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Diabetes

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com diabetes ou está procurando informações sobre prevenção, aqui está uma visão geral dos fatores de risco e diagnósticos disponíveis.

O que é Diabetes?

O diabetes é uma doença endócrino-metabólica crônica, caracterizada pelo aumento de glicose (açúcar) no sangue. Ao longo do tempo, causa complicações no coração, cérebro, rins, olhos e membros inferiores. Em 2019, foi a 9 a principal causa de morte no mundo.1

O diabetes tipo 2 é o mais comum, acomete principalmente adultos e é causado pela resistência ou deficiência na produção de insulina. Já o diabetes tipo 1 é uma doença juvenil auto-i mune, em que os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, atacam as células que produzem insulina.

Além disso, as mudanças hormonais durante a gravidez podem causar o Diabetes Gestacional. Pacientes com níveis de açúcar no sangue acima do normal são, geralmente, classificados como pré-diabéticos e devem ser monitorados, pois têm alto risco de desenvolver a doença.

A Federação Internacional do Diabetes estima que, em todo o mundo, 537 milhões de pessoas convivem com a doença, que causa uma morte a cada 5 segundos.2 Os números vêm crescendo nos últimos 30 anos, apesar dos esforços dos países integrantes da Organização das Nações Unidas para cessar o aumento de casos de diabetes e obesidade até 2025. 3

No Brasil, de acordo com o último estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2021)4 , no conjunto das 27 capitais, a prevalência de diabetes foi de 9,1%, sendo de 9,6% entre as mulheres e de 8,6% entre os homens. A Sociedade Brasileira de Diabetes estima que 40 milhões de brasileiros sejam pré-diabéticos

Fatores de Risco

O diabetes tipo 1 ocorre abruptamente em crianças e jovens, quando a secreção de insulina fica comprometida. As causas desta doença autoimune ainda não estão claras, mas predisposição genética e fatores ambientais parecem desempenhar um papel nesta condição.

O diabetes tipo 2, que responde por 90% dos casos, está relacionado a estilo de vida. Pessoas com mais de 45 anos, sedentárias, com sobrepeso, histórico de diabetes ou obesidade na família, dieta inadequada, hipertensão, que tiveram diabetes gestacional ou são pré-diabéticas têm mais chances de desenvolver a doença

Gestantes com mais de 35 anos, que ganham peso excessivamente durante a gravidez, com histórico na família, hipertensão ou pré-eclâmpsia (pressão alta e excesso de proteína na urina) ou com síndrome de ovários policísticos, entre outros fatores, devem estar atentas ao risco de desenvolver diabetes gestacional.

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Do fim do século passado para as décadas atuais, a ciência investiu muito em estudos de substâncias para combater o excesso de peso. Cada vez mais tecnológicas, elas agem no corpo com eficácia e segurança

Nem sempre a obesidade foi vista como uma doença complexa e alarmante. Há quatro décadas, por exemplo, a estatística de obesos não era uma questão de saúde pública e a indústria farmacêutica apostava nas anfetaminas para driblar o sobrepeso.

“A primeira aprovação de um medicamento para obesidade aconteceu nos Estados Unidos, em 1933. Chamava-se dinitrofenol, que atualmente é proibido. Aliás, a maioria dos medicamentos aprovados nas décadas seguintes foram descontinuados em grande parte dos países do mundo, em geral por eventos adversos cardiovasculares. No Brasil, em 1997, começou a ser usada a anfepramona que, com o femproporex e o mazindol, tiveram seus registros cancelados na Anvisa em 2011”, comenta a endocrinologista Simone Van de Sande Lee, diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Naquela época, as indicações eram semelhantes às atuais: os medicamentos eram coadjuvantes da perda de peso, mas provocavam efeitos colaterais preocupantes, como taquicardia, insônia, irritabilidade e aumento do risco de infarto e AVC. “Os efeitos colaterais, entretanto, não foram o motivo de eles terem sido suspensos.

Para um medicamento ser aprovado para determinada indicação, os benefícios devem ser maiores do que os riscos naquele grupo de pessoas”, explica a médica. “No caso dos medicamentos que tiveram seus registros cancelados no Brasil, o motivo foi a ausência de estudos atualizados de eficácia e segurança. Atualmente, as exigências das agências regulatórias são mais rigorosas, e não havia estudos dos medicamentos mais antigos que alcançassem os padrões pedidos.”

Veja também:

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O impacto da obesidade na saúde mental

Pesquisas rigorosas

Atualmente, estudos realizados em um grande número de pessoas e por tempo prolongado provam que os medicamentos mais Pesquisas rigorosas

modernos para o tratamento da obesidade têm um melhor perfil de eficácia e segurança. “Na maioria das vezes, os efeitos colaterais são leves a moderados e não há necessidade de interromper o tratamento. São fármacos que não aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, para alguns pacientes, podem até diminuir o risco de elas surgirem”, explica Simone.

Outra questão que envolve o uso de medicamentos é a durabilidade do resultado. Os estudiosos são unânimes em afirmar que nenhum medicamento “cura” a obesidade. “Ela é uma doença crônica, que precisa de tratamento contínuo, assim como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Se o uso do medicamento for interrompido, a tendência é a recuperação do peso“, fala a médica, lembrando que a automedicação é perigosa e pode colocar a saúde do paciente em risco, ou seja, qualquer terapia para emagrecer deve ser acompanhada por um especialista.

As substâncias aprovadas no Brasil para o tratamento da obesidade são a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a associação naltrexona+bupropiona e a semaglutida. Mas, vale lembrar: sem uma mudança de estilo de vida, que envolva a adoção de uma dieta saudável e atividade física regular, os ponteiros da balança podem sempre ficar desequilibrados e faltar qualidade de vida.

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Transtornos alimentares e obesidade

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

Outras Condições

Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

O que ingerimos interfere no funcionamento do nosso organismo. Para manter o metabolismo ativo e combater o excesso de peso, os alimentos saudáveis são fundamentais

Os especialistas são unânimes quando definem o que é obesidade. O sobrepeso é provocado pelo acúmulo de gordura corporal proveniente da alta ingestão de energia por meio da alimentação. Aqui, a matemática é simples: se ingerimos muitas calorias e não gastamos uma quantidade suficiente delas nas nossas atividades diárias (como tomar banho, trabalhar, dormir e praticar exercícios), esse estoque é armazenado como gordura que, com o passar do tempo, é transformada em quilos extras.

Estudos recentes, como a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel)1, publicada pelo Ministério da Saúde, mostram que o nosso padrão alimentar tem contribuído bastante para esse desequilíbrio da balança. Estamos consumindo menos alimentos in natura e minimamente processados e preferindo cada vez mais os ultraprocessados. Na conta final, o que comemos, quanto comemos e o número de refeições que fazemos por dia pode impactar no bom funcionamento do metabolismo, processo químico responsável por transformar o que ingerimos em calorias.

A alimentação a favor do metabolismo

“Existem vários fatores que influenciam o metabolismo. A idade é um deles: quando envelhecemos, perdemos massa muscular, o que diminui o metabolismo. A desidratação também interfere nesse processo, assim como a temperatura, quanto mais quente, menor o ritmo do metabolismo”, explica Durval Ribas Filho, médico, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). “A alimentação também atua aqui, pois quanto mais açúcares ingerimos, mais calorias estocamos”, continua o especialista.

A médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Abran, reforça a importância da alimentação para regular o metabolismo. “Diferentes padrões alimentares afetam o gasto energético e o modo como o corpo processa os alimentos. Se não estiverem equilibrados, podem resultar em quadros de sobrepeso e obesidade”. Cuidar do metabolismo a fim de mantê-lo ativo não significa apenas selecionar melhor os alimentos que vão para o prato, outras medidas também contribuem para que ele trabalhe bem:

  • o Fracionar as refeições ao longo do dia: comer em intervalos mais curtos ajuda a manter os níveis de glicose no sangue estáveis e contribui para a regulação da insulina, que afeta o armazenamento de gordura. “Se alimentar com mais frequência, preferindo alimentos saudáveis, mantém o metabolismo ativo, aumentando ligeiramente o gasto calórico total”, explica a médica.
  • o Preferir frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras e proteínas magras: esses itens aumentam a termogênese induzida pela dieta e a produção de calor pelo corpo para valores acima dos níveis basais. Essa energia gasta é chamada de termogênese e ajuda a manter um equilíbrio calórico saudável. “Alimentos termogênicos podem auxiliar o trabalho do metabolismo, pois, para serem oxidados, consomem mais energia. As proteínas (carnes, ovos, leite), por exemplo, são desse grupo. Elas requerem mais energia para serem digeridas quando comparadas às gorduras e aos carboidratos”, comenta Ribas Filho.
  • o Evitar alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares refinados, sal em excesso e gorduras saturadas: esse cuidado é importante para auxiliar a regulação dos níveis de insulina e reduzir o armazenamento de gordura.

É importante lembrar que a perda de peso está fundamentalmente ligada ao balanço calórico. Consumir mais calorias do que se gasta resultará em ganho de peso, independentemente da frequência das refeições ou dos tipos de alimentos escolhidos. Por isso, tratar da obesidade requer um olhar holístico e cuidadoso de um especialista: é ele quem vai analisar caso a caso, considerando as características genéticas, o estilo de vida e as condições de cada paciente, e indicar a melhor dieta combinada a hábitos saudáveis para combater o peso a mais.

1 VIGITEL BRASIL 2006-2021 VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO. Ministério da Saúde, Brasília/DF, 2022. Disponível em: Acesso em: 25 set. 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da SaúdeATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.

ENDO = 1709505 – AA – Saber da Saúde

Um tumor silencioso: o que é e como detectar o câncer de fígado

Outras Condições

Um tumor silencioso: o que é e como detectar o câncer de fígado

A perda de peso, a ascite e a icterícia são sintomas da doença ou indicam outros problemas hepáticos?

Localizado no lado direito do abdome superior, escondido pelas costelas, está o fígado: o maior órgão sólido do corpo humano. Além do tamanho, sua grandeza está em seu papel para o bom funcionamento do organismo.

Graças ao fígado, nutrientes como carboidratos e gorduras são sintetizados, armazenados corretamente e viram energia para ser gasta pelo corpo. Outra ação importante - e mais conhecida - é a fabricação da bile e de certos componentes do sangue - tais como fatores de coagulação, além, claro, de colaborar para a eliminação correta de fármacos ou substâncias tóxicas ingeridas1.

Por tudo isso, o diagnóstico de câncer de fígado é bastante assustador.

Por que o câncer de fígado surge?

Assim como em outros tipos de tumor, o câncer de fígado ocorre quando suas células sofrem mutações na parte do DNA que controla justamente o crescimento e a divisão celular. “Estas mutações podem fazer com que as células se dividam de maneira descontrolada e formem uma massa de tecido (um tumor). Dentre os vários tipos de tumores que acometem o fígado, o Carcinoma Hepatocelular (CHC) surge especificamente dos hepatócitos ,a principal célula desse órgão”, explica Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de Tumores Gastrointestinais do A.C. Camargo Cancer Center.

No caso relatado, o câncer de fígado é primário. Mas ele também, pode se desenvolver como resultado de metástases de câncer oriundas de outros órgãos, o que é conhecido como câncer de fígado secundário ou metastático.

Como detectar o câncer de fígado?

Normalmente, o diagnóstico é feito a partir de uma combinação de exames físicos, de sangue e de imagem. “Uma das ferramentas é o exame de sangue que avalia os níveis da alfafetoproteína (AFP), uma proteína que frequentemente se eleva na presença do câncer de fígado. Mas, chamo atenção para o fato de que isso acontece não apenas neste tipo de tumor, pois a AFP pode aumentar até em situações benignas”, pondera Coimbra.

Já exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, são usados para visualizar o fígado e identificar quaisquer massas suspeitas. Há casos em que uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico, o que implica a retirada de uma pequena amostra de tecido para exame ao microscópio.

Tem ou não tem sintoma?

O médico ressalta que o câncer de fígado, especialmente nos estágios iniciais, muitas vezes não apresenta sintomas específicos que indicam uma investigação diagnóstica. Isso porque tais sinais, quando existentes, podem ser vagos e facilmente confundidos com outras condições de saúde.

Ainda assim, os sintomas iniciais e gerais do câncer de fígado podem incluir2:

  • Perda de apetite ou sensação de saciedade precoce.
  • Perda de peso inexplicada.
  • Fadiga e fraqueza.
  • Dor abdominal ou desconforto do lado direito, onde está localizado o fígado.
  • Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos).
  • Inchaço do abdome (ascite).
  • Fezes de cor clara e urina escura.
  • Náuseas e vômitos.

“Qualquer pessoa que experimente esses sintomas deve procurar atendimento médico imediato para uma avaliação adequada. A detecção precoce e o tratamento oportuno do câncer de fígado podem melhorar significativamente os resultados e a qualidade de vida dos pacientes”, deixa claro Coimbra.

Outras doenças com sintomas parecidos

Como os sintomas iniciais e gerais do câncer de fígado são inespecíficos, podem se confundir com várias outras condições clínicas. Entre elas, o especialista destaca:

1. Condições gastrointestinais: Gastrite, úlcera péptica, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e síndrome do intestino irritável (SII) são algumas das doenças que também provocam sintomas como perda de apetite, náuseas, vômitos e desconforto abdominal.

2. Doença hepática alcoólica ou doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA): Essas condições específicas podem causar dor no lado direito superior do abdome, perda de apetite e fadiga, por exemplo.

3. Hepatites: Hepatites virais, como as do tipo B e C, podem causar sintomas semelhantes ao de um tumor e ainda aumentar o risco de desenvolvimento do câncer de fígado.

4. Doenças metabólicas ou nutricionais: Desnutrição ou doenças metabólicas são outros quadros que levam à perda de peso e fadiga, o que pode confundir o diagnóstico.

5. Quadros biliares: A icterícia, uma manifestação que provoca o amarelamento da pele e dos olhos, também pode ser um sintoma de problemas na vesícula biliar ou nos ductos biliares, como cálculos biliares ou colangite.

6. Doenças sistêmicas: Por fim, o hipotireoidismo é outra condição que pode apresentar sintomas como fadiga e ganho de peso inexplicado.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.

1 Estrutura e função do fígado. Manual MSD - Versão para Profissionais de Saúde. Acesso em junho de 2023.

2 Tipos de câncer: fígado. AC Camargo. Acesso em junho de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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PI = 1631708 – AA – Saber da Saúde

Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

Outras Condições

Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

As conhecidas e procuradas substâncias para tratar obesidade nem sempre são recomendadas para as crianças. Apenas algumas drogas são liberadas para uso pediátrico e devem ter supervisão médica estrita

Se o aumento da população adulta obesa vem chamando a atenção de especialistas do mundo todo, quando as estatísticas indicam a quantidade de crianças e adolescentes acima do peso, a situação torna-se ainda mais alarmante.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB) e a Organização Mundial da Saúde consideram a obesidade infantil uma doença crônica e um dos mais complexos problemas de saúde pública mundial, pois excesso peso, mesmo em crianças, leva ao surgimento de comorbidades crônicas degenerativas, como diabetes, hipertensão arterial e problemas cardiovasculares1.

É comum, quando falamos em doença, não importa qual, associarmos seu tratamento ao uso de remédios. E algumas drogas têm alta eficácia no combate da obesidade, mas, no caso da obesidade infantil, elas são indicadas?

“O tratamento da obesidade nas crianças abrange uma mudança intensiva do estilo de vida, incluindo nutrição e atividade física, e deve ter acompanhamento frequente, presencial, familiar e multidisciplinar. É importante que as intervenções comecem cedo, porque a obesidade infantil não tende a se resolver espontaneamente, pelo contrário. Uma criança acima do peso tem alto risco de se tornar um adulto obeso e desenvolver complicações precocemente”, comenta Simone Van de Sande Lee, endocrinologista e diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Veja também:

Reganho de peso, é possível evitar
O impacto da obesidade na saúde mental
Transtornos alimentares e obesidade

Medicamentos para obesidade são indicados para crianças?

Alguns dos medicamentos, como a liraglutida e a semaglutida, aprovados para o tratamento da obesidade, só são recomendados a partir dos 12 anos de idade. “São as mesmas substâncias utilizadas pelos adultos e elas estão indicadas para o paciente pediátrico, quando o peso corporal fica acima de 60 kg. Elas devem ser prescritas como adjuvantes às modificações de estilo de vida, quando essas medidas isoladamente não são suficientes”, explica a médica, lembrando que o orlistate, outra substância bastante conhecida para combater a enfermidade, foi estudado para ser usado por adolescentes a partir dos 12 anos e é aprovado nos Estados Unidos para essa faixa etária, mas, no Brasil, é liberado apenas para os adultos.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, a escolha pela terapia medicamentosa deve considerar, além do Índice de Massa Corporal (IMC) e o gráfico de crescimento, a gravidade do problema e a presença de complicações associadas2. Os resultados também precisam ser planejados: o especialista deve prever metas de perda de peso e os benefícios para saúde que deseja alcançar.

Veja também:

Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade
Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

A prevenção ainda é o melhor tratamento

Sabe-se que a obesidade tem múltiplas causas: a genética, o ambiente e determinados fatores emocionais influenciam o peso das crianças e dos adolescentes. Se os quilos extras da população infantil têm feito estudiosos se debruçarem sobre esse problema a fim de impedir que as estatísticas de obesos continuem aumentando, os pediatras são unânimes em lembrar da importância da prevenção.

No programa Pediatria para famílias, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a médica Mara Alves, do departamento científico de Nutrologia da SBP, afirma que a alimentação saudável deve ser implementada desde a primeira infância.

“É importante entender o conceito de alimentação saudável. Ela é baseada em alimentos in natura ou minimamente processados. Os alimentos ultraprocessados devem ser de uso muito esporádico. Vale a máxima “desempacotar menos, descascar mais””, orienta a estudiosa3. Além disso, o sedentarismo também está na mira. As telas (TV, smartphones e videogames) devem ocupar, no máximo, duas horas do dia da criança, e as brincadeiras (melhor ainda se forem perto da natureza) estão liberadas. A conta é fácil: quanto mais brincar e melhor se alimentar, mais a criança será saudável, livre da obesidade.

Quer saber mais sobre obesidade na infância e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Crianças obesas, um problema de saúde pública

1 SOCIEDADE Brasileira de Pediatria. Manual de Orientação – Obesidade na Infância e Adolescência. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Manual_de_Obesidade_- _3a_Ed_web_compressed.pdf. Acesso em: 10 out. 2023.

1 SOCIEDADE Brasileira de Pediatria. Manual de Orientação – Obesidade na Infância e Adolescência. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Manual_de_Obesidade_- _3a_Ed_web_compressed.pdf. Acesso em: 10 out. 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ENDO - 1726004 – AA – Saber da Saúde

Diagnóstico

O diabetes tipo 1 é caracterizado por vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito

O diagnóstico é feito por um exame que mede os níveis de glicose no sangue, com o paciente em jejum. O paciente é considerado diabético se o valor for superior a 126 mg/dl.

Este mesmo teste identifica o diabetes tipo 2, com os mesmos valores, e classifica como pré-diabéticos os pacientes com níveis de glicose entre 100 e 125 mg/dl. O monitoramento é feito de forma rotineira, já que a doença pode ser silenciosa. Entretanto, quando se manifesta, os sintomas incluem sede excessiva e boca seca, vontade de urinar frequentemente, feridas que demoram a cicatrizar, formigamento nos pés e mãos, infecções recorrentes na pele, visão turva, falta de energia e cansaço.

Durante a gravidez, o médico também pedirá exames para descartar a hipótese de diabetes gestacional. Entre a 24a e 28a semana, a gestante tomará 75 dextrosol, um líquido muito doce que permite avaliar como o corpo lida com níveis elevados de açúcar. O sangue é coletado em três etapas: a primeira em jejum, a segunda uma hora após a ingestão do líquido e a última 2 horas depois. Apenas um resultado acima de 92 mg/dl, 180 mg/dl e 153 mg/dl, respectivamente, já indica a doença.

Tratamento

O risco de desenvolver diabetes pode ser reduzido com mudanças no estilo de vida. Pessoas que se mantêm fisicamente ativas, exercitando-se pelo menos 30 minutos por dia, ou realizando atividades físicas intensas por pelo menos 150 minutos por semana, são menos propensas a desenvolver a doença. Atenção também ao peso e à dieta, que deve ser pobre em açúcares e gordura saturada. Não fume, já que este é um fator de risco para diversas complicações de saúde

Porém, pessoas diagnosticadas com diabetes podem manter suas rotinas com o tratamento adequado. Pacientes com diabetes tipo 1 precisam monitorar a glicose constantemente, com aparelhos específicos que podem ser administrados pelo próprio paciente, e recebem injeções constantes de insulina, também autoadministradas, para evitar complicações

Já quem tem diabetes tipo 2 costuma receber medicamentos orais, para reduzir os níveis de açúcar no sangue, e pode também precisar de insulina em casos específicos

Em todos os casos, um plano alimentar pobre em carboidratos simples e rico em fibras e alimentos naturais ajuda a reduzir os níveis de glicose. A dieta saudável, com pouca gordura e açúcar, também ajuda a prevenir diversas outras doenças além do diabetes, da hipertensão ao câncer.

Os monitoramentos constantes para descartar os riscos de retinopatia, colesterol alto e doenças renais são essenciais para evitar complicações

O diabetes tipo 1 ocorre abruptamente em crianças e jovens, quando a secreção de insulina fica comprometida. As causas desta doença autoimune ainda não estão claras, mas predisposição genética e fatores ambientais parecem desempenhar um papel nesta condição.

O diabetes tipo 2, que responde por 90% dos casos, está relacionado a estilo de vida. Pessoas com mais de 45 anos, sedentárias, com sobrepeso, histórico de diabetes ou obesidade na família, dieta inadequada, hipertensão, que tiveram diabetes gestacional ou são pré-diabéticas têm mais chances de desenvolver a doença

Gestantes com mais de 35 anos, que ganham peso excessivamente durante a gravidez, com histórico na família, hipertensão ou pré-eclâmpsia (pressão alta e excesso de proteína na urina) ou com síndrome de ovários policísticos, entre outros fatores, devem estar atentas ao risco de desenvolver diabetes gestacional.

O diabetes tipo 1 é caracterizado por vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito

O diagnóstico é feito por um exame que mede os níveis de glicose no sangue, com o paciente em jejum. O paciente é considerado diabético se o valor for superior a 126 mg/dl.

Este mesmo teste identifica o diabetes tipo 2, com os mesmos valores, e classifica como pré-diabéticos os pacientes com níveis de glicose entre 100 e 125 mg/dl. O monitoramento é feito de forma rotineira, já que a doença pode ser silenciosa. Entretanto, quando se manifesta, os sintomas incluem sede excessiva e boca seca, vontade de urinar frequentemente, feridas que demoram a cicatrizar, formigamento nos pés e mãos, infecções recorrentes na pele, visão turva, falta de energia e cansaço.

Durante a gravidez, o médico também pedirá exames para descartar a hipótese de diabetes gestacional. Entre a 24a e 28a semana, a gestante tomará 75 dextrosol, um líquido muito doce que permite avaliar como o corpo lida com níveis elevados de açúcar. O sangue é coletado em três etapas: a primeira em jejum, a segunda uma hora após a ingestão do líquido e a última 2 horas depois. Apenas um resultado acima de 92 mg/dl, 180 mg/dl e 153 mg/dl, respectivamente, já indica a doença.

O risco de desenvolver diabetes pode ser reduzido com mudanças no estilo de vida. Pessoas que se mantêm fisicamente ativas, exercitando-se pelo menos 30 minutos por dia, ou realizando atividades físicas intensas por pelo menos 150 minutos por semana, são menos propensas a desenvolver a doença. Atenção também ao peso e à dieta, que deve ser pobre em açúcares e gordura saturada. Não fume, já que este é um fator de risco para diversas complicações de saúde

Porém, pessoas diagnosticadas com diabetes podem manter suas rotinas com o tratamento adequado. Pacientes com diabetes tipo 1 precisam monitorar a glicose constantemente, com aparelhos específicos que podem ser administrados pelo próprio paciente, e recebem injeções constantes de insulina, também autoadministradas, para evitar complicações

Já quem tem diabetes tipo 2 costuma receber medicamentos orais, para reduzir os níveis de açúcar no sangue, e pode também precisar de insulina em casos específicos

Em todos os casos, um plano alimentar pobre em carboidratos simples e rico em fibras e alimentos naturais ajuda a reduzir os níveis de glicose. A dieta saudável, com pouca gordura e açúcar, também ajuda a prevenir diversas outras doenças além do diabetes, da hipertensão ao câncer.

Os monitoramentos constantes para descartar os riscos de retinopatia, colesterol alto e doenças renais são essenciais para evitar complicações

Recursos

Diversas organizações no Brasil e no exterior podem ajudar você, seu familiar ou seu cuidador a entender e controlar o diabetes. Conte com elas para saber mais, trocar experiências e obter suporte, seja para o paciente ou para a família.

FONTES

Sociedade Brasileira de Diabetes: https://diabetes.org.br/

Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde: https://bvsms.saude.gov.br/diabetes/

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia: https://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/

Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/search?SearchableText=diabetes

International Diabetes Federation (em inglês): https://idf.org/

The Global Diabetes Compact (ONU) (em inglês): https://www.who.int/initiatives/the-who-global-diabetes-compact

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contra-indicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e não podem ser aprovado ou à venda em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Do fim do século passado para as décadas atuais, a ciência investiu muito em estudos de substâncias para combater o excesso de peso. Cada vez mais tecnológicas, elas agem no corpo com eficácia e segurança

Nem sempre a obesidade foi vista como uma doença complexa e alarmante. Há quatro décadas, por exemplo, a estatística de obesos não era uma questão de saúde pública e a indústria farmacêutica apostava nas anfetaminas para driblar o sobrepeso.

“A primeira aprovação de um medicamento para obesidade aconteceu nos Estados Unidos, em 1933. Chamava-se dinitrofenol, que atualmente é proibido. Aliás, a maioria dos medicamentos aprovados nas décadas seguintes foram descontinuados em grande parte dos países do mundo, em geral por eventos adversos cardiovasculares. No Brasil, em 1997, começou a ser usada a anfepramona que, com o femproporex e o mazindol, tiveram seus registros cancelados na Anvisa em 2011”, comenta a endocrinologista Simone Van de Sande Lee, diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Naquela época, as indicações eram semelhantes às atuais: os medicamentos eram coadjuvantes da perda de peso, mas provocavam efeitos colaterais preocupantes, como taquicardia, insônia, irritabilidade e aumento do risco de infarto e AVC. “Os efeitos colaterais, entretanto, não foram o motivo de eles terem sido suspensos.

Para um medicamento ser aprovado para determinada indicação, os benefícios devem ser maiores do que os riscos naquele grupo de pessoas”, explica a médica. “No caso dos medicamentos que tiveram seus registros cancelados no Brasil, o motivo foi a ausência de estudos atualizados de eficácia e segurança. Atualmente, as exigências das agências regulatórias são mais rigorosas, e não havia estudos dos medicamentos mais antigos que alcançassem os padrões pedidos.”

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Pesquisas rigorosas

Atualmente, estudos realizados em um grande número de pessoas e por tempo prolongado provam que os medicamentos mais Pesquisas rigorosas

modernos para o tratamento da obesidade têm um melhor perfil de eficácia e segurança. “Na maioria das vezes, os efeitos colaterais são leves a moderados e não há necessidade de interromper o tratamento. São fármacos que não aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, para alguns pacientes, podem até diminuir o risco de elas surgirem”, explica Simone.

Outra questão que envolve o uso de medicamentos é a durabilidade do resultado. Os estudiosos são unânimes em afirmar que nenhum medicamento “cura” a obesidade. “Ela é uma doença crônica, que precisa de tratamento contínuo, assim como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Se o uso do medicamento for interrompido, a tendência é a recuperação do peso“, fala a médica, lembrando que a automedicação é perigosa e pode colocar a saúde do paciente em risco, ou seja, qualquer terapia para emagrecer deve ser acompanhada por um especialista.

As substâncias aprovadas no Brasil para o tratamento da obesidade são a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a associação naltrexona+bupropiona e a semaglutida. Mas, vale lembrar: sem uma mudança de estilo de vida, que envolva a adoção de uma dieta saudável e atividade física regular, os ponteiros da balança podem sempre ficar desequilibrados e faltar qualidade de vida.

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Transtornos alimentares e obesidade

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

Outras Condições

Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

O que ingerimos interfere no funcionamento do nosso organismo. Para manter o metabolismo ativo e combater o excesso de peso, os alimentos saudáveis são fundamentais

Os especialistas são unânimes quando definem o que é obesidade. O sobrepeso é provocado pelo acúmulo de gordura corporal proveniente da alta ingestão de energia por meio da alimentação. Aqui, a matemática é simples: se ingerimos muitas calorias e não gastamos uma quantidade suficiente delas nas nossas atividades diárias (como tomar banho, trabalhar, dormir e praticar exercícios), esse estoque é armazenado como gordura que, com o passar do tempo, é transformada em quilos extras.

Estudos recentes, como a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel)1, publicada pelo Ministério da Saúde, mostram que o nosso padrão alimentar tem contribuído bastante para esse desequilíbrio da balança. Estamos consumindo menos alimentos in natura e minimamente processados e preferindo cada vez mais os ultraprocessados. Na conta final, o que comemos, quanto comemos e o número de refeições que fazemos por dia pode impactar no bom funcionamento do metabolismo, processo químico responsável por transformar o que ingerimos em calorias.

A alimentação a favor do metabolismo

“Existem vários fatores que influenciam o metabolismo. A idade é um deles: quando envelhecemos, perdemos massa muscular, o que diminui o metabolismo. A desidratação também interfere nesse processo, assim como a temperatura, quanto mais quente, menor o ritmo do metabolismo”, explica Durval Ribas Filho, médico, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). “A alimentação também atua aqui, pois quanto mais açúcares ingerimos, mais calorias estocamos”, continua o especialista.

A médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Abran, reforça a importância da alimentação para regular o metabolismo. “Diferentes padrões alimentares afetam o gasto energético e o modo como o corpo processa os alimentos. Se não estiverem equilibrados, podem resultar em quadros de sobrepeso e obesidade”. Cuidar do metabolismo a fim de mantê-lo ativo não significa apenas selecionar melhor os alimentos que vão para o prato, outras medidas também contribuem para que ele trabalhe bem:

  • o Fracionar as refeições ao longo do dia: comer em intervalos mais curtos ajuda a manter os níveis de glicose no sangue estáveis e contribui para a regulação da insulina, que afeta o armazenamento de gordura. “Se alimentar com mais frequência, preferindo alimentos saudáveis, mantém o metabolismo ativo, aumentando ligeiramente o gasto calórico total”, explica a médica.
  • o Preferir frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras e proteínas magras: esses itens aumentam a termogênese induzida pela dieta e a produção de calor pelo corpo para valores acima dos níveis basais. Essa energia gasta é chamada de termogênese e ajuda a manter um equilíbrio calórico saudável. “Alimentos termogênicos podem auxiliar o trabalho do metabolismo, pois, para serem oxidados, consomem mais energia. As proteínas (carnes, ovos, leite), por exemplo, são desse grupo. Elas requerem mais energia para serem digeridas quando comparadas às gorduras e aos carboidratos”, comenta Ribas Filho.
  • o Evitar alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares refinados, sal em excesso e gorduras saturadas: esse cuidado é importante para auxiliar a regulação dos níveis de insulina e reduzir o armazenamento de gordura.

É importante lembrar que a perda de peso está fundamentalmente ligada ao balanço calórico. Consumir mais calorias do que se gasta resultará em ganho de peso, independentemente da frequência das refeições ou dos tipos de alimentos escolhidos. Por isso, tratar da obesidade requer um olhar holístico e cuidadoso de um especialista: é ele quem vai analisar caso a caso, considerando as características genéticas, o estilo de vida e as condições de cada paciente, e indicar a melhor dieta combinada a hábitos saudáveis para combater o peso a mais.

1 VIGITEL BRASIL 2006-2021 VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO. Ministério da Saúde, Brasília/DF, 2022. Disponível em: Acesso em: 25 set. 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Um tumor silencioso: o que é e como detectar o câncer de fígado

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Um tumor silencioso: o que é e como detectar o câncer de fígado

A perda de peso, a ascite e a icterícia são sintomas da doença ou indicam outros problemas hepáticos?

Localizado no lado direito do abdome superior, escondido pelas costelas, está o fígado: o maior órgão sólido do corpo humano. Além do tamanho, sua grandeza está em seu papel para o bom funcionamento do organismo.

Graças ao fígado, nutrientes como carboidratos e gorduras são sintetizados, armazenados corretamente e viram energia para ser gasta pelo corpo. Outra ação importante - e mais conhecida - é a fabricação da bile e de certos componentes do sangue - tais como fatores de coagulação, além, claro, de colaborar para a eliminação correta de fármacos ou substâncias tóxicas ingeridas1.

Por tudo isso, o diagnóstico de câncer de fígado é bastante assustador.

Por que o câncer de fígado surge?

Assim como em outros tipos de tumor, o câncer de fígado ocorre quando suas células sofrem mutações na parte do DNA que controla justamente o crescimento e a divisão celular. “Estas mutações podem fazer com que as células se dividam de maneira descontrolada e formem uma massa de tecido (um tumor). Dentre os vários tipos de tumores que acometem o fígado, o Carcinoma Hepatocelular (CHC) surge especificamente dos hepatócitos ,a principal célula desse órgão”, explica Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de Tumores Gastrointestinais do A.C. Camargo Cancer Center.

No caso relatado, o câncer de fígado é primário. Mas ele também, pode se desenvolver como resultado de metástases de câncer oriundas de outros órgãos, o que é conhecido como câncer de fígado secundário ou metastático.

Como detectar o câncer de fígado?

Normalmente, o diagnóstico é feito a partir de uma combinação de exames físicos, de sangue e de imagem. “Uma das ferramentas é o exame de sangue que avalia os níveis da alfafetoproteína (AFP), uma proteína que frequentemente se eleva na presença do câncer de fígado. Mas, chamo atenção para o fato de que isso acontece não apenas neste tipo de tumor, pois a AFP pode aumentar até em situações benignas”, pondera Coimbra.

Já exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, são usados para visualizar o fígado e identificar quaisquer massas suspeitas. Há casos em que uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico, o que implica a retirada de uma pequena amostra de tecido para exame ao microscópio.

Tem ou não tem sintoma?

O médico ressalta que o câncer de fígado, especialmente nos estágios iniciais, muitas vezes não apresenta sintomas específicos que indicam uma investigação diagnóstica. Isso porque tais sinais, quando existentes, podem ser vagos e facilmente confundidos com outras condições de saúde.

Ainda assim, os sintomas iniciais e gerais do câncer de fígado podem incluir2:

  • Perda de apetite ou sensação de saciedade precoce.
  • Perda de peso inexplicada.
  • Fadiga e fraqueza.
  • Dor abdominal ou desconforto do lado direito, onde está localizado o fígado.
  • Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos).
  • Inchaço do abdome (ascite).
  • Fezes de cor clara e urina escura.
  • Náuseas e vômitos.

“Qualquer pessoa que experimente esses sintomas deve procurar atendimento médico imediato para uma avaliação adequada. A detecção precoce e o tratamento oportuno do câncer de fígado podem melhorar significativamente os resultados e a qualidade de vida dos pacientes”, deixa claro Coimbra.

Outras doenças com sintomas parecidos

Como os sintomas iniciais e gerais do câncer de fígado são inespecíficos, podem se confundir com várias outras condições clínicas. Entre elas, o especialista destaca:

1. Condições gastrointestinais: Gastrite, úlcera péptica, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e síndrome do intestino irritável (SII) são algumas das doenças que também provocam sintomas como perda de apetite, náuseas, vômitos e desconforto abdominal.

2. Doença hepática alcoólica ou doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA): Essas condições específicas podem causar dor no lado direito superior do abdome, perda de apetite e fadiga, por exemplo.

3. Hepatites: Hepatites virais, como as do tipo B e C, podem causar sintomas semelhantes ao de um tumor e ainda aumentar o risco de desenvolvimento do câncer de fígado.

4. Doenças metabólicas ou nutricionais: Desnutrição ou doenças metabólicas são outros quadros que levam à perda de peso e fadiga, o que pode confundir o diagnóstico.

5. Quadros biliares: A icterícia, uma manifestação que provoca o amarelamento da pele e dos olhos, também pode ser um sintoma de problemas na vesícula biliar ou nos ductos biliares, como cálculos biliares ou colangite.

6. Doenças sistêmicas: Por fim, o hipotireoidismo é outra condição que pode apresentar sintomas como fadiga e ganho de peso inexplicado.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.

1 Estrutura e função do fígado. Manual MSD - Versão para Profissionais de Saúde. Acesso em junho de 2023.

2 Tipos de câncer: fígado. AC Camargo. Acesso em junho de 2023.

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Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

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Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

As conhecidas e procuradas substâncias para tratar obesidade nem sempre são recomendadas para as crianças. Apenas algumas drogas são liberadas para uso pediátrico e devem ter supervisão médica estrita

Se o aumento da população adulta obesa vem chamando a atenção de especialistas do mundo todo, quando as estatísticas indicam a quantidade de crianças e adolescentes acima do peso, a situação torna-se ainda mais alarmante.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB) e a Organização Mundial da Saúde consideram a obesidade infantil uma doença crônica e um dos mais complexos problemas de saúde pública mundial, pois excesso peso, mesmo em crianças, leva ao surgimento de comorbidades crônicas degenerativas, como diabetes, hipertensão arterial e problemas cardiovasculares1.

É comum, quando falamos em doença, não importa qual, associarmos seu tratamento ao uso de remédios. E algumas drogas têm alta eficácia no combate da obesidade, mas, no caso da obesidade infantil, elas são indicadas?

“O tratamento da obesidade nas crianças abrange uma mudança intensiva do estilo de vida, incluindo nutrição e atividade física, e deve ter acompanhamento frequente, presencial, familiar e multidisciplinar. É importante que as intervenções comecem cedo, porque a obesidade infantil não tende a se resolver espontaneamente, pelo contrário. Uma criança acima do peso tem alto risco de se tornar um adulto obeso e desenvolver complicações precocemente”, comenta Simone Van de Sande Lee, endocrinologista e diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

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Medicamentos para obesidade são indicados para crianças?

Alguns dos medicamentos, como a liraglutida e a semaglutida, aprovados para o tratamento da obesidade, só são recomendados a partir dos 12 anos de idade. “São as mesmas substâncias utilizadas pelos adultos e elas estão indicadas para o paciente pediátrico, quando o peso corporal fica acima de 60 kg. Elas devem ser prescritas como adjuvantes às modificações de estilo de vida, quando essas medidas isoladamente não são suficientes”, explica a médica, lembrando que o orlistate, outra substância bastante conhecida para combater a enfermidade, foi estudado para ser usado por adolescentes a partir dos 12 anos e é aprovado nos Estados Unidos para essa faixa etária, mas, no Brasil, é liberado apenas para os adultos.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, a escolha pela terapia medicamentosa deve considerar, além do Índice de Massa Corporal (IMC) e o gráfico de crescimento, a gravidade do problema e a presença de complicações associadas2. Os resultados também precisam ser planejados: o especialista deve prever metas de perda de peso e os benefícios para saúde que deseja alcançar.

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A prevenção ainda é o melhor tratamento

Sabe-se que a obesidade tem múltiplas causas: a genética, o ambiente e determinados fatores emocionais influenciam o peso das crianças e dos adolescentes. Se os quilos extras da população infantil têm feito estudiosos se debruçarem sobre esse problema a fim de impedir que as estatísticas de obesos continuem aumentando, os pediatras são unânimes em lembrar da importância da prevenção.

No programa Pediatria para famílias, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a médica Mara Alves, do departamento científico de Nutrologia da SBP, afirma que a alimentação saudável deve ser implementada desde a primeira infância.

“É importante entender o conceito de alimentação saudável. Ela é baseada em alimentos in natura ou minimamente processados. Os alimentos ultraprocessados devem ser de uso muito esporádico. Vale a máxima “desempacotar menos, descascar mais””, orienta a estudiosa3. Além disso, o sedentarismo também está na mira. As telas (TV, smartphones e videogames) devem ocupar, no máximo, duas horas do dia da criança, e as brincadeiras (melhor ainda se forem perto da natureza) estão liberadas. A conta é fácil: quanto mais brincar e melhor se alimentar, mais a criança será saudável, livre da obesidade.

Quer saber mais sobre obesidade na infância e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Crianças obesas, um problema de saúde pública

1 SOCIEDADE Brasileira de Pediatria. Manual de Orientação – Obesidade na Infância e Adolescência. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Manual_de_Obesidade_- _3a_Ed_web_compressed.pdf. Acesso em: 10 out. 2023.

1 SOCIEDADE Brasileira de Pediatria. Manual de Orientação – Obesidade na Infância e Adolescência. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Manual_de_Obesidade_- _3a_Ed_web_compressed.pdf. Acesso em: 10 out. 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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