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Incontinência Urinária

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A incontinência urinária - perda involuntária de urina - é um problema comum e frequentemente embaraçoso. A intensidade varia de perder urina ocasionalmente ao tossir ou espirrar a ter uma vontade tão repentina e forte de urinar que você não consegue chegar ao banheiro a tempo.

O que é incontinência urinária?

Embora ocorra com mais frequência com o envelhecimento - 30% das idosas e 15% dos idosos apresentam a condição - esta não é uma consequência inevitável do avanço da idade. Se a incontinência urinária afetar suas atividades diárias, não hesite em consultar o seu médico. Para a maioria das pessoas, algumas mudanças simples no estilo de vida ou um tratamento médico podem aliviar o desconforto ou interromper o problema.

Quais são os tipos de incontinência urinária?

Muitas pessoas apresentam pequenas perdas ocasionais de urina. Outros podem ter escapes leves a moderados com mais frequência. Conheça agora os tipos de incontinência urinária:

  • Incontinência de esforço: A urina escapa quando você pressiona a bexiga ao tossir, espirrar, rir, fazer exercícios ou levantar algo pesado.
  • Incontinência de urgência: Você sente uma necessidade repentina e intensa de urinar, seguida por um escape involuntário de urina. É preciso urinar durante o período de sono ou ocorrem escapes noturnos.
  • Incontinência de transbordamento: Você tem gotejamento frequente ou constante de urina porque a bexiga não esvazia completamente.
  • Incontinência funcional: Uma deterioração física ou mental, como o Alzheimer impede que você chegue a tempo ao banheiro.

É comum ter dois ou mais tipos de incontinência urinária (incontinência mista). Se sentir algum destes sintomas, entre em contato com o seu médico assim que possível.

Quais são as causas da incontinência urinária?

A incontinência urinária não é uma doença, mas sim um sintoma. Ela pode ser causada por certos hábitos diários, doenças ainda não diagnosticadas ou problemas físicos. Uma avaliação completa por seu médico pode ajudar a determinar o que está causando o problema.

Certos alimentos, bebidas e medicamentos podem atuar como diuréticos (estimulam a bexiga e aumentam o volume da urina), como álcool, cafeína, refrigerantes e água mineral com gás, adoçantes artificiais, chocolate, pimentas, alimentos ricos em especiarias, açúcar ou ácido, especialmente frutas cítricas, medicamentos para pressão arterial e para o coração, sedativos e relaxantes musculares ou grandes doses de vitamina C.

A incontinência urinária também pode ser causada por uma condição temporária ou facilmente tratável:

  • Infecção urinária: As infecções podem irritar a bexiga, causar uma forte vontade de urinar e, às vezes, incontinência.
  • Prisão de ventre: O reto está localizado próximo à bexiga e compartilha muitos nervos. Fezes duras e compactas no reto fazem com que esses nervos se tornem excessivamente ativos, o que aumenta a frequência urinária.
  • Gravidez: conforme o feto cresce, o útero passa a pressionar a bexiga e a vontade de urinar se torna mais frequente, podendo haver escapes. A condição geralmente desaparece após o parto. Porém, em caso de cistocele, conhecida como bexiga caída, o médico pode receitar o hormônio estrogênio ou indicar um procedimento cirúrgico para a inserção de um anel flexível que apoia a bexiga. Os sintomas da bexiga caída incluem sensação de pressão na pélvis e na vagina, desconforto ao se esforçar e sensação de que a bexiga não foi totalmente esvaziada depois de urinar.

Por outro lado, mudanças fisiológicas podem requerer acompanhamento médico e tratamento mais detalhados. Por exemplo, devido à idade, a contração do músculo da bexiga se torna mais difícil e a capacidade de armazenar urina diminui.

Nos homens, a prevalência de incontinência varia de 3% a 11% no geral, e a incontinência de urgência representa entre 40% e 80% de todos os casos nos pacientes do sexo masculino. Este tipo de incontinência urinária geralmente ocorre por causa de um aumento da próstata, uma condição conhecida como hiperplasia prostática benigna.

O câncer de próstata também causa incontinência quando não tratado, por causa do aumento da glândula, e os pacientes em tratamento podem sofrer com esta condição como efeito colateral dos medicamentos.

Além disso, tumores em qualquer parte do trato urinário podem obstruir o fluxo normal de urina e levar à incontinência por transbordamento, bem como cálculos urinários (pedras na bexiga).

Problemas neurológicos como esclerose múltipla,Parkinson, acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores cerebrais ou lesões da medula podem interferir nos sinais nervosos envolvidos no controle da bexiga e causar incontinência urinária.

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Estudo da Universidade de Roma mostra correlação entre o problema em pacientes acometidos pelo coronavírus

Em dezembro de 2020, a médica americana Dena Grayson, especialista em doenças infecciosas, alertou sobre os riscos de homens sofrerem com disfunção erétil (falta de habilidade masculina para obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual) após se curarem da covid-19, já que a doença pode causar problemas vasculares no paciente. Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus.  

Dos 100 homens analisados, 25 eram infectados com covid-19, e a disfunção erétil esteve presente em 28% deles. Nos 75 que não foram infectados pelo SARS-CoV-2, o problema foi detectado em apenas 9,33% dos pesquisados. O estudo aponta que a disfunção endotelial (problemas na camada que reveste os vasos sanguíneos) pode ser um dos fatores que favorecem a forma grave da covid-19, e também pode ser uma das razões para que comorbidades associadas à doença apareçam.

Além disso, a pesquisa também mostra que outros fatores podem auxiliar no comprometimento da disfunção erétil em pacientes com covid-19, como a fibrose pulmonar, que resulta em uma hipóxia (falta de oxigênio) no leio vascular peniana, a até mesmo a perda de olfato e paladar, que trazem possíveis efeitos negativos sobre a saúde sexual. O estudo mostra que “embora esses fatores possam ter uma influência menor quando considerados individualmente, a provável presença da maioria, senão de todos, ao mesmo tempo, pode facilmente permitir a progressão de uma forma subclínica para uma forma manifesta de disfunção erétil”.

De acordo com o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), o comprometimento vascular pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação. “Então fumantes, hipertensos, diabéticos e homens com problemas de aterosclerose têm maiores chances de serem acometidos pelo problema”, aponta o especialista. 

O urologista alerta que esse é um estudo preliminar e que outros aspectos devem ser observados. “Ainda que o tratamento estatístico tenha considerado aspectos como idade e IMC (índice de massa corpórea), a correlação da covid-19 e disfunção erétil vai além destes aspectos, ainda mais em um momento de pandemia que o paciente pode estar sob efeito de tratamentos que podem ocasionar, entre outras coisas, a disfunção erétil.”

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Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos e cerca de 16 milhões de brasileiros. Essa condição impede uma vida sexual satisfatória e costuma vir acompanhada de outras alterações, como ansiedade, depressão e problemas de autoestima e autoconfiança, aspectos que comprometem muito a qualidade de vida do paciente.

Diversos fatores podem desencadear a disfunção erétil: causas psicológicas, vasculares, farmacológicas, neurológicas, hormonais, anatômicas e até mesmo traumáticas, quando há uma lesão peniana. E ainda que ela se manifeste em tantos homens, segue sendo um tabu, o que dificulta a procura por ajuda profissional.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), há diversos tratamentos disponíveis, que vão de terapias às próteses penianas. “É importante que, ao menor sinal, o homem procure ajuda médica para decidir qual o melhor tratamento a seguir. A disfunção erétil é altamente tratável e tem solução permanente”.

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Próteses penianas

A prótese maleável é o último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil. Chegou ao Brasil em 2021, mas já existe nos Estados Unidos há aproximadamente três anos. É composta por duas hastes de silicone, que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis, permitindo a ereção e a atividade sexual. Seu diferencial é a sensação tátil, semelhante à de um pênis ereto, o que traz mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade.

Além das próteses maleáveis, o mercado disponibiliza as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Apesar de a prótese inflável ainda ser a preferida por trazer maior discrição para o homem, seu custo é mais elevado. “No Brasil, a opção inflável tem um custo muito elevado, que se aproxima dos US$ 20 mil, diferente da que acaba de chegar por aqui e que é uma inovação em próteses maleáveis. Essa prótese custa entre R$ 7 mil e R$ 10 mil e tem cobertura dos planos de saúde”, explica o médico.

Outro ponto positivo das próteses maleáveis é a durabilidade. Se tudo correr normalmente, as próteses infláveis precisam ser trocadas de 10 a 15 anos, já a nova opção tem um prazo de vida superior a 15 anos.

Veja também: Procedimento e recuperação de implante peniano

Tratamentos farmacológicos e não farmacológicos

Em alguns casos, é possível tratar a disfunção erétil de forma não cirúrgica, apenas mudando alguns hábitos. A perda de peso com uma dieta saudável e equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares podem melhorar a função sexual. A terapia também pode ser uma importante aliada, quando a ansiedade e a pressão afetarem as relações.

Já de forma farmacológica, existem os inibidores da fosfodiesterase-5, medicamentos amplamente adotados no tratamento. Utilizados da forma correta, são seguros e eficazes e normalizam as ereções em cerca de quatro a cada cinco homens.

Clique aqui e entenda mais sobre os tratamentos disponíveis para Disfunção Erétil.

Quer saber se disfunção erétil está afetando sua vida sexual? Faça nosso quiz, entenda melhor sua saúde sexual e descubra os tratamentos disponíveis.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston Scientific TM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Procedimento e Recuperação de Implante Peniano

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Procedimento e Recuperação de Implante Peniano

Saiba mais sobre a disfunção erétil, como funciona o procedimento de implante peniano, o que está envolvido no processo de recuperação e os potenciais riscos envolvidos em ter um implante.

O que é Disfunção Erétil (ED)?

A disfunção erétil, ou ED, é uma condição comum que afeta mais da metade dos homens com mais de 40 anos de idade em algum grau.1 A ED ocorre quando o fluxo sanguíneo para o pênis é limitado ou nervos são danificados, o que resulta na incapacidade de alcançar ou manter uma ereção que seja firme o suficiente para ter relações sexuais

Sobre o Procedimento de Implante Peniano

O procedimento de implante peniano é geralmente realizado em uma base ambulatorial com anestesia. O seu cirurgião fará uma pequena incisão no escroto acima do osso púbico e vai inserir todos os componentes através desta abertura.

Recuperação do Procedimento

Os pacientes podem sentir dor e dor muscular no local cirúrgico durante o processo de cicatrização. Geralmente leva alguns dias para voltar à rotina regular de atividade leve. Os médicos geralmente recomendam que os pacientes aguardem de quatro a seis semanas após o procedimento antes de ter relações sexuais.

Riscos do Implante Peniano

Assim como com qualquer procedimento médico, podem ocorrer complicações. Você pode encontrar uma visão geral dos riscos de um implante peniano da Boston Scientific abaixo, mas recomenda-se que os indivíduos falem com seus médicos sobre os riscos e benefícios associados a cada dispositivo.

Os efeitos colaterais incluem, entre outros: 

  • Ereções naturais ou espontâneas, bem como outras opções de tratamento intervencionista, não serão mais possíveis
  • Infecção, caso no qual o implante pode precisar ser removido
  • Dor, que é normalmente associada ao processo de cicatrização
  • Falha mecânica do implante

Converse com seu Médico

A situação de cada paciente é única. Então é importante que os homens falem com seus médicos sobre os riscos envolvidos e formas de retomar as atividades normais de forma segura após um procedimento de implante peniano.

Agora que você se informou sobre Procedimento e Recuperação de Implante Peniano, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Saúde Sexual

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Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil

Saúde Urológica

Disfunção erétil: 3 curiosidades que você precisa saber

A disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência sexual, ainda é um tabu, mas o tema não pode ser deixado de lado. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos, cerca de 16 milhões de brasileiros.

Essa condição impossibilita o homem de conseguir obter e manter ereções, dificultando a capacidade de sustentar uma atividade sexual satisfatória. Dessa maneira, o paciente pode ter quadros de baixa autoestima, falta de autoconfiança, ansiedade e até depressão, afetando não só sua qualidade de vida, mas também a da pessoa com quem ele se relaciona.

O urologista Dr. Carlos Bautzer, que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é membro da SBU, listou 3 curiosidades sobre a disfunção erétil. Confira!

A covid-19 pode causar disfunção erétil

Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus. “O comprometimento vascular causado pela covid-19 pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação”, esclarece o Dr. Carlos Bautzer.

Os tratamentos disponíveis estão cada vez melhores e mais acessíveis

O último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil é uma prótese peniana maleável que chegou ao Brasil em 2021, com cirurgia coberta pelos planos de saúde. Ela é composta por duas hastes de silicone que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis. Desta forma, ele se mantém ereto, possibilitando ao paciente o retorno da atividade sexual. Um dos diferenciais é a sensação tátil muito semelhante à de um pênis ereto, que garante mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade. Segundo o Dr. Carlos Bautzer, “Essa nova prótese também fornece maior tranquilidade ao paciente, já que ele pode dobrar o pênis quando precisar guardá-lo sem que sinta nenhum desconforto”.

Veja também: Perguntas frequentes sobre implante peniano

Problemas de saúde comuns podem causar a disfunção erétil

Já está comprovado que o diabetes, a hipertensão arterial e a obesidade podem resultar na disfunção erétil. “Ter um estilo de vida saudável, com alimentação saudável, atividade física e evitar álcool e drogas é uma maneira de prevenir essas doenças e a disfunção erétil. Além disso, existem tratamentos não farmacológicos, medicamentos e cirúrgicos”, comenta o urologista.

O fim da Disfunção Erétil começa com o primeiro passo

Informe-se, encontre um especialista e redescubra sua vida sexual. Acesse aqui e faça um quiz para entender melhor sua condição.

Agora que você se informou sobre Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Saúde Urológica

Quer saber se disfunção erétil está afetando sua vida sexual? Faça nosso quiz, entenda melhor sua saúde sexual e descubra os tratamentos disponíveis.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Quais são os fatores que aumentam o risco de incontinência urinária?

Conforme você envelhece, os músculos da bexiga e da uretra perdem força. Além disso, mulheres têm uma probabilidade maior de sofrer incontinência de esforço. Entretanto, os homens com problemas de próstata apresentam alto risco de incontinência de urgência e transbordamento.

Histórico familiar, especialmente de incontinência de urgência, e doenças neurológicas ou diabetes também aumentam seu risco.

Dois fatores que podem ser mudados e reduzir seu risco de desenvolver a condição são o controle do peso, já que o sobrepeso e a obesidade aumentam a pressão sobre a bexiga e enfraquecem os músculos ao redor, e parar de fumar, porque o tabaco tem componentes que irritam a bexiga.

Como diminuir o risco de incontinência urinária?

A incontinência urinária nem sempre pode ser prevenida, mas algumas mudanças de comportamento podem ajudar a reduzir seus riscos:

  • Mantenha um peso saudável
  • Pratique exercícios para o assoalho pélvico
  • Evite alimentos que irritam a bexiga, como cafeína, álcool e comidas e bebidas ácidas.
  • Coma mais fibras, o que pode prevenir a constipação, uma das causas da incontinência urinária.
  • Não fume ou procure ajuda para parar de fumar.

Quais são os tratamentos para incontinência urinária?

O tratamento da incontinência urinária depende do tipo, da gravidade e de uma causa geralmente pré-existente, ainda que não diagnosticada. Pode ser necessário fazer uma combinação de tratamentos, partindo dos menos invasivos aos mais complexos, caso os primeiros não apresentem os resultados esperados. Se uma doença pré-existente estiver causando os sintomas, o médico tratará essa doença primeiro.

Muitas pessoas apresentam pequenas perdas ocasionais de urina. Outros podem ter escapes leves a moderados com mais frequência. Conheça agora os tipos de incontinência urinária:

  • Incontinência de esforço: A urina escapa quando você pressiona a bexiga ao tossir, espirrar, rir, fazer exercícios ou levantar algo pesado.
  • Incontinência de urgência: Você sente uma necessidade repentina e intensa de urinar, seguida por um escape involuntário de urina. É preciso urinar durante o período de sono ou ocorrem escapes noturnos.
  • Incontinência de transbordamento: Você tem gotejamento frequente ou constante de urina porque a bexiga não esvazia completamente.
  • Incontinência funcional: Uma deterioração física ou mental, como o Alzheimer impede que você chegue a tempo ao banheiro.

É comum ter dois ou mais tipos de incontinência urinária (incontinência mista). Se sentir algum destes sintomas, entre em contato com o seu médico assim que possível.

A incontinência urinária não é uma doença, mas sim um sintoma. Ela pode ser causada por certos hábitos diários, doenças ainda não diagnosticadas ou problemas físicos. Uma avaliação completa por seu médico pode ajudar a determinar o que está causando o problema.

Certos alimentos, bebidas e medicamentos podem atuar como diuréticos (estimulam a bexiga e aumentam o volume da urina), como álcool, cafeína, refrigerantes e água mineral com gás, adoçantes artificiais, chocolate, pimentas, alimentos ricos em especiarias, açúcar ou ácido, especialmente frutas cítricas, medicamentos para pressão arterial e para o coração, sedativos e relaxantes musculares ou grandes doses de vitamina C.

A incontinência urinária também pode ser causada por uma condição temporária ou facilmente tratável:

  • Infecção urinária: As infecções podem irritar a bexiga, causar uma forte vontade de urinar e, às vezes, incontinência.
  • Prisão de ventre: O reto está localizado próximo à bexiga e compartilha muitos nervos. Fezes duras e compactas no reto fazem com que esses nervos se tornem excessivamente ativos, o que aumenta a frequência urinária.
  • Gravidez: conforme o feto cresce, o útero passa a pressionar a bexiga e a vontade de urinar se torna mais frequente, podendo haver escapes. A condição geralmente desaparece após o parto. Porém, em caso de cistocele, conhecida como bexiga caída, o médico pode receitar o hormônio estrogênio ou indicar um procedimento cirúrgico para a inserção de um anel flexível que apoia a bexiga. Os sintomas da bexiga caída incluem sensação de pressão na pélvis e na vagina, desconforto ao se esforçar e sensação de que a bexiga não foi totalmente esvaziada depois de urinar.

Por outro lado, mudanças fisiológicas podem requerer acompanhamento médico e tratamento mais detalhados. Por exemplo, devido à idade, a contração do músculo da bexiga se torna mais difícil e a capacidade de armazenar urina diminui.

Nos homens, a prevalência de incontinência varia de 3% a 11% no geral, e a incontinência de urgência representa entre 40% e 80% de todos os casos nos pacientes do sexo masculino. Este tipo de incontinência urinária geralmente ocorre por causa de um aumento da próstata, uma condição conhecida como hiperplasia prostática benigna.

O câncer de próstata também causa incontinência quando não tratado, por causa do aumento da glândula, e os pacientes em tratamento podem sofrer com esta condição como efeito colateral dos medicamentos.

Além disso, tumores em qualquer parte do trato urinário podem obstruir o fluxo normal de urina e levar à incontinência por transbordamento, bem como cálculos urinários (pedras na bexiga).

Problemas neurológicos como esclerose múltipla,Parkinson, acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores cerebrais ou lesões da medula podem interferir nos sinais nervosos envolvidos no controle da bexiga e causar incontinência urinária.

Conforme você envelhece, os músculos da bexiga e da uretra perdem força. Além disso, mulheres têm uma probabilidade maior de sofrer incontinência de esforço. Entretanto, os homens com problemas de próstata apresentam alto risco de incontinência de urgência e transbordamento.

Histórico familiar, especialmente de incontinência de urgência, e doenças neurológicas ou diabetes também aumentam seu risco.

Dois fatores que podem ser mudados e reduzir seu risco de desenvolver a condição são o controle do peso, já que o sobrepeso e a obesidade aumentam a pressão sobre a bexiga e enfraquecem os músculos ao redor, e parar de fumar, porque o tabaco tem componentes que irritam a bexiga.

A incontinência urinária nem sempre pode ser prevenida, mas algumas mudanças de comportamento podem ajudar a reduzir seus riscos:

  • Mantenha um peso saudável
  • Pratique exercícios para o assoalho pélvico
  • Evite alimentos que irritam a bexiga, como cafeína, álcool e comidas e bebidas ácidas.
  • Coma mais fibras, o que pode prevenir a constipação, uma das causas da incontinência urinária.
  • Não fume ou procure ajuda para parar de fumar.

O tratamento da incontinência urinária depende do tipo, da gravidade e de uma causa geralmente pré-existente, ainda que não diagnosticada. Pode ser necessário fazer uma combinação de tratamentos, partindo dos menos invasivos aos mais complexos, caso os primeiros não apresentem os resultados esperados. Se uma doença pré-existente estiver causando os sintomas, o médico tratará essa doença primeiro.

Exercícios para fortalecer os músculos do assoalho pélvico: Conhecidos como exercícios de Kegel, os movimentos que fortalecem o assoalho pélvico podem aumentar seu controle sobre a micção. Eles são especialmente eficazes no tratamento da incontinência de esforço. Para as mulheres, o uso de pessários, dispositivos de silicone colocados na vagina, podem ajudar a elevar a bexiga e evitar os escapes de urina.

Medicamentos: Seu médico pode receitar medicamentos anticolinérgicos, para tratar a bexiga hiperativa, já que relaxa o músculo detrusor, responsável pela expulsão da urina do órgão, ou bloqueadores alfa, que ajudam a aumentar o fluxo urinário e reduzir o volume residual após urinar.

Cirurgia: Se outros tratamentos não funcionarem, existem vários procedimentos cirúrgicos que podem tratar os problemas causados pela incontinência urinária.

Nos homens, duas opções cirúrgicas ajudam a controlar a incontinência.

Esfíncter urinário artificial: Um dispositivo composto de um pequeno anel cheio de líquido é implantado ao redor do colo da bexiga e uma válvula é implantada sob a pele do escroto. Ao ser pressionada, faz com que o anel esvazie e permita que a urina flua para fora da bexiga. As mulheres contam com diversas alternativas cirúrgicas, como: Sling feminino - Por via vaginal, uma fita de polipropileno é inserida abaixo da uretra, se integra aos tecidos do corpo e aumenta a resistência do órgão, de maneira a evitar os escapes.

Suspensões do colo vesical: cirurgia que ajuda a colocar uma bexiga flácida de volta à sua posição normal

Procedimento de Marshall Marchetti Krantz (MMK): cirurgia em que o tecido ao redor da uretra é levantado e costurado no osso na parte frontal da pelve e no tecido atrás da parede abdominal.

Cirurgia de Burch: cirurgia que eleva o colo da bexiga aos ligamentos fortes nos ossos pélvicos usando suturas.

Estimulação do nervo sacral: dispositivo semelhante ao marca-passo, em que um eletrodo de longa permanência é inserido por um pequeno corte na parte inferior das costas e um neuroestimulador é inserido sob a pele da nádega superior.

Diversas organizações podem ajudar você e seus familiares a entender e tratar a incontinência urinária. Além disso, preparamos uma série especial, no YouTube, para abordar essa condição. Assista e leia mais sobre isso.

Exercícios para fortalecer os músculos do assoalho pélvico: Conhecidos como exercícios de Kegel, os movimentos que fortalecem o assoalho pélvico podem aumentar seu controle sobre a micção. Eles são especialmente eficazes no tratamento da incontinência de esforço. Para as mulheres, o uso de pessários, dispositivos de silicone colocados na vagina, podem ajudar a elevar a bexiga e evitar os escapes de urina.

Medicamentos: Seu médico pode receitar medicamentos anticolinérgicos, para tratar a bexiga hiperativa, já que relaxa o músculo detrusor, responsável pela expulsão da urina do órgão, ou bloqueadores alfa, que ajudam a aumentar o fluxo urinário e reduzir o volume residual após urinar.

Cirurgia: Se outros tratamentos não funcionarem, existem vários procedimentos cirúrgicos que podem tratar os problemas causados pela incontinência urinária.

Nos homens, duas opções cirúrgicas ajudam a controlar a incontinência.

Esfíncter urinário artificial: Um dispositivo composto de um pequeno anel cheio de líquido é implantado ao redor do colo da bexiga e uma válvula é implantada sob a pele do escroto. Ao ser pressionada, faz com que o anel esvazie e permita que a urina flua para fora da bexiga. As mulheres contam com diversas alternativas cirúrgicas, como: Sling feminino - Por via vaginal, uma fita de polipropileno é inserida abaixo da uretra, se integra aos tecidos do corpo e aumenta a resistência do órgão, de maneira a evitar os escapes.

Suspensões do colo vesical: cirurgia que ajuda a colocar uma bexiga flácida de volta à sua posição normal

Procedimento de Marshall Marchetti Krantz (MMK): cirurgia em que o tecido ao redor da uretra é levantado e costurado no osso na parte frontal da pelve e no tecido atrás da parede abdominal.

Cirurgia de Burch: cirurgia que eleva o colo da bexiga aos ligamentos fortes nos ossos pélvicos usando suturas.

Estimulação do nervo sacral: dispositivo semelhante ao marca-passo, em que um eletrodo de longa permanência é inserido por um pequeno corte na parte inferior das costas e um neuroestimulador é inserido sob a pele da nádega superior.

Onde posso saber mais sobre incontinência urinária?

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Além disso, a pesquisa também mostra que outros fatores podem auxiliar no comprometimento da disfunção erétil em pacientes com covid-19, como a fibrose pulmonar, que resulta em uma hipóxia (falta de oxigênio) no leio vascular peniana, a até mesmo a perda de olfato e paladar, que trazem possíveis efeitos negativos sobre a saúde sexual. O estudo mostra que “embora esses fatores possam ter uma influência menor quando considerados individualmente, a provável presença da maioria, senão de todos, ao mesmo tempo, pode facilmente permitir a progressão de uma forma subclínica para uma forma manifesta de disfunção erétil”.

De acordo com o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), o comprometimento vascular pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação. “Então fumantes, hipertensos, diabéticos e homens com problemas de aterosclerose têm maiores chances de serem acometidos pelo problema”, aponta o especialista. 

O urologista alerta que esse é um estudo preliminar e que outros aspectos devem ser observados. “Ainda que o tratamento estatístico tenha considerado aspectos como idade e IMC (índice de massa corpórea), a correlação da covid-19 e disfunção erétil vai além destes aspectos, ainda mais em um momento de pandemia que o paciente pode estar sob efeito de tratamentos que podem ocasionar, entre outras coisas, a disfunção erétil.”

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Disfunção erétil: condição atinge milhões de brasileiros, mas tem soluções permanentes disponíveis no país

Saúde Urológica

Disfunção erétil: tem soluções permanentes disponíveis

Tratamentos incluem prótese maleável que pode ser utilizada por todas as idades e tem cirurgia coberta por planos de saúde

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos e cerca de 16 milhões de brasileiros. Essa condição impede uma vida sexual satisfatória e costuma vir acompanhada de outras alterações, como ansiedade, depressão e problemas de autoestima e autoconfiança, aspectos que comprometem muito a qualidade de vida do paciente.

Diversos fatores podem desencadear a disfunção erétil: causas psicológicas, vasculares, farmacológicas, neurológicas, hormonais, anatômicas e até mesmo traumáticas, quando há uma lesão peniana. E ainda que ela se manifeste em tantos homens, segue sendo um tabu, o que dificulta a procura por ajuda profissional.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), há diversos tratamentos disponíveis, que vão de terapias às próteses penianas. “É importante que, ao menor sinal, o homem procure ajuda médica para decidir qual o melhor tratamento a seguir. A disfunção erétil é altamente tratável e tem solução permanente”.

Veja também:

Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil
Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Confira alguns tratamentos disponíveis no Brasil

Próteses penianas

A prótese maleável é o último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil. Chegou ao Brasil em 2021, mas já existe nos Estados Unidos há aproximadamente três anos. É composta por duas hastes de silicone, que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis, permitindo a ereção e a atividade sexual. Seu diferencial é a sensação tátil, semelhante à de um pênis ereto, o que traz mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade.

Além das próteses maleáveis, o mercado disponibiliza as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Apesar de a prótese inflável ainda ser a preferida por trazer maior discrição para o homem, seu custo é mais elevado. “No Brasil, a opção inflável tem um custo muito elevado, que se aproxima dos US$ 20 mil, diferente da que acaba de chegar por aqui e que é uma inovação em próteses maleáveis. Essa prótese custa entre R$ 7 mil e R$ 10 mil e tem cobertura dos planos de saúde”, explica o médico.

Outro ponto positivo das próteses maleáveis é a durabilidade. Se tudo correr normalmente, as próteses infláveis precisam ser trocadas de 10 a 15 anos, já a nova opção tem um prazo de vida superior a 15 anos.

Veja também: Procedimento e recuperação de implante peniano

Tratamentos farmacológicos e não farmacológicos

Em alguns casos, é possível tratar a disfunção erétil de forma não cirúrgica, apenas mudando alguns hábitos. A perda de peso com uma dieta saudável e equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares podem melhorar a função sexual. A terapia também pode ser uma importante aliada, quando a ansiedade e a pressão afetarem as relações.

Já de forma farmacológica, existem os inibidores da fosfodiesterase-5, medicamentos amplamente adotados no tratamento. Utilizados da forma correta, são seguros e eficazes e normalizam as ereções em cerca de quatro a cada cinco homens.

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Procedimento e Recuperação de Implante Peniano

Saúde Urológica

Procedimento e Recuperação de Implante Peniano

Saiba mais sobre a disfunção erétil, como funciona o procedimento de implante peniano, o que está envolvido no processo de recuperação e os potenciais riscos envolvidos em ter um implante.

O que é Disfunção Erétil (ED)?

A disfunção erétil, ou ED, é uma condição comum que afeta mais da metade dos homens com mais de 40 anos de idade em algum grau.1 A ED ocorre quando o fluxo sanguíneo para o pênis é limitado ou nervos são danificados, o que resulta na incapacidade de alcançar ou manter uma ereção que seja firme o suficiente para ter relações sexuais

Sobre o Procedimento de Implante Peniano

O procedimento de implante peniano é geralmente realizado em uma base ambulatorial com anestesia. O seu cirurgião fará uma pequena incisão no escroto acima do osso púbico e vai inserir todos os componentes através desta abertura.

Recuperação do Procedimento

Os pacientes podem sentir dor e dor muscular no local cirúrgico durante o processo de cicatrização. Geralmente leva alguns dias para voltar à rotina regular de atividade leve. Os médicos geralmente recomendam que os pacientes aguardem de quatro a seis semanas após o procedimento antes de ter relações sexuais.

Riscos do Implante Peniano

Assim como com qualquer procedimento médico, podem ocorrer complicações. Você pode encontrar uma visão geral dos riscos de um implante peniano da Boston Scientific abaixo, mas recomenda-se que os indivíduos falem com seus médicos sobre os riscos e benefícios associados a cada dispositivo.

Os efeitos colaterais incluem, entre outros: 

  • Ereções naturais ou espontâneas, bem como outras opções de tratamento intervencionista, não serão mais possíveis
  • Infecção, caso no qual o implante pode precisar ser removido
  • Dor, que é normalmente associada ao processo de cicatrização
  • Falha mecânica do implante

Converse com seu Médico

A situação de cada paciente é única. Então é importante que os homens falem com seus médicos sobre os riscos envolvidos e formas de retomar as atividades normais de forma segura após um procedimento de implante peniano.

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Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil

Saúde Urológica

Disfunção erétil: 3 curiosidades que você precisa saber

A disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência sexual, ainda é um tabu, mas o tema não pode ser deixado de lado. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos, cerca de 16 milhões de brasileiros.

Essa condição impossibilita o homem de conseguir obter e manter ereções, dificultando a capacidade de sustentar uma atividade sexual satisfatória. Dessa maneira, o paciente pode ter quadros de baixa autoestima, falta de autoconfiança, ansiedade e até depressão, afetando não só sua qualidade de vida, mas também a da pessoa com quem ele se relaciona.

O urologista Dr. Carlos Bautzer, que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é membro da SBU, listou 3 curiosidades sobre a disfunção erétil. Confira!

A covid-19 pode causar disfunção erétil

Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus. “O comprometimento vascular causado pela covid-19 pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação”, esclarece o Dr. Carlos Bautzer.

Os tratamentos disponíveis estão cada vez melhores e mais acessíveis

O último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil é uma prótese peniana maleável que chegou ao Brasil em 2021, com cirurgia coberta pelos planos de saúde. Ela é composta por duas hastes de silicone que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis. Desta forma, ele se mantém ereto, possibilitando ao paciente o retorno da atividade sexual. Um dos diferenciais é a sensação tátil muito semelhante à de um pênis ereto, que garante mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade. Segundo o Dr. Carlos Bautzer, “Essa nova prótese também fornece maior tranquilidade ao paciente, já que ele pode dobrar o pênis quando precisar guardá-lo sem que sinta nenhum desconforto”.

Veja também: Perguntas frequentes sobre implante peniano

Problemas de saúde comuns podem causar a disfunção erétil

Já está comprovado que o diabetes, a hipertensão arterial e a obesidade podem resultar na disfunção erétil. “Ter um estilo de vida saudável, com alimentação saudável, atividade física e evitar álcool e drogas é uma maneira de prevenir essas doenças e a disfunção erétil. Além disso, existem tratamentos não farmacológicos, medicamentos e cirúrgicos”, comenta o urologista.

O fim da Disfunção Erétil começa com o primeiro passo

Informe-se, encontre um especialista e redescubra sua vida sexual. Acesse aqui e faça um quiz para entender melhor sua condição.

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