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Do fim do século passado para as décadas atuais, a ciência investiu muito em estudos de substâncias para combater o excesso de peso. Cada vez mais tecnológicas, elas agem no corpo com eficácia e segurança
Nem sempre a obesidade foi vista como uma doença complexa e alarmante. Há quatro décadas, por exemplo, a estatística de obesos não era uma questão de saúde pública e a indústria farmacêutica apostava nas anfetaminas para driblar o sobrepeso.
“A primeira aprovação de um medicamento para obesidade aconteceu nos Estados Unidos, em 1933. Chamava-se dinitrofenol, que atualmente é proibido. Aliás, a maioria dos medicamentos aprovados nas décadas seguintes foram descontinuados em grande parte dos países do mundo, em geral por eventos adversos cardiovasculares. No Brasil, em 1997, começou a ser usada a anfepramona que, com o femproporex e o mazindol, tiveram seus registros cancelados na Anvisa em 2011”, comenta a endocrinologista Simone Van de Sande Lee, diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Naquela época, as indicações eram semelhantes às atuais: os medicamentos eram coadjuvantes da perda de peso, mas provocavam efeitos colaterais preocupantes, como taquicardia, insônia, irritabilidade e aumento do risco de infarto e AVC. “Os efeitos colaterais, entretanto, não foram o motivo de eles terem sido suspensos.
Para um medicamento ser aprovado para determinada indicação, os benefícios devem ser maiores do que os riscos naquele grupo de pessoas”, explica a médica. “No caso dos medicamentos que tiveram seus registros cancelados no Brasil, o motivo foi a ausência de estudos atualizados de eficácia e segurança. Atualmente, as exigências das agências regulatórias são mais rigorosas, e não havia estudos dos medicamentos mais antigos que alcançassem os padrões pedidos.”
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Atualmente, estudos realizados em um grande número de pessoas e por tempo prolongado provam que os medicamentos mais modernos para o tratamento da obesidade têm um melhor perfil de eficácia e segurança. “Na maioria das vezes, os efeitos colaterais são leves a moderados e não há necessidade de interromper o tratamento. São fármacos que não aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, para alguns pacientes, podem até diminuir o risco de elas surgirem”, explica Simone.
Outra questão que envolve o uso de medicamentos é a durabilidade do resultado. Os estudiosos são unânimes em afirmar que nenhum medicamento “cura” a obesidade. “Ela é uma doença crônica, que precisa de tratamento contínuo, assim como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Se o uso do medicamento for interrompido, a tendência é a recuperação do peso“, fala a médica, lembrando que a automedicação é perigosa e pode colocar a saúde do paciente em risco, ou seja, qualquer terapia para emagrecer deve ser acompanhada por um especialista.
As substâncias aprovadas no Brasil para o tratamento da obesidade são a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a associação naltrexona+bupropiona e a semaglutida. Mas, vale lembrar: sem uma mudança de estilo de vida, que envolva a adoção de uma dieta saudável e atividade física regular, os ponteiros da balança podem sempre ficar desequilibrados e faltar qualidade de vida.
Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Transtornos alimentares e obesidade
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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.
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Com a correta indicação, é possível perder até 13,95% 8 do peso inicial em apenas seis meses de uso do dispositivo. Saiba mais sobre esse tipo de tratamento
A obesidade é hoje um dos principais problemas de saúde global. E quem diz isso é a própria Organização Mundial de Saúde (OMS): atualmente, uma em cada oito pessoas tem esse diagnóstico no mundo.1 Dados de 2022 mostram que o percentual de adultos com sobrepeso ou obesos dobrou de 1990 para cá e esse número quadruplicou entre os adolescentes.2 Tudo isso alerta para a necessidade de uma ação multidisciplinar tanto para a prevenção como para o tratamento eficaz desta que é uma doença crônica — e, portanto, incurável — e complexa. Se nada for feito, os riscos para a saúde de crianças, adolescentes e adultos são gigantescos, alerta a OMS, inclusive com altas taxas de mortalidade.
Aqui no Brasil, o cenário da obesidade é ainda mais grave. Dados do Mapa da Obesidade feito pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) mostram que um em cada cinco brasileiros tem o diagnóstico confirmado pelo índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg/m²- lembrando que IMC entre 25 e 29 kg/m² já configura sobrepeso e um IMC acima de 40 kg / m² significa obesidade mórbida.3
E diante do aumento da prevalência nos últimos anos, as possibilidades terapêuticas de tratamento também cresceram, entre elas as intervenções cirúrgicas e procedimentos endoscópicos, como o balão intragástrico.
Utilizado há mais de 20 anos* , o balão ORBERA® foi um dos pioneiros no país, e é indicado, com aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como uma ferramenta de auxílio para o emagrecimento de adultos com obesidade, isso é com IMC ≥30 kg/m²,e que já tentaram outros métodos para a perda de peso4.
E, segundo o I Consenso Brasileiro de Balão Intragástrico[1], designado a partir dos dados de 41.863 pacientes, a porcentagem média de perda de peso com o procedimento foi de 18,4% em seis meses. E com uma taxa de eventos adversos de apenas 2,5%, sendo as mais comuns a hiperinsuflação do balão (0,9%) e a desinsuflação (0,8%), ou seja, o balão encher demais ou murchar dentro do estômago.
Além disso, uma meta-análise realizada com pacientes obesos que fizeram uso do balão intragástrico demonstrou que essa perda do peso melhora até mesmo outras doenças nos pacientes, como a gordura do fígado, em 79,2% dos casos.6
Jimi Scarparo, médico endoscopista e cirurgião do aparelho digestivo, utiliza o balão em seus pacientes desde 2008, com ótimos resultados: “Em minha prática clínica, mais de 80% dos pacientes têm resultados considerados satisfatórios (com 15% ou mais de perda de peso inicial). Entre as pessoas que não vão ter um bom resultado e aquelas que também não se adaptam com uma prótese no estômago calculo que sejam 3% dos pacientes”, revela o especialista, que é membro da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), além de atuar como diretor técnico da Clínica Scarparo - Tratamento da Obesidade.
Segundo o especialista, a indicação por esse tipo de intervenção é feita especialmente para aqueles pacientes que têm peso excessivo e que já tentaram métodos mais conservadores, como uso de medicamentos, dietas e exercícios físicos.
“São pessoas que precisam perder uma quantidade de peso que seria muito difícil de atingir sozinhas, mas que ainda não possuem a indicação de uma intervenção radical como uma cirurgia bariátrica”, resume.
Scarparo define que o paciente ideal para o procedimento apresente sobrepeso ou obesidade grau I. E não há uma restrição de idade para o uso do balão.
“Temos realizado o implante do balão em adolescentes, bem como num público mais senil. E, embora os pacientes mais velhos tenham um metabolismo mais lento por causa da idade, costumam conquistar resultados melhores, pois são mais responsáveis com o protocolo do tratamento, que inclui seguir uma dieta planejada por nutricionista e a prática de atividades físicas, entre outras ações”, revela.
Vale lembrar que esse tipo de intervenção não altera funções metabólicas do organismo, senão aquelas do trato digestivo, e que as evidências científicas que analisaram nove ensaios clínicos randomizados, ou seja, com grupos de pessoas escolhidos aleatoriamente, e somando um total de 395 pacientes indicam que o procedimento endoscópico é seguro, bem como o balão utilizado no método.7
O médico destaca, entre as queixas mais comuns, sintomas como náuseas, vômitos e cólicas, tudo provocado pela presença de uma prótese de silicone preenchida com um líquido e enclausurada dentro do estômago — o balão: “85% das pessoas vão sentir esse tipo de desconforto por 3 a 5 dias e uns 10% por mais tempo. Somente 5% dos pacientes terão poucos sintomas ou serão assintomáticos.”
Para aplacar os sintomas descritos, é comum que o médico indique o uso de medicamentos orais [entre eles antinauseosos, antiespasmódicos, antieméticos e analgésicos] nos primeiros cinco dias após o procedimento, o que ajuda a reduzir a taxa de retirada precoce do balão. Ainda assim, Scarparo calcula que cerca de 3% dos pacientes vão optar por encerrar o tratamento logo nos primeiros dias.
Por isso, o especialista conclui que o maior responsável pelo bom resultado do tratamento é o próprio paciente. “Quanto mais ele se engajar no protocolo proposto, mais chances de perda de peso ele terá. Já tive pacientes que perderam mais de 40% do peso total e tive pacientes que engordaram mesmo com o uso do balão. Portanto, é importante ressaltar que, mesmo eficaz, o tratamento pode ser completamente sabotado pelo próprio paciente”, finaliza.
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ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
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A cirurgia revolucionou a medicina ao promover um tratamento eficaz, seguro e sustentado para pacientes com obesidade grave que antes sequer tinham opções terapêuticas. E, desde então, seus resultados são sustentáveis
As primeiras cirurgias bariátricas realizadas no mundo eram bastante eficientes para que o paciente atingisse o peso desejado. No entanto, as técnicas de desvios intestinais usadas largamente nos anos 1950 nos EUA e na Europa, chamadas técnicas disabsortivas, tinham um importante efeito colateral: a desnutrição causada pelas alterações metabólicas.1 E isso precisava mudar para evitar as muitas complicações nutricionais que o paciente enfrentaria ao longo dos anos.
O primeiro estudo a avaliar os resultados desses procedimentos foi o Swedish Obese Study (SOS) que, no começo dos anos 2000, publicou os dados de um acompanhamento feito por 15 anos com 4.047 pacientes obesos. Parte deles (2.010 pacientes) se submeteu à cirurgia bariátrica com a técnica bypass gástrico nos anos 1990 e o restante (2.037 pessoas) fez parte do grupo controle, recebendo tratamento convencional para a obesidade. Como resultado, o grupo operado demonstrou uma perda de peso sustentada acima de 25% do peso total, passados dez anos do procedimento, enquanto no grupo controle esse valor ficou em 2% 2.
Anna Carolina Batista Dantas, médica cirurgiã do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e com atuação em Cirurgia Bariátrica, deixa claro que, antes da cirurgia bariátrica, as opções de tratamento para obesidade, sejam invasivas ou medicamentosas, eram raras.
“Havia poucos medicamentos, com resultados ruins para a perda de peso e com muitos efeitos colaterais. O grande impacto da cirurgia bariátrica foi, a meu ver, promover uma maior consciência da obesidade, como uma doença crônica, grave e de difícil tratamento”, resume ela, que também é membro da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), biênio 2023-24.
A bariátrica, portanto, foi uma cirurgia revolucionária por promover um tratamento eficaz, seguro e sustentado para pacientes com obesidade grave [IMC acima de 40 kg/m²] que antes dela sequer tinham opções terapêuticas, como relata a médica. “As medicações antigas promoviam uma perda de 5% do peso inicial, sem causar muito impacto em outras doenças associadas. A cirurgia bariátrica, por sua vez, levava a uma perda sustentada de mais de 30% do peso inicial ao longo dos anos, sempre associada ao melhor controle da hipertensão, do diabetes e da gordura no fígado”, compara.
Logo no início das cirurgias bariátricas, foi criado um Consenso com diretrizes para sua indicação. “O Consenso de 1991 para a normatização da Bariátrica recomendava a realização da cirurgia para pessoas com IMC maior que 40 ou maior que 35, quando a obesidade estivesse associada a outras comorbidades, como o diabetes, por exemplo. Mas agora nós sabemos, baseado em grande número de estudos científicos, que a cirurgia bariátrica traz benefícios já para pacientes com IMC acima de 35 e até para pessoas com IMC maior que 30, que tenham doenças metabólicas como diabetes não controlada”, conta Anna Carolina.
A partir desses entendimentos, um consenso novo foi lançado no final de 2022 pela Federação Mundial de Cirurgia Bariátrica (IFSO) e pela Sociedade Americana (ASMBS) com essas novas recomendações 3
Não foi apenas a indicação para a cirurgia bariátrica que mudou nas últimas décadas, as abordagens cirúrgicas também evoluíram muito - e continuam a evoluir com a introdução da robótica, por exemplo - para trazer mais qualidade de vida ao paciente. “Hoje existe uma gama de novas técnicas possíveis, mas que ainda requerem validação científica e acompanhamento de longo prazo. É por isso que, mesmo com essa evolução técnica, as cirurgias bariátricas mais realizadas no Brasil e no Mundo ainda são o bypass Gástrico em Y-de-Roux e a Gastrectomia Vertical (Sleeve)”, explica a médica.
A cirurgia bariátrica que se popularizou nos anos 1990 não existe mais e, em seu lugar, graças ao avanço tecnológico da laparoscopia nos anos 2000 e a padronização da técnica no ensino e no treinamento da cirurgia, foi observado um aumento da segurança e melhoria dos resultados. “O Brasil se destaca no ensino do bypass gástrico em vários centros especializados, promovendo acesso ao tratamento cirúrgico da obesidade com qualidade e segurança”, reforça Anna Carolina.
Além do bypass, nos últimos 15 anos, houve um grande avanço da técnica sleeve (gastrectomia vertical), que rapidamente se popularizou e hoje é a mais realizada no mundo, com exceção do Brasil. Isso permitiu que mais cirurgiões oferecessem opções de tratamento aos seus pacientes.
“Durante os últimos dez anos, o maior salto no tratamento da obesidade foi certamente a endoscopia bariátrica, que pode ser aliada no preparo pré-operatório dos pacientes, no tratamento das complicações da cirurgia bariátrica e, mais recentemente, no tratamento do reganho de peso, com muita tecnologia e de forma minimamente invasiva4”, lista a médica.
Além desses usos, a endoscopia bariátrica tem sido usada com segurança e eficácia como uma opção de tratamento para casos de sobrepeso e obesidade menos graves, principalmente em pessoas com IMC entre 27 e 35 kg/m², seja com o uso do balão intragástrico ou com a gastroplastia endoscópica.
A literatura demonstra que a cirurgia bariátrica tem um resultado excelente ao longo dos anos, com perda sustentada de 30% do peso inicial na maioria dos pacientes. Entretanto, é sabido que cerca de 10 a 15% dos pacientes podem voltar a ter obesidade por causa do reganho de peso.
“É importante ressaltar que pequenas oscilações no peso durante o tratamento são esperadas e que ganhar 5 quilos após a bariátrica não configura o chamado reganho de peso. Para isso, é necessário que haja um ganho importante do peso perdido, considerando-se de forma geral; é algo como recuperar mais de 50% do peso que se perdeu com a cirurgia”, descreve Anna Carolina, lembrando que há também alguns casos de perda insuficiente de peso com o procedimento, ou seja, menos quilos do que o esperado.
De forma geral, considera-se recidiva da obesidade se o paciente perdeu menos que 20% do seu peso total ou se reganhou peso e agora está 20% acima do peso em relação ao pré-operatório.
As opções de tratamento para reganho de peso têm avançado muito nos últimos anos, especialmente com a chegada de novas medicações como os análogos de GLP-1, como a semaglutida e a tirzepatida, e o tratamento endoscópico. “As evidências científicas mostram que ambas as opções têm perdas de peso modestas, com cerca de 10% do peso inicial, e requerem tratamento continuado, seja uma manutenção contínua da medicação ou novas sessões do procedimento endoscópico”, elucida a médica.
É por isso que há ainda mais uma opção, a cirurgia revisional5. “Essa escolha tem crescido entre os pacientes, mas ainda com indicações específicas e maior risco de complicações em relação à primeira bariátrica. Nos Estados Unidos, cerca de metade das cirurgias revisionais são realizadas por Doença do Refluxo após o Sleeve”, conclui.
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ENDO - 1982806 – AA – Saber da Saúde
Obesidade
Por Dr. Vítor Ottoboni Brunaldi
O número de pessoas adentrando nas faixas de peso que configuram obesidade (índice de massa corpórea – ou IMC, maior que 30) cresce ano após ano. Já sabemos, há bastante tempo, que esta doença crônica (ou seja, que não tem cura – apenas controle) está muito relacionada com diversas outras doenças potencialmente graves como pressão alta, diabetes, colesterol alto (dislipidemia), infartos, derrames (acidentes vasculares cerebrais - AVC), e vários tipos de câncer. Por este motivo, requer atenção e cuidado1.
Existem, nos dias de hoje, diversos tratamentos para a obesidade que variam muito em eficácia, custos, riscos e se são ou não invasivos. Inicialmente, a terapia indicada é dieta com restrição de calorias e mudanças no estilo de vida, buscando hábitos mais saudáveis e idealmente acompanhados por especialistas da área (nutricionistas, educadores físicos, psicólogos). Este é um tratamento não-invasivo, de baixo custo e com virtualmente nenhum risco associado. Entretanto, estudos mostram que menos de 1 a cada 20 pacientes com obesidade (IMC maior que 30) consegue perder grande quantidade de peso e manter este peso perdido ao longo dos anos desta forma 2.
No extremo oposto, um tratamento invasivo, mas muito eficaz, é a cirurgia bariátrica, dentre as quais as mais comuns são a Gastrectomia Vertical (ou Sleeve) e o Bypass Gástrico (ou cirurgia de Capella). Atualmente, a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes que tenham obesidade moderada ou grave (IMC acima de 35) e que tenham tentado, sem sucesso, perder peso com dieta e mudanças de estilo de vida. Para esses pacientes, os benefícios da cirurgia são inquestionáveis. A perda de peso após a cirurgia varia de 20 a 40% do peso total (por exemplo, de 20 a 40kg para um paciente de 100kg) e também melhora diversas doenças associadas, como pressão alta, diabetes, colesterol e apneia do sono. Entretanto, existem riscos de complicações da cirurgia e, dependendo do tipo de procedimento realizado, é preciso que o paciente tome suplementos para a vida toda. Por isso, uma parcela significativa de pacientes com indicação de cirurgia recusa o tratamento [2,3].
Apesar do número de cirurgias bariátricas crescer ano a ano, o ritmo de crescimento da obesidade é maior do que o ritmo de crescimento da cirurgia. Por isso, uma parcela importante de pacientes com indicação de cirurgia e que aceitariam o procedimento não são operados por falta de oportunidade, fila de espera, desconhecimento, entre outros. Estima-se que menos de 1 a cada 50 pacientes com indicação de cirurgia é operado anualmente [1,2], resultando em um número enorme de pacientes carentes de tratamento.
Para esse grupo de indivíduos que ou não tem indicação de cirurgia bariátrica (IMC entre 30 e 35), ou que tem, mas recusam ou não tem acesso à cirurgia, existem alternativas com eficácia um pouco menor, mas menos invasivas e com menor riscos de complicações. Dentre esses, podemos destacar os tratamentos endoscópicos e o uso de medicações (ou farmacoterapia) 2.
Dentre as técnicas para perda de peso por endoscopia, a Gastroplastia Endoscópica (ou ESG, sigla em inglês para Endoscopic Sleeve Gastroplasty) tem ganhado bastante visibilidade no Brasil e em todo o mundo.
A ESG consiste na realização de pontos no estômago por meio de um sistema por endoscopia chamado Apollo Overstitch ®, que faz com que o órgão fique com um formato tubular e com espaço reduzido. Assim, o paciente tem mais saciedade com uma quantidade menor de comida e fica saciado por mais tempo. Não há cortes na pele nem retirada de partes do estômago ou intestino, o que mantém a capacidade de o organismo absorver nutrientes e vitaminas. O procedimento leve em torno de duas horas e é realizado via ambulatorial, ou seja, sem necessidade de internação hospitalar. O paciente já pode ingerir líquidos poucas horas após a gastroplastia. As complicações graves são raras, ocorrendo em torno de 1 cada 100 procedimentos realizados [3-6].
A gastroplastia endoscópica é menos invasiva, porém, a perda de peso também é menor do que na cirurgia bariátrica. Estudos mostram que a perda média está em torno de 15 a 20% em dois anos após o procedimento (por exemplo, de 15kg a 20kg para um paciente como peso inicial de 100kg). Além disso, existem estudos mostrando que a ESG melhora também as doenças associadas à obesidade, como pressão alta, colesterol e diabetes 6-10.
Já a utilização de medicamentos para perda de peso, também chamada de farmacoterapia, é outra alternativa importante à cirurgia bariátrica. Medicações lançadas nos últimos anos aumentaram muito a eficácia da farmacoterapia na perda de peso. Dentre as medicações mais faladas e utilizadas atualmente, estão os chamados agonistas do receptor de GLP-1. Inicialmente utilizados para tratamento do diabetes, esses remédios foram rapidamente convertidos para tratamento da obesidade, pois se mostraram capazes de levar à grande perda de peso. Os mais conhecidos são a Liraglutida e a Semaglutida 11.
Além de atuarem na secreção de hormônios relacionado ao balanço energético, esses medicamentos também modulam a ingestão de calorias, a saciedade e o apetite. A Semaglutida tem ação prolongada, sendo aplicada com uma fina agulha, uma vez por semana. Existem muitos estudos comprovando sua eficácia na perda de peso. Um artigo recente mostrou uma perda de peso total de 16% no grupo Semaglutida contra 5% no grupo controle (que não recebeu a medicação). Há também evidências de que o medicamento melhora outras doenças associadas, incluindo a esteatohepatite não-alcoólica (ou gordura no fígado). Medicações ainda em fase de estudos têm apresentado resultados ainda mais surpreendentes, com perdas de peso que superam a marca dos 20% 12-15.
É interessante pensar que a farmacoterapia e as técnicas endoscópicas – a gastroplastia em especial, não se excluem, podendo ser associadas com o objetivo de melhorar ainda mais os resultados que cada uma dessas técnicas apresenta sozinha. Pequenos estudos com essa associação já demonstram resultados impressionantes, com perdas de peso passando de 25%. Esse valor é semelhante ao que certas técnicas de cirurgia bariátrica promovem, porém com um risco menor de complicações graves e sem efeitos colaterais permanentes 16.
A possibilidade de combinar medicações com a gastroplastia endoscópica deve ser discutida caso a caso com o médico especialista, pois o ajuste da dose deve ser personalizado. Além disso, como tanto a gastroplastia endoscópica quanto as medicações reduzem a velocidade com que o estômago esvazia a comida, é comum pacientes apresentarem náuseas e empachamento, que podem ser intensos quando as técnicas são associadas 4,11.
Outra questão que deve ser discutida com o médico especialista é o momento de introduzir a medicação. Existem duas formas básicas de associarmos medicação e a gastroplastia: a primeira é chamada pró-ativa e a segunda, reativa (ou resgate). A abordagem pró-ativa envolve prescrever a medicação para paciente que já estejam apresentando uma boa perda de peso com a gastroplastia e tem o objetivo de melhorar ainda mais os resultados. Dados mostram que essa abordagem pode ser capaz de aumentar a perda de peso além dos níveis de 25% discutidos anteriormente. Já a abordagem reativa, ou de resgate, envolve prescrever medicações apenas para pacientes que não estejam apresentando a perda de peso esperada após o procedimento. Estudos mostram que a abordagem de resgate permite fazer com o que paciente que inicialmente esteja com resultados ruins chegue à perda de peso média para o procedimento, que está em torno de 18% 16,17.
Independentemente da abordagem escolhida, a associação de farmacoterapia com a gastroplastia endoscópica tem um potencial enorme na promoção da saúde. Com o desenvolvimento de medicações ainda mais eficazes e o refinamento das técnicas endoscópicas, não seria ousado dizer que, em um futuro breve, essa associação poderia ocasionar perdas de peso superiores à 30%, o que se aproximaria muito da cirurgia bariátrica como conhecemos hoje.
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ENDO - 1982806 – AA – Saber da Saúde
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Após três anos, 88% dos pacientes terão perdido peso de forma sustentável. Mas, para que o resultado seja ótimo, é preciso indicar o procedimento para o paciente certo
A gastroplastia é um procedimento altamente seguro. Por utilizar a técnica endoscópica, que não exige nenhum tipo de corte, o risco de um evento adverso, como sangramentos, é reduzido.
“O que nós fazemos durante o procedimento é remodelar o estômago, algo que pode ter um paralelo com o que acontece em uma cirurgia plástica, por exemplo. E é por isso que o órgão mantém todas as suas funções de secretar ácidos”, exemplifica Eduardo Grecco, médico especialista em endoscopia digestiva alta pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Professor Afiliado da Disciplina de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, além de Coordenador do Serviço e da Residência Médica de Endoscopia, do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
Ainda assim, o procedimento não é indicado para todos. Se a intenção é a perda de uma alta porcentagem de peso, como é o caso de pacientes com obesidade grave e IMC > 40 kg/m², outros tratamentos podem ser mais indicados, como a cirurgia bariátrica. “Quem melhor se beneficia da gastroplastia endoscópica são pessoas com sobrepeso e obesidade de grau leve, com IMC entre 27 e 35 kg/m². Já a bariátrica é melhor indicada para quem tem IMC acima de 35”, resume Grecco.
Mesmo em casos nos quais o paciente se enquadra no IMC indicado para a realização do procedimento, são indicadas consultas prévias com diferentes profissionais de Saúde, entre eles nutricionistas e psicólogos. Doenças psicológicas não controladas ou não tratadas são um impedimento à realização da gastroplastia endoscópica.
O médico precisa se certificar de que o paciente está preparado para todo o processo de emagrecimento que virá a seguir, enfatiza Grecco. “No primeiro mês o paciente terá apenas uma dieta líquida, que evolui para pastosa e purês até o quarto mês, quando, finalmente poderá voltar a comer de tudo. Só que, ainda assim, é preciso um acompanhamento nutricional próximo, pois o estômago terá 250 ml de volume e, além de comer pouco, o paciente precisará comer bem.”
O especialista, que trata a obesidade há 17 anos, tendo realizado mais de 4 mil procedimentos de balões intragástricos e 2 mil gastroplastias, diz que já deixou de fazer um procedimento porque não recebeu a aprovação da consulta psicológica. “Eram casos de pessoas com compulsão alimentar, em que era preciso tratar disso antes de fazer a gastroplastia, para que tudo desse certo.”
Outro ponto que precisa ser esclarecido desde a primeira consulta com o médico endoscopista é que a sutura (costura) feita no estômago não dura para sempre. Ao contrário, com o tempo (até dois anos), os pontos vão se desfazer e, nesse momento, se a pessoa não seguir a dieta, pode voltar a engordar, por dilatar o estômago novamente. “Cerca de 12% dos pacientes terão reganho de peso três anos após o procedimento. E, em cinco anos, esse percentual chegará a 20%. Por tudo isso, oriento meus pacientes a voltarem logo a se consultar com o médico endoscopista quando percebem o ganho de peso, porque há estratégias a seguir nesses casos”, esclarece Grecco.
A primeira delas é a chamada ressuturação, ou seja, a realização de um novo procedimento para costurar o estômago novamente. “Se for constatado na endoscopia que o estômago dilatou, é feito um retoque do procedimento original e o paciente volta para a dieta controlada para perder os quilos novamente”, descreve o médico.
Já quem engordou e está com o estômago em tamanho reduzido vai precisar de outra estratégia. “Essa pessoa normalmente come pouco, mas come mal, com muito doce e carboidratos. Vai precisar voltar para a dieta ou até associar o uso de medicamentos como semaglutida e a tirzepatida, por exemplo”, diz.
Existem contraindicações?
Embora muito segura e efetiva, a gastroplastia endoscópica tem riscos como qualquer outro procedimento, contraindicações e recomendações que precisam ser estritamente seguidas.
O procedimento não é indicado para pessoas que tenham:
Além disso, se houver qualquer circunstância em que a técnica endoscópica seja contraindicada, o paciente também não poderá fazer a gastroplastia.
O procedimento é indicado para adultos com IMC entre 30 e 50 kg/m2 que não conseguiram perder peso com medidas como dieta e exercício, porém, mesmo após o procedimento, é necessário seguir uma dieta saudável e um programa de exercícios para perder peso, para não comprometer os resultados. Uma equipe multidisciplinar pode ajudá-lo nessa jornada. É bom lembrar que a perda de peso varia de paciente para paciente e que, em alguns casos, o paciente pode não perder peso após a intervenção. Avalie com seu médico se a sutura foi comprometida ou se você deve buscar outras opções para a perda de peso.
Em geral, os pacientes recebem alta no mesmo dia do procedimento, mas alguns permanecem mais tempo ou precisam retornar ao hospital para tratar sintomas associados à adaptação e à redução do volume gástrico. Os sintomas são mais
frequentemente tratados com fluidos intravenosos ou medicamentos, mas pode ser necessária intervenção médica.
Após o procedimento, o paciente pode ter náuseas e vômitos, dor abdominal, constipação, eructação, constipação, azia, diarreia e, em alguns casos, sangramento gastrointestinal Complicações mais graves são raras, mas é importante ficar atento e buscar assistência médica caso apresente qualquer um destes quadros.
Quer saber mais? Veja: Associação da Gastroplastia Endoscópica (ESG) com medicações para perda de peso.
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ATENÇÃO I: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.
ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
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Obesidade
As Guias das Sociedades Médicas e publicações científicas preconizam IMC e condições clínicas como indicadores
A gastroplastia endoscópica é um procedimento minimamente invasivo planejado para a perda de peso sustentável de pessoas com sobrepeso ou obesidade, com índice de massa corporal (IMC) entre 27 e 35 kg/m². Para isso, é feita uma espécie de “costura” no estômago (sutura), que reduz seu volume de 1.500 ml para 300 ml e, assim, o paciente se sente mais saciado comendo menos.
Os resultados mostram que é possível perder até 25% do peso inicial no primeiro ano.1 Mas a grande pergunta de quem se encaixa no perfil de IMC e está buscando um método eficiente de emagrecimento é: será que a gastroplastia é indicada para mim?
Se a dúvida é em comparação a outros tratamentos reconhecidos para a perda de peso, Jimi Scarparo, médico endoscopista e cirurgião do aparelho digestivo, esclarece que a gastroplastia endoscópica não é um procedimento concorrente à cirurgia bariátrica. “Ela não promove os mesmos resultados nem é indicada para o mesmo perfil de paciente [lembrando que a bariátrica tem indicação para pessoas com IMC >35 kg/m²]”, explica o especialista, que é membro da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), além de atuar como diretor técnico da Clínica Scarparo - Tratamento da Obesidade.
Por ser um procedimento endoscópico, a gastroplastia pode, de alguma forma, ser encarada como uma alternativa ao balão intragástrico, já que as duas usam a mesma técnica de acesso ao estômago — por meio do endoscópio, um aparelho que entra na boca do paciente e acessa o estômago.
Scarpari compara as suas soluções. “Eu diria que a gastroplastia promove uma perda de peso maior e mais sustentável a longo prazo [em torno de 20 a 25% do peso inicial nos primeiros seis meses], sem provocar sintomas incômodos após o procedimento e com uma recuperação muito mais rápida [em cerca de um dia o paciente já volta a sua rotina normal]. No entanto, o custo da gastroplastia é muito superior ao do balão”, diz o médico. “Por isso, na minha experiência, a gastroplastia é mais indicada para aqueles pacientes onde a restrição do volume do estômago, auxilie de fato na menor ingestão de alimentos, e que sejam aderentes as orientações nutricionais recomendadas”, enfatiza.
A obesidade é uma doença crônica, progressiva e potencialmente fatal, para a qual ainda não existe uma cura definitiva. Portanto, o reganho de peso é uma realidade que sempre precisa ser considerada durante o tratamento.
“O que se espera é que, enquanto ferramenta terapêutica, se bem usada, a gastroplastia endoscópica traga uma perda importante de peso. Mas, durante esse processo, o paciente precisa ressignificar o hábito alimentar e mudar o estilo de vida, para ganhar gosto pela perda de peso rumo a um processo integrativo de transformação”, acredita Scarparo. “A obesidade é uma doença complexa e multifatorial, que não possui soluções simples. Sabendo disso, a gastroplastia endoscópica tem sido eficiente no tratamento de um público que está acima de peso, mas ainda sem a indicação de uma cirurgia bariátrica. É um procedimento de baixo risco, confiável e previsível, eficaz e pouco traumático e, por isso, deve ser uma solução adotada por cada vez mais pessoas. Apesar disso, o reganho de peso não tem data para acontecer, o que requer o acompanhamento contínuo do paciente”, conclui.
Quer saber mais sobre esse tratamento? Veja: Quando a gastroplastia endoscópica não deve ser indicada.
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Obesidade
A técnica promove mais saciedade ao paciente, sem provocar reações metabólicas que impactam a absorção de nutrientes. Veja quem se beneficia
A obesidade é uma doença crônica, complexa e que está crescendo de forma alarmante: já são 1 bilhão de pessoas no mundo, ou seja, uma em cada oito pessoas, convivendo com a doença, segundo um recente artigo publicado na revista The Lancet1. Isso significa também um aumento de problemas de saúde decorrentes da obesidade, entre eles diabetes tipo 2 e hipertensão2. E, aqui no Brasil, a situação é ainda pior: um em cada cinco brasileiros já possui o IMC acima de 30 kg/m², o que configura a doença3.
Diante de um cenário que preocupa as autoridades de saúde, é cada vez mais necessária a divulgação das chamadas terapias antiobesidade, que tem se mostrado seguras e eficazes para uma perda de peso sustentável. E, entre os procedimentos endoscópicos disponíveis, a gastroplastia endoscópica se destaca pelos bons resultados e menores efeitos colaterais.
A gastroplastia endoscópica é um procedimento minimamente invasivo, trata-se de um procedimento endoscópico sem cortes, realizado sob anestesia geral, visando promover a redução de peso em pacientes elegíveis. Realizamos uma sequência de suturas no interior do estômago, a fim de moldá-lo em formato tubular, diminuindo seu volume interno. O procedimento é realizado totalmente por endoscopia, tendo uma duração média de 60 a 90 minutos, com recuperação precoce e alta no mesmo dia, explica Dr Eduardo Grecco, médico especialista em endoscopia digestiva alta pelo Hospital Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Professor Afiliado da Disciplina de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, além de Coordenador do Serviço e da Residência Médica de Endoscopia, do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
A ideia da gastroplastia endoscópica parte da necessidade de reduzir o volume do estômago - no caso, por meio da sutura endoscópica (“costura”). “Nosso estômago tem uma capacidade de armazenar entre 1.300 e 1.500 ml. Com a redução feita pelo método, esse valor cai para 250 e 300 ml, um número comprovado por exames de imagem, como tomografia volumétrica e cintilografia de esvaziamento”, explica Grecco. Em termos comparativos, na cirurgia bariátrica bypass [aquela que conecta o estômago ao intestino], por exemplo, esse volume do estômago é de apenas 50 ml.
Comparando as duas abordagens, podemos afirmar que a gastroplastia endoscópica é um procedimento restritivo e, portanto, não afeta a absorção de nutrientes. “Isso significa que o paciente não terá perda de vitaminas, proteínas ou ferro, nem a necessidade de repor esses nutrientes por suplementação. É diferente do que acontece na cirurgia bariátrica do tipo ByPass”, enfatiza o médico.
O procedimento leva a um resultado de cerca de 20 a 25% de perda do peso inicial em um período de seis meses4. No caso da cirurgia bariátrica, esse valor chega a ser o dobro e atinge até 40% de perda de peso inicial. “Por isso, sempre digo que esses dois tratamentos não competem entre si, já que cada um é indicado para um tipo de paciente. No caso da gastroplastia endoscópica, quem melhor se beneficia são pessoas com sobrepeso e obesidade grau leve, com IMC entre 27 e 35 kg/m². Já a bariátrica é melhor indicada para quem tem IMC acima de 35”, resume Grecco.
Adicionalmente, novos estudos têm demonstrado outros benefícios importantes, como um trabalho publicado em agosto de 20235, que realizou a primeira meta- análise a partir dos dados de 36 artigos sobre o impacto do procedimento em pacientes com gordura no fígado (esteatose hepática), a maior causa de cirrose não-alcoólica. O resultado foi a comprovação dos benefícios do método, apontando como uma opção de tratamento para pacientes com obesidade e gordura no fígado, uma vez que ajuda a reduzir o peso e a hemoglobina glicada de forma efetiva nos primeiros 12 meses.
Por fim, a gastroplastia pode ser indicada também para pacientes que poderiam fazer a cirurgia bariátrica, mas tem alguma restrição. “É o caso de pessoas com IMC acima de 50 kg/m², por exemplo, que usam a terapia como uma ponte para perder peso suficiente até poderem operar.”
Tomada a decisão pela gastroplastia endoscópica, o paciente deve fazer exames laboratoriais de rotina, além de ultrassom, avaliação cardiológica e uma endoscopia exploratória para que o endoscopista conheça seu estômago. “Também indico aos meus pacientes passar em consultas prévias com nutricionista e psicóloga. Isso é importante para que ele entenda o que está por vir”, enfatiza Grecco.
Após o procedimento, o paciente é acompanhado de perto pela equipe multidisciplinar por, pelo menos, um ano. “O endoscopista vai ver o paciente uma semana após o procedimento e, o restante da equipe, formada por nutricionista, psicólogo, médico de estilo de vida e educador físico, acompanha sua evolução mensal por pelo menos 12 meses”, finaliza.
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Obesidade
Será que o tempo do tratamento interfere diretamente na perda de peso? E mais: quando vale a pena prolongar o uso do balão? Veja as respostas
A prevalência da obesidade no mundo vem crescendo em uma escala alarmante: uma em cada oito pessoas já está com o índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg/m², o que fez com que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) emitisse um alerta global para a necessidade de múltiplas possibilidades terapêuticas para o tratamento dessa doença que é crônica e complexa1.
E, entre os procedimentos endoscópicos, o uso de balão intragástrico, além de ser seguro, tem se mostrado bastante eficaz para a perda de peso consistente em pessoas com IMC acima de 27 kg/m². Dados do I Consenso Brasileiro de Balão Intragástrico2 mostram uma perda média de 18,4% do peso inicial, com uma taxa de eventos adversos de apenas 2,5%, sendo que o mais comum é o balão encher demais ou murchar dentro do estômago, perdendo sua eficiência.
Agora, novos estudos buscam avaliar o resultado do uso de balão intragástrico por um tempo prolongado, para além dos seis meses originalmente descritos na literatura. A pergunta que os especialistas querem responder é: com o tempo maior de uso do balão, a taxa de perda de peso será mais elevada?
Vitor Brunaldi, médico endoscopista com pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da USP, fellow pela Gastroenterology and Hepatology Division, Mayo Clinic (EUA) e médico assistente do Centro de Endoscopia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP), revela que tanto na sua experiência clínica como na literatura tem observado uma perda de peso igual entre os dois tempos de uso de balão: seis ou doze meses.
Segundo o médico, isso acontece porque a perda de peso é mais expressiva nos primeiros quatro meses após o procedimento. “Depois disso, ocorre uma estabilização do peso corporal, em que o paciente fica em um espécie de platô”, explica Brunaldi, que também é médico colaborador do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e research collaborator na Mayo Clinic (EUA).
“A vantagem no uso do balão por um período prolongado, portanto, está no tempo adicional que o paciente ganha para poder se adaptar a um novo estilo de vida, com uma dieta com menos calorias. Dessa forma, ele terá alguns meses a mais para que seu corpo se acostume com o novo peso”, resume o médico, que afirma aconselhar o balão de doze meses para aqueles pacientes que estão dispostos a criar novos hábitos contra a obesidade.
Os resultados de um estudo clínico publicados em dezembro de 2023 e realizado com 1.149 pacientes que usaram o balão de 12 meses - em sua maioria do sexo feminino (87,13%) - demonstraram uma perda de peso corporal total de 15,38% e perda de 53,99% do excesso de peso após a remoção do dispositivo na semana 52 [em tempo, doze meses possuem 54 semanas]. E tudo isso com alta segurança - houve apenas 60 casos adversos (5,22%) e, em sua maioria - 50 deles - de pessoas que escolheram retirar o balão antes dos doze meses3.
Se o balão de doze meses é eficiente como terapia primária da obesidade para uma perda de peso permanente, a versão de seis meses, por sua vez, é bastante indicada como uma espécie de ‘terapia-ponte’ para pacientes com IMC mais elevado e que ainda não estão seguros para realizar a cirurgia bariátrica. “É o caso de pessoas com IMC acima de 50 kg/m² e que precisam perder o máximo de peso em um tempo curto para, depois, seguirem para a bariátrica. É comum, nesse cenário, o médico acompanhar de perto a evolução do paciente e, quando ele chega no nadir, ou seja, no peso exato esperado, o balão é retirado para que ele possa ser encaminhado para a cirurgia”, exemplifica Brunaldi.
Outro grupo de pacientes que se beneficia do uso de balão intragástrico por seis meses são mulheres em tratamento para fertilidade que esteja conectado com a perda de peso, explica o médico. “A obesidade e o sobrepeso provocam uma inflamação sistêmica no corpo que pode prejudicar a gravidez. Nesses casos, a mulher pode usar o balão por seis meses e ter uma intensa perda de peso concomitante ao uso de anticoncepcionais para, depois desse tempo, e já sem o balão, estar liberada para a tentativa de concepção”, diz. “Em suma, sempre que há um motivo pontual para uma perda de peso rápida, o balão de seis meses é o mais indicado.”
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Obesidade
Parte dos pacientes volta a ganhar peso após cirurgia bariátrica. Procedimento ajuda a avaliar o estômago e também oferece nova possibilidade terapêutica para tratar a recidiva da obesidade
A obesidade e o sobrepeso estão cada vez mais presentes no Brasil. A última pesquisa Vigitel, de 2018, aponta que mais da metade da população está com sobrepeso e 20% dos brasileiros são obesos.1 Mais do que por fatores estéticos, é importante tratar a obesidade para evitar os riscos associados, como hipertensão, diabetes, apneia do sono, infarto e diversos tipos de câncer.
Para pacientes que não obtêm boas respostas com outras abordagens, como medicamentos e mudanças de hábitos, a cirurgia bariátrica pode ser indicada.
Hoje, o Brasil é o segundo país que mais realiza esse procedimento, atrás somente dos Estados Unidos2.
Um dos métodos cirúrgicos é a Gastrectomia Vertical, também conhecida como Sleeve Gástrico. No procedimento, é realizado um grampeamento do estômago, que reduz seu volume e, assim, leva a uma perda de peso significativa. Contudo observa-se que, ao longo do tempo, o paciente possa apresetar um reganho de até 20% do peso. Por exemplo, um paciente que perdeu 50 quilos depois da cirurgia bariátrica, pode ter um reganho de até 10 quilos. Quando o reganho ultrapassa esse valor - e, por vezes, o paciente fica com um peso até maior do que o que tinha antes da cirurgia, é hora de considerar novos tratamentos e intervenções para tratar a obesidade. A literatura médica mostra que 1 a cada 4 pacientes, em média, precisará de suporte para controlar novamente a obesidade. 3
Nessa situação, o médico pode recomendar uma nova cirurgia, além de indicar uma abordagem multidisciplinar da condição, com psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e fisioterapeutas.4
Outras opções seriam a gastroplastia endoscópica (endossutura gástrica) ou a chamada cirurgia de conversão, que transforma a Gastrectomia Vertical em Cirurgia de Bypass Gástrico.
Menos invasiva, a endossutura gástrica utiliza a plataforma Apollo Overstitch® para dar pontos (ou suturas) por meio de uma endoscopia, sem cortes na pele, com o objetivo de dobrar o estômago sobre ele mesmo, diminuindo assim seu tamanho. Um estudo multicêntrico publicado na revista Endoscopy5 apresentou taxa de sucesso de 100 % do procedimento, sem óbitos ou complicações graves.
Um ano após a gastroplastia endoscópica, os pacientes apresentaram perda de peso média de 18%, o que equivale a 18kg em um paciente de 100kg. Outro estudo, com 82 pacientes, indica perda de peso semelhante, de 16% após um ano do procedimento6.
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Obesidade
Do fim do século passado para as décadas atuais, a ciência investiu muito em estudos de substâncias para combater o excesso de peso. Cada vez mais tecnológicas, elas agem no corpo com eficácia e segurança
Nem sempre a obesidade foi vista como uma doença complexa e alarmante. Há quatro décadas, por exemplo, a estatística de obesos não era uma questão de saúde pública e a indústria farmacêutica apostava nas anfetaminas para driblar o sobrepeso.
“A primeira aprovação de um medicamento para obesidade aconteceu nos Estados Unidos, em 1933. Chamava-se dinitrofenol, que atualmente é proibido. Aliás, a maioria dos medicamentos aprovados nas décadas seguintes foram descontinuados em grande parte dos países do mundo, em geral por eventos adversos cardiovasculares. No Brasil, em 1997, começou a ser usada a anfepramona que, com o femproporex e o mazindol, tiveram seus registros cancelados na Anvisa em 2011”, comenta a endocrinologista Simone Van de Sande Lee, diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Naquela época, as indicações eram semelhantes às atuais: os medicamentos eram coadjuvantes da perda de peso, mas provocavam efeitos colaterais preocupantes, como taquicardia, insônia, irritabilidade e aumento do risco de infarto e AVC. “Os efeitos colaterais, entretanto, não foram o motivo de eles terem sido suspensos.
Para um medicamento ser aprovado para determinada indicação, os benefícios devem ser maiores do que os riscos naquele grupo de pessoas”, explica a médica. “No caso dos medicamentos que tiveram seus registros cancelados no Brasil, o motivo foi a ausência de estudos atualizados de eficácia e segurança. Atualmente, as exigências das agências regulatórias são mais rigorosas, e não havia estudos dos medicamentos mais antigos que alcançassem os padrões pedidos.”
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Atualmente, estudos realizados em um grande número de pessoas e por tempo prolongado provam que os medicamentos mais modernos para o tratamento da obesidade têm um melhor perfil de eficácia e segurança. “Na maioria das vezes, os efeitos colaterais são leves a moderados e não há necessidade de interromper o tratamento. São fármacos que não aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, para alguns pacientes, podem até diminuir o risco de elas surgirem”, explica Simone.
Outra questão que envolve o uso de medicamentos é a durabilidade do resultado. Os estudiosos são unânimes em afirmar que nenhum medicamento “cura” a obesidade. “Ela é uma doença crônica, que precisa de tratamento contínuo, assim como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Se o uso do medicamento for interrompido, a tendência é a recuperação do peso“, fala a médica, lembrando que a automedicação é perigosa e pode colocar a saúde do paciente em risco, ou seja, qualquer terapia para emagrecer deve ser acompanhada por um especialista.
As substâncias aprovadas no Brasil para o tratamento da obesidade são a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a associação naltrexona+bupropiona e a semaglutida. Mas, vale lembrar: sem uma mudança de estilo de vida, que envolva a adoção de uma dieta saudável e atividade física regular, os ponteiros da balança podem sempre ficar desequilibrados e faltar qualidade de vida.
Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Transtornos alimentares e obesidade
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Obesidade
As conhecidas e procuradas substâncias para tratar obesidade nem sempre são recomendadas para as crianças. Apenas algumas drogas são liberadas para uso pediátrico e devem ter supervisão médica estrita
Se o aumento da população adulta obesa vem chamando a atenção de especialistas do mundo todo, quando as estatísticas indicam a quantidade de crianças e adolescentes acima do peso, a situação torna-se ainda mais alarmante.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB) e a Organização Mundial da Saúde consideram a obesidade infantil uma doença crônica e um dos mais complexos problemas de saúde pública mundial, pois excesso peso, mesmo em crianças, leva ao surgimento de comorbidades crônicas degenerativas, como diabetes, hipertensão arterial e problemas cardiovasculares1.
É comum, quando falamos em doença, não importa qual, associarmos seu tratamento ao uso de remédios. E algumas drogas têm alta eficácia no combate da obesidade, mas, no caso da obesidade infantil, elas são indicadas?
“O tratamento da obesidade nas crianças abrange uma mudança intensiva do estilo de vida, incluindo nutrição e atividade física, e deve ter acompanhamento frequente, presencial, familiar e multidisciplinar. É importante que as intervenções comecem cedo, porque a obesidade infantil não tende a se resolver espontaneamente, pelo contrário. Uma criança acima do peso tem alto risco de se tornar um adulto obeso e desenvolver complicações precocemente”, comenta Simone Van de Sande Lee, endocrinologista e diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
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Transtornos alimentares e obesidade
Alguns dos medicamentos, como a liraglutida e a semaglutida, aprovados para o tratamento da obesidade, só são recomendados a partir dos 12 anos de idade. “São as mesmas substâncias utilizadas pelos adultos e elas estão indicadas para o paciente pediátrico, quando o peso corporal fica acima de 60 kg. Elas devem ser prescritas como adjuvantes às modificações de estilo de vida, quando essas medidas isoladamente não são suficientes”, explica a médica, lembrando que o orlistate, outra substância bastante conhecida para combater a enfermidade, foi estudado para ser usado por adolescentes a partir dos 12 anos e é aprovado nos Estados Unidos para essa faixa etária, mas, no Brasil, é liberado apenas para os adultos.
Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, a escolha pela terapia medicamentosa deve considerar, além do Índice de Massa Corporal (IMC) e o gráfico de crescimento, a gravidade do problema e a presença de complicações associadas2. Os resultados também precisam ser planejados: o especialista deve prever metas de perda de peso e os benefícios para saúde que deseja alcançar.
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Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados
Sabe-se que a obesidade tem múltiplas causas: a genética, o ambiente e determinados fatores emocionais influenciam o peso das crianças e dos adolescentes. Se os quilos extras da população infantil têm feito estudiosos se debruçarem sobre esse problema a fim de impedir que as estatísticas de obesos continuem aumentando, os pediatras são unânimes em lembrar da importância da prevenção.
No programa Pediatria para famílias, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a médica Mara Alves, do departamento científico de Nutrologia da SBP, afirma que a alimentação saudável deve ser implementada desde a primeira infância.
“É importante entender o conceito de alimentação saudável. Ela é baseada em alimentos in natura ou minimamente processados. Os alimentos ultraprocessados devem ser de uso muito esporádico. Vale a máxima “desempacotar menos, descascar mais””, orienta a estudiosa3. Além disso, o sedentarismo também está na mira. As telas (TV, smartphones e videogames) devem ocupar, no máximo, duas horas do dia da criança, e as brincadeiras (melhor ainda se forem perto da natureza) estão liberadas. A conta é fácil: quanto mais brincar e melhor se alimentar, mais a criança será saudável, livre da obesidade.
Quer saber mais sobre obesidade na infância e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Crianças obesas, um problema de saúde pública
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ENDO - 1726004 – AA – Saber da Saúde
Obesidade
Lancheiras recheadas de alimentos ultraprocessados e refeições feitas na frente de telas e às pressas são alguns dos fatores que têm provocado a obesidade infantil. Rever essas práticas é fundamental para combater a doença considerada uma epidemia mundial
A obesidade não acomete apenas os adultos. Assim como eles têm sofrido consequências na saúde física e mental por causa da doença, muitas vezes, prejudicando seu desempenho social e levando a transtornos como ansiedade e depressão, as crianças vivem a mesma situação preocupante. Não à toa, a obesidade infantil é um problema de saúde pública.
O Atlas Mundial da Obesidade estima que, em 2030, o Brasil ocupará a 5ª. posição no ranking de países com maior número de crianças e adolescentes obesos, e, se não forem cuidados, eles terão apenas 2% de chance de reverter a situação1.
“O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-20192), coordenado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), indica ainda que um quinto das crianças (18,6%) com até 5 anos estão em uma zona de risco de sobrepeso”, complementa o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.
Os dados não mostram apenas um retrato da população infantil no país; mais do que isso, eles revelam que as crianças estão se alimentando mal. É preciso entender por que isso está acontecendo, a relação delas com as refeições e empregar estratégias para reverter esse quadro.
“Assim como ocorre com os adultos, a obesidade nas crianças e nos adolescentes envolve aspectos biológicos, familiares, sociais, econômicos e emocionais”, comenta Appolinário, lembrando que eles correm os mesmos riscos de desenvolverem doenças cardíacas e metabólicas que os adultos. “A obesidade infantil ainda tem efeito na saúde mental e pode desencadear ansiedade, depressão e compulsão, por exemplo, provocando vergonha, culpa e baixa autoestima”, detalha o especialista.
É no período da infância e da adolescência que construímos a nossa autoimagem e as ideias que temos sobre nós mesmos, os outros e o mundo ao redor3. Segundo o psiquiatra do Gota, quando esses aspectos estão em jogo, qualquer influência negativa, como estigmatização e bullying, pode impactar em como as crianças e os adolescentes se veem e se sentem, prejudicar o rendimento escolar e favorecer a exclusão social, propiciando o sentimento de fracasso e inferioridade.
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A obesidade infantil e sua relação com a saúde mental não é uma questão isolada, requer uma abordagem integrada que considere tanto o bem-estar físico quanto o emocional. Rever os hábitos e as opções alimentares é o primeiro passo para enfrentar a enfermidade, mas os familiares e responsáveis devem se conscientizar de que as crianças precisam de tratamento médico multidisciplinar.
“O apoio psicológico de um especialista ajuda a compreender os fatores desencadeantes de estresse, raiva, tristeza e angústia e ensina os pequenos a lidarem com esses sentimentos, sem “descontá-los” muitas vezes na comida. O suporte emocional da família é essencial para eles ganharem confiança, autonomia e segurança. A combinação de alimentação equilibrada, com pratos recheados de opções saudáveis (longe dos ultraprocessados), com apoio especializado e afeto é o caminho para não deixar que os números mostrem uma população infantil cada vez mais doente”, finaliza o médico.
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(11) 2661-6975
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Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares, parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.
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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.
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Obesidade
Quando o ato de se alimentar provoca angústia, medo de engordar ou leva ao sobrepeso, não é saudável. Pelo contrário, pode indicar um transtorno alimentar que precisa de cuidado e atenção médica
Não há quem não se preocupe com o peso equilibrado e a aparência saudável. Entretanto, quando esse cuidado é exagerado e provoca distorções da autoimagem, pode ser caracterizado como um transtorno alimentar.
Bulimia nervosa, anorexia nervosa e compulsão alimentar são doenças que alertam especialistas no mundo todo, pois impactam a saúde física e mental dos indivíduos. “Os transtornos alimentares tendem a ser condições persistentes, acompanhadas de sequelas físicas e psicossociais, e os quadros mais graves são de difícil recuperação e, algumas vezes, levam ao óbito”, comenta o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 4,7% dos brasileiros sofrem com algum transtorno alimentar e a população jovem é a mais acometida: cerca de 10% dos jovens são diagnosticados com alguma dessas enfermidades1. No mundo, são 70 milhões de pessoas neste grupo2.
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“Os transtornos alimentares (TAs) são caracterizados pelo comprometimento persistente da alimentação ou do comportamento alimentar que resulta no consumo alterado de alimentos, prejudicando a saúde física e psicossocial do indivíduo. Além dessa mudança, ainda é possível perceber outras manifestações nesses pacientes, como alterações na percepção da imagem corporal e problemas com a autoestima”, explica Appolinário. Os TAs mais conhecidos são a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar:
Embora seja uma doença crônica, progressiva e tida como epidemia global pela Organização Mundial da Saúde, a obesidade não é considerada um transtorno alimentar, apesar de alguns obesos apresentarem algum tipo de TA associado. Essa enfermidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal provocado pela alta ingestão de calorias (mais do que necessitamos para realizar as tarefas rotineiras, como comer, andar, trabalhar, praticar atividades físicas e até dormir) por meio da alimentação.
Se os pacientes com anorexia e bulimia sofrem com o medo de engordar – e esses distúrbios têm como fatores de risco a predisposição genética para transtornos psiquiátricos e traços de personalidade, como perfeccionismo e introversão, além da influência de fatores sociais como a imposição de determinado padrão de beleza3 – os obesos sofrem com o peso extra, cujas causas são genéticas e ambientais. “A hereditariedade pode influenciar no sobrepeso, mas, hoje em dia, o sedentarismo e a adoção de uma alimentação rica em ultraprocessados, com alto índice de gorduras e açúcares, são causas que têm provocado o aumento de casos de obesidade”, comenta o especialista.
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Nem sempre é fácil procurar ajuda quando algum transtorno alimentar ou a obesidade está instalada. Não raro, pacientes e familiares demoram para perceber a gravidade do problema e que precisam de ajuda médica, normalmente de uma equipe multidisciplinar, pois acreditam que podem cuidar dessas enfermidades sozinhos; negam a gravidade da patologia; e têm dificuldade de identificar os sintomas, que podem ser confundidos com os de outros doenças, como anemia, estresse, depressão etc.
Entretanto, segundo Appolinário, os TAs, bem como a obesidade, precisam ser acompanhados de perto por profissionais especializados, com apoio médico, nutricional e psicológico. “São condições que podem comprometer vários aspectos da vida do paciente, provocando ainda outras doenças psiquiátricas, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e de personalidade. Por isso, aos primeiros sinais de que algo não vai bem, vale a pena procurar ajuda”, finaliza.
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Obesidade
Tanto os pacientes obesos relatam sintomas de depressão e ansiedade, quanto os pacientes deprimidos ou ansiosos têm probabilidade maior de desenvolver obesidade
Os médicos e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde dos tempos atuais. E os números comprovam que a preocupação não é exagerada: estima-se que, em 2025, 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estarão com sobrepeso, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 301.
Um estudo feito recentemente na Inglaterra, por exemplo, mostrou que a geração nascida entre os anos 1980 e 1990 é uma das com maior índice de sobrepeso das últimas décadas (e pode se tornar a mais obesa da história), e os millenials não sabem o quanto a doença é grave e pode estar associada a 13 tipos de câncer, como o de mama, intestino e rim, por exemplo2 .
Sim, o excesso de peso é uma condição complexa e crônica, que vai muito além da simples questão estética: sua natureza persistente e de longo prazo pede atenção cuidadosa e especializada, desafia tratamentos e pode levar ao surgimento de outras comorbidades.
Mas, se muito se fala das consequências da obesidade na saúde física, pouco se divulga seu impacto na saúde mental. “A obesidade é uma doença multifatorial e condições psicológicas e comportamentais são extremamente importantes na abordagem do paciente obeso”, explica o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.
Ansiedade, depressão e impulsividade, transtornos mentais bastante conhecidos, estão diretamente associados ao ganho de peso corporal e o contrário também ocorre, a obesidade aumenta a incidência dessas enfermidades. “Transtornos alimentares, como o da compulsão alimentar (TCA) e a bulimia nervosa (BN) podem estar associados à obesidade e complicar o seu tratamento”, exemplifica o médico.
No dia a dia, essas implicações somam-se umas às outras. Para um paciente obeso com depressão, por exemplo, os comentários pejorativos sobre seu excesso de peso favorecem a baixa autoestima e contribuem para a insatisfação com a imagem corporal. A depressão ainda provoca uma sensação de desmotivação, muda os hábitos alimentares, leva a uma rotina na qual se praticam menos atividades físicas e há menores gastos calóricos, provocando, consequentemente, maior acúmulo de gordura corporal.
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Obesidade
Nem todo paciente acima do peso necessita de uma terapia medicamentosa para driblar os quilos a mais. Porém, os remédios são um recurso eficiente para combater a obesidade em pacientes com IMC alto
Quando se fala em tratar a obesidade, logo se pensa em cortar calorias. Afinal, é o excesso delas que provoca o acúmulo de gordura corporal e, consequentemente, o sobrepeso. A equação equilibrada entre o consumo de calorias por meio da alimentação e o gasto delas em atividades rotineiras e exercícios físicos é o segredo para a boa forma.
Mas nem sempre é fácil manter essa conta em dia, e fatores ambientais, genéticos e emocionais contribuem para desequilibrá-la, provocando a obesidade. Se as dietas ricas em alimentos in natura e pouco calóricos são as primeiras indicações para quem deseja perder peso, muitas vezes, é necessário associar um tratamento farmacológico para driblar os quilos extras.
Segundo as Diretrizes Brasileiras da Obesidade (2016)1, publicadas pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), os medicamentos só devem ser indicados em determinadas situações:
“Para escolher a melhor medicação, devemos considerar indicações, contraindicações, comorbidades e a possibilidade de interação medicamentosa”, explica o endocrinologista Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). O médico ainda lembra que os possíveis perfis alimentares, "os chamados fenótipos específicos", apesar de ainda provocarem polêmica entre os especialistas, podem aumentar, em tese, a especificidade do tratamento.
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No Brasil, atualmente, a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a naltrexona com bupropiona e a semaglutida são as substâncias aprovadas para tratar a obesidade. Com ações diferentes, elas agem no cérebro e inibem o apetite ou são capazes de reduzir a absorção de gorduras ingeridas, pois atuam no intestino. Mas, independentemente de suas indicações, elas jamais devem ser utilizadas sem prescrição médica.
“O tratamento de obesidade é individualizado. O médico, baseado em uma anamnese bem-feita, considera o histórico do paciente. Além disso, avalia se ele apresenta outra enfermidade, como padrão compulsivo, depressão, insônia, saciedade reduzida, ansiedade ou ainda metabolismo lento. Todos esses fatores devem ser analisados pelo especialista a fim de indicar a melhor substância para cada caso”, comenta Deborah Beranger, endocrinologista pós-graduada em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, lembrando que o médico ainda pode optar por fazer associações medicamentosas com o objetivo de realizar uma terapia globalizada.
O sucesso do tratamento depende de uma série de fatores, inclusive de um planejamento de metas realistas e do engajamento do paciente para alcançá-las. Nas Diretrizes da Abeso, a intervenção terapêutica é eficaz quando ocorre uma redução maior ou igual a 1% do peso corporal por mês, atingindo pelo menos 5% em 3 a 6 meses. Mais: a diminuição de 5% a 10% de peso em pacientes obesos reduz de forma significativa os fatores de risco para diabetes e doenças cardiovasculares2.
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Obesidade
Falta de aderência ao tratamento e questões de saúde mental estão entre as causas que comprometem a manutenção do peso adequado. Além de recuperar os quilos perdidos, em muitos casos, o paciente engorda ainda mais
Quem já driblou o excesso de peso sabe o quanto é difícil manter os ponteiros da balança em dia. Isso ocorre porque a obesidade é uma doença crônica, que exige um tratamento continuado.
“Há diversas maneiras de se tratar a obesidade e, para escolher a melhor para cada paciente, é preciso considerar o grau de desenvolvimento da doença e seu histórico. Seja orientação nutricional, utilização de medicamentos, abordagens psicológicas ou cirurgia bariátrica, o fator determinante do sucesso do tratamento é a mudança significativa de hábitos, o que exige participação ativa do paciente”, comenta o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.
Como a obesidade tem várias causas, o tratamento também deve atuar em diversas frentes e, por isso, exige uma atenção multiprofissional. “O papel do especialista responsável pelo paciente obeso ou mesmo o de uma equipe
profissional multidisciplinar é fundamental para detectar os fatores que possam interferir de forma negativa nos resultados pretendidos. Muitas vezes, os pacientes respondem bem ao tratamento da obesidade, mas depois de algum tempo, voltam a engordar”, explica o especialista, lembrando que vários fatores podem levar ao reganho de peso.
A falta de adesão ao tratamento é um deles. Muitas vezes, o paciente faz o acompanhamento especializado durante um período inicial, perde peso e logo interrompe o tratamento. “Quando isso acontece, por exemplo, é muito comum a pessoa não só recuperar os quilos que tinha perdido, mas engordar mais”, fala o médico. “Fatores emocionais e comportamentais, como a presença de episódios de compulsão alimentar ou sintomas depressivos e ansiosos também podem estar relacionados ao reganho de peso.”
Segundo o endoscopista bariátrico Eduardo Grecco, do Instituto EndoVitta, em São Paulo, o reganho de peso pode acontecer também depois de o paciente finalizar o tratamento da obesidade.
“Isso acontece porque fazer a manutenção do peso é um grande desafio. Esse paciente sempre foi obeso e, para ele voltar ao antigo patamar de sobrepeso, é muito fácil. Aos poucos, ele deixa o cuidado com a alimentação e até mesmo a prática de exercícios de lado. Para manter o peso adequado, é fundamental criar rotinas: comer nos horários certos, preferir alimentos saudáveis, não deixar de praticar atividades físicas”, comenta. O médico destaca que é importante o paciente perceber que, com essas atitudes, estará levando uma vida mais saudável e com resultados duradouros.
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A melhor forma de evitar reganhos de peso é buscar resultados a longo prazo. Isso significa manter o tratamento da obesidade e dos fatores associados mesmo após uma perda de peso, que, a princípio, contempla o objetivo que se queria atingir. Para isso, vale a pena colocar algumas estratégias em prática, como detalha o médico José Carlos Appolinário:
As dietas restritivas são inimigas do peso saudável. Aqui, o que importa é a reeducação alimentar. Aprenda a escolher alimentos saudáveis e a fazer refeições equilibradas a longo prazo, incorporando opções nutritivas. Dessa forma, uma quebra ocasional das regras não irá causar grande impacto no tratamento.
Veja também: Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade
Durante qualquer processo de perda de peso, é essencial o acompanhamento psicológico. Esse apoio ajuda a lidar com questões emocionais que estejam disparando um quadro de ansiedade ou um ataque à geladeira. O objetivo é desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis e promover a motivação contínua.
Não é novidade que a atividade física desempenha um papel fundamental na manutenção do peso. Quanto mais nos movimentamos, mais gastamos calorias e evitamos o acúmulo de gordura corporal. A proposta é praticar um exercício que seja prazeroso, que possa ser incorporado no dia a dia de modo sustentável.
O apoio de amigos, familiares ou grupos de apoio especializados pode ser um grande diferencial na luta contra os quilos a mais. Compartilhar desafios e sucessos com outras pessoas que passam pela mesma jornada é estimulante e encorajador.
Perder peso está no foco, mas concentrar-se em melhorar a saúde e o bem-estar de um modo geral é uma maneira de reduzir a pressão quanto aos resultados. Uma abordagem mais duradoura, com a perda gradativa de quilos, pode ser mais bem-sucedida do que um emagrecimento imediato.
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Obesidade
Soluções injetáveis indicadas normalmente para controlar o diabetes foram aprovadas para o tratamento da obesidade com sucesso. Com poucos efeitos colaterais, prometem a perda de peso logo no primeiro mês de uso
Não é de hoje que os remédios para emagrecer são bastante procurados e conquistam inúmeros adeptos. Com as canetas emagrecedoras não foi diferente. Elas ganharam as redes sociais em depoimentos de personalidades e ficaram tão populares que os produtos chegaram a faltar nas farmácias.
A popularização, porém, não pode resultar em uso irrestrito. Segundo as Diretrizes Brasileiras da Obesidade (2016), publicadas pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), os medicamentos só devem ser indicados em determinadas situações:
“Para escolher a melhor medicação, devemos considerar indicações, contraindicações, comorbidades e a possibilidade de interação medicamentosa”, explica o endocrinologista Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). O médico ainda lembra que os possíveis perfis alimentares, "os chamados fenótipos específicos", apesar de ainda provocarem polêmica entre os especialistas, podem aumentar, em tese, a especificidade do tratamento.
Conheça agora o histórico das canetas emagrecedoras e suas principais indicações.
Antes da fama, as canetas de semaglutida e liraglutida eram indicadas para o tratamento de diabetes tipo 2. Mas, ao se notar que um dos efeitos da utilização das substâncias é o emagrecimento, estudos científicos1 foram realizados para comprovar a eficácia das drogas no tratamento da obesidade. Em 2021, a Food and Drug Administration (FDA), a agência regulatória americana, aprovou o uso de 2,4 mg de semaglutida injetável uma vez por semana para controle do peso em pacientes com alguma enfermidade associada, como colesterol alto ou hipertensão2. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia aprovado a indicação da liraglutida3 para tratar a obesidade e, neste ano, foi a vez de liberar o uso da semaglutida4.
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“A liraglutida e a semaglutida são agonistas do GLP-1, ou seja, são substâncias semelhantes ao hormônio gastrointestinal e apresentam múltiplas ações, entre elas, atuar na região do cérebro chamada hipotálamo, diminuindo a fome e aumentando a sensação de saciedade”, explica o endocrinologista Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Além dessas ações, a semaglutida ainda proporciona um retardamento do esvaziamento gástrico, promovendo a redução de apetite e, consequentemente, a perda de peso5.
“Por serem eficazes e relativamente seguros, com poucas contraindicações e baixo risco de efeitos colaterais graves, esses medicamentos injetáveis têm sido muito utilizados”, comenta Moura.
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Apesar da popularidade e dos bons resultados que prometem, as canetas emagrecedoras não devem ser usadas sem prescrição médica e precisam seguir as indicações que citamos acima. Também é bom lembrar que, como outras drogas, podem surgir efeitos colaterais desconfortáveis, como diarreia, constipação, cólicas e náuseas.
“Elas também são contraindicadas para pacientes com histórico de câncer medular de tireoide, neoplasia endócrina múltipla, gastroparesia e pancreatite. Lembrando que nenhuma droga para perda de peso deve ser usada na gravidez”, alerta o endocrinologista da SBEM.
Outro ponto importante é a dosagem: nas redes sociais, usuários das soluções injetáveis contam que chegam a aplicar microdoses duas a três vezes por semana, alguns até diariamente. “Apenas um especialista é capaz de indicar a posologia adequada para cada paciente, a dose que ele deverá tomar e por quanto tempo”, diz Deborah Beranger, endocrinologista pós-graduada em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. “O tratamento da obesidade deve ser globalizado e envolver, além das soluções injetáveis (quando elas forem indicadas), mudança no estilo de vida, adoção de uma dieta saudável e a prática de exercícios físicos.”
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A retatrudida é outra substância com ação parecida com a da semaglutida e a da liraglutida que também promete ser um recurso eficiente no tratamento da obesidade. “Ela é um agonista múltiplo de hormônios gastrointestinais e atua no GLP-1, no GIP e no glucagon. As pesquisas estão na fase 2 e os resultados iniciais foram extraordinários”, finaliza Moura.
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Cânceres e Tumores
Investigamos de que forma o tumor maligno no intestino é influenciado por outras doenças como diabetes, obesidade, retocolite e até hemorroidas
Uma dúvida comum aos pacientes com câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) é como o tumor pode ter relação com algumas doenças crônicas, como diabetes e obesidade, ou com quadros ligados ao intestino e ao ânus, como retocolite ulcerativa, infecção por HPV ou até hemorroida. Para trazer essa resposta, convidamos o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.
“O câncer colorretal tem uma relação direta com a síndrome metabólica, ou seja, um conjunto de condições clínicas muito comum que inclui hipertensão arterial, diabetes, excesso de gordura na circunferência abdominal e altas taxas de colesterol”, estabelece o médico.
Ele explica que hoje, ao analisar a formação molecular do tumor e levando em conta suas mutações e proteínas, é possível agrupar o câncer colorretal em quatro subtipos. “Um deles, por exemplo, é puramente metabólico e, por isso, está sim associado a quadros metabólicos como obesidade, diabetes, hipertensão e dislipidemia (colesterol elevado).”
Já as chamadas doenças intestinais inflamatórias crônicas também aumentam o risco de câncer na região, especialmente a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn: “Por provocarem uma inflamação crônica no intestino, acabam levando ao surgimento do tumor”, explica.
Já hemorroidas não é um fator de risco para o câncer colorretal, mesmo que um dos sintomas da doença seja o sangramento anal. “Só que o sangramento do câncer é escurecido, chamado de melena, com odor bastante forte. O sangue mais vermelho é mais comum à hemorroida”, compara.
O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal
Além do sangramento com as fezes, o câncer colorretal pode provocar outros sintomas. São eles1:
Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!
1 Sinais e sintomas do câncer colorretal. Tumores do trato gastrointestinal. Manual MSD Versão para profissionais de Saúde.
ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
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Obesidade
Cuidados que vão além da alimentação saudável ajudam a manter a boa forma do metabolismo
O tratamento para a obesidade e o sobrepeso envolve uma série de medidas e, dependendo do caso, a cirurgia bariátrica é indicada. Apesar de requerer abordagem multidisciplinar, rever os hábitos a fim de acelerar o metabolismo e promover a queima de gordura está entre os cuidados para quem deseja perder peso.
“Além dos hábitos bem conhecidos, como a prática de atividade física, o consumo regular de água e a mudança na dieta, existem outras estratégias que podem auxiliar nesse processo”, comenta a médica nutróloga Marcella Garcez, docente do Curso Nacional de Nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Conheça as atitudes que estimulam o funcionamento do metabolismo:
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Obesidade
Todos os alimentos influenciam no metabolismo, mas as refeições equilibradas e ricas em macronutrientes são capazes de estimular esse processo
Quando se discute obesidade e emagrecimento, logo surgem dietas que prometem resultados otimizados em pouco tempo. Nesse campo, um dos conceitos que tem feito sucesso é o de alimentação metabólica. “Esse termo vem sendo utilizado em diferentes contextos e com várias interpretações. Refere-se a um tipo de dieta ou plano alimentar que supostamente visa otimizar o metabolismo para aumentar o gasto de energia e promover a perda de peso”, comenta Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
O conceito está baseado nos princípios da alimentação equilibrada. “Todos os alimentos, todos os macro e micronutrientes, contribuem para o bom funcionamento do nosso metabolismo. Quando ingerimos carboidratos, proteínas ou gorduras, estamos interferindo metabolicamente no organismo”, explica o médico nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Ele exemplifica: “Uma dieta com predominância de alimentos termogênicos age na melhora da taxa metabólica basal; uma dieta hiperproteica promove maior queima de calorias e aumenta o metabolismo”.
Fazer refeições frequentes e controlar a ingestão de macronutrientes com o objetivo de aumentar o consumo de proteínas e reduzir o de carboidratos e gorduras são premissas da alimentação metabólica, que deve ser combinada com a prática regular e constante de exercícios físicos. A proposta é preferir alimentos que estimulem o metabolismo e, consequentemente a queima de calorias, a fim de perder peso. Assim, nas refeições, não podem faltar:
Entretanto, é importante lembrar que nem todo mundo responde da mesma maneira ao consumo dos mesmos alimentos, principalmente entre os obesos, nos quais fatores como genética, estresse, sedentarismo e questões sociais influenciam no ganho de quilos. Segundo Ribas Filho, alguns alimentos têm uma capacidade maior de acelerar o metabolismo, mas o tratamento da obesidade envolve um cuidado individualizado e amplo, no qual a dieta balanceada, os exercícios físicos e os momentos de descanso e lazer também são fundamentais para o bem-estar e o emagrecimento.
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Obesidade
O que ingerimos interfere no funcionamento do nosso organismo. Para manter o metabolismo ativo e combater o excesso de peso, os alimentos saudáveis são fundamentais
Os especialistas são unânimes quando definem o que é obesidade. O sobrepeso é provocado pelo acúmulo de gordura corporal proveniente da alta ingestão de energia por meio da alimentação. Aqui, a matemática é simples: se ingerimos muitas calorias e não gastamos uma quantidade suficiente delas nas nossas atividades diárias (como tomar banho, trabalhar, dormir e praticar exercícios), esse estoque é armazenado como gordura que, com o passar do tempo, é transformada em quilos extras.
Estudos recentes, como a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel)1, publicada pelo Ministério da Saúde, mostram que o nosso padrão alimentar tem contribuído bastante para esse desequilíbrio da balança. Estamos consumindo menos alimentos in natura e minimamente processados e preferindo cada vez mais os ultraprocessados. Na conta final, o que comemos, quanto comemos e o número de refeições que fazemos por dia pode impactar no bom funcionamento do metabolismo, processo químico responsável por transformar o que ingerimos em calorias.
“Existem vários fatores que influenciam o metabolismo. A idade é um deles: quando envelhecemos, perdemos massa muscular, o que diminui o metabolismo. A desidratação também interfere nesse processo, assim como a temperatura, quanto mais quente, menor o ritmo do metabolismo”, explica Durval Ribas Filho, médico, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). “A alimentação também atua aqui, pois quanto mais açúcares ingerimos, mais calorias estocamos”, continua o especialista.
A médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Abran, reforça a importância da alimentação para regular o metabolismo. “Diferentes padrões alimentares afetam o gasto energético e o modo como o corpo processa os alimentos. Se não estiverem equilibrados, podem resultar em quadros de sobrepeso e obesidade”. Cuidar do metabolismo a fim de mantê-lo ativo não significa apenas selecionar melhor os alimentos que vão para o prato, outras medidas também contribuem para que ele trabalhe bem:
É importante lembrar que a perda de peso está fundamentalmente ligada ao balanço calórico. Consumir mais calorias do que se gasta resultará em ganho de peso, independentemente da frequência das refeições ou dos tipos de alimentos escolhidos. Por isso, tratar da obesidade requer um olhar holístico e cuidadoso de um especialista: é ele quem vai analisar caso a caso, considerando as características genéticas, o estilo de vida e as condições de cada paciente, e indicar a melhor dieta combinada a hábitos saudáveis para combater o peso a mais.
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Obesidade
Quando há sobrepeso, as reações químicas que promovem a queima de energia no nosso corpo acontecem de modo mais lento e driblar o acúmulo de gordura se torna um desafio
A obesidade é uma doença que vem preocupando estudiosos e médicos do mundo todo e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)1, já pode ser considerada uma epidemia. O padrão alimentar da população é o grande vilão desse quadro e, quando se discute alimentação e perda de peso, o metabolismo também entra em questão. Afinal, é esse processo químico, que ocorre no nosso corpo, o responsável por transformar os nutrientes dos alimentos que ingerimos em fonte de energia2.
“O metabolismo é composto por dois processos químicos, o anabolismo e o catabolismo. O anabolismo está relacionado ao crescimento, ao desenvolvimento, à manutenção do nosso organismo e à contribuição para o estoque de energia. Já no catabolismo ocorre a quebra das moléculas complexas presentes nos alimentos, que são transformadas em partículas mais simples, liberando energia”, explica Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Mais: o desempenho do metabolismo está diretamente ligado à necessidade de energia. Por exemplo, uma pessoa com o metabolismo lento precisa de menos calorias para fazer as tarefas do dia a dia e, assim, terá que comer menos para evitar o excesso de peso.
O metabolismo afeta o ganho ou a perda de peso? A médica nutróloga Marcella Garcez, docente do Curso Nacional de Nutrologia da Abran, explica que, em adultos com o Índice de Massa Corpórea normal (IMC entre 18,5 e 24,93), o metabolismo basal (quantidade de calorias que o corpo queima em repouso para manter as funções vitais, como a respiração, a circulação sanguínea, a temperatura corporal e o funcionamento de órgãos), tende a funcionar de maneira eficiente. “Esses indivíduos também são mais ativos e costumam manter um equilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto de energia”, complementa a especialista.
Nos obesos, nem sempre há esse equilíbrio. A maior quantidade de massa corporal aumenta o metabolismo basal, o que, consequentemente, provoca uma maior queima de calorias, mas não é o suficiente para que haja perda de peso. Eles também são menos ativos por causa da dificuldade de mobilidade e do desconforto causado pelos quilos extras, fatores que reduzem o gasto calórico relacionado à atividade física. “Ainda pode ocorrer resistência à insulina. Ou seja, as células têm dificuldade para responder à ação desse hormônio, que regula o metabolismo da glicose, fazendo com que o corpo armazene mais gordura e tenha dificuldade para usar a glicose como fonte de energia”, aponta Marcella Garcez. É importante entender que o ganho de peso tem influência de vários fatores, como a genética, a epigenética, os hábitos alimentares e o sedentarismo e, independentemente do metabolismo, armazenamos o excesso de energia como gordura. E aqui está a equação para combater a obesidade e manter o metabolismo ativo: “Alimentação balanceada, prática de atividade física diária, ingestão de água suficiente e sono restaurador (que vai amenizar, inclusive, o estresse) faz com que o metabolismo seja saudável e trabalhe melhor”, ensina Durval Ribas Filho.
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Cânceres e Tumores
Nem tudo pode ser controlado, mas há medidas e mudanças de hábitos que funcionam para afastar a chance de um tumor aparecer
Muito se fala sobre prevenção do câncer a partir do controle e da compreensão dos fatores de risco e, no caso dos tumores de fígado, essa medida é essencial.
“Claro que nem tudo pode ser vigiado e evitado, mas muitas ações são, sim, controláveis e servem como uma forma ativa de prevenir o aparecimento dos tumores”, deixa claro o médico Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de tumores gastrointestinais do A.C. Camargo Cancer Center.
Conhecer os principais fatores de risco para o câncer de fígado é essencial para entender como essa doença pode se desenvolver e como é possível adotar medidas preventivas para reduzir o risco.
Aqui estão os seis fatores de risco mais significativos associados ao câncer de fígado:
As infecções virais crônicas pelo vírus da hepatite B ou C afetam os hepatócitos (células do fígado), o que pode facilitar a formação de tumores malignos. 1
É uma doença crônica e que causa inflamação e cicatrizes no fígado, aumentando o risco de câncer. 2
O consumo excessivo e crônico de álcool pode levar à cirrose hepática, que causa a destruição das células hepáticas e a formação de cicatrizes e, consequentemente, o câncer de fígado. 3
O excesso de peso e a síndrome metabólica (um quadro que inclui hipertensão arterial, excesso de gordura corporal, alto nível de açúcar no sangue e colesterol elevado) muitas vezes podem resultar em esteatose hepática, uma doença conhecida como fígado gorduroso. E tal condição é fator de risco para desenvolver o câncer de fígado. 4
Especificamente às aflatoxinas, um tipo de fungo que pode contaminar alimentos mal conservados, em especial amendoim, milho e nozes, causam toxicidade no fígado, o que eleva o risco de desenvolvimento de tumores hepáticos.5
Por fim, toda pessoa diagnosticada com diabetes pode ter um risco maior de desenvolver câncer de fígado, também pela alta prevalência de desenvolverem gordura no órgão.6
Leia também: Um tumor silencioso: o que é e como detectar o câncer de fígado
A prevenção desempenha um papel fundamental na redução do risco do câncer de fígado. Aqui estão algumas medidas que podem ser adotadas para prevenção:
Lembre-se, a prevenção e a detecção precoce são as melhores estratégias para combater o câncer de fígado.
Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.
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Cânceres e Tumores
Embora assustador, receber o diagnóstico da doença significa que você tem pela frente um caminho de tratamento. E esse trajeto está cada dia mais seguro
Receber o diagnóstico de câncer de fígado pode ser extremamente assustador e, certamente, vai gerar várias perguntas que precisam ser respondidas por um médico especialista. A mais importante delas talvez seja saber que essa doença tem tratamento e, muitas vezes, a chance de cura.
“Os tumores de fígado são os que mais tiveram tratamentos eficazes desenvolvidos nos últimos anos. Entre eles a cirurgia, o transplante hepático, as ablações tumorais, o bloqueio de sua vascularização, a imunoterapia, o cateterismo das artérias do fígado e a aplicação de drogas ou substâncias radioativas diretamente nos tumores, dentre outros. Todos esses tratamentos, algumas vezes combinados, trazem resultados animadores para todos nós”, garante o médico Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de tumores gastrointestinais do AC Camargo Cancer Center.
Entre as novidades terapêuticas, os tratamentos minimamente invasivos para o câncer de fígado vêm ganhando espaço na linha de cuidado, especialmente por causa da alta precisão da tecnologia empregada. É o caso da radioembolização TheraSphere, da Boston Scientific do Brasil, que consegue administrar a radiação feita com Ítrio-90 diretamente no tumor, reduzindo assim os efeitos colaterais indesejados da radioterapia convencional.
No Brasil, o TheraSphere está indicado no tratamento da neoplasia hepática para utilização como adjuvante à quimioterapia ou uma opção quando a quimioterapia não pode ser utilizada ou não é eficaz.
Diante de tantas possibilidades terapêuticas, o mais importante após o diagnóstico é organizar os próximos passos. “Comece procurando ajuda especializada, ou seja, um médico oncologista, e confirme o diagnóstico. Depois disso, é preciso entender mais sobre o tipo específico de câncer de fígado que o paciente tem e o seu grau de avanço, chamado de estadiamento pelo especialista. É isso o que vai ajudar no plano terapêutico da doença e manter a saúde geral do paciente, e esses fatores, juntos, guiarão todo o tratamento pela frente”, finaliza Coimbra.
Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.
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Cânceres e Tumores
Veja como o consumo excessivo está relacionado a problemas hepáticos, o que pode incluir a formação de tumores
Embora seja legalizado e usado recreativamente há muitos séculos, o álcool é, sim, fator de risco para diversas doenças. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o consumo excessivo está ligado a mais de 200 problemas de saúde. Entre eles, transtornos mentais, doenças cardiovasculares, lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito, cirrose hepática e, sim, alguns tipos de câncer, como o de fígado1
Quem explica é o cirurgião oncológico Felipe Fernández Coimbra: “O consumo excessivo e prolongado de álcool está diretamente relacionado ao aumento do risco de câncer de fígado. O mecanismo fundamental por trás dessa relação envolve os danos ao órgão causados pela metabolização do álcool, o que pode levar à cirrose e, eventualmente, a este tipo de câncer.”
De acordo com Coimbra, o álcool não é apenas uma substância que afeta temporariamente o estado de uma pessoa, mas também pode ter efeitos a longo prazo no funcionamento do fígado e seu potencial dano à saúde é uma questão de extrema relevância.
Veja a seguir o que o cirurgião oncológico destaca como impactos significativos no seu corpo.
Toda vez que você toma uma cerveja, um drinque ou uma taça de vinho, o fígado é acionado para metabolizar o álcool no organismo. Assim, o etanol, álcool mais comumente encontrado nas bebidas alcoólicas, é convertido em acetaldeído, uma substância química tóxica e carcinogênica. Este líquido transformado pode danificar o DNA das células do fígado e promover o crescimento de células cancerígenas.
Quando o consumo de álcool se torna frequente e excessivo, ou crônico, como os médicos preferem chamar, pode ocorrer um dano ou uma inflamação no fígado, levando a uma condição chamada esteatose hepática, ou "fígado gorduroso". Se o exagero na dose continuar, essa condição pode progredir para a chamada hepatite alcoólica e, eventualmente, uma cirrose hepática, que é o estágio final da doença hepática alcoólica. A cirrose, portanto, aumenta significativamente o risco de desenvolvimento do câncer de fígado.
Além de tudo o que já foi descrito, há outro problema importante no consumo em excesso de álcool: ele pode alterar a resposta imune do corpo, tornando mais difícil para o sistema imunológico detectar e destruir as células cancerígenas.
Coimbra complementa: “É importante observar que o risco de câncer de fígado relacionado ao álcool não é igual para todos os indivíduos, pois outros fatores como a quantidade consumida, a duração do consumo, a presença de outras doenças do fígado, e a genética podem influenciar o risco em si. Mas a relação entre beber em excesso e o desenvolvimento de um tumor nesse órgão existe, sim”.
Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa saber.
Se você já foi diagnosticado leia: Fui diagnosticado com câncer de fígado. E agora?
1 Organização Mundial de Saúde: https://www.paho.org/pt/topicos/alcool#:~:text=Est%C3%A1%20associado%20ao%20risco%20de,viol %C3%AAncia%20e%20acidentes%20de%20tr%C3%A2nsito
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Cânceres e Tumores
Como parte de nossa campanha de conscientização do câncer do intestino "Mexa-se", convidamos a médica especialista em endoscopia Dra. Adriana Vaz Safatle Ribeiro para esclarecer diversos mitos sobre esta condição clínica. Confira:
Infelizmente não! Nos últimos anos, vêm se observando aumento da incidência de câncer colorretal em pacientes jovens, e as diversas sociedades médicas já orientam o rastreamento a partir dos 45 anos de idade. Cerca de 30% dos pacientes com câncer com idade entre 20 a 49 anos são decorrentes de síndromes de predisposição hereditária e 20% apresentam câncer colorretal familiar. Deve-se ressaltar, contudo, que cerca de 50% dos pacientes jovens não possuem nem síndromes de predisposição hereditária e nem história familiar de câncer colorretal, representando um grande desafio ao diagnóstico. Desta maneira, sinais de alerta, como sangramento nas fezes, devem ser investigados.
Sim, indivíduos da raça negra (Afrodescendentes) apresentam uma maior incidência de câncer colorretal. Nestes indivíduos, o início do rastreamento deve ser realizado a partir de 45 anos de idade. Indivíduos nascidos no Alaska, Uruguai e judeus de origem europeia estão também entre os grupos de maior risco de câncer colorretal.
Sim, hábitos alimentares como a ingestão de fibras presentes em frutas, vegetais e principalmente nos cereais podem ser importantes para reduzir o risco de câncer. Baixo consumo de carne vermelha e processada também pode ser importante para reduzir seu risco. Por outro lado, hábitos como tabagismo e etilismo estão associados ao maior risco do câncer colorretal. A inatividade física, o sedentarismo e a obesidade também estão relacionados ao maior risco.
Pacientes com história familiar de câncer colorretal são considerados de alto risco, devendo se submeter ao rastreamento aos 40 anos de idade ou 10 anos a menos que a idade do diagnóstico do familiar de primeiro ou segundo grau.
Porém, como em qualquer outro tipo de câncer, o câncer colorretal pode ser multifatorial, tendo grande influência dos fatores ambientais e dos hábitos de vida. Assim, além das possíveis alterações genéticas individuais, determinados hábitos sociais e alimentares podem contribuir para a gênese do câncer.
Importante salientar que outras doenças que afetam o intestino como doenças inflamatórias, como Crohn e Retocolite, assim como síndromes polipoides estão associadas ao maior risco.
Veja também: Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde
Sim, a obesidade está diretamente relacionada a este tipo de câncer, assim como a outros tumores do aparelho digestivo. Assim, a atividade física, hábitos alimentares adequados e cessação do tabagismo devem ser incentivados para que haja a redução do risco do desenvolvimento do câncer colorretal.
O câncer colorretal aparece, na maioria das vezes, a partir de lesões precursoras, ou seja, de pólipos. Portanto, existe uma janela de oportunidade para se realizar exames de rastreamento, como teste de sangue oculto nas fezes e colonoscopia, os quais podem contribuir para o diagnóstico precoce. Mais importante, a colonoscopia pode, através da ressecção dos pólipos, diminuir o desenvolvimento do câncer colorretal. Ademais, sintomas como sangramento e alteração do hábito intestinal devem ser obrigatoriamente investigados.
Mexa-se realize os exames, observe os sintomas, mude os hábitos, procure o médico.
Quer saber mais sobre câncer colorretal? Conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico.
ENDO-1537001-AA
Coração
A Fibrilação Atrial é um tipo comum de batimentos cardíacos irregulares que afeta a capacidade do seu coração de bombear sangue normalmente, aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras doenças relacionadas com o coração.
aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras doenças relacionadas com o coração.
A Fibrilação Atrial é o tipo de arritmia mais frequente na cardiologia e existem diferentes tipos que você deve conhecer para receber um tratamento eficaz. Assista este vídeo e conheça os tipos de Fibrilação Atrial:
Algumas pessoas com Fibrilação Atrial não sentirão nenhum sintoma. Aqueles que têm sintomas podem experimentar:
Se sentir algum destes sintomas, contate o seu médico assim que possível.
As causas mais comuns da Fibrilação Atrial incluem anormalidades ou danos ao coração e o risco também aumenta à medida que nosso corpo envelhece. No entanto, em alguns casos, a causa é desconhecida.
A seguir, apresentamos algumas das mais conhecidas:
Alguns fatores, além de aumentar o risco de desenvolver Fibrilação Atrial, também podem aumentar as probabilidades de sofrer um AVC ou qualquer outra complicação. Estes são:
Como na Fibrilação Atrial seu coração não bombeia sangue normalmente, pode acontecer que as células do sangue se juntem e fiquem aderidas, formando coágulos em uma área do coração chamada apêndice auricular esquerdo (AAE).
Se um coágulo de sangue escapa e viaja para outra parte do corpo, ele pode bloquear o suprimento de sangue para o cérebro e causar um acidente vascular cerebral.
Em média, as pessoas com Fibrilação Atrial têm cinco vezes mais risco de acidente vascular cerebral do que as pessoas com ritmos cardíacos normais.
Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu Morte súbita cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.
Veja também:
Coisas que um paciente com fibrilação atrial pode fazerExistem vários tratamentos para a Fibrilação Atrial que ajudam a controlar sua frequência cardíaca, restaurar o ritmo cardíaco normal e/ou controlar a atividade elétrica do coração, que incluem:
Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos seus sintomas da Fibrilação Atrial, essa arritmia pode voltar sem que você perceba, ou gerar efeitos colaterais como hemorragias perigosas, principalmente pela medicação com anticoagulantes orais.
Por este motivo existem tratamentos alternativos como a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) que te ajuda a levar uma vida ideal.
Uma alternativa aos anticoagulantes orais.
O Implante de Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) é um procedimento, feito uma única vez, que reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca. É uma alternativa aos anticoagulantes orais.
O implante OAAE evita que as células do sangue se juntem e formem coágulos na região do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o risco de sofrer um AVC e libertando você dos efeitos colaterais dos anticoagulantes orais.
Assista a este vídeo e descubra como funciona, como é implantado e os benefícios que o OAAE oferece ao seu coração.
Oferece uma redução efetiva do risco de acidente vascular cerebral (AVC) sem os riscos de sangramento prolongado dos anticoagulantes
Fornece o conforto de não ter que se lembrar de tomar uma pílula todos os dias.
Mostra uma redução de 84% dos casos de acidente vascular cerebral isquêmico em comparação aos pacientes que não passaram pelo procedimento.
É colocado em seu coração durante um procedimento sob anestesia geral.
O Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) foi projetado para fechar permanentemente sua AAE e evitar a fuga desses coágulos de sangue.
Você tem Fibrilação Atrial e quer saber mais sobre a saúde do seu coração? Faça o teste e entenda o risco de sofrer um AVC.