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Arritmia Atrial

Ouvir texto - 9:36

Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com arritmia atrial ou está procurando informações sobre a doença, aqui está uma visão geral desta condição, incluindo diagnósticos e tratamentos disponíveis.

O que é Arritmia Atrial?

O coração mantém um ritmo constante e sincronizado, promovido pelo sistema elétrico que possuímos no átrio direito. Percebemos mudanças nos intervalos entre as batidas quando realizamos esforços físicos (aceleração) ou quando estamos em repouso (batimentos cardíacos mais lentos).

Quando esse padrão foge do normal, temos uma arritmia cardíaca, com batimentos irregulares, instáveis e desordenados. Nas taquicardias, o coração bate rápido demais, enquanto nas bradicardias, os batimentos ficam muito lentos.

Em alguns casos, as arritmias são benignas e não colocam o paciente em risco. Porém, é preciso ficar atento, porque elas também podem ser assintomáticas e acarretar problemas sérios de saúde, como a morte súbita.

Quais são os quatro tipos de arritmia atrial e seus sintomas?

O ritmo de um coração normal é de 50 a 90 bpm (batimentos por minuto), portanto, um coração lento (bradicardia ou bradiarritmia), bate abaixo de 50 bpm e um coração acelerado bate acima de 100 bpm em repouso (taquicardia ou taquiarritmia).

Pessoas de qualquer idade e sem condição cardíaca prévia estão sujeitas a desenvolver uma arritmia. Entretanto, as arritmias são mais comuns em pessoas com mais de 65 anos que sofreram algum dano no coração após um ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou outras condições.

A taquicardia supraventricular (TSV) é um termo geral para qualquer ritmo cardíaco rápido vindo de um local acima dos ventrículos. As taquicardias supraventriculares incluem: fibrilação atrial https://saberdasaude.com.br/especialidade/coracao/fibrilacao-atrial flutter atrial, taquicardia atrioventricular por reentrada nodal (TRN) e Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW).

Fibrilação atrial: neste tipo de arritmia, os batimentos dos átrios do coração se tornam rápidos e irregulares. A condição é mais prevalente entre os 75 e 80 anos de idade, atinge 2,5% da população mundial e é a segunda maior causa de mortes no mundo. Pessoas com fibrilação atrial têm risco aumentado de acidente vascular cerebral (AVC). Na maior parte dos casos, o paciente não apresenta sintomas. Porém, quando são sintomáticos, podem sentir palpitação, pulso irregular, desconforto no tórax, fraqueza, falta de ar e tontura, principalmente quando o coração bate acima de 140 bpm.

Flutter atrial ou flutter auricular: é o segundo tipo de arritmia atrial mais comum, atrás da fibrilação atrial e pode ser identificado pelo seu padrão típico no eletrocardiograma. Apesar do ritmo aumentado, o padrão de batimentos é mais regular do que na fibrilação atrial. O ecocardiograma de pessoas com flutter atrial apresenta um padrão irregular. Os sintomas incluem palpitações, fraqueza, tontura, cansaço, falta de ar, dor no peito e desmaios nos casos mais graves, porém, muitos pacientes são assintomáticos. Em casos extremos, podem levar a um AVC.

Taquicardia Atrioventricular por reentrada nodal (TRN): nesta condição, o impulso elétrico reentra na área do nó atrioventricular (NAV). As pessoas têm episódios súbitos de palpitação com início e término repentinos, além de, em alguns casos, sentir desconforto no tórax e falta de ar (dispneia). Em casos mais extremos e raros, podem ocorrer desmaios. Como os sintomas não são muito específicos e as crises são espaçadas e de curta duração, pode ser confundida com uma crise de ansiedade. É duas vezes mais frequente em mulheres do que em homens, porém, é geralmente benigna.

Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW): Esta síndrome surge ainda durante a formação do feto (condição congênita) e é caracterizada por uma conexão elétrica adicional entre os átrios e os ventrículos, o que causa uma aceleração extrema dos batimentos cardíacos. Geralmente, surgem no período dos 20 aos 30 anos, mas também há casos que ocorreram no primeiro ano de vida ou após os 60 anos. Os sintomas incluem: palpitações, sensação de que o coração está batendo muito rápido, dor no peito, cansaço, fraqueza, falta de ar, dificuldades respiratórias, desmaios e dificuldade de fazer exercícios físicos.

Se sentir algum destes sintomas, entre em contato com o seu médico assim que possível.

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A verdade é que você só precisa prestar mais atenção à sua dieta e aprender a cuidar de si mesmo, a ter um coração mais saudável e um estilo de vida ideal.

Aqui neste texto, compartilhamos uma lista de alimentos para você levar uma vida mais saudável e conseguir evitar um AVC ou qualquer problema de coagulação.

Ovos e lacticínios

O conteúdo de vitamina K no leite é baixo, portanto, o tipo de leite pode ser escolhido sem modificar o conteúdo de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Iogurte
  • Queijo
  • Leite
  • Ovo

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Manteiga

Verduras e legumes

Os vegetais verde-escuros (principalmente as folhas) são as fontes mais ricas de vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Cogumelos
  • Rabanetes
  • Cebola
  • Milho
  • Lentilhas
  • Batatas
  • Abóbora
  • Grão-de-bico
  • Berinjela
  • Abobrinha
  • Feijão branco
  • Pimentão vermelho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Pimentão verde
  • Tomate maduro
  • Alface iceberg
  • Cenoura
  • Couve-flor
  • Feijão verde
  • Alcachofras
  • Alho-poró
  • Aipo
  • Ervilha
  • Pepino

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Beterraba
  • Repolho
  • Aspargo
  • Alface Americana
  • Brócolis
  • Endívia
  • Cebolinha
  • Salsa
  • Nabo
  • Espinafre
  • Couve kale
  • Couve-lombarda
  • Couve-de-bruxelas

Bebidas

Todas fornecem pouca vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Água mineral
  • Sucos de frutas
  • Café
  • Bebidas carbonatadas
  • Bebidas alcoólicas
  • Infusões

Cereais e massas

A padaria industrial contém vitamina K do óleo com o qual é feita.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Arroz
  • Espaguete
  • Macarrão
  • Pão

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Padaria industrial
  • Biscoitos
  • Bolos

Condimentos

São fontes ricas de vitamina K, mas não contribuem para a ingestão diária total porque são consumidas em pequenas quantidades.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Alhos
  • Sal
  • Vinagre
  • Mostarda
  • Especiarias: pimenta, pimentão
  • Açúcar
  • Mel

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Orégano

Óleos

*Embora o azeite de oliva contenha vitamina K, é o mais recomendado para sua saúde. Nas doses usuais, contribui apenas moderadamente para o conteúdo total de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

Óleo de milho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Óleo de soja

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Óleo de canola

Frutos secos

Las nozes não são fontes importantes de vitamina K, exceto para algumas frutas secas, os pinhões, pistaches e castanhas de cajú.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Passa
  • Damascos secos
  • Castanhas
  • Amendoim
  • Amêndoas
  • Nozes

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Castanha de cajú
  • Figos
  • Avelãs
  • Pistaches

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Ameixas secas
  • Pinhões

Frutas

A maioria das frutas não é uma fonte importante de vitamina K (elas contribuem com <5 mcg/100 gramas), exceto as frutas secas e os kiwis que contém alto conteúdo.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Pêra
  • Melão
  • Manga
  • Morangos
  • Mamão
  • Melancia
  • Pêssego
  • Toranja
  • Maçã crua (com casca)
  • Nectarina
  • Cerejas
  • Abacaxi cru
  • Damasco
  • Banana
  • Laranja

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Uva
  • Ameixa

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Kiwi
  • Passas
  • Figos
  • Ameixas secas

Carnes e peixes

A elaboração culinária com óleos aumenta o conteúdo total da dieta. Alguns alimentos de carne muito gordurosa, provenientes de animais alimentados intensivamente, podem conter formas de vitamina K que podem impedir a ação de anticoagulantes.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Presunto
  • Carne de vitela
  • Carne de frango
  • Carne de porco
  • Moluscos
  • Peixe
  • Carnes magras

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Atum em óleo

Agora que você sabe como comer corretamente, aprenda mais sobre os efeitos colaterais dos anticoagulantes orais baixando este guia.

Saiba mais sobre a saúde do seu coração. Acesse nossa página Viver Sem Anticoagulantes.

 Terapias alternativas para o tratamento de fibrilação atrial e a prevenção do risco de AVC

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Terapias alternativas para o tratamento de fibrilação atrial e a prevenção do risco de AVC

Para cada paciente existe um tratamento mais adequado para o manejo das arritmias. Conheça agora como a tecnologia médica pode ajudar

O diagnóstico das arritmias cardíacas, e em especial da fibrilação atrial, tem sido cada vez mais frequente, em grande parte por causa do envelhecimento da população, somado ao maior acesso à Saúde e à evolução dos exames1. Um dos métodos para tratamento da fibrilação atrial é a ablação.

A ablação é um procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido no coração para realizar uma cauterização nas regiões onde há o foco das arritmias. O objetivo é isolar uma área específica de tecido anormal desse músculo2.

Durante esse procedimento, as veias pulmonares do paciente são isoladas e, dessa forma, nenhum impulso elétrico será transmitido para fora delas. Isso é importante para o tratamento da fibrilação atrial, porque frequentemente a arritmia começa no interior dessas veias.

Pacientes que possuem fibrilação atrial estão cinco vezes mais propensos ao risco de AVC e portanto devem se prevenir4. Um dos métodos mais utilizados para a prevenção do AVC nessa população é a terapia de anticoagulantes orais. No entanto, a busca por tratamentos alternativos também tem sido uma constante, com destaque para dispositivos para a oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE).

“Dentro do manejo das arritmias é importante ressaltar que cada paciente deve receber um tratamento individualizado. Afinal, cada arritmia é única e as opções de tratamentos também precisam ser personalizadas para cada perfil”, diz o cardiologista Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

O dispositivo de oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE) é o tratamento mais moderno que existe hoje para a prevenção do AVC, conforme explica o médico. “Para entender como ele funciona, imagine que dentro do coração exista uma lojinha chamada apêndice atrial e este é o local onde mais comumente se formam os coágulos resultantes das arritmias. O que o dispositivo faz é ocluir esse apêndice, ou seja, fechar essa lojinha e, dessa forma, reduzir muito a incidência de trombos [coágulos].”

O WATCHMAN FLX™ Dispositivo de Fecho do Apêndice Atrial Esquerdo com Sistema Introdutor é uma alternativa eficaz ao uso da varfarina3 para a redução do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial.

1 II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arq. Bras. Cardiol. 106 (4 Suppl 2) Abr 2016.

2 Arritmias cardíacas. Distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Acesso em setembro de 2023.

3 Reddy, et al., HRS abstract LB01-03: https://www.hrsonline.org/content/download/14043/630229/file/Late-Breaking Clinical Trials Sessions.pdf

42020 ESC Guidelines for the diagnosis and management of atrial fibrillation developed in collaboration with the European Association for Cardio-Thoracic Surgery (EACTS). European Heart Journal (2020) 42, 373-498 doi:10.1093/eurheartj/ehaa612

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da Saúde

Será que todos os pacientes com arritmia precisam de anticoagulantes?

Coração

Será que todos os pacientes com arritmia precisam de anticoagulantes?

Conheça os benefícios de tratamentos como a cardioversão elétrica e o implante de marca-passo, que podem evitar o uso do remédio

Qualquer distúrbio provocado no ritmo do coração leva o nome de arritmia e existem diferentes tipos delas. Algumas, por exemplo, por causa desse descompasso, podem provocar a formação de coágulos no sistema circulatório, o que é um enorme risco à saúde do paciente. Isso porque, uma vez que esses coágulos se deslocam, é grande a possibilidade de eventos fatais, como o acidente vascular cerebral (AVC) ou um infarto renal.

É o caso da fibrilação atrial, um subtipo de arritmia bastante comum, que incide em 2,5% da população mundial e está associada com o avanço da idade, especialmente em pessoas entre 75 e 80 anos1. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que sua prevalência será de 15,9 milhões em 2050, com metade desses pacientes apresentando idade superior a 80 anos2.

“Diante do risco da formação de coágulos, o tratamento com medicamentos anticoagulantes se faz muito importante para esse perfil de arritmias trombogênicas (que causam trombose)”, enfatiza Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP). O médico explica, porém, que essa não é a única alternativa. “No entanto, há ainda outras medidas que podem ser associadas ao uso do medicamento, como o implante marcapasso e a cardioversão elétrica.”

O cardiologista explica que o implante de marca-passo é recomendado para as chamadas bradiarritmias, ou seja, nas vezes em que o coração bate em ritmo mais lento e não consegue alcançar uma frequência mínima adequada. “Assim, com a ajuda do dispositivo, o músculo retoma sua velocidade saudável sempre que atingir uma frequência mínima, evitando desmaios e paradas cardiorrespiratórias. E isso pode levar a uma redução na quantidade de medicações usadas pelo paciente, em especial os anticoagulantes”, conta.

Já a cardioversão utiliza uma descarga elétrica sincronizada em um ponto exato do músculo cardíaco para interromper a fibrilação atrial. Essa alternativa é eficaz em 75% a 90% dos pacientes3. “Nesse procedimento, as mesmas pás que são usadas para reanimar uma pessoa durante uma parada cardiorrespiratória servem para dar um choque no coração do paciente com arritmia, para que esse músculo retome seu ritmo normal. Muitas vezes esse retorno ao compasso saudável pode ser sustentável e, com isso, as medicações como os anticoagulantes podem ser reduzidas”, conta Domiciano.

Além da tecnologia em prol da saúde do coração, é importante esclarecer que para que os efeitos sejam os desejados, o paciente com arritmia também precisa adotar um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e atividade física4.

1Fibrilação atrial causa AVC/derrame. Portal Coração na medida certa. SOBRAC. Acesso em setembro de 2023.

2II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arq. Bras. Cardiol. 106 (4 Suppl 2) • Abr 2016.

3 Arritmias cardíacas Distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Acesso em setembro de 2023.

4 Arritmias cardíacas Distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Acesso em setembro de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

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SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

Saber de cor números de emergência como 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros) é fundamental na corrida contra o tempo para salvar uma vida

Qualquer pessoa, independentemente da sua idade, está sujeita a um evento de morte súbita, que, como o próprio nome diz, acontece de forma inesperada e rápida. E isso vale até mesmo para crianças, jovens e atletas, ou seja, pessoas que, em um primeiro momento, não despertam suspeitas de estarem sofrendo de um problema cardíaco potencialmente fatal.

Por isso mesmo, saber identificar rapidamente os primeiros sinais da morte súbita é um aprendizado importante e fundamental para a sobrevivência do paciente, já que quanto mais rápido o socorro chegar, maior será a chance dessa pessoa sobreviver livre de sequelas1.

Você sabe a diferença entre infarto e morte súbita?

O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre na maioria das vezes devido a uma obstrução das artérias coronárias, que levam o sangue ao coração. “A interrupção deste fluxo sanguíneo é o infarto”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).

Já a morte súbita é definida como aquela que acontece de maneira repentina, geralmente dentro de uma hora do início dos sintomas. “Ela é caracterizada pela parada do coração, que deixa de ter um batimento efetivo, em geral por alterações elétricas chamadas de arritmias”, diz Bertão.

Veja também:

  • Morte súbita você sabe quais condições podem desencadeá-la
  • Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Como ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

A seguir, o cardiologista ensina as etapas para identificar e ajudar uma pessoa com suspeita de morte súbita:

1. Primeiros sinais

Suspeite de morte súbita sempre que presenciar uma pessoa tendo uma perda repentina da consciência. Isso também vale para quando encontrar alguém já inconsciente e caído. Para confirmar, chame a pessoa verbalmente e faça estímulos físicos, como tocar ou chacoalhar seus braços, por exemplo. Na ausência de qualquer resposta, chame atendimento médico com urgência, pelos números telefônicos do SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193).

2. Ausência de respostas

Enquanto aguarda o socorro, verifique se a pessoa apresenta movimentos de respiração e pulso palpável. Em caso negativo, está confirmada a parada cardiorrespiratória.

3. Confirmação do quadro

Quando uma parada cardíaca acomete pessoas previamente saudáveis e ocorre no período de uma hora do início dos sintomas, ela é definida, em geral, como morte súbita, confirmando o quadro.

4. Corrida contra o tempo

Eventos de morte súbita têm uma alta mortalidade e a sobrevida livre de sequelas dependerá muito do tempo de início do atendimento. Portanto, enquanto aguarda a chegada da equipe médica, inicie imediatamente manobras de reanimação cardíaca.

5. Uso de desfibrilador

Com a chegada da equipe médica de suporte avançado, um aparelho chamado desfibrilador externo automático (DEA) deve ser usado. Ele é capaz de reverter as principais causas de morte súbita, que são as arritmias malignas. Depois disso, o paciente é encaminhado ao hospital.

Agora que você já sabe como identificar e socorrer uma pessoa com morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

1 Arritmias cardíacas - mitos e verdades Site da SOBRAC. Acesso em agosto de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1700602 – AA – Saber da Saúde

Quais são as causas e fatores de risco para as arritmias atriais?

Conforme vamos envelhecendo, o risco de arritmias atriais parece aumentar, especialmente depois dos 60 anos. Pressão arterial alta e doença arterial coronariana estão associadas com arritmias atriais, assim como outras condições cardíacas e pulmonares, tais como doença pulmonar crônica, doença das válvulas cardíacas e insuficiência cardíaca.

Apesar disso, pessoas sem doença cardíaca podem desenvolver uma arritmia por causas desconhecidas. Os fatores de risco podem incluir: estresse emocional, consumo de álcool, cafeína, remédios para emagrecimento, tabaco, alguns medicamentos para gripe, tosse, alergia e antidepressivos.

Como tratar as arritmias atriais?

O cardiologista poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso, considerando três objetivos terapêuticos: controle da frequência, manutenção do ritmo sinusal e prevenção de tromboembolia.

  • Controle da Frequência Ventricular: para atingir esse objetivo, em geral, os médicos prescrevem bloqueadores do canal de cálcio (BCCs) ou beta-bloqueadores. Porém, nem todos respondem bem a este tratamento e, então, a cirurgia de ablação por cateter é recomendada.
  • Restauração e Manutenção do Ritmo Sinusal: Vários medicamentos podem restaurar e manter com eficácia o ritmo sinusal em pacientes com arritmias atriais. Cirurgias para estimulação atrial e ablação por cateter podem ser indicadas, dependendo do perfil do paciente.
  • Redução do Risco Tromboembólico: Quando há risco de trombose, embolia ou AVC, o cardiologista pode receitar anticoagulantes. Em alguns casos, é indicada a cirurgia de oclusão do apêndice atrial esquerdo. O procedimento consiste em fechar esta parte do coração, também conhecida como auriculeta esquerda, já que mais de 90% dos coágulos sanguíneos formados dentro do coração surgem ali.

Vários fatores são considerados na determinação do método de tratamento apropriado, como idade, condição geral de saúde, histórico médico pessoal e familiar, interação com outros medicamentos que você já use, doenças ou outras condições que contribuam com a arritmia e a gravidade dos seus sintomas. Converse com seu médico sobre o melhor plano de cuidados para o seu caso.

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Apesar disso, pessoas sem doença cardíaca podem desenvolver uma arritmia por causas desconhecidas. Os fatores de risco podem incluir: estresse emocional, consumo de álcool, cafeína, remédios para emagrecimento, tabaco, alguns medicamentos para gripe, tosse, alergia e antidepressivos.

O cardiologista poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso, considerando três objetivos terapêuticos: controle da frequência, manutenção do ritmo sinusal e prevenção de tromboembolia.

  • Controle da Frequência Ventricular: para atingir esse objetivo, em geral, os médicos prescrevem bloqueadores do canal de cálcio (BCCs) ou beta-bloqueadores. Porém, nem todos respondem bem a este tratamento e, então, a cirurgia de ablação por cateter é recomendada.
  • Restauração e Manutenção do Ritmo Sinusal: Vários medicamentos podem restaurar e manter com eficácia o ritmo sinusal em pacientes com arritmias atriais. Cirurgias para estimulação atrial e ablação por cateter podem ser indicadas, dependendo do perfil do paciente.
  • Redução do Risco Tromboembólico: Quando há risco de trombose, embolia ou AVC, o cardiologista pode receitar anticoagulantes. Em alguns casos, é indicada a cirurgia de oclusão do apêndice atrial esquerdo. O procedimento consiste em fechar esta parte do coração, também conhecida como auriculeta esquerda, já que mais de 90% dos coágulos sanguíneos formados dentro do coração surgem ali.

Vários fatores são considerados na determinação do método de tratamento apropriado, como idade, condição geral de saúde, histórico médico pessoal e familiar, interação com outros medicamentos que você já use, doenças ou outras condições que contribuam com a arritmia e a gravidade dos seus sintomas. Converse com seu médico sobre o melhor plano de cuidados para o seu caso.

Mudanças no estilo de vida podem ajudar a melhorar ou a reduzir a ocorrência de uma arritmia. Eles podem incluir uma dieta alimentar mais saudável, limitar ou eliminar a quantidade de cafeína ingerida, exercícios regulares e parar de fumar. Monitore a saúde do coração regularmente com seu cardiologista.

Associações médicas, hospitais de referência, cardiologistas e órgãos de governos podem ajudar você, seu familiar ou seu cuidador a entender e controlar a arritmia atrial. Conte com elas para saber mais, trocar experiências e obter apoio.

Como posso conviver melhor com a arritmia atrial?

Mudanças no estilo de vida podem ajudar a melhorar ou a reduzir a ocorrência de uma arritmia. Eles podem incluir uma dieta alimentar mais saudável, limitar ou eliminar a quantidade de cafeína ingerida, exercícios regulares e parar de fumar. Monitore a saúde do coração regularmente com seu cardiologista.

Como saber mais sobre arritmia atrial?

Associações médicas, hospitais de referência, cardiologistas e órgãos de governos podem ajudar você, seu familiar ou seu cuidador a entender e controlar a arritmia atrial. Conte com elas para saber mais, trocar experiências e obter apoio.

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Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Pimentão verde
  • Tomate maduro
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  • Cenoura
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  • Beterraba
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Bebidas

Todas fornecem pouca vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

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  • Sucos de frutas
  • Café
  • Bebidas carbonatadas
  • Bebidas alcoólicas
  • Infusões

Cereais e massas

A padaria industrial contém vitamina K do óleo com o qual é feita.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Arroz
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Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Padaria industrial
  • Biscoitos
  • Bolos

Condimentos

São fontes ricas de vitamina K, mas não contribuem para a ingestão diária total porque são consumidas em pequenas quantidades.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Alhos
  • Sal
  • Vinagre
  • Mostarda
  • Especiarias: pimenta, pimentão
  • Açúcar
  • Mel

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Orégano

Óleos

*Embora o azeite de oliva contenha vitamina K, é o mais recomendado para sua saúde. Nas doses usuais, contribui apenas moderadamente para o conteúdo total de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

Óleo de milho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Óleo de soja

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Óleo de canola

Frutos secos

Las nozes não são fontes importantes de vitamina K, exceto para algumas frutas secas, os pinhões, pistaches e castanhas de cajú.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Passa
  • Damascos secos
  • Castanhas
  • Amendoim
  • Amêndoas
  • Nozes

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Castanha de cajú
  • Figos
  • Avelãs
  • Pistaches

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Ameixas secas
  • Pinhões

Frutas

A maioria das frutas não é uma fonte importante de vitamina K (elas contribuem com <5 mcg/100 gramas), exceto as frutas secas e os kiwis que contém alto conteúdo.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Pêra
  • Melão
  • Manga
  • Morangos
  • Mamão
  • Melancia
  • Pêssego
  • Toranja
  • Maçã crua (com casca)
  • Nectarina
  • Cerejas
  • Abacaxi cru
  • Damasco
  • Banana
  • Laranja

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Uva
  • Ameixa

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Kiwi
  • Passas
  • Figos
  • Ameixas secas

Carnes e peixes

A elaboração culinária com óleos aumenta o conteúdo total da dieta. Alguns alimentos de carne muito gordurosa, provenientes de animais alimentados intensivamente, podem conter formas de vitamina K que podem impedir a ação de anticoagulantes.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Presunto
  • Carne de vitela
  • Carne de frango
  • Carne de porco
  • Moluscos
  • Peixe
  • Carnes magras

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Atum em óleo

Agora que você sabe como comer corretamente, aprenda mais sobre os efeitos colaterais dos anticoagulantes orais baixando este guia.

Saiba mais sobre a saúde do seu coração. Acesse nossa página Viver Sem Anticoagulantes.

 Terapias alternativas para o tratamento de fibrilação atrial e a prevenção do risco de AVC

Coração

Terapias alternativas para o tratamento de fibrilação atrial e a prevenção do risco de AVC

Para cada paciente existe um tratamento mais adequado para o manejo das arritmias. Conheça agora como a tecnologia médica pode ajudar

O diagnóstico das arritmias cardíacas, e em especial da fibrilação atrial, tem sido cada vez mais frequente, em grande parte por causa do envelhecimento da população, somado ao maior acesso à Saúde e à evolução dos exames1. Um dos métodos para tratamento da fibrilação atrial é a ablação.

A ablação é um procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido no coração para realizar uma cauterização nas regiões onde há o foco das arritmias. O objetivo é isolar uma área específica de tecido anormal desse músculo2.

Durante esse procedimento, as veias pulmonares do paciente são isoladas e, dessa forma, nenhum impulso elétrico será transmitido para fora delas. Isso é importante para o tratamento da fibrilação atrial, porque frequentemente a arritmia começa no interior dessas veias.

Pacientes que possuem fibrilação atrial estão cinco vezes mais propensos ao risco de AVC e portanto devem se prevenir4. Um dos métodos mais utilizados para a prevenção do AVC nessa população é a terapia de anticoagulantes orais. No entanto, a busca por tratamentos alternativos também tem sido uma constante, com destaque para dispositivos para a oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE).

“Dentro do manejo das arritmias é importante ressaltar que cada paciente deve receber um tratamento individualizado. Afinal, cada arritmia é única e as opções de tratamentos também precisam ser personalizadas para cada perfil”, diz o cardiologista Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

O dispositivo de oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE) é o tratamento mais moderno que existe hoje para a prevenção do AVC, conforme explica o médico. “Para entender como ele funciona, imagine que dentro do coração exista uma lojinha chamada apêndice atrial e este é o local onde mais comumente se formam os coágulos resultantes das arritmias. O que o dispositivo faz é ocluir esse apêndice, ou seja, fechar essa lojinha e, dessa forma, reduzir muito a incidência de trombos [coágulos].”

O WATCHMAN FLX™ Dispositivo de Fecho do Apêndice Atrial Esquerdo com Sistema Introdutor é uma alternativa eficaz ao uso da varfarina3 para a redução do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial.

1 II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arq. Bras. Cardiol. 106 (4 Suppl 2) Abr 2016.

2 Arritmias cardíacas. Distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Acesso em setembro de 2023.

3 Reddy, et al., HRS abstract LB01-03: https://www.hrsonline.org/content/download/14043/630229/file/Late-Breaking Clinical Trials Sessions.pdf

42020 ESC Guidelines for the diagnosis and management of atrial fibrillation developed in collaboration with the European Association for Cardio-Thoracic Surgery (EACTS). European Heart Journal (2020) 42, 373-498 doi:10.1093/eurheartj/ehaa612

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da Saúde

Será que todos os pacientes com arritmia precisam de anticoagulantes?

Coração

Será que todos os pacientes com arritmia precisam de anticoagulantes?

Conheça os benefícios de tratamentos como a cardioversão elétrica e o implante de marca-passo, que podem evitar o uso do remédio

Qualquer distúrbio provocado no ritmo do coração leva o nome de arritmia e existem diferentes tipos delas. Algumas, por exemplo, por causa desse descompasso, podem provocar a formação de coágulos no sistema circulatório, o que é um enorme risco à saúde do paciente. Isso porque, uma vez que esses coágulos se deslocam, é grande a possibilidade de eventos fatais, como o acidente vascular cerebral (AVC) ou um infarto renal.

É o caso da fibrilação atrial, um subtipo de arritmia bastante comum, que incide em 2,5% da população mundial e está associada com o avanço da idade, especialmente em pessoas entre 75 e 80 anos1. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que sua prevalência será de 15,9 milhões em 2050, com metade desses pacientes apresentando idade superior a 80 anos2.

“Diante do risco da formação de coágulos, o tratamento com medicamentos anticoagulantes se faz muito importante para esse perfil de arritmias trombogênicas (que causam trombose)”, enfatiza Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP). O médico explica, porém, que essa não é a única alternativa. “No entanto, há ainda outras medidas que podem ser associadas ao uso do medicamento, como o implante marcapasso e a cardioversão elétrica.”

O cardiologista explica que o implante de marca-passo é recomendado para as chamadas bradiarritmias, ou seja, nas vezes em que o coração bate em ritmo mais lento e não consegue alcançar uma frequência mínima adequada. “Assim, com a ajuda do dispositivo, o músculo retoma sua velocidade saudável sempre que atingir uma frequência mínima, evitando desmaios e paradas cardiorrespiratórias. E isso pode levar a uma redução na quantidade de medicações usadas pelo paciente, em especial os anticoagulantes”, conta.

Já a cardioversão utiliza uma descarga elétrica sincronizada em um ponto exato do músculo cardíaco para interromper a fibrilação atrial. Essa alternativa é eficaz em 75% a 90% dos pacientes3. “Nesse procedimento, as mesmas pás que são usadas para reanimar uma pessoa durante uma parada cardiorrespiratória servem para dar um choque no coração do paciente com arritmia, para que esse músculo retome seu ritmo normal. Muitas vezes esse retorno ao compasso saudável pode ser sustentável e, com isso, as medicações como os anticoagulantes podem ser reduzidas”, conta Domiciano.

Além da tecnologia em prol da saúde do coração, é importante esclarecer que para que os efeitos sejam os desejados, o paciente com arritmia também precisa adotar um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e atividade física4.

1Fibrilação atrial causa AVC/derrame. Portal Coração na medida certa. SOBRAC. Acesso em setembro de 2023.

2II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arq. Bras. Cardiol. 106 (4 Suppl 2) • Abr 2016.

3 Arritmias cardíacas Distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Acesso em setembro de 2023.

4 Arritmias cardíacas Distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Acesso em setembro de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

Coração

SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

Saber de cor números de emergência como 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros) é fundamental na corrida contra o tempo para salvar uma vida

Qualquer pessoa, independentemente da sua idade, está sujeita a um evento de morte súbita, que, como o próprio nome diz, acontece de forma inesperada e rápida. E isso vale até mesmo para crianças, jovens e atletas, ou seja, pessoas que, em um primeiro momento, não despertam suspeitas de estarem sofrendo de um problema cardíaco potencialmente fatal.

Por isso mesmo, saber identificar rapidamente os primeiros sinais da morte súbita é um aprendizado importante e fundamental para a sobrevivência do paciente, já que quanto mais rápido o socorro chegar, maior será a chance dessa pessoa sobreviver livre de sequelas1.

Você sabe a diferença entre infarto e morte súbita?

O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre na maioria das vezes devido a uma obstrução das artérias coronárias, que levam o sangue ao coração. “A interrupção deste fluxo sanguíneo é o infarto”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).

Já a morte súbita é definida como aquela que acontece de maneira repentina, geralmente dentro de uma hora do início dos sintomas. “Ela é caracterizada pela parada do coração, que deixa de ter um batimento efetivo, em geral por alterações elétricas chamadas de arritmias”, diz Bertão.

Veja também:

  • Morte súbita você sabe quais condições podem desencadeá-la
  • Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Como ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

A seguir, o cardiologista ensina as etapas para identificar e ajudar uma pessoa com suspeita de morte súbita:

1. Primeiros sinais

Suspeite de morte súbita sempre que presenciar uma pessoa tendo uma perda repentina da consciência. Isso também vale para quando encontrar alguém já inconsciente e caído. Para confirmar, chame a pessoa verbalmente e faça estímulos físicos, como tocar ou chacoalhar seus braços, por exemplo. Na ausência de qualquer resposta, chame atendimento médico com urgência, pelos números telefônicos do SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193).

2. Ausência de respostas

Enquanto aguarda o socorro, verifique se a pessoa apresenta movimentos de respiração e pulso palpável. Em caso negativo, está confirmada a parada cardiorrespiratória.

3. Confirmação do quadro

Quando uma parada cardíaca acomete pessoas previamente saudáveis e ocorre no período de uma hora do início dos sintomas, ela é definida, em geral, como morte súbita, confirmando o quadro.

4. Corrida contra o tempo

Eventos de morte súbita têm uma alta mortalidade e a sobrevida livre de sequelas dependerá muito do tempo de início do atendimento. Portanto, enquanto aguarda a chegada da equipe médica, inicie imediatamente manobras de reanimação cardíaca.

5. Uso de desfibrilador

Com a chegada da equipe médica de suporte avançado, um aparelho chamado desfibrilador externo automático (DEA) deve ser usado. Ele é capaz de reverter as principais causas de morte súbita, que são as arritmias malignas. Depois disso, o paciente é encaminhado ao hospital.

Agora que você já sabe como identificar e socorrer uma pessoa com morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

1 Arritmias cardíacas - mitos e verdades Site da SOBRAC. Acesso em agosto de 2023.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1700602 – AA – Saber da Saúde

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