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Câncer de pâncreas

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com câncer de pâncreas ou está procurando informações sobre prevenção, aqui está uma visão geral dos fatores de risco e diagnósticos disponíveis.

O que é o câncer de pâncreas?

Localizado na parte superior do abdômen, atrás do estômago e do intestino, o pâncreas é responsável pela produção de insulina, que controla a quantidade de glicose no sangue, e de enzimas digestivas que ajudam a quebrar os alimentos em partículas menores. Por causa dessas funções, o pâncreas é considerado um órgão vital e, quando as células cancerígenas surgem na região, podem ser letais.

Logo que acomete o pâncreas, o câncer não dá sinais de que está instalado ali. Os sintomas, que podem ser confundidos com os de outras enfermidades, só costumam aparecer quando a doença está num estágio avançado e, muitas vezes, já alcançou outros órgãos. Por isso, o câncer de pâncreas é uma neoplasia de diagnóstico precoce difícil e bastante desafiador.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca)1, o câncer de pâncreas representa 1% dos diagnósticos de neoplasias no Brasil e é responsável por 5% das mortes causadas pela doença. Além disso, estima-se que, de 2023 a 2025, podem surgir cerca de 10.980 casos por ano2. Em todo o mundo, até 2050, de cada 100 mil pessoas, 18,6 terão câncer de pâncreas.3

Diagnosticar o câncer de pâncreas assim que ele surge é um dos desafios: seus sinais podem ser confundidos com os de outras doenças, como as hepáticas, e são tardios.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

Quais são os fatores de risco do câncer de pâncreas?

O câncer de pâncreas é mais comum em pessoas com mais de 55 anos e, segundo levantamentos feitos pelo A. C. Camargo Cancer Center4, alguns fatores de risco chamam a atenção:

  • Os fumantes têm de 2 a 6 vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas, e o número de cigarros consumidos por dia tem relação direta com essa estimativa.
  • Pessoas com diabetes tipo 2 têm risco aumentado para a neoplasia.
  • Os obesos têm 20% mais chance de desenvolver esse tipo de câncer.
  • Histórico de câncer de pâncreas na família ou de pancreatite crônica colaboram para o surgimento do quadro.
  • Mutações genéticas hereditárias, que causam síndrome familial de mama e ovário ou síndrome de Lynch, são responsáveis por 10% dos casos de câncer de pâncreas.

Quais são os sintomas do câncer de pâncreas?

Cansaço, perda progressiva de peso sem explicação, dor na região abdominal ou na lombar, náusea, vômitos, indigestão, perda de apetite e aparecimento repentino de diabetes podem ser sinais de que o bom funcionamento do pâncreas está comprometido. A icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), apesar de normalmente estar associada às disfunções hepáticas, também é um sinal de alerta que merece atenção. Isso porque ela indica que há acúmulo de bilirrubina (substância amarelada encontrada na bile) no corpo, que pode ser causado por algum bloqueio dos canais biliares provocado pelo câncer de pâncreas.

Como o câncer de pâncreas só apresenta sintomas quando os tumores já cresceram, o diagnóstico precoce torna-se mais difícil e, geralmente, surgem metástases espalhadas para os outros órgãos.

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Este é um tipo de tumor altamente prevenível e com elevada taxa de cura quando diagnosticado precocemente. Por que, então, há tantos óbitos ainda?

Em 2020, as estimativas mundiais diziam haver 1,9 milhão de novos casos de câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino), algo que representa o total de 10% de todos os cânceres diagnosticados e coloca esse tipo de tumor no intestino no terceiro lugar entre os mais incidentes1

Outro fato curioso é que quanto mais desenvolvida economicamente for uma região, maior é a chance de aumento dos casos. As maiores taxas de incidência em homens, por exemplo, foram observadas no Centro, no Norte e no Sul da Europa; já entre as mulheres, esses números são maiores na Oceania e no Norte da Europa2.

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Especificamente no Brasil, o câncer colorretal ocupa o terceiro lugar entre os mais frequentes, atrás apenas dos tumores de mama, segundo entre as mulheres, câncer de próstata, segundo entre os homens, e câncer de pulmão, que ocupa o primeiro lugar. A estimativa do Instituto Brasileiro de Câncer (INCA) é que entre os anos 2023-2025, 45.630 novos casos sejam detectados a cada ano3.

Se observarmos os locais em que a doença prevalece, a região Sudeste apresenta as maiores taxas - validando, portanto, a associação entre mais desenvolvimento econômico e maior chance de câncer colorretal.

Um câncer prevenível, mas com altas taxas de óbito

Segundo o próprio INCA, o câncer colorretal apresenta “alto potencial para prevenção primária, com a promoção à saúde por meio de estímulo a hábitos de vida e dietéticos saudáveis, e secundária, a partir da detecção precoce”4. No entanto, especialmente entre os pacientes mais jovens, é comum o diagnóstico acontecer em estágios mais avançados da doença, quando o tumor já invadiu ou linfonodos da parede intestinal ou até já existem lesões distantes do tumor original.

Talvez, por isso, o número de óbitos permaneça elevado: foram 904.019 mortes decorrentes do tumor no mundo todo no ano de 2022, segundo o observatório GlobalCan da Organização Mundial da Saúde (OMS)5 e 20.245 no Brasil em 2020, conforme os dados mais recentes do INCA.

Perfil do paciente

Recentemente acompanhamos um número grande de personalidades - de diferentes idades - compartilhando o diagnóstico de câncer colorretal, como as cantoras Preta Gil, 49 anos, em tratamento desde janeiro de 2023, e Simony, 47 anos, diagnosticada em 2022 e atualmente submetida à imunoterapia.

No passado, em 2001, a apresentadora Ana Maria Braga, na época com 52 anos, também tratou um tumor raro na região anal e, finalmente, um dos casos de maior repercussão internacional: a morte de Pelé aos 82 anos, no fim de 2022, pouco mais de um ano após a descoberta do seu tumor - e já em fase metastática.

Essa lista deixa claro que o câncer colorretal afeta mulheres e homens de maneira semelhante e que está cada vez mais incidente em pessoas mais jovens. “Antigamente, ter mais de 65 anos era considerado fator de risco para o câncer colorretal, mas nos últimos cinco anos, a incidência, embora predomine em pessoas mais velhas (56%) tem crescido entre os mais jovens: 30% dos pacientes hoje têm entre 50 e 65 anos e cerca de 10% são pessoas entre 20 e 49 anos de idade”, conta Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo.

A mudança na idade dos pacientes alerta também para a necessidade de antecipar o rastreio do tumor, por meio de exames de imagem, como a colonoscopia. Quando o câncer colorretal é diagnosticado nos estágios iniciais 1 e 2 [de tamanho pequeno e localizado], as chances de cura chegam a 90%6. Porém, em casos mais avançados, o tratamento prevê apenas o seu controle.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul - Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
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Afinal, o que é alimentação metabólica?

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Afinal, o que é alimentação metabólica?

Todos os alimentos influenciam no metabolismo, mas as refeições equilibradas e ricas em macronutrientes são capazes de estimular esse processo

Quando se discute obesidade e emagrecimento, logo surgem dietas que prometem resultados otimizados em pouco tempo. Nesse campo, um dos conceitos que tem feito sucesso é o de alimentação metabólica. “Esse termo vem sendo utilizado em diferentes contextos e com várias interpretações. Refere-se a um tipo de dieta ou plano alimentar que supostamente visa otimizar o metabolismo para aumentar o gasto de energia e promover a perda de peso”, comenta Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

O conceito está baseado nos princípios da alimentação equilibrada. “Todos os alimentos, todos os macro e micronutrientes, contribuem para o bom funcionamento do nosso metabolismo. Quando ingerimos carboidratos, proteínas ou gorduras, estamos interferindo metabolicamente no organismo”, explica o médico nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Ele exemplifica: “Uma dieta com predominância de alimentos termogênicos age na melhora da taxa metabólica basal; uma dieta hiperproteica promove maior queima de calorias e aumenta o metabolismo”.

A influência dos alimentos no metabolismo

Fazer refeições frequentes e controlar a ingestão de macronutrientes com o objetivo de aumentar o consumo de proteínas e reduzir o de carboidratos e gorduras são premissas da alimentação metabólica, que deve ser combinada com a prática regular e constante de exercícios físicos. A proposta é preferir alimentos que estimulem o metabolismo e, consequentemente a queima de calorias, a fim de perder peso. Assim, nas refeições, não podem faltar:

  • o Alimentos termogênicos: eles requerem mais energia para serem digeridos e processados pelo corpo, processos que aumentam o gasto calórico. Nesse grupo, estão a pimenta, o chá verde, o café e alimentos ricos em proteínas, como carne magra, ovos e laticínios.
  • o Nutrientes equilibrados: a alimentação metabólica enfatiza a importância de se incluir uma proporção adequada de proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis em cada refeição. Isso ajuda a manter o equilíbrio de energia e a estabilidade dos níveis de açúcar no sangue, evitando o acúmulo de gordura.

Entretanto, é importante lembrar que nem todo mundo responde da mesma maneira ao consumo dos mesmos alimentos, principalmente entre os obesos, nos quais fatores como genética, estresse, sedentarismo e questões sociais influenciam no ganho de quilos. Segundo Ribas Filho, alguns alimentos têm uma capacidade maior de acelerar o metabolismo, mas o tratamento da obesidade envolve um cuidado individualizado e amplo, no qual a dieta balanceada, os exercícios físicos e os momentos de descanso e lazer também são fundamentais para o bem-estar e o emagrecimento.

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O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Outras Condições

O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

A avaliação da disseminação da doença, chamada de estadiamento, vai de 1 a 4 e classifica tanto a extensão como o tipo de tumor. Saber disso é fundamental para o tratamento

Todo tumor que apresenta um crescimento anormal de células é denominado neoplasia. Daí, para que esse achado se transforme em um câncer e assuma seu potencial maligno, é preciso que essas novas células atinjam a capacidade de invadir o tecido onde surgiram e se espalhem pelo corpo, em um mecanismo denominado metástase1.

“Uma vez diagnosticado o câncer por meio da biópsia, também é possível analisar o grau de sua disseminação pelos vasos sanguíneos e linfáticos. O próximo passo, então, é realizar o estadiamento desse tumor maligno, por meio de uma avaliação completa do corpo do paciente para avaliar a real extensão do acometimento do câncer”, explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo.

É importante esclarecer que cada tipo de câncer tem sua forma natural de estadiar, ou seja, de se disseminar, mas no caso específico do câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino), esse processo se concentra nos linfonodos [as chamadas ínguas, que ficam próximas de onde surgiu o tumor] e órgãos como fígado e pulmão, principalmente. “Por essa razão, realizamos exames de imagem, como tomografias, com certa frequência, para avaliar o abdômen completo e a pelve, além do pulmão”, detalha o médico.

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Conheça cada estágio do câncer colorretal?

A partir dessas avaliações o câncer colorretal pode ser dividido em quatro estágios ou estádios2 . São eles:

  • Estágio 1 Essa primeira classificação é dada a uma lesão local e pequena, que não invadiu todas as camadas do cólon (intestino grosso) ou outro local onde ela surgiu.
  • Estágio 2: A lesão ainda é localizada, mas com maior profundidade de invasão na parede do intestino.
  • Estágio 3: A lesão saiu de seu local inicial e já acomete os linfonodos da região intestinal.
  • Estágio 4: Nessa fase, são localizadas lesões distantes do tumor original, normalmente atingindo fígado, pulmão ou peritônio, a membrana que envolve os órgãos.

Um ponto preocupante é que, embora os diagnósticos atualmente sejam feitos de forma mais precoce, a descoberta do câncer em estágios mais avançados ainda é predominante - especialmente em pacientes mais jovens. “O que estamos observando é pessoas entre 20 e 49 anos recebendo o diagnóstico com a doença mais avançada, em estágios 3 ou até 4, quando o risco de recidiva [de o câncer voltar] ou de óbito é maior. Daí a importância do rastreio e do exame de colonoscopia sempre que notar algo diferente”, alerta Donadio.

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1 O que é câncer? Instituto Nacional de Câncer (INCA).

2 Prognóstico para câncer colorretal Tumores do trato gastrointestinal. Manual MSD Versão para profissionais de Saúde.

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Câncer pâncreas é agressivo? Entenda como ele afeta o paciente

Outras Condições

Câncer pâncreas é agressivo? Entenda como ele afeta o paciente

Esse tipo de tumor é mais comum no Ocidente e em países industrializados e é tido como o mais agressivo dentre os de origem gastrintestinal

O câncer de pâncreas não está na lista dos dez tumores mais prevalentes entre os brasileiros. Dentre os 483 mil novos casos de cânceres estimados no País durante o triênio 2023-2025, “apenas” 10.980 vão acometer esse órgão, o que significa 2,27% do total. No mundo, os números são parecidos: 2,6% do total de cânceres diagnosticados são de pâncreas, fazendo com que ele ocupe o 14º lugar na lista de incidência, enquanto o câncer de estômago ou câncer de fígado, por exemplo, estão no quinto e sétimo lugar, respectivamente1.

Se o número de casos não chega a ser expressivo, o que realmente chama a atenção nesse tipo de tumor é sua alta mortalidade: no Brasil, em 2020, 11.893 pessoas morreram devido à doença2. E isso, em grande parte, por causa da agressividade com que o tumor se desenvolve.

Agressividade do câncer de pâncreas

“O comportamento biológico do adenocarcinoma de pâncreas é muito agressivo e ele certamente figura entre os tipos de tumor mais severos entre aqueles de origem gastrintestinal”, constata Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

Mas sua agressividade não é a única razão para a alta mortalidade, como explica o oncologista: “Historicamente, mesmo aqueles doentes que são diagnosticados com doença precoce e, portanto, ainda passíveis de tratamento cirúrgico com intuito curativo, têm alta chance de apresentar recorrência da doença. E, ao olhar para as taxas de cura de pacientes que foram levados à cirurgia, vemos que no máximo 30% deles estão vivos a pós cinco anos.”

Casos estão crescendo

Nos Estados Unidos, o câncer de pâncreas deve provocar 46 mil mortes em 2040 e ultrapassará o câncer colorretal em taxa de mortaliade. 3

Já no Brasil, a última estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta para 10.980 novos casos para cada ano do triênio de 2023 a 20254. As maiores taxas de incidência na população masculina foram observadas nas Europas Ocidental, Central e Oriental e na América do Norte; enquanto, entre as mulheres, as maiores taxas foram observadas na Europa Ocidental, na América do Norte e no Norte da Europa5.

Outro ponto que tem chamado a atenção dos médicos é sobre os casos em pacientes mais jovens, já que a idade avançada está associada ao aumento do risco de câncer de pâncreas 6

Para o oncologista Vinícius Lorandi existem alguns fatores de risco relacionados que foram mais recentemente identificados: “Um estudo publicado na revista Lance tem 20197, por exemplo, avaliou o impacto da doença em nível mundial e apontou que o tabagismo, a glicose e de jejum alterada (pré-diabetes) e a obesidade figuram entre os principais fatores de risco para esse tipo de tumor”, conta.

O mesmo estudo ainda mostra que a incidência da doença entre 1990 e 2017 mais do que dobrou no mundo: de 190 mil casos em 1990 para 448 mil em 20178. Isso mostra uma tendência de a incidência desse tipo de tumor seguir aumentando de acordo com o envelhecimento da população mundial. “Há muitos outros estudos que relacionam o aumento na incidência de câncer de pâncreas com as dietas ricas em gordura saturada e carne vermelha, especialmente as maturadas ou defumadas. Na contramão dessa estatística, vários estudos mostram uma proteção relacionada ao alto consumo de frutas e vegetais frescos”, relata o médico.

Usar adoçante aumenta o risco desse tipo de tumor?

Ainda sobre as causas da doença, os atuais estudos epidemiológicos têm demonstrado que a resistência a insulínica, a hiperinsulinemia (excesso de insulina circulando no corpo) e o metabolismo disfuncional da glicose são efetivas causas desse tipo de tumor9. Já sobre o uso de aspartame, que recentemente foi classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um agente potencialmente cancerígeno, ainda não há uma conclusão efetiva, como enfatiza Lorandi. “Embora se deva sempre priorizar a ingestão de alimentos saudáveis e naturais, é preciso cuidado para não tirarmos conclusões precipitadas sobre seu uso.

O que se sabe até agora é que é preciso uma quantidade bastante alta de aspartame para o desenvolvimento de um tumor. Portanto, ainda são necessários mais estudos e tempo para novas conclusões sobre esse tema”, finaliza.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de pânceras e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.

Se você já tem o diagnóstico, leia: Câncer de pâncreas: como lidar com as consequências

Atenção

1 Incidência de Câncer no Brasil. Estimativa 2023. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro, RJ. 2022

2 Incidência de Câncer no Brasil. Estimativa 2023. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro, RJ. 2022

3 JAMA Network: https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2778204

4 Inca: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2023.pdf

5 FERLAY et al., 2020; SUNG et al., 2021

6 SUNG et al., 2021; WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020

7 The global, regional, and national burden of pancreatic câncer and its attributable risk factors in 195 countries and territories, 1990–2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017. The Lancet, 2019.

8 The global, regional, and national burden of pancreatic câncer and its attributable risk factors in 195 countries and territories, 1990–2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017.

9 Diabetes and pancreatic cancer: What is the link? DEVON CARTER. MD Anderson Cancer Center. Sep. 2021

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃOIII: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.

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Como é feito o diagnóstico?

Por causa da localização do câncer do pâncreas, não é possível, num exame físico de rotina, palpar o órgão para conferir se há alguma alteração, como um edema ou alguma região com tamanho irregular. Quando há suspeita da enfermidade, os especialistas pedem exames de imagens, para conferir como está o interior do órgão, e de sangue, para checar a função pancreática e se existem indicadores tumorais.

A tomografia computadorizada produz imagens detalhadas do pâncreas e mostra o tamanho e a localização dos nódulos cancerígenos, além de indicar se essas células já alcançaram outros órgãos. A ressonância magnética também é bastante indicada, pois usa campo magnético e ondas de rádio para avaliar o estágio da doença. Além disso, é comum a realização de exames de sangue para verificar a presença do antígeno CA 19-9, um marcador tumoral que, apesar de não ser específico para o câncer de pâncreas, aparece em 80% dos casos.5

Para examinar os dutos pancreáticos existe a pancreatoscopia, que pode ser conduzida com o auxílio de coloangioscópios, como os do sistema SpyGlassTM. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), o procedimento permite visualizar diretamente os canais hepáticos e, com isso, orienta também as aplicações terapêuticas, incluindo exploração, biópsia e estudo para margem cirúrgica de doenças do sistema pancreático-biliar.

Quando os exames indicam a presença de tumores, a biópsia por ultrassonografia endoscópica é indicada para identificar o tipo de célula cancerígena e o estadiamento da doença.6

Quais são os tipos de tumores de pâncreas?

Cerca de 95% dos tumores malignos de pâncreas são adenocarcinomas. Esse tipo bastante comum tem origem nas células exócrinas, cuja função é produzir os sucos auxiliares da digestão e levá-los aos outros órgãos do aparelho digestório. Já as células endócrinas são as fabricantes da insulina e as neoplasias que aparecem por lá são mais raras, chamadas de tumores neuroendócrinos pancreáticos.

O câncer de pâncreas é mais comum em pessoas com mais de 55 anos e, segundo levantamentos feitos pelo A. C. Camargo Cancer Center4, alguns fatores de risco chamam a atenção:

  • Os fumantes têm de 2 a 6 vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas, e o número de cigarros consumidos por dia tem relação direta com essa estimativa.
  • Pessoas com diabetes tipo 2 têm risco aumentado para a neoplasia.
  • Os obesos têm 20% mais chance de desenvolver esse tipo de câncer.
  • Histórico de câncer de pâncreas na família ou de pancreatite crônica colaboram para o surgimento do quadro.
  • Mutações genéticas hereditárias, que causam síndrome familial de mama e ovário ou síndrome de Lynch, são responsáveis por 10% dos casos de câncer de pâncreas.

Cansaço, perda progressiva de peso sem explicação, dor na região abdominal ou na lombar, náusea, vômitos, indigestão, perda de apetite e aparecimento repentino de diabetes podem ser sinais de que o bom funcionamento do pâncreas está comprometido. A icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), apesar de normalmente estar associada às disfunções hepáticas, também é um sinal de alerta que merece atenção. Isso porque ela indica que há acúmulo de bilirrubina (substância amarelada encontrada na bile) no corpo, que pode ser causado por algum bloqueio dos canais biliares provocado pelo câncer de pâncreas.

Como o câncer de pâncreas só apresenta sintomas quando os tumores já cresceram, o diagnóstico precoce torna-se mais difícil e, geralmente, surgem metástases espalhadas para os outros órgãos.

Por causa da localização do câncer do pâncreas, não é possível, num exame físico de rotina, palpar o órgão para conferir se há alguma alteração, como um edema ou alguma região com tamanho irregular. Quando há suspeita da enfermidade, os especialistas pedem exames de imagens, para conferir como está o interior do órgão, e de sangue, para checar a função pancreática e se existem indicadores tumorais.

A tomografia computadorizada produz imagens detalhadas do pâncreas e mostra o tamanho e a localização dos nódulos cancerígenos, além de indicar se essas células já alcançaram outros órgãos. A ressonância magnética também é bastante indicada, pois usa campo magnético e ondas de rádio para avaliar o estágio da doença. Além disso, é comum a realização de exames de sangue para verificar a presença do antígeno CA 19-9, um marcador tumoral que, apesar de não ser específico para o câncer de pâncreas, aparece em 80% dos casos.5

Para examinar os dutos pancreáticos existe a pancreatoscopia, que pode ser conduzida com o auxílio de coloangioscópios, como os do sistema SpyGlassTM. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), o procedimento permite visualizar diretamente os canais hepáticos e, com isso, orienta também as aplicações terapêuticas, incluindo exploração, biópsia e estudo para margem cirúrgica de doenças do sistema pancreático-biliar.

Quando os exames indicam a presença de tumores, a biópsia por ultrassonografia endoscópica é indicada para identificar o tipo de célula cancerígena e o estadiamento da doença.6

Cerca de 95% dos tumores malignos de pâncreas são adenocarcinomas. Esse tipo bastante comum tem origem nas células exócrinas, cuja função é produzir os sucos auxiliares da digestão e levá-los aos outros órgãos do aparelho digestório. Já as células endócrinas são as fabricantes da insulina e as neoplasias que aparecem por lá são mais raras, chamadas de tumores neuroendócrinos pancreáticos.

Na maioria dos casos, os adenocarcinomas acometem a cabeça do pâncreas, parte mais próxima do duodeno, comprometendo o fluxo normal da bilirrubina pelo canal biliar e provocando a icterícia. Quando os adenocarcinomas surgem no corpo ou na cauda do pâncreas, normalmente, são assintomáticos e, quando diagnosticados, já provocaram metástases.

Além do tipo de câncer, também é fundamental conhecer seu estadiamento para definir o quão grave é a doença e a melhor maneira para tratá-la.7 Segundo a American Cancer Society (Sociedade do Câncer Americana), os especialistas devem ter certeza que o tumor atingiu os vasos sanguíneos da região, se há células cancerígenas nos linfonodos e se existem nódulos secundários no fígado, no peritônio (membrana que cobre a cavidade abdominal), nos pulmões e nos ossos. Quando o câncer de pâncreas ainda está no início, restrito ao órgão, é classificado como 0. O número mais baixo indica que o tumor não se propagou, enquanto o mais alto, 4, comprova que a enfermidade está avançada.

O estadiamento, o tamanho e a localização dos nódulos vão determinar o tratamento mais adequado para o câncer de pâncreas. Cirurgia, ciclos de quimioterapia e radioterapia são as terapias mais recomendadas, mas dependem, principalmente, se o tumor pode ser removido ou não.

A cirurgia é indicada para os nódulos localizados e, muitas vezes, retira-se parte do pâncreas, do duodeno e da vesícula biliar. Quando o câncer surge na cabeça do pâncreas, pode provocar a obstrução do ducto biliar, caso em que a colocação de próteses pancreáticas, por via endoscópica, é indicado, para drenar a bile.8

A quimioterapia e a radioterapia também são indicadas no pós-operatório, para destruir eventuais células cancerígenas remanescentes na região.

Quanto mais os pesquisadores aprendem sobre as mutações genéticas das células cancerígenas do pâncreas, mais conseguem desenvolver medicamentos para combatê-las. Além da radioterapia e da quimioterapia, ainda é possível cuidar dessa doença com imunoterapia e terapia dirigida (muitas vezes, usadas em conjunto com as primeiras), mas essas últimas são recomendadas apenas para tipos específicos de mudanças genéticas.

Na maioria dos casos, os adenocarcinomas acometem a cabeça do pâncreas, parte mais próxima do duodeno, comprometendo o fluxo normal da bilirrubina pelo canal biliar e provocando a icterícia. Quando os adenocarcinomas surgem no corpo ou na cauda do pâncreas, normalmente, são assintomáticos e, quando diagnosticados, já provocaram metástases.

Além do tipo de câncer, também é fundamental conhecer seu estadiamento para definir o quão grave é a doença e a melhor maneira para tratá-la.7 Segundo a American Cancer Society (Sociedade do Câncer Americana), os especialistas devem ter certeza que o tumor atingiu os vasos sanguíneos da região, se há células cancerígenas nos linfonodos e se existem nódulos secundários no fígado, no peritônio (membrana que cobre a cavidade abdominal), nos pulmões e nos ossos. Quando o câncer de pâncreas ainda está no início, restrito ao órgão, é classificado como 0. O número mais baixo indica que o tumor não se propagou, enquanto o mais alto, 4, comprova que a enfermidade está avançada.

Quais são os tratamentos disponíveis?

O estadiamento, o tamanho e a localização dos nódulos vão determinar o tratamento mais adequado para o câncer de pâncreas. Cirurgia, ciclos de quimioterapia e radioterapia são as terapias mais recomendadas, mas dependem, principalmente, se o tumor pode ser removido ou não.

A cirurgia é indicada para os nódulos localizados e, muitas vezes, retira-se parte do pâncreas, do duodeno e da vesícula biliar. Quando o câncer surge na cabeça do pâncreas, pode provocar a obstrução do ducto biliar, caso em que a colocação de próteses pancreáticas, por via endoscópica, é indicado, para drenar a bile.8

A quimioterapia e a radioterapia também são indicadas no pós-operatório, para destruir eventuais células cancerígenas remanescentes na região.

Quanto mais os pesquisadores aprendem sobre as mutações genéticas das células cancerígenas do pâncreas, mais conseguem desenvolver medicamentos para combatê-las. Além da radioterapia e da quimioterapia, ainda é possível cuidar dessa doença com imunoterapia e terapia dirigida (muitas vezes, usadas em conjunto com as primeiras), mas essas últimas são recomendadas apenas para tipos específicos de mudanças genéticas.

FONTES

¹ INSTITUTO Nacional do Câncer (Inca). Introdução. Disponível em:https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pancreas/introducao. Acesso em: 8 mar. 2023.

² INSTITUTO Nacional do Câncer (Inca). Estimativa. Disponível em:https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa. Acesso em: 1 mar. 2023.

³ Hu JX, Zhao CF, Chen WB, Liu QC, Li QW, Lin YY, Gao F. Pancreatic cancer: A review of epidemiology, trend, and risk factors. World J Gastroenterol. 2021 Jul 21;27(27):4298-4321. doi: 10.3748/wjg.v27.i27.4298. PMID: 34366606; PMCID: PMC8316912.

⁴ PÂNCREAS. A. C. Camargo Câncer Center. Disponível em: https://accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/pancreas. Acesso em: 8 mar. 2023.

5 Agência Brasil: https://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2017-05/sucesso-do-tratamento-de-cancer-de-pancreas-esta-ligado#:~:text=Para%20chegar%20ao%20diagn%C3%B3stico%20de,a%20tomografia%20computadorizada%20de%20abd%C3%B4men

6 Oncoguia - Exames de Imagem para Câncer de Pâncreas: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-imagem-para-cancer-de-pancreas/2046/218/#:~:text=A%20ultrassonografia%20endosc%C3%B3pica%20%C3%A9%20mais,de%20bi%C3%B3psia%20de%20um%20tumor

7 American Cancer Society: https://www.cancer.org/cancer/types/pancreatic-cancer/detection-diagnosis-staging/staging.html

8 Jornal da USP - Técnica inovadora reativa a circulação da bile e melhora a qualidade de vida no câncer: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/tecnica-inovadora-reativa-circulacao-da-bile-e-melhora-qualidade-de-vida-no-cancer/

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Câncer de intestino: um dos tumores que mais matam no Brasil e no mundo

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Câncer de intestino: um dos tumores que mais matam no Brasil e no mundo

Este é um tipo de tumor altamente prevenível e com elevada taxa de cura quando diagnosticado precocemente. Por que, então, há tantos óbitos ainda?

Em 2020, as estimativas mundiais diziam haver 1,9 milhão de novos casos de câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino), algo que representa o total de 10% de todos os cânceres diagnosticados e coloca esse tipo de tumor no intestino no terceiro lugar entre os mais incidentes1

Outro fato curioso é que quanto mais desenvolvida economicamente for uma região, maior é a chance de aumento dos casos. As maiores taxas de incidência em homens, por exemplo, foram observadas no Centro, no Norte e no Sul da Europa; já entre as mulheres, esses números são maiores na Oceania e no Norte da Europa2.

Saiba mais:

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal? 5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Especificamente no Brasil, o câncer colorretal ocupa o terceiro lugar entre os mais frequentes, atrás apenas dos tumores de mama, segundo entre as mulheres, câncer de próstata, segundo entre os homens, e câncer de pulmão, que ocupa o primeiro lugar. A estimativa do Instituto Brasileiro de Câncer (INCA) é que entre os anos 2023-2025, 45.630 novos casos sejam detectados a cada ano3.

Se observarmos os locais em que a doença prevalece, a região Sudeste apresenta as maiores taxas - validando, portanto, a associação entre mais desenvolvimento econômico e maior chance de câncer colorretal.

Um câncer prevenível, mas com altas taxas de óbito

Segundo o próprio INCA, o câncer colorretal apresenta “alto potencial para prevenção primária, com a promoção à saúde por meio de estímulo a hábitos de vida e dietéticos saudáveis, e secundária, a partir da detecção precoce”4. No entanto, especialmente entre os pacientes mais jovens, é comum o diagnóstico acontecer em estágios mais avançados da doença, quando o tumor já invadiu ou linfonodos da parede intestinal ou até já existem lesões distantes do tumor original.

Talvez, por isso, o número de óbitos permaneça elevado: foram 904.019 mortes decorrentes do tumor no mundo todo no ano de 2022, segundo o observatório GlobalCan da Organização Mundial da Saúde (OMS)5 e 20.245 no Brasil em 2020, conforme os dados mais recentes do INCA.

Perfil do paciente

Recentemente acompanhamos um número grande de personalidades - de diferentes idades - compartilhando o diagnóstico de câncer colorretal, como as cantoras Preta Gil, 49 anos, em tratamento desde janeiro de 2023, e Simony, 47 anos, diagnosticada em 2022 e atualmente submetida à imunoterapia.

No passado, em 2001, a apresentadora Ana Maria Braga, na época com 52 anos, também tratou um tumor raro na região anal e, finalmente, um dos casos de maior repercussão internacional: a morte de Pelé aos 82 anos, no fim de 2022, pouco mais de um ano após a descoberta do seu tumor - e já em fase metastática.

Essa lista deixa claro que o câncer colorretal afeta mulheres e homens de maneira semelhante e que está cada vez mais incidente em pessoas mais jovens. “Antigamente, ter mais de 65 anos era considerado fator de risco para o câncer colorretal, mas nos últimos cinco anos, a incidência, embora predomine em pessoas mais velhas (56%) tem crescido entre os mais jovens: 30% dos pacientes hoje têm entre 50 e 65 anos e cerca de 10% são pessoas entre 20 e 49 anos de idade”, conta Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo.

A mudança na idade dos pacientes alerta também para a necessidade de antecipar o rastreio do tumor, por meio de exames de imagem, como a colonoscopia. Quando o câncer colorretal é diagnosticado nos estágios iniciais 1 e 2 [de tamanho pequeno e localizado], as chances de cura chegam a 90%6. Porém, em casos mais avançados, o tratamento prevê apenas o seu controle.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
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Afinal, o que é alimentação metabólica?

Outras Condições

Afinal, o que é alimentação metabólica?

Todos os alimentos influenciam no metabolismo, mas as refeições equilibradas e ricas em macronutrientes são capazes de estimular esse processo

Quando se discute obesidade e emagrecimento, logo surgem dietas que prometem resultados otimizados em pouco tempo. Nesse campo, um dos conceitos que tem feito sucesso é o de alimentação metabólica. “Esse termo vem sendo utilizado em diferentes contextos e com várias interpretações. Refere-se a um tipo de dieta ou plano alimentar que supostamente visa otimizar o metabolismo para aumentar o gasto de energia e promover a perda de peso”, comenta Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

O conceito está baseado nos princípios da alimentação equilibrada. “Todos os alimentos, todos os macro e micronutrientes, contribuem para o bom funcionamento do nosso metabolismo. Quando ingerimos carboidratos, proteínas ou gorduras, estamos interferindo metabolicamente no organismo”, explica o médico nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Ele exemplifica: “Uma dieta com predominância de alimentos termogênicos age na melhora da taxa metabólica basal; uma dieta hiperproteica promove maior queima de calorias e aumenta o metabolismo”.

A influência dos alimentos no metabolismo

Fazer refeições frequentes e controlar a ingestão de macronutrientes com o objetivo de aumentar o consumo de proteínas e reduzir o de carboidratos e gorduras são premissas da alimentação metabólica, que deve ser combinada com a prática regular e constante de exercícios físicos. A proposta é preferir alimentos que estimulem o metabolismo e, consequentemente a queima de calorias, a fim de perder peso. Assim, nas refeições, não podem faltar:

  • o Alimentos termogênicos: eles requerem mais energia para serem digeridos e processados pelo corpo, processos que aumentam o gasto calórico. Nesse grupo, estão a pimenta, o chá verde, o café e alimentos ricos em proteínas, como carne magra, ovos e laticínios.
  • o Nutrientes equilibrados: a alimentação metabólica enfatiza a importância de se incluir uma proporção adequada de proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis em cada refeição. Isso ajuda a manter o equilíbrio de energia e a estabilidade dos níveis de açúcar no sangue, evitando o acúmulo de gordura.

Entretanto, é importante lembrar que nem todo mundo responde da mesma maneira ao consumo dos mesmos alimentos, principalmente entre os obesos, nos quais fatores como genética, estresse, sedentarismo e questões sociais influenciam no ganho de quilos. Segundo Ribas Filho, alguns alimentos têm uma capacidade maior de acelerar o metabolismo, mas o tratamento da obesidade envolve um cuidado individualizado e amplo, no qual a dieta balanceada, os exercícios físicos e os momentos de descanso e lazer também são fundamentais para o bem-estar e o emagrecimento.

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O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Outras Condições

O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

A avaliação da disseminação da doença, chamada de estadiamento, vai de 1 a 4 e classifica tanto a extensão como o tipo de tumor. Saber disso é fundamental para o tratamento

Todo tumor que apresenta um crescimento anormal de células é denominado neoplasia. Daí, para que esse achado se transforme em um câncer e assuma seu potencial maligno, é preciso que essas novas células atinjam a capacidade de invadir o tecido onde surgiram e se espalhem pelo corpo, em um mecanismo denominado metástase1.

“Uma vez diagnosticado o câncer por meio da biópsia, também é possível analisar o grau de sua disseminação pelos vasos sanguíneos e linfáticos. O próximo passo, então, é realizar o estadiamento desse tumor maligno, por meio de uma avaliação completa do corpo do paciente para avaliar a real extensão do acometimento do câncer”, explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo.

É importante esclarecer que cada tipo de câncer tem sua forma natural de estadiar, ou seja, de se disseminar, mas no caso específico do câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino), esse processo se concentra nos linfonodos [as chamadas ínguas, que ficam próximas de onde surgiu o tumor] e órgãos como fígado e pulmão, principalmente. “Por essa razão, realizamos exames de imagem, como tomografias, com certa frequência, para avaliar o abdômen completo e a pelve, além do pulmão”, detalha o médico.

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O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer

Conheça cada estágio do câncer colorretal?

A partir dessas avaliações o câncer colorretal pode ser dividido em quatro estágios ou estádios2 . São eles:

  • Estágio 1 Essa primeira classificação é dada a uma lesão local e pequena, que não invadiu todas as camadas do cólon (intestino grosso) ou outro local onde ela surgiu.
  • Estágio 2: A lesão ainda é localizada, mas com maior profundidade de invasão na parede do intestino.
  • Estágio 3: A lesão saiu de seu local inicial e já acomete os linfonodos da região intestinal.
  • Estágio 4: Nessa fase, são localizadas lesões distantes do tumor original, normalmente atingindo fígado, pulmão ou peritônio, a membrana que envolve os órgãos.

Um ponto preocupante é que, embora os diagnósticos atualmente sejam feitos de forma mais precoce, a descoberta do câncer em estágios mais avançados ainda é predominante - especialmente em pacientes mais jovens. “O que estamos observando é pessoas entre 20 e 49 anos recebendo o diagnóstico com a doença mais avançada, em estágios 3 ou até 4, quando o risco de recidiva [de o câncer voltar] ou de óbito é maior. Daí a importância do rastreio e do exame de colonoscopia sempre que notar algo diferente”, alerta Donadio.

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1 O que é câncer? Instituto Nacional de Câncer (INCA).

2 Prognóstico para câncer colorretal Tumores do trato gastrointestinal. Manual MSD Versão para profissionais de Saúde.

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Câncer pâncreas é agressivo? Entenda como ele afeta o paciente

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Câncer pâncreas é agressivo? Entenda como ele afeta o paciente

Esse tipo de tumor é mais comum no Ocidente e em países industrializados e é tido como o mais agressivo dentre os de origem gastrintestinal

O câncer de pâncreas não está na lista dos dez tumores mais prevalentes entre os brasileiros. Dentre os 483 mil novos casos de cânceres estimados no País durante o triênio 2023-2025, “apenas” 10.980 vão acometer esse órgão, o que significa 2,27% do total. No mundo, os números são parecidos: 2,6% do total de cânceres diagnosticados são de pâncreas, fazendo com que ele ocupe o 14º lugar na lista de incidência, enquanto o câncer de estômago ou câncer de fígado, por exemplo, estão no quinto e sétimo lugar, respectivamente1.

Se o número de casos não chega a ser expressivo, o que realmente chama a atenção nesse tipo de tumor é sua alta mortalidade: no Brasil, em 2020, 11.893 pessoas morreram devido à doença2. E isso, em grande parte, por causa da agressividade com que o tumor se desenvolve.

Agressividade do câncer de pâncreas

“O comportamento biológico do adenocarcinoma de pâncreas é muito agressivo e ele certamente figura entre os tipos de tumor mais severos entre aqueles de origem gastrintestinal”, constata Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

Mas sua agressividade não é a única razão para a alta mortalidade, como explica o oncologista: “Historicamente, mesmo aqueles doentes que são diagnosticados com doença precoce e, portanto, ainda passíveis de tratamento cirúrgico com intuito curativo, têm alta chance de apresentar recorrência da doença. E, ao olhar para as taxas de cura de pacientes que foram levados à cirurgia, vemos que no máximo 30% deles estão vivos a pós cinco anos.”

Casos estão crescendo

Nos Estados Unidos, o câncer de pâncreas deve provocar 46 mil mortes em 2040 e ultrapassará o câncer colorretal em taxa de mortaliade. 3

Já no Brasil, a última estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta para 10.980 novos casos para cada ano do triênio de 2023 a 20254. As maiores taxas de incidência na população masculina foram observadas nas Europas Ocidental, Central e Oriental e na América do Norte; enquanto, entre as mulheres, as maiores taxas foram observadas na Europa Ocidental, na América do Norte e no Norte da Europa5.

Outro ponto que tem chamado a atenção dos médicos é sobre os casos em pacientes mais jovens, já que a idade avançada está associada ao aumento do risco de câncer de pâncreas 6

Para o oncologista Vinícius Lorandi existem alguns fatores de risco relacionados que foram mais recentemente identificados: “Um estudo publicado na revista Lance tem 20197, por exemplo, avaliou o impacto da doença em nível mundial e apontou que o tabagismo, a glicose e de jejum alterada (pré-diabetes) e a obesidade figuram entre os principais fatores de risco para esse tipo de tumor”, conta.

O mesmo estudo ainda mostra que a incidência da doença entre 1990 e 2017 mais do que dobrou no mundo: de 190 mil casos em 1990 para 448 mil em 20178. Isso mostra uma tendência de a incidência desse tipo de tumor seguir aumentando de acordo com o envelhecimento da população mundial. “Há muitos outros estudos que relacionam o aumento na incidência de câncer de pâncreas com as dietas ricas em gordura saturada e carne vermelha, especialmente as maturadas ou defumadas. Na contramão dessa estatística, vários estudos mostram uma proteção relacionada ao alto consumo de frutas e vegetais frescos”, relata o médico.

Usar adoçante aumenta o risco desse tipo de tumor?

Ainda sobre as causas da doença, os atuais estudos epidemiológicos têm demonstrado que a resistência a insulínica, a hiperinsulinemia (excesso de insulina circulando no corpo) e o metabolismo disfuncional da glicose são efetivas causas desse tipo de tumor9. Já sobre o uso de aspartame, que recentemente foi classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um agente potencialmente cancerígeno, ainda não há uma conclusão efetiva, como enfatiza Lorandi. “Embora se deva sempre priorizar a ingestão de alimentos saudáveis e naturais, é preciso cuidado para não tirarmos conclusões precipitadas sobre seu uso.

O que se sabe até agora é que é preciso uma quantidade bastante alta de aspartame para o desenvolvimento de um tumor. Portanto, ainda são necessários mais estudos e tempo para novas conclusões sobre esse tema”, finaliza.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de pânceras e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.

Se você já tem o diagnóstico, leia: Câncer de pâncreas: como lidar com as consequências

Atenção

1 Incidência de Câncer no Brasil. Estimativa 2023. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro, RJ. 2022

2 Incidência de Câncer no Brasil. Estimativa 2023. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer (INCA). Rio de Janeiro, RJ. 2022

3 JAMA Network: https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2778204

4 Inca: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2023.pdf

5 FERLAY et al., 2020; SUNG et al., 2021

6 SUNG et al., 2021; WILD; WEIDERPASS; STEWART, 2020

7 The global, regional, and national burden of pancreatic câncer and its attributable risk factors in 195 countries and territories, 1990–2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017. The Lancet, 2019.

8 The global, regional, and national burden of pancreatic câncer and its attributable risk factors in 195 countries and territories, 1990–2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017.

9 Diabetes and pancreatic cancer: What is the link? DEVON CARTER. MD Anderson Cancer Center. Sep. 2021

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