Coração
Sobrevivi à morte súbita. Como será minha vida daqui para a frente?
O evento pode atingir até quem parece ter uma saúde boa. Por isso, os sobreviventes precisam tomar certas medidas para evitar um novo episódio
A maioria das pessoas que sofre uma morte súbita cardíaca não sobrevive a ela. De acordo com a American Heart Association, cerca de 90% dos casos são fatais1. Se você conseguiu sobreviver a esse evento, seguir à risca o tratamento médico é fundamental para uma sobrevida com mais qualidade.
“A vida dos pacientes sobreviventes de morte súbita dependerá principalmente da doença de base causadora do evento”, deixa claro o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).
Um exemplo prático de como pode ser a vida de um paciente com sobrevida livre de sequelas pôde ser visto na última Copa do Mundo de Futebol Masculino em 2022. Dois atletas participaram usando este dispositivo: Christian Eriksen, da Dinamarca, e Daley Blind, da Holanda2. Ambos jogaram com o implante CDI, que dava choques para recuperar o ritmo do coração em casos de arritmias.
“A evolução da medicina e do tratamento das doenças do coração proporcionam terapias para prevenir a morte súbita de forma eficaz, preservando, em muitos casos, a qualidade de vida”, comenta Bertão.
Veja também: Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?
Conheça agora o S-ICD
Confira aqui mais informações sobre o produto e a evolução do implante CDI:
O que é o implante CDI?
Uma evolução dos dispositivos CDI, implantado por baixo da pele, que preserva os vasos sanguíneos e analisa o ritmo cardíaco a partir de um eletrodo subcutâneo.
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Quem pode usar?
Indicado para uma ampla gama de pacientes e, em especial, para quem tem alto risco de complicações por infecções e histórico de endocardite. Também é recomendado para pessoas até 70 anos de idade e que possuem um estilo de vida ativo, como os atletas.
Principais benefícios do implante CDI
O estudo The Atlas Trial3 mostra que o S-ICD causa 92% mesmo complicações graves relacionadas ao eletrodo, tem 99% de eficácia de conversão e baixas taxas de choques inapropriados, quando comparado ao Cardio-Desfibrilador Transvenoso Implantável (TV-ICD).
Agora que você já sabe como é a vida de um paciente que sobrevive à morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.
1 Heart Disease and Stroke Statistics—2022 Update: A Report From the American Heart Association: https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000001052
2 Notícia publicada em 23/11/2022 no Portal GE - Globo Esporte
3 The Atlas Trial - Healey JS, Mondesert BA, Bashir J et al. LB-733-01: Subcutaneous versus transvenous defibrillators HRS late breaking clinical trials: the ATLAS trial. Heart Rhythm. 2022;19:1223–5. doi: 10.1016/j.hrthm.2022.04.018.
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