Histórias
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Com a descoberta precoce, Fernando Mendonça passou por cirurgia e, 10 anos depois, segue uma vida normal e saudável
Farmacêutico e técnico de laboratório, Fernando Mendonça precisa fazer exames médicos periodicamente como parte das exigências de seu cargo de servidor público. E foi essa rotina que mudou sua história, quando ele tinha acabado de completar 40 anos. Ativo e sem apresentar nenhum tipo de sintoma, seu fator de risco para o câncer de próstata era o histórico familiar, já que seu pai havia tido a doença.
"Na época, passei por uma médica, que hoje a considero um anjo. Ela disse: 'eu sei que é muito cedo, você é novo, mas vamos fazer um PSA?'. O exame de sangue, considerado padrão ouro no diagnóstico da doença, monitora a presença do Antígeno Prostático Específico e é recomendado para todos os homens a partir dos 50 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia.
Porém, homens negros ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos ou menos, como no caso de Fernando. "Eu concordei com a médica, fiz o exame e ele apresentou alteração. Então, ela pediu que eu procurasse um urologista", relembra.
O farmacêutico seguiu rastreando os níveis de PSA, passou por especialista e fez o exame de toque retal, sem que fosse detectado aumento de próstata. "Precisei fazer biópsia e demorei um ano para buscar o resultado. Quando fiz isso, veio a notícia que eu tinha câncer de próstata. O médico foi extremamente tranquilizador e disse que, como eu tinha 41 anos, o prognóstico era excelente".
O tratamento do câncer de próstata depende do estado de saúde do paciente e da evolução do tumor, e pode incluir: quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia (para impedir a produção de testosterona) e cirurgias.
Entre as cirurgias, o médico pode optar pela ressecção transuretral da próstata (RTUP), também conhecida como "raspagem da próstata"), em que o tecido doente é removido; a prostatectomia robótica, em que o médico comanda os braços robotizados por pequenos cortes na pele e remove a próstata; prostatectomia radical aberta, mais invasiva e realizada com menos frequência, e prostatectomia radical por laparoscopia, em que a cirurgia para a retirada total da próstata é guiada por vídeo.
No caso de Fernando, o urologista optou pela retirada total da próstata. Hoje, mais de 10 anos depois da cirurgia, o farmacêutico leva uma vida normal. "Não tenho restrições, não tomo nenhuma medicação e também fiquei sem sequelas. Tudo o que preciso fazer é o controle anual".
Com diagnóstico precoce, rápido tratamento e cura, o servidor público faz um alerta sobre a importância do autocuidado. "Não tenho dúvidas de que o melhor remédio é o controle. O homem, naturalmente, tem essa dificuldade de procurar um médico, mas é preciso se conscientizar que o exame precoce pode mudar tudo. Minha dica é: procure um urologista assim que fizer 40 anos", finaliza.
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