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Arritmia Atrial

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Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com arritmia atrial ou está procurando informações sobre a doença, aqui está uma visão geral desta condição, incluindo diagnósticos e tratamentos disponíveis.

O que é Arritmia Atrial?

O coração mantém um ritmo constante e sincronizado, promovido pelo sistema elétrico que possuímos no átrio direito. Percebemos mudanças nos intervalos entre as batidas quando realizamos esforços físicos (aceleração) ou quando estamos em repouso (batimentos cardíacos mais lentos).

Quando esse padrão foge do normal, temos uma arritmia cardíaca, com batimentos irregulares, instáveis e desordenados. Nas taquicardias, o coração bate rápido demais, enquanto nas bradicardias, os batimentos ficam muito lentos.

Em alguns casos, as arritmias são benignas e não colocam o paciente em risco. Porém, é preciso ficar atento, porque elas também podem ser assintomáticas e acarretar problemas sérios de saúde, como a morte súbita.

Quais são os quatro tipos de arritmia atrial e seus sintomas?

O ritmo de um coração normal é de 50 a 90 bpm (batimentos por minuto), portanto, um coração lento (bradicardia ou bradiarritmia), bate abaixo de 50 bpm e um coração acelerado bate acima de 100 bpm em repouso (taquicardia ou taquiarritmia).

Pessoas de qualquer idade e sem condição cardíaca prévia estão sujeitas a desenvolver uma arritmia. Entretanto, as arritmias são mais comuns em pessoas com mais de 65 anos que sofreram algum dano no coração após um ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou outras condições.

A taquicardia supraventricular (TSV) é um termo geral para qualquer ritmo cardíaco rápido vindo de um local acima dos ventrículos. As taquicardias supraventriculares incluem: fibrilação atrial https://saberdasaude.com.br/especialidade/coracao/fibrilacao-atrial flutter atrial, taquicardia atrioventricular por reentrada nodal (TRN) e Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW).

Fibrilação atrial: neste tipo de arritmia, os batimentos dos átrios do coração se tornam rápidos e irregulares. A condição é mais prevalente entre os 75 e 80 anos de idade, atinge 2,5% da população mundial e é a segunda maior causa de mortes no mundo. Pessoas com fibrilação atrial têm risco aumentado de acidente vascular cerebral (AVC). Na maior parte dos casos, o paciente não apresenta sintomas. Porém, quando são sintomáticos, podem sentir palpitação, pulso irregular, desconforto no tórax, fraqueza, falta de ar e tontura, principalmente quando o coração bate acima de 140 bpm.

Flutter atrial ou flutter auricular: é o segundo tipo de arritmia atrial mais comum, atrás da fibrilação atrial e pode ser identificado pelo seu padrão típico no eletrocardiograma. Apesar do ritmo aumentado, o padrão de batimentos é mais regular do que na fibrilação atrial. O ecocardiograma de pessoas com flutter atrial apresenta um padrão irregular. Os sintomas incluem palpitações, fraqueza, tontura, cansaço, falta de ar, dor no peito e desmaios nos casos mais graves, porém, muitos pacientes são assintomáticos. Em casos extremos, podem levar a um AVC.

Taquicardia Atrioventricular por reentrada nodal (TRN): nesta condição, o impulso elétrico reentra na área do nó atrioventricular (NAV). As pessoas têm episódios súbitos de palpitação com início e término repentinos, além de, em alguns casos, sentir desconforto no tórax e falta de ar (dispneia). Em casos mais extremos e raros, podem ocorrer desmaios. Como os sintomas não são muito específicos e as crises são espaçadas e de curta duração, pode ser confundida com uma crise de ansiedade. É duas vezes mais frequente em mulheres do que em homens, porém, é geralmente benigna.

Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW): Esta síndrome surge ainda durante a formação do feto (condição congênita) e é caracterizada por uma conexão elétrica adicional entre os átrios e os ventrículos, o que causa uma aceleração extrema dos batimentos cardíacos. Geralmente, surgem no período dos 20 aos 30 anos, mas também há casos que ocorreram no primeiro ano de vida ou após os 60 anos. Os sintomas incluem: palpitações, sensação de que o coração está batendo muito rápido, dor no peito, cansaço, fraqueza, falta de ar, dificuldades respiratórias, desmaios e dificuldade de fazer exercícios físicos.

Se sentir algum destes sintomas, entre em contato com o seu médico assim que possível.

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Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

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Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

Você sabia que existe um tratamento alternativo aos anticoagulantes orais para tratar a Fibrilação Atrial não valvar? A Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo ou Implante OAAE é um deles. Descubra todos os seus benefícios neste blog.

Vamos começar pelo básico...

O que é a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo?

A OAAE é um procedimento que fecha uma pequena parte do coração chamada Apêndice Atrial Esquerdo (AAE). O AAE é uma bolsa que fica na câmara superior esquerda do coração. Neste procedimento um especialista coloca um pequeno dispositivo no paciente que fecha a abertura do AAE.1

Como funciona o Implante OAAE?

O Implante OAAE se adapta perfeitamente ao seu AAE e está desenhado para fechá-lo permanentemente. Evitar que os coágulos de sangue escapem e possam cortar o fluxo de sangue para o cérebro provocando, assim, um derrame cerebral ou AVC. O Implante OAAE tem aproximadamente o tamanho de uma moeda e está feito de materiais muito leves e compactos que são usados comumente em outros implantes médicos.2


O OAAE é um procedimento feito uma única vez e reduz o risco de sofrer um AVC em 84% em pessoas diagnosticadas com Fibrilação Atrial não Valvar.3 

Como o Implante OAAE previne um AVC?

Durante a Oclusão do AAE, o especialista coloca um pequeno dispositivo no coração do paciente com um cateter. O dispositivo bloqueia a entrada da bolsa do AAE e evita que o sangue se acumule dentro. Quando o AAE está fechado, existe uma menor possibilidade de que um coágulo entre na corrente sanguínea, vá até o cérebro e provoque um AVC.4


Este procedimento é recomendado para os pacientes diagnosticados com Fibrilação Atrial e que estão em risco de sofrer um AVC, mas não podem tomar diluidores de sangue a longo prazo, pois 9 de cada 10 AVC são causados por coágulos de sangue formados no AAE e para cada 4 pacientes que tem um AVC nos Estados Unidos, pelo menos 1 é causado pela Fibrilação Atrial. Além disso, em cada 100 pacientes com Fibrilação Atrial e sem tratamento com a oclusão do AAE ou com medicamentos anticoagulantes, 5 são propensos a sofrer um AVC.5

Para quem é o Implante OAAE?

O Implante OAAE pode ser adequado para pessoas que cumprem com os seguintes critérios:

  • Tem Fibrilação Atrial não Valvar
  • O médico recomendou anticoagulantes
  • O paciente pode tomar Varfarina, mas precisa de uma alternativa

As pessoas que podem precisar de uma alternativa a Varfarina por qualquer destes motivos:

  • Têm antecedentes de hemorragias graves enquanto tomam Anticoagulantes Orais
  • Tem um estilo de vida, ocupação ou condição que os coloca em risco de um sangramento maior
  • Tomam Varfarina e têm problemas para ficar dentro dos limites de coagulação sanguínea recomendados ou para fazer as análises de sangue periódicas para confirmar seu INR e não podem tomar um tipo diferente de anticoagulante

Como é a preparação para o procedimento da OAAE?

O mais importante é informar ao médico sobre qualquer alergia e sobre os medicamentos que o paciente anticoagulado está tomando. Faça uma lista de todos os medicamentos, inclusive receitas, medicamentos de venda livre, ervas medicinais ou suplementos vitamínicos. O médico pode suspender ou mudar alguns deles antes do procedimento. O paciente não deve comer nem beber nada depois da meia noite, da noite anterior ao procedimento.6

A maioria dos pacientes permanecem no hospital na noite seguinte ao procedimento e logo depois podem ir para casa com certos cuidados especiais.7

O que acontece depois do procedimento?

Ao finalizar o procedimento, o paciente é enviado a uma unidade de recuperação ou um quarto no hospital. O especialista pode continuar fazendo pressão na incisão para evitar sangramento. Os enfermeiros continuarão vigiando o paciente durante a noite. Seu familiar pode apresentar uma certa dormência ou fraqueza temporária nas pernas.8

Por que escolher o Implante OAAE?

1. É um tratamento alternativo que substitui os Anticoagulantes Orais, assim que você não terá mais os efeitos colaterais, nem o risco de sangramento associado com o uso da Varfarina a longo prazo.9
2. É um procedimento que é feito uma única vez.
3. Reduz efetivamente o risco de um AVC em pessoas com Fibrilação Atrial não Valvar

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

Coração

O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

“A palavra AUTOCONTROLE significa que você, como paciente com Fibrilação Atrial, é responsável do controle do seu tratamento anticoagulante com a Varfarina."1

controle de um paciente anticoagulado é feito pelo médico em um centro de saúde ou o hematologista em um centro hospitalar. O primeiro caso corresponde a pacientes que contam com níveis estáveis de anticoagulação. Entretanto, se os casos são instáveis ou constituem um alto risco, eles são vigiados e tratados por um especialista no hospital.2

Segundo um comunicado da Unidade de Hemostasia do Hospital Universitário de Valme, na Espanha, um paciente anticoagulado realiza no mínimo 14 controles por ano e cada visita ao centro médico sanitário para este procedimento leva 2,5 horas, nas quais o paciente é obrigado a abandonar suas atividades diárias.3

Deixemos claro o básico...

O que é o autocontrole?

O autocontrole permite, ao paciente anticoagulado, levar o controle do seu tratamento com Anticoagulantes Orais de forma autônoma e segura.4

O autocontrole pode ser feito por qualquer paciente anticoagulado, sem exceção, inclusive para pessoas que depende de outras ou possuem outras limitações que impeçam o controle de forma autônoma, já que nesses casos um familiar poderia fazê-lo. Por isso, é especialmente recomendado para pacientes com um estilo de vida ativo que precisam fazer seus controles de INR (coagulação do sangue)  de forma rápida e em qualquer lugar.6

Como se faz o autocontrole?

O efeito dos Anticoagulantes Orais pode ser alterado pela alimentação e por outros medicamentos, etc. Por isso, é necessário fazer um controle periódico do INR.7
Com autocontrole, o paciente deve verificar, no mínimo, semanalmente e controla todo o processo sem precisar ir a um centro de saúde.8

O autocontrole é feito da seguinte maneira:

Quais são as vantagens do autocontrole?

  •  Aumenta a precisão do resultado, já que é sempre a mesma pessoa que realiza o exame e sempre com o mesmo equipamento de medicao.16
  •  Evita a extração de sangue da veia; você só precisa de uma gota de sangue do seu dedo.17
  • Mais autonomia, conforto e liberdade. Como paciente você pode fazer o controle do seu INR em qualquer lugar, com seu coagulômetro portátil e sem precisar ir até o seu centro de saúde.18
  • Um maior controle do INR. A possibilidade de fazer os controles com maior frequência (o ideal é semanalmente) e de ajustar a dose se for necessário.19
  • A permanência mais prolongada dentro do estado terapêutico, reduzindo o risco de hemorragias e trombose, devido ao controle semanal.20
  • Maior capacidade de reação frente a qualquer imprevisto. Em caso de ser necessário tomar outros medicamentos, sofrer uma queda grave ou visitar o dentista, entre outras situações, o paciente pode fazer o controle e ajustar a dose de forma imediata.21

Pergunte ao seu especialista como fazer o autocontrole ou visite o site Viver Sem Anticoagulantes para saber mais sobre o Implante OAAE ou a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo, a alternativa para tratar a Fibrilação Atrial  que é livre dos efeitos colaterais dos Anticoagulantes Orais.

Insuficiência cardíaca: quais são os principais sinais e tratamentos?

Coração

Insuficiência cardíaca: quais os sinais e tratamentos

Para que o cuidado seja precoce e evite complicações, fique atento aos sintomas como cansaço, falta de ar e inchaço nas pernas

Mais de 2 milhões de brasileiros convivem com a insuficiência cardíaca, que atinge 1% das pessoas entre 55 e 64 anos e 17,4% dos que têm mais de 85 anos. A estimativa é que, nos próximos 15 anos, haja um aumento de 46% nos casos, como reflexo do aumento da expectativa de vida da população.

A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica complexa, em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender as necessidades do organismo, o que pode causar danos a outros órgãos (doença sistêmica). As principais causas são: doença coronariana, hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença valvar, cardiomiopatias, arritmias cardíacas e Doença de Chagas.

O cardiologista Carlos Eduardo Duarte explica que a condição aparece com mais frequência em determinadas faixas de idade. "Por exemplo, a insuficiência cardíaca valvar está nos extremos, tanto em pessoas mais jovens ou em quanto mais idoso for o paciente. Para aqueles com mais de 60 anos, a arritmia pode estar relacionada ao bloqueio de ramos da parte elétrica do coração".

O médico explica, também, que doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto também são fatores de risco que podem levar a um infarto.

Segundo Duarte, a insuficiência cardíaca pode ser classificada pelo status funcional do paciente, que segue uma escala de 1 a 4. "O principal sintoma é o cansaço, então colocamos na classe 1 aquele paciente pouco sintomático aos esforços que fogem aos seus hábitos. Ele não se sente cansado, com falta de ar ou palpitação ao andar ou correr lentamente, por exemplo. Na classe 2, ainda leve, está o paciente que fica cansado nos esforços normais ou maiores, por exemplo, ao subir escadas. No estágio 3 está o paciente que se cansa aos mínimos esforços, aqueles menores que os habituais. Na classe 4 já é o paciente que sente cansaço, mesmo em repouso", explica.

Além da fadiga, os sintomas também incluem falta de ar, inchaço nas pernas e até chiado no peito.

Quando se fala em gênero, a insuficiência cardíaca é mais comum entre os homens, que são os pacientes com mais risco de infarto. No entanto, entre a população mais idosa, os casos entre mulheres são mais comuns em razão da menopausa.

Existe ligação entre insuficiência cardíaca e morte súbita?

A insuficiência cardíaca e a morte súbita estão diretamente relacionadas. Segundo Duarte, 50% desses pacientes podem morrer subitamente sem tratamento adequado. "Mais do que o nível de sintomas, o sinal de alerta nesse caso é o grau da doença. É preciso entender se aquele paciente tem um risco de desenvolver arritmia a ponto de fazer o coração disparar e parar, levando à morte súbita".

Quais são os tratamentos para a insuficiência cardíaca?

Nos casos mais graves de arritmia, a recomendação de boa alimentação, exercícios físicos e medicação correta para a doença crônica pode não ser suficiente, sendo indicado o implante de cardioversor desfibrilador implantável (CDI).

Médico especialista em ritmologia cardíaca, Bruno Papelbaum explica que o dispositivo é capaz de diminuir a mortalidade entre alguns pacientes com risco de morte súbita - ou que já foram recuperados de uma -, que tiveram uma parada cardíaca e foram reanimados. "O CDI consegue reconhecer a arritmia e levar impulsos elétricos Ele funciona como um desfibrilador e evita a morte do paciente", conclui.

Veja também:

Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S- ICD
Viajando com um desfibrilador ICD

Agora que você se informou sobre insuficiência cardíaca, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

CUIDADO: A lei restringe a venda desses dispositivos por médicos ou mediante prescrição médica.

As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e não podem ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

CRM1433503AA outubro 22

O que é Fibrilação Auricular e quais os tipos de tratamentos?

Coração

Fibrilação auricular: o que é quais os tipos de tratamentos

O que é a Fibrilação Auricular?

É uma arritmia cardíaca, o coração em condições normais, deve ter um ritmo regular que oscila entre 60 e 100 batimentos por minuto. Quando aparece a arritmia, o batimento cardíaco é alterado tornando-se irregular e pode acelerar apesar de estar em repouso.

A principal preocupação é que esta doença possa predispor a formação de coágulos no coração que podem ir ao cérebro causando um acidente vascular cerebral.

Existem vários tratamentos para a que ajudam a controlar a frequência cardíaca, restaurando o ritmo normal.

Conheça os tipos de tratamentos

Cardioversão elétrica:

Neste procedimento, um choque elétrico é aplicado ao coração usando pás ou adesivos no peito. O choque interrompe momentaneamente a atividade elétrica do coração e se reinicia com o ritmo cardíaco normal.

Procedimentos de ablação:

As veias pulmonares são isoladas, já que a Fibrilação Auricular começa frequentemente no interior. Dessa maneira, nada do que acontece nas veias pulmonares é transmitido para fora. E se a Fibrilação Auricular começar, ela fica confinada e, portanto, não pode alterar o funcionamento normal do coração.

Marca-passo permanente:

Um marca-passo permanente é um pequeno dispositivo implantado sob a pele e envia sinais elétricos para iniciar ou regular os batimentos cardíacos. Um marca-passo permanente é usado para que o coração bata normalmente.

Veja também: Como funcionam os marca-passos

Procedimentos de labirinto cirúrgico:

É feito durante a cirurgia de coração aberto. O médico cria um padrão (labirinto) de tecido cicatricial nas câmaras superiores do coração, usando um bisturi ou um dispositivo de ablação. Como na ablação por cateter, as cicatrizes alteram os sinais elétricos aleatórios que causam alguns tipos de arritmia.

Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos sintomas da Fibrilação Auricular, ela pode retornar sem que você o saiba, existindo ainda risco de acidente vascular cerebral. É por esse motivo que o pilar de tratamento mais importante da Fibrilação Auricular é a prevenção da formação de trombos. Para esse fim existem atualmente duas opções de tratamento:

Anticoagulantes:

A formação de coágulos nos átrios pode entupir as artérias de qualquer parte do corpo. Para evitar o risco de embolia, são prescritos medicamentos anticoagulantes. Sua função é tornar o sangue mais líquido.

Oclusão do apêndice auricular esquerdo:

A oclusão do apêndice auricular esquerdo (OAAE) é um procedimento único que reduz o risco de acidente vascular cerebral em pessoas com Fibrilação Auricular na ausência de doença valvar cardíaca.

Mais de 90% dos coágulos que causam o acidente vascular cerebral que provêm do coração são formados no APÊNDICE AURICULAR ESQUERDO (AAE). É por isso que fechar ou excluir esta parte do coração é uma maneira eficaz de reduzir o risco. O implante se encaixa diretamente no AAE. Ele foi projetado para fechar permanentemente o AAE e impedir a formação desses coágulos de sangue. É do tamanho de uma moeda e é feita de materiais muito leves e compactos comumente usados em muitos outros implantes médicos.

Quer mais informações sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

Quais são as causas e fatores de risco para as arritmias atriais?

Conforme vamos envelhecendo, o risco de arritmias atriais parece aumentar, especialmente depois dos 60 anos. Pressão arterial alta e doença arterial coronariana estão associadas com arritmias atriais, assim como outras condições cardíacas e pulmonares, tais como doença pulmonar crônica, doença das válvulas cardíacas e insuficiência cardíaca.

Apesar disso, pessoas sem doença cardíaca podem desenvolver uma arritmia por causas desconhecidas. Os fatores de risco podem incluir: estresse emocional, consumo de álcool, cafeína, remédios para emagrecimento, tabaco, alguns medicamentos para gripe, tosse, alergia e antidepressivos.

Como tratar as arritmias atriais?

O cardiologista poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso, considerando três objetivos terapêuticos: controle da frequência, manutenção do ritmo sinusal e prevenção de tromboembolia.

  • Controle da Frequência Ventricular: para atingir esse objetivo, em geral, os médicos prescrevem bloqueadores do canal de cálcio (BCCs) ou beta-bloqueadores. Porém, nem todos respondem bem a este tratamento e, então, a cirurgia de ablação por cateter é recomendada.
  • Restauração e Manutenção do Ritmo Sinusal: Vários medicamentos podem restaurar e manter com eficácia o ritmo sinusal em pacientes com arritmias atriais. Cirurgias para estimulação atrial e ablação por cateter podem ser indicadas, dependendo do perfil do paciente.
  • Redução do Risco Tromboembólico: Quando há risco de trombose, embolia ou AVC, o cardiologista pode receitar anticoagulantes. Em alguns casos, é indicada a cirurgia de oclusão do apêndice atrial esquerdo. O procedimento consiste em fechar esta parte do coração, também conhecida como auriculeta esquerda, já que mais de 90% dos coágulos sanguíneos formados dentro do coração surgem ali.

Vários fatores são considerados na determinação do método de tratamento apropriado, como idade, condição geral de saúde, histórico médico pessoal e familiar, interação com outros medicamentos que você já use, doenças ou outras condições que contribuam com a arritmia e a gravidade dos seus sintomas. Converse com seu médico sobre o melhor plano de cuidados para o seu caso.

Conforme vamos envelhecendo, o risco de arritmias atriais parece aumentar, especialmente depois dos 60 anos. Pressão arterial alta e doença arterial coronariana estão associadas com arritmias atriais, assim como outras condições cardíacas e pulmonares, tais como doença pulmonar crônica, doença das válvulas cardíacas e insuficiência cardíaca.

Apesar disso, pessoas sem doença cardíaca podem desenvolver uma arritmia por causas desconhecidas. Os fatores de risco podem incluir: estresse emocional, consumo de álcool, cafeína, remédios para emagrecimento, tabaco, alguns medicamentos para gripe, tosse, alergia e antidepressivos.

O cardiologista poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso, considerando três objetivos terapêuticos: controle da frequência, manutenção do ritmo sinusal e prevenção de tromboembolia.

  • Controle da Frequência Ventricular: para atingir esse objetivo, em geral, os médicos prescrevem bloqueadores do canal de cálcio (BCCs) ou beta-bloqueadores. Porém, nem todos respondem bem a este tratamento e, então, a cirurgia de ablação por cateter é recomendada.
  • Restauração e Manutenção do Ritmo Sinusal: Vários medicamentos podem restaurar e manter com eficácia o ritmo sinusal em pacientes com arritmias atriais. Cirurgias para estimulação atrial e ablação por cateter podem ser indicadas, dependendo do perfil do paciente.
  • Redução do Risco Tromboembólico: Quando há risco de trombose, embolia ou AVC, o cardiologista pode receitar anticoagulantes. Em alguns casos, é indicada a cirurgia de oclusão do apêndice atrial esquerdo. O procedimento consiste em fechar esta parte do coração, também conhecida como auriculeta esquerda, já que mais de 90% dos coágulos sanguíneos formados dentro do coração surgem ali.

Vários fatores são considerados na determinação do método de tratamento apropriado, como idade, condição geral de saúde, histórico médico pessoal e familiar, interação com outros medicamentos que você já use, doenças ou outras condições que contribuam com a arritmia e a gravidade dos seus sintomas. Converse com seu médico sobre o melhor plano de cuidados para o seu caso.

Mudanças no estilo de vida podem ajudar a melhorar ou a reduzir a ocorrência de uma arritmia. Eles podem incluir uma dieta alimentar mais saudável, limitar ou eliminar a quantidade de cafeína ingerida, exercícios regulares e parar de fumar. Monitore a saúde do coração regularmente com seu cardiologista.

Associações médicas, hospitais de referência, cardiologistas e órgãos de governos podem ajudar você, seu familiar ou seu cuidador a entender e controlar a arritmia atrial. Conte com elas para saber mais, trocar experiências e obter apoio.

Como posso conviver melhor com a arritmia atrial?

Mudanças no estilo de vida podem ajudar a melhorar ou a reduzir a ocorrência de uma arritmia. Eles podem incluir uma dieta alimentar mais saudável, limitar ou eliminar a quantidade de cafeína ingerida, exercícios regulares e parar de fumar. Monitore a saúde do coração regularmente com seu cardiologista.

Como saber mais sobre arritmia atrial?

Associações médicas, hospitais de referência, cardiologistas e órgãos de governos podem ajudar você, seu familiar ou seu cuidador a entender e controlar a arritmia atrial. Conte com elas para saber mais, trocar experiências e obter apoio.

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Vamos começar pelo básico...

O que é a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo?

A OAAE é um procedimento que fecha uma pequena parte do coração chamada Apêndice Atrial Esquerdo (AAE). O AAE é uma bolsa que fica na câmara superior esquerda do coração. Neste procedimento um especialista coloca um pequeno dispositivo no paciente que fecha a abertura do AAE.1

Como funciona o Implante OAAE?

O Implante OAAE se adapta perfeitamente ao seu AAE e está desenhado para fechá-lo permanentemente. Evitar que os coágulos de sangue escapem e possam cortar o fluxo de sangue para o cérebro provocando, assim, um derrame cerebral ou AVC. O Implante OAAE tem aproximadamente o tamanho de uma moeda e está feito de materiais muito leves e compactos que são usados comumente em outros implantes médicos.2


O OAAE é um procedimento feito uma única vez e reduz o risco de sofrer um AVC em 84% em pessoas diagnosticadas com Fibrilação Atrial não Valvar.3 

Como o Implante OAAE previne um AVC?

Durante a Oclusão do AAE, o especialista coloca um pequeno dispositivo no coração do paciente com um cateter. O dispositivo bloqueia a entrada da bolsa do AAE e evita que o sangue se acumule dentro. Quando o AAE está fechado, existe uma menor possibilidade de que um coágulo entre na corrente sanguínea, vá até o cérebro e provoque um AVC.4


Este procedimento é recomendado para os pacientes diagnosticados com Fibrilação Atrial e que estão em risco de sofrer um AVC, mas não podem tomar diluidores de sangue a longo prazo, pois 9 de cada 10 AVC são causados por coágulos de sangue formados no AAE e para cada 4 pacientes que tem um AVC nos Estados Unidos, pelo menos 1 é causado pela Fibrilação Atrial. Além disso, em cada 100 pacientes com Fibrilação Atrial e sem tratamento com a oclusão do AAE ou com medicamentos anticoagulantes, 5 são propensos a sofrer um AVC.5

Para quem é o Implante OAAE?

O Implante OAAE pode ser adequado para pessoas que cumprem com os seguintes critérios:

  • Tem Fibrilação Atrial não Valvar
  • O médico recomendou anticoagulantes
  • O paciente pode tomar Varfarina, mas precisa de uma alternativa

As pessoas que podem precisar de uma alternativa a Varfarina por qualquer destes motivos:

  • Têm antecedentes de hemorragias graves enquanto tomam Anticoagulantes Orais
  • Tem um estilo de vida, ocupação ou condição que os coloca em risco de um sangramento maior
  • Tomam Varfarina e têm problemas para ficar dentro dos limites de coagulação sanguínea recomendados ou para fazer as análises de sangue periódicas para confirmar seu INR e não podem tomar um tipo diferente de anticoagulante

Como é a preparação para o procedimento da OAAE?

O mais importante é informar ao médico sobre qualquer alergia e sobre os medicamentos que o paciente anticoagulado está tomando. Faça uma lista de todos os medicamentos, inclusive receitas, medicamentos de venda livre, ervas medicinais ou suplementos vitamínicos. O médico pode suspender ou mudar alguns deles antes do procedimento. O paciente não deve comer nem beber nada depois da meia noite, da noite anterior ao procedimento.6

A maioria dos pacientes permanecem no hospital na noite seguinte ao procedimento e logo depois podem ir para casa com certos cuidados especiais.7

O que acontece depois do procedimento?

Ao finalizar o procedimento, o paciente é enviado a uma unidade de recuperação ou um quarto no hospital. O especialista pode continuar fazendo pressão na incisão para evitar sangramento. Os enfermeiros continuarão vigiando o paciente durante a noite. Seu familiar pode apresentar uma certa dormência ou fraqueza temporária nas pernas.8

Por que escolher o Implante OAAE?

1. É um tratamento alternativo que substitui os Anticoagulantes Orais, assim que você não terá mais os efeitos colaterais, nem o risco de sangramento associado com o uso da Varfarina a longo prazo.9
2. É um procedimento que é feito uma única vez.
3. Reduz efetivamente o risco de um AVC em pessoas com Fibrilação Atrial não Valvar

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

Coração

O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

“A palavra AUTOCONTROLE significa que você, como paciente com Fibrilação Atrial, é responsável do controle do seu tratamento anticoagulante com a Varfarina."1

controle de um paciente anticoagulado é feito pelo médico em um centro de saúde ou o hematologista em um centro hospitalar. O primeiro caso corresponde a pacientes que contam com níveis estáveis de anticoagulação. Entretanto, se os casos são instáveis ou constituem um alto risco, eles são vigiados e tratados por um especialista no hospital.2

Segundo um comunicado da Unidade de Hemostasia do Hospital Universitário de Valme, na Espanha, um paciente anticoagulado realiza no mínimo 14 controles por ano e cada visita ao centro médico sanitário para este procedimento leva 2,5 horas, nas quais o paciente é obrigado a abandonar suas atividades diárias.3

Deixemos claro o básico...

O que é o autocontrole?

O autocontrole permite, ao paciente anticoagulado, levar o controle do seu tratamento com Anticoagulantes Orais de forma autônoma e segura.4

O autocontrole pode ser feito por qualquer paciente anticoagulado, sem exceção, inclusive para pessoas que depende de outras ou possuem outras limitações que impeçam o controle de forma autônoma, já que nesses casos um familiar poderia fazê-lo. Por isso, é especialmente recomendado para pacientes com um estilo de vida ativo que precisam fazer seus controles de INR (coagulação do sangue)  de forma rápida e em qualquer lugar.6

Como se faz o autocontrole?

O efeito dos Anticoagulantes Orais pode ser alterado pela alimentação e por outros medicamentos, etc. Por isso, é necessário fazer um controle periódico do INR.7
Com autocontrole, o paciente deve verificar, no mínimo, semanalmente e controla todo o processo sem precisar ir a um centro de saúde.8

O autocontrole é feito da seguinte maneira:

Quais são as vantagens do autocontrole?

  •  Aumenta a precisão do resultado, já que é sempre a mesma pessoa que realiza o exame e sempre com o mesmo equipamento de medicao.16
  •  Evita a extração de sangue da veia; você só precisa de uma gota de sangue do seu dedo.17
  • Mais autonomia, conforto e liberdade. Como paciente você pode fazer o controle do seu INR em qualquer lugar, com seu coagulômetro portátil e sem precisar ir até o seu centro de saúde.18
  • Um maior controle do INR. A possibilidade de fazer os controles com maior frequência (o ideal é semanalmente) e de ajustar a dose se for necessário.19
  • A permanência mais prolongada dentro do estado terapêutico, reduzindo o risco de hemorragias e trombose, devido ao controle semanal.20
  • Maior capacidade de reação frente a qualquer imprevisto. Em caso de ser necessário tomar outros medicamentos, sofrer uma queda grave ou visitar o dentista, entre outras situações, o paciente pode fazer o controle e ajustar a dose de forma imediata.21

Pergunte ao seu especialista como fazer o autocontrole ou visite o site Viver Sem Anticoagulantes para saber mais sobre o Implante OAAE ou a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo, a alternativa para tratar a Fibrilação Atrial  que é livre dos efeitos colaterais dos Anticoagulantes Orais.

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Insuficiência cardíaca: quais os sinais e tratamentos

Para que o cuidado seja precoce e evite complicações, fique atento aos sintomas como cansaço, falta de ar e inchaço nas pernas

Mais de 2 milhões de brasileiros convivem com a insuficiência cardíaca, que atinge 1% das pessoas entre 55 e 64 anos e 17,4% dos que têm mais de 85 anos. A estimativa é que, nos próximos 15 anos, haja um aumento de 46% nos casos, como reflexo do aumento da expectativa de vida da população.

A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica complexa, em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender as necessidades do organismo, o que pode causar danos a outros órgãos (doença sistêmica). As principais causas são: doença coronariana, hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença valvar, cardiomiopatias, arritmias cardíacas e Doença de Chagas.

O cardiologista Carlos Eduardo Duarte explica que a condição aparece com mais frequência em determinadas faixas de idade. "Por exemplo, a insuficiência cardíaca valvar está nos extremos, tanto em pessoas mais jovens ou em quanto mais idoso for o paciente. Para aqueles com mais de 60 anos, a arritmia pode estar relacionada ao bloqueio de ramos da parte elétrica do coração".

O médico explica, também, que doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto também são fatores de risco que podem levar a um infarto.

Segundo Duarte, a insuficiência cardíaca pode ser classificada pelo status funcional do paciente, que segue uma escala de 1 a 4. "O principal sintoma é o cansaço, então colocamos na classe 1 aquele paciente pouco sintomático aos esforços que fogem aos seus hábitos. Ele não se sente cansado, com falta de ar ou palpitação ao andar ou correr lentamente, por exemplo. Na classe 2, ainda leve, está o paciente que fica cansado nos esforços normais ou maiores, por exemplo, ao subir escadas. No estágio 3 está o paciente que se cansa aos mínimos esforços, aqueles menores que os habituais. Na classe 4 já é o paciente que sente cansaço, mesmo em repouso", explica.

Além da fadiga, os sintomas também incluem falta de ar, inchaço nas pernas e até chiado no peito.

Quando se fala em gênero, a insuficiência cardíaca é mais comum entre os homens, que são os pacientes com mais risco de infarto. No entanto, entre a população mais idosa, os casos entre mulheres são mais comuns em razão da menopausa.

Existe ligação entre insuficiência cardíaca e morte súbita?

A insuficiência cardíaca e a morte súbita estão diretamente relacionadas. Segundo Duarte, 50% desses pacientes podem morrer subitamente sem tratamento adequado. "Mais do que o nível de sintomas, o sinal de alerta nesse caso é o grau da doença. É preciso entender se aquele paciente tem um risco de desenvolver arritmia a ponto de fazer o coração disparar e parar, levando à morte súbita".

Quais são os tratamentos para a insuficiência cardíaca?

Nos casos mais graves de arritmia, a recomendação de boa alimentação, exercícios físicos e medicação correta para a doença crônica pode não ser suficiente, sendo indicado o implante de cardioversor desfibrilador implantável (CDI).

Médico especialista em ritmologia cardíaca, Bruno Papelbaum explica que o dispositivo é capaz de diminuir a mortalidade entre alguns pacientes com risco de morte súbita - ou que já foram recuperados de uma -, que tiveram uma parada cardíaca e foram reanimados. "O CDI consegue reconhecer a arritmia e levar impulsos elétricos Ele funciona como um desfibrilador e evita a morte do paciente", conclui.

Veja também:

Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S- ICD
Viajando com um desfibrilador ICD

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O que é Fibrilação Auricular e quais os tipos de tratamentos?

Coração

Fibrilação auricular: o que é quais os tipos de tratamentos

O que é a Fibrilação Auricular?

É uma arritmia cardíaca, o coração em condições normais, deve ter um ritmo regular que oscila entre 60 e 100 batimentos por minuto. Quando aparece a arritmia, o batimento cardíaco é alterado tornando-se irregular e pode acelerar apesar de estar em repouso.

A principal preocupação é que esta doença possa predispor a formação de coágulos no coração que podem ir ao cérebro causando um acidente vascular cerebral.

Existem vários tratamentos para a que ajudam a controlar a frequência cardíaca, restaurando o ritmo normal.

Conheça os tipos de tratamentos

Cardioversão elétrica:

Neste procedimento, um choque elétrico é aplicado ao coração usando pás ou adesivos no peito. O choque interrompe momentaneamente a atividade elétrica do coração e se reinicia com o ritmo cardíaco normal.

Procedimentos de ablação:

As veias pulmonares são isoladas, já que a Fibrilação Auricular começa frequentemente no interior. Dessa maneira, nada do que acontece nas veias pulmonares é transmitido para fora. E se a Fibrilação Auricular começar, ela fica confinada e, portanto, não pode alterar o funcionamento normal do coração.

Marca-passo permanente:

Um marca-passo permanente é um pequeno dispositivo implantado sob a pele e envia sinais elétricos para iniciar ou regular os batimentos cardíacos. Um marca-passo permanente é usado para que o coração bata normalmente.

Veja também: Como funcionam os marca-passos

Procedimentos de labirinto cirúrgico:

É feito durante a cirurgia de coração aberto. O médico cria um padrão (labirinto) de tecido cicatricial nas câmaras superiores do coração, usando um bisturi ou um dispositivo de ablação. Como na ablação por cateter, as cicatrizes alteram os sinais elétricos aleatórios que causam alguns tipos de arritmia.

Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos sintomas da Fibrilação Auricular, ela pode retornar sem que você o saiba, existindo ainda risco de acidente vascular cerebral. É por esse motivo que o pilar de tratamento mais importante da Fibrilação Auricular é a prevenção da formação de trombos. Para esse fim existem atualmente duas opções de tratamento:

Anticoagulantes:

A formação de coágulos nos átrios pode entupir as artérias de qualquer parte do corpo. Para evitar o risco de embolia, são prescritos medicamentos anticoagulantes. Sua função é tornar o sangue mais líquido.

Oclusão do apêndice auricular esquerdo:

A oclusão do apêndice auricular esquerdo (OAAE) é um procedimento único que reduz o risco de acidente vascular cerebral em pessoas com Fibrilação Auricular na ausência de doença valvar cardíaca.

Mais de 90% dos coágulos que causam o acidente vascular cerebral que provêm do coração são formados no APÊNDICE AURICULAR ESQUERDO (AAE). É por isso que fechar ou excluir esta parte do coração é uma maneira eficaz de reduzir o risco. O implante se encaixa diretamente no AAE. Ele foi projetado para fechar permanentemente o AAE e impedir a formação desses coágulos de sangue. É do tamanho de uma moeda e é feita de materiais muito leves e compactos comumente usados em muitos outros implantes médicos.

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