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Câncer de fígado

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com câncer de fígado ou está procurando informações sobre prevenção, aqui está uma visão geral dos fatores de risco e diagnósticos disponíveis.

O que é o câncer de fígado?

Já é sabido que o câncer, independentemente da região onde está localizado, é caracterizado por células que sofreram alguma mutação e se reproduzem de forma descontrolada, provocando efeitos colaterais e fazendo com que o corpo não funcione como deveria. 1 No câncer de fígado, o processo também é esse e podem surgir tumores primários, que nasceram no próprio órgão, ou secundários, quando as células cancerígenas são originárias de outro lugar e causaram metástases. Apesar dessa diferença, ambos os tipos são comuns e exigem atenção, já que o número de novos casos de câncer de fígado e de mortes por causa da doença aumentará em mais de 55% até 2040, de acordo com a International Agency for Research on Cancer (Iarc - Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer). ²

Quais são os fatores de risco para o câncer de fígado?

Se os diagnósticos da doença tendem a aumentar nos próximos anos na maioria dos países, por aqui as estatísticas não são diferentes. No levantamento Estimativa 2023 – Incidência de câncer no Brasil 3 , realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 10.700 novos casos serão registrados por ano até 2025.

Os vírus das hepatites B e C, doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2, o acúmulo de gordura no órgão (esteatose), e o consumo exagerado de bebidas alcóolicas são os principais vilões do câncer de fígado. Entretanto, pesquisas recentes também têm alertado sobre o impacto da obesidade e do tabagismo no surgimento da doença.

A prevenção é a melhor arma para driblar o câncer de fígado. Um estudo 4 da Iarc, por exemplo, mostra que 17% dos diagnósticos da doença feitos em 2020 poderiam ter sido evitados com a redução do consumo de bebidas alcoólicas.

Investir na vacinação contra as hepatites e atuar, de forma eficaz, no tratamento da doença; conscientizar a população sobre os efeitos do consumo do álcool e do cigarro no aparecimento de inúmeras enfermidades; propor políticas públicas para o acompanhamento e o cuidado de obesos e pessoas com diabetes tipo 2 são medidas que podem reduzir de modo eficaz as estatísticas do câncer de fígado no mundo. ⁵

Quais são os sintomas do câncer de fígado?

Os sinais de que algo não está bem aparecem quando os tumores já ganharam volume e estão prejudicando o funcionamento do órgão. Perda de peso sem razão, cansaço ou fraqueza, coceira, náusea e vômito, perda de apetite, inchaço do abdômen, sensação de satisfação após uma refeição leve, icterícia (pele e olhos amarelados) e febre podem ser indicativos de que a doença está instalada. Mas uma avaliação médica precisa, complementada por exames específicos, é importante para fechar o diagnóstico do câncer de fígado.

Como é feito o diagnóstico do câncer de fígado?

Quando os médicos suspeitam de câncer de fígado, consideram não apenas os sintomas, mas também o histórico de doenças e os hábitos do paciente. A presença de cirrose hepática (as fibroses no órgão causadas pelo consumo exagerado de bebida alcoólica), por exemplo, é uma informação importante para o especialista. Para confirmar o diagnóstico, são feitos alguns exames: o de sangue é essencial para avaliar como o fígado está trabalhando e se há marcadores tumorais; a tomografia e a ressonância magnética ajudam a visualizar se há algum tumor, sua localização e seu tamanho e se existe mais de um nódulo; já a angiotomografia é utilizada para observar os vasos sanguíneos do órgão e se há algum comprometimento dessa região.

Se os tumores são encontrados, é fundamental fazer uma biópsia para saber o tipo de célula cancerígena, o estadiamento da enfermidade e os tratamentos possíveis.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

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Graças às bactérias benéficas que habitam o órgão, é possível manter a saúde global do organismo. Por isso, mais atenção com o que você come.

Dentro do intestino, muitas bactérias, boas e ruins, vivem em equilíbrio, compondo a chamada microbiota intestinal. Se no passado, tal descoberta levantou suspeitas justamente por reunir um alto número de microrganismos, hoje, após muitos estudo científicos baseados em evidências, é certo que a microbiota é importante para a nossa saúde global, funcionando como um órgão do corpo humano, e até sendo chamada por alguns autores de segundo genoma1, pois é fundamental a nossa existência e absolutamente individual.

Entre tantas bactérias que ali habitam, para ser exato são cerca de 1014 (um quatrilhão) apenas no intestino grosso, muitas atuam diretamente na produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia o processo imune que protege o organismo.2

A microbiota intestinal se estabiliza aos cinco anos de vida e continua crescendo até a idade madura.

 

Por isso, quando ocorre algum desequilíbrio entre as bactérias benéficas que habitam a microbiota e bactérias maléficas que entram e superlotam esse ambiente, em um processo chamado disbiose, a imunidade fica comprometida e pode ocorrer que a pessoa adoeça.

“Sabemos que entre as causas da disbiose estão os excessos alimentares, com consumos exacerbados de determinados ingredientes, como carnes e produtos processados”, explica Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Além da alimentação, outros motivos afetam a imunidade, como a queda na população bacteriana intestinal e até o excesso de higiene, que pode aumentar as doenças autoimunes3. “Doenças como asma, obesidade e diabetes podem ter relação direta com a saúde da microbiota, por exemplo”, diz Prado.

Diarreia, desconforto intestinal, flatulências e cólicas intestinais são as principais consequências da disbiose. “E se mudanças alimentares não forem feitas para mudar esses sintomas, chegando em um quadro mais avançado, é possível que a pessoa tenha alterações metabólicas e imunológicas”, alerta o professor.

Conheça agora os alimentos que mais fazem bem para o intestino4:

  1. Fibras de amido, como a aveia
  2. Frutas e vegetais em geral
  3. Alho
  4. Leite

Há ainda outras atitudes, além da alimentação, também importantes para manter o intestino e o sistema imunológico saudáveis. Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista do Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia descreve as principais delas:

1. Manter uma boa higiene do sono. Isso ajuda o corpo a ter uma produção adequada de hormônios responsáveis para o bom funcionamento do organismo.

2. Praticar exercícios físicos regularmente. Tal rotina melhora a nossa resposta imunológica.

3. Evitar o tabagismo. A fumaça de cigarro e outras drogas inalatórias são potenciais agressoras da microbiota.

4. Gerenciar melhor o estresse. Já que o intestino e o cérebro estão interligados, é importante adotar medidas que controlem o estado excitatório.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ENDO = 1595105 – AA – Saber da Saúde

Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

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Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

Entender melhor essa relação pode ajudar a manter o organismo mais protegido contra doenças oportunistas.

O intestino (ainda) não é devidamente reconhecido por sua importância vital para o corpo humano. É que ao trabalhar incansavelmente realizando diversas ações metabólicas e absorvendo corretamente os nutrientes ingeridos na dieta, uma de suas funções principais tem ficado esquecida: a manutenção da imunidade no organismo.

Aliás, você sabia que esse órgão de 9 metros de comprimento e que soma uma área de cerca de 300 m2 1 reúne o maior conjunto de linfócitos do corpo humano2? E são justamente esses linfócitos as principais células de defesa do organismo, que agem junto com a microbiota intestinal, criando uma barreira de proteção para reagir sempre que algum agente invasor aparecer.

É por isso que quando a microbiota intestinal se desequilibra ficamos mais suscetíveis a adoecer: “A disbiose, nome dado ao desequilíbrio da microbiota intestinal, faz com que alguns antígenos presentes nos alimentos, ao passar pelo trato gastrintestinal, sejam internalizados na células intestinais (enterócitos) e com isso podem começar a deflagrar vários processos alérgicos ou inflamatórios”, descreve o médico gastroenterologista e endoscopista Alexandre Carlos, que atua em diferentes hospitais de São Paulo, como Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Doenças infecciosas oportunistas e autoimunes também podem surgir a partir desse desequilíbrio. “E, para evitar que isso aconteça, a principal teoria defende que uma permeabilidade intestinal aumentada, a partir do aumento da ingestão de certos alimentos, além de melhorar a qualidade da microbiota, pode ajudar a combater os agressores que entram no organismo a partir da nossa dieta”, explica Carlos. A manipulação de componentes e nutrientes específicos, portanto, poderia ser vista como uma alternativa terapêutica para a manutenção da imunidade3.

Conheça agora 3 ações diretas da microbiota intestinal no sistema imunológico4:

1. Ativação. Sempre que algum patógeno (vírus, bactéria ou fungo) perturbar o equilíbrio da microbiota, um sinal é dado ao sistema imunológico, para que comece a agir.

2. Modulação. Graças às bifidobactérias presentes na microbiota, ocorre um estímulo do sistema imunológico.

3. Regulação. O contrário também pode acontecer, ou seja, a supressão da resposta imunológica em determinados casos, como nas doenças autoimunes, por exemplo.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

Outras Condições

Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

Você sabia que quem come bem tem uma proteção maior contra doenças oportunistas e agentes agressores? Conheça agora essa e outras curiosidades sobre a saúde digestiva.

Dentro do intestino humano, uma comunidade formada por incontáveis microrganismos vive em harmonia, compondo a chamada microbiota intestinal. Ali, além de ajudarem no processo de digestão e na absorção de nutrientes, eles têm uma função ainda mais nobre: alojar outras milhares de células imunes cujo papel é proteger o organismo contra patógenos invasores e doenças oportunistas. 

É por isso que a ação imunológica do intestino é cada vez mais evidenciada: quando a microbiota do local está em equilíbrio, maior é a chance de o organismo se manter mais forte e livre de doenças. 

Mas além dessa importante relação que você poderia ainda não saber, há outras curiosidades sobre este órgão e sua microbiota que permanecem desconhecidas de grande parte da população. Por isso, neste 29 de maio, que marca o Dia Mundial da Saúde Digestiva, vamos listar 5 coisas que podem ajudar você a entender melhor a importância de cuidar bem do intestino. Acompanhe:

  • Cada ser humano possui 100 trilhões de bactérias de 1.200 espécies diferentes vivendo no intestino. E, juntas, elas chegam a pesar 1,5 kg. A maioria dessas bactérias é anaeróbia e, portanto, não consegue viver nem crescer fora do órgão, na presença de oxigênio. Entre as espécies mais conhecidas na microbiota intestinal estão as Bifidobacteria, Enterobacteria, Clostridia, Lactobacillus e Enterococo, que costumam se alojar no intestino grosso de adultos saudáveis

  • A microbiota intestinal não é sempre igual ao longo da vida. No primeiro ano de vida, a microbiota intestinal é menos estável. Mas, mesmo em pessoas já adultas e saudáveis, sua composição pode ser diretamente influenciada por fatores imutáveis, como o tipo de parto e o aleitamento materno, e fatores modificáveis, como a dieta adotada, a frequência no uso de antibióticos e de conservantes alimentares. Outros fatores externos que impactam diretamente a colonização de bactérias no intestino são o desenvolvimento de alergias e de doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas. Hoje, sabe-se que até mesmo a obesidade e os transtornos neurológicos graves, como o autismo, têm relação direta com a microbiota intestinal.

  • Bactérias intestinais podem ter influência direta no desenvolvimento da obesidade. Cada ser humano possui uma combinação única e distinta de bactérias na microbiota intestinal, mas a ciência já sabe que pessoas obesas possuem maior concentração de bactérias do filo Firmicutes e menor de Bacteroidetes quando comparados a indivíduos com peso corporal adequado. E mais: quando os obesos conseguem perder peso, a quantidade de bactérias Firmicutes é diminuída. Em tempo, uma microbiota intestinal saudável deve ter uma proporção similar de 1:1 de bactérias Bacteroidetes e Firmicutes.

  • O que você come está diretamente relacionado à microbiota intestinal. A dieta de um indivíduo tem tudo a ver com a composição de sua microbiota intestinal. Se a pessoa comer muita gordura e açúcar, por exemplo, vai aumentar a população das bactérias  Firmicutes, por exemplo, enquanto o acréscimo de fibras e de probióticos na alimentação diária - que podem vir do consumo de iogurtes, por exemplo -, eleva a quantidade de Bacteroidetes disponível, facilitando o controle adequado do peso corporal.  

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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ENDO – 1584304– AA – Saber da Saúde

 
Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

Manter uma mente equilibrada ajuda a controlar a saúde intestinal e a aumentar a imunidade, mas o inverso também é verdadeiro.

Tudo começa no nervo vago, que mais parece um cano que atravessa todo o corpo humano e fica mandando informações para todos os lados. É ele quem envia as mensagens do cérebro diretamente para a microbiota intestinal. Esta, por sua vez, pela via circulatória, avisa o cérebro a quantas anda a sua produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia todo o processo imune. E dessa troca entre dois órgãos tão distantes ("eixo cérebro-intestino") resulta uma das ações mais importantes do organismo, que implica não só na saúde, mas também na doença mental.1

Para melhorar a conexão entre o intestino e o cérebro, o papel da microbiota é fundamental. “São as bactérias que lá habitam que produzirão nutrientes importantes para o cérebro, como as vitaminas B12, K e riboflavina (B2). Então, dá para dizer que nós dependemos do intestino para alimentar o cérebro e fazer com que ele funcione saudavelmente”, enfatiza Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Quando algo não vai bem no intestino, o cérebro também sente. “Se antes tínhamos as doenças funcionais do intestino, hoje falamos em doenças de desequilíbrio entre a função cérebro-intestinal, porque esses dois órgãos ficam trocando informações a todo o tempo”, explica o professor.

Hoje, as evidências mostram que a saúde cerebral - e por consequência mental - depende fortemente da saúde da microbiota2. “Pouca gente sabe, mas cada microbiota intestinal, além de ser única, atua em uma série de fatores comportamentais que alteram o cérebro e, consequentemente, o intestino. E o contrário também é verdadeiro, ou seja, pessoas em estados de ansiedade ou alto estresse devem perceber que o intestino costuma ‘soltar’ nesses momentos”, finaliza.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ENDO = 1595105 – AA – Saber da Saúde

Quais são os tipos de tumores de fígado?

O carcinoma hepatocelular é o tipo mais comum de câncer de fígado nos adultos. Normalmente, ele aparece em pessoas que têm uma cicatrização grave (cirrose) na região, provocada pelo vírus das hepatites B e C, pelo acúmulo de gordura nas células do fígado ou ainda pela ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. Esse tumor pode se desenvolver de duas formas: começa como um nódulo único que só se dissemina pelo órgão quando a doença já está avançada; ou como vários nódulos espalhados pelo fígado.

Há também outros tipos de câncer de fígado primário, porém, menos comuns: Angiossarcoma: um dos tipos menos diagnosticados, se origina nas células que revestem os vasos sanguíneos do fígado e que crescem rapidamente. Sua causa é desconhecida, mas algumas pesquisas indicam que pessoas que foram expostas ao cloreto de vinila (utilizado na produção de cloreto de polivinila (PVC)), ao dióxido de tório e ao arsênico podem desenvolver a doença.⁶

Carcinoma fibrolamelar: tipo bastante raro de carcinoma hepatocelular, costuma acometer adultos jovens (não apresenta, necessariamente, como fator de risco, cirrose ou infecção provocada pelo vírus das hepatites B e C). Colangiocarcinoma: de crescimento lento, aparece entre as células que revestem os ductos biliares, dentro ou fora do fígado.

Hepatoblastoma: acomete bebês e crianças pequenas. Nas crianças mais velhas, provoca puberdade precoce. Pode ser identificado por uma massa na parte superior direita do abdômen.

Vale lembrar que o câncer secundário ou metastático (vindo de outra parte do organismo) não é classificado como “de fígado”. Eles são nomeados e tratados a partir da região onde surgiram. No fígado, são comuns metástases de câncer de pulmão, mama, intestino grosso e pâncreas.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Para tratar o câncer de fígado, os especialistas consideram a combinação de alguns fatores: o tipo e a extensão do tumor, a presença de metástases, o estágio da doença e as condições clínicas do paciente, principalmente o funcionamento do fígado.

Se os diagnósticos da doença tendem a aumentar nos próximos anos na maioria dos países, por aqui as estatísticas não são diferentes. No levantamento Estimativa 2023 – Incidência de câncer no Brasil 3 , realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 10.700 novos casos serão registrados por ano até 2025.

Os vírus das hepatites B e C, doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2, o acúmulo de gordura no órgão (esteatose), e o consumo exagerado de bebidas alcóolicas são os principais vilões do câncer de fígado. Entretanto, pesquisas recentes também têm alertado sobre o impacto da obesidade e do tabagismo no surgimento da doença.

A prevenção é a melhor arma para driblar o câncer de fígado. Um estudo 4 da Iarc, por exemplo, mostra que 17% dos diagnósticos da doença feitos em 2020 poderiam ter sido evitados com a redução do consumo de bebidas alcoólicas.

Investir na vacinação contra as hepatites e atuar, de forma eficaz, no tratamento da doença; conscientizar a população sobre os efeitos do consumo do álcool e do cigarro no aparecimento de inúmeras enfermidades; propor políticas públicas para o acompanhamento e o cuidado de obesos e pessoas com diabetes tipo 2 são medidas que podem reduzir de modo eficaz as estatísticas do câncer de fígado no mundo. ⁵

Os sinais de que algo não está bem aparecem quando os tumores já ganharam volume e estão prejudicando o funcionamento do órgão. Perda de peso sem razão, cansaço ou fraqueza, coceira, náusea e vômito, perda de apetite, inchaço do abdômen, sensação de satisfação após uma refeição leve, icterícia (pele e olhos amarelados) e febre podem ser indicativos de que a doença está instalada. Mas uma avaliação médica precisa, complementada por exames específicos, é importante para fechar o diagnóstico do câncer de fígado.

Quando os médicos suspeitam de câncer de fígado, consideram não apenas os sintomas, mas também o histórico de doenças e os hábitos do paciente. A presença de cirrose hepática (as fibroses no órgão causadas pelo consumo exagerado de bebida alcoólica), por exemplo, é uma informação importante para o especialista. Para confirmar o diagnóstico, são feitos alguns exames: o de sangue é essencial para avaliar como o fígado está trabalhando e se há marcadores tumorais; a tomografia e a ressonância magnética ajudam a visualizar se há algum tumor, sua localização e seu tamanho e se existe mais de um nódulo; já a angiotomografia é utilizada para observar os vasos sanguíneos do órgão e se há algum comprometimento dessa região.

Se os tumores são encontrados, é fundamental fazer uma biópsia para saber o tipo de célula cancerígena, o estadiamento da enfermidade e os tratamentos possíveis.

O carcinoma hepatocelular é o tipo mais comum de câncer de fígado nos adultos. Normalmente, ele aparece em pessoas que têm uma cicatrização grave (cirrose) na região, provocada pelo vírus das hepatites B e C, pelo acúmulo de gordura nas células do fígado ou ainda pela ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. Esse tumor pode se desenvolver de duas formas: começa como um nódulo único que só se dissemina pelo órgão quando a doença já está avançada; ou como vários nódulos espalhados pelo fígado.

Há também outros tipos de câncer de fígado primário, porém, menos comuns: Angiossarcoma: um dos tipos menos diagnosticados, se origina nas células que revestem os vasos sanguíneos do fígado e que crescem rapidamente. Sua causa é desconhecida, mas algumas pesquisas indicam que pessoas que foram expostas ao cloreto de vinila (utilizado na produção de cloreto de polivinila (PVC)), ao dióxido de tório e ao arsênico podem desenvolver a doença.⁶

Carcinoma fibrolamelar: tipo bastante raro de carcinoma hepatocelular, costuma acometer adultos jovens (não apresenta, necessariamente, como fator de risco, cirrose ou infecção provocada pelo vírus das hepatites B e C). Colangiocarcinoma: de crescimento lento, aparece entre as células que revestem os ductos biliares, dentro ou fora do fígado.

Hepatoblastoma: acomete bebês e crianças pequenas. Nas crianças mais velhas, provoca puberdade precoce. Pode ser identificado por uma massa na parte superior direita do abdômen.

Vale lembrar que o câncer secundário ou metastático (vindo de outra parte do organismo) não é classificado como “de fígado”. Eles são nomeados e tratados a partir da região onde surgiram. No fígado, são comuns metástases de câncer de pulmão, mama, intestino grosso e pâncreas.

Para tratar o câncer de fígado, os especialistas consideram a combinação de alguns fatores: o tipo e a extensão do tumor, a presença de metástases, o estágio da doença e as condições clínicas do paciente, principalmente o funcionamento do fígado.

Quando diagnosticado precocemente, a cirurgia (hepatectomia) é o tratamento mais indicado. Com ela, é possível retirar o tumor. Entretanto, há casos nos quais o nódulo, mesmo sem ter se espalhado pelo órgão, não pode ser removido totalmente. Quando isso acontece, a terapia é complementada por quimioembolização, em que, por meio de cateterismo, microesferas são carreadas com medicamentos quimioterápicos, ou radioembolização, em que microesferas radioativas são injetadas nos vasos que irrigam o tumor, impedindo seu crescimento. Outra alternativa é a ablação por radiofrequência, que usa o calor para destruir as células cancerígenas. O transplante de fígado também é uma opção para quando o tumor ainda não cresceu e se espalhou.

A quimioterapia tradicional é o recurso usado para driblar o crescimento das células do colangiocarcinoma, mas é pouco efetiva no combate do carcinoma hepatocelular. Nesses casos, os especialistas recomendam a terapia-alvo, com a ingestão oral de medicamentos denominados inibidores de tirosina quinase, que bloqueiam o crescimento de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor.⁷

Como o câncer de fígado é uma doença que começa bastante silenciosa, não é fácil fazer um diagnóstico precoce e com indicação de tratamentos que podem curá-lo. Por isso, a prevenção é tão importante para evitar esse diagnóstico, principalmente para pessoas do grupo de risco. Quando a neoplasia já está instalada, a sobrevida de pacientes com a enfermidade varia entre 12 e 18 meses.

Quando diagnosticado precocemente, a cirurgia (hepatectomia) é o tratamento mais indicado. Com ela, é possível retirar o tumor. Entretanto, há casos nos quais o nódulo, mesmo sem ter se espalhado pelo órgão, não pode ser removido totalmente. Quando isso acontece, a terapia é complementada por quimioembolização, em que, por meio de cateterismo, microesferas são carreadas com medicamentos quimioterápicos, ou radioembolização, em que microesferas radioativas são injetadas nos vasos que irrigam o tumor, impedindo seu crescimento. Outra alternativa é a ablação por radiofrequência, que usa o calor para destruir as células cancerígenas. O transplante de fígado também é uma opção para quando o tumor ainda não cresceu e se espalhou.

A quimioterapia tradicional é o recurso usado para driblar o crescimento das células do colangiocarcinoma, mas é pouco efetiva no combate do carcinoma hepatocelular. Nesses casos, os especialistas recomendam a terapia-alvo, com a ingestão oral de medicamentos denominados inibidores de tirosina quinase, que bloqueiam o crescimento de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor.⁷

Como o câncer de fígado é uma doença que começa bastante silenciosa, não é fácil fazer um diagnóstico precoce e com indicação de tratamentos que podem curá-lo. Por isso, a prevenção é tão importante para evitar esse diagnóstico, principalmente para pessoas do grupo de risco. Quando a neoplasia já está instalada, a sobrevida de pacientes com a enfermidade varia entre 12 e 18 meses.

FONTES

¹ Instituto Nacional de Câncer - INCA. O que é câncer? https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/o-que-e-cancer. Acesso em 1 mar. 2023

² Rumgay H, Arnold M, Ferlay J, Lesi O, Cabasag CJ, Vignat J, et al. (2022). Global burden of primary liver cancer in 2020 and predictions to 2040. Journal of Hepatology, Published online 6 October 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jhep.2022.08.021. Acesso em: 1 mar. 2023.

³ INCA. Estimativa. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa. Acesso em: 1 mar. 2023.

⁴ Rumgay H, Shield K, Charvat H, Ferrari P, Sornpaisarn B, Obot I, et al. (2021). Global burden of cancer in 2020 attributable to alcohol consumption: a population-based study. Lancet Oncol, 22(8):1071–80. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S1470-2045(21)00279-5. Acesso em: 1 mar. 2023.

⁵ Number of new cases and deaths from liver cancer predicted to rise by more than 55% by 2040. International Agency for Research on Cancer. Published online 6 October 2022. Disponível em: https://www.iarc.who.int/wp-content/uploads/2022/10/pr320_E.pdf. Acesso em: 1 mar. 2023.

⁶ MSD Manuals. Cânceres primários do fígado: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/tumores-do-f%C3%ADgado/c%C3%A2nceres-prim%C3%A1rios-do-f%C3%ADgado#:~:text=Angiossarcoma,como%20a%20exposi%C3%A7%C3%A3o%20ao%20ars%C3%AAnico. Acesso em 1mar 202

⁷ Oncoguia. Terapia-alvo para câncer de fígado: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/terapiaalvo-para-cancer-de-figado/2041/209/ Acesso em 1 mar 2023

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Por isso, quando ocorre algum desequilíbrio entre as bactérias benéficas que habitam a microbiota e bactérias maléficas que entram e superlotam esse ambiente, em um processo chamado disbiose, a imunidade fica comprometida e pode ocorrer que a pessoa adoeça.

“Sabemos que entre as causas da disbiose estão os excessos alimentares, com consumos exacerbados de determinados ingredientes, como carnes e produtos processados”, explica Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Além da alimentação, outros motivos afetam a imunidade, como a queda na população bacteriana intestinal e até o excesso de higiene, que pode aumentar as doenças autoimunes3. “Doenças como asma, obesidade e diabetes podem ter relação direta com a saúde da microbiota, por exemplo”, diz Prado.

Diarreia, desconforto intestinal, flatulências e cólicas intestinais são as principais consequências da disbiose. “E se mudanças alimentares não forem feitas para mudar esses sintomas, chegando em um quadro mais avançado, é possível que a pessoa tenha alterações metabólicas e imunológicas”, alerta o professor.

Conheça agora os alimentos que mais fazem bem para o intestino4:

  1. Fibras de amido, como a aveia
  2. Frutas e vegetais em geral
  3. Alho
  4. Leite

Há ainda outras atitudes, além da alimentação, também importantes para manter o intestino e o sistema imunológico saudáveis. Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista do Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia descreve as principais delas:

1. Manter uma boa higiene do sono. Isso ajuda o corpo a ter uma produção adequada de hormônios responsáveis para o bom funcionamento do organismo.

2. Praticar exercícios físicos regularmente. Tal rotina melhora a nossa resposta imunológica.

3. Evitar o tabagismo. A fumaça de cigarro e outras drogas inalatórias são potenciais agressoras da microbiota.

4. Gerenciar melhor o estresse. Já que o intestino e o cérebro estão interligados, é importante adotar medidas que controlem o estado excitatório.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

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Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

Entender melhor essa relação pode ajudar a manter o organismo mais protegido contra doenças oportunistas.

O intestino (ainda) não é devidamente reconhecido por sua importância vital para o corpo humano. É que ao trabalhar incansavelmente realizando diversas ações metabólicas e absorvendo corretamente os nutrientes ingeridos na dieta, uma de suas funções principais tem ficado esquecida: a manutenção da imunidade no organismo.

Aliás, você sabia que esse órgão de 9 metros de comprimento e que soma uma área de cerca de 300 m2 1 reúne o maior conjunto de linfócitos do corpo humano2? E são justamente esses linfócitos as principais células de defesa do organismo, que agem junto com a microbiota intestinal, criando uma barreira de proteção para reagir sempre que algum agente invasor aparecer.

É por isso que quando a microbiota intestinal se desequilibra ficamos mais suscetíveis a adoecer: “A disbiose, nome dado ao desequilíbrio da microbiota intestinal, faz com que alguns antígenos presentes nos alimentos, ao passar pelo trato gastrintestinal, sejam internalizados na células intestinais (enterócitos) e com isso podem começar a deflagrar vários processos alérgicos ou inflamatórios”, descreve o médico gastroenterologista e endoscopista Alexandre Carlos, que atua em diferentes hospitais de São Paulo, como Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Doenças infecciosas oportunistas e autoimunes também podem surgir a partir desse desequilíbrio. “E, para evitar que isso aconteça, a principal teoria defende que uma permeabilidade intestinal aumentada, a partir do aumento da ingestão de certos alimentos, além de melhorar a qualidade da microbiota, pode ajudar a combater os agressores que entram no organismo a partir da nossa dieta”, explica Carlos. A manipulação de componentes e nutrientes específicos, portanto, poderia ser vista como uma alternativa terapêutica para a manutenção da imunidade3.

Conheça agora 3 ações diretas da microbiota intestinal no sistema imunológico4:

1. Ativação. Sempre que algum patógeno (vírus, bactéria ou fungo) perturbar o equilíbrio da microbiota, um sinal é dado ao sistema imunológico, para que comece a agir.

2. Modulação. Graças às bifidobactérias presentes na microbiota, ocorre um estímulo do sistema imunológico.

3. Regulação. O contrário também pode acontecer, ou seja, a supressão da resposta imunológica em determinados casos, como nas doenças autoimunes, por exemplo.

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Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

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Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

Você sabia que quem come bem tem uma proteção maior contra doenças oportunistas e agentes agressores? Conheça agora essa e outras curiosidades sobre a saúde digestiva.

Dentro do intestino humano, uma comunidade formada por incontáveis microrganismos vive em harmonia, compondo a chamada microbiota intestinal. Ali, além de ajudarem no processo de digestão e na absorção de nutrientes, eles têm uma função ainda mais nobre: alojar outras milhares de células imunes cujo papel é proteger o organismo contra patógenos invasores e doenças oportunistas. 

É por isso que a ação imunológica do intestino é cada vez mais evidenciada: quando a microbiota do local está em equilíbrio, maior é a chance de o organismo se manter mais forte e livre de doenças. 

Mas além dessa importante relação que você poderia ainda não saber, há outras curiosidades sobre este órgão e sua microbiota que permanecem desconhecidas de grande parte da população. Por isso, neste 29 de maio, que marca o Dia Mundial da Saúde Digestiva, vamos listar 5 coisas que podem ajudar você a entender melhor a importância de cuidar bem do intestino. Acompanhe:

  • Cada ser humano possui 100 trilhões de bactérias de 1.200 espécies diferentes vivendo no intestino. E, juntas, elas chegam a pesar 1,5 kg. A maioria dessas bactérias é anaeróbia e, portanto, não consegue viver nem crescer fora do órgão, na presença de oxigênio. Entre as espécies mais conhecidas na microbiota intestinal estão as Bifidobacteria, Enterobacteria, Clostridia, Lactobacillus e Enterococo, que costumam se alojar no intestino grosso de adultos saudáveis

  • A microbiota intestinal não é sempre igual ao longo da vida. No primeiro ano de vida, a microbiota intestinal é menos estável. Mas, mesmo em pessoas já adultas e saudáveis, sua composição pode ser diretamente influenciada por fatores imutáveis, como o tipo de parto e o aleitamento materno, e fatores modificáveis, como a dieta adotada, a frequência no uso de antibióticos e de conservantes alimentares. Outros fatores externos que impactam diretamente a colonização de bactérias no intestino são o desenvolvimento de alergias e de doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas. Hoje, sabe-se que até mesmo a obesidade e os transtornos neurológicos graves, como o autismo, têm relação direta com a microbiota intestinal.

  • Bactérias intestinais podem ter influência direta no desenvolvimento da obesidade. Cada ser humano possui uma combinação única e distinta de bactérias na microbiota intestinal, mas a ciência já sabe que pessoas obesas possuem maior concentração de bactérias do filo Firmicutes e menor de Bacteroidetes quando comparados a indivíduos com peso corporal adequado. E mais: quando os obesos conseguem perder peso, a quantidade de bactérias Firmicutes é diminuída. Em tempo, uma microbiota intestinal saudável deve ter uma proporção similar de 1:1 de bactérias Bacteroidetes e Firmicutes.

  • O que você come está diretamente relacionado à microbiota intestinal. A dieta de um indivíduo tem tudo a ver com a composição de sua microbiota intestinal. Se a pessoa comer muita gordura e açúcar, por exemplo, vai aumentar a população das bactérias  Firmicutes, por exemplo, enquanto o acréscimo de fibras e de probióticos na alimentação diária - que podem vir do consumo de iogurtes, por exemplo -, eleva a quantidade de Bacteroidetes disponível, facilitando o controle adequado do peso corporal.  

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

Manter uma mente equilibrada ajuda a controlar a saúde intestinal e a aumentar a imunidade, mas o inverso também é verdadeiro.

Tudo começa no nervo vago, que mais parece um cano que atravessa todo o corpo humano e fica mandando informações para todos os lados. É ele quem envia as mensagens do cérebro diretamente para a microbiota intestinal. Esta, por sua vez, pela via circulatória, avisa o cérebro a quantas anda a sua produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia todo o processo imune. E dessa troca entre dois órgãos tão distantes ("eixo cérebro-intestino") resulta uma das ações mais importantes do organismo, que implica não só na saúde, mas também na doença mental.1

Para melhorar a conexão entre o intestino e o cérebro, o papel da microbiota é fundamental. “São as bactérias que lá habitam que produzirão nutrientes importantes para o cérebro, como as vitaminas B12, K e riboflavina (B2). Então, dá para dizer que nós dependemos do intestino para alimentar o cérebro e fazer com que ele funcione saudavelmente”, enfatiza Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Quando algo não vai bem no intestino, o cérebro também sente. “Se antes tínhamos as doenças funcionais do intestino, hoje falamos em doenças de desequilíbrio entre a função cérebro-intestinal, porque esses dois órgãos ficam trocando informações a todo o tempo”, explica o professor.

Hoje, as evidências mostram que a saúde cerebral - e por consequência mental - depende fortemente da saúde da microbiota2. “Pouca gente sabe, mas cada microbiota intestinal, além de ser única, atua em uma série de fatores comportamentais que alteram o cérebro e, consequentemente, o intestino. E o contrário também é verdadeiro, ou seja, pessoas em estados de ansiedade ou alto estresse devem perceber que o intestino costuma ‘soltar’ nesses momentos”, finaliza.

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