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Arritmia Ventricular

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Quando um ritmo cardíaco anormal vem das câmaras inferiores do coração (os ventrículos), ele é chamado de arritmia ventricular. Os ritmos desse tipo incluem a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Ambas são arritmias que colocam a vida em risco e estão normalmente associadas a ataques cardíacos ou a cicatrizes do músculo cardíaco advindas de um ataque cardíaco prévio.

Taquicardia Ventricular

A taquicardia ventricular (TV) é um ritmo cardíaco rápido que ocorre em um dos ventrículos de seu coração. Ela parece um circuito elétrico pequeno que corre em círculo. Em uma taquicardia ventricular, o coração bate a cada volta no circuito em frequências de 150 a 250 bpm. Um tipo especial de taquicardia ventricular é denominado â taquicardia da via de saída do ventrículo direito ou taquicardia VSVD. Esse ritmo ocorre na parte do coração onde o sangue vai do ventrículo direito para os pulmões.À medida que o coração bate mais rápido, ele bombeia menos sangue, não havendo tempo suficiente para ele se encher com sangue entre os batimentos. Se esse batimento cardíaco rápido continuar, o cérebro e o corpo podem não receber sangue e oxigênio suficientes.

Fibrilação Ventricular

Outro tipo de arritmia ventricular é a fibrilação ventricular (FV). A fibrilação ventricular se origina de muitos locais diferentes nos ventrículos, cada um tentando sinalizar o coração para bater. Nesse caso, o coração bate muito mais rápido que o normal, às vezes acima de 300 batimentos por minuto. As câmaras inferiores tremem ao invés de se contraírem e pouquíssimo, ou nenhum sangue é bombeado do coração para o restante do corpo. Se seu coração estiver em fibrilação ventricular, você pode ficar inconsciente muito rapidamente. Você provavelmente não se lembrará de nada que aconteceu antes ou durante o episódio.

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

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Para cada paciente existe um tratamento mais adequado para o manejo das arritmias. Conheça agora como a tecnologia médica pode ajudar

O diagnóstico das arritmias cardíacas, e em especial da fibrilação atrial, tem sido cada vez mais frequente, em grande parte por causa do envelhecimento da população, somado ao maior acesso à Saúde e à evolução dos exames3. Um dos métodos para tratamento da fibrilação atrial é a ablação.

A ablação é um procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido no coração para realizar uma cauterização nas regiões onde há o foco das arritmias. O objetivo é isolar uma área específica de tecido anormal desse músculo2.

Durante esse procedimento, as veias pulmonares do paciente são isoladas e, dessa forma, nenhum impulso elétrico será transmitido para fora delas. Isso é importante para o tratamento da fibrilação atrial, porque frequentemente a arritmia começa no interior dessas veias.

Pacientes que possuem fibrilação atrial estão cinco vezes mais propensos ao risco de AVC e portanto devem se prevenir4. Um dos métodos mais utilizados para a prevenção do AVC nessa população é a terapia de anticoagulantes orais. No entanto, a busca por tratamentos alternativos também tem sido uma constante, com destaque para dispositivos para a oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE).

A importância da personalização no tratamento das arritmias cardíacas

“Dentro do manejo das arritmias é importante ressaltar que cada paciente deve receber um tratamento individualizado. Afinal, cada arritmia é única e as opções de tratamentos também precisam ser personalizadas para cada perfil”, diz o cardiologista Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

O dispositivo de oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE) é o tratamento mais moderno que existe hoje para a prevenção do AVC, conforme explica o médico. “Para entender como ele funciona, imagine que dentro do coração exista uma lojinha chamada apêndice atrial e este é o local onde mais comumente se formam os coágulos resultantes das arritmias. O que o dispositivo faz é ocluir esse apêndice, ou seja, fechar essa lojinha e, dessa forma, reduzir muito a incidência de trombos [coágulos].”

O WATCHMAN FLX™ Dispositivo de Fecho do Apêndice Atrial Esquerdo com Sistema Introdutor é uma alternativa eficaz ao uso da varfarina3 para a redução do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial.

Quer saber mais sobre o tratamento da fibrilação atrial e prevenção de AVC? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da Saúde

Morte súbita: você sabe quais condições podem desencadeá-la?

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Morte súbita: você sabe quais condições podem desencadeá-la?

Ter uma doença cardíaca prévia ainda é a principal causa para a ocorrência do evento, porém é possível evitar outros fatores de risco

A estimativa mundial é que, a cada 100 mil atletas jovens e saudáveis, entre 1 e 3 sejam vítimas de morte súbita enquanto realizam seus exercícios. E, nessa estatística, os homens são maioria: chegam a ser dez vezes mais atingidos pelo evento do que as mulheres1.

Mas não são apenas os atletas que estão vulneráveis: qualquer pessoa, de qualquer idade, seja homem ou mulher, pode sofrer uma arritmia cardíaca que resulte em morte súbita. As estimativas apontam que de 40 a 50% de todas as mortes por causas cardiovasculares no mundo são mortes súbitas cardíacas2. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) estima que 20 milhões de pessoas são afetadas por arritmias cardíacas, que respondem por 320 mil mortes por ano3.

Em 50% dos casos, a morte súbita cardíaca é a primeira manifestação de doenças do coração e, em 80% das vezes, a ocorrência é em casa, por isso, é importante estar atento aos fatores de risco, como disfunção ventricular esquerda, história de insuficiência cardíaca, hipertrofia do ventrículo esquerdo, mau estado funcional, frequência cardíaca elevada e eletrocardiograma anormal.

Além disso, fatores de risco para outras condições cardíacas também devem ser considerados para a morte súbita:

  • Ser do sexo masculino;
  • Ter idade avançada;
  • Hipertensão;
  • Obesidade;
  • Histórico familiar de problemas cardíacos;
  • Hipercolesterolemia (colesterol alto);
  • Ser fumante4.

Médico cardiologista explica sobre a morte súbita

Entre os problemas cardíacos mais observados no Brasil, o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e

Hospital Proncor (MS) destaca infarto prévio, insuficiência cardíaca e outras condições, como a cardiomiopatia hipertrófica, doença em que as paredes dos ventrículos se tornam mais densas e rígidas e que é a principal causadora de morte súbita em jovens.

“Além destes, pacientes sintomáticos e que relatam sentir dores no peito, palpitações, tonturas ou desmaios devem procurar por atendimento médico especializado para correta avaliação e estratificação de risco."

A recomendação do cardiologista se estende àqueles que possuem histórico de morte súbita familiar, principalmente quando elas aconteceram em familiares jovens, que fazem parte de uma parcela mais suscetível da população.

Agora que você se informou sobre Morte Súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1700602 – AA – Saber da Saúde

Você sabia que arritmia não é sempre igual? Entenda as diferenças

Coração

Arritmias não são todas iguais. Entenda as diferenças

Saber a origem de uma arritmia é importante para o correto controle dos desconfortos. Conheça agora as diferentes classificações

Anatomicamente as arritmias são classificadas de acordo com a região do coração em que aparecem e, assim, podem ser divididas em arritmias atriais ou arritmias ventriculares. É possível ainda diferenciá-las por meio da frequência cardíaca, ou seja, da velocidade com que o coração bate: mais lento ou mais acelerado.

“Arritmias com taquicardia supraventricular, que acontece quando o coração acelera fortemente, costumam ser autolimitadas, e, por isso, são revertidas com manobras ou medicamentos no próprio pronto-socorro. Já as arritmias de frequência mais lentas, por exemplo, requerem tratamentos específicos, como a utilização de um marca-passo”, esclarece Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

Entenda melhor como as arritmias são classificadas:

  • As arritmias atriais: são formadas na região superior do coração, nos chamados átrios. “É o caso, por exemplo, da fibrilação atrial. E arritmias desse tipo têm uma alta chance de formação de coágulos”, diz Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).
  • Arritmias ventriculares: são formadas nos ventrículos, que ficam na região inferior do músculo. Os ritmos desse tipo de arritmia incluem a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Ambas colocam a vida do paciente em risco e estão normalmente associadas a ataques cardíacos ou a cicatrizes do músculo cardíaco advindas de um ataque cardíaco prévio1.
  • Bradicardia: É uma arritmia em que o coração bate mais lento que o normal. “A frequência cardíaca normalmente está entre 50 e 60 batimentos por minuto. Sua causa normalmente está em problemas de condução, como bloqueios nas centrais elétricas do coração, ou no uso de certas medicações”, conta Domiciano. Entre os sintomas estão fadiga, fraqueza, confusão e, em casos extremos, desmaios.
  • Taquicardia: Nesse caso ocorre o inverso, ou seja, o coração bate em ritmo acelerado: algo em torno de 100 batimentos por minuto. “Estresse, ansiedade, febre e alteração de eletrólitos, como potássio, cálcio e sódio, além do uso de bebidas estimulantes com cafeína estão entre as principais causas”, elenca o médico. Os sintomas incluem palpitações, tontura, falta de ar e até dor no peito. “Em casos graves, em que não é possível controlar a taquicardia, é necessária a realização de uma cardioversão elétrica dentro do pronto-socorro”, finaliza o especialista.

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para saúde do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

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Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

Viver com uma doença cardíaca é mais do que apenas ter um desfibrilador ICD ou S-ICD e tomar medicamentos. Fazer algumas mudanças simples no estilo de vida pode ajudá-lo a assumir a responsabilidade pela saúde do seu coração e viver uma vida mais ativa.  

Mantenha um peso saudável

Uma maneira de ajudar a reduzir seu risco de doença cardíaca é manter um peso saudável. Você pode calcular seu índice de massa corporal (IMC) para descobrir se está em um peso saudável para você. Clique aqui e calcule agora!

Você também pode medir a circunferência da sua cintura para ajudar a determinar se está em um peso saudável. Você pode estar acima do peso se for uma mulher cuja cintura tenha mais de 35 polegadas ou um homem cuja cintura tenha mais de 40 polegadas.

Como medir sua cintura

  • Fique de pé e enrole uma fita métrica em volta do estômago, entre os ossos do quadril e a parte inferior das costelas.
  • Mantenha a fita bem ajustada à cintura, sem comprimir a pele.
  • Faça a medição após expirar normalmente.

Embora seu IMC e a circunferência da cintura possam ser ferramentas úteis para determinar se você pode estar acima do peso, apenas um profissional de saúde treinado pode avaliar seu estado de saúde e riscos individuais. Portanto, pergunte ao seu médico o que é um peso saudável para você. 

Faça uma dieta saudável para o coração

Mesmo pequenas mudanças em sua dieta podem fazer uma grande diferença na saúde do seu coração. Você pode começar com essas etapas simples, mas certifique-se de falar com seu médico antes de fazer qualquer alteração em sua dieta para que possa desenvolver um plano que seja melhor para você.

  • Coma mais alimentos que contenham grãos integrais.
  • Adicione uma variedade de frutas e vegetais.
  • Reduza o açúcar e o sal (sódio).
  • Limite o consumo de alimentos com alto teor de gordura, como carne vermelha, queijo e assados.
  • Reduza o consumo de gorduras ruins, o que pode aumentar a quantidade de colesterol LDL (mau) prejudicial em sua corrente sanguínea e reduzir a quantidade de colesterol HDL benéfico. As gorduras ruins incluem gorduras saturadas e trans, e são mais propensas a ser sólidas em temperatura ambiente, como manteiga e gordura vegetal sólida.
  • Substitua as gorduras ruins por boas que não aumentam seus níveis de colesterol LDL e têm benefícios para a saúde quando comidas com moderação. As gorduras boas incluem as monoinsaturadas e poliinsaturadas, que têm maior probabilidade de serem líquidas em temperatura ambiente, como óleos de girassol, soja, milho e azeite de oliva.

Veja também: Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Seja mais ativo

Mesmo que você não consiga fazer exercícios regulares, tente fazer da atividade uma parte de sua vida diária. Começando aos poucos, você aumentará gradualmente seu nível de atividade, o que pode ajudar a afinar sua cintura e melhorar a saúde geral do coração.

Dicas para adicionar mais atividades ao seu dia

  • Faça pausas frequentes ao longo do dia para alongar-se e caminhar.
  • Faça suas tarefas domésticas regulares em um ritmo mais rápido.
  • Estacione mais longe da porta ao fazer tarefas ou desça do ônibus um ponto antes para adicionar mais passos ao seu dia.
  • Utilize as escadas em vez da escada rolante ou elevador.
  • Planeje um entretenimento mais ativo. Por exemplo, vá jogar boliche ou andar de bicicleta em vez de ver um filme.
  • Faça uma caminhada rápida com amigos ou família após o jantar.

Certifique-se de falar com seu médico antes de iniciar ou retomar qualquer tipo de programa de exercícios.

Veja também: Atividade física para um paciente com Fibrilação Atrial 

Abandone seu hábito de fumar

Fumar danifica o coração e os vasos sanguíneos e estima-se que aumenta em duas a quatro vezes o risco de doença cardíaca e de acidente vascular cerebral.1 Também diminui o colesterol HDL (bom), aumenta a tendência de coagulação do sangue e reduz sua capacidade de praticar exercícios. A boa notícia é que os danos são reparados rapidamente para a maioria dos fumantes que param de fumar. E mesmo os fumantes de longa data que param de fumar podem ver melhoras rápidas em sua saúde.   

Reduza o estresse

Vivenciar o estresse de vez em quando é uma parte normal da vida. No entanto, o estresse não tratado pode afetar sua saúde geral e ter um impacto negativo em seu coração ao:2

  • Aumentar sua frequência cardíaca
  • Elevar sua pressão arterial
  • Causar ritmos cardíacos irregulares
  • Elevar seus níveis de colesterol
  • Danificar suas artérias
  • Causar o desenvolvimento e progressão da doença arterial coronariana (aterosclerose)
  • Enfraquecer seu sistema imunológico

Além disso, muitas pessoas adotam hábitos prejudiciais à saúde para lidar com o estresse, como fumar, beber muito álcool e comer demais. Tudo isso pode colocá-lo em maior risco de acidente vascular cerebral e doença cardíaca.

Maneiras simples de reduzir o estresse

  • Rir um pouco. Pesquisas mostram que rir pode ajudar a reduzir o estresse, diminuir a pressão arterial, aumentar o relaxamento muscular e estimular o sistema imunológico.3 Portanto, faça questão de adicionar risadas ao seu dia — seja ao reunir-se com seu amigo bem humorado para almoçar, assistir a vídeos bobos de animais na internet ou fazer qualquer outra coisa que agrade a você.
  • Reservar um tempo para relaxar: Desde meditação até exercícios de respiração profunda, há uma série de técnicas para ajudar a relaxar a mente em momentos de estresse.  Encontre a técnica que funciona melhor para você e persista nela.
  • Manter um diário do estresse. Anotar as coisas que lhe causam estresse pode ajudá-lo a identificar os fatores de estresse - e encontrar maneiras de evitá-los no futuro.

Quer mais informações sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

Sintomas

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

Causas e Fatores de Risco

As arritmias ventriculares surgem quando impulsos elétricos gerados nos ventrículos assumem o lugar do padrão normal gerado pelo nó sinoatrial (S-A) e pelo sistema de condução elétrico do coração. Estudos mostram que taquicardias ventriculares (TV) ocorrem com frequência em pacientes que sofreram algum dano no coração por ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou outras condições. Algumas pessoas com defeitos cardíacos congênitos também sofrem taquicardia ventricular. Algumas vezes, a taquicardia ventricular afeta pessoas sem nenhum histórico de condição cardíaca.

Nos casos de fibrilação ventricular (FV), os pacientes normalmente perdem a consciência muito rapidamente.

Se um ritmo ventricular rápido não for tratado, ele pode mudar para fibrilação ventricular, podendo levar a uma parada cardíaca súbita e, por fim, a morte cardíaca súbita. A parada cardíaca súbita afeta 350.000 pessoas a cada ano nos Estados Unidos (o que significa que a cada 1,5 minutos alguém morre de parada cardíaca súbita).1

Tratamentos

Para o tratamento de arritmias ventriculares, os médicos podem prescrever medicamentos, um cardioversor desfibrilador implantável ou ambos.

A taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular são ritmos cardíacos que põem a vida em risco. Nas emergências, os paramédicos ou as equipes médicas conseguem tratar essas arritmias com desfibriladores externos, como um DEA. As opções de tratamento a longo prazo variam de acordo com o tipo de arritmia e as circunstâncias individuais de cada paciente.

Outro tipo de arritmia ventricular é a fibrilação ventricular (FV). A fibrilação ventricular se origina de muitos locais diferentes nos ventrículos, cada um tentando sinalizar o coração para bater. Nesse caso, o coração bate muito mais rápido que o normal, às vezes acima de 300 batimentos por minuto. As câmaras inferiores tremem ao invés de se contraírem e pouquíssimo, ou nenhum sangue é bombeado do coração para o restante do corpo. Se seu coração estiver em fibrilação ventricular, você pode ficar inconsciente muito rapidamente. Você provavelmente não se lembrará de nada que aconteceu antes ou durante o episódio.

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

As arritmias ventriculares surgem quando impulsos elétricos gerados nos ventrículos assumem o lugar do padrão normal gerado pelo nó sinoatrial (S-A) e pelo sistema de condução elétrico do coração. Estudos mostram que taquicardias ventriculares (TV) ocorrem com frequência em pacientes que sofreram algum dano no coração por ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou outras condições. Algumas pessoas com defeitos cardíacos congênitos também sofrem taquicardia ventricular. Algumas vezes, a taquicardia ventricular afeta pessoas sem nenhum histórico de condição cardíaca.

Nos casos de fibrilação ventricular (FV), os pacientes normalmente perdem a consciência muito rapidamente.

Se um ritmo ventricular rápido não for tratado, ele pode mudar para fibrilação ventricular, podendo levar a uma parada cardíaca súbita e, por fim, a morte cardíaca súbita. A parada cardíaca súbita afeta 350.000 pessoas a cada ano nos Estados Unidos (o que significa que a cada 1,5 minutos alguém morre de parada cardíaca súbita). 1

Para o tratamento de arritmias ventriculares, os médicos podem prescrever medicamentos, um cardioversor desfibrilador implantável ou ambos.

A taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular são ritmos cardíacos que põem a vida em risco. Nas emergências, os paramédicos ou as equipes médicas conseguem tratar essas arritmias com desfibriladores externos, como um DEA. As opções de tratamento a longo prazo variam de acordo com o tipo de arritmia e as circunstâncias individuais de cada paciente.

Algumas vezes, as taquiarritmias podem ser paradas ou tratadas com remédios, ou cirurgia ou ablação cardíaca. Esses tratamentos são utilizados em um esforço para controlar ou destruir a porção de tecido cardíaco que causa os ritmos anormais.

Em outros casos, um dispositivo eletrônico implantado pode ser usado para tratar a arritmia. Um cardioversor desfibrilador implantável (CDI) administra energia elétrica ao coração a fim de baixar seu ritmo para um ritmo mais normal, possibilitando ao nó sinoatrial retomar o controle. Um CDI pode usar um ou mais tipos de energia para ajudar seu coração a bater novamente de uma maneira normal. Essas energias incluem:

Estimulação antitaquicardia (ATP) - Se seu ritmo for regular, mas rápido, o sistema CDI pode administrar uma série de pulsos pequenos e rápidos de estimulação elétrica. Tais pulsos são utilizados para interromper a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Cardioversão - Se sua arritmia for regular, mas muito rápida, o CDI pode administrar um choque de baixa energia. Tal choque consegue parar a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Desfibrilação - Para arritmias muito rápidas e irregulares, como a fibrilação ventricular, choques de alta energia podem ser utilizados para parar a arritmia. Dessa maneira, o coração consegue retornar a seu ritmo normal.

Muitas pessoas têm arritmias perigosas e que podem ocorrer a qualquer momento. Você já pode ter tido um episódio de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. Ele pode ocorrer mesmo se você estiver tomando remédios para tratar seu ritmo cardíaco anormal. Após analisar os resultados de seus exames, o médico pode chegar à conclusão que você poderá novamente ter ritmos cardíacos anormais e, talvez, uma parada cardíaca. Talvez ele recomende um CDI por uma ou mais das seguintes razões:

  • No mínimo, um evento de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular
  • Parada cardíaca ou ritmo cardíaco anormal, prévios, que fizeram você desmaiar
  • Um ritmo cardíaco rápido que se repete, podendo levar à morte
  • Um ritmo cardíaco rápido que não pode ser controlado com medicamentos
  • Efeitos colaterais severos da terapia medicamentosa
  • Um ritmo cardíaco rápido que não pode ser curado cirurgicamente
  • Ataque cardíaco prévio e uma fração de ejeção baixa

Algumas vezes, as taquiarritmias podem ser paradas ou tratadas com remédios, ou cirurgia ou ablação cardíaca. Esses tratamentos são utilizados em um esforço para controlar ou destruir a porção de tecido cardíaco que causa os ritmos anormais.

Em outros casos, um dispositivo eletrônico implantado pode ser usado para tratar a arritmia. Um cardioversor desfibrilador implantável (CDI) administra energia elétrica ao coração a fim de baixar seu ritmo para um ritmo mais normal, possibilitando ao nó sinoatrial retomar o controle. Um CDI pode usar um ou mais tipos de energia para ajudar seu coração a bater novamente de uma maneira normal. Essas energias incluem:

Estimulação antitaquicardia (ATP) - Se seu ritmo for regular, mas rápido, o sistema CDI pode administrar uma série de pulsos pequenos e rápidos de estimulação elétrica. Tais pulsos são utilizados para interromper a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Cardioversão - Se sua arritmia for regular, mas muito rápida, o CDI pode administrar um choque de baixa energia. Tal choque consegue parar a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Desfibrilação - Para arritmias muito rápidas e irregulares, como a fibrilação ventricular, choques de alta energia podem ser utilizados para parar a arritmia. Dessa maneira, o coração consegue retornar a seu ritmo normal.

Muitas pessoas têm arritmias perigosas e que podem ocorrer a qualquer momento. Você já pode ter tido um episódio de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. Ele pode ocorrer mesmo se você estiver tomando remédios para tratar seu ritmo cardíaco anormal. Após analisar os resultados de seus exames, o médico pode chegar à conclusão que você poderá novamente ter ritmos cardíacos anormais e, talvez, uma parada cardíaca. Talvez ele recomende um CDI por uma ou mais das seguintes razões:

  • No mínimo, um evento de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular
  • Parada cardíaca ou ritmo cardíaco anormal, prévios, que fizeram você desmaiar
  • Um ritmo cardíaco rápido que se repete, podendo levar à morte
  • Um ritmo cardíaco rápido que não pode ser controlado com medicamentos
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Pacientes que possuem fibrilação atrial estão cinco vezes mais propensos ao risco de AVC e portanto devem se prevenir4. Um dos métodos mais utilizados para a prevenção do AVC nessa população é a terapia de anticoagulantes orais. No entanto, a busca por tratamentos alternativos também tem sido uma constante, com destaque para dispositivos para a oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE).

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O dispositivo de oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE) é o tratamento mais moderno que existe hoje para a prevenção do AVC, conforme explica o médico. “Para entender como ele funciona, imagine que dentro do coração exista uma lojinha chamada apêndice atrial e este é o local onde mais comumente se formam os coágulos resultantes das arritmias. O que o dispositivo faz é ocluir esse apêndice, ou seja, fechar essa lojinha e, dessa forma, reduzir muito a incidência de trombos [coágulos].”

O WATCHMAN FLX™ Dispositivo de Fecho do Apêndice Atrial Esquerdo com Sistema Introdutor é uma alternativa eficaz ao uso da varfarina3 para a redução do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial.

Quer saber mais sobre o tratamento da fibrilação atrial e prevenção de AVC? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da Saúde

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Mas não são apenas os atletas que estão vulneráveis: qualquer pessoa, de qualquer idade, seja homem ou mulher, pode sofrer uma arritmia cardíaca que resulte em morte súbita. As estimativas apontam que de 40 a 50% de todas as mortes por causas cardiovasculares no mundo são mortes súbitas cardíacas2. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) estima que 20 milhões de pessoas são afetadas por arritmias cardíacas, que respondem por 320 mil mortes por ano3.

Em 50% dos casos, a morte súbita cardíaca é a primeira manifestação de doenças do coração e, em 80% das vezes, a ocorrência é em casa, por isso, é importante estar atento aos fatores de risco, como disfunção ventricular esquerda, história de insuficiência cardíaca, hipertrofia do ventrículo esquerdo, mau estado funcional, frequência cardíaca elevada e eletrocardiograma anormal.

Além disso, fatores de risco para outras condições cardíacas também devem ser considerados para a morte súbita:

  • Ser do sexo masculino;
  • Ter idade avançada;
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  • Obesidade;
  • Histórico familiar de problemas cardíacos;
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Médico cardiologista explica sobre a morte súbita

Entre os problemas cardíacos mais observados no Brasil, o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e

Hospital Proncor (MS) destaca infarto prévio, insuficiência cardíaca e outras condições, como a cardiomiopatia hipertrófica, doença em que as paredes dos ventrículos se tornam mais densas e rígidas e que é a principal causadora de morte súbita em jovens.

“Além destes, pacientes sintomáticos e que relatam sentir dores no peito, palpitações, tonturas ou desmaios devem procurar por atendimento médico especializado para correta avaliação e estratificação de risco."

A recomendação do cardiologista se estende àqueles que possuem histórico de morte súbita familiar, principalmente quando elas aconteceram em familiares jovens, que fazem parte de uma parcela mais suscetível da população.

Agora que você se informou sobre Morte Súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1700602 – AA – Saber da Saúde

Você sabia que arritmia não é sempre igual? Entenda as diferenças

Coração

Arritmias não são todas iguais. Entenda as diferenças

Saber a origem de uma arritmia é importante para o correto controle dos desconfortos. Conheça agora as diferentes classificações

Anatomicamente as arritmias são classificadas de acordo com a região do coração em que aparecem e, assim, podem ser divididas em arritmias atriais ou arritmias ventriculares. É possível ainda diferenciá-las por meio da frequência cardíaca, ou seja, da velocidade com que o coração bate: mais lento ou mais acelerado.

“Arritmias com taquicardia supraventricular, que acontece quando o coração acelera fortemente, costumam ser autolimitadas, e, por isso, são revertidas com manobras ou medicamentos no próprio pronto-socorro. Já as arritmias de frequência mais lentas, por exemplo, requerem tratamentos específicos, como a utilização de um marca-passo”, esclarece Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

Entenda melhor como as arritmias são classificadas:

  • As arritmias atriais: são formadas na região superior do coração, nos chamados átrios. “É o caso, por exemplo, da fibrilação atrial. E arritmias desse tipo têm uma alta chance de formação de coágulos”, diz Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).
  • Arritmias ventriculares: são formadas nos ventrículos, que ficam na região inferior do músculo. Os ritmos desse tipo de arritmia incluem a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Ambas colocam a vida do paciente em risco e estão normalmente associadas a ataques cardíacos ou a cicatrizes do músculo cardíaco advindas de um ataque cardíaco prévio1.
  • Bradicardia: É uma arritmia em que o coração bate mais lento que o normal. “A frequência cardíaca normalmente está entre 50 e 60 batimentos por minuto. Sua causa normalmente está em problemas de condução, como bloqueios nas centrais elétricas do coração, ou no uso de certas medicações”, conta Domiciano. Entre os sintomas estão fadiga, fraqueza, confusão e, em casos extremos, desmaios.
  • Taquicardia: Nesse caso ocorre o inverso, ou seja, o coração bate em ritmo acelerado: algo em torno de 100 batimentos por minuto. “Estresse, ansiedade, febre e alteração de eletrólitos, como potássio, cálcio e sódio, além do uso de bebidas estimulantes com cafeína estão entre as principais causas”, elenca o médico. Os sintomas incluem palpitações, tontura, falta de ar e até dor no peito. “Em casos graves, em que não é possível controlar a taquicardia, é necessária a realização de uma cardioversão elétrica dentro do pronto-socorro”, finaliza o especialista.

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para saúde do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

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Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

Coração

Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

Viver com uma doença cardíaca é mais do que apenas ter um desfibrilador ICD ou S-ICD e tomar medicamentos. Fazer algumas mudanças simples no estilo de vida pode ajudá-lo a assumir a responsabilidade pela saúde do seu coração e viver uma vida mais ativa.  

Mantenha um peso saudável

Uma maneira de ajudar a reduzir seu risco de doença cardíaca é manter um peso saudável. Você pode calcular seu índice de massa corporal (IMC) para descobrir se está em um peso saudável para você. Clique aqui e calcule agora!

Você também pode medir a circunferência da sua cintura para ajudar a determinar se está em um peso saudável. Você pode estar acima do peso se for uma mulher cuja cintura tenha mais de 35 polegadas ou um homem cuja cintura tenha mais de 40 polegadas.

Como medir sua cintura

  • Fique de pé e enrole uma fita métrica em volta do estômago, entre os ossos do quadril e a parte inferior das costelas.
  • Mantenha a fita bem ajustada à cintura, sem comprimir a pele.
  • Faça a medição após expirar normalmente.

Embora seu IMC e a circunferência da cintura possam ser ferramentas úteis para determinar se você pode estar acima do peso, apenas um profissional de saúde treinado pode avaliar seu estado de saúde e riscos individuais. Portanto, pergunte ao seu médico o que é um peso saudável para você. 

Faça uma dieta saudável para o coração

Mesmo pequenas mudanças em sua dieta podem fazer uma grande diferença na saúde do seu coração. Você pode começar com essas etapas simples, mas certifique-se de falar com seu médico antes de fazer qualquer alteração em sua dieta para que possa desenvolver um plano que seja melhor para você.

  • Coma mais alimentos que contenham grãos integrais.
  • Adicione uma variedade de frutas e vegetais.
  • Reduza o açúcar e o sal (sódio).
  • Limite o consumo de alimentos com alto teor de gordura, como carne vermelha, queijo e assados.
  • Reduza o consumo de gorduras ruins, o que pode aumentar a quantidade de colesterol LDL (mau) prejudicial em sua corrente sanguínea e reduzir a quantidade de colesterol HDL benéfico. As gorduras ruins incluem gorduras saturadas e trans, e são mais propensas a ser sólidas em temperatura ambiente, como manteiga e gordura vegetal sólida.
  • Substitua as gorduras ruins por boas que não aumentam seus níveis de colesterol LDL e têm benefícios para a saúde quando comidas com moderação. As gorduras boas incluem as monoinsaturadas e poliinsaturadas, que têm maior probabilidade de serem líquidas em temperatura ambiente, como óleos de girassol, soja, milho e azeite de oliva.

Veja também: Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Seja mais ativo

Mesmo que você não consiga fazer exercícios regulares, tente fazer da atividade uma parte de sua vida diária. Começando aos poucos, você aumentará gradualmente seu nível de atividade, o que pode ajudar a afinar sua cintura e melhorar a saúde geral do coração.

Dicas para adicionar mais atividades ao seu dia

  • Faça pausas frequentes ao longo do dia para alongar-se e caminhar.
  • Faça suas tarefas domésticas regulares em um ritmo mais rápido.
  • Estacione mais longe da porta ao fazer tarefas ou desça do ônibus um ponto antes para adicionar mais passos ao seu dia.
  • Utilize as escadas em vez da escada rolante ou elevador.
  • Planeje um entretenimento mais ativo. Por exemplo, vá jogar boliche ou andar de bicicleta em vez de ver um filme.
  • Faça uma caminhada rápida com amigos ou família após o jantar.

Certifique-se de falar com seu médico antes de iniciar ou retomar qualquer tipo de programa de exercícios.

Veja também: Atividade física para um paciente com Fibrilação Atrial 

Abandone seu hábito de fumar

Fumar danifica o coração e os vasos sanguíneos e estima-se que aumenta em duas a quatro vezes o risco de doença cardíaca e de acidente vascular cerebral.1 Também diminui o colesterol HDL (bom), aumenta a tendência de coagulação do sangue e reduz sua capacidade de praticar exercícios. A boa notícia é que os danos são reparados rapidamente para a maioria dos fumantes que param de fumar. E mesmo os fumantes de longa data que param de fumar podem ver melhoras rápidas em sua saúde.   

Reduza o estresse

Vivenciar o estresse de vez em quando é uma parte normal da vida. No entanto, o estresse não tratado pode afetar sua saúde geral e ter um impacto negativo em seu coração ao:2

  • Aumentar sua frequência cardíaca
  • Elevar sua pressão arterial
  • Causar ritmos cardíacos irregulares
  • Elevar seus níveis de colesterol
  • Danificar suas artérias
  • Causar o desenvolvimento e progressão da doença arterial coronariana (aterosclerose)
  • Enfraquecer seu sistema imunológico

Além disso, muitas pessoas adotam hábitos prejudiciais à saúde para lidar com o estresse, como fumar, beber muito álcool e comer demais. Tudo isso pode colocá-lo em maior risco de acidente vascular cerebral e doença cardíaca.

Maneiras simples de reduzir o estresse

  • Rir um pouco. Pesquisas mostram que rir pode ajudar a reduzir o estresse, diminuir a pressão arterial, aumentar o relaxamento muscular e estimular o sistema imunológico.3 Portanto, faça questão de adicionar risadas ao seu dia — seja ao reunir-se com seu amigo bem humorado para almoçar, assistir a vídeos bobos de animais na internet ou fazer qualquer outra coisa que agrade a você.
  • Reservar um tempo para relaxar: Desde meditação até exercícios de respiração profunda, há uma série de técnicas para ajudar a relaxar a mente em momentos de estresse.  Encontre a técnica que funciona melhor para você e persista nela.
  • Manter um diário do estresse. Anotar as coisas que lhe causam estresse pode ajudá-lo a identificar os fatores de estresse - e encontrar maneiras de evitá-los no futuro.

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