Navegue pelo menu abaixo e encontre a sua condição clínica
Todas as áreas terapêuticas
Neurologia
Coração
Saúde Urológica
Cânceres e Tumores
Sistema Circulatório
Obesidade
Outras Condições
Acesso à Saúde
Destaques
Todas as áreas terapêuticas
Todas as áreas terapêuticas
Neurologia
AVC
Parkinson
Dor Crônica
Distonia
Tremor essencial
Cardiologia
AVC
Arritmia Atrial
Dor Crônica
Fibrilação Atrial
Infarto
Insuficiência
Cardíaca
Morte Súbita
Arritmia Ventricular
Saúde Urológica
Disfunção Erétil
Incontinência
Urinária
Câncer de Próstata
Hiperplasia Prostática
Benigna
Cânceres e Tumores
Câncer Colorretall
Câncer de Próstata
Câncer de Fígado
Câncer Biliar
Câncer de Pâncreas
Sistema
Circulatório
Trombose
Tromboembolismo
Pé Diabético
Varizes Pélvicas
Obesidade
Outras Condições
Diabetes
Obesidade
Acesso à saúde
Todas as áreas terapêuticas
Infarto
Ouvir texto - 14:39
Se você ou alguém que você ama sofreu um infarto, você pode estar se sentindo nervoso, ansioso ou
confuso. Durante esse momento, é importante fazer perguntas, reunir informações e aprender tudo o que
puder para ajudá-lo na jornada a prosseguir. Explore esta seção para obter mais informações sobre o
infarto.
Compartilhe essa página
O que é infarto?
Não é à toa que o infarto agudo do miocárdio (IAM) é popularmente conhecido como ataque do coração. O
infarto é o resultado da falta de oxigenação do músculo cardíaco, provocada pela obstrução de uma de
suas artérias e que leva à morte das células da região. Essa falta de oxigênio pode comprometer parcial
ou totalmente o funcionamento do coração, e, em alguns casos, levar à morte. Por isso, um infarto agudo
do miocárdio requer atenção emergencial..
O que provoca o infarto?
O coração é o músculo mais importante do nosso organismo. Isso porque é o responsável por bombear o
sangue rico em oxigênio e nutrientes para todos os órgãos. Assim como o restante do corpo, ele
também necessita do sangue oxigenado para trabalhar plenamente. São os movimentos de contração e
dilatação do músculo cardíaco (os batimentos cardíacos) e as válvulas presentes na região (com a
função de fazer com que o fluxo sanguíneo ocorra numa só direção) que garantem a circulação
sanguínea eficaz. Enquanto o sangue rico em oxigênio sai pela aorta e chega a todas as células, ele
retorna pelas veias já fraco em nutrientes e repleto de gás carbônico. Da aorta também surgem as
artérias coronárias (direita e esquerda), vasos menores responsáveis pela irrigação do coração. O
infarto acontece quando essa irrigação é interrompida e provoca a morte do tecido cardíaco.
O que pode prejudicar a circulação sanguínea no miocárdio?
A aterosclerose é a principal causadora da interrupção do fluxo sanguíneo das artérias. Ela ocorre
ao longo dos anos, por causa de fatores genéticos ou de maus hábitos acumulados ao longo da vida.
Placas de gordura, colesterol, células mortas e outras substâncias se acumulam internamente, formam
o ateroma e enrijecem as artérias de médio e longo porte do corpo. Com o passar do tempo, essas
placas aumentam e podem ganhar fissuras ou se romper, levando ao surgimento de um coágulo (trombo).
Quando o coágulo alcança um dos vasos do coração e bloqueia a circulação do sangue na região
acontece o infarto. Ou seja, há falta de oxigenação no órgão e o comprometimento do seu pleno
funcionamento.
Quais são os fatores de risco para o infarto?
A Associação Americana de Cardiologia divide os fatores de risco para o infarto em três categorias:
os que não podem ser mudados, os que podem ser modificados, tratados ou controlados e outros fatores
que contribuem para aumentar os riscos.
Fatores que você não pode mudar
Aumento da idade - infartos são mais comuns em pessoas com mais de 65 anos e mulheres idosas têm
risco aumentado de morrer
Gênero - homens estão mais propensos a sofrer ataques cardíacos e os casos podem ocorrer quando
têm menos de 65 anos.
Hereditariedade - se seus pais tiveram doenças cardíacas, suas chances de sofrer um infarto são
maiores.
Fatores que você pode mudar, tratar ou controlar
Fumar - quem fuma tem risco aumentado de sofrer um infarto, morte súbita cardíaca e doenças
coronarianas. Fumantes passivos também ficam mais expostos do que pessoas que não fumam e não
convivem com fumantes.
Colesterol alto - uma dieta rica em gordura trans e saturada aumenta o nível de colesterol
"ruim" no seu sangue, o que o deixa mais exposto aos riscos de infarto e AVC (acidente vascular
cerebral, popularmente conhecido como derrame).
Pressão alta - a pressão arterial alta, igual ou acima de 14/9, aumenta a carga do coração, o
que endurece os vasos sanguíneos e, além de infarto, pode causar AVC, insuficiência renal e
insuficiência cardíaca congestiva
Sedentarismo - atividades físicas, mesmo que em nível moderado, ajudam a reduzir os riscos de
doenças cardiovasculares, controlar o colesterol, o diabetes e a obesidade, além de baixar a
pressão arterial em algumas pessoas.
Obesidade e sobrepeso - pessoas com gordura acumulada, principalmente na cintura, podem sofrer
infartos ou AVCs, mesmo que não tenham outros fatores de risco associados. Uma perda de 3% a 5%
do peso pode prevenir doenças cardíacas e melhorar seus níveis de colesterol, pressão arterial e
glicose.
Diabetes - de acordo com a American Heart Association (Sociedade Americana de Cardiologia), pelo
menos 68% das pessoas com mais de 65 anos que têm diabetes morrem por causa de alguma doença
cardíaca. Mantenha sua glicose sob controle, aposte em uma dieta equilibrada e em atividades
físicas para manter-se saudável.
Outros fatores que contribuem para aumentar os riscos
Stress - Pessoas estressadas tendem a comer muito, começar a fumar ou aumentar o número de vezes
que fumam e, por isso, ficam mais expostas ao risco de infarto. Busque momentos de autocuidado e
um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Bebidas alcoólicas - beber demais aumenta a pressão arterial, os riscos de infarto, outras
cardiomiopatias, AVC, câncer e outras doenças. O excesso de álcool também aumenta o
triglicérides e altera o ritmo cardíaco, além de contribuir para a obesidade, alcoolismo,
suicídio e acidentes.
Alimentação - A American Heart Asociation (Associação Americana de Cardiologia) recomenda as
seguintes ações para manter um peso saudável e reduzir os riscos de doenças cardiovasculares:
1). escolha alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, mas de baixas calorias; 2) aumente
o consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e castanhas e nozes; e 3)
reduza do cardápio os doces, bebidas açucaradas e carne vermelha.
Existe mais de um tipo de infarto?
Os especialistas classificam o infarto em cinco tipos:
Tipo 1: é o mais comum. Ocorre quando há uma ruptura de uma placa de ateroma em uma
das artérias
do coração, formando um coágulo que interrompe a circulação do sangue na região.
Tipo 2: acontece quando há uma demanda maior de oxigênio pelo coração. Hipertensão,
hipotensão, arritmia ou cirurgias não cardíacas são alguns fatores que podem provocar esse tipo
de infarto.
Tipo 4: acontece após uma angioplastia coronariana ou por trombose do stent (prótese
endovascular usada para manter a artéria aberta).
Tipo 5: ocorre após uma cirurgia para revascularização do coração, conhecida como cirurgia de
ponte de safena.
Artigos Relacionados
Coração
Fibrilação Atrial: Conheça alternativas para prevenir AVC
Para cada paciente existe um tratamento mais adequado para o manejo das arritmias. Conheça agora como a tecnologia médica pode ajudar
O diagnóstico das arritmias cardíacas, e em especial da fibrilação atrial, tem sido cada vez mais frequente, em grande parte por causa do envelhecimento da população, somado ao maior acesso à Saúde e à evolução dos exames3. Um dos métodos para tratamento da fibrilação atrial é a ablação.
A ablação é um procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido no coração para realizar uma cauterização nas regiões onde há o foco das arritmias. O objetivo é isolar uma área específica de tecido anormal desse músculo2.
Durante esse procedimento, as veias pulmonares do paciente são isoladas e, dessa forma, nenhum impulso elétrico será transmitido para fora delas. Isso é importante para o tratamento da fibrilação atrial, porque frequentemente a arritmia começa no interior dessas veias.
Pacientes que possuem fibrilação atrial estão cinco vezes mais propensos ao risco de AVC e portanto devem se prevenir4. Um dos métodos mais utilizados para a prevenção do AVC nessa população é a terapia de anticoagulantes orais. No entanto, a busca por tratamentos alternativos também tem sido uma constante, com destaque para dispositivos para a oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE).
A importância da personalização no tratamento das arritmias cardíacas
“Dentro do manejo das arritmias é importante ressaltar que cada paciente deve receber um tratamento individualizado. Afinal, cada arritmia é única e as opções de tratamentos também precisam ser personalizadas para cada perfil”, diz o cardiologista Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).
O dispositivo de oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE) é o tratamento mais moderno que existe hoje para a prevenção do AVC, conforme explica o médico. “Para entender como ele funciona, imagine que dentro do coração exista uma lojinha chamada apêndice atrial e este é o local onde mais comumente se formam os coágulos resultantes das arritmias. O que o dispositivo faz é ocluir esse apêndice, ou seja, fechar essa lojinha e, dessa forma, reduzir muito a incidência de trombos [coágulos].”
O WATCHMAN FLX™ Dispositivo de Fecho do Apêndice Atrial Esquerdo com Sistema Introdutor é uma alternativa eficaz ao uso da varfarina3 para a redução do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial.
Quer saber mais sobre o tratamento da fibrilação atrial e prevenção de AVC? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da Saúde
Fibrilação atrial: conheça os tipos de tratamentos disponíveis
A
Fibrilação
Atrial
é um tipo comum de
batimentos cardíacos
irregulares
que afeta a capacidade do seu coração de bombear sangue normalmente,
aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras
doenças relacionadas com o coração.
aumentando o risco de sofrer um
acidente vascular cerebral
ou outras doenças relacionadas com o coração.
A Fibrilação Atrial é o tipo de arritmia mais frequente na cardiologia e
existem diferentes tipos que você deve conhecer para receber um tratamento
eficaz. Assista este vídeo e conheça os tipos de Fibrilação Atrial:
Quais os sintomas da Fibrilação Atrial?
Algumas pessoas com Fibrilação Atrial não sentirão nenhum sintoma. Aqueles
que têm sintomas podem experimentar:
Pressão ou desconforto no peito
Palpitações cardíacas (uma súbita sensação de batimento cardíaco
acelerado)
Falta de energia
Dificuldade em respirar durante atividades normais ou mesmo em repouso
Sensação de tontura ou desmaio
Se sentir algum destes sintomas, contate o seu médico assim que possível.
Quais as causas da -Fibrilação Atrial?
As causas mais comuns da Fibrilação Atrial incluem anormalidades ou danos
ao coração e o risco também aumenta à medida que nosso corpo envelhece. No
entanto, em alguns casos, a causa é desconhecida.
A seguir, apresentamos algumas das mais conhecidas:
Pressão alta: É uma doença comum na qual o sangue flui
através dos vasos sanguíneos ou artérias a pressões acima do normal. A
pressão alta, às vezes chamada de hipertensão, ocorre quando essa
pressão nas paredes das artérias é muito alta;
Ataques cardíacos: A maioria dos ataques cardíacos é
causada por um coágulo que bloqueia uma das artérias coronárias. As
artérias coronárias transportam sangue e oxigênio para o coração. Se o
fluxo sanguíneo é bloqueado, o coração sofre com a falta de oxigênio e
as células cardíacas morrem;
Doença arterial coronária: Ocorre quando as artérias
que fornecem o sangue ao músculo cardíaco tornam-se duras e estreitas.
Isto é devido ao acúmulo de colesterol e outros materiais chamados placa
na camada interna das paredes das artérias;
Problemas cardíacos hereditários: As anormalidades
genéticas geralmente estão relacionadas a arritmias (batimentos
irregulares) ou cardiomiopatias (doenças do músculo cardíaco);
Doença pulmonar crônica: É uma doença comum que causa
dificuldade para respirar e a principal causa é o tabagismo. Quanto mais
uma pessoa fuma, maior a probabilidade de desenvolver esta doença;
Hipertireoidismo ou outro desequilíbrio metabólico: O
hipertireoidismo é a hiperatividade da glândula tireoide, que resulta em
altas concentrações de hormônios da tireoide e na aceleração das funções
vitais do corpo. Alguns de seus sintomas incluem perda inesperada de
peso, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, irritabilidade e
sudorese;
Apneia do sono: É um transtorno comum em que a
respiração é interrompida ou se torna muito superficial. Essas
interrupções podem durar de alguns segundos a minutos e podem ocorrer
mais de 30 vezes por hora;
Estresse devido a cirurgia, pneumonia ou outras doenças;
Infecção viral;
Exposição a certos estimulantes, incluindo alguns medicamentos,
cafeína, tabaco e álcool;
Cirurgia cardíaca prévia;
Mau funcionamento do marca-passo natural do coração.
Quais os Fatores de risco da Fibrilação Atrial?
Alguns fatores, além de aumentar o risco de desenvolver Fibrilação Atrial,
também podem aumentar as
probabilidades
de sofrer um AVC
ou qualquer outra complicação. Estes são:
Idade- Quanto mais anos tiver, maior será o risco de
desenvolver Fibrilação Atrial.
Pressão arterial alta - Ter pressão alta, especialmente
se não estiver bem controlada com mudanças no estilo de vida ou
medicamentos, pode aumentar o risco de sofrer desta doença com algumas
complicações
Obesidade - As pessoas obesas têm um risco maior de
desenvolver a Fibrilação Atrial ou sofrer um AVC.
Fator hereditário - Se tiver um parente direto com
fibrilação atrial, se tem um risco maior de desenvolvê-la. Isso
significa que existem alguns genes que favorecem o aparecimento desta
doença.
Como a Fibrilação Atrial aumenta o risco de acidente vascular cerebral
(AVC)?
Como na Fibrilação Atrial seu coração não bombeia sangue normalmente, pode
acontecer que as células do sangue se juntem e fiquem aderidas, formando
coágulos em uma área do coração chamada apêndice auricular esquerdo (AAE).
Se um coágulo de sangue escapa e viaja para outra parte do corpo, ele pode
bloquear o suprimento de sangue para o cérebro e causar um acidente
vascular cerebral.
Em média, as pessoas com Fibrilação Atrial têm cinco vezes mais risco de
acidente vascular cerebral do que as pessoas com ritmos cardíacos normais.
Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu
Morte súbita
cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.
Existem vários tratamentos para a Fibrilação Atrial que ajudam a controlar
sua frequência cardíaca, restaurar o ritmo cardíaco normal e/ou controlar
a atividade elétrica do coração, que incluem:
Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos seus sintomas da
Fibrilação Atrial, essa arritmia pode voltar sem que você perceba, ou
gerar efeitos colaterais como hemorragias perigosas, principalmente pela
medicação com anticoagulantes orais.
Por este motivo existem tratamentos alternativos como a
Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) que te ajuda a
levar uma vida ideal.
Implante do dispositivo OAAE
Uma alternativa aos anticoagulantes orais.
O
Implante de Oclusão do
Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE)
é um procedimento, feito uma única vez, que reduz o risco de acidente
vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a
Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca. É uma
alternativa aos anticoagulantes orais.
O implante OAAE evita que as células do sangue se juntem e formem coágulos
na região do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o
risco de sofrer um AVC e libertando você dos efeitos colaterais dos
anticoagulantes orais.
Assista a este vídeo e descubra como funciona, como é implantado e os
benefícios que o OAAE oferece ao seu coração.
Como o Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) ajuda a
reduzir o risco de AVC?
Oferece uma redução efetiva do risco de acidente vascular cerebral (AVC)
sem os riscos de sangramento prolongado dos anticoagulantes
Fornece o conforto de não ter que se lembrar de tomar uma pílula todos os
dias.
Mostra uma redução de 84% dos casos de acidente vascular cerebral
isquêmico em comparação aos pacientes que não passaram pelo procedimento.
É colocado em seu coração durante um procedimento sob anestesia geral.
Dispositivo permanente que não precisa ser trocado nunca
Tem o tamanho de uma moeda
Está feito de materiais muito leves e compactos comumente usados em
muitos outros implantes médicos
Ideal para
pessoas
que não podem tomar anticoagulantes, sofreram hemorragias devido ao uso de anticoagulantes, têm
dificuldade em manter o uso da Varfarina ou não são adequados ao
tratamento com qualquer tipo de anticoagulante.
É um procedimento de aproximadamente 1 hora, onde os pacientes
geralmente saem do hospital no dia seguinte.
O Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) foi projetado
para fechar permanentemente sua AAE e evitar a fuga desses coágulos de
sangue.
Indicado para o tratamento de diferentes tipos de bradicardia, condição em que o ritmo cardíaco é irregular ou lento, o marca-passo funciona como um estimulador do coração. Para casos mais específicos, a tecnologia pode também funcionar como um desfibrilador, dando o choque responsável por reverter uma arritmia capaz de levar à morte súbita.
O cardiologista Alexsandro Alves Fagundes, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), explica que o marca-passo funciona como um pequeno computador que identifica a necessidade e faz a estimulação adequada ao coração do paciente. "Às vezes a bateria tem uma sofisticação que o torna mais que um marca-passo, é um desfibrilador que pode reverter uma parada cardíaca, chamado de cardioversor desfibrilador implantável (CDI). Ele recebe todas as informações sobre o ritmo do coração, por meio de um eletrodo que capta esses sinais, e entende se precisa modificar a frequência ou emitir um choque, por exemplo. Tudo vai depender de como o médico programou e qual é o objetivo para aquele paciente."
Ainda assim, ter uma tecnologia capaz de auxiliar o ritmo cardíaco não é impeditivo para uma vida normal. De acordo com Fagundes, a patologia é o que vai definir a mudança no estilo de vida do paciente.
Esclareça cinco das principais dúvidas sobre ter um marca-passo
Rotina e manutenção
Ainda que o paciente possa ter uma vida normal, é importante manter a manutenção do aparelho em dia, com avaliação e check-up a cada seis meses. O marca-passo precisa ser trocado de 8 a 10 anos após sua colocação, em média.
Segurança da informação
Apesar de ser um aparelho de alta tecnologia, o marca-passo não pode ser hackeado. "Um hacker não pode entrar em um marca-passo e modificar sua programação porque o dispositivo é capaz de emitir as informações para um servidor, mas não de recebê-las de uma fonte externa", desmistifica o médico.
Alta complexidade e pequeno porte
Fagundes explica que, apesar da alta complexidade, a cirurgia para colocação de um marca-passo é considerada de pequeno porte, levando de 40 minutos a uma hora, com leve sedação, acompanhamento radiológico e alta no dia seguinte.
Tabus sobre o marca-passo
Muito se fala sobre os perigos associados ao aparelho, como o uso de controle remoto, geladeira, telefone sem fio, chuveiro elétrico e outros. "Tudo isso é um tabu, não há embasamento algum. Algumas atividades de fonte eletromagnéticas podem gerar danos mais sérios, mas tudo está mudando. Antes, não era possível fazer ressonância magnética, agora, os novos modelos já são compatíveis com esse tipo de exame".
Retorno às atividades
De acordo com o cardiologista, alguns pacientes podem voltar à antiga rotina de forma integral, até mesmo os atletas. No entanto, tudo vai depender da doença do paciente e da avaliação de sua condição geral. Em alguns casos, pode ser necessário uma cirurgia maior ou até mesmo um transplante de coração.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?
Saber de cor números de emergência como 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros) é fundamental na corrida contra o tempo para salvar uma vida
Qualquer pessoa, independentemente da sua idade, está sujeita a um evento de morte súbita, que, como o próprio nome diz, acontece de forma inesperada e rápida. E isso vale até mesmo para crianças, jovens e atletas, ou seja, pessoas que, em um primeiro momento, não despertam suspeitas de estarem sofrendo de um problema cardíaco potencialmente fatal.
Por isso mesmo, saber identificar rapidamente os primeiros sinais da morte súbita é um aprendizado importante e fundamental para a sobrevivência do paciente, já que quanto mais rápido o socorro chegar, maior será a chance dessa pessoa sobreviver livre de sequelas1.
Você sabe a diferença entre infarto e morte súbita?
O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre na maioria das vezes devido a uma obstrução das artérias coronárias, que levam o sangue ao coração. “A interrupção deste fluxo sanguíneo é o infarto”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).
Já a morte súbita é definida como aquela que acontece de maneira repentina, geralmente dentro de uma hora do início dos sintomas. “Ela é caracterizada pela parada do coração, que deixa de ter um batimento efetivo, em geral por alterações elétricas chamadas de arritmias”, diz Bertão.
Veja também:
Morte súbita você sabe quais condições podem desencadeá-la
Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?
Como ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?
A seguir, o cardiologista ensina as etapas para identificar e ajudar uma pessoa com suspeita de morte súbita:
1. Primeiros sinais
Suspeite de morte súbita sempre que presenciar uma pessoa tendo uma perda repentina da consciência. Isso também vale para quando encontrar alguém já inconsciente e caído. Para confirmar, chame a pessoa verbalmente e faça estímulos físicos, como tocar ou chacoalhar seus braços, por exemplo. Na ausência de qualquer resposta, chame atendimento médico com urgência, pelos números telefônicos do SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193).
2. Ausência de respostas
Enquanto aguarda o socorro, verifique se a pessoa apresenta movimentos de respiração e pulso palpável. Em caso negativo, está confirmada a parada cardiorrespiratória.
3. Confirmação do quadro
Quando uma parada cardíaca acomete pessoas previamente saudáveis e ocorre no período de uma hora do início dos sintomas, ela é definida, em geral, como morte súbita, confirmando o quadro.
4. Corrida contra o tempo
Eventos de morte súbita têm uma alta mortalidade e a sobrevida livre de sequelas dependerá muito do tempo de início do atendimento. Portanto, enquanto aguarda a chegada da equipe médica, inicie imediatamente manobras de reanimação cardíaca.
5. Uso de desfibrilador
Com a chegada da equipe médica de suporte avançado, um aparelho chamado desfibrilador externo automático (DEA) deve ser usado. Ele é capaz de reverter as principais causas de morte súbita, que são as arritmias malignas. Depois disso, o paciente é encaminhado ao hospital.
Agora que você já sabe como identificar e socorrer uma pessoa com morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.
O sintoma mais comum do infarto do miocárdio é uma dor intensa no peito, que pode se irradiar para as
costas, o braço esquerdo, os ombros e até a mandíbula. Sudorese, náuseas, vômito, tontura e falta de ar
também costumam acompanhar a dor profunda do infarto. Entretanto, 20% dos infartos são silenciosos,
estes, mais comuns nos diabéticos. Como há apenas um desconforto, ele é interpretado como um mal-estar
causado por indigestão.
Outro grupo que deve prestar atenção especial nos sintomas são as mulheres. Estudos recentes têm
mostrado que nelas essa condição clínica pode estar associada ao estresse emocional e mental e surgem
sintomas atípicos, como dor no pescoço e no rosto, ardência na pele, palpitações e fadiga incomum.
Como é o tratamento do infarto?
Um infarto pede atenção emergencial, já que é uma das doenças cardiovasculares que mais mata no Brasil.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, até o fim deste ano, cerca de 400 mil pessoas morrerão
por causa de doenças cardíacas ou de circulação. Por isso, qualquer sinal de que o coração não anda em
seu ritmo perfeito requer investigação.
Assim que ocorre um infarto, é fundamental realizar um eletrocardiograma (ECG) e exames laboratoriais
para detectar os marcadores cardíacos. Com essas análises, o especialista pode identificar a região
comprometida e a extensão da morte do tecido do coração, para decidir as melhores estratégias para o
tratamento.
Como é um evento que exige cuidado imediato, o paciente também deve logo receber oxigênio,
anticoagulantes, antiplaquetários e um tratamento para dor com nitratos.
Atualmente, o uso de fribrinolíticos, fármacos que auxiliam na redução do coágulo, tem sido uma medida
importante para interromper a trombose e reverter a isquemia (diminuição da passagem de sangue pelas
artérias). Outra alternativa é o Implante de Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE). O procedimento
é minimamente invasivo e feito uma única vez, inserindo um dispositivo do tamanho de uma moeda, que
fecha o local responsável pela formação dos coágulos.
O implante reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a
Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca e é especialmente indicado para quem
não pode tomar anticoagulantes. Para saber mais, assista nosso vídeo:
O coração é o músculo mais importante do nosso organismo. Isso porque é o responsável
por bombear o sangue rico em oxigênio e nutrientes para todos os órgãos. Assim como o
restante do corpo, ele também necessita do sangue oxigenado para trabalhar plenamente.
São os movimentos de contração e dilatação do músculo cardíaco (os batimentos cardíacos)
e as válvulas presentes na região (com a função de fazer com que o fluxo sanguíneo
ocorra numa só direção) que garantem a circulação sanguínea eficaz. Enquanto o sangue
rico em oxigênio sai pela aorta e chega a todas as células, ele retorna pelas veias já
fraco em nutrientes e repleto de gás carbônico. Da aorta também surgem as artérias
coronárias (direita e esquerda), vasos menores responsáveis pela irrigação do coração. O
infarto acontece quando essa irrigação é interrompida e provoca a morte do tecido
cardíaco.
A aterosclerose é a principal causadora da interrupção do fluxo sanguíneo das artérias.
Ela ocorre ao longo dos anos, por causa de fatores genéticos ou de maus hábitos
acumulados ao longo da vida. Placas de gordura, colesterol, células mortas e outras
substâncias se acumulam internamente, formam o ateroma e enrijecem as artérias de médio
e longo porte do corpo. Com o passar do tempo, essas placas aumentam e podem ganhar
fissuras ou se romper, levando ao surgimento de um coágulo (trombo). Quando o coágulo
alcança um dos vasos do coração e bloqueia a circulação do sangue na região acontece o
infarto. Ou seja, há falta de oxigenação no órgão e o comprometimento do seu pleno
funcionamento.
A Associação Americana de Cardiologia divide os fatores de risco para o infarto em três
categorias: os que não podem ser mudados, os que podem ser modificados, tratados ou
controlados e outros fatores que contribuem para aumentar os riscos.
Fatores que você não pode mudar
Aumento da idade - infartos são mais comuns em pessoas com mais de 65
anos e
mulheres idosas têm risco aumentado de morrer
Gênero - homens estão mais propensos a sofrer ataques cardíacos e os
casos podem ocorrer quando têm menos de 65 anos.
Hereditariedade - se seus pais tiveram doenças cardíacas, suas chances de sofrer um
infarto são maiores.
Fatores que você pode mudar, tratar ou controlar
Fumar - quem fuma tem risco aumentado de sofrer um infarto, morte súbita cardíaca e
doenças coronarianas. Fumantes passivos também ficam mais expostos do que pessoas
que não fumam e não convivem com fumantes.
Colesterol alto - uma dieta rica em gordura trans e saturada aumenta o nível de
colesterol "ruim" no seu sangue, o que o deixa mais exposto aos riscos de infarto e
AVC (acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame).
Pressão alta - a pressão arterial alta, igual ou acima de 14/9, aumenta a carga do
coração, o que endurece os vasos sanguíneos e, além de infarto, pode causar AVC,
insuficiência renal e insuficiência cardíaca congestiva
Sedentarismo - atividades físicas, mesmo que em nível moderado, ajudam a reduzir os
riscos de doenças cardiovasculares, controlar o colesterol, o diabetes e a
obesidade, além de baixar a pressão arterial em algumas pessoas.
Obesidade e sobrepeso - pessoas com gordura acumulada, principalmente na cintura,
podem sofrer infartos ou AVCs, mesmo que não tenham outros fatores de risco
associados. Uma perda de 3% a 5% do peso pode prevenir doenças cardíacas e melhorar
seus níveis de colesterol, pressão arterial e glicose.
Diabetes - de acordo com a American Heart Association (Sociedade Americana de
Cardiologia), pelo menos 68% das pessoas com mais de 65 anos que têm diabetes morrem
por causa de alguma doença cardíaca. Mantenha sua glicose sob controle, aposte em
uma dieta equilibrada e em atividades físicas para manter-se saudável.
Outros fatores que contribuem para aumentar os riscos
Stress - Pessoas estressadas tendem a comer muito, começar a fumar ou aumentar o
número de vezes que fumam e, por isso, ficam mais expostas ao risco de infarto.
Busque momentos de autocuidado e um bom equilíbrio entre vida pessoal e
profissional.
Bebidas alcoólicas - beber demais aumenta a pressão arterial, os riscos de infarto,
outras cardiomiopatias, AVC, câncer e outras doenças. O excesso de álcool também
aumenta o triglicérides e altera o ritmo cardíaco, além de contribuir para a
obesidade, alcoolismo, suicídio e acidentes.
Alimentação - A American Heart Asociation (Associação Americana de Cardiologia)
recomenda as seguintes ações para manter um peso saudável e reduzir os riscos de
doenças cardiovasculares: 1). escolha alimentos ricos em fibras, vitaminas e
minerais, mas de baixas calorias; 2) aumente o consumo de frutas, vegetais, grãos
integrais, proteínas magras e castanhas e nozes; e 3) reduza do cardápio os doces,
bebidas açucaradas e carne vermelha.
Os especialistas classificam o infarto em cinco tipos:
Tipo 1: é o mais comum. Ocorre quando há uma ruptura de uma placa de ateroma em uma
das artérias do coração, formando um coágulo que interrompe a circulação do sangue
na região.
Tipo 2: acontece quando há uma demanda maior de oxigênio pelo coração.
Hipertensão, hipotensão, arritmia ou cirurgias não cardíacas são alguns fatores que
podem provocar esse tipo de infarto.
Tipo 4: acontece após uma angioplastia coronariana ou por trombose do stent (prótese
endovascular usada para manter a artéria aberta).
Tipo 5: ocorre após uma cirurgia para revascularização do coração, conhecida como
cirurgia de ponte de safena.
O sintoma mais comum do infarto do miocárdio é uma dor intensa no peito, que pode se
irradiar para as costas, o braço esquerdo, os ombros e até a mandíbula. Sudorese,
náuseas, vômito, tontura e falta de ar também costumam acompanhar a dor profunda do
infarto. Entretanto, 20% dos infartos são silenciosos, estes, mais comuns nos
diabéticos. Como há apenas um desconforto, ele é interpretado como um mal-estar causado
por indigestão.
Outro grupo que deve prestar atenção especial nos sintomas são as mulheres. Estudos
recentes têm mostrado que nelas essa condição clínica pode estar associada ao estresse
emocional e mental e surgem sintomas atípicos, como dor no pescoço e no rosto, ardência
na pele, palpitações e fadiga incomum.
Um infarto pede atenção emergencial, já que é uma das doenças cardiovasculares que mais
mata no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, até o fim deste ano,
cerca de 400 mil pessoas morrerão por causa de doenças cardíacas ou de circulação. Por
isso, qualquer sinal de que o coração não anda em seu ritmo perfeito requer
investigação.
Assim que ocorre um infarto, é fundamental realizar um eletrocardiograma (ECG) e exames
laboratoriais para detectar os marcadores cardíacos. Com essas análises, o especialista
pode identificar a região comprometida e a extensão da morte do tecido do coração, para
decidir as melhores estratégias para o tratamento.
Como é um evento que exige cuidado imediato, o paciente também deve logo receber
oxigênio, anticoagulantes, antiplaquetários e um tratamento para dor com nitratos.
Atualmente, o uso de fribrinolíticos, fármacos que auxiliam na redução do coágulo, tem
sido uma medida importante para interromper a trombose e reverter a isquemia (diminuição
da passagem de sangue pelas artérias). Outra alternativa é o Implante de Oclusão do
Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE). O procedimento é minimamente invasivo e feito uma única
vez, inserindo um dispositivo do tamanho de uma moeda, que fecha o local responsável
pela formação dos coágulos.
O implante reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas
diagnosticadas com a Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca e
é especialmente indicado para quem não pode tomar anticoagulantes. Para saber mais,
assista nosso vídeo:
São as informações mostradas no eletrocardiograma e se há sintomas persistentes, como
arritmia ou hipotensão, que vão levar o especialista a indicar a revascularização do
miocárdio (ponte de safena). Dependendo do caso, a intervenção deve ser imediata. Nessa
cirurgia, com a ajuda de enxertos, são construídos novos caminhos para o sangue,
desviando-o da lesão que provocou o infarto. Um dos enxertos que pode ser usado é a veia
safena da perna, daí o nome ponte de safena. O tempo de internação e os cuidados
pós-operatórios dependem do tamanho da cirurgia e das condições clínicas do paciente.
Por isso, um acompanhamento médico com o cardiologista é imprescindível. Dados da
Associação Americana de Cardiologia indicam que, depois de um infarto, os homens têm uma
sobrevida de 8,2 anos e as mulheres de 5,5 anos.
Menos invasiva, a angioplastia também pode ser indicada. O cirurgião cardíaco ou
hemodinamicista introduz um tubo pequeno (denominado cateter) pelo punho ou pela
virilha, o qual passa, então, por meio de uma artéria até o local do bloqueio. Um
pequeno balão localizado na ponta do cateter é lentamente insuflado para abrir o
bloqueio. Esse procedimento pode ser realizado com um cateter com balão sozinho ou pode
também envolver a colocação de um stent coronário. Os stents são parecidos com a mola da
ponta de uma caneta, que se expande para se acomodar ao tamanho da artéria. O
dispositivo permanece na artéria, ajudando a manter um fluxo sanguíneo livre e
desobstruído. Com o tempo, a parede da artéria se cicatriza ao redor do stent. Durante o
período de cicatrização é necessário que o paciente tome medicamentos para impedir que o
sangue se coagule dentro do stent.
Quando o dano no coração é extenso, com bloqueios atrioventriculares de 2ºe 3º graus, na
avaliação do médico, e quando há bradicardia (ritmo cardíaco de menos de 60 batimentos
por minuto, a implantação de um marca-passo temporário ou definitivo também é indicada.
O dispositivo é implantado por baixo da pele, próximo ao ombro, e é composto por um
gerador de pulsos, com circuito eletrônico e bateria, e eletrodos, os fios que levam os
impulsos elétricos para o coração. Após o implante, o paciente deve se consultar
regularmente com o cardiologista, para que o marca-passo seja avaliado e programado
periodicamente.
Associações médicas, hospitais de referência, cardiologistas e órgãos de governos podem
ajudar você e sua família a entender melhor o que é o infarto e os tratamentos
disponíveis.
Em quais casos a cirurgia é indicada?
São as informações mostradas no eletrocardiograma e se há sintomas persistentes, como arritmia ou
hipotensão, que vão levar o especialista a indicar a revascularização do miocárdio (ponte de safena).
Dependendo do caso, a intervenção deve ser imediata. Nessa cirurgia, com a ajuda de enxertos, são
construídos novos caminhos para o sangue, desviando-o da lesão que provocou o infarto. Um dos enxertos
que pode ser usado é a veia safena da perna, daí o nome ponte de safena. O tempo de internação e os
cuidados pós-operatórios dependem do tamanho da cirurgia e das condições clínicas do paciente. Por isso,
um acompanhamento médico com o cardiologista é imprescindível. Dados da Associação Americana de
Cardiologia indicam que, depois de um infarto, os homens têm uma sobrevida de 8,2 anos e as mulheres de
5,5 anos.
Menos invasiva, a angioplastia também pode ser indicada. O cirurgião cardíaco ou hemodinamicista
introduz um tubo pequeno (denominado cateter) pelo punho ou pela virilha, o qual passa, então, por meio
de uma artéria até o local do bloqueio. Um pequeno balão localizado na ponta do cateter é lentamente
insuflado para abrir o bloqueio. Esse procedimento pode ser realizado com um cateter com balão sozinho
ou pode também envolver a colocação de um stent coronário. Os stents são parecidos com a mola da ponta
de uma caneta, que se expande para se acomodar ao tamanho da artéria. O dispositivo permanece na
artéria, ajudando a manter um fluxo sanguíneo livre e desobstruído. Com o tempo, a parede da artéria se
cicatriza ao redor do stent. Durante o período de cicatrização é necessário que o paciente tome
medicamentos para impedir que o sangue se coagule dentro do stent.
Quando o dano no coração é extenso, com bloqueios atrioventriculares de 2ºe 3º graus, na avaliação do
médico, e quando há bradicardia (ritmo cardíaco de menos de 60 batimentos por minuto, a implantação de
um marca-passo temporário ou definitivo também é indicada. O dispositivo é implantado por baixo da pele,
próximo ao ombro, e é composto por um gerador de pulsos, com circuito eletrônico e bateria, e eletrodos,
os fios que levam os impulsos elétricos para o coração. Após o implante, o paciente deve se consultar
regularmente com o cardiologista, para que o marca-passo seja avaliado e programado periodicamente.
Onde posso saber mais sobre infarto?
Associações médicas, hospitais de referência, cardiologistas e órgãos de governos podem ajudar você e
sua família a entender melhor o que é o infarto e os tratamentos disponíveis.
Fibrilação Atrial: Conheça alternativas para prevenir AVC
Para cada paciente existe um tratamento mais adequado para o manejo das arritmias. Conheça agora como a tecnologia médica pode ajudar
O diagnóstico das arritmias cardíacas, e em especial da fibrilação atrial, tem sido cada vez mais frequente, em grande parte por causa do envelhecimento da população, somado ao maior acesso à Saúde e à evolução dos exames3. Um dos métodos para tratamento da fibrilação atrial é a ablação.
A ablação é um procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido no coração para realizar uma cauterização nas regiões onde há o foco das arritmias. O objetivo é isolar uma área específica de tecido anormal desse músculo2.
Durante esse procedimento, as veias pulmonares do paciente são isoladas e, dessa forma, nenhum impulso elétrico será transmitido para fora delas. Isso é importante para o tratamento da fibrilação atrial, porque frequentemente a arritmia começa no interior dessas veias.
Pacientes que possuem fibrilação atrial estão cinco vezes mais propensos ao risco de AVC e portanto devem se prevenir4. Um dos métodos mais utilizados para a prevenção do AVC nessa população é a terapia de anticoagulantes orais. No entanto, a busca por tratamentos alternativos também tem sido uma constante, com destaque para dispositivos para a oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE).
A importância da personalização no tratamento das arritmias cardíacas
“Dentro do manejo das arritmias é importante ressaltar que cada paciente deve receber um tratamento individualizado. Afinal, cada arritmia é única e as opções de tratamentos também precisam ser personalizadas para cada perfil”, diz o cardiologista Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).
O dispositivo de oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE) é o tratamento mais moderno que existe hoje para a prevenção do AVC, conforme explica o médico. “Para entender como ele funciona, imagine que dentro do coração exista uma lojinha chamada apêndice atrial e este é o local onde mais comumente se formam os coágulos resultantes das arritmias. O que o dispositivo faz é ocluir esse apêndice, ou seja, fechar essa lojinha e, dessa forma, reduzir muito a incidência de trombos [coágulos].”
O WATCHMAN FLX™ Dispositivo de Fecho do Apêndice Atrial Esquerdo com Sistema Introdutor é uma alternativa eficaz ao uso da varfarina3 para a redução do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial.
Quer saber mais sobre o tratamento da fibrilação atrial e prevenção de AVC? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da Saúde
Fibrilação atrial: conheça os tipos de tratamentos disponíveis
A
Fibrilação
Atrial
é um tipo comum de
batimentos cardíacos
irregulares
que afeta a capacidade do seu coração de bombear sangue normalmente,
aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras
doenças relacionadas com o coração.
aumentando o risco de sofrer um
acidente vascular cerebral
ou outras doenças relacionadas com o coração.
A Fibrilação Atrial é o tipo de arritmia mais frequente na cardiologia e
existem diferentes tipos que você deve conhecer para receber um tratamento
eficaz. Assista este vídeo e conheça os tipos de Fibrilação Atrial:
Quais os sintomas da Fibrilação Atrial?
Algumas pessoas com Fibrilação Atrial não sentirão nenhum sintoma. Aqueles
que têm sintomas podem experimentar:
Pressão ou desconforto no peito
Palpitações cardíacas (uma súbita sensação de batimento cardíaco
acelerado)
Falta de energia
Dificuldade em respirar durante atividades normais ou mesmo em repouso
Sensação de tontura ou desmaio
Se sentir algum destes sintomas, contate o seu médico assim que possível.
Quais as causas da -Fibrilação Atrial?
As causas mais comuns da Fibrilação Atrial incluem anormalidades ou danos
ao coração e o risco também aumenta à medida que nosso corpo envelhece. No
entanto, em alguns casos, a causa é desconhecida.
A seguir, apresentamos algumas das mais conhecidas:
Pressão alta: É uma doença comum na qual o sangue flui
através dos vasos sanguíneos ou artérias a pressões acima do normal. A
pressão alta, às vezes chamada de hipertensão, ocorre quando essa
pressão nas paredes das artérias é muito alta;
Ataques cardíacos: A maioria dos ataques cardíacos é
causada por um coágulo que bloqueia uma das artérias coronárias. As
artérias coronárias transportam sangue e oxigênio para o coração. Se o
fluxo sanguíneo é bloqueado, o coração sofre com a falta de oxigênio e
as células cardíacas morrem;
Doença arterial coronária: Ocorre quando as artérias
que fornecem o sangue ao músculo cardíaco tornam-se duras e estreitas.
Isto é devido ao acúmulo de colesterol e outros materiais chamados placa
na camada interna das paredes das artérias;
Problemas cardíacos hereditários: As anormalidades
genéticas geralmente estão relacionadas a arritmias (batimentos
irregulares) ou cardiomiopatias (doenças do músculo cardíaco);
Doença pulmonar crônica: É uma doença comum que causa
dificuldade para respirar e a principal causa é o tabagismo. Quanto mais
uma pessoa fuma, maior a probabilidade de desenvolver esta doença;
Hipertireoidismo ou outro desequilíbrio metabólico: O
hipertireoidismo é a hiperatividade da glândula tireoide, que resulta em
altas concentrações de hormônios da tireoide e na aceleração das funções
vitais do corpo. Alguns de seus sintomas incluem perda inesperada de
peso, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, irritabilidade e
sudorese;
Apneia do sono: É um transtorno comum em que a
respiração é interrompida ou se torna muito superficial. Essas
interrupções podem durar de alguns segundos a minutos e podem ocorrer
mais de 30 vezes por hora;
Estresse devido a cirurgia, pneumonia ou outras doenças;
Infecção viral;
Exposição a certos estimulantes, incluindo alguns medicamentos,
cafeína, tabaco e álcool;
Cirurgia cardíaca prévia;
Mau funcionamento do marca-passo natural do coração.
Quais os Fatores de risco da Fibrilação Atrial?
Alguns fatores, além de aumentar o risco de desenvolver Fibrilação Atrial,
também podem aumentar as
probabilidades
de sofrer um AVC
ou qualquer outra complicação. Estes são:
Idade- Quanto mais anos tiver, maior será o risco de
desenvolver Fibrilação Atrial.
Pressão arterial alta - Ter pressão alta, especialmente
se não estiver bem controlada com mudanças no estilo de vida ou
medicamentos, pode aumentar o risco de sofrer desta doença com algumas
complicações
Obesidade - As pessoas obesas têm um risco maior de
desenvolver a Fibrilação Atrial ou sofrer um AVC.
Fator hereditário - Se tiver um parente direto com
fibrilação atrial, se tem um risco maior de desenvolvê-la. Isso
significa que existem alguns genes que favorecem o aparecimento desta
doença.
Como a Fibrilação Atrial aumenta o risco de acidente vascular cerebral
(AVC)?
Como na Fibrilação Atrial seu coração não bombeia sangue normalmente, pode
acontecer que as células do sangue se juntem e fiquem aderidas, formando
coágulos em uma área do coração chamada apêndice auricular esquerdo (AAE).
Se um coágulo de sangue escapa e viaja para outra parte do corpo, ele pode
bloquear o suprimento de sangue para o cérebro e causar um acidente
vascular cerebral.
Em média, as pessoas com Fibrilação Atrial têm cinco vezes mais risco de
acidente vascular cerebral do que as pessoas com ritmos cardíacos normais.
Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu
Morte súbita
cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.
Existem vários tratamentos para a Fibrilação Atrial que ajudam a controlar
sua frequência cardíaca, restaurar o ritmo cardíaco normal e/ou controlar
a atividade elétrica do coração, que incluem:
Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos seus sintomas da
Fibrilação Atrial, essa arritmia pode voltar sem que você perceba, ou
gerar efeitos colaterais como hemorragias perigosas, principalmente pela
medicação com anticoagulantes orais.
Por este motivo existem tratamentos alternativos como a
Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) que te ajuda a
levar uma vida ideal.
Implante do dispositivo OAAE
Uma alternativa aos anticoagulantes orais.
O
Implante de Oclusão do
Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE)
é um procedimento, feito uma única vez, que reduz o risco de acidente
vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a
Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca. É uma
alternativa aos anticoagulantes orais.
O implante OAAE evita que as células do sangue se juntem e formem coágulos
na região do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o
risco de sofrer um AVC e libertando você dos efeitos colaterais dos
anticoagulantes orais.
Assista a este vídeo e descubra como funciona, como é implantado e os
benefícios que o OAAE oferece ao seu coração.
Como o Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) ajuda a
reduzir o risco de AVC?
Oferece uma redução efetiva do risco de acidente vascular cerebral (AVC)
sem os riscos de sangramento prolongado dos anticoagulantes
Fornece o conforto de não ter que se lembrar de tomar uma pílula todos os
dias.
Mostra uma redução de 84% dos casos de acidente vascular cerebral
isquêmico em comparação aos pacientes que não passaram pelo procedimento.
É colocado em seu coração durante um procedimento sob anestesia geral.
Dispositivo permanente que não precisa ser trocado nunca
Tem o tamanho de uma moeda
Está feito de materiais muito leves e compactos comumente usados em
muitos outros implantes médicos
Ideal para
pessoas
que não podem tomar anticoagulantes, sofreram hemorragias devido ao uso de anticoagulantes, têm
dificuldade em manter o uso da Varfarina ou não são adequados ao
tratamento com qualquer tipo de anticoagulante.
É um procedimento de aproximadamente 1 hora, onde os pacientes
geralmente saem do hospital no dia seguinte.
O Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) foi projetado
para fechar permanentemente sua AAE e evitar a fuga desses coágulos de
sangue.
Indicado para o tratamento de diferentes tipos de bradicardia, condição em que o ritmo cardíaco é irregular ou lento, o marca-passo funciona como um estimulador do coração. Para casos mais específicos, a tecnologia pode também funcionar como um desfibrilador, dando o choque responsável por reverter uma arritmia capaz de levar à morte súbita.
O cardiologista Alexsandro Alves Fagundes, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), explica que o marca-passo funciona como um pequeno computador que identifica a necessidade e faz a estimulação adequada ao coração do paciente. "Às vezes a bateria tem uma sofisticação que o torna mais que um marca-passo, é um desfibrilador que pode reverter uma parada cardíaca, chamado de cardioversor desfibrilador implantável (CDI). Ele recebe todas as informações sobre o ritmo do coração, por meio de um eletrodo que capta esses sinais, e entende se precisa modificar a frequência ou emitir um choque, por exemplo. Tudo vai depender de como o médico programou e qual é o objetivo para aquele paciente."
Ainda assim, ter uma tecnologia capaz de auxiliar o ritmo cardíaco não é impeditivo para uma vida normal. De acordo com Fagundes, a patologia é o que vai definir a mudança no estilo de vida do paciente.
Esclareça cinco das principais dúvidas sobre ter um marca-passo
Rotina e manutenção
Ainda que o paciente possa ter uma vida normal, é importante manter a manutenção do aparelho em dia, com avaliação e check-up a cada seis meses. O marca-passo precisa ser trocado de 8 a 10 anos após sua colocação, em média.
Segurança da informação
Apesar de ser um aparelho de alta tecnologia, o marca-passo não pode ser hackeado. "Um hacker não pode entrar em um marca-passo e modificar sua programação porque o dispositivo é capaz de emitir as informações para um servidor, mas não de recebê-las de uma fonte externa", desmistifica o médico.
Alta complexidade e pequeno porte
Fagundes explica que, apesar da alta complexidade, a cirurgia para colocação de um marca-passo é considerada de pequeno porte, levando de 40 minutos a uma hora, com leve sedação, acompanhamento radiológico e alta no dia seguinte.
Tabus sobre o marca-passo
Muito se fala sobre os perigos associados ao aparelho, como o uso de controle remoto, geladeira, telefone sem fio, chuveiro elétrico e outros. "Tudo isso é um tabu, não há embasamento algum. Algumas atividades de fonte eletromagnéticas podem gerar danos mais sérios, mas tudo está mudando. Antes, não era possível fazer ressonância magnética, agora, os novos modelos já são compatíveis com esse tipo de exame".
Retorno às atividades
De acordo com o cardiologista, alguns pacientes podem voltar à antiga rotina de forma integral, até mesmo os atletas. No entanto, tudo vai depender da doença do paciente e da avaliação de sua condição geral. Em alguns casos, pode ser necessário uma cirurgia maior ou até mesmo um transplante de coração.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?
Saber de cor números de emergência como 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros) é fundamental na corrida contra o tempo para salvar uma vida
Qualquer pessoa, independentemente da sua idade, está sujeita a um evento de morte súbita, que, como o próprio nome diz, acontece de forma inesperada e rápida. E isso vale até mesmo para crianças, jovens e atletas, ou seja, pessoas que, em um primeiro momento, não despertam suspeitas de estarem sofrendo de um problema cardíaco potencialmente fatal.
Por isso mesmo, saber identificar rapidamente os primeiros sinais da morte súbita é um aprendizado importante e fundamental para a sobrevivência do paciente, já que quanto mais rápido o socorro chegar, maior será a chance dessa pessoa sobreviver livre de sequelas1.
Você sabe a diferença entre infarto e morte súbita?
O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre na maioria das vezes devido a uma obstrução das artérias coronárias, que levam o sangue ao coração. “A interrupção deste fluxo sanguíneo é o infarto”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).
Já a morte súbita é definida como aquela que acontece de maneira repentina, geralmente dentro de uma hora do início dos sintomas. “Ela é caracterizada pela parada do coração, que deixa de ter um batimento efetivo, em geral por alterações elétricas chamadas de arritmias”, diz Bertão.
Veja também:
Morte súbita você sabe quais condições podem desencadeá-la
Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?
Como ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?
A seguir, o cardiologista ensina as etapas para identificar e ajudar uma pessoa com suspeita de morte súbita:
1. Primeiros sinais
Suspeite de morte súbita sempre que presenciar uma pessoa tendo uma perda repentina da consciência. Isso também vale para quando encontrar alguém já inconsciente e caído. Para confirmar, chame a pessoa verbalmente e faça estímulos físicos, como tocar ou chacoalhar seus braços, por exemplo. Na ausência de qualquer resposta, chame atendimento médico com urgência, pelos números telefônicos do SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193).
2. Ausência de respostas
Enquanto aguarda o socorro, verifique se a pessoa apresenta movimentos de respiração e pulso palpável. Em caso negativo, está confirmada a parada cardiorrespiratória.
3. Confirmação do quadro
Quando uma parada cardíaca acomete pessoas previamente saudáveis e ocorre no período de uma hora do início dos sintomas, ela é definida, em geral, como morte súbita, confirmando o quadro.
4. Corrida contra o tempo
Eventos de morte súbita têm uma alta mortalidade e a sobrevida livre de sequelas dependerá muito do tempo de início do atendimento. Portanto, enquanto aguarda a chegada da equipe médica, inicie imediatamente manobras de reanimação cardíaca.
5. Uso de desfibrilador
Com a chegada da equipe médica de suporte avançado, um aparelho chamado desfibrilador externo automático (DEA) deve ser usado. Ele é capaz de reverter as principais causas de morte súbita, que são as arritmias malignas. Depois disso, o paciente é encaminhado ao hospital.
Agora que você já sabe como identificar e socorrer uma pessoa com morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.
Conheça a Boston Scientific,
líder global em dispositivos
médicos e idealizadora do Saber da Saúde
O Saber da Saúde tem o objetivo de combater a desinformação e ajudar na prevenção das condições
clínicas que você encontra no portal. Siga nossas redes: