Navegue pelo menu abaixo e encontre a sua condição clínica

Todas as áreas terapêuticas
  • Neurologia
  • Coração
  • Saúde Urológica
  • Cânceres e Tumores
  • Sistema Circulatório
  • Obesidade
  • Outras Condições
  • Acesso à Saúde
  • Destaques
  • Todas as áreas terapêuticas

Arritmia Ventricular

Ouvir texto - 7:44

Quando um ritmo cardíaco anormal vem das câmaras inferiores do coração (os ventrículos), ele é chamado de arritmia ventricular. Os ritmos desse tipo incluem a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Ambas são arritmias que colocam a vida em risco e estão normalmente associadas a ataques cardíacos ou a cicatrizes do músculo cardíaco advindas de um ataque cardíaco prévio.

Taquicardia Ventricular

A taquicardia ventricular (TV) é um ritmo cardíaco rápido que ocorre em um dos ventrículos de seu coração. Ela parece um circuito elétrico pequeno que corre em círculo. Em uma taquicardia ventricular, o coração bate a cada volta no circuito em frequências de 150 a 250 bpm. Um tipo especial de taquicardia ventricular é denominado â taquicardia da via de saída do ventrículo direito ou taquicardia VSVD. Esse ritmo ocorre na parte do coração onde o sangue vai do ventrículo direito para os pulmões.À medida que o coração bate mais rápido, ele bombeia menos sangue, não havendo tempo suficiente para ele se encher com sangue entre os batimentos. Se esse batimento cardíaco rápido continuar, o cérebro e o corpo podem não receber sangue e oxigênio suficientes.

Fibrilação Ventricular

Outro tipo de arritmia ventricular é a fibrilação ventricular (FV). A fibrilação ventricular se origina de muitos locais diferentes nos ventrículos, cada um tentando sinalizar o coração para bater. Nesse caso, o coração bate muito mais rápido que o normal, às vezes acima de 300 batimentos por minuto. As câmaras inferiores tremem ao invés de se contraírem e pouquíssimo, ou nenhum sangue é bombeado do coração para o restante do corpo. Se seu coração estiver em fibrilação ventricular, você pode ficar inconsciente muito rapidamente. Você provavelmente não se lembrará de nada que aconteceu antes ou durante o episódio.

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

Artigos
Relacionados

Tudo sobre morte súbita cardíaca e tipos de tratamentos

Coração

Morte súbita cardíaca: Causas e tratamentos que podem salvar vidas

Se você ou alguém que você ama foi diagnosticado com maior risco de morte súbita cardíaca, você pode estar se sentindo nervoso, ansioso ou confuso. Durante esse momento, é importante fazer perguntas, reunir informações e aprender tudo o que puder para ajudá-lo na jornada a prosseguir. Explore esta seção para obter mais informações sobre a Morte súbita cardíaca.

O que é morte súbita cardíaca?

A morte súbita cardíaca é uma emergência médica grave e com risco à vida. Durante a morte súbita cardíaca, a função cardíaca para  abruptamente e sem aviso. Isso causa uma rápida perda de consciência (desmaio). Sem tratamento imediato com desfibrilação (um choque elétrico no coração), podem ocorrer danos cerebrais e morte.

As definições de morte súbita cardíaca e ataque cardíaco são completamente diferentes. Um ataque cardíaco é um problema de "encanamento" causado por um ou mais bloqueios nos vasos sanguíneos do coração que impedem o fluxo adequado. Uma pessoa que está tendo um ataque cardíaco está acordada e respirando.

A morte súbita cardíaca é definida como um problema elétrico, causado por uma arritmia (batimento cardíaco irregular) que impede o coração de bombear sangue para o cérebro e órgãos vitais. Uma pessoa com morte súbita cardíaca está inconsciente e sem respiração.

A cada 39 segundos, alguém morre de morte súbita cardíaca. 1 American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics - 2014 Update. Circulation. 2014; 129:e28-292

O que causa a morte súbita cardíaca?

A morte súbita cardíaca pode atingir pessoas de qualquer idade, gênero, raça e até mesmo aquelas que aparentam estar com boa saúde. Sabe-se que atletas profissionais de classe mundial no auge da forma física morrem subitamente durante eventos esportivos. Geralmente, isso é resultado de uma morte súbita cardíaca.

A maioria dos casos de Morte súbita cardíaca é causada por um tipo de batimento cardíaco irregular (ou arritmia), conhecido como fibrilação ventricular. Os ventrículos são as câmaras inferiores do coração. Durante a fibrilação ventricular, essas câmaras batem muito rápida e irregularmente. Isso faz com que pouco ou nenhum sangue seja bombeado pelo corpo. Se não for tratada em alguns minutos, pode ocorrer morte.

Outras causas de morte súbita cardíaca podem ser o resultado de problemas com o sistema elétrico do coração. Se os sinais elétricos do coração ficarem lentos ou pararem, ou se o músculo cardíaco não responder a esses sinais elétricos, pode ocorrer uma morte súbita cardíaca.

Fatores de Risco

A maioria das doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos pode levar à morte súbita cardíaca. Da mesma forma, muitos fatores de risco para doenças cardíacas também são fatores de risco para a morte súbita cardíaca. Os fatores de risco comuns incluem:

  • Um histórico familiar de doença coronariana
  • Hipertensão
  • Colesterol alto
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Estilo de vida sedentário
  • Tabagismo
  • Consumo excessivo de álcool
  • Idade

Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu morte súbita cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.

Não há como saber o risco de morte súbita cardíaca; portanto, reduzir o risco geral é a melhor estratégia. Converse com seu médico sobre sua situação de saúde específica.

Sintomas da morte súbita cardíaca

O primeiro e frequentemente único sintoma da morte súbita cardíaca é a perda de consciência – devido à falta de sangue no cérebro. Embora geralmente não haja sinais de alerta antes da ocorrência de uma morte súbita cardíaca, alguns sintomas podem surgir com antecedência, como, por exemplo:

  • Fadiga ou fraqueza
  • Falta de ar
  • Desmaio
  • Tonturas ou vertigens
  • Palpitações cardíacas
  • Dor no peito

Algumas pessoas que supostamente morreram de "ataque cardíaco fulminante" podem, em vez disso, ter morrido de morte súbita cardíaca.

Tratamento da Morte súbita cardíaca (PCS)

morte súbita cardíaca é uma emergência médica. A maioria das pessoas que sofre uma Morte súbita cardíaca morre por causa disso - geralmente em minutos. O tratamento imediato com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador (um dispositivo que envia um choque elétrico para o coração) pode salvar vidas.

Existem dois tipos de desfibriladores:

  • Um desfibrilador externo (AED) é um pequeno dispositivo portátil que usa placas de eletrodo para diagnosticar um ritmo cardíaco anormal e administrar um choque elétrico, se necessário. Desfibriladores externos são utilizados em locais públicos como escolas, aeroportos e hotéis. Espectadores não treinados podem usar esses dispositivos para aplicar um choque elétrico no tórax de alguém com morte súbita cardíaca.
  • Um cardioversor desfibrilador implantável (ICD, sigla do inglês implantable cardioverter defibrillator), como o Sistema S-ICD EMBLEM MRI, é um dispositivo implantado cirurgicamente que pode detectar batimentos cardíacos irregulares ou perigosos e aplicar choques salva-vidas para ajudar a retornar o ritmo ao normal.

Quais as chances de sobrevivência para uma pessoa que teve morte súbita cardíaca?

Mesmo nas melhores condições de resposta a emergências, a morte súbita cardíaca é uma condição difícil de tratar. Considere estes fatos:

  • Cerca de metade de todas as paradas cardíacas não são testemunhadas; a vítima estava sozinha2
  • Mais de 80% das paradas cardíacas ocorrem em casa ou em locais não públicos, como no escritório1
  • A sobrevida relatada de morte súbita cardíaca fora do hospital varia de 0% a 51%, com uma média nacional de apenas 8%

As chances de sobreviver a uma Morte súbita cardíaca diminuem em 7-10% a cada minuto que passa sem um choque salva-vidas. A boa notícia é que o tratamento imediato com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador (um dispositivo que envia um choque elétrico ao coração) pode salvar vidas. Na verdade, demonstrou-se que a desfibrilação interrompe efetivamente 95% ou mais dos ritmos cardíacos perigosamente rápidos.

É possível ter morte súbita cardíaca mais de uma vez?

É importante saber que, se você já vivenciou uma morte súbita cardíaca, corre alto risco de ter outro episódio. Mas mesmo se você não teve uma morte súbita cardíaca, se você tem fatores de risco, seu médico pode recomendar o mesmo tipo de tratamento. 

Quer saber mais?

Para entender a extensão da situação, assista à gravação da live: “Morte súbita: O que é? Quais são os sintomas? Como prevenir?” e tire todas as suas dúvidas.

Aproveite para saber mais sobre a jornada de recuperação após a morte súbita cardíaca. Leia aqui a história real de um paciente e descubra como a vida pode ser transformada após esse tipo de experiência. 

Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

Obesidade

Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

As conhecidas e procuradas substâncias para tratar obesidade nem sempre são recomendadas para as crianças. Apenas algumas drogas são liberadas para uso pediátrico e devem ter supervisão médica estrita

Se o aumento da população adulta obesa vem chamando a atenção de especialistas do mundo todo, quando as estatísticas indicam a quantidade de crianças e adolescentes acima do peso, a situação torna-se ainda mais alarmante.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB) e a Organização Mundial da Saúde consideram a obesidade infantil uma doença crônica e um dos mais complexos problemas de saúde pública mundial, pois excesso peso, mesmo em crianças, leva ao surgimento de comorbidades crônicas degenerativas, como diabetes, hipertensão arterial e problemas cardiovasculares1.

É comum, quando falamos em doença, não importa qual, associarmos seu tratamento ao uso de remédios. E algumas drogas têm alta eficácia no combate da obesidade, mas, no caso da obesidade infantil, elas são indicadas?

“O tratamento da obesidade nas crianças abrange uma mudança intensiva do estilo de vida, incluindo nutrição e atividade física, e deve ter acompanhamento frequente, presencial, familiar e multidisciplinar. É importante que as intervenções comecem cedo, porque a obesidade infantil não tende a se resolver espontaneamente, pelo contrário. Uma criança acima do peso tem alto risco de se tornar um adulto obeso e desenvolver complicações precocemente”, comenta Simone Van de Sande Lee, endocrinologista e diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Veja também:

Reganho de peso, é possível evitar
O impacto da obesidade na saúde mental
Transtornos alimentares e obesidade

Medicamentos para obesidade são indicados para crianças?

Alguns dos medicamentos, como a liraglutida e a semaglutida, aprovados para o tratamento da obesidade, só são recomendados a partir dos 12 anos de idade. “São as mesmas substâncias utilizadas pelos adultos e elas estão indicadas para o paciente pediátrico, quando o peso corporal fica acima de 60 kg. Elas devem ser prescritas como adjuvantes às modificações de estilo de vida, quando essas medidas isoladamente não são suficientes”, explica a médica, lembrando que o orlistate, outra substância bastante conhecida para combater a enfermidade, foi estudado para ser usado por adolescentes a partir dos 12 anos e é aprovado nos Estados Unidos para essa faixa etária, mas, no Brasil, é liberado apenas para os adultos.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, a escolha pela terapia medicamentosa deve considerar, além do Índice de Massa Corporal (IMC) e o gráfico de crescimento, a gravidade do problema e a presença de complicações associadas2. Os resultados também precisam ser planejados: o especialista deve prever metas de perda de peso e os benefícios para saúde que deseja alcançar.

Veja também:

Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade
Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

A prevenção ainda é o melhor tratamento

Sabe-se que a obesidade tem múltiplas causas: a genética, o ambiente e determinados fatores emocionais influenciam o peso das crianças e dos adolescentes. Se os quilos extras da população infantil têm feito estudiosos se debruçarem sobre esse problema a fim de impedir que as estatísticas de obesos continuem aumentando, os pediatras são unânimes em lembrar da importância da prevenção.

No programa Pediatria para famílias, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a médica Mara Alves, do departamento científico de Nutrologia da SBP, afirma que a alimentação saudável deve ser implementada desde a primeira infância.

“É importante entender o conceito de alimentação saudável. Ela é baseada em alimentos in natura ou minimamente processados. Os alimentos ultraprocessados devem ser de uso muito esporádico. Vale a máxima “desempacotar menos, descascar mais””, orienta a estudiosa3. Além disso, o sedentarismo também está na mira. As telas (TV, smartphones e videogames) devem ocupar, no máximo, duas horas do dia da criança, e as brincadeiras (melhor ainda se forem perto da natureza) estão liberadas. A conta é fácil: quanto mais brincar e melhor se alimentar, mais a criança será saudável, livre da obesidade.

Quer saber mais sobre obesidade na infância e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Crianças obesas, um problema de saúde pública

 

Dê o primeiro passo para uma vida mais saudável! Explore nossas soluções e descubra como superar a obesidade com confiança e cuidado. Acesse agora o Leve a Vida Mais Leve.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ENDO - 1726004 – AA – Saber da Saúde

Histórias

Depois de mais de uma década, o dia do diagnóstico foi o mais feliz da minha vida

Portadora da síndrome do QT longo, Jeniffer Branchini passou pela cirurgia do implante do CDI e hoje leva uma vida normal

"Você se lembra daqueles casos de jogadores de futebol que tiveram mal súbito em campo? É o que eu tenho, mas tive a sorte de descobrir antes que me acontecesse algo pior". Quem vê a tranquilidade com que a life coach Jeniffer Branchini conta sua história, nem imagina por tudo o que ela passou até chegar ao diagnóstico e tratamento adequado da síndrome do QT longo, doença caracterizada por uma onda prolongada no ecocardiograma, que representa o período entre a contração e o relaxamento ventricular. 

Com um histórico de convulsões longas, desmaios e síncopes noturnas sem causa aparente desde o início da adolescência, ainda muito jovem, ela convivia com episódios de mal-estar, palpitações, "apagões", gritos de familiares desesperados ao seu redor e uma rotina de idas a diferentes médicos. 

Em 2019, aos 26 anos,  Jeniffer foi internada por causa de um inchaço abdominal repentino. "Ninguém sabia explicar o que estava acontecendo, eles praticamente não conseguiam ver meus órgãos no ultrassom. Depois de uma semana internada, comecei a passar muito mal e liguei para o meu neurologista. Tive três convulsões seguidas na frente dele, e foi aí que ele fez o diagnóstico da síndrome do QT longo a partir do ecocardiograma. Foi o dia mais feliz da minha vida", relembra. 

Por se tratar de uma síndrome rara, que pode causar batimentos cardíacos acelerados e caóticos e levar à morte súbita, Jeniffer foi orientada a se submeter à cirurgia para implantar o cardioversor desfibrilador implantável (CDI). O  CDI tem o objetivo de detectar arritmias graves e tratá-las rapidamente por meio de estímulos elétricos. 

Foram 20 dias no hospital esperando uma resposta para que a cirurgia pudesse ser realizada. Nesse período, a coach teve outro episódio de QT longo e foi operada rapidamente. Desde então, vive uma vida repleta de novas possibilidades. 

Para Jeniffer, não poder passar por portas de bancos, deixar o celular um pouco longe da área do peito e tomar algumas poucas medicações diárias são cuidados quase insignificantes perto dos benefícios que chegaram depois do diagnóstico e da cirurgia. No seu dia a dia, trabalho, alimentação e atividades físicas não são mais limitados por sua condição, já tratada.

"Depois do implante, nunca mais tive convulsões e levo uma vida normal. Faço acompanhamento com neurologista e cardiologista, mas tenho uma rotina como qualquer outra, praticamente sem limitações. É tudo tão normal que eu e meu marido já estamos planejando ter o nosso primeiro bebê. Depois de tudo o que passei, sou eternamente grata aos médicos e toda a equipe que fez parte do meu tratamento".

CUIDADO: A lei restringe a venda desses dispositivos por médicos ou mediante prescrição médica.

As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e não podem ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
CRM1433503AA outubro 22
Precauções de segurança para quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS)

Sistema Nervoso

Precauções para uso seguro do sistema de estimulação medular

O seu sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS - Spinal Cord Stimulator) é projetado para ajudar você a controlar a sua dor crônica para que você possa viver a vida ao máximo. Entretanto, é importante tomar algumas precauções de segurança para poder tirar o máximo do seu sistema. 

Operação de automóveis e outros equipamentos

Se ocorrerem mudanças súbitas à estimulação, elas podem distrair você da sua operação atenta. É por isso que é importante não operar automóveis, outros veículos motorizados ou quaisquer maquinários/equipamentos potencialmente perigosos com a estimulação terapêutica ligada. Desligue a estimulação primeiro antes de operar um veículo ou equipamento motorizado. 

Mudanças de postura

Mudanças de postura ou movimentos abruptos podem causar reduções ou aumentos dolorosos ou desconfortáveis no nível de estimulação percebido. Mantenha o controle remoto com você em todos os momentos e reduza ou desligue a estimulação antes de fazer mudanças de postura. Se ocorrerem sensações desagradáveis, a estimulação deve ser desligada imediatamente. 

Localização do estimulador

Nunca tente mudar a orientação ou “inverter” (rotacionar ou girar) o implante. Não “cutuque” ou brinque com o implante. Se o implante se inverter no seu corpo, ele não pode ser carregado. Se você souber que o dispositivo girou, ou se não for possível ligar a estimulação após carregar, entre em contato com o seu médico para marcar uma avaliação do sistema. Em alguns casos, a pele sobre o seu implante pode ficar muito fina com o passar do tempo. Se isso ocorrer, entre em contato com o seu médico. 

Localização do eletrodo

Em algumas instâncias, um eletrodo pode se mover da sua localização original e a estimulação no local de dor pretendido pode ser perdida. Se isso ocorrer, entre em contato com o seu médico. O seu médico pode ser capaz de restaurar a estimulação reprogramando o implante na clínica ou reposicionando o eletrodo durante outra cirurgia. 

Falha do dispositivo

Os implantes podem falhar a qualquer momento devido a uma falha de componente aleatória, perda de funcionalidade da bateria ou quebra do eletrodo. Se o dispositivo parar de funcionar mesmo após concluir o carregamento (até quatro horas), desligue o estimulador e entre em contato com o seu médico para que o sistema possa ser avaliado. 

Temperatura de operação

A temperatura de operação do estimulador de ensaio e do controle remoto é de 10-40 °C (50-104 °F). Para a operação apropriada, não utilize o carregador se a temperatura ambiente estiver superior a 35 °C (95 °F). 

Descarte de componentes

A bateria desses dispositivos pode explodir em fogo, então não descarte o controle remoto ou o carregador em fogo. Descarte baterias usadas de acordo com as regulamentações locais. O estimulador deve ser explantado no caso de cremação e devolvido à Boston Scientific. Dispositivos externos devem ser descartados de acordo com as exigências regulatórias locais. Entre em contato com o seu profissional da saúde para mais informações.

Agora que você se informou sobre Precauções de Segurança para quem possui Sistema de Estimulação da Medula Espinhal, aproveite para ver Procedimentos médicos que podem afetar quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal.

E, se quiser saber mais sobre dor crônica e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Sintomas

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

Causas e Fatores de Risco

As arritmias ventriculares surgem quando impulsos elétricos gerados nos ventrículos assumem o lugar do padrão normal gerado pelo nó sinoatrial (S-A) e pelo sistema de condução elétrico do coração. Estudos mostram que taquicardias ventriculares (TV) ocorrem com frequência em pacientes que sofreram algum dano no coração por ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou outras condições. Algumas pessoas com defeitos cardíacos congênitos também sofrem taquicardia ventricular. Algumas vezes, a taquicardia ventricular afeta pessoas sem nenhum histórico de condição cardíaca.

Nos casos de fibrilação ventricular (FV), os pacientes normalmente perdem a consciência muito rapidamente.

Se um ritmo ventricular rápido não for tratado, ele pode mudar para fibrilação ventricular, podendo levar a uma parada cardíaca súbita e, por fim, a morte cardíaca súbita. A parada cardíaca súbita afeta 350.000 pessoas a cada ano nos Estados Unidos (o que significa que a cada 1,5 minutos alguém morre de parada cardíaca súbita).1

Tratamentos

Para o tratamento de arritmias ventriculares, os médicos podem prescrever medicamentos, um cardioversor desfibrilador implantável ou ambos.

A taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular são ritmos cardíacos que põem a vida em risco. Nas emergências, os paramédicos ou as equipes médicas conseguem tratar essas arritmias com desfibriladores externos, como um DEA. As opções de tratamento a longo prazo variam de acordo com o tipo de arritmia e as circunstâncias individuais de cada paciente.

Outro tipo de arritmia ventricular é a fibrilação ventricular (FV). A fibrilação ventricular se origina de muitos locais diferentes nos ventrículos, cada um tentando sinalizar o coração para bater. Nesse caso, o coração bate muito mais rápido que o normal, às vezes acima de 300 batimentos por minuto. As câmaras inferiores tremem ao invés de se contraírem e pouquíssimo, ou nenhum sangue é bombeado do coração para o restante do corpo. Se seu coração estiver em fibrilação ventricular, você pode ficar inconsciente muito rapidamente. Você provavelmente não se lembrará de nada que aconteceu antes ou durante o episódio.

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

Se esses ritmos cardíacos rápidos e irregulares continuarem por algum tempo, o corpo não receberá suficiente sangue rico em oxigênio. Sem oxigênio, o cérebro e os tecidos do corpo não conseguem funcionar normalmente e morrem.

As arritmias ventriculares surgem quando impulsos elétricos gerados nos ventrículos assumem o lugar do padrão normal gerado pelo nó sinoatrial (S-A) e pelo sistema de condução elétrico do coração. Estudos mostram que taquicardias ventriculares (TV) ocorrem com frequência em pacientes que sofreram algum dano no coração por ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou outras condições. Algumas pessoas com defeitos cardíacos congênitos também sofrem taquicardia ventricular. Algumas vezes, a taquicardia ventricular afeta pessoas sem nenhum histórico de condição cardíaca.

Nos casos de fibrilação ventricular (FV), os pacientes normalmente perdem a consciência muito rapidamente.

Se um ritmo ventricular rápido não for tratado, ele pode mudar para fibrilação ventricular, podendo levar a uma parada cardíaca súbita e, por fim, a morte cardíaca súbita. A parada cardíaca súbita afeta 350.000 pessoas a cada ano nos Estados Unidos (o que significa que a cada 1,5 minutos alguém morre de parada cardíaca súbita). 1

Para o tratamento de arritmias ventriculares, os médicos podem prescrever medicamentos, um cardioversor desfibrilador implantável ou ambos.

A taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular são ritmos cardíacos que põem a vida em risco. Nas emergências, os paramédicos ou as equipes médicas conseguem tratar essas arritmias com desfibriladores externos, como um DEA. As opções de tratamento a longo prazo variam de acordo com o tipo de arritmia e as circunstâncias individuais de cada paciente.

Algumas vezes, as taquiarritmias podem ser paradas ou tratadas com remédios, ou cirurgia ou ablação cardíaca. Esses tratamentos são utilizados em um esforço para controlar ou destruir a porção de tecido cardíaco que causa os ritmos anormais.

Em outros casos, um dispositivo eletrônico implantado pode ser usado para tratar a arritmia. Um cardioversor desfibrilador implantável (CDI) administra energia elétrica ao coração a fim de baixar seu ritmo para um ritmo mais normal, possibilitando ao nó sinoatrial retomar o controle. Um CDI pode usar um ou mais tipos de energia para ajudar seu coração a bater novamente de uma maneira normal. Essas energias incluem:

Estimulação antitaquicardia (ATP) - Se seu ritmo for regular, mas rápido, o sistema CDI pode administrar uma série de pulsos pequenos e rápidos de estimulação elétrica. Tais pulsos são utilizados para interromper a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Cardioversão - Se sua arritmia for regular, mas muito rápida, o CDI pode administrar um choque de baixa energia. Tal choque consegue parar a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Desfibrilação - Para arritmias muito rápidas e irregulares, como a fibrilação ventricular, choques de alta energia podem ser utilizados para parar a arritmia. Dessa maneira, o coração consegue retornar a seu ritmo normal.

Muitas pessoas têm arritmias perigosas e que podem ocorrer a qualquer momento. Você já pode ter tido um episódio de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. Ele pode ocorrer mesmo se você estiver tomando remédios para tratar seu ritmo cardíaco anormal. Após analisar os resultados de seus exames, o médico pode chegar à conclusão que você poderá novamente ter ritmos cardíacos anormais e, talvez, uma parada cardíaca. Talvez ele recomende um CDI por uma ou mais das seguintes razões:

  • No mínimo, um evento de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular
  • Parada cardíaca ou ritmo cardíaco anormal, prévios, que fizeram você desmaiar
  • Um ritmo cardíaco rápido que se repete, podendo levar à morte
  • Um ritmo cardíaco rápido que não pode ser controlado com medicamentos
  • Efeitos colaterais severos da terapia medicamentosa
  • Um ritmo cardíaco rápido que não pode ser curado cirurgicamente
  • Ataque cardíaco prévio e uma fração de ejeção baixa

Algumas vezes, as taquiarritmias podem ser paradas ou tratadas com remédios, ou cirurgia ou ablação cardíaca. Esses tratamentos são utilizados em um esforço para controlar ou destruir a porção de tecido cardíaco que causa os ritmos anormais.

Em outros casos, um dispositivo eletrônico implantado pode ser usado para tratar a arritmia. Um cardioversor desfibrilador implantável (CDI) administra energia elétrica ao coração a fim de baixar seu ritmo para um ritmo mais normal, possibilitando ao nó sinoatrial retomar o controle. Um CDI pode usar um ou mais tipos de energia para ajudar seu coração a bater novamente de uma maneira normal. Essas energias incluem:

Estimulação antitaquicardia (ATP) - Se seu ritmo for regular, mas rápido, o sistema CDI pode administrar uma série de pulsos pequenos e rápidos de estimulação elétrica. Tais pulsos são utilizados para interromper a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Cardioversão - Se sua arritmia for regular, mas muito rápida, o CDI pode administrar um choque de baixa energia. Tal choque consegue parar a arritmia e retornar o coração a seu ritmo normal.

Desfibrilação - Para arritmias muito rápidas e irregulares, como a fibrilação ventricular, choques de alta energia podem ser utilizados para parar a arritmia. Dessa maneira, o coração consegue retornar a seu ritmo normal.

Muitas pessoas têm arritmias perigosas e que podem ocorrer a qualquer momento. Você já pode ter tido um episódio de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. Ele pode ocorrer mesmo se você estiver tomando remédios para tratar seu ritmo cardíaco anormal. Após analisar os resultados de seus exames, o médico pode chegar à conclusão que você poderá novamente ter ritmos cardíacos anormais e, talvez, uma parada cardíaca. Talvez ele recomende um CDI por uma ou mais das seguintes razões:

  • No mínimo, um evento de taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular
  • Parada cardíaca ou ritmo cardíaco anormal, prévios, que fizeram você desmaiar
  • Um ritmo cardíaco rápido que se repete, podendo levar à morte
  • Um ritmo cardíaco rápido que não pode ser controlado com medicamentos
  • Efeitos colaterais severos da terapia medicamentosa
  • Um ritmo cardíaco rápido que não pode ser curado cirurgicamente
  • Ataque cardíaco prévio e uma fração de ejeção baixa

Artigos Relacionados

Tudo sobre morte súbita cardíaca e tipos de tratamentos

Coração

Morte súbita cardíaca: Causas e tratamentos que podem salvar vidas

Se você ou alguém que você ama foi diagnosticado com maior risco de morte súbita cardíaca, você pode estar se sentindo nervoso, ansioso ou confuso. Durante esse momento, é importante fazer perguntas, reunir informações e aprender tudo o que puder para ajudá-lo na jornada a prosseguir. Explore esta seção para obter mais informações sobre a Morte súbita cardíaca.

O que é morte súbita cardíaca?

A morte súbita cardíaca é uma emergência médica grave e com risco à vida. Durante a morte súbita cardíaca, a função cardíaca para  abruptamente e sem aviso. Isso causa uma rápida perda de consciência (desmaio). Sem tratamento imediato com desfibrilação (um choque elétrico no coração), podem ocorrer danos cerebrais e morte.

As definições de morte súbita cardíaca e ataque cardíaco são completamente diferentes. Um ataque cardíaco é um problema de "encanamento" causado por um ou mais bloqueios nos vasos sanguíneos do coração que impedem o fluxo adequado. Uma pessoa que está tendo um ataque cardíaco está acordada e respirando.

A morte súbita cardíaca é definida como um problema elétrico, causado por uma arritmia (batimento cardíaco irregular) que impede o coração de bombear sangue para o cérebro e órgãos vitais. Uma pessoa com morte súbita cardíaca está inconsciente e sem respiração.

A cada 39 segundos, alguém morre de morte súbita cardíaca. 1 American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics - 2014 Update. Circulation. 2014; 129:e28-292

O que causa a morte súbita cardíaca?

A morte súbita cardíaca pode atingir pessoas de qualquer idade, gênero, raça e até mesmo aquelas que aparentam estar com boa saúde. Sabe-se que atletas profissionais de classe mundial no auge da forma física morrem subitamente durante eventos esportivos. Geralmente, isso é resultado de uma morte súbita cardíaca.

A maioria dos casos de Morte súbita cardíaca é causada por um tipo de batimento cardíaco irregular (ou arritmia), conhecido como fibrilação ventricular. Os ventrículos são as câmaras inferiores do coração. Durante a fibrilação ventricular, essas câmaras batem muito rápida e irregularmente. Isso faz com que pouco ou nenhum sangue seja bombeado pelo corpo. Se não for tratada em alguns minutos, pode ocorrer morte.

Outras causas de morte súbita cardíaca podem ser o resultado de problemas com o sistema elétrico do coração. Se os sinais elétricos do coração ficarem lentos ou pararem, ou se o músculo cardíaco não responder a esses sinais elétricos, pode ocorrer uma morte súbita cardíaca.

Fatores de Risco

A maioria das doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos pode levar à morte súbita cardíaca. Da mesma forma, muitos fatores de risco para doenças cardíacas também são fatores de risco para a morte súbita cardíaca. Os fatores de risco comuns incluem:

  • Um histórico familiar de doença coronariana
  • Hipertensão
  • Colesterol alto
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Estilo de vida sedentário
  • Tabagismo
  • Consumo excessivo de álcool
  • Idade

Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu morte súbita cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.

Não há como saber o risco de morte súbita cardíaca; portanto, reduzir o risco geral é a melhor estratégia. Converse com seu médico sobre sua situação de saúde específica.

Sintomas da morte súbita cardíaca

O primeiro e frequentemente único sintoma da morte súbita cardíaca é a perda de consciência – devido à falta de sangue no cérebro. Embora geralmente não haja sinais de alerta antes da ocorrência de uma morte súbita cardíaca, alguns sintomas podem surgir com antecedência, como, por exemplo:

  • Fadiga ou fraqueza
  • Falta de ar
  • Desmaio
  • Tonturas ou vertigens
  • Palpitações cardíacas
  • Dor no peito

Algumas pessoas que supostamente morreram de "ataque cardíaco fulminante" podem, em vez disso, ter morrido de morte súbita cardíaca.

Tratamento da Morte súbita cardíaca (PCS)

morte súbita cardíaca é uma emergência médica. A maioria das pessoas que sofre uma Morte súbita cardíaca morre por causa disso - geralmente em minutos. O tratamento imediato com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador (um dispositivo que envia um choque elétrico para o coração) pode salvar vidas.

Existem dois tipos de desfibriladores:

  • Um desfibrilador externo (AED) é um pequeno dispositivo portátil que usa placas de eletrodo para diagnosticar um ritmo cardíaco anormal e administrar um choque elétrico, se necessário. Desfibriladores externos são utilizados em locais públicos como escolas, aeroportos e hotéis. Espectadores não treinados podem usar esses dispositivos para aplicar um choque elétrico no tórax de alguém com morte súbita cardíaca.
  • Um cardioversor desfibrilador implantável (ICD, sigla do inglês implantable cardioverter defibrillator), como o Sistema S-ICD EMBLEM MRI, é um dispositivo implantado cirurgicamente que pode detectar batimentos cardíacos irregulares ou perigosos e aplicar choques salva-vidas para ajudar a retornar o ritmo ao normal.

Quais as chances de sobrevivência para uma pessoa que teve morte súbita cardíaca?

Mesmo nas melhores condições de resposta a emergências, a morte súbita cardíaca é uma condição difícil de tratar. Considere estes fatos:

  • Cerca de metade de todas as paradas cardíacas não são testemunhadas; a vítima estava sozinha2
  • Mais de 80% das paradas cardíacas ocorrem em casa ou em locais não públicos, como no escritório1
  • A sobrevida relatada de morte súbita cardíaca fora do hospital varia de 0% a 51%, com uma média nacional de apenas 8%

As chances de sobreviver a uma Morte súbita cardíaca diminuem em 7-10% a cada minuto que passa sem um choque salva-vidas. A boa notícia é que o tratamento imediato com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador (um dispositivo que envia um choque elétrico ao coração) pode salvar vidas. Na verdade, demonstrou-se que a desfibrilação interrompe efetivamente 95% ou mais dos ritmos cardíacos perigosamente rápidos.

É possível ter morte súbita cardíaca mais de uma vez?

É importante saber que, se você já vivenciou uma morte súbita cardíaca, corre alto risco de ter outro episódio. Mas mesmo se você não teve uma morte súbita cardíaca, se você tem fatores de risco, seu médico pode recomendar o mesmo tipo de tratamento. 

Quer saber mais?

Para entender a extensão da situação, assista à gravação da live: “Morte súbita: O que é? Quais são os sintomas? Como prevenir?” e tire todas as suas dúvidas.

Aproveite para saber mais sobre a jornada de recuperação após a morte súbita cardíaca. Leia aqui a história real de um paciente e descubra como a vida pode ser transformada após esse tipo de experiência. 

Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

Obesidade

Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

As conhecidas e procuradas substâncias para tratar obesidade nem sempre são recomendadas para as crianças. Apenas algumas drogas são liberadas para uso pediátrico e devem ter supervisão médica estrita

Se o aumento da população adulta obesa vem chamando a atenção de especialistas do mundo todo, quando as estatísticas indicam a quantidade de crianças e adolescentes acima do peso, a situação torna-se ainda mais alarmante.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB) e a Organização Mundial da Saúde consideram a obesidade infantil uma doença crônica e um dos mais complexos problemas de saúde pública mundial, pois excesso peso, mesmo em crianças, leva ao surgimento de comorbidades crônicas degenerativas, como diabetes, hipertensão arterial e problemas cardiovasculares1.

É comum, quando falamos em doença, não importa qual, associarmos seu tratamento ao uso de remédios. E algumas drogas têm alta eficácia no combate da obesidade, mas, no caso da obesidade infantil, elas são indicadas?

“O tratamento da obesidade nas crianças abrange uma mudança intensiva do estilo de vida, incluindo nutrição e atividade física, e deve ter acompanhamento frequente, presencial, familiar e multidisciplinar. É importante que as intervenções comecem cedo, porque a obesidade infantil não tende a se resolver espontaneamente, pelo contrário. Uma criança acima do peso tem alto risco de se tornar um adulto obeso e desenvolver complicações precocemente”, comenta Simone Van de Sande Lee, endocrinologista e diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Veja também:

Reganho de peso, é possível evitar
O impacto da obesidade na saúde mental
Transtornos alimentares e obesidade

Medicamentos para obesidade são indicados para crianças?

Alguns dos medicamentos, como a liraglutida e a semaglutida, aprovados para o tratamento da obesidade, só são recomendados a partir dos 12 anos de idade. “São as mesmas substâncias utilizadas pelos adultos e elas estão indicadas para o paciente pediátrico, quando o peso corporal fica acima de 60 kg. Elas devem ser prescritas como adjuvantes às modificações de estilo de vida, quando essas medidas isoladamente não são suficientes”, explica a médica, lembrando que o orlistate, outra substância bastante conhecida para combater a enfermidade, foi estudado para ser usado por adolescentes a partir dos 12 anos e é aprovado nos Estados Unidos para essa faixa etária, mas, no Brasil, é liberado apenas para os adultos.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, a escolha pela terapia medicamentosa deve considerar, além do Índice de Massa Corporal (IMC) e o gráfico de crescimento, a gravidade do problema e a presença de complicações associadas2. Os resultados também precisam ser planejados: o especialista deve prever metas de perda de peso e os benefícios para saúde que deseja alcançar.

Veja também:

Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade
Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

A prevenção ainda é o melhor tratamento

Sabe-se que a obesidade tem múltiplas causas: a genética, o ambiente e determinados fatores emocionais influenciam o peso das crianças e dos adolescentes. Se os quilos extras da população infantil têm feito estudiosos se debruçarem sobre esse problema a fim de impedir que as estatísticas de obesos continuem aumentando, os pediatras são unânimes em lembrar da importância da prevenção.

No programa Pediatria para famílias, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a médica Mara Alves, do departamento científico de Nutrologia da SBP, afirma que a alimentação saudável deve ser implementada desde a primeira infância.

“É importante entender o conceito de alimentação saudável. Ela é baseada em alimentos in natura ou minimamente processados. Os alimentos ultraprocessados devem ser de uso muito esporádico. Vale a máxima “desempacotar menos, descascar mais””, orienta a estudiosa3. Além disso, o sedentarismo também está na mira. As telas (TV, smartphones e videogames) devem ocupar, no máximo, duas horas do dia da criança, e as brincadeiras (melhor ainda se forem perto da natureza) estão liberadas. A conta é fácil: quanto mais brincar e melhor se alimentar, mais a criança será saudável, livre da obesidade.

Quer saber mais sobre obesidade na infância e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Crianças obesas, um problema de saúde pública

 

Dê o primeiro passo para uma vida mais saudável! Explore nossas soluções e descubra como superar a obesidade com confiança e cuidado. Acesse agora o Leve a Vida Mais Leve.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ENDO - 1726004 – AA – Saber da Saúde

Histórias

Depois de mais de uma década, o dia do diagnóstico foi o mais feliz da minha vida

Portadora da síndrome do QT longo, Jeniffer Branchini passou pela cirurgia do implante do CDI e hoje leva uma vida normal

"Você se lembra daqueles casos de jogadores de futebol que tiveram mal súbito em campo? É o que eu tenho, mas tive a sorte de descobrir antes que me acontecesse algo pior". Quem vê a tranquilidade com que a life coach Jeniffer Branchini conta sua história, nem imagina por tudo o que ela passou até chegar ao diagnóstico e tratamento adequado da síndrome do QT longo, doença caracterizada por uma onda prolongada no ecocardiograma, que representa o período entre a contração e o relaxamento ventricular. 

Com um histórico de convulsões longas, desmaios e síncopes noturnas sem causa aparente desde o início da adolescência, ainda muito jovem, ela convivia com episódios de mal-estar, palpitações, "apagões", gritos de familiares desesperados ao seu redor e uma rotina de idas a diferentes médicos. 

Em 2019, aos 26 anos,  Jeniffer foi internada por causa de um inchaço abdominal repentino. "Ninguém sabia explicar o que estava acontecendo, eles praticamente não conseguiam ver meus órgãos no ultrassom. Depois de uma semana internada, comecei a passar muito mal e liguei para o meu neurologista. Tive três convulsões seguidas na frente dele, e foi aí que ele fez o diagnóstico da síndrome do QT longo a partir do ecocardiograma. Foi o dia mais feliz da minha vida", relembra. 

Por se tratar de uma síndrome rara, que pode causar batimentos cardíacos acelerados e caóticos e levar à morte súbita, Jeniffer foi orientada a se submeter à cirurgia para implantar o cardioversor desfibrilador implantável (CDI). O  CDI tem o objetivo de detectar arritmias graves e tratá-las rapidamente por meio de estímulos elétricos. 

Foram 20 dias no hospital esperando uma resposta para que a cirurgia pudesse ser realizada. Nesse período, a coach teve outro episódio de QT longo e foi operada rapidamente. Desde então, vive uma vida repleta de novas possibilidades. 

Para Jeniffer, não poder passar por portas de bancos, deixar o celular um pouco longe da área do peito e tomar algumas poucas medicações diárias são cuidados quase insignificantes perto dos benefícios que chegaram depois do diagnóstico e da cirurgia. No seu dia a dia, trabalho, alimentação e atividades físicas não são mais limitados por sua condição, já tratada.

"Depois do implante, nunca mais tive convulsões e levo uma vida normal. Faço acompanhamento com neurologista e cardiologista, mas tenho uma rotina como qualquer outra, praticamente sem limitações. É tudo tão normal que eu e meu marido já estamos planejando ter o nosso primeiro bebê. Depois de tudo o que passei, sou eternamente grata aos médicos e toda a equipe que fez parte do meu tratamento".

CUIDADO: A lei restringe a venda desses dispositivos por médicos ou mediante prescrição médica.

As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e não podem ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
CRM1433503AA outubro 22
Precauções de segurança para quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS)

Sistema Nervoso

Precauções para uso seguro do sistema de estimulação medular

O seu sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS - Spinal Cord Stimulator) é projetado para ajudar você a controlar a sua dor crônica para que você possa viver a vida ao máximo. Entretanto, é importante tomar algumas precauções de segurança para poder tirar o máximo do seu sistema. 

Operação de automóveis e outros equipamentos

Se ocorrerem mudanças súbitas à estimulação, elas podem distrair você da sua operação atenta. É por isso que é importante não operar automóveis, outros veículos motorizados ou quaisquer maquinários/equipamentos potencialmente perigosos com a estimulação terapêutica ligada. Desligue a estimulação primeiro antes de operar um veículo ou equipamento motorizado. 

Mudanças de postura

Mudanças de postura ou movimentos abruptos podem causar reduções ou aumentos dolorosos ou desconfortáveis no nível de estimulação percebido. Mantenha o controle remoto com você em todos os momentos e reduza ou desligue a estimulação antes de fazer mudanças de postura. Se ocorrerem sensações desagradáveis, a estimulação deve ser desligada imediatamente. 

Localização do estimulador

Nunca tente mudar a orientação ou “inverter” (rotacionar ou girar) o implante. Não “cutuque” ou brinque com o implante. Se o implante se inverter no seu corpo, ele não pode ser carregado. Se você souber que o dispositivo girou, ou se não for possível ligar a estimulação após carregar, entre em contato com o seu médico para marcar uma avaliação do sistema. Em alguns casos, a pele sobre o seu implante pode ficar muito fina com o passar do tempo. Se isso ocorrer, entre em contato com o seu médico. 

Localização do eletrodo

Em algumas instâncias, um eletrodo pode se mover da sua localização original e a estimulação no local de dor pretendido pode ser perdida. Se isso ocorrer, entre em contato com o seu médico. O seu médico pode ser capaz de restaurar a estimulação reprogramando o implante na clínica ou reposicionando o eletrodo durante outra cirurgia. 

Falha do dispositivo

Os implantes podem falhar a qualquer momento devido a uma falha de componente aleatória, perda de funcionalidade da bateria ou quebra do eletrodo. Se o dispositivo parar de funcionar mesmo após concluir o carregamento (até quatro horas), desligue o estimulador e entre em contato com o seu médico para que o sistema possa ser avaliado. 

Temperatura de operação

A temperatura de operação do estimulador de ensaio e do controle remoto é de 10-40 °C (50-104 °F). Para a operação apropriada, não utilize o carregador se a temperatura ambiente estiver superior a 35 °C (95 °F). 

Descarte de componentes

A bateria desses dispositivos pode explodir em fogo, então não descarte o controle remoto ou o carregador em fogo. Descarte baterias usadas de acordo com as regulamentações locais. O estimulador deve ser explantado no caso de cremação e devolvido à Boston Scientific. Dispositivos externos devem ser descartados de acordo com as exigências regulatórias locais. Entre em contato com o seu profissional da saúde para mais informações.

Agora que você se informou sobre Precauções de Segurança para quem possui Sistema de Estimulação da Medula Espinhal, aproveite para ver Procedimentos médicos que podem afetar quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal.

E, se quiser saber mais sobre dor crônica e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

Cadastre-se e receba mais informações

*Campos obrigatórios