"Depois de mais de uma década, o dia do diagnóstico foi o mais feliz da minha vida"

Histórias

Portadora da síndrome do QT longo, Jeniffer Branchini passou pela cirurgia do implante do CDI e hoje leva uma vida normal

"Você se lembra daqueles casos de jogadores de futebol que tiveram mal súbito em campo? É o que eu tenho, mas tive a sorte de descobrir antes que me acontecesse algo pior". Quem vê a tranquilidade com que a life coach Jeniffer Branchini conta sua história, nem imagina por tudo o que ela passou até chegar ao diagnóstico e tratamento adequado da síndrome do QT longo, doença caracterizada por uma onda prolongada no ecocardiograma, que representa o período entre a contração e o relaxamento ventricular. 

Com um histórico de convulsões longas, desmaios e síncopes noturnas sem causa aparente desde o início da adolescência, ainda muito jovem, ela convivia com episódios de mal-estar, palpitações, "apagões", gritos de familiares desesperados ao seu redor e uma rotina de idas a diferentes médicos. 

Em 2019, aos 26 anos,  Jeniffer foi internada por causa de um inchaço abdominal repentino. "Ninguém sabia explicar o que estava acontecendo, eles praticamente não conseguiam ver meus órgãos no ultrassom. Depois de uma semana internada, comecei a passar muito mal e liguei para o meu neurologista. Tive três convulsões seguidas na frente dele, e foi aí que ele fez o diagnóstico da síndrome do QT longo a partir do ecocardiograma. Foi o dia mais feliz da minha vida", relembra. 

Por se tratar de uma síndrome rara, que pode causar batimentos cardíacos acelerados e caóticos e levar à morte súbita, Jeniffer foi orientada a se submeter à cirurgia para implantar o cardioversor desfibrilador implantável (CDI). O  CDI tem o objetivo de detectar arritmias graves e tratá-las rapidamente por meio de estímulos elétricos. 

Foram 20 dias no hospital esperando uma resposta para que a cirurgia pudesse ser realizada. Nesse período, a coach teve outro episódio de QT longo e foi operada rapidamente. Desde então, vive uma vida repleta de novas possibilidades. 

Para Jeniffer, não poder passar por portas de bancos, deixar o celular um pouco longe da área do peito e tomar algumas poucas medicações diárias são cuidados quase insignificantes perto dos benefícios que chegaram depois do diagnóstico e da cirurgia. No seu dia a dia, trabalho, alimentação e atividades físicas não são mais limitados por sua condição, já tratada.

"Depois do implante, nunca mais tive convulsões e levo uma vida normal. Faço acompanhamento com neurologista e cardiologista, mas tenho uma rotina como qualquer outra, praticamente sem limitações. É tudo tão normal que eu e meu marido já estamos planejando ter o nosso primeiro bebê. Depois de tudo o que passei, sou eternamente grata aos médicos e toda a equipe que fez parte do meu tratamento".


CUIDADO: A lei restringe a venda desses dispositivos por médicos ou mediante prescrição médica.
As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e não podem ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
CRM1433503AA outubro 22

Veja também:

Histórias

Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético

Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético

O diabetes, assim como a obesidade ...

Histórias

Angioplastia com balão ajuda na cicatrização do pé diabético

Angioplastia com balão ajuda na cicatrização do pé diabético

Um calo que se transformou em ferida foi o indicativo para que D...

Histórias

“A positividade contagia”: conheça a história de Paulo Roberto, diagnosticado com câncer colorretal aos 35 anos

“A positividade contagia”: conheça a história de Paulo Roberto, diagnosticado com câncer colorretal aos 35 anos

Paciente, agora com 40 anos, descobriu que estava com tumor em est...

ÚLTIMOS ARTIGOS

Sistema Circulatório

Pé diabético: conheça os tratamentos disponíveis

Pé diabético: conheça os tratamentos disponíveis

Uma pequena úlcera aparente pode ser a ponta do iceberg de uma infecç...

Outras Condições

Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Do fim do século passado para as décadas atuais, a ciência investiu ...

Outras Condições

Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

As conhecidas e procuradas substâncias para tratar obesidade nem sempr...

Assine nossa newsletter