"Parece até história de novela: eu tinha 18 anos e passei dois meses tentando entender as dores que sentia, até que tive o diagnóstico de tromboembolismo"

Histórias

À época, Pietro Cosentino precisou ficar 25 dias internado, incluindo uma passagem de sete dias na UTI

 

Ainda que a trombose venosa profunda, consequência do tromboembolismo, possa acometer pessoas de todas as idades, sua ocorrência é mais comum entre os mais velhos. No entanto, a exceção salta aos olhos ao escutar a história do desenvolvedor de sistemas Pietro Cosentino, que foi diagnosticado com a condição aos 18 anos, em 2006. 

 

Tabagista desde os 14 anos, sedentário e tendo acabado de terminar o ensino médio, Cosentino gostava de virar noites conversando na internet. Foi nessa época que ele começou a sentir as primeiras dores nas costas. O desenvolvedor passou por diversos médicos nos principais hospitais de São Paulo, teve diferentes diagnósticos, mas nada realmente conclusivo sobre sua condição. 

 

Em uma caminhada curta na companhia de sua mãe, viu que suas pernas estavam roxas e inchadas e os dois foram diretamente para o hospital. "Foi Deus quem colocou aquela médica no meu caminho. Depois de mais de dois meses sem saberem o que eu tinha, ela logo identificou a trombose, pediu uma bateria de exames e receitou remédios anticoagulantes", relembra. 

 

Cosentino foi internado e permaneceu no hospital por 25 dias, sendo sete deles na UTI. Ao longo de todo o período de internação, ele lembra que precisou passar diariamente, três vezes ao dia, por um tratamento mais agressivo e invasivo, chamado fibrinólise ou trombólise, que consistia na introdução de um cateter no interior das veias trombosadas para administrar a medicação endovenosa que dissolveria o coágulo lentamente.

 

"Os médicos descobriram que eu tinha membrana caval, ou seja, a minha veia cava tinha uma membrana que não deixava o sangue circular direito. Eles colocaram um stent na veia cava para que ela ficasse mais calibrosa. Durante os meus 18 anos de vida, até então, a coagulação começou perto do meu coração e foi até o pé. Não havia um ponto específico com um trombo, era um caminho inteiro de obstrução", explica. 

 

Assim que teve alta, o desenvolvedor precisou continuar tomando anticoagulantes, medicamentos para dilatação das veias e passou a usar meias de compressão frequentemente, além de fazer acompanhamento médico mensal. Dois anos depois da internação, Cosentino foi liberado do uso dos medicamentos, com exceção do uso de anticoagulante, que fará por toda a vida de forma preventiva.

 

"Hoje em dia, levo uma vida normal, só tomo o remédio diariamente e fiquei mais cuidadoso em relação a quedas e ferimentos, já que o meu sangue ficou mais fino. Sigo com acompanhamento médico anual e, se faço viagens longas de carro, vou com meias de compressão e paro a cada 1h30. É um cuidado a mais que faço questão de ter, mas levo uma vida normal e não tenho mais trombos", finaliza.

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