Outras Condições
Intestino saudável, sistema imune eficiente
Graças às bactérias benéficas que habitam o órgão, é possível manter a saúde global do organismo. Por isso, mais atenção com o que você come.
Dentro do intestino, muitas bactérias, boas e ruins, vivem em equilíbrio, compondo a chamada microbiota intestinal. Se no passado, tal descoberta levantou suspeitas justamente por reunir um alto número de microrganismos, hoje, após muitos estudo científicos baseados em evidências, é certo que a microbiota é importante para a nossa saúde global, funcionando como um órgão do corpo humano, e até sendo chamada por alguns autores de segundo genoma1, pois é fundamental a nossa existência e absolutamente individual.
Entre tantas bactérias que ali habitam, para ser exato são cerca de 1014 (um quatrilhão) apenas no intestino grosso, muitas atuam diretamente na produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia o processo imune que protege o organismo.2
A microbiota intestinal se estabiliza aos cinco anos de vida e continua crescendo até a idade madura.
Por isso, quando ocorre algum desequilíbrio entre as bactérias benéficas que habitam a microbiota e bactérias maléficas que entram e superlotam esse ambiente, em um processo chamado disbiose, a imunidade fica comprometida e pode ocorrer que a pessoa adoeça.
“Sabemos que entre as causas da disbiose estão os excessos alimentares, com consumos exacerbados de determinados ingredientes, como carnes e produtos processados”, explica Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Além da alimentação, outros motivos afetam a imunidade, como a queda na população bacteriana intestinal e até o excesso de higiene, que pode aumentar as doenças autoimunes3. “Doenças como asma, obesidade e diabetes podem ter relação direta com a saúde da microbiota, por exemplo”, diz Prado.
Diarreia, desconforto intestinal, flatulências e cólicas intestinais são as principais consequências da disbiose. “E se mudanças alimentares não forem feitas para mudar esses sintomas, chegando em um quadro mais avançado, é possível que a pessoa tenha alterações metabólicas e imunológicas”, alerta o professor.
Conheça agora os alimentos que mais fazem bem para o intestino4:
- Fibras de amido, como a aveia
- Frutas e vegetais em geral
- Alho
- Leite
Há ainda outras atitudes, além da alimentação, também importantes para manter o intestino e o sistema imunológico saudáveis. Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista do Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia descreve as principais delas:
1. Manter uma boa higiene do sono. Isso ajuda o corpo a ter uma produção adequada de hormônios responsáveis para o bom funcionamento do organismo.
2. Praticar exercícios físicos regularmente. Tal rotina melhora a nossa resposta imunológica.
3. Evitar o tabagismo. A fumaça de cigarro e outras drogas inalatórias são potenciais agressoras da microbiota.
4. Gerenciar melhor o estresse. Já que o intestino e o cérebro estão interligados, é importante adotar medidas que controlem o estado excitatório.
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ENDO = 1595105 – AA – Saber da Saúde