Use o menu abaixo e explore artigos sobre cada condição clínica

Todas as áreas terapêuticas
  • Neurologia
  • Coração
  • Saúde Urológica
  • Cânceres e Tumores
  • Sistema Circulatório
  • Obesidade
  • Outras Condições
  • Acesso à Saúde
  • Histórias
  • Todas as áreas terapêuticas

Trombose

Ouvir texto - 9:18

Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com Trombose ou está procurando informações sobre a doença, aqui está uma visão geral desta condição, incluindo diagnósticos e tratamentos disponíveis.

O que é trombose?

A trombose é a formação de coágulos (trombos) dentro dos vasos sanguíneos. Por razões diversas, células e outros elementos se acumulam, formam uma massa e obstruem ou impedem a passagem do sangue. As tromboses podem ocorrer no corpo todo, às vezes de forma aguda, e não pedem tratamentos específicos. Porém, quando os coágulos ganham volume, exigem atenção.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular Regional São Paulo (SBACV-SP), surgem cerca de 180 mil novos casos de trombose por ano no Brasil. Já estudos internacionais apontam que as ocorrências em outros países batem a marca de três casos a cada mil pessoas. E esse distúrbio não escolhe gênero: acomete mulheres e homens na mesma proporção.

Entretanto, as tromboses são mais comuns em idosos. Acredita-se que isso ocorre porque, nos mais velhos, a resistência da parede venosa diminui, causando a dilatação da veia e, consequentemente, comprometendo a velocidade do fluxo sanguíneo, o que provoca os coágulos.

Mas a idade não é a único fator que favorece o surgimento de tromboses: obesidade, hipertensão, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool e de cigarro, sedentarismo, reposição hormonal e até ficar muito tempo sem movimentar as pernas (em voos longos, por exemplo) ou cirurgias que alteram as paredes das veias também contribuem para o quadro.

Classificações

As formações de coágulos afetam o sistema circulatório e são classificadas em arterial ou venosa.

  • Trombose arterial (TA): normalmente, é causada pelo acúmulo de plaquetas sobre uma placa de gordura ou de cálcio nas artérias (como o próprio nome indica). Esse tipo de trombose diminui o fluxo de sangue do coração para os outros órgãos, causando baixa oxigenação. A trombose arterial também provoca embolia. Isso acontece quando o coágulo “viaja” pela corrente sanguínea e obstrui uma artéria localizada em outra região do organismo. Mas os riscos da TA não param por aí. A condição pode provocar acidente vascular encefálico (AVC) e infarto agudo do miocárdio. Diabetes, hipertensão, sedentarismo, estresse e obesidade, além de características genéticas, contribuem para o aparecimento de TA.
  • Trombose venosa (TPV): esse tipo é o mais comum e causa um processo inflamatório na região em que ocorreu. Geralmente, aparece nos membros inferiores e está associada a fatores de risco como sedentarismo, uso de anticoncepcionais e consumo de álcool e cigarro. Na TPV, pedaços dos coágulos, ou mesmo porções inteiras, podem circular pela corrente sanguínea e atingir os pulmões, provocando uma embolia pulmonar.

Artigos
Relacionados

Pé diabético: você sabe o que é isso?

Sistema Circulatório

Pé diabético: você sabe o que é isso?

O que uma doença metabólica tem a ver com os pés? Tudo. A falta de controle da glicemia causa dor e feridas que, se não cuidadas, podem levar à amputação

A falta de um bom controle do diabetes não causa apenas episódios de hipo ou hiperglicemia. Quem vive com as taxas de glicemia elevadas pode estar colocando todo o corpo em risco, até mesmo os pés. Tal complicação, que chega a atingir 25% dos pacientes com diabetes1, recebe o nome de pé diabético.

O grande vilão é a glicemia aumentada que, nos membros inferiores, provoca a chamada neuropatia periférica, uma doença que atinge os nervos dos pés e altera tanto a sensibilidade como os movimentos. Outro problema comum é a doença arterial periférica que pode provocar a obstrução das artérias do pé, reduzindo o fluxo de sangue na região, causando dor e feridas que podem ter uma cicatrização bastante lenta. Há ainda o risco de ocorrerem infecções associadas nos pés, bem como úlceras2.

O pé diabético é uma complicação grave do diabetes e, se não tratado adequadamente, pode resultar na amputação do membro. Segundo Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), os homens têm 1,2 vez mais chances de ter doença arterial periférica e, portanto, maior chance de amputação do que as mulheres.

Conheça os sintomas do pé diabético

Para evitar esse desfecho, é preciso estar atento aos sintomas do pé diabético e buscar atendimento médico o quanto antes. São eles3:

  • Formigamento
  • Perda da sensibilidade local
  • Dores
  • Queimação nos pés e nas pernas
  • Sensação de agulhadas
  • Dormência
  • Fraqueza nas pernas

É importante frisar que os sintomas podem piorar à noite, quando a pessoa vai se deitar.

É mais comum o paciente buscar ajuda médica apenas quando já está em um estágio avançado, normalmente com uma ferida ou uma infecção ativa, o que torna o tratamento do pé diabético muito mais difícil4. Portanto, esteja atento aos primeiros sinais e peça sempre para o médico examinar seus pés, como forma de obter diagnóstico precoce e preservar sua saúde.

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

Qual é o tratamento para o Pé Diabético?

Sistema Circulatório

Pé diabético: conheça os tratamentos disponíveis

Uma pequena úlcera aparente pode ser a ponta do iceberg de uma infecção maior, que já se formou. Por isso, busque o serviço de saúde ao notar algo diferente

Todas as modificações no pé da pessoa com diabetes, ou no formato, que pode ainda se agravar com o desenvolvimento de infecção local, recebem o nome de pé diabético1.

O quadro, que pode evoluir para diferentes graus de infecção, deve ser acompanhado de perto pela equipe médica, para evitar que evolua para uma complicação grave, que resulte na amputação do membro.

“Todo o paciente com pé diabético precisa estar atento à evolução de seu quadro e procurar o serviço de saúde sempre que notar sinais como dedos dos pés pretos (gangrena), úlcera com secreção amarela ou verde e/ou micoses entre os dedos dos pés”, enfatiza Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Entenda o tratamento para o Pé Diabético

No serviço de saúde, a equipe deve seguir o atendimento baseado em um modelo de atenção integral, que inclui educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global. O objetivo maior é sempre a prevenção de infecções e a restauração funcional do pé2.

“Também pode acontecer de a equipe prescrever antibióticos como uma primeira terapia. Mas, há casos mais graves, que podem necessitar até mesmo de intervenção cirúrgica”, conta a médica.

Entre as opções cirúrgicas, destaque para os seguintes procedimentos3:

  • Revascularização do membro: Quando acontece uma obstrução arterial, esse procedimento costuma ser feito. Ele pode ocorrer por meio de derivações arteriais (pontes) ou por cirurgia endovascular, através de angioplastia (dilatação da artéria com balão), associada ou não à colocação de um stent.
  • Remoção de tecido em decomposição
  • Estabilização cirúrgica das alterações ósseas, quando não estão infectadas.
  • Amputação: Essa cirurgia muitas vezes é necessária para o tratamento de osteomielite (infecção óssea), podendo ser de um único dedo, partes do pé ou até mesmo amputação da perna abaixo do joelho.

Lembre-se sempre de pedir para que o médico examine seus pés durante as consultas e, caso a doença já tenha se instalado, discuta com ele o melhor procedimento para o seu caso.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

A síndrome da congestão pélvica não é uma das condições clínicas mais diagnosticadas e divulgadas

Sistema Circulatório

A síndrome da congestão pélvica não é uma das condições clínicas mais diagnosticadas e divulgadas

Causada pelas varizes pélvicas, nem sempre a síndrome da congestão pélvica provoca sintomas e pode ser confundida com outras enfermidades, como endometriose, doença inflamatória intestinal, cistite crônica ou síndrome do cólon irritável. Conheça mais sobre as varizes pélvicas, quais são os fatores de risco, os sintomas e tratamentos recomendados.

Veja também: Dores nas pernas? Saiba quais são os 4 sinais de alerta para a trombose

O que são varizes pélvicas?

As varizes são velhas conhecidas dos membros inferiores. Assim como aparecem nas pernas e comprometem a circulação sanguínea, elas também podem surgir na região pélvica, acometendo os ovários e o útero (nas mulheres) e os testículos (nos homens, ganhando o nome de varicocele).

O congestionamento do fluxo do sangue na parte inferior do abdômen é o causador das varizes. As veias são flexíveis, têm paredes finas e, normalmente, a pressão dentro delas é baixa. Com essas características, elas podem ser comprimidas por outros órgãos ou estruturas próximas, o que provoca a obstrução da passagem do sangue, que fica represado e aumenta a pressão no interior da veia.

Quando isso acontece, as veias se dilatam, há uma insuficiência da drenagem do sangue na região, as varizes se formam e, muitas vezes, provocam dor e inflamação.

Quais são os fatores de risco para o surgimento das varizes pélvicas?

Estudos apontam que a genética favorece o surgimento das varizes pélvicas, mas a gestação é um dos principais fatores de risco. Isso porque, durante a gravidez, as veias locais são dilatadas para que o sangue irrigue todos os órgãos com facilidade.

Nesse período ainda, a maior produção hormonal e o aumento do útero também podem comprometer a boa circulação sanguínea nas veias. Por isso, as varizes pélvicas são mais comuns em mulheres com idade entre 20 e 45 anos que já tiveram duas ou mais gestações1.

Os homens também sofrem com a dilatação das veias pélvicas, que acomete 15% da população masculina2. Neles, a enfermidade é chamada de varicocele e pode ser uma das causas de infertilidade. A varicocele é originada por um “defeito” nas válvulas das veias espermáticas (ou mesmo pela ausência delas) que provoca o refluxo do sangue, o aumento dos vasos e o espessamento de suas paredes.

Quais são os sintomas das varizes pélvicas?

A dor crônica, que persiste há mais de seis meses, é um dos principais sinais de que a circulação do sangue na região pélvica pode estar comprometida. Mas esse desconforto piora no período menstrual, durante e após a relação sexual ou depois de permanecer muito tempo na mesma posição, como em pé ou sentada(o). Mais: dor na lombar e nas pernas, e sangramento e secreção vaginal inesperados são sintomas que pedem atenção.

Como é feito o diagnóstico?

Quando os especialistas suspeitam do diagnóstico de síndrome da congestão pélvica, consideram, além dos sintomas, o quadro clínico e o histórico da(o) paciente. Dor persistente, ovários sensíveis ao serem examinados e presença de inchaço abdominal e de varizes nas pernas podem ser indicativos de que há veias doentes na pelve.

Para confirmar o diagnóstico, são recomendados alguns exames:

  • Ultrassonografia transvaginal: para verificar se há varizes em torno dos ovários e do útero.

  • Ultrassom com doppler colorido:  as imagens revelam possíveis obstruções nas veias da região pélvica.

  • Angiotomografia e angiorressonância: confirmam a presença do congestionamento do fluxo sanguíneo no abdômen.

  • Ultrassonografia intravascular:  é considerado o exame padrão para se confirmar a presença e o grau de obstrução venosa. Por isso, é uma ferramenta importante para o diagnóstico e a escolha do melhor tratamento.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Para definir o tratamento das varizes pélvicas, os especialistas consideram, principalmente, os sintomas e o comprometimento da circulação sanguínea na região abdominal.

O uso de medicamentos anti-inflamatórios e anticoagulantes é uma opção bastante comum para casos leves, entretanto, os tratamentos invasivos são indicados para os pacientes que não respondem bem à terapia medicamentosa, com dor contínua e qualidade de vida prejudicada.

Escleroterapia, embolização vascular e angioplastia são os recursos mais recomendados. Na escleroterapia, um líquido esclerosante é aplicado para bloquear o fluxo do sangue dentro das veias comprometidas. Com o mesmo objetivo, a embolização, além da solução esclerosante, utiliza molas a fim de interromper o refluxo e a hipertensão venosa. Já a angioplastia com implantação de stent é indicada para casos com obstrução grave, quando há necessidade de remoção das partes comprometidas e reconstrução das veias.

Quais são os cuidados necessários pós-tratamento?

Independentemente do tratamento realizado, o acompanhamento periódico com o médico especialista é fundamental. Nessas consultas, é possível avaliar se a dor persiste ou já não aparece mais, se é necessário ajustar a dose e a posologia de algum medicamento, usar meias de compressão ou até rever os hábitos, como evitar ficar muito tempo sentada(o) ou sem movimentar as pernas, dormir com as pernas levemente elevadas, praticar atividade física regularmente e não descuidar de uma dieta saudável.

Quer saber mais sobre varizes pélvicas? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

Recursos

Consulte nossas referências para saber mais sobre varizes pélvicas.

Boston Scientific
https://www.venouspelvicpain.com.au/about-venous-pelvic-pain.html
Manual MSD – Versão saúde para família 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/dist%C3%BArbios-menstruais-e-sangramento-vaginal-an%C3%B4malo/s%C3%ADndrome-de-congest%C3%A3o-p%C3%A9lvica
Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV/SP)
https://sbacvsp.com.br/sindromes-venosas-obstrutivas-abdominopelvicas/#:~:text=Varizes%20P%C3%A9lvicas%20e%20Varicocele&text=Seus%20sintomas%20mais%20frequentes%20s%C3%A3o,e%20aumento%20do%20fluxo%20menstrual
Endovascular – SP 
https://endovascularsp.com.br/varizes-pelvicas/
o   Congestão pélvicaPortal da Urologia
https://portaldaurologia.org.br/publico/doencas/varicocele-o-que-e-causas-e-tratamento/#:~:text=A%20varicocele%20%C3%A9%20a%20dilata%C3%A7%C3%A3o,dor%20e%20incha%C3%A7o%20nas%20pernas

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1818205 – AA – Saber da Saúde

Por que o pé diabético fica dormente?

Sistema Circulatório

Por que o pé diabético fica dormente?

Altas taxas de glicose no sangue podem atingir os nervos dos membros inferiores, causando uma série de desconfortos. Saiba mais

 

Entre as causas que levam ao desenvolvimento do pé diabético, a chamada neuropatia periférica é uma das mais prevalentes - chega a atingir 49% dos pacientes1. E, embora apareça de forma precoce, cerca de metade das pessoas permanece assintomática por anos, enquanto a outra parte dos diabéticos já começa a manifestar dor reumática aguda ou crônica2.

“A neuropatia periférica diabética acontece devido às taxas de glicose elevadas no sangue, acima de 140 mg/dl : quanto maior o tempo em que essa situação acontece, maior a chance de ocorrer uma alteração nos nervos dos pés”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Com os nervos dos membros inferiores atingidos, o resultado é a sensação de pés dormentes, quase sempre acompanhada por formigamento e cãibras. A neuropatia também provoca uma alteração na sensibilidade dos pés e - é importante destacar isso - a pessoa para de sentir dor ou qualquer desconforto na região.

Veja também:

Angioplastia com balão ajuda na cicatrização do pé diabético
Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético

Só que isso não é bom, como deixa claro Roseanne. “Imagine você ter uma pedra no sapato durante o dia inteiro e não ser capaz de senti-la. Com o paciente com diabetes isso pode acontecer e, ao não retirar a pedra, ele chega ao fim do dia com o pé cheio de feridas significativas.”

Os nervos prejudicados pela neuropatia periférica não são capazes de se regenerar novamente. Daí a importância de manter o controle metabólico da glicose e pedir para que o médico examine seus pés periodicamente, em todas as consultas. Essas medidas ajudam a impedir que a neuropatia progrida para novos nervos e comece a deformar os pés ou provocar úlceras, que podem ser infectadas por bactérias, em um quadro que pode resultar até mesmo na amputação do membro.

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

Fatores de risco

Qualquer coisa que impeça a circulação adequada do sangue pode causar um coágulo, incluindo lesões, doenças, falta de movimento, certas condições herdadas e estilo de vida. Os fatores de risco da TVP incluem:

  • Uma história pessoal ou familiar de TVP
  • Idade avançada (o risco aumenta após os 60 anos, mas a TVP pode ocorrer em qualquer idade)
  • Terapia hormonal para controle de natalidade (anticoncepcional) ou para reduzir os sintomas da pós-menopausa
  • Gravidez e até 6 semanas após o parto
  • Lesão devido a cirurgia, fratura óssea ou outro trauma
  • Falta de movimento prolongada devido a hospitalização, doença, lesão, paralisia ou viagens longas
  • Tratamento recente ou em andamento para o câncer
  • Insuficiência respiratória ou cardíaca
  • Distúrbios hereditários que tornam seu sangue mais espesso ou mais propenso a coagular do que o normal
  • Varizes
  • Uso de cateter venoso central
  • Tabagismo

Diagnóstico

Dor, inchaço, vermelhidão e sensibilidade constantes nos membros indicam que a circulação sanguínea na região está comprometida. Por isso, é sempre válido prestar atenção nesses sinais e procurar um especialista para conferir se são coágulos comprometendo o fluxo sanguíneo.

Para diagnosticar uma trombose, os médicos consideram o histórico de saúde do paciente e realizam uma avaliação clínica precisa, na qual conferem a coloração e a temperatura do local e se há dor, sensibilidade e rigidez da musculatura. Além disso, também podem pedir exames de imagem, clínicos e radiológicos.

O teste mais comum para o diagnóstico de TVP é o ultrassom, que usa ondas sonoras para detectar um coágulo e determinar se o sangue está fluindo adequadamente na área afetada. Seu médico pode recomendar uma série de ultrassons por vários dias para descobrir se o seu coágulo está crescendo e para garantir que um novo coágulo não tenha se desenvolvido.

Se o ultrassom não fornecer um diagnóstico claro, seu médico poderá realizar uma venografia, em que um corante é injetado na perna afetada e depois um raio-x é realizado para procurar os trombos. Exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada também podem ser pedidos para fechar o diagnóstico.

As formações de coágulos afetam o sistema circulatório e são classificadas em arterial ou venosa.

  • Trombose arterial (TA): normalmente, é causada pelo acúmulo de plaquetas sobre uma placa de gordura ou de cálcio nas artérias (como o próprio nome indica). Esse tipo de trombose diminui o fluxo de sangue do coração para os outros órgãos, causando baixa oxigenação. A trombose arterial também provoca embolia. Isso acontece quando o coágulo “viaja” pela corrente sanguínea e obstrui uma artéria localizada em outra região do organismo. Mas os riscos da TA não param por aí. A condição pode provocar acidente vascular encefálico (AVC) e infarto agudo do miocárdio. Diabetes, hipertensão, sedentarismo, estresse e obesidade, além de características genéticas, contribuem para o aparecimento de TA.
  • Trombose venosa (TPV): esse tipo é o mais comum e causa um processo inflamatório na região em que ocorreu. Geralmente, aparece nos membros inferiores e está associada a fatores de risco como sedentarismo, uso de anticoncepcionais e consumo de álcool e cigarro. Na TPV, pedaços dos coágulos, ou mesmo porções inteiras, podem circular pela corrente sanguínea e atingir os pulmões, provocando uma embolia pulmonar.

Qualquer coisa que impeça a circulação adequada do sangue pode causar um coágulo, incluindo lesões, doenças, falta de movimento, certas condições herdadas e estilo de vida. Os fatores de risco da TVP incluem:

  • Uma história pessoal ou familiar de TVP
  • Idade avançada (o risco aumenta após os 60 anos, mas a TVP pode ocorrer em qualquer idade)
  • Terapia hormonal para controle de natalidade (anticoncepcional) ou para reduzir os sintomas da pós-menopausa
  • Gravidez e até 6 semanas após o parto
  • Lesão devido a cirurgia, fratura óssea ou outro trauma
  • Falta de movimento prolongada devido a hospitalização, doença, lesão, paralisia ou viagens longas
  • Tratamento recente ou em andamento para o câncer
  • Insuficiência respiratória ou cardíaca
  • Distúrbios hereditários que tornam seu sangue mais espesso ou mais propenso a coagular do que o normal
  • Varizes
  • Uso de cateter venoso central
  • Tabagismo

Dor, inchaço, vermelhidão e sensibilidade constantes nos membros indicam que a circulação sanguínea na região está comprometida. Por isso, é sempre válido prestar atenção nesses sinais e procurar um especialista para conferir se são coágulos comprometendo o fluxo sanguíneo.

Para diagnosticar uma trombose, os médicos consideram o histórico de saúde do paciente e realizam uma avaliação clínica precisa, na qual conferem a coloração e a temperatura do local e se há dor, sensibilidade e rigidez da musculatura. Além disso, também podem pedir exames de imagem, clínicos e radiológicos.

O teste mais comum para o diagnóstico de TVP é o ultrassom, que usa ondas sonoras para detectar um coágulo e determinar se o sangue está fluindo adequadamente na área afetada. Seu médico pode recomendar uma série de ultrassons por vários dias para descobrir se o seu coágulo está crescendo e para garantir que um novo coágulo não tenha se desenvolvido.

Se o ultrassom não fornecer um diagnóstico claro, seu médico poderá realizar uma venografia, em que um corante é injetado na perna afetada e depois um raio-x é realizado para procurar os trombos. Exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada também podem ser pedidos para fechar o diagnóstico.

Dependendo da gravidade da trombose e das condições clínicas do paciente, o tratamento é realizado no hospital. São indicados anticoagulantes para dissolver os trombos e reduzir a viscosidade do sangue. Ainda é preciso cuidar para que uma embolia pulmonar não aconteça e evitar a formação de novos coágulos. A cirurgia não é o primeiro recurso utilizado. No entanto, em casos específicos, como a Síndrome de May-Thurner, em que a trombose venosa profunda ocorre por compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita, na região pélvica, um procedimento minimamente invasivo é indicado.

A cirurgia pode acontecer de duas formas, como explica o cirurgião vascular Leonardo Lucas. Na primeira situação, com um acesso venoso ecoguiado, um cateter é implantado para levar agentes fibrinolíticos (medicamentos para tratar trombose) que dissolvem o trombo. No segundo cenário, o trombo é retirado pelo cateter e, caso necessário, este cateter também guia a implantação do stent, um pequeno tubo que mantém a artéria aberta e evita novos entupimentos.

Em outros casos, as pessoas com trombose fazem o tratamento em casa, sempre acompanhados por um médico responsável, com medicamentos que vão estimular a circulação do sangue e promover a anticoagulação de forma prolongada. A fisioterapia também pode ser recomendada, principalmente quando há dor e edema nos membros acometidos pela doença. Mas, como diz a sabedoria popular, no caso das tromboses, prevenir é o melhor remédio. Praticar atividades físicas com regularidade, cuidar da hidratação do corpo diariamente, não fumar e moderar o consumo de bebidas alcoólicas são atitudes importantes para cuidar da boa circulação do sangue. E para quem passa muito tempo sentado por causa do trabalho, a regra é levantar e movimentar as pernas a cada uma hora. E, no caso de voos longos, vale caminhar pelo corredor, se esticar e ficar alguns minutos em pé.

Em análises clínicas, o teste de dímero D mede a degradação da fibrina, substância que é liberada no sangue quando um coágulo se quebra ou se dissolve. Além disso, outros exames de sangue podem identificar distúrbios hereditários da coagulação que podem causar TVP.

Pesquisas mais recentes mostram também que a flebotomografia computadorizada e a angiorressonância nuclear magnética são exames de imagem importantes para o diagnóstico da trombose venosa, já que, com eles, é possível avaliar a circulação nas veias.

Tratamentos

Dependendo da gravidade da trombose e das condições clínicas do paciente, o tratamento é realizado no hospital. São indicados anticoagulantes para dissolver os trombos e reduzir a viscosidade do sangue. Ainda é preciso cuidar para que uma embolia pulmonar não aconteça e evitar a formação de novos coágulos. A cirurgia não é o primeiro recurso utilizado. No entanto, em casos específicos, como a Síndrome de May-Thurner, em que a trombose venosa profunda ocorre por compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita, na região pélvica, um procedimento minimamente invasivo é indicado.

A cirurgia pode acontecer de duas formas, como explica o cirurgião vascular Leonardo Lucas. Na primeira situação, com um acesso venoso ecoguiado, um cateter é implantado para levar agentes fibrinolíticos (medicamentos para tratar trombose) que dissolvem o trombo. No segundo cenário, o trombo é retirado pelo cateter e, caso necessário, este cateter também guia a implantação do stent, um pequeno tubo que mantém a artéria aberta e evita novos entupimentos.

Em outros casos, as pessoas com trombose fazem o tratamento em casa, sempre acompanhados por um médico responsável, com medicamentos que vão estimular a circulação do sangue e promover a anticoagulação de forma prolongada. A fisioterapia também pode ser recomendada, principalmente quando há dor e edema nos membros acometidos pela doença. Mas, como diz a sabedoria popular, no caso das tromboses, prevenir é o melhor remédio. Praticar atividades físicas com regularidade, cuidar da hidratação do corpo diariamente, não fumar e moderar o consumo de bebidas alcoólicas são atitudes importantes para cuidar da boa circulação do sangue. E para quem passa muito tempo sentado por causa do trabalho, a regra é levantar e movimentar as pernas a cada uma hora. E, no caso de voos longos, vale caminhar pelo corredor, se esticar e ficar alguns minutos em pé.

Artigos Relacionados

Pé diabético: você sabe o que é isso?

Sistema Circulatório

Pé diabético: você sabe o que é isso?

O que uma doença metabólica tem a ver com os pés? Tudo. A falta de controle da glicemia causa dor e feridas que, se não cuidadas, podem levar à amputação

A falta de um bom controle do diabetes não causa apenas episódios de hipo ou hiperglicemia. Quem vive com as taxas de glicemia elevadas pode estar colocando todo o corpo em risco, até mesmo os pés. Tal complicação, que chega a atingir 25% dos pacientes com diabetes1, recebe o nome de pé diabético.

O grande vilão é a glicemia aumentada que, nos membros inferiores, provoca a chamada neuropatia periférica, uma doença que atinge os nervos dos pés e altera tanto a sensibilidade como os movimentos. Outro problema comum é a doença arterial periférica que pode provocar a obstrução das artérias do pé, reduzindo o fluxo de sangue na região, causando dor e feridas que podem ter uma cicatrização bastante lenta. Há ainda o risco de ocorrerem infecções associadas nos pés, bem como úlceras2.

O pé diabético é uma complicação grave do diabetes e, se não tratado adequadamente, pode resultar na amputação do membro. Segundo Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), os homens têm 1,2 vez mais chances de ter doença arterial periférica e, portanto, maior chance de amputação do que as mulheres.

Conheça os sintomas do pé diabético

Para evitar esse desfecho, é preciso estar atento aos sintomas do pé diabético e buscar atendimento médico o quanto antes. São eles3:

  • Formigamento
  • Perda da sensibilidade local
  • Dores
  • Queimação nos pés e nas pernas
  • Sensação de agulhadas
  • Dormência
  • Fraqueza nas pernas

É importante frisar que os sintomas podem piorar à noite, quando a pessoa vai se deitar.

É mais comum o paciente buscar ajuda médica apenas quando já está em um estágio avançado, normalmente com uma ferida ou uma infecção ativa, o que torna o tratamento do pé diabético muito mais difícil4. Portanto, esteja atento aos primeiros sinais e peça sempre para o médico examinar seus pés, como forma de obter diagnóstico precoce e preservar sua saúde.

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

Qual é o tratamento para o Pé Diabético?

Sistema Circulatório

Pé diabético: conheça os tratamentos disponíveis

Uma pequena úlcera aparente pode ser a ponta do iceberg de uma infecção maior, que já se formou. Por isso, busque o serviço de saúde ao notar algo diferente

Todas as modificações no pé da pessoa com diabetes, ou no formato, que pode ainda se agravar com o desenvolvimento de infecção local, recebem o nome de pé diabético1.

O quadro, que pode evoluir para diferentes graus de infecção, deve ser acompanhado de perto pela equipe médica, para evitar que evolua para uma complicação grave, que resulte na amputação do membro.

“Todo o paciente com pé diabético precisa estar atento à evolução de seu quadro e procurar o serviço de saúde sempre que notar sinais como dedos dos pés pretos (gangrena), úlcera com secreção amarela ou verde e/ou micoses entre os dedos dos pés”, enfatiza Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Entenda o tratamento para o Pé Diabético

No serviço de saúde, a equipe deve seguir o atendimento baseado em um modelo de atenção integral, que inclui educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global. O objetivo maior é sempre a prevenção de infecções e a restauração funcional do pé2.

“Também pode acontecer de a equipe prescrever antibióticos como uma primeira terapia. Mas, há casos mais graves, que podem necessitar até mesmo de intervenção cirúrgica”, conta a médica.

Entre as opções cirúrgicas, destaque para os seguintes procedimentos3:

  • Revascularização do membro: Quando acontece uma obstrução arterial, esse procedimento costuma ser feito. Ele pode ocorrer por meio de derivações arteriais (pontes) ou por cirurgia endovascular, através de angioplastia (dilatação da artéria com balão), associada ou não à colocação de um stent.
  • Remoção de tecido em decomposição
  • Estabilização cirúrgica das alterações ósseas, quando não estão infectadas.
  • Amputação: Essa cirurgia muitas vezes é necessária para o tratamento de osteomielite (infecção óssea), podendo ser de um único dedo, partes do pé ou até mesmo amputação da perna abaixo do joelho.

Lembre-se sempre de pedir para que o médico examine seus pés durante as consultas e, caso a doença já tenha se instalado, discuta com ele o melhor procedimento para o seu caso.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

A síndrome da congestão pélvica não é uma das condições clínicas mais diagnosticadas e divulgadas

Sistema Circulatório

A síndrome da congestão pélvica não é uma das condições clínicas mais diagnosticadas e divulgadas

Causada pelas varizes pélvicas, nem sempre a síndrome da congestão pélvica provoca sintomas e pode ser confundida com outras enfermidades, como endometriose, doença inflamatória intestinal, cistite crônica ou síndrome do cólon irritável. Conheça mais sobre as varizes pélvicas, quais são os fatores de risco, os sintomas e tratamentos recomendados.

Veja também: Dores nas pernas? Saiba quais são os 4 sinais de alerta para a trombose

O que são varizes pélvicas?

As varizes são velhas conhecidas dos membros inferiores. Assim como aparecem nas pernas e comprometem a circulação sanguínea, elas também podem surgir na região pélvica, acometendo os ovários e o útero (nas mulheres) e os testículos (nos homens, ganhando o nome de varicocele).

O congestionamento do fluxo do sangue na parte inferior do abdômen é o causador das varizes. As veias são flexíveis, têm paredes finas e, normalmente, a pressão dentro delas é baixa. Com essas características, elas podem ser comprimidas por outros órgãos ou estruturas próximas, o que provoca a obstrução da passagem do sangue, que fica represado e aumenta a pressão no interior da veia.

Quando isso acontece, as veias se dilatam, há uma insuficiência da drenagem do sangue na região, as varizes se formam e, muitas vezes, provocam dor e inflamação.

Quais são os fatores de risco para o surgimento das varizes pélvicas?

Estudos apontam que a genética favorece o surgimento das varizes pélvicas, mas a gestação é um dos principais fatores de risco. Isso porque, durante a gravidez, as veias locais são dilatadas para que o sangue irrigue todos os órgãos com facilidade.

Nesse período ainda, a maior produção hormonal e o aumento do útero também podem comprometer a boa circulação sanguínea nas veias. Por isso, as varizes pélvicas são mais comuns em mulheres com idade entre 20 e 45 anos que já tiveram duas ou mais gestações1.

Os homens também sofrem com a dilatação das veias pélvicas, que acomete 15% da população masculina2. Neles, a enfermidade é chamada de varicocele e pode ser uma das causas de infertilidade. A varicocele é originada por um “defeito” nas válvulas das veias espermáticas (ou mesmo pela ausência delas) que provoca o refluxo do sangue, o aumento dos vasos e o espessamento de suas paredes.

Quais são os sintomas das varizes pélvicas?

A dor crônica, que persiste há mais de seis meses, é um dos principais sinais de que a circulação do sangue na região pélvica pode estar comprometida. Mas esse desconforto piora no período menstrual, durante e após a relação sexual ou depois de permanecer muito tempo na mesma posição, como em pé ou sentada(o). Mais: dor na lombar e nas pernas, e sangramento e secreção vaginal inesperados são sintomas que pedem atenção.

Como é feito o diagnóstico?

Quando os especialistas suspeitam do diagnóstico de síndrome da congestão pélvica, consideram, além dos sintomas, o quadro clínico e o histórico da(o) paciente. Dor persistente, ovários sensíveis ao serem examinados e presença de inchaço abdominal e de varizes nas pernas podem ser indicativos de que há veias doentes na pelve.

Para confirmar o diagnóstico, são recomendados alguns exames:

  • Ultrassonografia transvaginal: para verificar se há varizes em torno dos ovários e do útero.

  • Ultrassom com doppler colorido:  as imagens revelam possíveis obstruções nas veias da região pélvica.

  • Angiotomografia e angiorressonância: confirmam a presença do congestionamento do fluxo sanguíneo no abdômen.

  • Ultrassonografia intravascular:  é considerado o exame padrão para se confirmar a presença e o grau de obstrução venosa. Por isso, é uma ferramenta importante para o diagnóstico e a escolha do melhor tratamento.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Para definir o tratamento das varizes pélvicas, os especialistas consideram, principalmente, os sintomas e o comprometimento da circulação sanguínea na região abdominal.

O uso de medicamentos anti-inflamatórios e anticoagulantes é uma opção bastante comum para casos leves, entretanto, os tratamentos invasivos são indicados para os pacientes que não respondem bem à terapia medicamentosa, com dor contínua e qualidade de vida prejudicada.

Escleroterapia, embolização vascular e angioplastia são os recursos mais recomendados. Na escleroterapia, um líquido esclerosante é aplicado para bloquear o fluxo do sangue dentro das veias comprometidas. Com o mesmo objetivo, a embolização, além da solução esclerosante, utiliza molas a fim de interromper o refluxo e a hipertensão venosa. Já a angioplastia com implantação de stent é indicada para casos com obstrução grave, quando há necessidade de remoção das partes comprometidas e reconstrução das veias.

Quais são os cuidados necessários pós-tratamento?

Independentemente do tratamento realizado, o acompanhamento periódico com o médico especialista é fundamental. Nessas consultas, é possível avaliar se a dor persiste ou já não aparece mais, se é necessário ajustar a dose e a posologia de algum medicamento, usar meias de compressão ou até rever os hábitos, como evitar ficar muito tempo sentada(o) ou sem movimentar as pernas, dormir com as pernas levemente elevadas, praticar atividade física regularmente e não descuidar de uma dieta saudável.

Quer saber mais sobre varizes pélvicas? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

Recursos

Consulte nossas referências para saber mais sobre varizes pélvicas.

Boston Scientific
https://www.venouspelvicpain.com.au/about-venous-pelvic-pain.html
Manual MSD – Versão saúde para família 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/dist%C3%BArbios-menstruais-e-sangramento-vaginal-an%C3%B4malo/s%C3%ADndrome-de-congest%C3%A3o-p%C3%A9lvica
Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV/SP)
https://sbacvsp.com.br/sindromes-venosas-obstrutivas-abdominopelvicas/#:~:text=Varizes%20P%C3%A9lvicas%20e%20Varicocele&text=Seus%20sintomas%20mais%20frequentes%20s%C3%A3o,e%20aumento%20do%20fluxo%20menstrual
Endovascular – SP 
https://endovascularsp.com.br/varizes-pelvicas/
o   Congestão pélvicaPortal da Urologia
https://portaldaurologia.org.br/publico/doencas/varicocele-o-que-e-causas-e-tratamento/#:~:text=A%20varicocele%20%C3%A9%20a%20dilata%C3%A7%C3%A3o,dor%20e%20incha%C3%A7o%20nas%20pernas

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1818205 – AA – Saber da Saúde

Por que o pé diabético fica dormente?

Sistema Circulatório

Por que o pé diabético fica dormente?

Altas taxas de glicose no sangue podem atingir os nervos dos membros inferiores, causando uma série de desconfortos. Saiba mais

 

Entre as causas que levam ao desenvolvimento do pé diabético, a chamada neuropatia periférica é uma das mais prevalentes - chega a atingir 49% dos pacientes1. E, embora apareça de forma precoce, cerca de metade das pessoas permanece assintomática por anos, enquanto a outra parte dos diabéticos já começa a manifestar dor reumática aguda ou crônica2.

“A neuropatia periférica diabética acontece devido às taxas de glicose elevadas no sangue, acima de 140 mg/dl : quanto maior o tempo em que essa situação acontece, maior a chance de ocorrer uma alteração nos nervos dos pés”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Com os nervos dos membros inferiores atingidos, o resultado é a sensação de pés dormentes, quase sempre acompanhada por formigamento e cãibras. A neuropatia também provoca uma alteração na sensibilidade dos pés e - é importante destacar isso - a pessoa para de sentir dor ou qualquer desconforto na região.

Veja também:

Angioplastia com balão ajuda na cicatrização do pé diabético
Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético

Só que isso não é bom, como deixa claro Roseanne. “Imagine você ter uma pedra no sapato durante o dia inteiro e não ser capaz de senti-la. Com o paciente com diabetes isso pode acontecer e, ao não retirar a pedra, ele chega ao fim do dia com o pé cheio de feridas significativas.”

Os nervos prejudicados pela neuropatia periférica não são capazes de se regenerar novamente. Daí a importância de manter o controle metabólico da glicose e pedir para que o médico examine seus pés periodicamente, em todas as consultas. Essas medidas ajudam a impedir que a neuropatia progrida para novos nervos e comece a deformar os pés ou provocar úlceras, que podem ser infectadas por bactérias, em um quadro que pode resultar até mesmo na amputação do membro.

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

PI - 1817003 – AA – Saber da Saúde

Cadastre-se e receba mais informações

*Campos obrigatórios