Histórias
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Portadora da Doença de Chagas, Áurea Maria de Araújo sofreu um infarto aos 62 anos e, desde então, leva uma vida normal com um CDI
O ano era 1996 e a aposentada Áurea Maria de Araújo, com 48 anos à época, já estava com a saúde fragilizada após a perda do marido e da mãe, quando descobriu que era portadora da Doença de Chagas. O diagnóstico mostrou que o contato com o barbeiro havia acontecido ainda na infância, vivida na roça do interior da Bahia, e a doença estava lá, mesmo que silenciosa, por cerca de quatro décadas.
Uma das consequências da doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi é o aumento das dimensões do coração, identificado assim que a Áurea soube do problema. Medicada e tratada adequadamente, ela não imaginava que ainda passaria por outros desdobramentos causados pela doença.
Em outubro de 2010, a aposentada preparava o almoço de domingo em família quando foi tomada por cansaço e fraqueza. Quando todos se sentaram para comer juntos, ela preferiu descansar no sofá e, então, tudo ficou escuro. "Do nada, o mundo acabou para mim. Meus filhos me colocaram no carro e me levaram correndo para o hospital. Ainda bem que não tinha trânsito, porque era domingo. Tudo o que eu sei, eles me contaram, eu não me lembro de nada. Hoje, entendo que naquela hora eu infartei".
Foi só na terça-feira, dois dias depois do infarto, que dona Áurea abriu os olhos pela primeira vez. Ainda fragilizada, ela precisou ficar internada, fazer uma série de exames e passar pelo acompanhamento de cardiologistas. Além de aumentar o tamanho do seu coração, a Doença de Chagas também provocou arritmia e o enfraquecimento do órgão.
Dado seu quadro clínico, a decisão médica foi de, então, fazer a cirurgia para a colocação de um CDI, o cardioversor desfibrilador implantável. Hoje, aos 74 anos e 12 anos depois da colocação do implante cardíaco, Áurea leva uma vida praticamente normal.
Os check-ups médicos e o acompanhamento do dispositivo acontecem periodicamente, no geral, a cada seis meses e, desde 2010, a aposentada passou por duas trocas do CDI.
"Tomo nove remédios por dia, mas já estava acostumada, por causa do tratamento da Doença de Chagas. Como comidas leves e faço caminhadas porque tenho sempre que me mexer, os médicos mandaram. Eu só não faço muito esforço dentro de casa: não limpo, não faço comida, não lavo roupa. Meus filhos se dividem e pagam uma pessoa para cuidar de tudo isso para que eu não precise me esforçar. Eu já trabalhei muito nessa vida, mereço descansar um pouco com 74 anos, né?", brinca - com toda razão - a aposentada.
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