, que pode ser até mesmo a enfermeira, vai fazer um diagnóstico clínico desta condição, com alguns testes dentro do consultório”, resume Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “ A primeira coisa que ele deve notar é uma deformidade, seja o dedo em garra, pé dobrado ou até mesmo a pele ressecada.”

Depois, o teste de temperatura - tanto quente como fria - é importante para a avaliação da sensibilidade do membro. “Além dele, o teste de monofilamento ajuda o profissional de Saúde a avaliar o estímulo nos pés e até testar a dor”, explica a médica. Há ainda outros testes possíveis, como o de diapasão 128 Hz (sensibilidade vibratória), pino ou palito (sensibilidade dolorosa), martelo (reflexo aquileu) ou bioestesiômetro (limiar de sensibilidade vibratória)3 , mas que nem sempre estão disponíveis nos centros de saúde.

Por isso, um teste fácil, acessível e eficiente é o de palpação. “Nele, o profissional precisa palpar o pulso em cima e nas laterais do pé para verificar a circulação sanguínea. Se ela estiver ausente, exames de imagem são solicitados”, diz Roseanne. Com todas essas informações, o profissional pode fazer uma classificação de risco de lesão do pé diabético, que vai de baixo a alto.

Saiba mais:

Pé diabético dá para prevenir
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Como diagnosticar o Pé Diabético?

Confira agora o que é preciso para realizar uma boa avaliação dos pés dos pacientes com diabetes4:

  • Histórico: Perguntar se há história de amputação ou de ulceração prévia nos pés;
  • Neuropatia periférica: pesquisar sintomas neuropáticos positivos (por exemplo, sensações de ardor, pontadas, choques ou agulhadas) ou negativos (como dormência ou sensação de pés anestesiados); avaliar sensibilidade nos pés;
  • Deformidades nos pés: pesquisar se a pessoa tem articulação de Charcot [uma deformidade óssea característica], dedos em garra ou em martelo, proeminências de metatarsos [os ossos que ficam próximos do peito do pé] e acentuação do arco, resultando em maior pressão na planta do pé.
  • Doença vascular periférica: pesquisar comprometimento da capacidade de andar [claudicação], dor em repouso, pulsos diminuídos ou ausentes.
  • Outros sintomas: avaliar se o paciente tem acuidade visual reduzida; descontrole glicêmico; nefropatia diabética (especialmente indivíduos em diálise) e se é fumante.

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ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Por que o pé diabético fica dormente?

Sistema Circulatório

Por que o pé diabético fica dormente?

Altas taxas de glicose no sangue podem atingir os nervos dos membros inferiores, causando uma série de desconfortos. Saiba mais

Entre as causas que levam ao desenvolvimento do pé diabético, a chamada neuropatia periférica é uma das mais prevalentes - chega a atingir 49% dos pacientes1. E, embora apareça de forma precoce, cerca de metade das pessoas permanece assintomática por anos, enquanto a outra parte dos diabéticos já começa a manifestar dor reumática aguda ou crônica2.

“A neuropatia periférica diabética acontece devido às taxas de glicose elevadas no sangue, acima de 140 mg/dl : quanto maior o tempo em que essa situação acontece, maior a chance de ocorrer uma alteração nos nervos dos pés”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Com os nervos dos membros inferiores atingidos, o resultado é a sensação de pés dormentes, quase sempre acompanhada por formigamento e cãibras. A neuropatia também provoca uma alteração na sensibilidade dos pés e - é importante destacar isso - a pessoa para de sentir dor ou qualquer desconforto na região.

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Angioplastia com balão ajuda na cicatrização do pé diabético
Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético

Só que isso não é bom, como deixa claro Roseanne. “Imagine você ter uma pedra no sapato durante o dia inteiro e não ser capaz de senti-la. Com o paciente com diabetes isso pode acontecer e, ao não retirar a pedra, ele chega ao fim do dia com o pé cheio de feridas significativas.”

Os nervos prejudicados pela neuropatia periférica não são capazes de se regenerar novamente. Daí a importância de manter o controle metabólico da glicose e pedir para que o médico examine seus pés periodicamente, em todas as consultas. Essas medidas ajudam a impedir que a neuropatia progrida para novos nervos e comece a deformar os pés ou provocar úlceras, que podem ser infectadas por bactérias, em um quadro que pode resultar até mesmo na amputação do membro.

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