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Infarto

Ouvir texto - 14:39

Se você ou alguém que você ama sofreu um infarto, você pode estar se sentindo nervoso, ansioso ou confuso. Durante esse momento, é importante fazer perguntas, reunir informações e aprender tudo o que puder para ajudá-lo na jornada a prosseguir. Explore esta seção para obter mais informações sobre o infarto.

O que é infarto?

Não é à toa que o infarto agudo do miocárdio (IAM) é popularmente conhecido como ataque do coração. O infarto é o resultado da falta de oxigenação do músculo cardíaco, provocada pela obstrução de uma de suas artérias e que leva à morte das células da região. Essa falta de oxigênio pode comprometer parcial ou totalmente o funcionamento do coração, e, em alguns casos, levar à morte. Por isso, um infarto agudo do miocárdio requer atenção emergencial..

O que provoca o infarto?

O coração é o músculo mais importante do nosso organismo. Isso porque é o responsável por bombear o sangue rico em oxigênio e nutrientes para todos os órgãos. Assim como o restante do corpo, ele também necessita do sangue oxigenado para trabalhar plenamente. São os movimentos de contração e dilatação do músculo cardíaco (os batimentos cardíacos) e as válvulas presentes na região (com a função de fazer com que o fluxo sanguíneo ocorra numa só direção) que garantem a circulação sanguínea eficaz. Enquanto o sangue rico em oxigênio sai pela aorta e chega a todas as células, ele retorna pelas veias já fraco em nutrientes e repleto de gás carbônico. Da aorta também surgem as artérias coronárias (direita e esquerda), vasos menores responsáveis pela irrigação do coração. O infarto acontece quando essa irrigação é interrompida e provoca a morte do tecido cardíaco.

O que pode prejudicar a circulação sanguínea no miocárdio?

A aterosclerose é a principal causadora da interrupção do fluxo sanguíneo das artérias. Ela ocorre ao longo dos anos, por causa de fatores genéticos ou de maus hábitos acumulados ao longo da vida. Placas de gordura, colesterol, células mortas e outras substâncias se acumulam internamente, formam o ateroma e enrijecem as artérias de médio e longo porte do corpo. Com o passar do tempo, essas placas aumentam e podem ganhar fissuras ou se romper, levando ao surgimento de um coágulo (trombo). Quando o coágulo alcança um dos vasos do coração e bloqueia a circulação do sangue na região acontece o infarto. Ou seja, há falta de oxigenação no órgão e o comprometimento do seu pleno funcionamento.

Quais são os fatores de risco para o infarto?

A Associação Americana de Cardiologia divide os fatores de risco para o infarto em três categorias: os que não podem ser mudados, os que podem ser modificados, tratados ou controlados e outros fatores que contribuem para aumentar os riscos.

Fatores que você não pode mudar

  • Aumento da idade - infartos são mais comuns em pessoas com mais de 65 anos e mulheres idosas têm risco aumentado de morrer
  • Gênero - homens estão mais propensos a sofrer ataques cardíacos e os casos podem ocorrer quando têm menos de 65 anos.
  • Hereditariedade - se seus pais tiveram doenças cardíacas, suas chances de sofrer um infarto são maiores.

Fatores que você pode mudar, tratar ou controlar

  • Fumar - quem fuma tem risco aumentado de sofrer um infarto, morte súbita cardíaca e doenças coronarianas. Fumantes passivos também ficam mais expostos do que pessoas que não fumam e não convivem com fumantes.
  • Colesterol alto - uma dieta rica em gordura trans e saturada aumenta o nível de colesterol "ruim" no seu sangue, o que o deixa mais exposto aos riscos de infarto e AVC (acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame).
  • Pressão alta - a pressão arterial alta, igual ou acima de 14/9, aumenta a carga do coração, o que endurece os vasos sanguíneos e, além de infarto, pode causar AVC, insuficiência renal e insuficiência cardíaca congestiva
  • Sedentarismo - atividades físicas, mesmo que em nível moderado, ajudam a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, controlar o colesterol, o diabetes e a obesidade, além de baixar a pressão arterial em algumas pessoas.
  • Obesidade e sobrepeso - pessoas com gordura acumulada, principalmente na cintura, podem sofrer infartos ou AVCs, mesmo que não tenham outros fatores de risco associados. Uma perda de 3% a 5% do peso pode prevenir doenças cardíacas e melhorar seus níveis de colesterol, pressão arterial e glicose.
  • Diabetes - de acordo com a American Heart Association (Sociedade Americana de Cardiologia), pelo menos 68% das pessoas com mais de 65 anos que têm diabetes morrem por causa de alguma doença cardíaca. Mantenha sua glicose sob controle, aposte em uma dieta equilibrada e em atividades físicas para manter-se saudável.

Outros fatores que contribuem para aumentar os riscos

  • Stress - Pessoas estressadas tendem a comer muito, começar a fumar ou aumentar o número de vezes que fumam e, por isso, ficam mais expostas ao risco de infarto. Busque momentos de autocuidado e um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  • Bebidas alcoólicas - beber demais aumenta a pressão arterial, os riscos de infarto, outras cardiomiopatias, AVC, câncer e outras doenças. O excesso de álcool também aumenta o triglicérides e altera o ritmo cardíaco, além de contribuir para a obesidade, alcoolismo, suicídio e acidentes.
  • Alimentação - A American Heart Asociation (Associação Americana de Cardiologia) recomenda as seguintes ações para manter um peso saudável e reduzir os riscos de doenças cardiovasculares: 1). escolha alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, mas de baixas calorias; 2) aumente o consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e castanhas e nozes; e 3) reduza do cardápio os doces, bebidas açucaradas e carne vermelha.

Existe mais de um tipo de infarto?

Os especialistas classificam o infarto em cinco tipos:

  • Tipo 1: é o mais comum. Ocorre quando há uma ruptura de uma placa de ateroma em uma das artérias do coração, formando um coágulo que interrompe a circulação do sangue na região.
  • Tipo 2: acontece quando há uma demanda maior de oxigênio pelo coração. Hipertensão, hipotensão, arritmia ou cirurgias não cardíacas são alguns fatores que podem provocar esse tipo de infarto.
  • Tipo 3: associado à morte cardíaca súbita, chamado infarto fulminante.
  • Tipo 4: acontece após uma angioplastia coronariana ou por trombose do stent (prótese endovascular usada para manter a artéria aberta).
  • Tipo 5: ocorre após uma cirurgia para revascularização do coração, conhecida como cirurgia de ponte de safena.

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O cuidador de um paciente também precisa de cuidados

Histórias

O cuidador de um paciente também precisa de cuidados

O cuidador é um familiar ou uma pessoa externa encarregada de cuidar da pessoa doente. Muitas vezes esse papel é cansativo e frustrante para a pessoa que o assume, uma vez que se sente repetidamente sem esperança diante do sofrimento daquele ser querido. Ao ser cuidador e assumir esse papel geralmente se descuida a própria saúde.

Aqui estão alguns sintomas de estresse que cuidadores de pacientes podem ter

  • Ter sentimentos de raiva ou tristeza
  • Sentir que a situação fica fora de controle
  • Sentir que você não tem tempo para se cuidar
  • Dormir demais ou muito pouco
  • Perder o interesse pelas coisas que você gostava
  • Ser mais impaciente e irritável com a pessoa de quem cuida

O cuidado de um ser querido não está isento do estresse que isso implica, mas se você sentir alguns desses sintomas, pode estar sofrendo de “estresse do cuidador”. Compartilhamos abaixo algumas dicas para você cuidar dessas emoções. Bem como ajudar a cuidar, você também deve cuidar de si mesmo e encontrar um equilíbrio em sua vida.

CURE SUA MENTE

  • Aceitar é curar:

Perguntar-se muito “Por quê?” pode ser um desperdício de energia incalculável. Não carregue com o que não pode resolver, evite sempre a emoção negativa de sentir pena de si mesmo, aceite a realidade e encare-a com a melhor atitude.

  • Respire e recomece:

Embora a respiração seja uma ação que tomamos como certa, não é um ato aleatório. Aprender a respirar o ajudará a controlar o estresse e a ansiedade, a tomar um momento para si mesmo e a tomar consciência desse ato, respirando devagar e profundamente, reduzindo assim os momentos de ansiedade.

  • O cuidado é parte de sua vida, mas NÃO é sua vida:

É muito importante que você saiba que cuidar dessa pessoa faz parte de sua vida. Dedique tempo a si mesmo em atividades gratificantes que geram felicidade e tranquilidade; sua saúde mental é importante para levar uma vida saudável.

CURE SEU CORPO:

  • Descanse:

Seu corpo não é uma máquina e você deve dar espaço para descansar, pedir ajuda a um membro da família ou alguém próximo a você em algumas tarefas, fazer pequenas caminhadas ou atividades aeróbicas. Uma maneira de descansar é também manter o corpo ativo e garantir que você sempre durma 7 ou 8 horas por dia. O sono é o caminho para recuperar sua energia novamente.

  • Alimente-se conscientemente:

Enquanto cuidar de uma pessoa exige tempo e energia, você não deve descuidar sua própria alimentação, o que você come é o que seu corpo precisa para ser ativo. Uma alimentação saudável ajudará você a manter seu corpo saudável.

  • Mime-se:

Tomar um longo banho de água quente ou fazer uma sessão de massagem ajudará você a relaxar o corpo, a proporcionar pequenos gostos e prazeres que o motivarão a realizar essas tarefas diárias. Faz coisas que o façam se sentir especial, porque você é.

CUIDE-SE PARA QUE POSSA CUIDAR!

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Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Obesidade

Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Do fim do século passado para as décadas atuais, a ciência investiu muito em estudos de substâncias para combater o excesso de peso. Cada vez mais tecnológicas, elas agem no corpo com eficácia e segurança

Nem sempre a obesidade foi vista como uma doença complexa e alarmante. Há quatro décadas, por exemplo, a estatística de obesos não era uma questão de saúde pública e a indústria farmacêutica apostava nas anfetaminas para driblar o sobrepeso.

“A primeira aprovação de um medicamento para obesidade aconteceu nos Estados Unidos, em 1933. Chamava-se dinitrofenol, que atualmente é proibido. Aliás, a maioria dos medicamentos aprovados nas décadas seguintes foram descontinuados em grande parte dos países do mundo, em geral por eventos adversos cardiovasculares. No Brasil, em 1997, começou a ser usada a anfepramona que, com o femproporex e o mazindol, tiveram seus registros cancelados na Anvisa em 2011”, comenta a endocrinologista Simone Van de Sande Lee, diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Naquela época, as indicações eram semelhantes às atuais: os medicamentos eram coadjuvantes da perda de peso, mas provocavam efeitos colaterais preocupantes, como taquicardia, insônia, irritabilidade e aumento do risco de infarto e AVC. “Os efeitos colaterais, entretanto, não foram o motivo de eles terem sido suspensos.

Para um medicamento ser aprovado para determinada indicação, os benefícios devem ser maiores do que os riscos naquele grupo de pessoas”, explica a médica. “No caso dos medicamentos que tiveram seus registros cancelados no Brasil, o motivo foi a ausência de estudos atualizados de eficácia e segurança. Atualmente, as exigências das agências regulatórias são mais rigorosas, e não havia estudos dos medicamentos mais antigos que alcançassem os padrões pedidos.”

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O impacto da obesidade na saúde mental

Pesquisas rigorosas

Atualmente, estudos realizados em um grande número de pessoas e por tempo prolongado provam que os medicamentos mais modernos para o tratamento da obesidade têm um melhor perfil de eficácia e segurança. “Na maioria das vezes, os efeitos colaterais são leves a moderados e não há necessidade de interromper o tratamento. São fármacos que não aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, para alguns pacientes, podem até diminuir o risco de elas surgirem”, explica Simone.

Outra questão que envolve o uso de medicamentos é a durabilidade do resultado. Os estudiosos são unânimes em afirmar que nenhum medicamento “cura” a obesidade. “Ela é uma doença crônica, que precisa de tratamento contínuo, assim como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Se o uso do medicamento for interrompido, a tendência é a recuperação do peso“, fala a médica, lembrando que a automedicação é perigosa e pode colocar a saúde do paciente em risco, ou seja, qualquer terapia para emagrecer deve ser acompanhada por um especialista.

As substâncias aprovadas no Brasil para o tratamento da obesidade são a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a associação naltrexona+bupropiona e a semaglutida. Mas, vale lembrar: sem uma mudança de estilo de vida, que envolva a adoção de uma dieta saudável e atividade física regular, os ponteiros da balança podem sempre ficar desequilibrados e faltar qualidade de vida.

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Transtornos alimentares e obesidade

 

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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

Por que o pé diabético não cicatriza?

Sistema Circulatório

Por que o pé diabético não cicatriza?

A conta é simples: uma úlcera ou infecção ativa somada à glicemia elevada é igual à dificuldade de cicatrização. Por isso, o controle da doença é fundamental

O processo de cicatrização requer um bom controle metabólico. É justamente por isso que, dentre as patologias que mais interferem na recuperação de feridas, apareça o diabetes1.

“Quando o diabetes está descompensado e a glicemia, elevada no sangue, as células de defesa chamadas macrófagos diminuem de circulação. Dessa forma, o organismo perde a capacidade de eliminar células ou agentes invasores estranhos. É por isso que as úlceras nos pés desse paciente estão sempre infectadas”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Outro ponto é que o diabetes descompensado pode estreitar os vasos sanguíneos, diminuindo a circulação sanguínea nos pés e, também, prejudicando o processo de cicatrização, lembra Roseanne. “Isso não significa que pacientes com diabetes não controlado não cicatrizem suas feridas. Mas que esse processo será muito mais lento do que em pessoas com a doença controlada.”

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Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético fica dormente
Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético

Fique atento aos sintomas de pé diabético

Por isso, é importantíssimo estar atento a alguns sinais que podem indicar uma demora na cicatrização e sempre pedir para que o médico examine seus pés durante a consulta:

  • Avalie se os pés estão com um cheiro ruim forte
  • Note também a existência, ou não, de secreções amarelas ou verdes
  • Veja se ao redor da ferida no pé há uma área avermelhada
  • Verifique se está com febre acima dos 37,5 ºC

Em qualquer um desses casos, o melhor a fazer é buscar ajuda médica o quanto antes. “O paciente com pé diabético que notar uma infecção deve ir imediatamente ao pronto-socorro para ser avaliado e, em muitos casos, tomar antibióticos. Aqueles que optam por aguardar, podem ter que enfrentar uma amputação no futuro”, resume Roseanne.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

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ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Você sabia que arritmia não é sempre igual? Entenda as diferenças

Coração

Arritmias não são todas iguais. Entenda as diferenças

Saber a origem de uma arritmia é importante para o correto controle dos desconfortos. Conheça agora as diferentes classificações

Anatomicamente as arritmias são classificadas de acordo com a região do coração em que aparecem e, assim, podem ser divididas em arritmias atriais ou arritmias ventriculares. É possível ainda diferenciá-las por meio da frequência cardíaca, ou seja, da velocidade com que o coração bate: mais lento ou mais acelerado.

“Arritmias com taquicardia supraventricular, que acontece quando o coração acelera fortemente, costumam ser autolimitadas, e, por isso, são revertidas com manobras ou medicamentos no próprio pronto-socorro. Já as arritmias de frequência mais lentas, por exemplo, requerem tratamentos específicos, como a utilização de um marca-passo”, esclarece Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

Entenda melhor como as arritmias são classificadas:

  • As arritmias atriais: são formadas na região superior do coração, nos chamados átrios. “É o caso, por exemplo, da fibrilação atrial. E arritmias desse tipo têm uma alta chance de formação de coágulos”, diz Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).
  • Arritmias ventriculares: são formadas nos ventrículos, que ficam na região inferior do músculo. Os ritmos desse tipo de arritmia incluem a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Ambas colocam a vida do paciente em risco e estão normalmente associadas a ataques cardíacos ou a cicatrizes do músculo cardíaco advindas de um ataque cardíaco prévio1.
  • Bradicardia: É uma arritmia em que o coração bate mais lento que o normal. “A frequência cardíaca normalmente está entre 50 e 60 batimentos por minuto. Sua causa normalmente está em problemas de condução, como bloqueios nas centrais elétricas do coração, ou no uso de certas medicações”, conta Domiciano. Entre os sintomas estão fadiga, fraqueza, confusão e, em casos extremos, desmaios.
  • Taquicardia: Nesse caso ocorre o inverso, ou seja, o coração bate em ritmo acelerado: algo em torno de 100 batimentos por minuto. “Estresse, ansiedade, febre e alteração de eletrólitos, como potássio, cálcio e sódio, além do uso de bebidas estimulantes com cafeína estão entre as principais causas”, elenca o médico. Os sintomas incluem palpitações, tontura, falta de ar e até dor no peito. “Em casos graves, em que não é possível controlar a taquicardia, é necessária a realização de uma cardioversão elétrica dentro do pronto-socorro”, finaliza o especialista.

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para saúde do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

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Quais são os sintomas do infarto?

O sintoma mais comum do infarto do miocárdio é uma dor intensa no peito, que pode se irradiar para as costas, o braço esquerdo, os ombros e até a mandíbula. Sudorese, náuseas, vômito, tontura e falta de ar também costumam acompanhar a dor profunda do infarto. Entretanto, 20% dos infartos são silenciosos, estes, mais comuns nos diabéticos. Como há apenas um desconforto, ele é interpretado como um mal-estar causado por indigestão.

Outro grupo que deve prestar atenção especial nos sintomas são as mulheres. Estudos recentes têm mostrado que nelas essa condição clínica pode estar associada ao estresse emocional e mental e surgem sintomas atípicos, como dor no pescoço e no rosto, ardência na pele, palpitações e fadiga incomum.

Como é o tratamento do infarto?

Um infarto pede atenção emergencial, já que é uma das doenças cardiovasculares que mais mata no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, até o fim deste ano, cerca de 400 mil pessoas morrerão por causa de doenças cardíacas ou de circulação. Por isso, qualquer sinal de que o coração não anda em seu ritmo perfeito requer investigação.

Assim que ocorre um infarto, é fundamental realizar um eletrocardiograma (ECG) e exames laboratoriais para detectar os marcadores cardíacos. Com essas análises, o especialista pode identificar a região comprometida e a extensão da morte do tecido do coração, para decidir as melhores estratégias para o tratamento.

Como é um evento que exige cuidado imediato, o paciente também deve logo receber oxigênio, anticoagulantes, antiplaquetários e um tratamento para dor com nitratos.

Atualmente, o uso de fribrinolíticos, fármacos que auxiliam na redução do coágulo, tem sido uma medida importante para interromper a trombose e reverter a isquemia (diminuição da passagem de sangue pelas artérias). Outra alternativa é o Implante de Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE). O procedimento é minimamente invasivo e feito uma única vez, inserindo um dispositivo do tamanho de uma moeda, que fecha o local responsável pela formação dos coágulos.

O implante reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca e é especialmente indicado para quem não pode tomar anticoagulantes. Para saber mais, assista nosso vídeo:

O coração é o músculo mais importante do nosso organismo. Isso porque é o responsável por bombear o sangue rico em oxigênio e nutrientes para todos os órgãos. Assim como o restante do corpo, ele também necessita do sangue oxigenado para trabalhar plenamente. São os movimentos de contração e dilatação do músculo cardíaco (os batimentos cardíacos) e as válvulas presentes na região (com a função de fazer com que o fluxo sanguíneo ocorra numa só direção) que garantem a circulação sanguínea eficaz. Enquanto o sangue rico em oxigênio sai pela aorta e chega a todas as células, ele retorna pelas veias já fraco em nutrientes e repleto de gás carbônico. Da aorta também surgem as artérias coronárias (direita e esquerda), vasos menores responsáveis pela irrigação do coração. O infarto acontece quando essa irrigação é interrompida e provoca a morte do tecido cardíaco.

A aterosclerose é a principal causadora da interrupção do fluxo sanguíneo das artérias. Ela ocorre ao longo dos anos, por causa de fatores genéticos ou de maus hábitos acumulados ao longo da vida. Placas de gordura, colesterol, células mortas e outras substâncias se acumulam internamente, formam o ateroma e enrijecem as artérias de médio e longo porte do corpo. Com o passar do tempo, essas placas aumentam e podem ganhar fissuras ou se romper, levando ao surgimento de um coágulo (trombo). Quando o coágulo alcança um dos vasos do coração e bloqueia a circulação do sangue na região acontece o infarto. Ou seja, há falta de oxigenação no órgão e o comprometimento do seu pleno funcionamento.

A Associação Americana de Cardiologia divide os fatores de risco para o infarto em três categorias: os que não podem ser mudados, os que podem ser modificados, tratados ou controlados e outros fatores que contribuem para aumentar os riscos.

Fatores que você não pode mudar

  • Aumento da idade - infartos são mais comuns em pessoas com mais de 65 anos e mulheres idosas têm risco aumentado de morrer
  • Gênero - homens estão mais propensos a sofrer ataques cardíacos e os casos podem ocorrer quando têm menos de 65 anos.
  • Hereditariedade - se seus pais tiveram doenças cardíacas, suas chances de sofrer um infarto são maiores.

Fatores que você pode mudar, tratar ou controlar

  • Fumar - quem fuma tem risco aumentado de sofrer um infarto, morte súbita cardíaca e doenças coronarianas. Fumantes passivos também ficam mais expostos do que pessoas que não fumam e não convivem com fumantes.
  • Colesterol alto - uma dieta rica em gordura trans e saturada aumenta o nível de colesterol "ruim" no seu sangue, o que o deixa mais exposto aos riscos de infarto e AVC (acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame).
  • Pressão alta - a pressão arterial alta, igual ou acima de 14/9, aumenta a carga do coração, o que endurece os vasos sanguíneos e, além de infarto, pode causar AVC, insuficiência renal e insuficiência cardíaca congestiva
  • Sedentarismo - atividades físicas, mesmo que em nível moderado, ajudam a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, controlar o colesterol, o diabetes e a obesidade, além de baixar a pressão arterial em algumas pessoas.
  • Obesidade e sobrepeso - pessoas com gordura acumulada, principalmente na cintura, podem sofrer infartos ou AVCs, mesmo que não tenham outros fatores de risco associados. Uma perda de 3% a 5% do peso pode prevenir doenças cardíacas e melhorar seus níveis de colesterol, pressão arterial e glicose.
  • Diabetes - de acordo com a American Heart Association (Sociedade Americana de Cardiologia), pelo menos 68% das pessoas com mais de 65 anos que têm diabetes morrem por causa de alguma doença cardíaca. Mantenha sua glicose sob controle, aposte em uma dieta equilibrada e em atividades físicas para manter-se saudável.

Outros fatores que contribuem para aumentar os riscos

  • Stress - Pessoas estressadas tendem a comer muito, começar a fumar ou aumentar o número de vezes que fumam e, por isso, ficam mais expostas ao risco de infarto. Busque momentos de autocuidado e um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  • Bebidas alcoólicas - beber demais aumenta a pressão arterial, os riscos de infarto, outras cardiomiopatias, AVC, câncer e outras doenças. O excesso de álcool também aumenta o triglicérides e altera o ritmo cardíaco, além de contribuir para a obesidade, alcoolismo, suicídio e acidentes.
  • Alimentação - A American Heart Asociation (Associação Americana de Cardiologia) recomenda as seguintes ações para manter um peso saudável e reduzir os riscos de doenças cardiovasculares: 1). escolha alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, mas de baixas calorias; 2) aumente o consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e castanhas e nozes; e 3) reduza do cardápio os doces, bebidas açucaradas e carne vermelha.

Os especialistas classificam o infarto em cinco tipos:

  • Tipo 1: é o mais comum. Ocorre quando há uma ruptura de uma placa de ateroma em uma das artérias do coração, formando um coágulo que interrompe a circulação do sangue na região.
  • Tipo 2: acontece quando há uma demanda maior de oxigênio pelo coração. Hipertensão, hipotensão, arritmia ou cirurgias não cardíacas são alguns fatores que podem provocar esse tipo de infarto.
  • Tipo 3: associado à morte cardíaca súbita, chamado infarto fulminante.
  • Tipo 4: acontece após uma angioplastia coronariana ou por trombose do stent (prótese endovascular usada para manter a artéria aberta).
  • Tipo 5: ocorre após uma cirurgia para revascularização do coração, conhecida como cirurgia de ponte de safena.

O sintoma mais comum do infarto do miocárdio é uma dor intensa no peito, que pode se irradiar para as costas, o braço esquerdo, os ombros e até a mandíbula. Sudorese, náuseas, vômito, tontura e falta de ar também costumam acompanhar a dor profunda do infarto. Entretanto, 20% dos infartos são silenciosos, estes, mais comuns nos diabéticos. Como há apenas um desconforto, ele é interpretado como um mal-estar causado por indigestão.

Outro grupo que deve prestar atenção especial nos sintomas são as mulheres. Estudos recentes têm mostrado que nelas essa condição clínica pode estar associada ao estresse emocional e mental e surgem sintomas atípicos, como dor no pescoço e no rosto, ardência na pele, palpitações e fadiga incomum.

Um infarto pede atenção emergencial, já que é uma das doenças cardiovasculares que mais mata no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, até o fim deste ano, cerca de 400 mil pessoas morrerão por causa de doenças cardíacas ou de circulação. Por isso, qualquer sinal de que o coração não anda em seu ritmo perfeito requer investigação.

Assim que ocorre um infarto, é fundamental realizar um eletrocardiograma (ECG) e exames laboratoriais para detectar os marcadores cardíacos. Com essas análises, o especialista pode identificar a região comprometida e a extensão da morte do tecido do coração, para decidir as melhores estratégias para o tratamento.

Como é um evento que exige cuidado imediato, o paciente também deve logo receber oxigênio, anticoagulantes, antiplaquetários e um tratamento para dor com nitratos.

Atualmente, o uso de fribrinolíticos, fármacos que auxiliam na redução do coágulo, tem sido uma medida importante para interromper a trombose e reverter a isquemia (diminuição da passagem de sangue pelas artérias). Outra alternativa é o Implante de Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE). O procedimento é minimamente invasivo e feito uma única vez, inserindo um dispositivo do tamanho de uma moeda, que fecha o local responsável pela formação dos coágulos.

O implante reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca e é especialmente indicado para quem não pode tomar anticoagulantes. Para saber mais, assista nosso vídeo:

São as informações mostradas no eletrocardiograma e se há sintomas persistentes, como arritmia ou hipotensão, que vão levar o especialista a indicar a revascularização do miocárdio (ponte de safena). Dependendo do caso, a intervenção deve ser imediata. Nessa cirurgia, com a ajuda de enxertos, são construídos novos caminhos para o sangue, desviando-o da lesão que provocou o infarto. Um dos enxertos que pode ser usado é a veia safena da perna, daí o nome ponte de safena. O tempo de internação e os cuidados pós-operatórios dependem do tamanho da cirurgia e das condições clínicas do paciente. Por isso, um acompanhamento médico com o cardiologista é imprescindível. Dados da Associação Americana de Cardiologia indicam que, depois de um infarto, os homens têm uma sobrevida de 8,2 anos e as mulheres de 5,5 anos.

Menos invasiva, a angioplastia também pode ser indicada. O cirurgião cardíaco ou hemodinamicista introduz um tubo pequeno (denominado cateter) pelo punho ou pela virilha, o qual passa, então, por meio de uma artéria até o local do bloqueio. Um pequeno balão localizado na ponta do cateter é lentamente insuflado para abrir o bloqueio. Esse procedimento pode ser realizado com um cateter com balão sozinho ou pode também envolver a colocação de um stent coronário. Os stents são parecidos com a mola da ponta de uma caneta, que se expande para se acomodar ao tamanho da artéria. O dispositivo permanece na artéria, ajudando a manter um fluxo sanguíneo livre e desobstruído. Com o tempo, a parede da artéria se cicatriza ao redor do stent. Durante o período de cicatrização é necessário que o paciente tome medicamentos para impedir que o sangue se coagule dentro do stent.

Quando o dano no coração é extenso, com bloqueios atrioventriculares de 2ºe 3º graus, na avaliação do médico, e quando há bradicardia (ritmo cardíaco de menos de 60 batimentos por minuto, a implantação de um marca-passo temporário ou definitivo também é indicada. O dispositivo é implantado por baixo da pele, próximo ao ombro, e é composto por um gerador de pulsos, com circuito eletrônico e bateria, e eletrodos, os fios que levam os impulsos elétricos para o coração. Após o implante, o paciente deve se consultar regularmente com o cardiologista, para que o marca-passo seja avaliado e programado periodicamente.

Associações médicas, hospitais de referência, cardiologistas e órgãos de governos podem ajudar você e sua família a entender melhor o que é o infarto e os tratamentos disponíveis.

Em quais casos a cirurgia é indicada?

São as informações mostradas no eletrocardiograma e se há sintomas persistentes, como arritmia ou hipotensão, que vão levar o especialista a indicar a revascularização do miocárdio (ponte de safena). Dependendo do caso, a intervenção deve ser imediata. Nessa cirurgia, com a ajuda de enxertos, são construídos novos caminhos para o sangue, desviando-o da lesão que provocou o infarto. Um dos enxertos que pode ser usado é a veia safena da perna, daí o nome ponte de safena. O tempo de internação e os cuidados pós-operatórios dependem do tamanho da cirurgia e das condições clínicas do paciente. Por isso, um acompanhamento médico com o cardiologista é imprescindível. Dados da Associação Americana de Cardiologia indicam que, depois de um infarto, os homens têm uma sobrevida de 8,2 anos e as mulheres de 5,5 anos.

Menos invasiva, a angioplastia também pode ser indicada. O cirurgião cardíaco ou hemodinamicista introduz um tubo pequeno (denominado cateter) pelo punho ou pela virilha, o qual passa, então, por meio de uma artéria até o local do bloqueio. Um pequeno balão localizado na ponta do cateter é lentamente insuflado para abrir o bloqueio. Esse procedimento pode ser realizado com um cateter com balão sozinho ou pode também envolver a colocação de um stent coronário. Os stents são parecidos com a mola da ponta de uma caneta, que se expande para se acomodar ao tamanho da artéria. O dispositivo permanece na artéria, ajudando a manter um fluxo sanguíneo livre e desobstruído. Com o tempo, a parede da artéria se cicatriza ao redor do stent. Durante o período de cicatrização é necessário que o paciente tome medicamentos para impedir que o sangue se coagule dentro do stent.

Quando o dano no coração é extenso, com bloqueios atrioventriculares de 2ºe 3º graus, na avaliação do médico, e quando há bradicardia (ritmo cardíaco de menos de 60 batimentos por minuto, a implantação de um marca-passo temporário ou definitivo também é indicada. O dispositivo é implantado por baixo da pele, próximo ao ombro, e é composto por um gerador de pulsos, com circuito eletrônico e bateria, e eletrodos, os fios que levam os impulsos elétricos para o coração. Após o implante, o paciente deve se consultar regularmente com o cardiologista, para que o marca-passo seja avaliado e programado periodicamente.

Onde posso saber mais sobre infarto?

Associações médicas, hospitais de referência, cardiologistas e órgãos de governos podem ajudar você e sua família a entender melhor o que é o infarto e os tratamentos disponíveis.

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O cuidador de um paciente também precisa de cuidados

Histórias

O cuidador de um paciente também precisa de cuidados

O cuidador é um familiar ou uma pessoa externa encarregada de cuidar da pessoa doente. Muitas vezes esse papel é cansativo e frustrante para a pessoa que o assume, uma vez que se sente repetidamente sem esperança diante do sofrimento daquele ser querido. Ao ser cuidador e assumir esse papel geralmente se descuida a própria saúde.

Aqui estão alguns sintomas de estresse que cuidadores de pacientes podem ter

  • Ter sentimentos de raiva ou tristeza
  • Sentir que a situação fica fora de controle
  • Sentir que você não tem tempo para se cuidar
  • Dormir demais ou muito pouco
  • Perder o interesse pelas coisas que você gostava
  • Ser mais impaciente e irritável com a pessoa de quem cuida

O cuidado de um ser querido não está isento do estresse que isso implica, mas se você sentir alguns desses sintomas, pode estar sofrendo de “estresse do cuidador”. Compartilhamos abaixo algumas dicas para você cuidar dessas emoções. Bem como ajudar a cuidar, você também deve cuidar de si mesmo e encontrar um equilíbrio em sua vida.

CURE SUA MENTE

  • Aceitar é curar:

Perguntar-se muito “Por quê?” pode ser um desperdício de energia incalculável. Não carregue com o que não pode resolver, evite sempre a emoção negativa de sentir pena de si mesmo, aceite a realidade e encare-a com a melhor atitude.

  • Respire e recomece:

Embora a respiração seja uma ação que tomamos como certa, não é um ato aleatório. Aprender a respirar o ajudará a controlar o estresse e a ansiedade, a tomar um momento para si mesmo e a tomar consciência desse ato, respirando devagar e profundamente, reduzindo assim os momentos de ansiedade.

  • O cuidado é parte de sua vida, mas NÃO é sua vida:

É muito importante que você saiba que cuidar dessa pessoa faz parte de sua vida. Dedique tempo a si mesmo em atividades gratificantes que geram felicidade e tranquilidade; sua saúde mental é importante para levar uma vida saudável.

CURE SEU CORPO:

  • Descanse:

Seu corpo não é uma máquina e você deve dar espaço para descansar, pedir ajuda a um membro da família ou alguém próximo a você em algumas tarefas, fazer pequenas caminhadas ou atividades aeróbicas. Uma maneira de descansar é também manter o corpo ativo e garantir que você sempre durma 7 ou 8 horas por dia. O sono é o caminho para recuperar sua energia novamente.

  • Alimente-se conscientemente:

Enquanto cuidar de uma pessoa exige tempo e energia, você não deve descuidar sua própria alimentação, o que você come é o que seu corpo precisa para ser ativo. Uma alimentação saudável ajudará você a manter seu corpo saudável.

  • Mime-se:

Tomar um longo banho de água quente ou fazer uma sessão de massagem ajudará você a relaxar o corpo, a proporcionar pequenos gostos e prazeres que o motivarão a realizar essas tarefas diárias. Faz coisas que o façam se sentir especial, porque você é.

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Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Obesidade

Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Do fim do século passado para as décadas atuais, a ciência investiu muito em estudos de substâncias para combater o excesso de peso. Cada vez mais tecnológicas, elas agem no corpo com eficácia e segurança

Nem sempre a obesidade foi vista como uma doença complexa e alarmante. Há quatro décadas, por exemplo, a estatística de obesos não era uma questão de saúde pública e a indústria farmacêutica apostava nas anfetaminas para driblar o sobrepeso.

“A primeira aprovação de um medicamento para obesidade aconteceu nos Estados Unidos, em 1933. Chamava-se dinitrofenol, que atualmente é proibido. Aliás, a maioria dos medicamentos aprovados nas décadas seguintes foram descontinuados em grande parte dos países do mundo, em geral por eventos adversos cardiovasculares. No Brasil, em 1997, começou a ser usada a anfepramona que, com o femproporex e o mazindol, tiveram seus registros cancelados na Anvisa em 2011”, comenta a endocrinologista Simone Van de Sande Lee, diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Naquela época, as indicações eram semelhantes às atuais: os medicamentos eram coadjuvantes da perda de peso, mas provocavam efeitos colaterais preocupantes, como taquicardia, insônia, irritabilidade e aumento do risco de infarto e AVC. “Os efeitos colaterais, entretanto, não foram o motivo de eles terem sido suspensos.

Para um medicamento ser aprovado para determinada indicação, os benefícios devem ser maiores do que os riscos naquele grupo de pessoas”, explica a médica. “No caso dos medicamentos que tiveram seus registros cancelados no Brasil, o motivo foi a ausência de estudos atualizados de eficácia e segurança. Atualmente, as exigências das agências regulatórias são mais rigorosas, e não havia estudos dos medicamentos mais antigos que alcançassem os padrões pedidos.”

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O impacto da obesidade na saúde mental

Pesquisas rigorosas

Atualmente, estudos realizados em um grande número de pessoas e por tempo prolongado provam que os medicamentos mais modernos para o tratamento da obesidade têm um melhor perfil de eficácia e segurança. “Na maioria das vezes, os efeitos colaterais são leves a moderados e não há necessidade de interromper o tratamento. São fármacos que não aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, para alguns pacientes, podem até diminuir o risco de elas surgirem”, explica Simone.

Outra questão que envolve o uso de medicamentos é a durabilidade do resultado. Os estudiosos são unânimes em afirmar que nenhum medicamento “cura” a obesidade. “Ela é uma doença crônica, que precisa de tratamento contínuo, assim como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Se o uso do medicamento for interrompido, a tendência é a recuperação do peso“, fala a médica, lembrando que a automedicação é perigosa e pode colocar a saúde do paciente em risco, ou seja, qualquer terapia para emagrecer deve ser acompanhada por um especialista.

As substâncias aprovadas no Brasil para o tratamento da obesidade são a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a associação naltrexona+bupropiona e a semaglutida. Mas, vale lembrar: sem uma mudança de estilo de vida, que envolva a adoção de uma dieta saudável e atividade física regular, os ponteiros da balança podem sempre ficar desequilibrados e faltar qualidade de vida.

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Transtornos alimentares e obesidade

 

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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

Por que o pé diabético não cicatriza?

Sistema Circulatório

Por que o pé diabético não cicatriza?

A conta é simples: uma úlcera ou infecção ativa somada à glicemia elevada é igual à dificuldade de cicatrização. Por isso, o controle da doença é fundamental

O processo de cicatrização requer um bom controle metabólico. É justamente por isso que, dentre as patologias que mais interferem na recuperação de feridas, apareça o diabetes1.

“Quando o diabetes está descompensado e a glicemia, elevada no sangue, as células de defesa chamadas macrófagos diminuem de circulação. Dessa forma, o organismo perde a capacidade de eliminar células ou agentes invasores estranhos. É por isso que as úlceras nos pés desse paciente estão sempre infectadas”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Outro ponto é que o diabetes descompensado pode estreitar os vasos sanguíneos, diminuindo a circulação sanguínea nos pés e, também, prejudicando o processo de cicatrização, lembra Roseanne. “Isso não significa que pacientes com diabetes não controlado não cicatrizem suas feridas. Mas que esse processo será muito mais lento do que em pessoas com a doença controlada.”

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético fica dormente
Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético

Fique atento aos sintomas de pé diabético

Por isso, é importantíssimo estar atento a alguns sinais que podem indicar uma demora na cicatrização e sempre pedir para que o médico examine seus pés durante a consulta:

  • Avalie se os pés estão com um cheiro ruim forte
  • Note também a existência, ou não, de secreções amarelas ou verdes
  • Veja se ao redor da ferida no pé há uma área avermelhada
  • Verifique se está com febre acima dos 37,5 ºC

Em qualquer um desses casos, o melhor a fazer é buscar ajuda médica o quanto antes. “O paciente com pé diabético que notar uma infecção deve ir imediatamente ao pronto-socorro para ser avaliado e, em muitos casos, tomar antibióticos. Aqueles que optam por aguardar, podem ter que enfrentar uma amputação no futuro”, resume Roseanne.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

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Você sabia que arritmia não é sempre igual? Entenda as diferenças

Coração

Arritmias não são todas iguais. Entenda as diferenças

Saber a origem de uma arritmia é importante para o correto controle dos desconfortos. Conheça agora as diferentes classificações

Anatomicamente as arritmias são classificadas de acordo com a região do coração em que aparecem e, assim, podem ser divididas em arritmias atriais ou arritmias ventriculares. É possível ainda diferenciá-las por meio da frequência cardíaca, ou seja, da velocidade com que o coração bate: mais lento ou mais acelerado.

“Arritmias com taquicardia supraventricular, que acontece quando o coração acelera fortemente, costumam ser autolimitadas, e, por isso, são revertidas com manobras ou medicamentos no próprio pronto-socorro. Já as arritmias de frequência mais lentas, por exemplo, requerem tratamentos específicos, como a utilização de um marca-passo”, esclarece Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

Entenda melhor como as arritmias são classificadas:

  • As arritmias atriais: são formadas na região superior do coração, nos chamados átrios. “É o caso, por exemplo, da fibrilação atrial. E arritmias desse tipo têm uma alta chance de formação de coágulos”, diz Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).
  • Arritmias ventriculares: são formadas nos ventrículos, que ficam na região inferior do músculo. Os ritmos desse tipo de arritmia incluem a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Ambas colocam a vida do paciente em risco e estão normalmente associadas a ataques cardíacos ou a cicatrizes do músculo cardíaco advindas de um ataque cardíaco prévio1.
  • Bradicardia: É uma arritmia em que o coração bate mais lento que o normal. “A frequência cardíaca normalmente está entre 50 e 60 batimentos por minuto. Sua causa normalmente está em problemas de condução, como bloqueios nas centrais elétricas do coração, ou no uso de certas medicações”, conta Domiciano. Entre os sintomas estão fadiga, fraqueza, confusão e, em casos extremos, desmaios.
  • Taquicardia: Nesse caso ocorre o inverso, ou seja, o coração bate em ritmo acelerado: algo em torno de 100 batimentos por minuto. “Estresse, ansiedade, febre e alteração de eletrólitos, como potássio, cálcio e sódio, além do uso de bebidas estimulantes com cafeína estão entre as principais causas”, elenca o médico. Os sintomas incluem palpitações, tontura, falta de ar e até dor no peito. “Em casos graves, em que não é possível controlar a taquicardia, é necessária a realização de uma cardioversão elétrica dentro do pronto-socorro”, finaliza o especialista.

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para saúde do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

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