
Sistema Nervoso
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Histórias
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As feridas costumam atingir regiões próximas aos nervos, causando uma dor intensa e que não para. O tratamento adequado pode trazer alívio
Quem tem mais de 30 anos de idade deve se lembrar da época em que ‘pegou’ catapora na infância. Ter a doença era algo tão comum antes de a vacina da varicela fazer parte do Programa Nacional de Imunizações que, estima-se, 90% da população brasileira acima dos 40 anos teve contato direto com o vírus Varicela- Zoster (VVZ), segundo conta Pedro Henrique Cunha, neurocirurgião funcional e médico da dor formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
E trata-se de uma estimativa porque ainda não há dados consistentes sobre a varicela no Brasil, já que apenas os casos mais graves, com óbitos, são notificados de forma compulsória, conforme informa o Ministério da Saúde1 ao projetar cerca de 3 milhões de novos casos ao ano.
No entanto, passada a infecção aguda por catapora, o vírus VVZ permanece no organismo e pode ser reativado a qualquer momento, geralmente, quando há uma alteração na imunidade da pessoa ou ela vivencia um estresse intenso. “Nesses casos, ele se aloja em um nervo, e vai seguir em um dermátomo (área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa) que pode ser dorsal ou abdominal, por exemplo, causando uma nova doença: a herpes zóster”, resume Cunha.
Não confunda: herpes simplex e herpes zóster são doenças diferentes provocadas por vírus diferentes. A primeira é causada pelo Herpes simplex vírus (HSV) e atinge a boca ou genital. “Já a herpes zóster é resultado da reativação do vírus Varicela- Zoster (VVZ) e, na sua fase aguda, causa feridas na pele, como pequenas vesículas e crostas, que provocam uma dor intensa que só melhora quando ocorre a cicatrização”, descreve o médico da dor.
No entanto, uma parcela desses pacientes terá uma piora no quadro e voltará a sentir a mesma dor local cerca de três meses após a resolução das feridas da herpes zóster, em uma condição chamada neuralgia pós-herpética. Conheça os principais sintomas2 :
- Dores no nervo que duram um ano ou mais
- Sensação de pontadas ou agulhadas na pele
- Sensação de choque ou queimação no local onde antes estavam as feridas
“A neuralgia pós-herpética costuma ser de difícil diagnóstico, porque nem o paciente nem os primeiros especialistas a serem consultados associam as dores ao quadro de herpes zóster que tinha sido curado. O médico especialista em dor é quem costuma realizar o diagnóstico e sugerir o tratamento adequado, que visa trazer alívio para as dores e pode ser prolongado”, relata Cunha.
- Ter mais de 65 anos
- Ter sentido uma dor intensa na fase aguda do herpes zóster
- Ter tido herpes zóster no rosto
ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM - 1636403– AA – Saber da Saúde
Sistema Nervoso
A dedicação de familiares e amigos no cuidado aos pacientes com dores crônicas pode colocar sua própria saúde em risco. Saiba como manejar a situação
Uma pessoa com dor crônica vivencia uma série de sentimentos conflitantes e que alteram o seu humor ao longo do dia: ora estará estressada e abalada, ora triste e desenganada, acreditando que o incômodo que sente nunca mais vai embora. Por isso, quem vai cuidar desse paciente precisa ser condescendente e ter muita compaixão para entender sempre que está lidando com uma pessoa em constante sofrimento.
Só que para o cuidador, especialmente o familiar designado para lidar com as tarefas principais daquela pessoa, o fato de saber disso não significa que seu cotidiano será mais tranquilo ou mais fácil. Ao contrário, muitas vezes a relação de proximidade entre paciente e cuidador pode resultar em brigas, desentendimentos e até, em casos extremos, violência. É por isso que todo cuidador precisa, antes de cuidar do outro, aprender a cuidar melhor de si mesmo.
Rosamaria Rodrigues Garcia, fisioterapeuta e professora da Pós-graduação em Gerontologia do Centro Universitário São Camilo, lembra que é sempre importante que o cuidador divida as tarefas com outra pessoa do círculo mais próximo do paciente para que ele possa, mesmo que por poucas horas, realizar algumas atividades para o autocuidado, como ir ao médico, ir à igreja, visitar um amigo, ou apenas descansar e relaxar.
“O cuidador familiar deve se permitir dividir o cuidado e confiar aos outros certas tarefas, porque ele também precisa de um tempo afastado do paciente para estar bem física e mentalmente. E só assim ele vai poder cuidar bem do doente”, lembra Rosamaria.
No núcleo familiar, é comum que todas as atenções se voltem ao paciente e que o cuidador acabe ficando esquecido ou relegado. Mas, em alguns momentos, é importante que ele seja reconhecido e elogiado pela família para que possa manter a sua própria saúde mental. “Eu sugiro sempre que ocorram reuniões familiares - até mesmo com a presença do paciente - para que essas questões venham à tona e o cuidador possa ser ouvido em suas necessidades e até para que as tarefas domésticas possam ser divididas entre os demais membros da família”, reforça a professora.
Especialmente no Brasil, os cuidadores familiares não escolhem tal tarefa, mas acabam recebendo essa incumbência de outros membros da família, continua Rosamaria. “Pode ser a esposa, uma filha solteira ou, normalmente, uma pessoa que mora junto com o doente, que será um cuidador sem querer. Só que é importante frisar que essa pessoa precisa de ajuda de todo tipo para exercer a tarefa, seja instrumental - com o pagamento de remédios e consultas, por exemplo - seja com tempo dedicado ao paciente.”
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Sistema Nervoso
Conheça a jornada do paciente até chegar à indicação da cirurgia para implante de um neuromodulador, capaz de aliviar a dor e trazer de volta a qualidade de vida
A dor crônica não dá descanso. Em busca de uma melhora significativa para o desconforto e para recuperar a qualidade de vida, o paciente começa uma jornada de consultas médicas, exames e tratamentos até chegar no momento de considerar a cirurgia para implante do dispositivo de Estimulação Medular. Conheça o caminho.
A cirurgia para implante do neuroestimulador é minimamente invasiva. “São feitos pequenos cortes e, portanto, a recuperação é rápida, com possibilidade de alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte”, explica Mendes. A partir disso, o paciente se recupera e se adapta em casa. “Logo após a colocação do dispositivo, o paciente passa por um período de ajuste das programações do neuroestimulador para otimizar o alívio da dor. Nessa fase, será monitorado de perto pela equipe médica, por meio de consultas de acompanhamento regular para ajustar os parâmetros da neuroestimulação”, conclui.
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Sistema Nervoso
É comum que a condição seja complexa e de difícil tratamento. Mas novas opções terapêuticas têm trazido resultados promissores para o alívio da dor
O tempo prolongado de duração é a primeira característica a se levar em conta para diferenciar uma dor aguda de uma dor crônica: quando o desconforto dura mais de três meses, estamos diante de uma dor crônica e, diante da confirmação diagnóstica, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes.
Porém, nem toda dor crônica é igual. E suas características, que dependem do tipo de lesão dos tecidos ou de uma disfunção no sistema nervoso central ou periférico1, são importantes para a correta classificação, que levará ao tratamento adequado.
Conheça agora os três principais tipos de dor crônica.
Segundo a mais recente definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), esse tipo de dor ocorre como uma consequência direta de uma doença ou lesão que afete o sistema
somatosensorial, que faz parte do nosso sistema nervoso sensorial e reúne os neurônios que respondem ao toque, a temperatura, a posição do corpo e, claro, a dor.
Sendo assim, a dor neuropática é bem diferente de uma dor resultante de um processo inflamatório ou de uma dor secundária, proveniente de uma doença2. Normalmente ela provoca sensações de formigamento, queimadura ou hipersensibilidade ao frio ou ao calor e, via de regra, torna-se incapacitante.
Estima-se que 8% da população mundial tenha dor neuropática, porém esse número cai para 2% da população da América Latina3. No entanto, apenas 15 em cada 100 pacientes buscam auxílio médico.
Entre os tratamentos indicados, destacam-se o uso de medicamentos opioides e antidepressivos, e até de remédios tópicos, como lidocaína. O uso de radiofrequência ou neuromodulação medular, dois procedimentos minimamente invasivos, também tem sido cada vez mais indicado para o alívio da dor, especialmente quando os medicamentos não fazem efeito.
Já esse tipo de dor crônica é provocada por uma lesão ou dano contínuo nos tecidos e pode ser do tipo somática ou visceral. A primeira delas ativa receptores localizados na pele, na fáscia e em outros tecidos conjuntivos, como as cápsulas articulares, por exemplo. E, cada vez que esses receptores são estimulados, ocorre uma sensação de queimação. Já a dor visceral é causada pela obstrução de um órgão e pode provocar espasmos4.
Por fim, esse tipo de dor resulta da ampliação da sensibilidade do sistema nervoso central, por meio de neurônios nociceptivos. Ou seja, ela acontece após uma lesão e que permanece sendo sentida mesmo após a cura desta lesão originária. Costuma ser mais comum em mulheres e tem pouca ou nenhuma resposta a tratamentos com anti- inflamatórios e corticoides5 .
1 Visão geral da dor Manual MSD - Versão Profissionais da Saúde. Acesso em agosto de 2023
2 Nova classificação fisiológica das dores: o atual conceito de dor neuropática.
3 Dor neuropática. Fascículo 2. Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED).
4 Visão geral da dor. Manual MSD - Versão Profissionais da Saúde. Acesso em agosto de 2023
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Histórias
Paulo Sérgio Ribeiro, assim como boa parte dos pacientes com dores crônicas, aguardou muitos anos para dar início ao tratamento adequado.
A dor crônica, caracterizada por durar seis meses ou mais sem melhora nos sintomas, costuma ser sinônimo de sofrimento e estresse para os pacientes. Sem encontrar alívio para o incômodo, muitos relatam incapacidade de realizar tarefas diárias e percebem claramente que sua qualidade de vida diminui com o passar do tempo.
A estimativa mundial é que entre 20 e 40% da população seja afetada por uma dor crônica em algum momento da vida, o que faz do quadro um problema de Saúde Pública. No Brasil, uma revisão sistemática feita em 20211 indica que a prevalência média desse tipo de dor no país é de 45,59%, sendo que 14,5% possuem dores crônicas neuropáticas, cujos sintomas podem incluir queimação e sensação de choques que costumam ser difíceis de tratar.
Entre os brasileiros com dores crônicas, a da região lombar é mais comum: atinge 41,96% dos pacientes. Em segundo lugar vem a dor em membros inferiores2, que é exatamente o tipo que acomete Paulo Sérgio Ribeiro, de 52 anos.
A história de Paulo começou logo após um acidente que sofreu dentro de casa, há 19 anos: “Eu me lembro de estar próximo a uma porta quando percebi que um vento forte ia fechá-la. Para impedir a batida, coloquei meu pé para trás e segurei. Só que com isso, o vidro da porta quebrou e parte dele caiu em cima do meu tendão de Aquiles e dos nervos surais”, descreve.
Esse longo período até um tratamento efetivo ocorre também pela demora no diagnóstico da dor crônica. Um recente estudo3 publicado em 2021 no Reino Unido mostrou que, em média, a espera por uma consulta com especialista em dor crônica era de seis meses ou mais para 77% dos pesquisados e 35% chegaram a aguardar até dois anos para o primeiro atendimento.
Paulo também precisou passar por várias cirurgias na tentativa de tratar os tendões prejudicados: “Somente quando descobriram que meus nervos estavam degenerados é que me encaminharam para o tratamento da dor. Antes disso, realizei 14 cirurgias até chegar o momento em que eu não suportava mais a dor”, relembra.
Nessa nova fase do tratamento, Paulo tentou inúmeras terapias, como acupuntura, uso de remédios controlados e fisioterapia, mas não teve resultados positivos. “Finalmente fui encaminhado para o tratamento com um médico neurologista, que tentou diversos caminhos: terapias nos nervos das minhas pernas além de remédios que me faziam mal, por causa dos efeitos colaterais, e ainda por cima não acabavam com a dor.”
Nessa etapa de sua jornada, Paulo conta ter ficado com sequelas sérias, como o “pé caído”, e precisou buscar ajuda de outros especialistas como ortopedistas especializados em tratamento de pés diabéticos. “Dentre tantos tratamentos que os médicos me indicaram, decidiram implantar uma bomba de morfina em mim e eu fiquei com ela por cinco anos, até que o medicamento vazou e se espalhou pelo meu corpo. Foi preciso ficar uma semana internado no hospital para eu me recuperar. E, claro, depois disso, essa solução já não era mais possível”, conta.
A história de Paulo demorou a ter um final positivo de alívio para a dor. Foi apenas com a decisão pelo implante de eletrodo de estimulação medular que o desconforto melhorou e, hoje, é algo suportável.“Eu ainda sinto um pouco de dor, mas estou bem melhor. O uso do eletrodo é bem confortável e desde que comecei a usá-lo, há pouco mais de um ano, minha qualidade de vida melhorou em cerca de 80%. Não sinto mais crises como antes e só de vez em quando a dor aumenta um pouco, mas daí basta eu ajustar a intensidade da neuroestimulação e tudo volta ao normal.”
Para os milhares de brasileiros que se identificaram com o relato de Paulo e sentem dores crônicas incapacitantes, ele deixa um recado. “Tenha paciência, persistência e não desista de procurar ajuda e orientação médica. Para mim demorou 19 anos, mas talvez, ao ler minha história, esse período seja mais breve para você. O importante é que, agora, estou bem e sem dor.”
Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.
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ATENÇÃO III: O conteúdo desse video é apenas para fins informativos e não para diagnósticos médicos. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.
ATENÇÃO IV: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos.
Os resultados de outros casos podem variar.
NM = 1595207 – AA – Saber da Saúde
Sistema Nervoso
O uso de fármacos associado a fisioterapias, neuromodulação e tratamentos psicológicos, entre outras terapias, têm surtido os melhores resultados
A dor aparece logo após um trauma, que pode ser desde uma pancada no local até mesmo uma queimadura. Mas o que difere a síndrome da dor regional complexa (SDRC) de um evento isolado é a intensidade do desconforto: bem maior do que o esperado e até mesmo desproporcional para o trauma em questão. E, pior, o incômodo costuma durar muito mais tempo do que seria o esperado, sem nenhum alívio na dor¹ .
Quem desenvolve a SDRC costuma descrever a dor usando termos como dor espontânea, queimação intensa, dor lancinante, aguda, com pontadas ou tipo choque elétrico³ . Como não existe nenhum exame laboratorial ou de imagem capaz de comprovar a condição, o diagnóstico é sempre clínico, sendo que alguns testes podem ser solicitados apenas para descartar outras patologias, como radiografias e eletromiografia, para registro de atividade muscular.
A SDRC, em geral, possui sintomas unilaterais, ou seja, apenas um membro é afetado, seja ele mão, pé, braço ou perna. Mas o quadro se divide em dois tipos distintos⁴ :
É difícil calcular o prognóstico de evolução da dor: pacientes com SDRC podem ficar anos estáveis até terem uma nova crise que progride e se dissemina para outras áreas do corpo5. Por isso, o objetivo maior do tratamento é aumentar a mobilidade e o uso do membro afetado. E, para tanto, muitas terapias se fazem necessárias.
Dentre as terapias utilizadas, tem surtido bons resultados o uso de fármacos, de fisioterapia, do bloqueio simpático por meio de infusão de anestésicos, de tratamentos psicológicos e da terapia do espelho.
A terapia com estimulação dos nervos pode também ser indicada como tratamento e tem trazido bons resultados: “A neuromodulação, que é a modificação das conexões neurais, permite gerar uma terapia efetiva de alívio da dor nesses pacientes”, finaliza a neurocirurgiã Catarina Couras Lins, especialista em Dor pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
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NM – 1595207 - AA – Saber da Saúde
Sistema Nervoso
Mesmo após a cirurgia da coluna, pacientes continuam relatando dor, que pode ser amenizada com tratamentos específicos. Veja quais.
Uma dor muito forte, que se instala nas costas ou no pescoço após uma cirurgia da coluna. Essa é a principal característica da síndrome pós-laminectomia, também chamada de síndrome da falha da cirurgia da coluna pela Associação Internacional de Estudo da Dor.
A condição afeta entre 10% e 40% dos pacientes que se submetem a uma cirurgia nas costas¹ e, ao contrário do que o nome sugere, a intervenção cirúrgica não é a causa da dor. Em cerca de 80% dos casos, a dor é de origem desconhecida e pode começar logo após o procedimento cirúrgico ou então ser acentuada mesmo com a intervenção. Apenas em aproximadamente 20% dos casos a estrutura responsável pela origem da dor é identificada, sendo as hérnias de disco as causas mais comuns para a indicação da cirurgia de descompressão das estruturas nervosas da coluna, chamada de laminectomia².
Tratamentos indicados
● Medicamentoso³ - Entre os fármacos usados estão amitriptilina, clorpromazina, naproxeno, paracetamol e fosfato de codeína, sempre em dosagens individuais recomendadas pelo médico. O tratamento com medicamentos costuma ser feito junto a programas de reabilitação com movimentos próprios (cinesioterapia) e alongamento muscular.
● Radiofrequência⁴ - É um procedimento minimamente invasivo, que pode ser feito com anestesia local e sedação em ambulatório, onde o paciente fica internado por algumas horas. É feito de forma percutânea, ou seja, com a ajuda de uma cânula é possível acessar a coluna através de um aparelho chamado de radioscopia.
A cânula é direcionada para uma localização pré-determinada e, com aplicação de calor, provoca uma lesão térmica nos ramos nervosos responsáveis pela dor. Em poucas semanas o paciente costuma relatar
melhora para o desconforto.
● Estimulação medular⁵ - Também é um procedimento percutâneo e minimamente invasivo, em que eletrodos de 8, 16 ou de 32 pólos são implantados na medula espinhal para iniciar uma estimulação com pulsos elétricos que trará uma melhora do quadro crônico. Após o implante do eletrodo, o médico poderá fazer uma programação personalizada dos estímulos para configurar as ondas elétricas a serem aplicadas, sempre buscando a maior cobertura da área afetada e alívio profundo da dor.
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Sistema Nervoso
Que bom que você está aqui. Você está no lugar certo para encontrar a melhor solução para sua dor pessoal.
Você descobrirá como nossas soluções funcionam, o que as torna eficazes e como outras pessoas as usaram para encontrar o tipo de alívio que você procura.
Os especialistas em controle da dor são médicos especializados em todos os tipos de dor. Eles recebem anos de treinamento avançado no controle da dor e se concentram no tratamento de pacientes com dor intensa.
A dor é uma experiência profundamente pessoal.
Hobbies abandonados. Relacionamentos tensos. Carreiras prejudicadas. A dor pode roubar muito do que você é.
Nosso objetivo é ajudá-lo a encontrar o tipo de alívio que o fará voltar a ser você mesmo.
Você conhece sua dor melhor do que ninguém, mas talvez haja uma oportunidade de aprender ainda mais. Vamos começar com o básico para que possamos entender sua dor única e começar a trabalhar em direção ao seu alívio pessoal.
Existem duas categorias principais de dor. Ambas podem se manifestar como leve, moderada ou grave.
1-2 meses: Dor aguda
Ocorre imediatamente após uma lesão e não dura mais do que dois meses, quando tratada adequadamente.
1-6+ meses: Dor crônica
Qualquer tipo de dor que dure seis meses ou mais. É difícil de tratar porque duas pessoas não sentem dor da mesma maneira. Indivíduos que parecem ter o mesmo tipo de dor podem precisar de tratamentos diferentes.
Veja também: Conheça os principais tipos de dor crônica
Dor é uma experiência pessoal e subjetiva. Atualmente, não existe nenhum exame específico que possa medir e localizar com precisão a dor. Assim, os profissionais médicos baseiam-se nas palavras do paciente para descrever o tipo de dor e seu local.
Ser bastante específico na descrição da dor para o médico pode dar as melhores indicações da causa da dor. Por exemplo, a dor é lancinante ou entorpecida? Ela queima ou dói? Essas descrições combinam-se para criar um histórico da dor e representam o primeiro passo na avaliação da dor.
Como a dor crônica pode ocorrer em vários locais do corpo e por muitas e diferentes razões, os pacientes e seus médicos precisam trabalhar juntos para identificar as suas causas e o melhor tratamento a ser adotado.
Acesse aqui e entenda seu nível de dor
A dor tem muitas causas diferentes. O envelhecimento normal pode afetar ossos e articulações de maneiras que causam dor. Danos nos nervos ou lesões que não cicatrizam adequadamente também podem causar dor.
Frequentemente, a fonte da dor é tão complexa que pode ser muito difícil de diagnosticar. E porque existem tantos tipos e causas de dor, a vasta gama de diferentes tratamentos disponíveis pode ser desconcertante.
Veja também: Neuralgia: o que provoca esse tipo de dor?
Os especialistas em controle da dor são médicos especializados em todos os tipos de dor. Eles recebem anos de treinamento avançado sobre controle da dor e se concentram no tratamento de pacientes com dor intensa. Seu médico criará um plano de tratamento que funcione para você, com base no seu tipo de dor, sua gravidade e como você responde ao tratamento da dor.
Explore soluções para seu alívio
A segurança e o conforto do paciente vêm em primeiro lugar. Você merece recuperar o controle de sua vida e encontrar um alívio duradouro com terapias que são clinicamente comprovadas como eficazes.
As terapias básicas são o primeiro passo projetado para diminuir a dor. O objetivo dessas terapias é reduzir a dor e melhorar a mobilidade.
Uma segunda linha de terapia pode ser necessária se a dor não responder ao tratamento mais tradicional. Muitas dessas terapias podem ser utilizadas em conjunto com os tratamentos do Nível 1.
A RFA é um procedimento ambulatorial minimamente invasivo que usa energia térmica para interromper os sinais de dor na fonte. Alivia a dor crônica em: pescoço, lombar, coluna, ombros, quadris, joelhos e pés.
Quando a dor persiste depois que as terapias do Nível 1 e do Nível 2 foram tentadas, o seu Especialista de Controle da Dor pode recomendar opções mais complexas de tratamento. O alívio da dor crônica teimosa pode levar tempo e paciência; seu Especialista de Controle da Dor pode precisar tentar vários tratamentos até encontrar a solução mais eficaz para sua condição exclusiva de dor.
A estimulação nervosa, ou neuroestimulação, usa sinais elétricos para interromper a percepção da dor que viaja da área dolorosa para o cérebro.
Usa um dispositivo implantado para fornecer impulsos elétricos leves que interrompem os sinais de dor que seus nervos enviam pela medula espinhal. Isso pode ajudar a evitar que você perceba a dor.
Alivia a dor crônica em:
A Estimulação da Medula Espinhal pode proporcionar alívio duradouro da dor e pode ser usada com outras terapias. Os pacientes são capazes de controlar a intensidade da terapia, bem como ativá-la e desativá-la, usando um controle remoto sem fio.
A técnica envolve o implante de um dispositivo movido a bateria (cerca do tamanho de um relógio de bolso), normalmente denominado gerador de pulsos implantável (GPI), sob a pele no abdômen, na parte de cima das nádegas ou abaixo da clavícula. O GPI é conectado a um eletrodo(s) que estimula as fibras nervosas na medula espinhal a fim de reduzir os sinais de dor. Essa ação cria uma sensação de formigamento chamada de parestesia. Ela pode ser utilizada para tratar pacientes com mais de uma área de dor, incluindo pacientes com dores nas costas ou dores neuropáticas.
Veja também: Recuperação de um procedimento de sistema de estimulação da medula espinhal
As indicações clínicas comuns para terapia de Estimulação da Medula Espinhal incluem:
Síndrome Pós-Laminectomia ou Síndrome do Insucesso (FBSS):
Um termo que descreve a dor residual apesar de várias cirurgias nas costas ou outras intervenções, tais como manipulação espinhal, ou bloqueio de nervos, para reduzir as dores nas costas e nas pernas ou reparar déficits neurológicos.
Veja também: Síndrome pós-laminectomia: como tratar essa dor crônica da coluna
Uma síndrome de vários sintomas, normalmente causada por algum trauma, incluindo dor em queimadura, hiperestesia (sensibilidade aumentada de qualquer órgão do sentido, especialmente a pele sensível ao frio, calor, dor, etc.), inchaço, hiperidrose (transpiração excessiva e profusa) e alterações tróficas na pele e no osso das áreas afetadas. A estimulação de nervos periféricos pode também ser indicada como tratamento.
Veja também: Síndrome da dor regional complexa: tratamento multimodal é a chave
Neuropatia Periférica:
Qualquer doença ou distúrbio dos nervos periféricos.
Veja também: Neuropatia: entenda a complicação mais comum do diabetes
Normalmente, os pacientes têm a oportunidade de testar o sistema de Estimulação da Medula Espinhal antes de ele ser implantado cirurgicamente. Usando um sistema temporário não implantado (externo) por cerca de uma semana, o paciente tem a oportunidade de verificar se o sistema de Estimulação da Medula Espinhal atende às suas necessidades de alívio da dor e se ele se adapta a seu estilo de vida.
Mesmo que os eletrodos sejam cirurgicamente implantados, eles podem ser desconectados ou removidos por seu médico, se for necessário.
A Estimulação da Medula Espinhal pode ser utilizada em conjunto com remédios, se assim for necessário. Em alguns pacientes, a Estimulação da Medula Espinhal tem um resultado tão bom que os medicamentos para dor não são mais necessários. Em outros, ela pode significar uma redução na quantidade de medicamentos para dor utilizados.
A quantidade de alívio da dor oferecida pela terapia de Estimulação da Medula Espinhal varia de pessoa para pessoa. Muitos pacientes experimentam uma redução nas sensações dolorosas. O procedimento de teste com o sistema de Estimulação da Medula Espinhal lhe ajudará a determinar a quantidade de alívio que você poderá ter.
Os tratamentos cirúrgicos podem variar de procedimentos ambulatoriais menores a procedimentos cerebrais e espinhais. A cirurgia pode ser necessária quando ocorrem problemas estruturais na coluna vertebral, geralmente causados por lesões ou doenças.
As bombas fornecem medicamentos para a dor diretamente no espaço ao redor da medula espinhal. A aplicação direta reduz a quantidade de opioides necessários para aliviar os sintomas dolorosos.
Frequentemente usado como último recurso, quando outras terapias falham, algumas técnicas cirúrgicas, como a cordotomia, destroem permanentemente os nervos e tecidos que conduzem a dor. Esses procedimentos costumam ser usados para aliviar a dor devido a câncer ou outras doenças incuráveis.
Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.
O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.
A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.