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Câncer dos Ductos Biliares

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Colangiocarcinoma: o nome do câncer dos ductos biliares logo assusta. Pouco divulgado, é um tipo raro da doença, mas, quando diagnosticado, pode ser agressivo e fatal. Conheça os sintomas, os fatores de risco e os tratamentos para esse tipo de câncer.

O que é o colangiocarcinoma (câncer biliar)?
Quais são suas principais características?

Não é comum conhecer alguém que tenha um câncer dos ductos biliares, também conhecido como colangiocarcinoma. No Brasil, não há números oficiais sobre a doença e estima-se que, nos países ocidentais, sua incidência alcance até dois casos para cada 100 mil habitantes.¹ Globalmente, responde por 10% dos cânceres de fígado primários, enquanto os hepatocarcinomas respondem por 90% dos tumores e os carcinomas hepáticos, de variante fibrolamelar aparecem ainda mais raramente.²

Por sua natureza agressiva, silenciosa e resistente à quimioterapia, 2% de todas as mortes por câncer no mundo estão relacionadas a este tipo de tumor.³

Para entender o colangiocarcinoma, é preciso conhecer a função dos ductos biliares. Esses pequenos canais são responsáveis por transportar a bile (líquido produzido pelo fígado para auxiliar na digestão) dentro do próprio fígado e por levá-la para a vesícula biliar e dali para o intestino delgado.

Os ductos biliares são como uma rede: as finas estruturas tubulares nascem dentro do fígado, se ligam e dão origem a dois canais mais largos, o ducto hepático direito e o esquerdo. Já essas vias juntam-se novamente e formam o ducto hepático comum, que alcança o exterior do fígado. O colangiocarcinoma é caracterizado de acordo com sua localização nesta formação dos ductos.

Intra-hepático: comete os ductos biliares dentro do fígado e muitas vezes é classificado como um tipo de câncer de fígado;

Perihilar: ocorre nos ductos fora do fígado. O tipo mais recorrente é o tumor de Klatskin, que acomete a região onde os ductos direito e esquerdo se encontram, originando o ducto hepático comum.

Distal: acomete a porção do ducto biliar que fica mais próxima do intestino delgado e também é chamado de colangiocarcinoma extra-hepático.

Quais são os sintomas do câncer dos ductos biliares?

Situado dentro dos ductos biliares, esse tumor obstrui a passagem da bile, provocando um acúmulo de bilirrubina (pigmento da bile) no corpo e, consequentemente, icterícia, a coloração amarelada da pele e das mucosas. Esse sintoma logo chama a atenção dos especialistas, mas não é o único.

Febre, urina com a cor acastanhada (colúria), vômito, perda de peso, fezes esbranquiçadas (acolia fecal), dor abdominal, coceira pelo corpo e perda de peso são sinais que precisam ser investigados. Algumas pessoas ainda têm sensação de cansaço e sentem uma massa desconfortável na região do abdômen.

Os sintomas demoram a aparecer e por isso o prognóstico é ruim: a sobrevida após 5 anos é de 7 a 20% e a recorrência dos tumores é alta.⁴

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Graças às bactérias benéficas que habitam o órgão, é possível manter a saúde global do organismo. Por isso, mais atenção com o que você come.

Dentro do intestino, muitas bactérias, boas e ruins, vivem em equilíbrio, compondo a chamada microbiota intestinal. Se no passado, tal descoberta levantou suspeitas justamente por reunir um alto número de microrganismos, hoje, após muitos estudo científicos baseados em evidências, é certo que a microbiota é importante para a nossa saúde global, funcionando como um órgão do corpo humano, e até sendo chamada por alguns autores de segundo genoma1, pois é fundamental a nossa existência e absolutamente individual.

Entre tantas bactérias que ali habitam, para ser exato são cerca de 1014 (um quatrilhão) apenas no intestino grosso, muitas atuam diretamente na produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia o processo imune que protege o organismo.2

A microbiota intestinal se estabiliza aos cinco anos de vida e continua crescendo até a idade madura.

 

Por isso, quando ocorre algum desequilíbrio entre as bactérias benéficas que habitam a microbiota e bactérias maléficas que entram e superlotam esse ambiente, em um processo chamado disbiose, a imunidade fica comprometida e pode ocorrer que a pessoa adoeça.

“Sabemos que entre as causas da disbiose estão os excessos alimentares, com consumos exacerbados de determinados ingredientes, como carnes e produtos processados”, explica Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Além da alimentação, outros motivos afetam a imunidade, como a queda na população bacteriana intestinal e até o excesso de higiene, que pode aumentar as doenças autoimunes3. “Doenças como asma, obesidade e diabetes podem ter relação direta com a saúde da microbiota, por exemplo”, diz Prado.

Diarreia, desconforto intestinal, flatulências e cólicas intestinais são as principais consequências da disbiose. “E se mudanças alimentares não forem feitas para mudar esses sintomas, chegando em um quadro mais avançado, é possível que a pessoa tenha alterações metabólicas e imunológicas”, alerta o professor.

Conheça agora os alimentos que mais fazem bem para o intestino4:

  1. Fibras de amido, como a aveia
  2. Frutas e vegetais em geral
  3. Alho
  4. Leite

Há ainda outras atitudes, além da alimentação, também importantes para manter o intestino e o sistema imunológico saudáveis. Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista do Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia descreve as principais delas:

1. Manter uma boa higiene do sono. Isso ajuda o corpo a ter uma produção adequada de hormônios responsáveis para o bom funcionamento do organismo.

2. Praticar exercícios físicos regularmente. Tal rotina melhora a nossa resposta imunológica.

3. Evitar o tabagismo. A fumaça de cigarro e outras drogas inalatórias são potenciais agressoras da microbiota.

4. Gerenciar melhor o estresse. Já que o intestino e o cérebro estão interligados, é importante adotar medidas que controlem o estado excitatório.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ENDO = 1595105 – AA – Saber da Saúde

Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

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Entender melhor essa relação pode ajudar a manter o organismo mais protegido contra doenças oportunistas.

O intestino (ainda) não é devidamente reconhecido por sua importância vital para o corpo humano. É que ao trabalhar incansavelmente realizando diversas ações metabólicas e absorvendo corretamente os nutrientes ingeridos na dieta, uma de suas funções principais tem ficado esquecida: a manutenção da imunidade no organismo.

Aliás, você sabia que esse órgão de 9 metros de comprimento e que soma uma área de cerca de 300 m2 1 reúne o maior conjunto de linfócitos do corpo humano2? E são justamente esses linfócitos as principais células de defesa do organismo, que agem junto com a microbiota intestinal, criando uma barreira de proteção para reagir sempre que algum agente invasor aparecer.

É por isso que quando a microbiota intestinal se desequilibra ficamos mais suscetíveis a adoecer: “A disbiose, nome dado ao desequilíbrio da microbiota intestinal, faz com que alguns antígenos presentes nos alimentos, ao passar pelo trato gastrintestinal, sejam internalizados na células intestinais (enterócitos) e com isso podem começar a deflagrar vários processos alérgicos ou inflamatórios”, descreve o médico gastroenterologista e endoscopista Alexandre Carlos, que atua em diferentes hospitais de São Paulo, como Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Doenças infecciosas oportunistas e autoimunes também podem surgir a partir desse desequilíbrio. “E, para evitar que isso aconteça, a principal teoria defende que uma permeabilidade intestinal aumentada, a partir do aumento da ingestão de certos alimentos, além de melhorar a qualidade da microbiota, pode ajudar a combater os agressores que entram no organismo a partir da nossa dieta”, explica Carlos. A manipulação de componentes e nutrientes específicos, portanto, poderia ser vista como uma alternativa terapêutica para a manutenção da imunidade3.

Conheça agora 3 ações diretas da microbiota intestinal no sistema imunológico4:

1. Ativação. Sempre que algum patógeno (vírus, bactéria ou fungo) perturbar o equilíbrio da microbiota, um sinal é dado ao sistema imunológico, para que comece a agir.

2. Modulação. Graças às bifidobactérias presentes na microbiota, ocorre um estímulo do sistema imunológico.

3. Regulação. O contrário também pode acontecer, ou seja, a supressão da resposta imunológica em determinados casos, como nas doenças autoimunes, por exemplo.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

Manter uma mente equilibrada ajuda a controlar a saúde intestinal e a aumentar a imunidade, mas o inverso também é verdadeiro.

Tudo começa no nervo vago, que mais parece um cano que atravessa todo o corpo humano e fica mandando informações para todos os lados. É ele quem envia as mensagens do cérebro diretamente para a microbiota intestinal. Esta, por sua vez, pela via circulatória, avisa o cérebro a quantas anda a sua produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia todo o processo imune. E dessa troca entre dois órgãos tão distantes ("eixo cérebro-intestino") resulta uma das ações mais importantes do organismo, que implica não só na saúde, mas também na doença mental.1

Para melhorar a conexão entre o intestino e o cérebro, o papel da microbiota é fundamental. “São as bactérias que lá habitam que produzirão nutrientes importantes para o cérebro, como as vitaminas B12, K e riboflavina (B2). Então, dá para dizer que nós dependemos do intestino para alimentar o cérebro e fazer com que ele funcione saudavelmente”, enfatiza Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Quando algo não vai bem no intestino, o cérebro também sente. “Se antes tínhamos as doenças funcionais do intestino, hoje falamos em doenças de desequilíbrio entre a função cérebro-intestinal, porque esses dois órgãos ficam trocando informações a todo o tempo”, explica o professor.

Hoje, as evidências mostram que a saúde cerebral - e por consequência mental - depende fortemente da saúde da microbiota2. “Pouca gente sabe, mas cada microbiota intestinal, além de ser única, atua em uma série de fatores comportamentais que alteram o cérebro e, consequentemente, o intestino. E o contrário também é verdadeiro, ou seja, pessoas em estados de ansiedade ou alto estresse devem perceber que o intestino costuma ‘soltar’ nesses momentos”, finaliza.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

Outras Condições

Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

Você sabia que quem come bem tem uma proteção maior contra doenças oportunistas e agentes agressores? Conheça agora essa e outras curiosidades sobre a saúde digestiva.

Dentro do intestino humano, uma comunidade formada por incontáveis microrganismos vive em harmonia, compondo a chamada microbiota intestinal. Ali, além de ajudarem no processo de digestão e na absorção de nutrientes, eles têm uma função ainda mais nobre: alojar outras milhares de células imunes cujo papel é proteger o organismo contra patógenos invasores e doenças oportunistas. 

É por isso que a ação imunológica do intestino é cada vez mais evidenciada: quando a microbiota do local está em equilíbrio, maior é a chance de o organismo se manter mais forte e livre de doenças. 

Mas além dessa importante relação que você poderia ainda não saber, há outras curiosidades sobre este órgão e sua microbiota que permanecem desconhecidas de grande parte da população. Por isso, neste 29 de maio, que marca o Dia Mundial da Saúde Digestiva, vamos listar 5 coisas que podem ajudar você a entender melhor a importância de cuidar bem do intestino. Acompanhe:

  • Cada ser humano possui 100 trilhões de bactérias de 1.200 espécies diferentes vivendo no intestino. E, juntas, elas chegam a pesar 1,5 kg. A maioria dessas bactérias é anaeróbia e, portanto, não consegue viver nem crescer fora do órgão, na presença de oxigênio. Entre as espécies mais conhecidas na microbiota intestinal estão as Bifidobacteria, Enterobacteria, Clostridia, Lactobacillus e Enterococo, que costumam se alojar no intestino grosso de adultos saudáveis

  • A microbiota intestinal não é sempre igual ao longo da vida. No primeiro ano de vida, a microbiota intestinal é menos estável. Mas, mesmo em pessoas já adultas e saudáveis, sua composição pode ser diretamente influenciada por fatores imutáveis, como o tipo de parto e o aleitamento materno, e fatores modificáveis, como a dieta adotada, a frequência no uso de antibióticos e de conservantes alimentares. Outros fatores externos que impactam diretamente a colonização de bactérias no intestino são o desenvolvimento de alergias e de doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas. Hoje, sabe-se que até mesmo a obesidade e os transtornos neurológicos graves, como o autismo, têm relação direta com a microbiota intestinal.

  • Bactérias intestinais podem ter influência direta no desenvolvimento da obesidade. Cada ser humano possui uma combinação única e distinta de bactérias na microbiota intestinal, mas a ciência já sabe que pessoas obesas possuem maior concentração de bactérias do filo Firmicutes e menor de Bacteroidetes quando comparados a indivíduos com peso corporal adequado. E mais: quando os obesos conseguem perder peso, a quantidade de bactérias Firmicutes é diminuída. Em tempo, uma microbiota intestinal saudável deve ter uma proporção similar de 1:1 de bactérias Bacteroidetes e Firmicutes.

  • O que você come está diretamente relacionado à microbiota intestinal. A dieta de um indivíduo tem tudo a ver com a composição de sua microbiota intestinal. Se a pessoa comer muita gordura e açúcar, por exemplo, vai aumentar a população das bactérias  Firmicutes, por exemplo, enquanto o acréscimo de fibras e de probióticos na alimentação diária - que podem vir do consumo de iogurtes, por exemplo -, eleva a quantidade de Bacteroidetes disponível, facilitando o controle adequado do peso corporal.  

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ENDO – 1584304– AA – Saber da Saúde

 

Quais são os fatores de risco para o colangiocarcinoma?

Alguns fatores de risco contribuem para o surgimento do câncer das vias biliares: doenças que comprometem o bom funcionamento do fígado, como hepatite B e C, cirrose hepática e colangite esclerosante primária (inflamação dos ductos biliares), além de obesidade, síndrome metabólica, tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas e diabetes. Normalmente, o colangiocarcinoma é diagnosticado em pessoas com idade entre 60 e 70 anos. Os mais velhos, no entanto, estão mais sujeitos a desenvolver cânceres do tipo extra-hepático.

Como é feito o diagnóstico do câncer
biliar?

Os especialistas começam a pesquisar a existência do câncer dos ductos biliares com exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada. Entretanto, para um diagnóstico preciso, também são indicadas a colangiografia por tomografia computadorizada e a colangiopancreatografia por ressonância magnética, com o objetivo de se visualizar melhor os ductos biliares.

Em alguns casos, os médicos ainda pedem uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, na qual são feitas radiografias dos ductos biliares para detectar anomalias. Além de registrar imagens da região, com esse exame também é possível coletar uma amostra do tecido. A análise da biópsia é essencial para confirmar o diagnóstico. Mais recentemente, com o uso do sistema SpyGlass, os endoscopistas passaram a ter visualização direta dos tumores, com melhores possibilidades de análise sobre sua extensão e oportunidade de captura de tecidos para exames histopatológicos.

Situado dentro dos ductos biliares, esse tumor obstrui a passagem da bile, provocando um acúmulo de bilirrubina (pigmento da bile) no corpo e, consequentemente, icterícia, a coloração amarelada da pele e das mucosas. Esse sintoma logo chama a atenção dos especialistas, mas não é o único.

Febre, urina com a cor acastanhada (colúria), vômito, perda de peso, fezes esbranquiçadas (acolia fecal), dor abdominal, coceira pelo corpo e perda de peso são sinais que precisam ser investigados. Algumas pessoas ainda têm sensação de cansaço e sentem uma massa desconfortável na região do abdômen.

Os sintomas demoram a aparecer e por isso o prognóstico é ruim: a sobrevida após 5 anos é de 7 a 20% e a recorrência dos tumores é alta.⁴

Alguns fatores de risco contribuem para o surgimento do câncer das vias biliares: doenças que comprometem o bom funcionamento do fígado, como hepatite B e C, cirrose hepática e colangite esclerosante primária (inflamação dos ductos biliares), além de obesidade, síndrome metabólica, tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas e diabetes. Normalmente, o colangiocarcinoma é diagnosticado em pessoas com idade entre 60 e 70 anos. Os mais velhos, no entanto, estão mais sujeitos a desenvolver cânceres do tipo extra-hepático.

Os especialistas começam a pesquisar a existência do câncer dos ductos biliares com exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada. Entretanto, para um diagnóstico preciso, também são indicadas a colangiografia por tomografia computadorizada e a colangiopancreatografia por ressonância magnética, com o objetivo de se visualizar melhor os ductos biliares.

Em alguns casos, os médicos ainda pedem uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, na qual são feitas radiografias dos ductos biliares para detectar anomalias. Além de registrar imagens da região, com esse exame também é possível coletar uma amostra do tecido. A análise da biópsia é essencial para confirmar o diagnóstico. Mais recentemente, com o uso do sistema SpyGlass, os endoscopistas passaram a ter visualização direta dos tumores, com melhores possibilidades de análise sobre sua extensão e oportunidade de captura de tecidos para exames histopatológicos.

O uso de stents é comum nos pacientes diagnosticados com essa enfermidade: os tubos são inseridos nos ductos obstruídos, durante a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica permitindo que a bile volte a fluir. Esse procedimento alivia a coceira no corpo, o desconforto e a dor abdominal, mas não elimina as células cancerígenas.

Dependendo do estágio da doença e das condições físicas do paciente, pode ser feita uma cirurgia para retirada do tumor. A região onde ele está localizado determina como será a ressecção. Normalmente, retira-se parte do fígado e dos órgãos do entorno, como gânglios e o canal biliar extra- hepático. Quando os canais biliares comprometidos estão fora do fígado e se aproximam do pâncreas, é feita uma cirurgia para remoção de parte do pâncreas e do canal biliar extra-hepático (duodeno-pancreatectomia).

A quimioterapia é bastante utilizada no tratamento do colangiocarcinoma: no pós-operatório, para prevenir o surgimento de outras células doentes, ou como tratamento paliativo, nos casos em que há metástases e não é possível fazer qualquer cirurgia. Vale lembrar: o diagnóstico precoce do câncer dos ductos biliares é fundamental para uma possível cura da doença e os tratamentos paliativos garantem uma sobrevida com mais qualidade aos pacientes.

Quais são os tratamentos disponíveis para o câncer biliar?

O uso de stents é comum nos pacientes diagnosticados com essa enfermidade: os tubos são inseridos nos ductos obstruídos, durante a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica permitindo que a bile volte a fluir. Esse procedimento alivia a coceira no corpo, o desconforto e a dor abdominal, mas não elimina as células cancerígenas.

Dependendo do estágio da doença e das condições físicas do paciente, pode ser feita uma cirurgia para retirada do tumor. A região onde ele está localizado determina como será a ressecção. Normalmente, retira-se parte do fígado e dos órgãos do entorno, como gânglios e o canal biliar extra- hepático. Quando os canais biliares comprometidos estão fora do fígado e se aproximam do pâncreas, é feita uma cirurgia para remoção de parte do pâncreas e do canal biliar extra-hepático (duodeno-pancreatectomia).

A quimioterapia é bastante utilizada no tratamento do colangiocarcinoma: no pós-operatório, para prevenir o surgimento de outras células doentes, ou como tratamento paliativo, nos casos em que há metástases e não é possível fazer qualquer cirurgia. Vale lembrar: o diagnóstico precoce do câncer dos ductos biliares é fundamental para uma possível cura da doença e os tratamentos paliativos garantem uma sobrevida com mais qualidade aos pacientes.

FONTES

¹ Vesícula biliar e vias biliares. A. C. Camargo Cancer Center. Disponível em: https://www.accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/vesicula-biliar-e-vias-biliares. Acesso em 15 nov. 2022.

² Instituto Vencer o Câncer - Câncer de Fígado: O que é? Disponível em: https://vencerocancer.org.br/tipos- de-cancer/cancer-de-figado-o-que-e/

³ Nature - Cholangiocarcinoma 2020: the next horizon in mechanisms and management. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41575-020-0310-z. Acesso em 15 nov. 2022

⁴ Nature - Cholangiocarcinoma 2020: the next horizon in mechanisms and management. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41575-020-0310-z. Acesso em 15 nov. 2022

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Diarreia, desconforto intestinal, flatulências e cólicas intestinais são as principais consequências da disbiose. “E se mudanças alimentares não forem feitas para mudar esses sintomas, chegando em um quadro mais avançado, é possível que a pessoa tenha alterações metabólicas e imunológicas”, alerta o professor.

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1. Manter uma boa higiene do sono. Isso ajuda o corpo a ter uma produção adequada de hormônios responsáveis para o bom funcionamento do organismo.

2. Praticar exercícios físicos regularmente. Tal rotina melhora a nossa resposta imunológica.

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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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É por isso que quando a microbiota intestinal se desequilibra ficamos mais suscetíveis a adoecer: “A disbiose, nome dado ao desequilíbrio da microbiota intestinal, faz com que alguns antígenos presentes nos alimentos, ao passar pelo trato gastrintestinal, sejam internalizados na células intestinais (enterócitos) e com isso podem começar a deflagrar vários processos alérgicos ou inflamatórios”, descreve o médico gastroenterologista e endoscopista Alexandre Carlos, que atua em diferentes hospitais de São Paulo, como Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

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3. Regulação. O contrário também pode acontecer, ou seja, a supressão da resposta imunológica em determinados casos, como nas doenças autoimunes, por exemplo.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

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Manter uma mente equilibrada ajuda a controlar a saúde intestinal e a aumentar a imunidade, mas o inverso também é verdadeiro.

Tudo começa no nervo vago, que mais parece um cano que atravessa todo o corpo humano e fica mandando informações para todos os lados. É ele quem envia as mensagens do cérebro diretamente para a microbiota intestinal. Esta, por sua vez, pela via circulatória, avisa o cérebro a quantas anda a sua produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia todo o processo imune. E dessa troca entre dois órgãos tão distantes ("eixo cérebro-intestino") resulta uma das ações mais importantes do organismo, que implica não só na saúde, mas também na doença mental.1

Para melhorar a conexão entre o intestino e o cérebro, o papel da microbiota é fundamental. “São as bactérias que lá habitam que produzirão nutrientes importantes para o cérebro, como as vitaminas B12, K e riboflavina (B2). Então, dá para dizer que nós dependemos do intestino para alimentar o cérebro e fazer com que ele funcione saudavelmente”, enfatiza Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Quando algo não vai bem no intestino, o cérebro também sente. “Se antes tínhamos as doenças funcionais do intestino, hoje falamos em doenças de desequilíbrio entre a função cérebro-intestinal, porque esses dois órgãos ficam trocando informações a todo o tempo”, explica o professor.

Hoje, as evidências mostram que a saúde cerebral - e por consequência mental - depende fortemente da saúde da microbiota2. “Pouca gente sabe, mas cada microbiota intestinal, além de ser única, atua em uma série de fatores comportamentais que alteram o cérebro e, consequentemente, o intestino. E o contrário também é verdadeiro, ou seja, pessoas em estados de ansiedade ou alto estresse devem perceber que o intestino costuma ‘soltar’ nesses momentos”, finaliza.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

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Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

Você sabia que quem come bem tem uma proteção maior contra doenças oportunistas e agentes agressores? Conheça agora essa e outras curiosidades sobre a saúde digestiva.

Dentro do intestino humano, uma comunidade formada por incontáveis microrganismos vive em harmonia, compondo a chamada microbiota intestinal. Ali, além de ajudarem no processo de digestão e na absorção de nutrientes, eles têm uma função ainda mais nobre: alojar outras milhares de células imunes cujo papel é proteger o organismo contra patógenos invasores e doenças oportunistas. 

É por isso que a ação imunológica do intestino é cada vez mais evidenciada: quando a microbiota do local está em equilíbrio, maior é a chance de o organismo se manter mais forte e livre de doenças. 

Mas além dessa importante relação que você poderia ainda não saber, há outras curiosidades sobre este órgão e sua microbiota que permanecem desconhecidas de grande parte da população. Por isso, neste 29 de maio, que marca o Dia Mundial da Saúde Digestiva, vamos listar 5 coisas que podem ajudar você a entender melhor a importância de cuidar bem do intestino. Acompanhe:

  • Cada ser humano possui 100 trilhões de bactérias de 1.200 espécies diferentes vivendo no intestino. E, juntas, elas chegam a pesar 1,5 kg. A maioria dessas bactérias é anaeróbia e, portanto, não consegue viver nem crescer fora do órgão, na presença de oxigênio. Entre as espécies mais conhecidas na microbiota intestinal estão as Bifidobacteria, Enterobacteria, Clostridia, Lactobacillus e Enterococo, que costumam se alojar no intestino grosso de adultos saudáveis

  • A microbiota intestinal não é sempre igual ao longo da vida. No primeiro ano de vida, a microbiota intestinal é menos estável. Mas, mesmo em pessoas já adultas e saudáveis, sua composição pode ser diretamente influenciada por fatores imutáveis, como o tipo de parto e o aleitamento materno, e fatores modificáveis, como a dieta adotada, a frequência no uso de antibióticos e de conservantes alimentares. Outros fatores externos que impactam diretamente a colonização de bactérias no intestino são o desenvolvimento de alergias e de doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas. Hoje, sabe-se que até mesmo a obesidade e os transtornos neurológicos graves, como o autismo, têm relação direta com a microbiota intestinal.

  • Bactérias intestinais podem ter influência direta no desenvolvimento da obesidade. Cada ser humano possui uma combinação única e distinta de bactérias na microbiota intestinal, mas a ciência já sabe que pessoas obesas possuem maior concentração de bactérias do filo Firmicutes e menor de Bacteroidetes quando comparados a indivíduos com peso corporal adequado. E mais: quando os obesos conseguem perder peso, a quantidade de bactérias Firmicutes é diminuída. Em tempo, uma microbiota intestinal saudável deve ter uma proporção similar de 1:1 de bactérias Bacteroidetes e Firmicutes.

  • O que você come está diretamente relacionado à microbiota intestinal. A dieta de um indivíduo tem tudo a ver com a composição de sua microbiota intestinal. Se a pessoa comer muita gordura e açúcar, por exemplo, vai aumentar a população das bactérias  Firmicutes, por exemplo, enquanto o acréscimo de fibras e de probióticos na alimentação diária - que podem vir do consumo de iogurtes, por exemplo -, eleva a quantidade de Bacteroidetes disponível, facilitando o controle adequado do peso corporal.  

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