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Arritmia Ventricular

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Quando um ritmo cardíaco anormal vem das câmaras inferiores do coração (os ventrículos), ele é chamado de arritmia ventricular. Os ritmos desse tipo incluem a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Ambas são arritmias que colocam a vida em risco e estão normalmente associadas a ataques cardíacos ou a cicatrizes do músculo cardíaco advindas de um ataque cardíaco prévio.

Taquicardia Ventricular

A taquicardia ventricular (TV) é um ritmo cardíaco rápido que ocorre em um dos ventrículos de seu coração. Ela parece um circuito elétrico pequeno que corre em círculo. Em uma taquicardia ventricular, o coração bate a cada volta no circuito em frequências de 150 a 250 bpm. Um tipo especial de taquicardia ventricular é denominado â taquicardia da via de saída do ventrículo direito ou taquicardia VSVD. Esse ritmo ocorre na parte do coração onde o sangue vai do ventrículo direito para os pulmões.À medida que o coração bate mais rápido, ele bombeia menos sangue, não havendo tempo suficiente para ele se encher com sangue entre os batimentos. Se esse batimento cardíaco rápido continuar, o cérebro e o corpo podem não receber sangue e oxigênio suficientes.

Fibrilação Ventricular

Outro tipo de arritmia ventricular é a fibrilação ventricular (FV). A fibrilação ventricular se origina de muitos locais diferentes nos ventrículos, cada um tentando sinalizar o coração para bater. Nesse caso, o coração bate muito mais rápido que o normal, às vezes acima de 300 batimentos por minuto. As câmaras inferiores tremem ao invés de se contraírem e pouquíssimo, ou nenhum sangue é bombeado do coração para o restante do corpo. Se seu coração estiver em fibrilação ventricular, você pode ficar inconsciente muito rapidamente. Você provavelmente não se lembrará de nada que aconteceu antes ou durante o episódio.

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

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O infarto agudo do miocárdio é a maior causa de mortes no Brasil. A estimativa é que ocorram de 300 a 400 mil casos anuais da doença e, a cada cinco a sete casos, um dos pacientes vai a óbito. Para diminuir o risco de morte, o atendimento de urgência e emergência é fundamental nos primeiros minutos após a ocorrência.

Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), o cardiologista Roberto Botelho explica que, em muitas das vezes, o infarto surge sem que haja sintomas. "Em muitos casos, o infarto acontece sem aviso prévio. Cerca de metade das mortes acontece nas duas primeiras horas, porque esse momento é crucial: a cada meia hora de atraso no tratamento adequado, o risco de morte aumenta em 7%".

Para Botelho, a solução para diminuir esses índices seria a criação, pelo poder público, de uma rede de atenção ao infarto. "Isso já acontece nos principais países desenvolvidos. É um mapeamento de todos os hospitais que estão habilitados a atender aos infartos. Assim, poderíamos organizar as ambulâncias do SAMU para que elas saibam aonde devem ir. Este é um procedimento essencial, já que o tempo é um fator tão importante na ocorrência de um infarto."

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Dados do Ministério da Saúde indicam que entre 2010 e 2019 houve um aumento de cerca de 59% nas internações de pessoas com menos de 40 anos por infarto e de 9% nas mortes.

"Trabalho com isso há quase 35 anos. Quando eu era estudante e tinha um caso de infarto em uma pessoa jovem, todos eram chamados, porque era algo muito raro. Hoje isso é muito comum. Essa mudança está associada a fatores como o tabagismo, o consumo de energizantes, o uso de anabolizantes, estresse. Além disso, tivemos o fenômeno da pandemia, que envolve questões sociais, psicológicas, desemprego, isolamento, o vírus, ter tido a doença e também efeitos da vacina, já que estes dois últimos fatores estimulam a coagulação e causam o infarto por síndrome pós-trombótica."

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Botelho afirma que, mais do que estar atento aos sintomas, é essencial cuidar de fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão, obesidade, sedentarismo e estresse psicossocial.

Por outro lado, cuidados como atividades físicas regulares, uma boa alimentação e sono adequado são grandes aliados na prevenção do infarto. "Costumamos falar em risco atribuível: 85% do risco de infarto pode ser controlado com exercícios, dieta, descanso, parar de fumar e ter um controle da pressão arterial. Mesmo assim, na dúvida sobre o que você está sentindo, procure atendimento rapidamente", alerta.

Quer saber mais sobre essa condição clínica? Acesse nossa páginasobre infarto.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos por médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e não podem ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

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Insuficiência cardíaca: quais são os principais sinais e tratamentos?

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Insuficiência cardíaca: quais os sinais e tratamentos

Para que o cuidado seja precoce e evite complicações, fique atento aos sintomas como cansaço, falta de ar e inchaço nas pernas

Mais de 2 milhões de brasileiros convivem com a insuficiência cardíaca, que atinge 1% das pessoas entre 55 e 64 anos e 17,4% dos que têm mais de 85 anos. A estimativa é que, nos próximos 15 anos, haja um aumento de 46% nos casos, como reflexo do aumento da expectativa de vida da população.

A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica complexa, em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender as necessidades do organismo, o que pode causar danos a outros órgãos (doença sistêmica). As principais causas são: doença coronariana, hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença valvar, cardiomiopatias, arritmias cardíacas e Doença de Chagas.

O cardiologista Carlos Eduardo Duarte explica que a condição aparece com mais frequência em determinadas faixas de idade. "Por exemplo, a insuficiência cardíaca valvar está nos extremos, tanto em pessoas mais jovens ou em quanto mais idoso for o paciente. Para aqueles com mais de 60 anos, a arritmia pode estar relacionada ao bloqueio de ramos da parte elétrica do coração".

O médico explica, também, que doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto também são fatores de risco que podem levar a um infarto.

Segundo Duarte, a insuficiência cardíaca pode ser classificada pelo status funcional do paciente, que segue uma escala de 1 a 4. "O principal sintoma é o cansaço, então colocamos na classe 1 aquele paciente pouco sintomático aos esforços que fogem aos seus hábitos. Ele não se sente cansado, com falta de ar ou palpitação ao andar ou correr lentamente, por exemplo. Na classe 2, ainda leve, está o paciente que fica cansado nos esforços normais ou maiores, por exemplo, ao subir escadas. No estágio 3 está o paciente que se cansa aos mínimos esforços, aqueles menores que os habituais. Na classe 4 já é o paciente que sente cansaço, mesmo em repouso", explica.

Além da fadiga, os sintomas também incluem falta de ar, inchaço nas pernas e até chiado no peito.

Quando se fala em gênero, a insuficiência cardíaca é mais comum entre os homens, que são os pacientes com mais risco de infarto. No entanto, entre a população mais idosa, os casos entre mulheres são mais comuns em razão da menopausa.

Existe ligação entre insuficiência cardíaca e morte súbita?

A insuficiência cardíaca e a morte súbita estão diretamente relacionadas. Segundo Duarte, 50% desses pacientes podem morrer subitamente sem tratamento adequado. "Mais do que o nível de sintomas, o sinal de alerta nesse caso é o grau da doença. É preciso entender se aquele paciente tem um risco de desenvolver arritmia a ponto de fazer o coração disparar e parar, levando à morte súbita".

Quais são os tratamentos para a insuficiência cardíaca?

Nos casos mais graves de arritmia, a recomendação de boa alimentação, exercícios físicos e medicação correta para a doença crônica pode não ser suficiente, sendo indicado o implante de cardioversor desfibrilador implantável (CDI).

Médico especialista em ritmologia cardíaca, Bruno Papelbaum explica que o dispositivo é capaz de diminuir a mortalidade entre alguns pacientes com risco de morte súbita - ou que já foram recuperados de uma -, que tiveram uma parada cardíaca e foram reanimados. "O CDI consegue reconhecer a arritmia e levar impulsos elétricos Ele funciona como um desfibrilador e evita a morte do paciente", conclui.

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Viajando com um desfibrilador ICD

Agora que você se informou sobre insuficiência cardíaca, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

CUIDADO: A lei restringe a venda desses dispositivos por médicos ou mediante prescrição médica.

As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e não podem ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

CRM1433503AA outubro 22

Arritmia: conheça os tratamentos indicados

Coração

Arritmia: conheça os tratamentos indicados

Cada arritmia é única e, por isso, seu tratamento deve ser personalizado. Conheça agora a jornada em busca pelo controle da doença

Quando o coração sai do ritmo, é preciso lançar mão de tratamentos eficazes para que ele volte ao compasso certo. Em muitos casos isso significa controlar a frequência de contração ventricular, restabelecer o ritmo normal do coração e, por fim, tratar a doença que está causando a arritmia1.

Entre o arsenal terapêutico existente há desde medicamentos que podem ser administrados de forma regular para evitar a formação de coágulos, os chamados anticoagulantes, até tecnologia de ponta que permite a oclusão de uma área específica do músculo onde são formados mais de 90% dos coágulos que causam o acidente vascular cerebral: o apêndice atrial.

“Para o tratamento adequado, é sempre importante pensar na localização da arritmia, avaliar a possibilidade de formação de coágulos e analisar se ela pode trazer algum dano para o coração ou não. Também é preciso investigar se o paciente tem algum perigo de vida, como no caso das arritmias relacionadas com paradas cardíacas”, explica Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

Com a evolução da cardiologia, surgem cada vez mais recursos para o tratamento das arritmias. “É importante, no entanto, saber que existem arritmias benignas que não necessitam de nenhum tratamento especial, porém há outras com alto risco para o paciente, como a fibrilação atrial e as arritmias ventriculares, que precisam de atenção imediata”, conta o médico.

O especialista explica que o tratamento é gradativo. “Normalmente, começa com o controle das arritmias, a partir das medicações, e pode evoluir para tratamentos secundários, como a ablação ou um dispositivo oclusor.”

Conheça mais sobre os tratamentos das arritmias.

  • Anticoagulantes. O uso de anticoagulantes é muito importante para o tratamento das arritmias, especialmente a fibrilação atrial. Sua função é impedir que o sangue coagule no apêndice atrial esquerdo e possa entupir artérias pelo corpo todo, aumentando o risco de um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo2. “Porém, há um perfil de paciente que não se beneficia desse tratamento, como aqueles com sangramentos recorrentes ou com tumores gastrintestinais”, lista Domiciano.
  • Cardioversão e ablação. São usados em uma segunda etapa do controle da fibrilação atrial. “De acordo com o perfil do paciente e em caso de arritmia recorrente, além do uso de medicamentos, podem ser indicadas essas terapias que alteram a frequência elétrica do músculo ou, no caso da ablação, cauterizam a área responsável pela formação de coágulos”, conta o médico.
  • Marca-passo ou cardiodesfibrilador. “O marca-passo é frequentemente indicados para tratar as arritmias de frequência mais lentas”, esclarece o cardiologista, mas há momentos em que é necessário usar um dispositivo cardiodesfibrilador: “O dispositivo é colocado por baixo da pele do tórax do paciente e evita a evolução para uma morte súbita, o que é comum nesse tipo de arritmia ventriculares sem controle.”
  • Dispositivo de oclusão do apêndice atrial. Indicado para os pacientes que não se beneficiam do uso de anticoagulantes por ter sangramentos recorrentes. Com o uso desse dispositivo a região do apêndice atrial é fechada e isso impede que esses coágulos se formem.

1 Arritmias cardíacas. Distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Acesso em setembro de 2023.

2MSD Manuals:https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e- dos-nervos/acidente-vascular-cerebral-avc/acidente-vascular-cerebral-isqu%C3%AAmico

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

Coração

O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

“A palavra AUTOCONTROLE significa que você, como paciente com Fibrilação Atrial, é responsável do controle do seu tratamento anticoagulante com a Varfarina."1

O controle de um paciente anticoagulado é feito pelo médico em um centro de saúde ou o hematologista em um centro hospitalar. O primeiro caso corresponde a pacientes que contam com níveis estáveis de anticoagulação. Entretanto, se os casos são instáveis ou constituem um alto risco, eles são vigiados e tratados por um especialista no hospital.
2
Segundo um comunicado da Unidade de Hemostasia do Hospital Universitário de Valme, na Espanha, um paciente anticoagulado realiza no mínimo 14 controles por ano e cada visita ao centro médico sanitário para este procedimento leva 2,5 horas, nas quais o paciente é obrigado a abandonar suas atividades diárias.3

Deixemos claro o básico...

O que é o autocontrole?

O autocontrole permite, ao paciente anticoagulado, levar o controle do seu tratamento com Anticoagulantes Orais de forma autônoma e segura.4
O autocontrole pode ser feito por qualquer paciente anticoagulado, sem exceção, inclusive para pessoas que depende de outras ou possuem outras limitações que impeçam o controle de forma autônoma, já que nesses casos um familiar poderia fazê-lo. Por isso, é especialmente recomendado para pacientes com um estilo de vida ativo que precisam fazer seus controles de INR de forma rápida e em qualquer lugar.6

Como se faz o autocontrole?

O efeito dos Anticoagulantes Orais pode ser alterado pela alimentação e por outros medicamentos, etc. Por isso, é necessário fazer um controle periódico do INR.7
Com autocontrole, o paciente deve verificar, no mínimo, semanalmente e controla todo o processo sem precisar ir a um centro de saúde.8

O autocontrole é feito da seguinte maneira:

Quais são as vantagens do autocontrole?

• Aumenta a precisão do resultado, já que é sempre a mesma pessoa que realiza o exame e sempre com o mesmo equipamento de medicao.16
• Evita a extração de sangue da veia; você só precisa de uma gota de sangue do seu dedo.17
• Mais autonomia, conforto e liberdade. Como paciente você pode fazer o controle do seu INR em qualquer lugar, com seu coagulômetro portátil e sem precisar ir até o seu centro de saúde.18
• Um maior controle do INR. A possibilidade de fazer os controles com maior frequência (o ideal é semanalmente) e de ajustar a dose se for necessário.19
• A permanência mais prolongada dentro do estado terapêutico, reduzindo o risco de hemorragias e trombose, devido ao controle semanal.20
• Maior capacidade de reação frente a qualquer imprevisto. Em caso de ser necessário tomar outros medicamentos, sofrer uma queda grave ou visitar o dentista, entre outras situações, o paciente pode fazer o controle e ajustar a dose de forma imediata.21

Pergunte ao seu especialista como fazer o autocontrole ou solicite uma assessoria com um dos nossos especialistas para saber mais sobre o Implante OAAE ou a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo, a alternativa para tratar a Fibrilação Atrial que é livre dos efeitos colaterais dos Anticoagulantes Orais.

Clique aqui: http://bit.ly/2RNi2bm

Sintomas

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

Causas e Fatores de Risco

As arritmias ventriculares surgem quando impulsos elétricos gerados nos ventrículos assumem o lugar do padrão normal gerado pelo nó sinoatrial (S-A) e pelo sistema de condução elétrico do coração. Estudos mostram que taquicardias ventriculares (TV) ocorrem com frequência em pacientes que sofreram algum dano no coração por ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou outras condições. Algumas pessoas com defeitos cardíacos congênitos também sofrem taquicardia ventricular. Algumas vezes, a taquicardia ventricular afeta pessoas sem nenhum histórico de condição cardíaca.

Nos casos de fibrilação ventricular (FV), os pacientes normalmente perdem a consciência muito rapidamente.

Se um ritmo ventricular rápido não for tratado, ele pode mudar para fibrilação ventricular, podendo levar a uma parada cardíaca súbita e, por fim, a morte cardíaca súbita. A parada cardíaca súbita afeta 350.000 pessoas a cada ano nos Estados Unidos (o que significa que a cada 1,5 minutos alguém morre de parada cardíaca súbita).1

Tratamentos

Para o tratamento de arritmias ventriculares, os médicos podem prescrever medicamentos, um cardioversor desfibrilador implantável ou ambos.

A taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular são ritmos cardíacos que põem a vida em risco. Nas emergências, os paramédicos ou as equipes médicas conseguem tratar essas arritmias com desfibriladores externos, como um DEA. As opções de tratamento a longo prazo variam de acordo com o tipo de arritmia e as circunstâncias individuais de cada paciente.

Outro tipo de arritmia ventricular é a fibrilação ventricular (FV). A fibrilação ventricular se origina de muitos locais diferentes nos ventrículos, cada um tentando sinalizar o coração para bater. Nesse caso, o coração bate muito mais rápido que o normal, às vezes acima de 300 batimentos por minuto. As câmaras inferiores tremem ao invés de se contraírem e pouquíssimo, ou nenhum sangue é bombeado do coração para o restante do corpo. Se seu coração estiver em fibrilação ventricular, você pode ficar inconsciente muito rapidamente. Você provavelmente não se lembrará de nada que aconteceu antes ou durante o episódio.

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

As arritmias ventriculares surgem quando impulsos elétricos gerados nos ventrículos assumem o lugar do padrão normal gerado pelo nó sinoatrial (S-A) e pelo sistema de condução elétrico do coração. Estudos mostram que taquicardias ventriculares (TV) ocorrem com frequência em pacientes que sofreram algum dano no coração por ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou outras condições. Algumas pessoas com defeitos cardíacos congênitos também sofrem taquicardia ventricular. Algumas vezes, a taquicardia ventricular afeta pessoas sem nenhum histórico de condição cardíaca.

Nos casos de fibrilação ventricular (FV), os pacientes normalmente perdem a consciência muito rapidamente.

Se um ritmo ventricular rápido não for tratado, ele pode mudar para fibrilação ventricular, podendo levar a uma parada cardíaca súbita e, por fim, a morte cardíaca súbita. A parada cardíaca súbita afeta 350.000 pessoas a cada ano nos Estados Unidos (o que significa que a cada 1,5 minutos alguém morre de parada cardíaca súbita). 1

Para o tratamento de arritmias ventriculares, os médicos podem prescrever medicamentos, um cardioversor desfibrilador implantável ou ambos.

A taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular são ritmos cardíacos que põem a vida em risco. Nas emergências, os paramédicos ou as equipes médicas conseguem tratar essas arritmias com desfibriladores externos, como um DEA. As opções de tratamento a longo prazo variam de acordo com o tipo de arritmia e as circunstâncias individuais de cada paciente.

Algumas vezes, as taquiarritmias podem ser paradas ou tratadas com remédios, ou cirurgia ou ablação cardíaca. Esses tratamentos são utilizados em um esforço para controlar ou destruir a porção de tecido cardíaco que causa os ritmos anormais.

Em outros casos, um dispositivo eletrônico implantado pode ser usado para tratar a arritmia. Um cardioversor desfibrilador implantável (CDI) administra energia elétrica ao coração a fim de baixar seu ritmo para um ritmo mais normal, possibilitando ao nó sinoatrial retomar o controle. Um CDI pode usar um ou mais tipos de energia para ajudar seu coração a bater novamente de uma maneira normal. Essas energias incluem:

Estimulação antitaquicardia (ATP) - Se seu ritmo for regular, mas rápido, o sistema CDI pode administrar uma série de pulsos pequenos e rápidos de estimulação elétrica. Tais pulsos são utilizados para interromper a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Cardioversão - Se sua arritmia for regular, mas muito rápida, o CDI pode administrar um choque de baixa energia. Tal choque consegue parar a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Desfibrilação - Para arritmias muito rápidas e irregulares, como a fibrilação ventricular, choques de alta energia podem ser utilizados para parar a arritmia. Dessa maneira, o coração consegue retornar a seu ritmo normal.

Muitas pessoas têm arritmias perigosas e que podem ocorrer a qualquer momento. Você já pode ter tido um episódio de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. Ele pode ocorrer mesmo se você estiver tomando remédios para tratar seu ritmo cardíaco anormal. Após analisar os resultados de seus exames, o médico pode chegar à conclusão que você poderá novamente ter ritmos cardíacos anormais e, talvez, uma parada cardíaca. Talvez ele recomende um CDI por uma ou mais das seguintes razões:

  • No mínimo, um evento de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular
  • Parada cardíaca ou ritmo cardíaco anormal, prévios, que fizeram você desmaiar
  • Um ritmo cardíaco rápido que se repete, podendo levar à morte
  • Um ritmo cardíaco rápido que não pode ser controlado com medicamentos
  • Efeitos colaterais severos da terapia medicamentosa
  • Um ritmo cardíaco rápido que não pode ser curado cirurgicamente
  • Ataque cardíaco prévio e uma fração de ejeção baixa

Algumas vezes, as taquiarritmias podem ser paradas ou tratadas com remédios, ou cirurgia ou ablação cardíaca. Esses tratamentos são utilizados em um esforço para controlar ou destruir a porção de tecido cardíaco que causa os ritmos anormais.

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Desfibrilação - Para arritmias muito rápidas e irregulares, como a fibrilação ventricular, choques de alta energia podem ser utilizados para parar a arritmia. Dessa maneira, o coração consegue retornar a seu ritmo normal.

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Por outro lado, cuidados como atividades físicas regulares, uma boa alimentação e sono adequado são grandes aliados na prevenção do infarto. "Costumamos falar em risco atribuível: 85% do risco de infarto pode ser controlado com exercícios, dieta, descanso, parar de fumar e ter um controle da pressão arterial. Mesmo assim, na dúvida sobre o que você está sentindo, procure atendimento rapidamente", alerta.

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

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O cardiologista Carlos Eduardo Duarte explica que a condição aparece com mais frequência em determinadas faixas de idade. "Por exemplo, a insuficiência cardíaca valvar está nos extremos, tanto em pessoas mais jovens ou em quanto mais idoso for o paciente. Para aqueles com mais de 60 anos, a arritmia pode estar relacionada ao bloqueio de ramos da parte elétrica do coração".

O médico explica, também, que doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto também são fatores de risco que podem levar a um infarto.

Segundo Duarte, a insuficiência cardíaca pode ser classificada pelo status funcional do paciente, que segue uma escala de 1 a 4. "O principal sintoma é o cansaço, então colocamos na classe 1 aquele paciente pouco sintomático aos esforços que fogem aos seus hábitos. Ele não se sente cansado, com falta de ar ou palpitação ao andar ou correr lentamente, por exemplo. Na classe 2, ainda leve, está o paciente que fica cansado nos esforços normais ou maiores, por exemplo, ao subir escadas. No estágio 3 está o paciente que se cansa aos mínimos esforços, aqueles menores que os habituais. Na classe 4 já é o paciente que sente cansaço, mesmo em repouso", explica.

Além da fadiga, os sintomas também incluem falta de ar, inchaço nas pernas e até chiado no peito.

Quando se fala em gênero, a insuficiência cardíaca é mais comum entre os homens, que são os pacientes com mais risco de infarto. No entanto, entre a população mais idosa, os casos entre mulheres são mais comuns em razão da menopausa.

Existe ligação entre insuficiência cardíaca e morte súbita?

A insuficiência cardíaca e a morte súbita estão diretamente relacionadas. Segundo Duarte, 50% desses pacientes podem morrer subitamente sem tratamento adequado. "Mais do que o nível de sintomas, o sinal de alerta nesse caso é o grau da doença. É preciso entender se aquele paciente tem um risco de desenvolver arritmia a ponto de fazer o coração disparar e parar, levando à morte súbita".

Quais são os tratamentos para a insuficiência cardíaca?

Nos casos mais graves de arritmia, a recomendação de boa alimentação, exercícios físicos e medicação correta para a doença crônica pode não ser suficiente, sendo indicado o implante de cardioversor desfibrilador implantável (CDI).

Médico especialista em ritmologia cardíaca, Bruno Papelbaum explica que o dispositivo é capaz de diminuir a mortalidade entre alguns pacientes com risco de morte súbita - ou que já foram recuperados de uma -, que tiveram uma parada cardíaca e foram reanimados. "O CDI consegue reconhecer a arritmia e levar impulsos elétricos Ele funciona como um desfibrilador e evita a morte do paciente", conclui.

Veja também:

Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S- ICD
Viajando com um desfibrilador ICD

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CUIDADO: A lei restringe a venda desses dispositivos por médicos ou mediante prescrição médica.

As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e não podem ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Arritmia: conheça os tratamentos indicados

Coração

Arritmia: conheça os tratamentos indicados

Cada arritmia é única e, por isso, seu tratamento deve ser personalizado. Conheça agora a jornada em busca pelo controle da doença

Quando o coração sai do ritmo, é preciso lançar mão de tratamentos eficazes para que ele volte ao compasso certo. Em muitos casos isso significa controlar a frequência de contração ventricular, restabelecer o ritmo normal do coração e, por fim, tratar a doença que está causando a arritmia1.

Entre o arsenal terapêutico existente há desde medicamentos que podem ser administrados de forma regular para evitar a formação de coágulos, os chamados anticoagulantes, até tecnologia de ponta que permite a oclusão de uma área específica do músculo onde são formados mais de 90% dos coágulos que causam o acidente vascular cerebral: o apêndice atrial.

“Para o tratamento adequado, é sempre importante pensar na localização da arritmia, avaliar a possibilidade de formação de coágulos e analisar se ela pode trazer algum dano para o coração ou não. Também é preciso investigar se o paciente tem algum perigo de vida, como no caso das arritmias relacionadas com paradas cardíacas”, explica Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

Com a evolução da cardiologia, surgem cada vez mais recursos para o tratamento das arritmias. “É importante, no entanto, saber que existem arritmias benignas que não necessitam de nenhum tratamento especial, porém há outras com alto risco para o paciente, como a fibrilação atrial e as arritmias ventriculares, que precisam de atenção imediata”, conta o médico.

O especialista explica que o tratamento é gradativo. “Normalmente, começa com o controle das arritmias, a partir das medicações, e pode evoluir para tratamentos secundários, como a ablação ou um dispositivo oclusor.”

Conheça mais sobre os tratamentos das arritmias.

  • Anticoagulantes. O uso de anticoagulantes é muito importante para o tratamento das arritmias, especialmente a fibrilação atrial. Sua função é impedir que o sangue coagule no apêndice atrial esquerdo e possa entupir artérias pelo corpo todo, aumentando o risco de um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo2. “Porém, há um perfil de paciente que não se beneficia desse tratamento, como aqueles com sangramentos recorrentes ou com tumores gastrintestinais”, lista Domiciano.
  • Cardioversão e ablação. São usados em uma segunda etapa do controle da fibrilação atrial. “De acordo com o perfil do paciente e em caso de arritmia recorrente, além do uso de medicamentos, podem ser indicadas essas terapias que alteram a frequência elétrica do músculo ou, no caso da ablação, cauterizam a área responsável pela formação de coágulos”, conta o médico.
  • Marca-passo ou cardiodesfibrilador. “O marca-passo é frequentemente indicados para tratar as arritmias de frequência mais lentas”, esclarece o cardiologista, mas há momentos em que é necessário usar um dispositivo cardiodesfibrilador: “O dispositivo é colocado por baixo da pele do tórax do paciente e evita a evolução para uma morte súbita, o que é comum nesse tipo de arritmia ventriculares sem controle.”
  • Dispositivo de oclusão do apêndice atrial. Indicado para os pacientes que não se beneficiam do uso de anticoagulantes por ter sangramentos recorrentes. Com o uso desse dispositivo a região do apêndice atrial é fechada e isso impede que esses coágulos se formem.

1 Arritmias cardíacas. Distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Acesso em setembro de 2023.

2MSD Manuals:https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e- dos-nervos/acidente-vascular-cerebral-avc/acidente-vascular-cerebral-isqu%C3%AAmico

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O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

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O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

“A palavra AUTOCONTROLE significa que você, como paciente com Fibrilação Atrial, é responsável do controle do seu tratamento anticoagulante com a Varfarina."1

O controle de um paciente anticoagulado é feito pelo médico em um centro de saúde ou o hematologista em um centro hospitalar. O primeiro caso corresponde a pacientes que contam com níveis estáveis de anticoagulação. Entretanto, se os casos são instáveis ou constituem um alto risco, eles são vigiados e tratados por um especialista no hospital.
2
Segundo um comunicado da Unidade de Hemostasia do Hospital Universitário de Valme, na Espanha, um paciente anticoagulado realiza no mínimo 14 controles por ano e cada visita ao centro médico sanitário para este procedimento leva 2,5 horas, nas quais o paciente é obrigado a abandonar suas atividades diárias.3

Deixemos claro o básico...

O que é o autocontrole?

O autocontrole permite, ao paciente anticoagulado, levar o controle do seu tratamento com Anticoagulantes Orais de forma autônoma e segura.4
O autocontrole pode ser feito por qualquer paciente anticoagulado, sem exceção, inclusive para pessoas que depende de outras ou possuem outras limitações que impeçam o controle de forma autônoma, já que nesses casos um familiar poderia fazê-lo. Por isso, é especialmente recomendado para pacientes com um estilo de vida ativo que precisam fazer seus controles de INR de forma rápida e em qualquer lugar.6

Como se faz o autocontrole?

O efeito dos Anticoagulantes Orais pode ser alterado pela alimentação e por outros medicamentos, etc. Por isso, é necessário fazer um controle periódico do INR.7
Com autocontrole, o paciente deve verificar, no mínimo, semanalmente e controla todo o processo sem precisar ir a um centro de saúde.8

O autocontrole é feito da seguinte maneira:

Quais são as vantagens do autocontrole?

• Aumenta a precisão do resultado, já que é sempre a mesma pessoa que realiza o exame e sempre com o mesmo equipamento de medicao.16
• Evita a extração de sangue da veia; você só precisa de uma gota de sangue do seu dedo.17
• Mais autonomia, conforto e liberdade. Como paciente você pode fazer o controle do seu INR em qualquer lugar, com seu coagulômetro portátil e sem precisar ir até o seu centro de saúde.18
• Um maior controle do INR. A possibilidade de fazer os controles com maior frequência (o ideal é semanalmente) e de ajustar a dose se for necessário.19
• A permanência mais prolongada dentro do estado terapêutico, reduzindo o risco de hemorragias e trombose, devido ao controle semanal.20
• Maior capacidade de reação frente a qualquer imprevisto. Em caso de ser necessário tomar outros medicamentos, sofrer uma queda grave ou visitar o dentista, entre outras situações, o paciente pode fazer o controle e ajustar a dose de forma imediata.21

Pergunte ao seu especialista como fazer o autocontrole ou solicite uma assessoria com um dos nossos especialistas para saber mais sobre o Implante OAAE ou a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo, a alternativa para tratar a Fibrilação Atrial que é livre dos efeitos colaterais dos Anticoagulantes Orais.

Clique aqui: http://bit.ly/2RNi2bm

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