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Do fim do século passado para as décadas atuais, a ciência investiu muito em estudos de substâncias para combater o excesso de peso. Cada vez mais tecnológicas, elas agem no corpo com eficácia e segurança

Nem sempre a obesidade foi vista como uma doença complexa e alarmante. Há quatro décadas, por exemplo, a estatística de obesos não era uma questão de saúde pública e a indústria farmacêutica apostava nas anfetaminas para driblar o sobrepeso.

“A primeira aprovação de um medicamento para obesidade aconteceu nos Estados Unidos, em 1933. Chamava-se dinitrofenol, que atualmente é proibido. Aliás, a maioria dos medicamentos aprovados nas décadas seguintes foram descontinuados em grande parte dos países do mundo, em geral por eventos adversos cardiovasculares. No Brasil, em 1997, começou a ser usada a anfepramona que, com o femproporex e o mazindol, tiveram seus registros cancelados na Anvisa em 2011”, comenta a endocrinologista Simone Van de Sande Lee, diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Naquela época, as indicações eram semelhantes às atuais: os medicamentos eram coadjuvantes da perda de peso, mas provocavam efeitos colaterais preocupantes, como taquicardia, insônia, irritabilidade e aumento do risco de infarto e AVC. “Os efeitos colaterais, entretanto, não foram o motivo de eles terem sido suspensos.

Para um medicamento ser aprovado para determinada indicação, os benefícios devem ser maiores do que os riscos naquele grupo de pessoas”, explica a médica. “No caso dos medicamentos que tiveram seus registros cancelados no Brasil, o motivo foi a ausência de estudos atualizados de eficácia e segurança. Atualmente, as exigências das agências regulatórias são mais rigorosas, e não havia estudos dos medicamentos mais antigos que alcançassem os padrões pedidos.”

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Atualmente, estudos realizados em um grande número de pessoas e por tempo prolongado provam que os medicamentos mais modernos para o tratamento da obesidade têm um melhor perfil de eficácia e segurança. “Na maioria das vezes, os efeitos colaterais são leves a moderados e não há necessidade de interromper o tratamento. São fármacos que não aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, para alguns pacientes, podem até diminuir o risco de elas surgirem”, explica Simone.

Outra questão que envolve o uso de medicamentos é a durabilidade do resultado. Os estudiosos são unânimes em afirmar que nenhum medicamento “cura” a obesidade. “Ela é uma doença crônica, que precisa de tratamento contínuo, assim como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Se o uso do medicamento for interrompido, a tendência é a recuperação do peso“, fala a médica, lembrando que a automedicação é perigosa e pode colocar a saúde do paciente em risco, ou seja, qualquer terapia para emagrecer deve ser acompanhada por um especialista.

As substâncias aprovadas no Brasil para o tratamento da obesidade são a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a associação naltrexona+bupropiona e a semaglutida. Mas, vale lembrar: sem uma mudança de estilo de vida, que envolva a adoção de uma dieta saudável e atividade física regular, os ponteiros da balança podem sempre ficar desequilibrados e faltar qualidade de vida.

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Transtornos alimentares e obesidade

 

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O consumo de produtos ricos em cálcio provavelmente diminui o risco de desenvolver câncer colorretal. Isso é o que diz um estudo recente publicado na revista Nature Communications. Os pesquisadores acompanharam mais de 500 mil mulheres e analisaram 97 fatores dietéticos para determinar quais eram mais relacionados ao risco de câncer e quais poderiam ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. Os resultados confirmam que o consumo de álcool é o fator que mais aumenta o risco de câncer colorretal, enquanto a ingestão de leite, produtos ricos em fósforo, riboflavina, magnésio, grãos integrais e iogurte reduzem o risco.[1] 

“Esse novo estudo está de acordo com o que já falamos nos últimos tempos. Além do álcool, os alimentos que impactam negativamente o risco de desenvolver câncer colorretal são basicamente enlatados, ultraprocessados e excesso de gordura animal. E outros fatores diminuem a incidência, como o consumo maior de água, fibras e frutas, porque eles diminuem o tempo de contato entre os carcinógenos e a parede do intestino", explica o cirurgião, colonoscopista e coordenador da campanha nacional Março Azul, Marcelo Averbach.

A American Cancer Society (Sociedade Americana de Câncer) afirma que 54% dos casos de câncer colorretal e 55% das mortes causadas pela doença poderiam ser potencialmente prevenidos com hábitos de vida mais saudáveis; e enumera os fatores de risco que podem ser modificados: dietas ricas em carnes vermelhas e processadas e pobre em frutas, vegetais, fibras e cálcio, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool.[2] 

Outra análise, publicada no British Medical Journal[3], apontou que homens com um alto consumo de produtos ultraprocessados têm um risco 29% maior de desenvolver câncer colorretal do que os que ingerem esses produtos em pequenas quantidades. 

O que mais posso fazer para diminuir o risco de câncer colorretal?

Além da dieta saudável, a prática regular de atividades físicas ajuda a reduzir o risco de câncer, de sua recidiva e de mortalidade pela doença. Isso porque a adoção do hábito reduz a resistência à insulina e os níveis do hormônio, o que, indiretamente, reduz o risco do câncer colorretal. Manter-se ativo também modula os níveis de inflamação sistêmica e melhora a função imunológica. [4]

Comer bem e se exercitar também vão ajudar você a se manter dentro do peso adequado[CB1]  e controlar outro fator de risco. O sobrepeso e a obesidade estão relacionados a um aumento de 25% a 57% nas chances de desenvolver câncer colorretal.[5] 

Outro fator importante é parar de fumar. A relação entre o risco de desenvolver câncer colorretal e o tabagismo aumenta conforme a intensidade e a duração do hábito, porém, pessoas que pararam de fumar há mais de 25 anos têm o risco significativamente reduzido.[6] 

Por fim, consulte o médico regularmente e faça seus exames. O rastreamento para câncer colorretal pelo exame de sangue oculto nas fezes e colonoscopia passou a ser indicado, em 2018, para pacientes acima dos 45 anos pela American Cancer Society.[7] 

A nova diretriz busca responder ao avanço da doença na população abaixo dos 50 anos, que apresentou um crescimento de 2% ao ano, com aumento dos casos avançados (3%) e da mortalidade por essa condição (1%).[8]  

“Observou-se que os pacientes que estavam numa faixa etária de 45 a 50 anos, acabavam tendo uma prevalência maior do câncer colorretal do que os pacientes de 50 a 55 anos, que já estavam sendo rastreados. Por isso, esse ano, o tema da campanha Março Azul é "Chegou a Hora de Salvar sua Vida", que recomenda o rastreamento de homens e mulheres a partir dos 45 anos também no Brasil”, conta Averbach. 

Quando diagnosticado precocemente e caso se trate de um tumor localizado, o câncer colorretal tem taxa de sobrevida de mais de cinco anos de 90%[9] e pode ser tratado de forma menos invasiva, por endoscopia.[10]

Acompanhe as iniciativas da Boston Scientific no Março Azul e junte-se à luta pela conscientização sobre o câncer de intestino! Visite nosso site e saiba mais.

DISCLAIMERS: Este material é apenas para fins informativos e não se destina ao diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou legal, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação sobre os benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todas as questões relacionadas à sua saúde.

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Câncer Colorretal: Março Azul 2025 alerta para a importância do diagnóstico a partir dos 45 anos

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Câncer Colorretal: Março Azul para diagnóstico precoce

Também conhecido como câncer de intestino, doença está sendo detectada em pacientes cada vez mais jovens e mudando as recomendações para a colonoscopia

 

Um estudo recente da American Cancer Society (Sociedade Americana de Câncer) mostrou um crescimento expressivo do câncer colorretal em pacientes abaixo dos 50 anos. Enquanto na população acima de 65 anos os casos diminuíram e, na população entre 50 e 64 anos, ficaram estáveis, um crescimento de 2% ao ano foi observado na população abaixo de 50 anos, mudando o perfil epidemiológico da doença. 

Em 2019, 20% dos casos identificados foram em pessoas com 54 anos ou menos, ante 11% em 1995. Entre 2011 e 2020, as mortes por câncer colorretal em pessoas abaixo de 50 anos aumentaram 1% e, nos casos avançados, 3%.[1] 

“Isso se deve a dois fatores: as novas recomendações sugeriram começar o rastreamento aos 45 anos, o que aumentou a prevalência dos casos, mas também podemos atribuir a incidência maior nos mais jovens por causa do estilo de vida: hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, tabagismo e obesidade estão aumentando e são fatores de risco", pondera o cirurgião, colonoscopista e coordenador da campanha nacional Março Azul, Marcelo Averbach.

 

Seguindo as recomendações da Sociedade Americana de Câncer para detecção precoce do câncer colorretal, a campanha Março Azul 2025, promovida pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), tem como tema "Chegou a Hora de Salvar sua Vida", que recomenda o rastreamento de homens e mulheres a partir dos 45 anos. 

Entre os exames para diagnosticar os tumores estão o de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. Na colonoscopia, é possível também remover pequenos pólipos, antes que se tornem tumores cancerígenos. O exame será recomendado pelo médico de acordo com o perfil do paciente.



Rastreamento de câncer colorretal: a força das parcerias e mutirões em diferentes regiões

Nesta quinta edição, além dos materiais informativos e presença nas mídias sociais, a campanha irá realizar um mutirão de exames na cidade de Goiás (GO). Serão ofertados mais de 8 mil exames de sangue oculto nas fezes e 600 colonoscopias para cidadãos de 45 a 70 anos. 

Em anos anteriores, com o apoio de governos estaduais e municipais, sociedades médicas, personalidades e empresas, como a Boston Scientific do Brasil, a campanha levou o mutirão de exames para Óbidos, no Pará, Cairu, na Bahia, Pilar, em Alagoas, e Belterra, também no Pará.

Em 2014, a Boston Scientific, em parceria com o Hospital Sirio Libanês e corpo clínico de especialistas, contribuiu com suporte logístico, operacional, e dispositivos médicos para a realização de colonoscopias em um projeto inédito de rastreamento de câncer colorretal em Belterra, no Pará, gerando, ao longo de dois anos, dados para pesquisa, publicações científicas e assistência à população do município com idade superior a 50 anos. 

“Para a Boston Scientific, apoiar essas campanhas tem tudo a ver com o propósito de transformar vidas por meio de nossas soluções. Seguimos, desde então, apoiando de forma consistente a SOBED, em ações anuais de rastreamento, levando nossas equipes e insumos para a realização de colonoscopias em regiões de difícil acesso”, conta o diretor da unidade de negócios de Endoscopia da Boston Scientific do Brasil, Marcelo Meroni. 

Desde então, a companhia faz campanhas durante o mês de março para alavancar a educação sobre o tema e levar informações à população. “Com essas ações, conseguimos medir o benefício real para os pacientes em regiões com poucos recursos de saúde e com pouco nível de conhecimento", analisa Meroni.

Tabus são entrave para o diagnóstico precoce

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), apenas no triênio 2023-2025 são estimados 704 mil casos novos de câncer no Brasil e o câncer colorretal deve responder por 6,5% dos casos.[2] 

O desconhecimento e o tabu acerca dos exames limitam o tratamento e pioram o prognóstico dos pacientes. Porém, se detectado precocemente, o câncer colorretal localizado tem taxa de sobrevida de mais de cinco anos de 90%.[1] Buscando aumentar a visibilidade da doença, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que estabelece março como o mês de Conscientização sobre o Câncer de Cólon e Reto (PL 5024/2019) [4].

“O mais importante é divulgar e fazer a prevenção. Precisamos mostrar para a população as curvas de incidência e conscientizar sobre hábitos bons e ruins na prevenção do câncer colorretal”, destaca Averbach. 

Os casos diagnosticados precocemente podem ser tratados por via endoscópica, com ressecção do tumor em bloco e até mesmo retirada de pólipos malignos durante a colonoscopia.[5]

Também à frente da organização não-governamental (ONG) Zoé, que leva serviços de saúde às comunidades ribeirinhas da Amazônia, Averbach atesta a importância da comunicação para aumentar a aderência aos protocolos de diagnóstico e tratamento. 

Em uma de suas campanhas à beira do rio Tapajós, os investimentos em comunicação resultaram em um índice de aderência aos exames de 96% e apontaram para a subnotificação dos casos. "Campanhas como o Março Azul, em diferentes cidades em todo o Brasil, buscam também ajudar as cidades onde fazemos o trabalho, que geralmente carecem de estrutura, além de dar mais visibilidade para o tema fora dos centros urbanos.”

Por fim, o alcance das mídias sociais é aliado das iniciativas de conscientização da doença. “Na Boston Scientific, temos investido de maneira consistente em campanhas para desmistificar os exames, com linguagem acessível para o público. Além disso, contamos com redatores especializados em saúde, cirurgiões e especialistas do sistema digestivo para fornecer informações atualizadas e confiáveis sobre a doença, seus fatores de risco, diagnóstico e tratamento, no portal Saber da Saúde”, enumera Meroni.

Boston Scientific reafirma seu compromisso com a saúde e a conscientização sobre o câncer de intestino

Neste ano, a empresa também reforçará seu compromisso com a saúde e a qualidade de vida, patrocinando o Circuito das Estações, sob o selo Boston Run. O evento aconteceu em diversas cidades do país e é considerado um dos maiores circuitos de corrida do Brasil.

Na edição da cidade de São Paulo, a Boston Scientific estava presente na Praça Charles Miller, com estande de promoção e conscientização sobre a prevenção do Câncer de Intestino. A meta era impactar mais de dois milhões de pessoas. 

“Seguiremos investindo nestes tipos de ações. Sabemos que é possível fazer muito mais para amplificar o tema, com o apoio do governo, outras sociedades médicas e artistas. Com mais recursos, vamos avançar e tornar o Março Azul muito maior no futuro do que é hoje", conclui Meroni.

Acompanhe as iniciativas da Boston Scientific no Março Azul e junte-se à luta pela conscientização sobre o câncer de intestino! Visite nosso site e saiba mais.

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Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Balão intragástrico: para quem esse tratamento traz os melhores resultados?

Obesidade

Balão Intragástrico: para quem é indicado?

Com a correta indicação, é possível perder até 13,95% 8 do peso inicial em apenas seis meses de uso do dispositivo. Saiba mais sobre esse tipo de tratamento

 

A obesidade  é hoje um dos principais problemas de saúde global. E quem diz isso é a própria Organização Mundial de Saúde (OMS): atualmente, uma em cada oito pessoas tem esse diagnóstico no mundo.1 Dados de 2022 mostram que o percentual de adultos com sobrepeso ou obesos dobrou de 1990 para cá e esse número quadruplicou entre os adolescentes.2 Tudo isso alerta para a necessidade de uma ação multidisciplinar tanto para a prevenção como para o tratamento eficaz desta que é uma doença crônica — e, portanto, incurável — e complexa. Se nada for feito, os riscos para a saúde de crianças, adolescentes e adultos são gigantescos, alerta a OMS, inclusive com altas taxas de mortalidade.

Aqui no Brasil, o cenário da obesidade é ainda mais grave. Dados do Mapa da Obesidade feito pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) mostram que um em cada cinco brasileiros tem o diagnóstico confirmado pelo índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg/m²- lembrando que IMC entre 25 e 29 kg/m² já configura sobrepeso e um IMC acima de 40 kg / m² significa obesidade mórbida.3

E diante do aumento da prevalência nos últimos anos, as possibilidades terapêuticas de tratamento também cresceram, entre elas as intervenções cirúrgicas e procedimentos endoscópicos, como o balão intragástrico.

Utilizado há mais de 20 anos* , o balão ORBERA® foi um dos pioneiros no país, e é indicado, com aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como uma ferramenta de auxílio para o emagrecimento de adultos com obesidade, isso é com IMC ≥30 kg/m²,e que já tentaram outros métodos para a perda de peso4. 

E, segundo o I Consenso Brasileiro de Balão Intragástrico[1], designado a partir dos dados de 41.863 pacientes, a porcentagem média de perda de peso com o procedimento foi de 18,4% em seis meses. E com uma taxa de eventos adversos de apenas 2,5%, sendo as mais comuns a hiperinsuflação do balão (0,9%) e a desinsuflação (0,8%), ou seja, o balão encher demais ou murchar dentro do estômago.

Além disso, uma meta-análise realizada com pacientes obesos que fizeram uso do balão intragástrico demonstrou que essa perda do peso melhora até mesmo outras doenças nos pacientes, como a gordura do fígado, em 79,2% dos casos.6

O uso do balão na prática clínica 

Jimi Scarparo, médico endoscopista e cirurgião do aparelho digestivo, utiliza o balão em seus pacientes desde 2008, com ótimos resultados: “Em minha prática clínica, mais de 80% dos pacientes têm resultados considerados satisfatórios (com 15% ou mais de perda de peso inicial). Entre as pessoas que não vão ter um bom resultado e aquelas que também não se adaptam com uma prótese no estômago calculo que sejam 3% dos pacientes”, revela o especialista, que é membro da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), além de atuar como diretor técnico da Clínica Scarparo  - Tratamento da Obesidade.

Segundo o especialista, a indicação por esse tipo de intervenção é feita especialmente para aqueles pacientes que têm peso excessivo e que já tentaram métodos mais conservadores, como uso de medicamentos, dietas e exercícios físicos. 
 
 “São pessoas que precisam perder uma quantidade de peso que seria muito difícil de atingir sozinhas, mas que ainda não possuem a indicação de uma intervenção radical como uma cirurgia bariátrica”, resume.  

Para quem o balão é mais indicado? 

Scarparo define que o paciente ideal para o procedimento apresente sobrepeso ou obesidade grau I. E não há uma restrição de idade para o uso do balão. 
 
“Temos realizado o implante do balão em adolescentes, bem como num público mais senil. E, embora os pacientes mais velhos tenham um metabolismo mais lento por causa da idade, costumam conquistar resultados melhores, pois são mais responsáveis com o protocolo do tratamento, que inclui seguir uma dieta planejada por nutricionista e a prática de atividades físicas, entre outras ações”, revela.

Vale lembrar que esse tipo de intervenção não altera funções metabólicas do organismo, senão aquelas do trato digestivo, e que as evidências científicas que analisaram nove ensaios clínicos randomizados, ou seja, com grupos de pessoas escolhidos aleatoriamente, e somando um total de 395 pacientes indicam que o procedimento endoscópico é seguro, bem como o balão utilizado no método.7

Queixas mais frequentes e como gerenciá-las

O médico destaca, entre as queixas mais comuns, sintomas como náuseas, vômitos e cólicas, tudo provocado pela presença de uma prótese de silicone preenchida com um líquido e enclausurada dentro do estômago — o balão: “85% das pessoas vão sentir esse tipo de desconforto por 3 a 5 dias e uns 10% por mais tempo. Somente 5% dos pacientes terão poucos sintomas ou serão assintomáticos.”

Para aplacar os sintomas descritos, é comum que o médico indique o uso de medicamentos orais [entre eles antinauseosos, antiespasmódicos, antieméticos e analgésicos] nos primeiros cinco dias após o procedimento, o que ajuda a reduzir a taxa de retirada precoce do balão. Ainda assim, Scarparo calcula que cerca de 3% dos pacientes vão optar por encerrar o tratamento logo nos primeiros dias. 

Por isso, o especialista conclui que o maior responsável pelo bom resultado do tratamento é o próprio paciente. “Quanto mais ele se engajar no protocolo proposto, mais chances de perda de peso ele terá. Já tive pacientes que perderam mais de 40% do peso total e tive pacientes que engordaram mesmo com o uso do balão. Portanto, é importante ressaltar que, mesmo eficaz, o tratamento pode ser completamente sabotado pelo próprio paciente”, finaliza.

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Cirurgia Bariátrica: conheça as novas abordagens cirúrgicas para o enfrentamento da obesidade

Obesidade

Cirurgia Bariátrica: novas abordagens para obesidade

A cirurgia revolucionou a medicina ao promover um tratamento eficaz, seguro e sustentado para pacientes com obesidade grave que antes sequer tinham opções terapêuticas. E, desde então, seus resultados são sustentáveis

 

As primeiras cirurgias bariátricas realizadas no mundo eram bastante eficientes para que o paciente atingisse o peso desejado. No entanto, as técnicas de desvios intestinais usadas largamente nos anos 1950 nos EUA e na Europa, chamadas técnicas disabsortivas, tinham um importante efeito colateral: a desnutrição causada pelas alterações metabólicas.1 E isso precisava mudar para evitar as muitas complicações nutricionais que o paciente enfrentaria ao longo dos anos.

O primeiro estudo a avaliar os resultados desses procedimentos foi o Swedish Obese Study (SOS) que, no começo dos anos 2000, publicou os dados de um acompanhamento feito por 15 anos com 4.047 pacientes obesos. Parte deles (2.010 pacientes) se submeteu à cirurgia bariátrica com a técnica bypass gástrico nos anos 1990 e o restante (2.037 pessoas) fez parte do grupo controle, recebendo tratamento convencional para a obesidade. Como resultado, o grupo operado demonstrou uma perda de peso sustentada acima de 25% do peso total, passados dez anos do procedimento, enquanto no grupo controle esse valor ficou em 2% 2.

Anna Carolina Batista Dantas, médica cirurgiã do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e com atuação em Cirurgia Bariátrica, deixa claro que, antes da cirurgia bariátrica, as opções de tratamento para obesidade, sejam invasivas ou medicamentosas, eram raras. 

“Havia poucos medicamentos, com resultados ruins para a perda de peso e com muitos efeitos colaterais. O grande impacto da cirurgia bariátrica foi, a meu ver, promover uma maior consciência da obesidade, como uma doença crônica, grave e de difícil tratamento”, resume ela, que também é membro da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), biênio 2023-24.

A bariátrica, portanto, foi uma cirurgia revolucionária por promover um tratamento eficaz, seguro e sustentado para pacientes com obesidade grave [IMC acima de 40 kg/m²] que antes dela sequer tinham opções terapêuticas, como relata a médica. “As medicações antigas promoviam uma perda de 5% do peso inicial, sem causar muito impacto em outras doenças associadas. A cirurgia bariátrica, por sua vez, levava a uma perda sustentada de mais de 30% do peso inicial ao longo dos anos, sempre associada ao melhor controle da hipertensão, do diabetes e da gordura no fígado”, compara.

Quem mais se beneficia da cirurgia bariátrica?

Logo no início das cirurgias bariátricas, foi criado um Consenso com diretrizes para sua indicação. “O Consenso de 1991 para a normatização da Bariátrica recomendava a realização da cirurgia para pessoas com IMC maior que 40 ou maior que 35, quando a obesidade estivesse associada a outras comorbidades, como o diabetes, por exemplo. Mas agora nós sabemos, baseado em grande número de estudos científicos, que a cirurgia bariátrica traz benefícios já para pacientes com IMC acima de 35 e até para pessoas com IMC maior que 30, que tenham doenças metabólicas como diabetes não controlada”, conta Anna Carolina.

A partir desses entendimentos, um consenso novo foi lançado no final de 2022 pela Federação Mundial de Cirurgia Bariátrica (IFSO) e pela Sociedade Americana (ASMBS) com essas novas recomendações 3 

Evolução e atualização das técnicas

Não foi apenas a indicação para a cirurgia bariátrica que mudou nas últimas décadas, as abordagens cirúrgicas também evoluíram muito - e continuam a evoluir com a introdução da robótica, por exemplo - para trazer mais qualidade de vida ao paciente. “Hoje existe uma gama de novas técnicas possíveis, mas que ainda requerem validação científica e acompanhamento de longo prazo. É por isso que, mesmo com essa evolução técnica, as cirurgias bariátricas mais realizadas no Brasil e no Mundo ainda são o bypass Gástrico em Y-de-Roux e a Gastrectomia Vertical (Sleeve)”, explica a médica.

A cirurgia bariátrica que se popularizou nos anos 1990 não existe mais e, em seu lugar, graças ao avanço tecnológico da laparoscopia nos anos 2000 e a padronização da técnica no ensino e no treinamento da cirurgia, foi observado um aumento da segurança e melhoria dos resultados. “O Brasil se destaca no ensino do bypass gástrico em vários centros especializados, promovendo acesso ao tratamento cirúrgico da obesidade com qualidade e segurança”, reforça Anna Carolina.

Além do bypass, nos últimos 15 anos, houve um grande avanço da técnica sleeve (gastrectomia vertical), que rapidamente se popularizou e hoje é a mais realizada no mundo, com exceção do Brasil. Isso permitiu que mais cirurgiões oferecessem opções de tratamento aos seus pacientes.

A vez da endoscopia bariátrica

“Durante os últimos dez anos, o maior salto no tratamento da obesidade foi certamente a endoscopia bariátrica, que pode ser aliada no preparo pré-operatório dos pacientes, no tratamento das complicações da cirurgia bariátrica e, mais recentemente, no tratamento do reganho de peso, com muita tecnologia e de forma minimamente invasiva4”, lista a médica.

Além desses usos, a endoscopia bariátrica tem sido usada com segurança e eficácia como uma opção de tratamento para casos de sobrepeso e obesidade menos graves, principalmente em pessoas com IMC entre 27 e 35 kg/m², seja com o uso do balão intragástrico ou com a gastroplastia endoscópica.

Soluções contra o reganho de peso

A literatura demonstra que a cirurgia bariátrica tem um resultado excelente ao longo dos anos, com perda sustentada de 30% do peso inicial na maioria dos pacientes. Entretanto, é sabido que cerca de 10 a 15% dos pacientes podem voltar a ter obesidade por causa do reganho de peso.

“É importante ressaltar que pequenas oscilações no peso durante o tratamento são esperadas e que ganhar 5 quilos após a bariátrica não configura o chamado reganho de peso. Para isso, é necessário que haja um ganho importante do peso perdido, considerando-se de forma geral; é algo como recuperar mais de 50% do peso que se perdeu com a cirurgia”, descreve Anna Carolina, lembrando que há também alguns casos de perda insuficiente de peso com o procedimento, ou seja, menos quilos do que o esperado.

De forma geral, considera-se recidiva da obesidade se o paciente perdeu menos que 20% do seu peso total ou se reganhou peso e agora está 20% acima do peso em relação ao pré-operatório.

As opções de tratamento para reganho de peso têm avançado muito nos últimos anos, especialmente com a chegada de novas medicações como os análogos de GLP-1, como a semaglutida e a tirzepatida, e o tratamento endoscópico. “As evidências científicas mostram que ambas as opções têm perdas de peso modestas, com cerca de 10% do peso inicial, e requerem tratamento continuado, seja uma manutenção contínua da medicação ou novas sessões do procedimento endoscópico”, elucida a médica.

É por isso que há ainda mais uma opção, a cirurgia revisional5. “Essa escolha tem crescido entre os pacientes, mas ainda com indicações específicas e maior risco de complicações em relação à primeira bariátrica. Nos Estados Unidos, cerca de metade das cirurgias revisionais são realizadas por Doença do Refluxo após o Sleeve”, conclui.

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Associação da Gastroplastia Endoscópica (ESG) com medicações para perda de peso.

Obesidade

Gastroplastia endoscópica e remédios para perder peso

Por Dr. Vítor Ottoboni Brunaldi

 

O número de pessoas adentrando nas faixas de peso que configuram obesidade (índice de massa corpórea – ou IMC, maior que 30) cresce ano após ano. Já sabemos, há bastante tempo, que esta doença crônica (ou seja, que não tem cura – apenas controle) está muito relacionada com diversas outras doenças potencialmente graves como pressão alta, diabetes, colesterol alto (dislipidemia), infartos, derrames (acidentes vasculares cerebrais - AVC), e vários tipos de câncer. Por este motivo, requer atenção e cuidado1.

Existem, nos dias de hoje, diversos tratamentos para a obesidade que variam muito em eficácia, custos, riscos e se são ou não invasivos. Inicialmente, a terapia indicada é dieta com restrição de calorias e mudanças no estilo de vida, buscando hábitos mais saudáveis e idealmente acompanhados por especialistas da área (nutricionistas, educadores físicos, psicólogos). Este é um tratamento não-invasivo, de baixo custo e com virtualmente nenhum risco associado. Entretanto, estudos mostram que menos de 1 a cada 20 pacientes com obesidade (IMC maior que 30) consegue perder grande quantidade de peso e manter este peso perdido ao longo dos anos desta forma 2.

Tratamentos cirúrgicos

No extremo oposto, um tratamento invasivo, mas muito eficaz, é a cirurgia bariátrica, dentre as quais as mais comuns são a Gastrectomia Vertical (ou Sleeve) e o Bypass Gástrico (ou cirurgia de Capella). Atualmente, a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes que tenham obesidade moderada ou grave (IMC acima de 35) e que tenham tentado, sem sucesso, perder peso com dieta e mudanças de estilo de vida. Para esses pacientes, os benefícios da cirurgia são inquestionáveis. A perda de peso após a cirurgia varia de 20 a 40% do peso total (por exemplo, de 20 a 40kg para um paciente de 100kg) e também melhora diversas doenças associadas, como pressão alta, diabetes, colesterol e apneia do sono. Entretanto, existem riscos de complicações da cirurgia e, dependendo do tipo de procedimento realizado, é preciso que o paciente tome suplementos para a vida toda. Por isso, uma parcela significativa de pacientes com indicação de cirurgia recusa o tratamento [2,3].

Apesar do número de cirurgias bariátricas crescer ano a ano, o ritmo de crescimento da obesidade é maior do que o ritmo de crescimento da cirurgia. Por isso, uma parcela importante de pacientes com indicação de cirurgia e que aceitariam o procedimento não são operados por falta de oportunidade, fila de espera, desconhecimento, entre outros. Estima-se que menos de 1 a cada 50 pacientes com indicação de cirurgia é operado anualmente [1,2], resultando em um número enorme de pacientes carentes de tratamento.

Tratamentos menos invasivos

Para esse grupo de indivíduos que ou não tem indicação de cirurgia bariátrica (IMC entre 30 e 35), ou que tem, mas recusam ou não tem acesso à cirurgia, existem alternativas com eficácia um pouco menor, mas menos invasivas e com menor riscos de complicações. Dentre esses, podemos destacar os tratamentos endoscópicos e o uso de medicações (ou farmacoterapia) 2.

Dentre as técnicas para perda de peso por endoscopia, a Gastroplastia Endoscópica (ou ESG, sigla em inglês para Endoscopic Sleeve Gastroplasty) tem ganhado bastante visibilidade no Brasil e em todo o mundo.

A ESG consiste na realização de pontos no estômago por meio de um sistema por endoscopia chamado Apollo Overstitch ®, que faz com que o órgão fique com um formato tubular e com espaço reduzido. Assim, o paciente tem mais saciedade com uma quantidade menor de comida e fica saciado por mais tempo. Não há cortes na pele nem retirada de partes do estômago ou intestino, o que mantém a capacidade de o organismo absorver nutrientes e vitaminas. O procedimento leve em torno de duas horas e é realizado via ambulatorial, ou seja, sem necessidade de internação hospitalar. O paciente já pode ingerir líquidos poucas horas após a gastroplastia. As complicações graves são raras, ocorrendo em torno de 1 cada 100 procedimentos realizados [3-6].

A gastroplastia endoscópica é menos invasiva, porém, a perda de peso também é menor do que na cirurgia bariátrica. Estudos mostram que a perda média está em torno de 15 a 20% em dois anos após o procedimento (por exemplo, de 15kg a 20kg para um paciente como peso inicial de 100kg). Além disso, existem estudos mostrando que a ESG melhora também as doenças associadas à obesidade, como pressão alta, colesterol e diabetes 6-10.

Tratamento medicamentoso

Já a utilização de medicamentos para perda de peso, também chamada de farmacoterapia, é outra alternativa importante à cirurgia bariátrica. Medicações lançadas nos últimos anos aumentaram muito a eficácia da farmacoterapia na perda de peso. Dentre as medicações mais faladas e utilizadas atualmente, estão os chamados agonistas do receptor de GLP-1. Inicialmente utilizados para tratamento do diabetes, esses remédios foram rapidamente convertidos para tratamento da obesidade, pois se mostraram capazes de levar à grande perda de peso. Os mais conhecidos são a Liraglutida e a Semaglutida 11.

Além de atuarem na secreção de hormônios relacionado ao balanço energético, esses medicamentos também modulam a ingestão de calorias, a saciedade e o apetite. A Semaglutida  tem ação prolongada, sendo aplicada com uma fina agulha, uma vez por semana. Existem muitos estudos comprovando sua eficácia na perda de peso. Um artigo recente mostrou uma perda de peso total de 16% no grupo Semaglutida contra 5% no grupo controle (que não recebeu a medicação). Há também evidências de que o medicamento melhora outras doenças associadas, incluindo a esteatohepatite não-alcoólica (ou gordura no fígado). Medicações ainda em fase de estudos têm apresentado resultados ainda mais surpreendentes, com perdas de peso que superam a marca dos 20% 12-15.

Tratamentos combinados

É interessante pensar que a farmacoterapia e as técnicas endoscópicas – a gastroplastia em especial, não se excluem, podendo ser associadas com o objetivo de melhorar ainda mais os resultados que cada uma dessas técnicas apresenta sozinha. Pequenos estudos com essa associação já demonstram resultados impressionantes, com perdas de peso passando de 25%. Esse valor é semelhante ao que certas técnicas de cirurgia bariátrica promovem, porém com um risco menor de complicações graves e sem efeitos colaterais permanentes 16.

A possibilidade de combinar medicações com a gastroplastia endoscópica deve ser discutida caso a caso com o médico especialista, pois o ajuste da dose deve ser personalizado. Além disso, como tanto a gastroplastia endoscópica quanto as medicações reduzem a velocidade com que o estômago esvazia a comida, é comum pacientes apresentarem náuseas e empachamento, que podem ser intensos quando as técnicas são associadas 4,11.

Outra questão que deve ser discutida com o médico especialista é o momento de introduzir a medicação. Existem duas formas básicas de associarmos medicação e a gastroplastia: a primeira é chamada pró-ativa e a segunda, reativa (ou resgate). A abordagem pró-ativa envolve prescrever a medicação para paciente que já estejam apresentando uma boa perda de peso com a gastroplastia e tem o objetivo de melhorar ainda mais os resultados. Dados mostram que essa abordagem pode ser capaz de aumentar a perda de peso além dos níveis de 25% discutidos anteriormente. Já a abordagem reativa, ou de resgate, envolve prescrever medicações apenas para pacientes que não estejam apresentando a perda de peso esperada após o procedimento. Estudos mostram que a abordagem de resgate permite fazer com o que paciente que inicialmente esteja com resultados ruins chegue à perda de peso média para o procedimento, que está em torno de 18% 16,17.

Independentemente da abordagem escolhida, a associação de farmacoterapia com a gastroplastia endoscópica tem um potencial enorme na promoção da saúde. Com o desenvolvimento de medicações ainda mais eficazes e o refinamento das técnicas endoscópicas, não seria ousado dizer que, em um futuro breve, essa associação poderia ocasionar perdas de peso superiores à 30%, o que se aproximaria muito da cirurgia bariátrica como conhecemos hoje.

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Quando a gastroplastia endoscópica não deve ser indicada?

Obesidade

Existe contraindicações para gastroplastia endoscópica?

Após três anos, 88% dos pacientes terão perdido peso de forma sustentável. Mas, para que o resultado seja ótimo, é preciso indicar o procedimento para o paciente certo

 

A gastroplastia é um procedimento altamente seguro. Por utilizar a técnica endoscópica, que não exige nenhum tipo de corte, o risco de um evento adverso, como sangramentos, é reduzido.

“O que nós fazemos durante o procedimento é remodelar o estômago, algo que pode ter um paralelo com o que acontece em uma cirurgia plástica, por exemplo. E é por isso que o órgão mantém todas as suas funções de secretar ácidos”, exemplifica Eduardo Grecco, médico especialista em endoscopia digestiva alta pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Professor Afiliado da Disciplina de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, além de Coordenador do Serviço e da Residência Médica de Endoscopia, do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Ainda assim, o procedimento não é indicado para todos. Se a intenção é a perda de uma alta porcentagem de peso, como é o caso de pacientes com obesidade grave e IMC > 40 kg/m², outros tratamentos podem ser mais indicados, como a cirurgia bariátrica. “Quem melhor se beneficia da gastroplastia endoscópica são pessoas com sobrepeso e obesidade de grau leve, com IMC entre 27 e 35 kg/m². Já a bariátrica é melhor indicada para quem tem IMC acima de 35”, resume Grecco.

Avaliação com equipe multidisciplinar

Mesmo em casos nos quais o paciente se enquadra no IMC indicado para a realização do procedimento, são indicadas consultas prévias com diferentes profissionais de Saúde, entre eles nutricionistas e psicólogos. Doenças psicológicas não controladas ou não tratadas são um impedimento à realização da gastroplastia endoscópica.

O médico precisa se certificar de que o paciente está preparado para todo o processo de emagrecimento que virá a seguir, enfatiza Grecco. “No primeiro mês o paciente terá apenas uma dieta líquida, que evolui para pastosa e purês até o quarto mês, quando, finalmente poderá voltar a comer de tudo. Só que, ainda assim, é preciso um acompanhamento nutricional próximo, pois o estômago terá 250 ml de volume e, além de comer pouco, o paciente precisará comer bem.”

O especialista, que trata a obesidade há 17 anos, tendo realizado mais de 4 mil procedimentos de balões intragástricos e 2 mil gastroplastias, diz que já deixou de fazer um procedimento porque não recebeu a aprovação da consulta psicológica. “Eram casos de pessoas com compulsão alimentar, em que era preciso tratar disso antes de fazer a gastroplastia, para que tudo desse certo.”

Casos de reganho de peso

Outro ponto que precisa ser esclarecido desde a primeira consulta com o médico endoscopista é que a sutura (costura) feita no estômago não dura para sempre. Ao contrário, com o tempo (até dois anos), os pontos vão se desfazer e, nesse momento, se a pessoa não seguir a dieta, pode voltar a engordar, por dilatar o estômago novamente. “Cerca de 12% dos pacientes terão reganho de peso três anos após o procedimento. E, em cinco anos, esse percentual chegará a 20%. Por tudo isso, oriento meus pacientes a voltarem logo a se consultar com o médico endoscopista quando percebem o ganho de peso, porque há estratégias a seguir nesses casos”, esclarece Grecco.

A primeira delas é a chamada ressuturação, ou seja, a realização de um novo procedimento para costurar o estômago novamente. “Se for constatado na endoscopia que o estômago dilatou, é feito um retoque do procedimento original e o paciente volta para a dieta controlada para perder os quilos novamente”, descreve o médico.

Já quem engordou e está com o estômago em tamanho reduzido vai precisar de outra estratégia. “Essa pessoa normalmente come pouco, mas come mal, com muito doce e carboidratos. Vai precisar voltar para a dieta ou até associar o uso de medicamentos como semaglutida e a tirzepatida, por exemplo”, diz.

Existem contraindicações?

Embora muito segura e efetiva, a gastroplastia endoscópica tem riscos como qualquer outro procedimento, contraindicações e recomendações que precisam ser estritamente seguidas.

O procedimento não é indicado para pessoas que tenham:

  • pólipos;
  • úlceras;
  • varizes gástricas ou esofágicas;
  • hérnia de hiato maior que três centímetros;
  • lesões neoplásicas ou coagulopatia. 

Além disso, se houver qualquer circunstância em que a técnica endoscópica seja contraindicada, o paciente também não poderá fazer a gastroplastia.

Para quem é indicado?

O procedimento é indicado para adultos com IMC entre 30 e 50 kg/m2 que não conseguiram perder peso com medidas como dieta e exercício, porém, mesmo após o procedimento, é necessário seguir uma dieta saudável e um programa de exercícios para perder peso, para não comprometer os resultados. Uma equipe multidisciplinar pode ajudá-lo nessa jornada. É bom lembrar que a perda de peso varia de paciente para paciente e que, em alguns casos, o paciente pode não perder peso após a intervenção. Avalie com seu médico se a sutura foi comprometida ou se você deve buscar outras opções para a perda de peso.

Alta e cuidados pós-procedimento

Em geral, os pacientes recebem alta no mesmo dia do procedimento, mas alguns permanecem mais tempo ou precisam retornar ao hospital para tratar sintomas associados à adaptação e à redução do volume gástrico. Os sintomas são mais

frequentemente tratados com fluidos intravenosos ou medicamentos, mas pode ser necessária intervenção médica.

Após o procedimento, o paciente pode ter náuseas e vômitos, dor abdominal, constipação, eructação, constipação, azia, diarreia e, em alguns casos, sangramento gastrointestinal Complicações mais graves são raras, mas é importante ficar atento e buscar assistência médica caso apresente qualquer um destes quadros.

Quer saber mais? Veja: Associação da Gastroplastia Endoscópica (ESG) com medicações para perda de peso.

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ATENÇÃO I: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.

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Quais pacientes mais se beneficiam da gastroplastia endoscópica?

Obesidade

Benefícios da gastroplastia endoscópica

As Guias das Sociedades Médicas e publicações científicas preconizam IMC e condições clínicas como indicadores

 

A gastroplastia endoscópica é um procedimento minimamente invasivo planejado para a perda de peso sustentável de pessoas com sobrepeso ou obesidade, com índice de massa corporal (IMC) entre 27 e 35 kg/m². Para isso, é feita uma espécie de “costura” no estômago (sutura), que reduz seu volume de 1.500 ml para 300 ml e, assim, o paciente se sente mais saciado comendo menos. 

Os resultados mostram que é possível perder até 25% do peso inicial no primeiro ano.1 Mas a grande pergunta de quem se encaixa no perfil de IMC e está buscando um método eficiente de emagrecimento é: será que a gastroplastia é indicada para mim?

 Se a dúvida é em comparação a outros tratamentos reconhecidos para a perda de peso, Jimi Scarparo, médico endoscopista e cirurgião do aparelho digestivo, esclarece que a gastroplastia endoscópica não é um procedimento concorrente à cirurgia bariátrica. “Ela não promove os mesmos resultados nem é indicada para o mesmo perfil de paciente [lembrando que a bariátrica tem indicação para pessoas com IMC >35 kg/m²]”, explica o especialista, que é membro da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), além de atuar como diretor técnico da Clínica Scarparo - Tratamento da Obesidade.

Gastroplastia ou balão intragástrico?

Por ser um procedimento endoscópico, a gastroplastia pode, de alguma forma, ser encarada como uma alternativa ao balão intragástrico, já que as duas usam a mesma técnica de acesso ao estômago — por meio do endoscópio, um aparelho que entra na boca do paciente e acessa o estômago.

 Scarpari compara as suas soluções. “Eu diria que a gastroplastia promove uma perda de peso maior e mais sustentável a longo prazo [em torno de 20 a 25% do peso inicial nos primeiros seis meses], sem provocar sintomas incômodos após o procedimento e com uma recuperação muito mais rápida [em cerca de um dia o paciente já volta a sua rotina normal]. No entanto, o custo da gastroplastia é muito superior ao do balão”, diz o médico. “Por isso, na minha experiência, a gastroplastia é mais indicada para aqueles pacientes onde a restrição do volume do estômago, auxilie de fato na menor ingestão de alimentos, e que sejam aderentes as orientações nutricionais  recomendadas”, enfatiza.

Reganho de peso: uma  preocupação real 

A obesidade é uma doença crônica, progressiva e potencialmente fatal, para a qual ainda não existe uma cura definitiva. Portanto, o reganho de peso é uma realidade que sempre precisa ser considerada durante o tratamento. 

“O que se espera é que, enquanto ferramenta terapêutica, se bem usada, a gastroplastia endoscópica traga uma perda importante de peso. Mas, durante esse processo, o paciente precisa ressignificar o hábito alimentar e mudar o estilo de vida, para ganhar gosto pela perda de peso rumo a um processo integrativo de transformação”, acredita Scarparo. “A obesidade é uma doença complexa e multifatorial, que não possui soluções simples. Sabendo disso, a gastroplastia endoscópica tem sido eficiente no tratamento de um público que está acima de peso, mas ainda sem a indicação de  uma cirurgia bariátrica. É um procedimento de baixo risco, confiável e previsível, eficaz e pouco traumático e, por isso, deve ser uma solução adotada por cada vez mais pessoas. Apesar disso, o reganho de peso não tem data para acontecer, o que requer o acompanhamento contínuo do paciente”, conclui.

Quer saber mais sobre esse tratamento? Veja: Quando a gastroplastia endoscópica não deve ser indicada.

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Gastroplastia endoscópica: o que é e para quem o procedimento é indicado?

Obesidade

Gastroplastia endoscópica: o que é e para quem é indicado

A técnica promove mais saciedade ao paciente, sem provocar reações metabólicas que impactam a absorção de nutrientes. Veja quem se beneficia

 

A obesidade é uma doença crônica, complexa e que está crescendo de forma alarmante: já são 1 bilhão de pessoas no mundo, ou seja, uma em cada oito pessoas, convivendo com a doença, segundo um recente artigo publicado na revista The Lancet1. Isso significa também um aumento de problemas de saúde decorrentes da obesidade, entre eles diabetes tipo 2 e hipertensão2. E, aqui no Brasil, a situação é ainda pior: um em cada cinco brasileiros já possui o IMC acima de 30 kg/m², o que configura a doença3.

Diante de um cenário que preocupa as autoridades de saúde, é cada vez mais necessária a divulgação das chamadas terapias antiobesidade, que tem se mostrado seguras e eficazes para uma perda de peso sustentável. E, entre os procedimentos endoscópicos disponíveis, a gastroplastia endoscópica se destaca pelos bons resultados e menores efeitos colaterais.

Afinal, o que é gastroplastia endoscópica?

A gastroplastia endoscópica é um procedimento minimamente invasivo, trata-se de um procedimento endoscópico sem cortes, realizado sob anestesia geral, visando promover a redução de peso em pacientes elegíveis. Realizamos uma sequência de suturas no interior do estômago, a fim de moldá-lo em formato tubular, diminuindo seu volume interno. O procedimento é realizado totalmente por endoscopia, tendo uma duração média de 60 a 90 minutos, com recuperação precoce e alta no mesmo dia, explica Dr Eduardo Grecco, médico especialista em endoscopia digestiva alta pelo Hospital Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Professor Afiliado da Disciplina de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, além de Coordenador do Serviço e da Residência Médica de Endoscopia, do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Estômago (muito) reduzido

A ideia da gastroplastia endoscópica parte da necessidade de reduzir o volume do estômago - no caso, por meio da sutura endoscópica (“costura”). “Nosso estômago tem uma capacidade de armazenar entre 1.300 e 1.500 ml. Com a redução feita pelo método, esse valor cai para 250 e 300 ml, um número comprovado por exames de imagem, como tomografia volumétrica e cintilografia de esvaziamento”, explica Grecco. Em termos comparativos, na cirurgia bariátrica bypass [aquela que conecta o estômago ao intestino], por exemplo, esse volume do estômago é de apenas 50 ml.

Comparando as duas abordagens, podemos afirmar que a gastroplastia endoscópica é um procedimento restritivo e, portanto, não afeta a absorção de nutrientes. “Isso significa que o paciente não terá perda de vitaminas, proteínas ou ferro, nem a necessidade de repor esses nutrientes por suplementação. É diferente do que acontece na cirurgia bariátrica do tipo ByPass”, enfatiza o médico.

Para quem a gastroplastia é indicada?

O procedimento leva a um resultado de cerca de 20 a 25% de perda do peso inicial em um período de seis meses4. No caso da cirurgia bariátrica, esse valor chega a ser o dobro e atinge até 40% de perda de peso inicial. “Por isso, sempre digo que esses dois tratamentos não competem entre si, já que cada um é indicado para um tipo de paciente. No caso da gastroplastia endoscópica, quem melhor se beneficia são pessoas com sobrepeso e obesidade grau leve, com IMC entre 27 e 35 kg/m². Já a bariátrica é melhor indicada para quem tem IMC acima de 35”, resume Grecco.

Adicionalmente, novos estudos têm demonstrado outros benefícios importantes, como um trabalho publicado em agosto de 20235, que realizou a primeira meta- análise a partir dos dados de 36 artigos sobre o impacto do procedimento em pacientes com gordura no fígado (esteatose hepática), a maior causa de cirrose não-alcoólica. O resultado foi a comprovação dos benefícios do método, apontando como uma opção de tratamento para pacientes com obesidade e gordura no fígado, uma vez que ajuda a reduzir o peso e a hemoglobina glicada de forma efetiva nos primeiros 12 meses.

Por fim, a gastroplastia pode ser indicada também para pacientes que poderiam fazer a cirurgia bariátrica, mas tem alguma restrição. “É o caso de pessoas com IMC acima de 50 kg/m², por exemplo, que usam a terapia como uma ponte para perder peso suficiente até poderem operar.”

O que devo esperar antes e depois do procedimento?

Tomada a decisão pela gastroplastia endoscópica, o paciente deve fazer exames laboratoriais de rotina, além de ultrassom, avaliação cardiológica e uma endoscopia exploratória para que o endoscopista conheça seu estômago. “Também  indico  aos  meus  pacientes  passar  em  consultas  prévias  com nutricionista e psicóloga. Isso é importante para que ele entenda o que está por vir”, enfatiza Grecco.

Após o procedimento, o paciente é acompanhado de perto pela equipe multidisciplinar por, pelo menos, um ano. “O endoscopista vai ver o paciente uma semana após o procedimento e, o restante da equipe, formada por nutricionista, psicólogo, médico de estilo de vida e educador físico, acompanha sua evolução mensal por pelo menos 12 meses”, finaliza.

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Seis meses ou um ano: quando a perda de peso com balão é mais eficaz?

Obesidade

Perda de peso com balão: é mais eficiente 6 meses ou 1 ano?

Será que o tempo do tratamento interfere diretamente na perda de peso? E mais: quando vale a pena prolongar o uso do balão? Veja as respostas

 

A prevalência da obesidade no mundo vem crescendo em uma escala alarmante: uma em cada oito pessoas já está com o índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg/m², o que fez com que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) emitisse um alerta global para a necessidade de múltiplas possibilidades terapêuticas para o tratamento dessa doença que é crônica e complexa1.

E, entre os procedimentos endoscópicos, o uso de balão intragástrico, além de ser seguro, tem se mostrado bastante eficaz para a perda de peso consistente em pessoas com IMC acima de 27 kg/m². Dados do I Consenso Brasileiro de Balão Intragástrico2 mostram uma perda média de 18,4% do peso inicial, com uma taxa de eventos adversos de apenas 2,5%, sendo que o mais comum é o balão encher demais ou murchar dentro do estômago, perdendo sua eficiência.

Agora, novos estudos buscam avaliar o resultado do uso de balão intragástrico por um tempo prolongado, para além dos seis meses originalmente descritos na literatura. A pergunta que os especialistas querem responder é: com o tempo maior de uso do balão, a taxa de perda de peso será mais elevada?

Seis ou doze meses: o que é melhor?

Vitor Brunaldi, médico endoscopista com pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da USP, fellow pela Gastroenterology and Hepatology Division, Mayo Clinic (EUA) e médico assistente do Centro de Endoscopia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP), revela que tanto na sua experiência clínica como na literatura tem observado uma perda de peso igual entre os dois tempos de uso de balão: seis ou doze meses.

Segundo o médico, isso acontece porque a perda de peso é mais expressiva nos primeiros quatro meses após o procedimento. “Depois disso, ocorre uma estabilização do peso corporal, em que o paciente fica em um espécie de platô”, explica Brunaldi, que também é médico colaborador do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e research collaborator na Mayo Clinic (EUA).

“A vantagem no uso do balão por um período prolongado, portanto, está no tempo adicional que o paciente ganha para poder se adaptar a um novo estilo de vida, com uma dieta com menos calorias. Dessa forma, ele terá alguns meses a mais para que seu corpo se acostume com o novo peso”, resume o médico, que afirma aconselhar o balão de doze meses para aqueles pacientes que estão dispostos a criar novos hábitos contra a obesidade.

Os resultados de um estudo clínico publicados em dezembro de 2023 e realizado com 1.149 pacientes que usaram o balão de 12 meses - em sua maioria do sexo feminino (87,13%) - demonstraram uma perda de peso corporal total de 15,38% e perda de 53,99% do excesso de peso após a remoção do dispositivo na semana 52 [em tempo, doze meses possuem 54 semanas]. E tudo isso com alta segurança - houve apenas 60 casos adversos (5,22%) e, em sua maioria - 50 deles - de pessoas que escolheram retirar o balão antes dos doze meses3.

Como escolher o tempo ideal?

Se o balão de doze meses é eficiente como terapia primária da obesidade para uma perda de peso permanente, a versão de seis meses, por sua vez, é bastante indicada como uma espécie de ‘terapia-ponte’ para pacientes com IMC mais elevado e que ainda não estão seguros para realizar a cirurgia bariátrica. “É o caso de pessoas com IMC acima de 50 kg/m² e que precisam perder o máximo de peso em um tempo curto para, depois, seguirem para a bariátrica. É comum, nesse cenário, o médico acompanhar de perto a evolução do paciente e, quando ele chega no nadir, ou seja, no peso exato esperado, o balão é retirado para que ele possa ser encaminhado para a cirurgia”, exemplifica Brunaldi.

Outro grupo de pacientes que se beneficia do uso de balão intragástrico por seis meses são mulheres em tratamento para fertilidade que esteja conectado com a perda de peso, explica o médico. “A obesidade e o sobrepeso provocam uma inflamação sistêmica no corpo que pode prejudicar a gravidez. Nesses casos, a mulher pode usar o balão por seis meses e ter uma intensa perda de peso concomitante ao uso de anticoncepcionais para, depois desse tempo, e já sem o balão, estar liberada para a tentativa de concepção”, diz. “Em suma, sempre que há um motivo pontual para uma perda de peso rápida, o balão de seis meses é o mais indicado.”

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Reganho de peso após a Gastrectomia Vertical (Sleeve): saiba como a endoscopia pode ajudar

Obesidade

O que fazer quando tem reganho de peso após Sleeve

Parte dos pacientes volta a ganhar peso após cirurgia bariátrica. Procedimento ajuda a avaliar o estômago e também oferece nova possibilidade terapêutica para tratar a recidiva da obesidade

 

A obesidade e o sobrepeso estão cada vez mais presentes no Brasil. A última pesquisa Vigitel, de 2018, aponta que mais da metade da população está com sobrepeso e 20% dos brasileiros são obesos.1 Mais do que por fatores estéticos, é importante tratar a obesidade para evitar os riscos associados, como hipertensão, diabetes, apneia do sono, infarto e diversos tipos de câncer.

Para pacientes que não obtêm boas respostas com outras abordagens, como medicamentos e mudanças de hábitos, a cirurgia bariátrica pode ser indicada.

Hoje, o Brasil é o segundo país que mais realiza esse procedimento, atrás somente dos Estados Unidos2.

Um dos métodos cirúrgicos é a Gastrectomia Vertical, também conhecida como Sleeve Gástrico. No procedimento, é realizado um grampeamento do estômago, que reduz seu volume e, assim, leva a uma perda de peso significativa. Contudo observa-se que, ao longo do tempo, o paciente possa apresetar um reganho de até 20% do peso. Por exemplo, um paciente que perdeu 50 quilos depois da cirurgia bariátrica, pode ter um reganho de até 10 quilos. Quando o reganho ultrapassa esse valor - e, por vezes, o paciente fica com um peso até maior do que o que tinha antes da cirurgia, é hora de considerar novos tratamentos e intervenções para tratar a obesidade. A literatura médica mostra que 1 a cada 4 pacientes, em média, precisará de suporte para controlar novamente a obesidade. 3

Nessa situação, o médico pode recomendar uma nova cirurgia, além de indicar uma abordagem multidisciplinar da condição, com psicólogos, nutricionistas, educadores físicos e fisioterapeutas.4

Outras opções seriam a gastroplastia endoscópica (endossutura gástrica) ou a chamada cirurgia de conversão, que transforma a Gastrectomia Vertical em Cirurgia de Bypass Gástrico.

Entenda a gastroplastia endoscópica

Menos invasiva, a endossutura gástrica utiliza a plataforma Apollo Overstitch® para dar pontos (ou suturas) por meio de uma endoscopia, sem cortes na pele, com o objetivo de dobrar o estômago sobre ele mesmo, diminuindo assim seu tamanho. Um estudo multicêntrico publicado na revista Endoscopy5 apresentou taxa de sucesso de 100 % do procedimento, sem óbitos ou complicações graves.

Um ano após a gastroplastia endoscópica, os pacientes apresentaram perda de peso média de 18%, o que equivale a 18kg em um paciente de 100kg. Outro estudo, com 82 pacientes, indica perda de peso semelhante, de 16% após um ano do procedimento6.

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Informação de qualidade para tomar a melhor decisão em saúde

Acesso à Saúde

Melhore seu cuidado em saúde com informação de qualidade

Ampliação do acesso e letramento do paciente ajudam a melhorar o cuidado e os resultados dos tratamentos

 

A produção acelerada e em grande volume de conhecimento científico e de tecnologias em saúde pode deixar os médicos sobrecarregados em meio a novos diagnósticos e opções de tratamento. Por isso, a chamada democratização da informação em saúde tem o potencial de melhorar o cuidado, já que pode colocar o paciente como um sujeito participativo de todo o processo. 

Denominada tomada de decisão compartilhada (TDC), a estratégia é uma das que surte os melhores efeitos no engajamento do paciente. No entanto, para que funcione de fato, há a necessidade de estabelecer confiança mútua e respeito entre o paciente e o profissional de saúde, tornando os vínculos mais fortes e duradouros entre os envolvidos1. E isso só acontece com acesso à informação em Saúde.

Como encontrar informação confiável

Para Aline Albuquerque, professora da Pós-Graduação em Bioética da Universidade de Brasília (UnB), diretora do Instituto Brasileiro de Direito do Paciente e coordenadora do Observatório Direitos do Paciente, a busca pela informação de qualidade pode começar pela internet mesmo. “Em meio a tantos dados disponíveis hoje em dia, é preciso saber os caminhos para encontrar a melhor informação em Saúde possível”, resume. Veja dicas para começar:

1. Faça uma busca por artigos técnicos e científicos.

Ferramentas e portais na internet, como o Google Acadêmico, Scielo, Lilacs, ou os relatórios para a sociedade do Comitê Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) são uma boa forma de começar pesquisar sobre a sua condição de Saúde e as últimas pesquisas sobre o tema. Os artigos científicos são resultados de anos de pesquisa por especialistas, seguem padrões rigorosos de produção e revisão por pares. 

Segundo a professora, a busca nestas fontes não significa que o artigo não possa ter viés, mas elas são mais confiáveis que as não-científicas. 
De preferência, leia sempre mais de um conteúdo e de fontes diferentes para ter uma visão mais ampla sobre o assunto procurado.

2. Procure as sociedades médicas.

Outro local que reúne o conhecimento científico para cada área de atuação em saúde são os portais das sociedades médicas. Em muitas delas há área destinada aos pacientes, com uma linguagem mais acessível. inglês também pode acessar sites como o Food and Drug Administration (FDA), a agência 

3. Acesse as fontes governamentais.

Agências reguladoras como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além do Ministério da Saúde do Brasil possuem redes sociais e sites para se comunicarem diretamente com a população. Quem puder ler em reguladora de medicamentos e alimentos nos EUA, além da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Panamericana de Saúde (OPAS) – que também publica alguns artigos em português em seu site – e o National Institute for Health and Care Excellence (NICE), do Reino Unido.

Identificar informações de qualidade e se preparar para tomar decisões melhores sobre saúde é de suma importância para o paciente, mas essa responsabilidade também deve ser compartilhada por outros produtores de conhecimento, como as sociedades médicas, instituições acadêmicas e órgãos governamentais. “As chamadas fake news são um problema na área da saúde e as sociedades médicas podem se organizar para combatê-las. Cabe ao paciente denunciar sempre que perceber algo falso”, explica Aline. Conheça outras dicas para identificar uma fake news.

Dicas práticas para evitar fake news em saúde

Busque sempre a origem da informação.

Sempre que receber uma notícia ou uma mensagem compartilhada em rede social, procure saber quem é a fonte. “Questione se a informação que recebeu vem de um estudo, da observação de alguns casos clínicos ou de um relatório da OMS, por exemplo. Ser crítico em relação à informação recebida é importante”, afirma Aline.

Não compartilhe informaçõ es que não sejam confiáveis.

As fake news costumam se espalhar com facilidade por meio do compartilhamento das informações, seja por rede social ou por aplicativos de mensagens. Portanto, se não tiver certeza sobre os dados que recebeu, nem conseguiu comprová-los em outros veículos oficiais, não repasse para os seus contatos.

Denuncie informações incorretas nas redes sociais.

Facebook, Instagram e outras plataformas de redes sociais têm seus próprios mecanismos de denúncia, que costumam ser bem intuitivos. Ao usá-los, você evita que outras pessoas recebam uma informação falsa e/ou incorreta.

Se puder, avise as sociedades médicas sobre a informaçã o falsa.

Pacientes que se sintam mais engajados no tema podem até mesmo avisar as sociedades médicas sobre uma informação inverídica circulante. Os sites costumam ter e-mail de contato para isso e, recebendo a denúncia, podem se organizar para buscar o Ministério Público e tomar as medidas cabíveis.

Mais paciente, menos passivo

Toda pessoa tem o direito básico de participar das decisões que afetam a sua vida.2 Mas, para que esse direito se torne efetivo, o paciente deve estar informado e apoiado para que se envolva, adquira informações sobre testes, opções de tratamento, benefícios e os riscos inerentes a cada opção3. A isso, chamamos engajamento do paciente. 

“Ninguém nasce sabendo ser um paciente nem um participante ativo do seu próprio cuidado. É preciso aprender essas habilidades e os sistemas de saúde podem prover informações e educar essas pessoas para tal”, enfatiza a especialista.

Para saber mais sobre seus direitos, consulte a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde 4 e a Lei dos Planos de Saúde 5

Check-list para a sua próxima consulta6

  • Crie o hábito de fazer uma lista de pontos importantes para conversar durante a consulta;
  • Comunique ao seu profissional de saúde qualquer mudança no seu estado de saúde e nas medicações em uso;
  • Tenha certeza de que, de fato, compreendeu todas as orientações. Na dúvida, pergunte novamente;
  • Anote o que for mais importante ao final da conversa. Assim, se você esquecer, pode consultar sua anotação,
  • Lembre-se de que o profissional de saúde que o/a acompanha é seu parceiro nas decisões que você irá tomar em relação à sua saúde.

Estar bem-informado é fundamental para receber um atendimento de qualidade. Leia nosso artigo Paciente, conheça melhor seus direitos e assegure que um cuidado realmente focado em você.

Para outras informações confiáveis sobre cuidados com a saúde, visite o blog do Saber da Saúde e encontre conteúdos relevantes para manter seu bem-estar em alta. 

 

ATENÇÃO: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Paciente, conheça melhor seus direitos

Acesso à Saúde

Paciente, conheça melhor seus direitos

Estar bem-informado é a melhor forma de garantir um bom atendimento, especialmente em situações complexas. Só assim o cuidado será mesmo centrado no paciente

 

Ninguém nasce sabendo ser um paciente e muito menos um paciente ativo com o próprio cuidado em saúde. Por isso, é importante educar e informar as pessoas para que saibam como agir durante uma consulta médica e conheçam bem seus direitos, com ferramentas como a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde1 e a Lei dos Planos de Saúde2

“Educar o paciente significa, por exemplo, mostrar para as pessoas que elas podem fazer perguntas para o profissional de saúde durante uma consulta e que têm o direito de ser escutadas e informadas, para poderem tomar decisões sobre a própria vida e a própria saúde. Mas, no atendimento diário, muita gente ainda não sabe disso”, alerta Aline Albuquerque, professora da Pós-Graduação em Bioética da Universidade de Brasília (UnB), diretora do Instituto Brasileiro de Direito do Paciente e coordenadora do Observatório Direitos do Paciente.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos em 2019 mostra que os pacientes costumam ser interrompidos pelos médicos com apenas 11 segundos de fala3, antes mesmo que possam explicar suas queixas e dúvidas. E, sem informação adequada, não há como acontecer um real engajamento dos pacientes em seus tratamentos. “Quem não é devidamente informado, não entende o que está acontecendo com sua saúde e dificilmente vai participar do cuidado”, resume Aline.

Você conhece os direitos dos pacientes?

  1. Direito à informação.
  2. Direito de participar de decisões sobre seus cuidados em Saúde.
  3. Direito de consentir - ou não - com um tratamento ou procedimento.
  4. Direito a que alguém de sua confiança esteja presente na consulta.
  5. Direito a pedir uma segunda opinião sobre seu diagnóstico, tratamento ou exame.

Como deve ser a comunicação entre o profissional de saúde e o paciente?

A professora de bioética deixa claro que o sistema de saúde brasileiro é muito complexo e com uma grande assimetria de informação entre os que detêm o conhecimento e os que não têm. “Por isso, é preciso pensar em mecanismos diferentes de acesso à informação, para que o paciente entenda, de fato, o que foi explicado e possa cuidar de sua saúde da melhor forma possível.”

Para isso acontecer, é fundamental falar sobre a empatia clínica do profissional de Saúde, continua Aline. “Somente com empatia esse profissional consegue avaliar o quanto de informação o paciente é capaz de absorver naquele momento da consulta e qual é a melhor forma de entregá-la para uma correta compreensão.”

Para poder informar bem um paciente, é preciso entender também o quanto de conhecimento ele está disposto a receber naquele momento. “Para que ocorra um cuidado centrado no paciente, é ele quem vai dizer como e quando quer ter acesso à informação em Saúde”, diz. No entanto, como enfatiza a especialista, ainda não existe nenhuma política pública de letramento em saúde no Brasil, tampouco exemplos expressivos desse tipo de manejo da informação e acesso nos planos de saúde.

Conheça agora os direitos e deveres dos pacientes do SUS5

  1. Toda pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços ordenados e organizados para garantia da promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação da saúde.
  2. Toda pessoa tem direito ao tratamento adequado e no tempo certo para resolver o seu problema de saúde.
  3. Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado, realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo, acolhedor e acessível a todos.
  4. Toda pessoa deve ter seus valores, sua cultura, crença e seus direitos respeitados na relação com os serviços de saúde.
  5. Toda pessoa é responsável para que seu tratamento e sua recuperação sejam adequados e sem interrupção.
  6. Toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e as diversas formas de participação da comunidade.
  7. Toda pessoa tem direito a participar dos conselhos e das conferências de saúde e de exigir que os gestores federais, estaduais e municipais cumpram os princípios estabelecidos na Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde (conteúdo completo em www.saude.gov.br).

Avanços em tecnologias de saúde e parcerias público-privadas para melhorar o acesso à saúde

Em diversas esferas e locais estão acontecendo discussões importantes sobre como prover saúde para a população, incorporar tecnologias e trazer mais valor à assistência. Órgãos como o National Institute for Health and Care Excellence (), no Reino Unido, avaliam as tecnologias para incorporação e monitoram seus impactos na vida real, definem diretrizes que apoiam a tomada de decisões de médicos e pacientes e desenvolvem indicadores para medir os resultados de intervenções e tratamentos. No Brasil, o órgão responsável por realizar essas mesmas funções do NICE no Reino Unido é a CONITEC – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde no SUS.Nice), no Reino Unido, avaliam as tecnologias para incorporação e monitoram seus impactos na vida real, definem diretrizes que apoiam a tomada de decisões de médicos e pacientes e desenvolvem indicadores para medir os resultados de intervenções e tratamentos. No Brasil, o órgão responsável por realizar essas mesmas funções do NICE no Reino Unido é a CONITEC – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde no SUS.

Aline, cita, também, as parcerias público-privadas para compartilhar conhecimento entre instituições governamentais e empresas privadas. “Um exemplo é o acesso a medicamentos de alto custo para doenças raras. Países da Europa, por exemplo, estão pensando em alternativas de parceria público-privada com a indústria farmacêutica para uma transferência de tecnologia que pode ser interessante para os dois lados. Pensar em novos modelos de arranjo é, portanto, uma forma de facilitar o acesso desses pacientes”, conta a professora.

Aqui no Brasil, a colaboração entre os setores público e privado é ampliada em iniciativas como as parcerias para o desenvolvimento produtivo, conforme as políticas do Ministério da Saúde para fortalecimento do SUS, com o  Complexo Econômico Industrial da Saúde6 e o projeto Modelos de Remuneração Baseados em Valor7, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Tenho um plano de saúde: como saber quais são os meus direitos? 8

Ao adquirir um plano de saúde, alguns pontos do contrato assinado são muito importantes para garantir que você receba o serviço que deseja. Por isso, leia atentamente o documento e fique atento aos seguintes trechos:

  • Tipo de plano: normalmente são divididos em individual, familiar ou coletivo (quando o plano é empresarial)
  • Segmentação: saiba se o contrato tem cobertura ambulatorial, hospitalar, odontológica etc.
  • Rede credenciada: leia a listagem de hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais que fazem parte do plano contratado e saiba se atendem ao que você precisa.
  • Tipo de acomodação: divididos entre quarto ou enfermaria.
  • Abrangência geográfica: há planos com cobertura nacional e outros apenas estaduais, ou até municipais.

Quando o plano de saúde nega a cobertura: o que fazer?

A depender do contrato assinado com a operadora de saúde, o paciente tem direitos importantes garantidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre eles, direito a medicamentos de alto custo, atendimento de urgência ou emergência em qualquer serviço de saúde e até mesmo direito à remoção para um serviço capaz de resolver seu problema em caso de lesão grave ou risco à vida.

>> Consulte a lista de cobertura obrigatória para planos de Saúde da ANS

É fundamental estar ciente das regras do setor de saúde suplementar para utilizar os serviços do plano da melhor forma possível. Sempre que tiver dúvidas, acesse a página de Direitos do beneficiário, da ANS.

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Telemedicina: como usar a consulta remota para facilitar o acesso à Saúde

Acesso à Saúde

Telemedicina: como usar a consulta remota para facilitar o acesso à Saúde

São muitas as possibilidades de assistência em saúde trazidas pelo atendimento online, mas é preciso que os dois lados da tela conheçam seus direitos e saibam o que fazer

 

Durante a pandemia de COVID-19, a telemedicina foi fundamental para garantir aos brasileiros o acesso a uma consulta médica, quando a recomendação dos órgãos oficiais de Saúde era ficar em casa para conter a transmissão do coronavírus. Antes disso, porém, a discussão sobre o que poderia (ou não) ser feito de forma remota durou décadas, até que, em 28 de dezembro de 2022, foi aprovada a Lei nº 14.510/22, que regulamenta a prática da telessaúde e telemedicina no Brasil¹.

A telemedicina hoje é um poderoso meio de acesso da população a especialistas, especialmente em regiões remotas do país. Também é uma forma eficiente de poupar tempo em grandes cidades e evitar deslocamentos desnecessários para consultas em que não é preciso o contato físico com o profissional da Saúde.  Tanto que, também em 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou a prática médica mediada por tecnologia e serviços de telecomunicação²

Como, então, o paciente pode tirar melhor proveito dessa modalidade?

Primeiro, é preciso saber quais são os serviços que a telessaúde e a telemedicina englobam. O termo telessaúde, mais amplo, inclui modalidades como a própria telemedicina, mas também a teleenfermagem e a telefarmácia, por exemplo³.

Sendo assim, por meio dessa prática, o paciente pode tirar dúvidas sobre seu tratamento de saúde, compartilhar os resultados de seus exames de modo online com o médico, receber orientação da enfermagem sobre medicamentos e procedimentos ou até mesmo tomar medidas de emergência, antes de se dirigir ao pronto-socorro.

Para tanto, algumas medidas devem ser tomadas pelo paciente, onde ele estiver. São elas:

  •        Preparar perguntas com antecedência para fazer ao profissional da Saúde
  •        Garantir que a conexão com a internet esteja boa antes de ingressar na consulta
  •        Vestir-se adequadamente, como se estivesse presencialmente na consulta médica
  •        Estar em um lugar silencioso, para poder ouvir bem as orientações

Ainda, no contexto da telemedicina, se aplicam os mesmos princípios da prática médica presencial.

Conheça os seus direitos no contexto da telemedicina 4

  1. Direito ao consentimento informado e direito de participar da tomada de decisão
  2. Direito à confidencialidade dos dados
  3. Direito ao acesso ao prontuário
  4. Direito à informação
  5. Direito ao cuidado em saúde de qualidade e seguro
  6. Direito à apresentação de queixa

Do outro lado da tela

Uma vez que a interação humana é essencial para o cuidado em Saúde, como, então, deve ser usada uma ferramenta como a telemedicina? Quem responde é Aline Albuquerque, professora da Pós-Graduação em Bioética da Universidade de Brasília (UnB), diretora do Instituto Brasileiro de Direito do Paciente e coordenadora do Observatório Direitos do Paciente. “É verdade que tanto profissionais da Saúde como pacientes ainda têm medo de perder a interação humana ao usar uma tela e que o toque se faz prioritário em muitas consultas para um diagnóstico preciso. Mas há momentos em que uma consulta remota pode ser possível e ela será ainda melhor se houver empatia.”

Uma pesquisa feita com 527 pacientes e 20 profissionais da Saúde que usaram a telemedicina durante a época da pandemia demonstrou que, embora houvesse certas barreiras para que a empatia pudesse ser expressada por meio de uma tela, nenhum obstáculo importante foi relatado. Sendo assim, demonstrar empatia parece ser possível por meio da telessaúde. 5

Verdades e mentiras sobre telemedicina6

Só existe telemedicina nos planos de saúde.

Falso. A telemedicina é legal, regulamentada no Brasil e está disponível tanto no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) como na saúde suplementar. Esse tipo de atendimento engloba o atendimento pré-clínico (suporte assistencial), de consulta, monitoramento e diagnóstico, por meio de tecnologia da informação e comunicação.

Todo atendimento em saúde deve ser feito pela telemedicina.

Falso. O médico tem a liberdade e completa independência para decidir se utiliza ou não os recursos da Telemedicina, e pode indicar a consulta presencial com seu paciente sempre que entender necessário.

A consulta em telemedicina fica registrada no prontuário médico.

Verdade. Para cada paciente atendido por telemedicina o médico deverá elaborar prontuário contendo os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido em ordem cronológica com data, hora, assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina. 

A receita médica online tem a mesma validade que a física, obtida na consulta presencial.

Verdade. Mas elas devem ser emitidas com o uso de assinatura eletrônica, por meio de certificados e chaves emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil especialmente as receitas de controle especial e de antibióticos.
 

Telemedicina para pacientes vulneráveis

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da   Organização Mundial da Saúde (OMS), já disse que “as tecnologias digitais não são fins em si mesmas; [mas que] são ferramentas vitais para promover a saúde, manter o mundo seguro e servir aos vulneráveis.” 7

Por vulneráveis, entende-se crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e sob cuidados de saúde mental. No entanto, sempre que o profissional de Saúde se sentir incapaz de manter o padrão de cuidado exigido para determinada situação clínica devido às limitações técnicas da telemedicina, deverá encaminhar o paciente para uma consulta presencial. 8

“Em muitos aspectos, a telemedicina aumenta o acesso a cuidados em saúde, reduz o tempo de espera de deslocamento e nas consultas, bem como os custos. Mas é preciso criar um ambiente seguro - ainda que virtual - para que isso aconteça”, deixa claro a cartilha de Telemedicina e Direitos do Paciente formulada pelo Instituto Brasileiro de Direitos do Paciente (IBDPAC). 

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Tremor essencial: 40 anos de espera pelo diagnóstico certo

Histórias

Tremor essencial: 40 anos de espera pelo diagnóstico certo

Não poder realizar movimentos da forma certa e na velocidade necessária é uma das piores limitações que a doença traz. Por isso, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) mudou a vida de Marcos Ferruzzi

Marcos Ferruzzi, 58 anos, estava em uma aula dentro de um laboratório, aos 18 anos, manuseando instrumentos bastante sensíveis, quando notou um pequeno tremor que dificultava essa tarefa. Não era nada muito marcante, apenas uma primeira manifestação daquilo que seria diagnosticado 40 anos depois como Tremor Essencial. 

“O tremor era ainda muito modesto, mas já me incomodava bastante no dia a dia. O problema é que eu nem sabia qual especialista deveria consultar”, conta Marcos. E esse é um dos principais pontos de demora no diagnóstico correto da doença: o desconhecimento de quem é o médico  especializado em Tremor Essencial, neste caso, o neurologista especialista em Distúrbios do Movimento. 

Marcos começou sua jornada consultando um clínico geral e passou também por consultas com um cardiologista, até chegar ao consultório do neurologista. “Ainda assim, eu fiz dezenas de exames ao longo de décadas sem saber ao certo o que eu tinha.” Enquanto isso, os tremores aumentavam em intensidade.

Só mais recentemente Marcos descobriu o nome da doença: paraparesia, um quadro descrito pela classificação internacional de doenças (CID).  “Muita gente acha que o problema maior são os tremores, mas isso, para mim, é o de menos. Bem pior são as limitações que eles causam, como a falta de coordenação motora e a perda da força — eu não conseguia, por exemplo, segurar uma xícara de café e nem escrever.”

Veja também: Além dos tremores, eu tinha câimbras horríveis, não gosto nem de lembrar

Diagnóstico e tratamento do Tremor Essencial

A vida do Marcos mudou há dez anos, quando soube da existência de um procedimento cirúrgico que poderia ajudá-lo. “Foi minha filha caçula, que fazia estágio na Boston Scientific, que me contou pela primeira vez sobre a Estimulação Cerebral Profunda (ou DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation)  e a partir disso resolvi me informar mais”, lembra. 

 Demorou mais cinco anos até que Marcos voltasse ao seu médico neurologista para pedir pela realização da cirurgia para o implante. “Eu ainda não estava em uma situação considerada crítica, o meu tremor era moderado na época, embora viesse em uma crescente de piora do quadro. Só que a minha mãe tinha tremores graves, que pioraram a partir dos 60 anos, e o mesmo poderia acontecer comigo por causa da hereditariedade da doença”, conta Marcos. 

Depois da cirurgia, Marcos está bem. Seu estimulador tem um tempo de vida estimado em até 25 anos* e, com ele, sua mão direita deixou de tremer totalmente. “Hoje levo uma vida social ativa e não me sinto mais marginalizado pela condição que eu tinha. Foram 40 anos vivendo com a doença e completo agora dois anos e dois meses da cirurgia que mudou completamente o curso dela”, celebra.

Quer saber mais sobre tremor essencial? Entenda os fatores de agravamento da doença.

*O tempo de duração da bateria vai depender dos parâmetros de estimulação utilizados para cada paciente, definidos pelo médico.

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De volta às quadras de tênis depois da Estimulação Cerebral Profunda

Histórias

Estimulação Cerebral Profunda: história de superação após diagnóstico

Graças a essa tecnologia avançada, César Valle, paciente de 61 anos de idade com distonia, pôde voltar a praticar esportes 

César Valle, 61 anos, sofre de distonia, um distúrbio neurológico caracterizado pelos movimentos involuntários dos músculos. Em 2019, a doença se agravou e o impediu de trabalhar, realizar atividades simples do dia a dia, como pegar um copo d’água e, principalmente, praticar esportes. 

“A dor que eu sentia na coluna cervical e no abdome era tão forte que eu passava o dia na cama à base de remédios”, conta César.

A solução do neurologista de César para reduzir as dores e melhorar suas condições de vida foi o procedimento de Estimulação Cerebral Profunda (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation), uma espécie de marcapasso cerebral, como César gosta de chamar. “Eu vi o aparelho e fiquei muito surpreso com a tecnologia e o controle que eu teria sobre o meu próprio corpo. As alternativas eram infinitas! E isso me deu segurança para realizar a cirurgia.”  

Na semana seguinte ao procedimento, César diz que sua vida mudou.  “À medida que eu ajustava o programa do aparelho, as melhoras eram gradativas”, comemora. Hoje ele consegue pegar uma xícara de café e levar do balcão da padaria até a mesa sem derramar nenhuma gota no chão e, em apenas quatro meses de pós-operatório, voltou a jogar tênis. “E isso para mim é uma mudança enorme na minha qualidade de vida”, finaliza.

Quer saber mais sobre essa condição médica? Entenda como é feito o diagnóstico e tratamento da distonia.

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De pai para filho: duas gerações vivendo com Tremor Essencial

Histórias

De pai para filho: duas gerações vivendo com Tremor Essencial

Belmiro e Edson da Silva sentiram os primeiros sinais da doença em diferentes fases da vida. Mas ambos encontraram na Estimulação Cerebral Profunda (DBS) a melhor forma de levar uma vida de qualidade 

 

Edson da Silva guarda na memória o exato momento em que brincava de bater figurinhas do Cavaleiros do Zodíaco com um amigo e suas mãos começaram a tremer pela primeira vez.  Ele tinha dez anos de idade e não entendia o porquê de isso acontecer - chegou até a achar que fosse um sinal de ansiedade. Com a piora do quadro, foi buscar ajuda médica e precisou passar por diferentes especialistas até receber o diagnóstico de Tremor Essencial (TE). 

 Uma situação bem diferente foi a vivida pelo pai de Edson, Belmiro da Silva, que só começou a ter os mesmos sintomas após os 50 anos. “Eu tremia um pouco ao tomar café ou água e isso não me preocupava tanto. Só que foi piorando, até que eu precisasse segurar o copo com as duas mãos”, recorda.

Embora tenha tido início em etapas de vida diferentes para os dois, a doença evoluiu em ambos e o que antes era moderado, foi ficando cada vez mais grave. Edson lembra de não conseguir segurar o garfo para se alimentar, em uma praça de alimentação. Ele tinha 39 anos na época. Já Belmiro, que é garçom, relatava dificuldades em servir seus clientes, especialmente bebidas. Seu receio era que fosse impedido de continuar a trabalhar. 

Diagnóstico e tratamento do Tremor Essencial

“O diagnóstico correto demorou para nós. Eu me lembro de aos 25 anos ainda ser tratado com remédios para ansiedade, na esperança de controlar os tremores”, conta Edson. Isso mudou há um ano e meio, com o diagnóstico de doença de Parkinson  que Belmiro recebeu. “Foi quando eu procurei um médico neurologista para entender se o meu caso era igual. Aí, finalmente, eu descobri que o que eu tinha era chamado de Tremor Essencial”, explica Edson.

Graças ao diagnóstico do Edson, Belmiro decidiu refazer seus exames e descobriu que ele também tinha Ttremor Eessencial e não Parkinson, como foi cogitado. 

Com a ciência da doença e o diagnóstico correto, ambos puderam - finalmente - ter acesso ao tratamento adequado para a melhora dos sintomas. “Existia a opção dos medicamentos, mas eles tinham efeitos colaterais complicados para mim. Optei então por realizar a Estimulação Cerebral Profunda (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation), que tem um rápido resultado na suspensão dos tremores. E isso com efeitos colaterais quase nulos”, descreve Edson.

 Edson foi o primeiro dos dois a realizar a cirurgia para o implante e quatro meses depois foi a vez de Belmiro, que se diz inspirado pelo filho a realizar o procedimento. “Eu vi a recuperação dele e tive a coragem de seguir por esse tratamento também.”

Os tremores de Edson cessaram quase por completo, bem como os de Belmiro. Ambos se dizem mais alegres e com mais disposição: “Quem tem Tremor Essencial sempre se pergunta: ‘será que as pessoas estão percebendo que eu estou tremendo?’ E quando o tratamento tira essa possibilidade, é um ganho emocional e psicológico enorme”, explica o filho. 

 A tecnologia que ambos utilizam permite que sejam feitos ajustes na estimulação com frequência, adaptando-se à evolução dos sintomas, o que evita a realização de novas cirurgias. “São 20, 25 anos, sendo assistidos de perto para que os tremores não voltem mais”, finaliza Edson.

Quer saber como reconhecer as diferenças entre a Doença de Parkinson e o Tremor Essencial? Entenda aqui como cada condição impacta a vida e a saúde de quem enfrenta esses desafios!

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Por que é tão difícil diagnosticar a distonia corretamente?

Sistema Nervoso

Por que diagnosticar a distonia é tão difícil?

A variedade de apresentações clínicas e a sobreposição de sintomas com outras condições neurológicas ainda são desafios na hora do diagnóstico

Existem muitos e diferentes tipos de distonia, mas, em comum a todas elas, está o fato de o diagnóstico ser sempre clínico1. Por essa razão, pode acontecer de ocorrer uma dificuldade na hora de comprovar o quadro. Há casos de distonias focais que costumam ser diagnosticadas já na primeira avaliação, sem necessidade de exames complementares mais complexos, enquanto outras formas da doença exigem um estudo mais aprofundado rumo a um diagnóstico preciso.

Além disso, alguns tipos de distonia podem ter início gradual e progredir ao longo do tempo, tornando a identificação precoce mais difícil. Felipe Mendes, neurocirurgião e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que o processo de diagnóstico da distonia muitas vezes envolve a exclusão de outras condições neurológicas que podem apresentar sintomas semelhantes. “Para tal, é importante ouvir e compreender bem as queixas de cada paciente e realizar um exame físico neurológico completo dentro do consultório”, resume.

Ainda podem ser necessários exames de imagem, como a ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para descartar lesões cerebrais ou outras anormalidades. “A realização de testes genéticos e o monitoramento de sintomas para entender a evolução da doença também são ferramentas importantes, que contribuem para o diagnóstico e tratamento adequados”, complementa.

Isso porque a melhor forma de tratamento depende muito do tipo específico de distonia, como explica o neurocirurgião. “O plano de tratamento é personalizado e, muitas vezes, conta com uma equipe multidisciplinar composta por vários profissionais da saúde, como neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos, sempre com o foco em restabelecer a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados.”

No entanto, o mais importante é que o paciente chegue ao médico especialista, que neste caso é o neurologista especialista em distúrbios do movimento. “Esses profissionais têm o conhecimento necessário para diagnosticar a condição mais precocemente e propor as melhores formas de tratamento. Quando existe a necessidade de tratamento cirúrgico, o neurologista encaminha o paciente para a avaliação de um neurocirurgião”, finaliza Mendes.

Quer saber mais sobre a doença? Descubra os 5 mitos que ainda existem sobre a distonia.

Aproveite também para ver essa história de superação: De volta às quadras de tênis depois da Estimulação Cerebral Profunda

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Doença de Parkinson e Tremor Essencial: reconheça as diferenças

Sistema Nervoso

Parkinson x Tremor Essencial: saiba as diferenças

Os sintomas, algumas vezes parecidos, fazem com que muitos confundam essas duas doenças. E, mesmo desconhecido, o Tremor Essencial supera os casos de Parkinson

Embora possam apresentar sintomas semelhantes, como os tremores, é preciso deixar claro que a doença de Parkinson e o Tremor Essencial são condições neurológicas bastante diferentes. Enquanto a doença de Parkinson é causada pela degeneração progressiva das células nervosas produtoras de dopamina na substância negra do cérebro, o Tremor Essencial é um distúrbio neurológico do movimento 1, com alto componente genético.

“Na doença de Parkinson, além do tremor, os pacientes podem apresentar sintomas como rigidez muscular, bradicinesia [movimentos lentos], instabilidade postural e outros sintomas como diminuição do olfato, distúrbios do sono e piora cognitiva [demência]”, explica Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.

Já o Tremor Essencial é caracterizado por tremores rítmicos, involuntários e oscilatórios, que geralmente afetam as mãos, mas podem ocorrer em outras partes do corpo. O especialista resume: “Ao contrário do Parkinson, os pacientes com Tremor Essencial não apresentam outros sintomas motores significativos.”

Saiba mais sobre a diferenças entre os tremores

Doença de Parkinson Tremor essencial Doença de Parkinson Tremor essencial

A progressão da doença é muito variável e desigual entre os pacientes.

O início dos tremores é desencadeado por atividades específicas, como segurar objetos ou realizar movimentos finos e pode começar em qualquer idade, sendo mais comum em adultos mais velhos.

Frequentemente chamado de "tremor de repouso", surge quando a pessoa não está fazendo atividades e diminui durante o movimento.

Os tremores podem piorar em situações em que as pessoas se sintam mais nervosas e ansiosas e, curiosamente, podem diminuir durante o consumo de bebidas alcoólicas.

 

E o tratamento, pode ser igual?

Em partes sim. Mendes descreve que, no Parkinson, o tratamento inicialmente envolve medicamentos para aumentar os níveis de dopamina, além de reabilitação com fisioterapia e terapia ocupacional. Em casos selecionados, a Estimulação Cerebral Profunda, também conhecida como DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) também é indicada.

O Tremor Essencial, por sua vez, é inicialmente tratado com medicamentos como os beta-bloqueadores, além de terapias ocupacionais e comportamentais. “Porém, quando não há melhora ou os sintomas são incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) também surge como uma boa opção de tratamento”, finaliza.

Quer saber mais sobre a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) e como ela pode transformar a qualidade de vida de pacientes? Clique aqui e confira todos os detalhes!

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

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5 mitos que ainda existem sobre a distonia

Sistema Nervoso

5 mitos sobre a distonia que você precisa conhecer

Essa condição neurológica costuma provocar dores e espasmos que atrapalham a vida do paciente. Mas a falta de informação é igualmente perigosa

A distonia é uma doença complexa e pode se apresentar de diferentes formas para cada paciente. Em comum, está o fato de ainda existirem muitos mitos envolvidos, atrapalhando o bom entendimento para a busca do tratamento adequado.

Com a ajuda de Felipe Mendes, neurocirurgião e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, desvendamos os principais deles:

1. Distonia é sempre igual

Não é verdade. A distonia é um distúrbio neurológico do movimento muito complexo e altamente variável, caracterizado por contrações musculares involuntárias, afetando desde crianças pequenas a adultos mais velhos. A causa exata da distonia ainda não é conhecida, mas a suspeita é de que haja um funcionamento anormal dos gânglios da base, uma parte profunda do cérebro que ajuda a controlar a coordenação dos movimentos.

A distonia pode ser classificada levando em consideração fatores como idade de início dos sintomas, áreas do corpo afetadas e a causa subjacente. Um exemplo é a distonia focal, limitada a uma área específica do corpo, como o pescoço (distonia cervical ou torcicolo espasmódico), os olhos (blefaroespasmo), a mandíbula, a boca e a face interior (distonia oromandibular), as cordas vocais (distonia laríngea), e os braços e pernas (distonia de membro).

2. Pouco ainda se sabe sobre esse quadro

A ciência já sabe que existem diferentes causas para a distonia, que podem ser genéticas ou até não ter uma causa aparente e muito bem definida, sendo nesse caso chamada de distonia primária ou idiopática. Um outro exemplo é a discinesia tardia, relacionada a alguns tipos de medicamentos, causando geralmente movimentos anormais nos olhos e na boca. Além disso, existem outros tipos de distonias secundárias, associadas a várias condições ou doenças, tais como tumores cerebrais, Doença de Parkinson e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

3. Distonia tem cura

Não tem. E o tratamento geralmente é focado em aliviar os sintomas, uma vez que a cura completa não é possível. As opções podem incluir medicamentos para aliviar os espasmos, fisioterapia para melhorar a função e reduzir a gravidade dos sintomas, terapia ocupacional, que auxilia no gerenciamento das atividades diárias, e suspensão de medicamentos que possam contribuir com a piora da distonia. Em casos graves e resistentes a outras formas de tratamento, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) pode ser considerada uma boa opção.

4. Pais com a doença não passam para seus filhos

Infelizmente, isso não é verdade, já que alguns tipos de distonia podem ter uma predisposição genética importante. A distonia hereditária é associada a mutações genéticas específicas que podem ser transmitidas de geração em geração. A boa notícia é que esse grupo de pacientes tem uma resposta excelente ao DBS.

5. Quem tem distonia não pode trabalhar

Nem sempre, já que o impacto da doença na capacidade de trabalho pode variar de caso para caso. Em alguns pacientes, a condição pode causar limitações físicas significativas, que afetam o desempenho das atividades no dia a dia. Em outros, o paciente consegue realizar suas tarefas com o suporte adequado, como ajustes no ambiente de serviço e algumas outras adaptações. A causa da distonia, a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento influenciam diretamente na capacidade de realizar as atividades do cotidiano, sejam no ambiente domiciliar ou no corporativo.

Quer saber mais sobre a doença? Entenda como é feito o diagnóstico e tratamento da distonia.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Tremor Essencial: conheça o tratamento com a Estimulação Cerebral Profunda (DBS)

Sistema Nervoso

Tremor Essencial: conheça o tratamento com a Estimulação Cerebral Profunda

Quando outros tratamentos não trazem um resultado satisfatório, pode ser a hora de pensar na terapia de DBS, capaz de melhorar os sintomas em pouco tempo

Tremor é o nome dado a um movimento involuntário e ritmado de uma parte do corpo que acontece quando os músculos contraem e relaxam, repetidas vezes. Ele pode acontecer na cabeça, na voz, nas mãos ou nas pernas. Quando decorre de um problema no sistema nervoso, leva o nome de Tremor Essencial1.

É esperado que os tremores aconteçam de forma moderada, embora afetem diretamente a qualidade de vida do paciente e provoquem situações embaraçosas. E, para casos em que os sintomas não respondem adequadamente a tratamentos medicamentosos ou quando os tremores são muito incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda, ou DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) tem se mostrado uma opção bastante eficaz.

“É importante ressaltar que a técnica não cura a doença, mas pode reduzir os sintomas significativamente, melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, deixa claro Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.

Na Estimulação Cerebral Profunda, geralmente dois eletrodos são implantados em regiões específicas do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos. Depois, pulsos elétricos são emitidos até o local para estimular tais regiões, com o objetivo de regular os sinais que causam os sintomas, reduzindo a gravidade dos tremores. “Uma grande vantagem é que os ajustes dessa estimulação são feitos de forma não invasiva, como se fosse uma conexão wi-fi ou bluetooth, que permite ajustar os parâmetros para alcançar os melhores resultados”, ressalta o médico.

O que esperar da cirurgia

Todo paciente com indicação para (DBS) precisa passar por uma avaliação cuidadosa da equipe médica, garantindo que esteja apto ao procedimento. Isso inclui exames de imagem como a ressonância magnética, que identifica as áreas-alvo apropriadas para o implante dos eletrodos. “São ainda realizadas discussões detalhadas com a equipe médica - formada por neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos - para explicar ao paciente e seus familiares sobre os riscos, benefícios e expectativas realistas associadas a essa abordagem”, completa Mendes.

Já a avaliação neuropsicológica é uma etapa fundamental para identificar como estão as funções cognitivas dos pacientes, como atenção, memória e raciocínio, além de apontar possíveis alterações de humor, como depressão e ansiedade.

Pacientes com outros problemas de saúde, como alterações cardíacas, hipertensão e diabetes, devem realizar o preparo clínico pré-operatório com os médicos que os acompanham, para agendar o procedimento no melhor momento de saúde possível.

A vida após o procedimento

Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente precisa tomar os cuidados usuais para a rápida cicatrização do local do implante e recebe orientações para a prevenção de infecções. Mendes lembra que nesse período também é realizada a programação do sistema de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), com os ajustes necessários para a melhora dos sintomas. “Normalmente, são necessários alguns ajustes até alcançar um bom controle dos sintomas. Por isso, o acompanhamento regular com a equipe neurológica assistente é muito importante”, enfatiza o neurocirurgião.

Além disso, certas atividades de esforço excessivo podem ser restringidas temporariamente, sendo liberadas assim que as condições clínicas de cada paciente permitirem.

Quer saber mais sobre Tremor Essencial? Saiba quais são os fatores de agravamento da doença e como agir para melhorar sua qualidade de vida.

Aproveite para ver essa história de superação: De pai para filho: duas gerações vivendo com Tremor Essencial

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Estimulação cerebral profunda: mais uma opção no tratamento da distonia

Sistema Nervoso

Estimulação cerebral profunda: opção de tratamento da distonia

O procedimento é cada vez mais indicado para o controle dos sintomas mais severos da doença, já que ajuda a recuperar a qualidade de vida

Distonia é um distúrbio neurológico caracterizado por contrações musculares prolongadas e involuntárias que causam torção e movimentos repetitivos ou posturas anormais. A doença afeta de 30 a 50 em cada cem mil pessoas no mundo, com a agravante de seus espasmos musculares serem muito dolorosos, interferindo diretamente na qualidade de vida1. É por isso que tratamentos que trazem alívio aos sintomas são cada vez mais procurados.

“A Estimulação Cerebral Profunda ou DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) tem se tornado um procedimento padrão para pacientes com distonia e que não respondem bem a tratamentos convencionais, como medicamentos, terapias de reabilitação e aplicação de toxina botulínica”, lista Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.

Além disso, o procedimento pode ser uma opção para pacientes com condições graves e incapacitantes, que têm suas vidas afetadas significativamente, principalmente nos casos de distonias primárias e hereditárias.

Antes de fazer a cirurgia

Todos os pacientes passam por uma avaliação médica detalhada, incluindo exames de imagem como a ressonância magnética, para identificar as áreas-alvo apropriadas para o implante dos eletrodos. Além disso, é realizada uma avaliação neuropsicológica, que mapeia as funções cognitivas dos pacientes, como atenção, memória e raciocínio, além de diagnosticar possíveis alterações de humor como depressão e ansiedade.

“A equipe médica - formada por neurologistas, neurocirurgiões, neurofisiologistas e neuropsicólogos - discute detalhadamente cada caso para explicar ao paciente e seus familiares os riscos e benefícios e alinhar expectativas”, conta Mendes.

Durante o procedimento

O neurocirurgião explica que, por meio de um procedimento cirúrgico, eletrodos são introduzidos em alvos específicos do cérebro e conectados a um gerador que fica na região subcutânea (embaixo da pele), próximo à clavícula. “O estimulador é programado por um controle remoto portátil para modular os sinais nervosos anormais que causam as contrações musculares descontroladas da distonia, reduzindo, dessa forma, os sintomas que impactam sobremaneira a qualidade de vida de quem sofre desses distúrbios.”

E depois, como é o pós-operatório?

Após a cirurgia, como são feitos pequenos cortes para a introdução do dispositivo, o paciente deve ser cuidadoso, para prevenir infecções e garantir uma cicatrização rápida. “É no pós-cirúrgico também que fazemos a programação do sistema de estimulação, com ajustes para otimizar o controle dos sintomas”, explica o médico. Como em muitas outras cirurgias, atividades de esforço excessivo estão vetadas até que o médico avalie que o paciente está apto a retomá-las.

Quer saber mais sobre essa condição? Confira 5 mitos que ainda existem sobre a distonia

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Qual é o tratamento para o Pé Diabético?

Sistema Circulatório

Pé diabético: conheça os tratamentos disponíveis

Uma pequena úlcera aparente pode ser a ponta do iceberg de uma infecção maior, que já se formou. Por isso, busque o serviço de saúde ao notar algo diferente

 

Todas as modificações no pé da pessoa com diabetes, ou no formato, que pode ainda se agravar com o desenvolvimento de infecção local, recebem o nome de pé diabético1.

O quadro, que pode evoluir para diferentes graus de infecção, deve ser acompanhado de perto pela equipe médica, para evitar que evolua para uma complicação grave, que resulte na amputação do membro.

“Todo o paciente com pé diabético precisa estar atento à evolução de seu quadro e procurar o serviço de saúde sempre que notar sinais como dedos dos pés pretos (gangrena), úlcera com secreção amarela ou verde e/ou micoses entre os dedos dos pés”, enfatiza Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Veja também:

Pé diabético dá para prevenir
Por que o pé diabético fica dormente
Por que o pé diabético não cicatriza
Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético

Entenda o tratamento para o Pé Diabético

No serviço de saúde, a equipe deve seguir o atendimento baseado em um modelo de atenção integral, que inclui educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global. O objetivo maior é sempre a prevenção de infecções e a restauração funcional do pé2.

“Também pode acontecer de a equipe prescrever antibióticos como uma primeira terapia. Mas, há casos mais graves, que podem necessitar até mesmo de intervenção cirúrgica”, conta a médica.

Entre as opções cirúrgicas, destaque para os seguintes procedimentos3:

  • Revascularização do membro: Quando acontece uma obstrução arterial, esse procedimento costuma ser feito. Ele pode ocorrer por meio de derivações arteriais (pontes) ou por cirurgia endovascular, através de angioplastia (dilatação da artéria com balão), associada ou não à colocação de um stent.
  • Remoção de tecido em decomposição
  • Estabilização cirúrgica das alterações ósseas, quando não estão infectadas.
  • Amputação: Essa cirurgia muitas vezes é necessária para o tratamento de osteomielite (infecção óssea), podendo ser de um único dedo, partes do pé ou até mesmo amputação da perna abaixo do joelho.

Lembre-se sempre de pedir para que o médico examine seus pés durante as consultas e, caso a doença já tenha se instalado, discuta com ele o melhor procedimento para o seu caso.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

 

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ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Obesidade

Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Do fim do século passado para as décadas atuais, a ciência investiu muito em estudos de substâncias para combater o excesso de peso. Cada vez mais tecnológicas, elas agem no corpo com eficácia e segurança

Nem sempre a obesidade foi vista como uma doença complexa e alarmante. Há quatro décadas, por exemplo, a estatística de obesos não era uma questão de saúde pública e a indústria farmacêutica apostava nas anfetaminas para driblar o sobrepeso.

“A primeira aprovação de um medicamento para obesidade aconteceu nos Estados Unidos, em 1933. Chamava-se dinitrofenol, que atualmente é proibido. Aliás, a maioria dos medicamentos aprovados nas décadas seguintes foram descontinuados em grande parte dos países do mundo, em geral por eventos adversos cardiovasculares. No Brasil, em 1997, começou a ser usada a anfepramona que, com o femproporex e o mazindol, tiveram seus registros cancelados na Anvisa em 2011”, comenta a endocrinologista Simone Van de Sande Lee, diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Naquela época, as indicações eram semelhantes às atuais: os medicamentos eram coadjuvantes da perda de peso, mas provocavam efeitos colaterais preocupantes, como taquicardia, insônia, irritabilidade e aumento do risco de infarto e AVC. “Os efeitos colaterais, entretanto, não foram o motivo de eles terem sido suspensos.

Para um medicamento ser aprovado para determinada indicação, os benefícios devem ser maiores do que os riscos naquele grupo de pessoas”, explica a médica. “No caso dos medicamentos que tiveram seus registros cancelados no Brasil, o motivo foi a ausência de estudos atualizados de eficácia e segurança. Atualmente, as exigências das agências regulatórias são mais rigorosas, e não havia estudos dos medicamentos mais antigos que alcançassem os padrões pedidos.”

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O impacto da obesidade na saúde mental

Pesquisas rigorosas

Atualmente, estudos realizados em um grande número de pessoas e por tempo prolongado provam que os medicamentos mais modernos para o tratamento da obesidade têm um melhor perfil de eficácia e segurança. “Na maioria das vezes, os efeitos colaterais são leves a moderados e não há necessidade de interromper o tratamento. São fármacos que não aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e, para alguns pacientes, podem até diminuir o risco de elas surgirem”, explica Simone.

Outra questão que envolve o uso de medicamentos é a durabilidade do resultado. Os estudiosos são unânimes em afirmar que nenhum medicamento “cura” a obesidade. “Ela é uma doença crônica, que precisa de tratamento contínuo, assim como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Se o uso do medicamento for interrompido, a tendência é a recuperação do peso“, fala a médica, lembrando que a automedicação é perigosa e pode colocar a saúde do paciente em risco, ou seja, qualquer terapia para emagrecer deve ser acompanhada por um especialista.

As substâncias aprovadas no Brasil para o tratamento da obesidade são a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a associação naltrexona+bupropiona e a semaglutida. Mas, vale lembrar: sem uma mudança de estilo de vida, que envolva a adoção de uma dieta saudável e atividade física regular, os ponteiros da balança podem sempre ficar desequilibrados e faltar qualidade de vida.

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Transtornos alimentares e obesidade

 

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Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

Obesidade

Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição

As conhecidas e procuradas substâncias para tratar obesidade nem sempre são recomendadas para as crianças. Apenas algumas drogas são liberadas para uso pediátrico e devem ter supervisão médica estrita

Se o aumento da população adulta obesa vem chamando a atenção de especialistas do mundo todo, quando as estatísticas indicam a quantidade de crianças e adolescentes acima do peso, a situação torna-se ainda mais alarmante.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB) e a Organização Mundial da Saúde consideram a obesidade infantil uma doença crônica e um dos mais complexos problemas de saúde pública mundial, pois excesso peso, mesmo em crianças, leva ao surgimento de comorbidades crônicas degenerativas, como diabetes, hipertensão arterial e problemas cardiovasculares1.

É comum, quando falamos em doença, não importa qual, associarmos seu tratamento ao uso de remédios. E algumas drogas têm alta eficácia no combate da obesidade, mas, no caso da obesidade infantil, elas são indicadas?

“O tratamento da obesidade nas crianças abrange uma mudança intensiva do estilo de vida, incluindo nutrição e atividade física, e deve ter acompanhamento frequente, presencial, familiar e multidisciplinar. É importante que as intervenções comecem cedo, porque a obesidade infantil não tende a se resolver espontaneamente, pelo contrário. Uma criança acima do peso tem alto risco de se tornar um adulto obeso e desenvolver complicações precocemente”, comenta Simone Van de Sande Lee, endocrinologista e diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Veja também:

Reganho de peso, é possível evitar
O impacto da obesidade na saúde mental
Transtornos alimentares e obesidade

Medicamentos para obesidade são indicados para crianças?

Alguns dos medicamentos, como a liraglutida e a semaglutida, aprovados para o tratamento da obesidade, só são recomendados a partir dos 12 anos de idade. “São as mesmas substâncias utilizadas pelos adultos e elas estão indicadas para o paciente pediátrico, quando o peso corporal fica acima de 60 kg. Elas devem ser prescritas como adjuvantes às modificações de estilo de vida, quando essas medidas isoladamente não são suficientes”, explica a médica, lembrando que o orlistate, outra substância bastante conhecida para combater a enfermidade, foi estudado para ser usado por adolescentes a partir dos 12 anos e é aprovado nos Estados Unidos para essa faixa etária, mas, no Brasil, é liberado apenas para os adultos.

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, a escolha pela terapia medicamentosa deve considerar, além do Índice de Massa Corporal (IMC) e o gráfico de crescimento, a gravidade do problema e a presença de complicações associadas2. Os resultados também precisam ser planejados: o especialista deve prever metas de perda de peso e os benefícios para saúde que deseja alcançar.

Veja também:

Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade
Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

A prevenção ainda é o melhor tratamento

Sabe-se que a obesidade tem múltiplas causas: a genética, o ambiente e determinados fatores emocionais influenciam o peso das crianças e dos adolescentes. Se os quilos extras da população infantil têm feito estudiosos se debruçarem sobre esse problema a fim de impedir que as estatísticas de obesos continuem aumentando, os pediatras são unânimes em lembrar da importância da prevenção.

No programa Pediatria para famílias, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a médica Mara Alves, do departamento científico de Nutrologia da SBP, afirma que a alimentação saudável deve ser implementada desde a primeira infância.

“É importante entender o conceito de alimentação saudável. Ela é baseada em alimentos in natura ou minimamente processados. Os alimentos ultraprocessados devem ser de uso muito esporádico. Vale a máxima “desempacotar menos, descascar mais””, orienta a estudiosa3. Além disso, o sedentarismo também está na mira. As telas (TV, smartphones e videogames) devem ocupar, no máximo, duas horas do dia da criança, e as brincadeiras (melhor ainda se forem perto da natureza) estão liberadas. A conta é fácil: quanto mais brincar e melhor se alimentar, mais a criança será saudável, livre da obesidade.

Quer saber mais sobre obesidade na infância e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Crianças obesas, um problema de saúde pública

 

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ENDO - 1726004 – AA – Saber da Saúde

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Obesidade na infância: um problema de saúde pública

Obesidade

Obesidade na infância: um problema de saúde pública

Lancheiras recheadas de alimentos ultraprocessados e refeições feitas na frente de telas e às pressas são alguns dos fatores que têm provocado a obesidade infantil. Rever essas práticas é fundamental para combater a doença considerada uma epidemia mundial

A obesidade não acomete apenas os adultos. Assim como eles têm sofrido consequências na saúde física e mental por causa da doença, muitas vezes, prejudicando seu desempenho social e levando a transtornos como ansiedade e depressão, as crianças vivem a mesma situação preocupante. Não à toa, a obesidade infantil é um problema de saúde pública.

O Atlas Mundial da Obesidade estima que, em 2030, o Brasil ocupará a 5ª. posição no ranking de países com maior número de crianças e adolescentes obesos, e, se não forem cuidados, eles terão apenas 2% de chance de reverter a situação1.

“O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-20192), coordenado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), indica ainda que um quinto das crianças (18,6%) com até 5 anos estão em uma zona de risco de sobrepeso”, complementa o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

Estatísticas alarmantes

Os dados não mostram apenas um retrato da população infantil no país; mais do que isso, eles revelam que as crianças estão se alimentando mal. É preciso entender por que isso está acontecendo, a relação delas com as refeições e empregar estratégias para reverter esse quadro.

“Assim como ocorre com os adultos, a obesidade nas crianças e nos adolescentes envolve aspectos biológicos, familiares, sociais, econômicos e emocionais”, comenta Appolinário, lembrando que eles correm os mesmos riscos de desenvolverem doenças cardíacas e metabólicas que os adultos. “A obesidade infantil ainda tem efeito na saúde mental e pode desencadear ansiedade, depressão e compulsão, por exemplo, provocando vergonha, culpa e baixa autoestima”, detalha o especialista.

É no período da infância e da adolescência que construímos a nossa autoimagem e as ideias que temos sobre nós mesmos, os outros e o mundo ao redor3. Segundo o psiquiatra do Gota, quando esses aspectos estão em jogo, qualquer influência negativa, como estigmatização e bullying, pode impactar em como as crianças e os adolescentes se veem e se sentem, prejudicar o rendimento escolar e favorecer a exclusão social, propiciando o sentimento de fracasso e inferioridade.

Veja mais:

O metabolismo na obesidade
Transtornos alimentares e obesidade

Abordagem abrangente

A obesidade infantil e sua relação com a saúde mental não é uma questão isolada, requer uma abordagem integrada que considere tanto o bem-estar físico quanto o emocional. Rever os hábitos e as opções alimentares é o primeiro passo para enfrentar a enfermidade, mas os familiares e responsáveis devem se conscientizar de que as crianças precisam de tratamento médico multidisciplinar.

“O apoio psicológico de um especialista ajuda a compreender os fatores desencadeantes de estresse, raiva, tristeza e angústia e ensina os pequenos a lidarem com esses sentimentos, sem “descontá-los” muitas vezes na comida. O suporte emocional da família é essencial para eles ganharem confiança, autonomia e segurança. A combinação de alimentação equilibrada, com pratos recheados de opções saudáveis (longe dos ultraprocessados), com apoio especializado e afeto é o caminho para não deixar que os números mostrem uma população infantil cada vez mais doente”, finaliza o médico.

Veja mais:

Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade
Medicamentos para obesidade e infância, o limite da faixa etária e da prescrição
Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Serviço

Se você procura tratamento para a obesidade, transtornos alimentares ou quer mais informações para melhorar seus hábitos de vida, consulte:

Ambulim

Centro de Tratamento de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq - USP)

https://gota.org.br/

(11) 2661-6975

ambulim.ipq@hc.fm.usp.br

GOTA

Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares, parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

https://gota.org.br/

(21) 3938-0500 Ramal 238

https://gota.org.br/#contato

Disque Saúde

Ligue para 136 e peça informações sobre os serviços de apoio aos transtornos alimentares na sua região

Guia Alimentar para a População Brasileira

Clique aqui e acesse o documento com dicas para perder peso de forma mais saudável

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Reganho de peso, é possível evitar

 

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Transtornos alimentares e obesidade: entenda essa relação

Obesidade

Transtornos alimentares e obesidade: entenda essa relação

Quando o ato de se alimentar provoca angústia, medo de engordar ou leva ao sobrepeso, não é saudável. Pelo contrário, pode indicar um transtorno alimentar que precisa de cuidado e atenção médica

Não há quem não se preocupe com o peso equilibrado e a aparência saudável. Entretanto, quando esse cuidado é exagerado e provoca distorções da autoimagem, pode ser caracterizado como um transtorno alimentar.

Bulimia nervosa, anorexia nervosa e compulsão alimentar são doenças que alertam especialistas no mundo todo, pois impactam a saúde física e mental dos indivíduos. “Os transtornos alimentares tendem a ser condições persistentes, acompanhadas de sequelas físicas e psicossociais, e os quadros mais graves são de difícil recuperação e, algumas vezes, levam ao óbito”, comenta o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 4,7% dos brasileiros sofrem com algum transtorno alimentar e a população jovem é a mais acometida: cerca de 10% dos jovens são diagnosticados com alguma dessas enfermidades1. No mundo, são 70 milhões de pessoas neste grupo2.

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Um desequilíbrio delicado

“Os transtornos alimentares (TAs) são caracterizados pelo comprometimento persistente da alimentação ou do comportamento alimentar que resulta no consumo alterado de alimentos, prejudicando a saúde física e psicossocial do indivíduo. Além dessa mudança, ainda é possível perceber outras manifestações nesses pacientes, como alterações na percepção da imagem corporal e problemas com a autoestima”, explica Appolinário. Os TAs mais conhecidos são a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar:

  • Anorexia nervosa (AN): os pacientes com esse distúrbio apresentam baixo peso corporal, restrição alimentar, medo de engordar, supervalorização de seu peso e/ou forma e distúrbio da imagem corporal.
  • Bulimia nervosa (BN): nesse quadro, além do medo de engordar e de uma autopercepção do corpo distorcida, há a presença de episódios recorrentes de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios inadequados para evitar ganho de peso, como vômitos autoinduzidos e jejum, além de uma autoavaliação indevidamente influenciada pela forma do corpo ou pelo peso.
  • Compulsão alimentar (TCA): quem sofre com essa síndrome apresenta episódios de compulsão alimentar, nos quais uma grande quantidade de alimentos é ingerida, mas não há os comportamentos compensatórios inadequados para controle do peso observados na bulimia nervosa. Esses pacientes, que tendem a apresentar obesidade e sobrepeso, após se alimentarem sem controle, costumam se sentir ansiosos, constrangidos e culpados.

Obesidade, o outro prato da balança

Embora seja uma doença crônica, progressiva e tida como epidemia global pela Organização Mundial da Saúde, a obesidade não é considerada um transtorno alimentar, apesar de alguns obesos apresentarem algum tipo de TA associado. Essa enfermidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal provocado pela alta ingestão de calorias (mais do que necessitamos para realizar as tarefas rotineiras, como comer, andar, trabalhar, praticar atividades físicas e até dormir) por meio da alimentação.

Se os pacientes com anorexia e bulimia sofrem com o medo de engordar – e esses distúrbios têm como fatores de risco a predisposição genética para transtornos psiquiátricos e traços de personalidade, como perfeccionismo e introversão, além da influência de fatores sociais como a imposição de determinado padrão de beleza3 – os obesos sofrem com o peso extra, cujas causas são genéticas e ambientais. “A hereditariedade pode influenciar no sobrepeso, mas, hoje em dia, o sedentarismo e a adoção de uma alimentação rica em ultraprocessados, com alto índice de gorduras e açúcares, são causas que têm provocado o aumento de casos de obesidade”, comenta o especialista.

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O tratamento é indispensável

Nem sempre é fácil procurar ajuda quando algum transtorno alimentar ou a obesidade está instalada. Não raro, pacientes e familiares demoram para perceber a gravidade do problema e que precisam de ajuda médica, normalmente de uma equipe multidisciplinar, pois acreditam que podem cuidar dessas enfermidades sozinhos; negam a gravidade da patologia; e têm dificuldade de identificar os sintomas, que podem ser confundidos com os de outros doenças, como anemia, estresse, depressão etc.

Entretanto, segundo Appolinário, os TAs, bem como a obesidade, precisam ser acompanhados de perto por profissionais especializados, com apoio médico, nutricional e psicológico. “São condições que podem comprometer vários aspectos da vida do paciente, provocando ainda outras doenças psiquiátricas, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e de personalidade. Por isso, aos primeiros sinais de que algo não vai bem, vale a pena procurar ajuda”, finaliza.

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Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade
Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

Serviço

Se você procura tratamento para a obesidade, transtornos alimentares ou quer mais informações para melhorar seus hábitos de vida, consulte:

Ambulim

Centro de Tratamento de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq - USP)

https://gota.org.br/

(11) 2661-6975

ambulim.ipq@hc.fm.usp.br

GOTA

Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares, parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

https://gota.org.br/

(21) 3938-0500 Ramal 238

https://gota.org.br/#contato

Disque Saúde

Ligue para 136 e peça informações sobre os serviços de apoio aos transtornos alimentares na sua região

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Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Reganho de peso, é possível evitar

 

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O impacto da obesidade na saúde mental

Obesidade

O impacto da obesidade na saúde mental

Tanto os pacientes obesos relatam sintomas de depressão e ansiedade, quanto os pacientes deprimidos ou ansiosos têm probabilidade maior de desenvolver obesidade

Os médicos e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde dos tempos atuais. E os números comprovam que a preocupação não é exagerada: estima-se que, em 2025, 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estarão com sobrepeso, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 301.

Um estudo feito recentemente na Inglaterra, por exemplo, mostrou que a geração nascida entre os anos 1980 e 1990 é uma das com maior índice de sobrepeso das últimas décadas (e pode se tornar a mais obesa da história), e os millenials não sabem o quanto a doença é grave e pode estar associada a 13 tipos de câncer, como o de mama, intestino e rim, por exemplo2 .

Sim, o excesso de peso é uma condição complexa e crônica, que vai muito além da simples questão estética: sua natureza persistente e de longo prazo pede atenção cuidadosa e especializada, desafia tratamentos e pode levar ao surgimento de outras comorbidades.

Mas, se muito se fala das consequências da obesidade na saúde física, pouco se divulga seu impacto na saúde mental. “A obesidade é uma doença multifatorial e condições psicológicas e comportamentais são extremamente importantes na abordagem do paciente obeso”, explica o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

Ansiedade, depressão e impulsividade, transtornos mentais bastante conhecidos, estão diretamente associados ao ganho de peso corporal e o contrário também ocorre, a obesidade aumenta a incidência dessas enfermidades. “Transtornos alimentares, como o da compulsão alimentar (TCA) e a bulimia nervosa (BN) podem estar associados à obesidade e complicar o seu tratamento”, exemplifica o médico.

No dia a dia, essas implicações somam-se umas às outras. Para um paciente obeso com depressão, por exemplo, os comentários pejorativos sobre seu excesso de peso favorecem a baixa autoestima e contribuem para a insatisfação com a imagem corporal. A depressão ainda provoca uma sensação de desmotivação, muda os hábitos alimentares, leva a uma rotina na qual se praticam menos atividades físicas e há menores gastos calóricos, provocando, consequentemente, maior acúmulo de gordura corporal.

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Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade

Serviço

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GOTA

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Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

 

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Medicamentos para obesidade: quando são recomendados

Obesidade

Medicamentos para obesidade: quando são recomendados

Nem todo paciente acima do peso necessita de uma terapia medicamentosa para driblar os quilos a mais. Porém, os remédios são um recurso eficiente para combater a obesidade em pacientes com IMC alto

Quando se fala em tratar a obesidade, logo se pensa em cortar calorias. Afinal, é o excesso delas que provoca o acúmulo de gordura corporal e, consequentemente, o sobrepeso. A equação equilibrada entre o consumo de calorias por meio da alimentação e o gasto delas em atividades rotineiras e exercícios físicos é o segredo para a boa forma.

Mas nem sempre é fácil manter essa conta em dia, e fatores ambientais, genéticos e emocionais contribuem para desequilibrá-la, provocando a obesidade. Se as dietas ricas em alimentos in natura e pouco calóricos são as primeiras indicações para quem deseja perder peso, muitas vezes, é necessário associar um tratamento farmacológico para driblar os quilos extras.

Segundo as Diretrizes Brasileiras da Obesidade (2016)1, publicadas pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), os medicamentos só devem ser indicados em determinadas situações:

  • se o paciente obeso apresentar complicações associadas, como problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.
  • o IMC for maior ou igual a 30 kg/m2 ou for maior ou igual a 25 ou 27 kg/m² com a presença de comorbidades.
  • o tratamento para perda de peso, sem o uso de medicamentos, não apresentou bons resultados em tentativas anteriores.

“Para escolher a melhor medicação, devemos considerar indicações, contraindicações, comorbidades e a possibilidade de interação medicamentosa”, explica o endocrinologista Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). O médico ainda lembra que os possíveis perfis alimentares, "os chamados fenótipos específicos", apesar de ainda provocarem polêmica entre os especialistas, podem aumentar, em tese, a especificidade do tratamento.

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Crianças obesas, um problema de saúde pública
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Terapia individualizada

No Brasil, atualmente, a sibutramina, o orlistate, a liraglutida, a naltrexona com bupropiona e a semaglutida são as substâncias aprovadas para tratar a obesidade. Com ações diferentes, elas agem no cérebro e inibem o apetite ou são capazes de reduzir a absorção de gorduras ingeridas, pois atuam no intestino. Mas, independentemente de suas indicações, elas jamais devem ser utilizadas sem prescrição médica.

“O tratamento de obesidade é individualizado. O médico, baseado em uma anamnese bem-feita, considera o histórico do paciente. Além disso, avalia se ele apresenta outra enfermidade, como padrão compulsivo, depressão, insônia, saciedade reduzida, ansiedade ou ainda metabolismo lento. Todos esses fatores devem ser analisados pelo especialista a fim de indicar a melhor substância para cada caso”, comenta Deborah Beranger, endocrinologista pós-graduada em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, lembrando que o médico ainda pode optar por fazer associações medicamentosas com o objetivo de realizar uma terapia globalizada.

Leia mais: Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

O sucesso do tratamento depende de uma série de fatores, inclusive de um planejamento de metas realistas e do engajamento do paciente para alcançá-las. Nas Diretrizes da Abeso, a intervenção terapêutica é eficaz quando ocorre uma redução maior ou igual a 1% do peso corporal por mês, atingindo pelo menos 5% em 3 a 6 meses. Mais: a diminuição de 5% a 10% de peso em pacientes obesos reduz de forma significativa os fatores de risco para diabetes e doenças cardiovasculares2.

Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Reganho de peso, é possível evitar

 

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Reganho de peso: de que forma é possivel evitar?

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Reganho de peso: de que forma é possivel evitar?

Falta de aderência ao tratamento e questões de saúde mental estão entre as causas que comprometem a manutenção do peso adequado. Além de recuperar os quilos perdidos, em muitos casos, o paciente engorda ainda mais

Quem já driblou o excesso de peso sabe o quanto é difícil manter os ponteiros da balança em dia. Isso ocorre porque a obesidade é uma doença crônica, que exige um tratamento continuado.

“Há diversas maneiras de se tratar a obesidade e, para escolher a melhor para cada paciente, é preciso considerar o grau de desenvolvimento da doença e seu histórico. Seja orientação nutricional, utilização de medicamentos, abordagens psicológicas ou cirurgia bariátrica, o fator determinante do sucesso do tratamento é a mudança significativa de hábitos, o que exige participação ativa do paciente”, comenta o psiquiatra José Carlos Appolinário, coordenador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), que faz parte do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), do Rio de Janeiro.

Como a obesidade tem várias causas, o tratamento também deve atuar em diversas frentes e, por isso, exige uma atenção multiprofissional. “O papel do especialista responsável pelo paciente obeso ou mesmo o de uma equipe

profissional multidisciplinar é fundamental para detectar os fatores que possam interferir de forma negativa nos resultados pretendidos. Muitas vezes, os pacientes respondem bem ao tratamento da obesidade, mas depois de algum tempo, voltam a engordar”, explica o especialista, lembrando que vários fatores podem levar ao reganho de peso.

A falta de adesão ao tratamento é um deles. Muitas vezes, o paciente faz o acompanhamento especializado durante um período inicial, perde peso e logo interrompe o tratamento. “Quando isso acontece, por exemplo, é muito comum a pessoa não só recuperar os quilos que tinha perdido, mas engordar mais”, fala o médico. “Fatores emocionais e comportamentais, como a presença de episódios de compulsão alimentar ou sintomas depressivos e ansiosos também podem estar relacionados ao reganho de peso.”

Segundo o endoscopista bariátrico Eduardo Grecco, do Instituto EndoVitta, em São Paulo, o reganho de peso pode acontecer também depois de o paciente finalizar o tratamento da obesidade.

“Isso acontece porque fazer a manutenção do peso é um grande desafio. Esse paciente sempre foi obeso e, para ele voltar ao antigo patamar de sobrepeso, é muito fácil. Aos poucos, ele deixa o cuidado com a alimentação e até mesmo a prática de exercícios de lado. Para manter o peso adequado, é fundamental criar rotinas: comer nos horários certos, preferir alimentos saudáveis, não deixar de praticar atividades físicas”, comenta. O médico destaca que é importante o paciente perceber que, com essas atitudes, estará levando uma vida mais saudável e com resultados duradouros.

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Hábitos saudáveis a longo prazo

A melhor forma de evitar reganhos de peso é buscar resultados a longo prazo. Isso significa manter o tratamento da obesidade e dos fatores associados mesmo após uma perda de peso, que, a princípio, contempla o objetivo que se queria atingir. Para isso, vale a pena colocar algumas estratégias em prática, como detalha o médico José Carlos Appolinário:

Reeducação alimentar

As dietas restritivas são inimigas do peso saudável. Aqui, o que importa é a reeducação alimentar. Aprenda a escolher alimentos saudáveis e a fazer refeições equilibradas a longo prazo, incorporando opções nutritivas. Dessa forma, uma quebra ocasional das regras não irá causar grande impacto no tratamento.

Veja também: Quando os medicamentos são importantes para tratar a obesidade

Acompanhamento psicológico

Durante qualquer processo de perda de peso, é essencial o acompanhamento psicológico. Esse apoio ajuda a lidar com questões emocionais que estejam disparando um quadro de ansiedade ou um ataque à geladeira. O objetivo é desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis e promover a motivação contínua.

Exercício regular

Não é novidade que a atividade física desempenha um papel fundamental na manutenção do peso. Quanto mais nos movimentamos, mais gastamos calorias e evitamos o acúmulo de gordura corporal. A proposta é praticar um exercício que seja prazeroso, que possa ser incorporado no dia a dia de modo sustentável.

Suporte social

O apoio de amigos, familiares ou grupos de apoio especializados pode ser um grande diferencial na luta contra os quilos a mais. Compartilhar desafios e sucessos com outras pessoas que passam pela mesma jornada é estimulante e encorajador.

Mudança de mentalidade

Perder peso está no foco, mas concentrar-se em melhorar a saúde e o bem-estar de um modo geral é uma maneira de reduzir a pressão quanto aos resultados. Uma abordagem mais duradoura, com a perda gradativa de quilos, pode ser mais bem-sucedida do que um emagrecimento imediato.

Serviço

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Quer saber mais sobre obesidade e emagrecimento saudável? Veja esse artigo: Medicamentos para obesidade: a nova geração tem efeitos colaterais mais leves e garante melhores resultados

 

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Canetas emagrecedoras: por que elas estão em alta?

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Canetas emagrecedoras: por que elas estão em alta?

Soluções injetáveis indicadas normalmente para controlar o diabetes foram aprovadas para o tratamento da obesidade com sucesso. Com poucos efeitos colaterais, prometem a perda de peso logo no primeiro mês de uso

Não é de hoje que os remédios para emagrecer são bastante procurados e conquistam inúmeros adeptos. Com as canetas emagrecedoras não foi diferente. Elas ganharam as redes sociais em depoimentos de personalidades e ficaram tão populares que os produtos chegaram a faltar nas farmácias.

A popularização, porém, não pode resultar em uso irrestrito. Segundo as Diretrizes Brasileiras da Obesidade (2016), publicadas pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), os medicamentos só devem ser indicados em determinadas situações:

  1. Se o paciente obeso apresentar complicações associadas, como problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.
  2. O IMC for maior ou igual a 30 kg/m2 ou for maior ou igual a 25 ou 27 kg/m² com a presença de comorbidades.
  3. O tratamento para perda de peso, sem o uso de medicamentos, não apresentou bons resultados em tentativas anteriores.

“Para escolher a melhor medicação, devemos considerar indicações, contraindicações, comorbidades e a possibilidade de interação medicamentosa”, explica o endocrinologista Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). O médico ainda lembra que os possíveis perfis alimentares, "os chamados fenótipos específicos", apesar de ainda provocarem polêmica entre os especialistas, podem aumentar, em tese, a especificidade do tratamento.

Conheça agora o histórico das canetas emagrecedoras e suas principais indicações.

História das canetas emagrecedoras

Antes da fama, as canetas de semaglutida e liraglutida eram indicadas para o tratamento de diabetes tipo 2. Mas, ao se notar que um dos efeitos da utilização das substâncias é o emagrecimento, estudos científicos1 foram realizados para comprovar a eficácia das drogas no tratamento da obesidade. Em 2021, a Food and Drug Administration (FDA), a agência regulatória americana, aprovou o uso de 2,4 mg de semaglutida injetável uma vez por semana para controle do peso em pacientes com alguma enfermidade associada, como colesterol alto ou hipertensão2. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia aprovado a indicação da liraglutida3 para tratar a obesidade e, neste ano, foi a vez de liberar o uso da semaglutida4.

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Como é a ação das canetas emagrecedoras?

“A liraglutida e a semaglutida são agonistas do GLP-1, ou seja, são substâncias semelhantes ao hormônio gastrointestinal e apresentam múltiplas ações, entre elas, atuar na região do cérebro chamada hipotálamo, diminuindo a fome e aumentando a sensação de saciedade”, explica o endocrinologista Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Além dessas ações, a semaglutida ainda proporciona um retardamento do esvaziamento gástrico, promovendo a redução de apetite e, consequentemente, a perda de peso5.

“Por serem eficazes e relativamente seguros, com poucas contraindicações e baixo risco de efeitos colaterais graves, esses medicamentos injetáveis têm sido muito utilizados”, comenta Moura.

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O metabolismo na obesidade
Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

Sob orientação médica

Apesar da popularidade e dos bons resultados que prometem, as canetas emagrecedoras não devem ser usadas sem prescrição médica e precisam seguir as indicações que citamos acima. Também é bom lembrar que, como outras drogas, podem surgir efeitos colaterais desconfortáveis, como diarreia, constipação, cólicas e náuseas.

“Elas também são contraindicadas para pacientes com histórico de câncer medular de tireoide, neoplasia endócrina múltipla, gastroparesia e pancreatite. Lembrando que nenhuma droga para perda de peso deve ser usada na gravidez”, alerta o endocrinologista da SBEM.

Outro ponto importante é a dosagem: nas redes sociais, usuários das soluções injetáveis contam que chegam a aplicar microdoses duas a três vezes por semana, alguns até diariamente. “Apenas um especialista é capaz de indicar a posologia adequada para cada paciente, a dose que ele deverá tomar e por quanto tempo”, diz Deborah Beranger, endocrinologista pós-graduada em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. “O tratamento da obesidade deve ser globalizado e envolver, além das soluções injetáveis (quando elas forem indicadas), mudança no estilo de vida, adoção de uma dieta saudável e a prática de exercícios físicos.”

Veja também:

O impacto da obesidade na saúde mental
Transtornos alimentares e obesidade

Novidade à vista

A retatrudida é outra substância com ação parecida com a da semaglutida e a da liraglutida que também promete ser um recurso eficiente no tratamento da obesidade. “Ela é um agonista múltiplo de hormônios gastrointestinais e atua no GLP-1, no GIP e no glucagon. As pesquisas estão na fase 2 e os resultados iniciais foram extraordinários”, finaliza Moura.

Quer saber mais sobre obesidade e perda de peso? Aproveite para ler também: Reganho de peso, é possível evitar

 

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Por que o pé diabético não cicatriza?

Sistema Circulatório

Por que o pé diabético não cicatriza?

A conta é simples: uma úlcera ou infecção ativa somada à glicemia elevada é igual à dificuldade de cicatrização. Por isso, o controle da doença é fundamental

 

O processo de cicatrização requer um bom controle metabólico. É justamente por isso que, dentre as patologias que mais interferem na recuperação de feridas, apareça o diabetes1.

“Quando o diabetes está descompensado e a glicemia, elevada no sangue, as células de defesa chamadas macrófagos diminuem de circulação. Dessa forma, o organismo perde a capacidade de eliminar células ou agentes invasores estranhos. É por isso que as úlceras nos pés desse paciente estão sempre infectadas”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Outro ponto é que o diabetes descompensado pode estreitar os vasos sanguíneos, diminuindo a circulação sanguínea nos pés e, também, prejudicando o processo de cicatrização, lembra Roseanne. “Isso não significa que pacientes com diabetes não controlado não cicatrizem suas feridas. Mas que esse processo será muito mais lento do que em pessoas com a doença controlada.”

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Fique atento aos sintomas de pé diabético

Por isso, é importantíssimo estar atento a alguns sinais que podem indicar uma demora na cicatrização e sempre pedir para que o médico examine seus pés durante a consulta:

  • Avalie se os pés estão com um cheiro ruim forte
  • Note também a existência, ou não, de secreções amarelas ou verdes
  • Veja se ao redor da ferida no pé há uma área avermelhada
  • Verifique se está com febre acima dos 37,5 ºC

Em qualquer um desses casos, o melhor a fazer é buscar ajuda médica o quanto antes. “O paciente com pé diabético que notar uma infecção deve ir imediatamente ao pronto-socorro para ser avaliado e, em muitos casos, tomar antibióticos. Aqueles que optam por aguardar, podem ter que enfrentar uma amputação no futuro”, resume Roseanne.

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ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO III: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Por que o pé diabético fica dormente?

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Por que o pé diabético fica dormente?

Altas taxas de glicose no sangue podem atingir os nervos dos membros inferiores, causando uma série de desconfortos. Saiba mais

 

Entre as causas que levam ao desenvolvimento do pé diabético, a chamada neuropatia periférica é uma das mais prevalentes - chega a atingir 49% dos pacientes1. E, embora apareça de forma precoce, cerca de metade das pessoas permanece assintomática por anos, enquanto a outra parte dos diabéticos já começa a manifestar dor reumática aguda ou crônica2.

“A neuropatia periférica diabética acontece devido às taxas de glicose elevadas no sangue, acima de 140 mg/dl : quanto maior o tempo em que essa situação acontece, maior a chance de ocorrer uma alteração nos nervos dos pés”, explica Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Com os nervos dos membros inferiores atingidos, o resultado é a sensação de pés dormentes, quase sempre acompanhada por formigamento e cãibras. A neuropatia também provoca uma alteração na sensibilidade dos pés e - é importante destacar isso - a pessoa para de sentir dor ou qualquer desconforto na região.

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Só que isso não é bom, como deixa claro Roseanne. “Imagine você ter uma pedra no sapato durante o dia inteiro e não ser capaz de senti-la. Com o paciente com diabetes isso pode acontecer e, ao não retirar a pedra, ele chega ao fim do dia com o pé cheio de feridas significativas.”

Os nervos prejudicados pela neuropatia periférica não são capazes de se regenerar novamente. Daí a importância de manter o controle metabólico da glicose e pedir para que o médico examine seus pés periodicamente, em todas as consultas. Essas medidas ajudam a impedir que a neuropatia progrida para novos nervos e comece a deformar os pés ou provocar úlceras, que podem ser infectadas por bactérias, em um quadro que pode resultar até mesmo na amputação do membro.

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Pé diabético: você sabe o que é isso?

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Pé diabético: você sabe o que é isso?

O que uma doença metabólica tem a ver com os pés? Tudo. A falta de controle da glicemia causa dor e feridas que, se não cuidadas, podem levar à amputação

 

A falta de um bom controle do diabetes não causa apenas episódios de hipo ou hiperglicemia. Quem vive com as taxas de glicemia elevadas pode estar colocando todo o corpo em risco, até mesmo os pés. Tal complicação, que chega a atingir 25% dos pacientes com diabetes1, recebe o nome de pé diabético.

O grande vilão é a glicemia aumentada que, nos membros inferiores, provoca a chamada neuropatia periférica, uma doença que atinge os nervos dos pés e altera tanto a sensibilidade como os movimentos. Outro problema comum é a doença arterial periférica que pode provocar a obstrução das artérias do pé, reduzindo o fluxo de sangue na região, causando dor e feridas que podem ter uma cicatrização bastante lenta. Há ainda o risco de ocorrerem infecções associadas nos pés, bem como úlceras2.

O pé diabético é uma complicação grave do diabetes e, se não tratado adequadamente, pode resultar na amputação do membro. Segundo Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), os homens têm 1,2 vez mais chances de ter doença arterial periférica e, portanto, maior chance de amputação do que as mulheres.

Conheça os sintomas do pé diabético

Para evitar esse desfecho, é preciso estar atento aos sintomas do pé diabético e buscar atendimento médico o quanto antes. São eles3:

  • Formigamento
  • Perda da sensibilidade local
  • Dores
  • Queimação nos pés e nas pernas
  • Sensação de agulhadas
  • Dormência
  • Fraqueza nas pernas

É importante frisar que os sintomas podem piorar à noite, quando a pessoa vai se deitar.

É mais comum o paciente buscar ajuda médica apenas quando já está em um estágio avançado, normalmente com uma ferida ou uma infecção ativa, o que torna o tratamento do pé diabético muito mais difícil4. Portanto, esteja atento aos primeiros sinais e peça sempre para o médico examinar seus pés, como forma de obter diagnóstico precoce e preservar sua saúde.

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Pé diabético: dá para prevenir?

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Pé diabético: dá para prevenir?

A amputação é o pior desfecho desse quadro e, para evitá-la, é preciso adotar uma rotina diária de cuidados com os pés

 

Se as altas taxas de glicose são a principal causa do desenvolvimento de um quadro de pé diabético, não há jeito melhor para evitar que isso aconteça: é preciso manter o controle metabólico da doença em dia. Mas, além disso, existe uma série de outras ações que a pessoa com diabetes deve fazer para prevenir úlceras e feridas que podem resultar em amputações.

O que fazer para afastar o risco de desenvolver pé diabético

Acompanhe agora as principais formas de as pessoas com diabetes afastarem o risco de desenvolver pé diabético. As dicas são da Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD):

  • Autoexame nos pés: Comece olhando todos os lados dos dois pés no espelho - não se esqueça da sola do pé - e fique atento ao notar qualquer calo, rachadura, ressecamento ou bolha. Depois, abra os dedos um a um para ver se há alguma micose ou lesão presente. Sempre que notar algo diferente, busque atendimento médico.
  • Higienização correta: Lavar os pés todos os dias é uma das medidas preventivas mais eficientes. Nessa hora, lembre-se de abrir bem os dedos e lavar com água e sabão. Depois, na hora de secar, use uma toalha macia ou até uma fralda de pano, para não machucar. Os pés da pessoa com diabetes devem estar muito bem secos, mas não é recomendado usar secador de cabelos para isso.
  • Faça uma boa hidratação: Pés ressecados são mais propensos a rachaduras e calos, por isso, depois de lavar e secar, use um hidratante em cima dos pés, na sola e no calcanhar. Só não pode passar entre os dedos, pois essa é uma região abafada que pode ficar úmida com o produto e facilitar a formação de micoses.
  • Escolha bem o calçado: Pessoas que já têm uma deformidade nos pés, como unha em garra ou em martelo, por exemplo, precisam escolher um sapato que se ajuste bem ao pé. A parte de cima do calçado precisa ser mais alta e a frente, mais larga para acomodar bem todos os dedos, sem apertar. A sola também não pode dobrar e é preferível usar sapatos fechados e mais rígidos no calcanhar, para uma boa sustentação e menor pressão nos pés. Em dias quentes, opte por modelos papete com fechamento em feltro e nunca chinelos que passam entre os dedos. Lembre-se: o sapato correto deve ser usado mesmo dentro de casa. Evite ficar descalço.
  • Na hora de comprar o sapato: Duas dicas são importantes. A primeira delas é ir à loja no fim de tarde, quando o pé já está mais inchado, para que o calçado não aperte depois. A outra é, ainda em casa, pisar em uma folha sulfite branca e desenhar o contorno do pé. Recorte esse molde e leve-o até a loja. Agora, sempre que gostar de um sapato, coloque o molde dentro dele. Se a folha sair amassada, saberá que o mesmo pode acontecer com o seu pé. Outra medida importante é testar um calçado novo em casa, antes de sair com ele, para evitar calos e bolhas.
  • Corte das unhas: Mantenha as unhas dos pés sempre curtas e em linha reta. As unhas arredondadas nas pontas podem crescer para dentro, levando à infecção1.

E lembre-se sempre da tríade para manter a boa saúde: acompanhamento periódico, prevenção e diagnóstico precoce. Peça para que o médico examine seus pés em todas as consultas.

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Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

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Como identificar e diagnosticar o Pé Diabético?

Cuidar dos pés é assunto sério para a pessoa com diabetes. Por isso, mesmo em caso de baixo risco para úlceras e feridas, é preciso reavaliar o membro a cada ano

 

As feridas e úlceras que aparecem no pé diabético tornam a identificação da doença facilitada, no entanto, quanto antes desses sintomas aparecerem o diagnóstico for feito, melhor será a qualidade de vida do paciente e a chance de evitar a amputação do membro. Por isso, sempre que uma pessoa com diabetes notar dormência, dor, cãibras ou formigamento contínuo nos pés, deve procurar por atendimento médico.

Segundo orientação do Ministério da Saúde para a Atenção Primária em Saúde, todos os indivíduos diabéticos devem receber avaliações dos pés, começando no diagnóstico do diabetes tipo 2 e cinco anos após o diagnóstico no diabetes tipo 11,2

“O profissional de Saúde, que pode ser até mesmo a enfermeira, vai fazer um diagnóstico clínico desta condição, com alguns testes dentro do consultório”, resume Roseanne Montargil Rocha, coordenadora do Departamento de Pé Diabético da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “ A primeira coisa que ele deve notar é uma deformidade, seja o dedo em garra, pé dobrado ou até mesmo a pele ressecada.”

Depois, o teste de temperatura - tanto quente como fria - é importante para a avaliação da sensibilidade do membro. “Além dele, o teste de monofilamento ajuda o profissional de Saúde a avaliar o estímulo nos pés e até testar a dor”, explica a médica. Há ainda outros testes possíveis, como o de diapasão 128 Hz (sensibilidade vibratória), pino ou palito (sensibilidade dolorosa), martelo (reflexo aquileu) ou bioestesiômetro (limiar de sensibilidade vibratória)3 , mas que nem sempre estão disponíveis nos centros de saúde.

Por isso, um teste fácil, acessível e eficiente é o de palpação. “Nele, o profissional precisa palpar o pulso em cima e nas laterais do pé para verificar a circulação sanguínea. Se ela estiver ausente, exames de imagem são solicitados”, diz Roseanne. Com todas essas informações, o profissional pode fazer uma classificação de risco de lesão do pé diabético, que vai de baixo a alto.

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Como diagnosticar o Pé Diabético?

Confira agora o que é preciso para realizar uma boa avaliação dos pés dos pacientes com diabetes4:

  • Histórico: Perguntar se há história de amputação ou de ulceração prévia nos pés;
  • Neuropatia periférica: pesquisar sintomas neuropáticos positivos (por exemplo, sensações de ardor, pontadas, choques ou agulhadas) ou negativos (como dormência ou sensação de pés anestesiados); avaliar sensibilidade nos pés;
  • Deformidades nos pés: pesquisar se a pessoa tem articulação de Charcot [uma deformidade óssea característica], dedos em garra ou em martelo, proeminências de metatarsos [os ossos que ficam próximos do peito do pé] e acentuação do arco, resultando em maior pressão na planta do pé.
  • Doença vascular periférica: pesquisar comprometimento da capacidade de andar [claudicação], dor em repouso, pulsos diminuídos ou ausentes.
  • Outros sintomas: avaliar se o paciente tem acuidade visual reduzida; descontrole glicêmico; nefropatia diabética (especialmente indivíduos em diálise) e se é fumante.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

 

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A síndrome da congestão pélvica não é uma das condições clínicas mais diagnosticadas e divulgadas

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A síndrome da congestão pélvica não é uma das condições clínicas mais diagnosticadas e divulgadas

Causada pelas varizes pélvicas, nem sempre a síndrome da congestão pélvica provoca sintomas e pode ser confundida com outras enfermidades, como endometriose, doença inflamatória intestinal, cistite crônica ou síndrome do cólon irritável. Conheça mais sobre as varizes pélvicas, quais são os fatores de risco, os sintomas e tratamentos recomendados.

Veja também: Dores nas pernas? Saiba quais são os 4 sinais de alerta para a trombose

O que são varizes pélvicas?

As varizes são velhas conhecidas dos membros inferiores. Assim como aparecem nas pernas e comprometem a circulação sanguínea, elas também podem surgir na região pélvica, acometendo os ovários e o útero (nas mulheres) e os testículos (nos homens, ganhando o nome de varicocele).

O congestionamento do fluxo do sangue na parte inferior do abdômen é o causador das varizes. As veias são flexíveis, têm paredes finas e, normalmente, a pressão dentro delas é baixa. Com essas características, elas podem ser comprimidas por outros órgãos ou estruturas próximas, o que provoca a obstrução da passagem do sangue, que fica represado e aumenta a pressão no interior da veia.

Quando isso acontece, as veias se dilatam, há uma insuficiência da drenagem do sangue na região, as varizes se formam e, muitas vezes, provocam dor e inflamação.

Quais são os fatores de risco para o surgimento das varizes pélvicas?

Estudos apontam que a genética favorece o surgimento das varizes pélvicas, mas a gestação é um dos principais fatores de risco. Isso porque, durante a gravidez, as veias locais são dilatadas para que o sangue irrigue todos os órgãos com facilidade.

Nesse período ainda, a maior produção hormonal e o aumento do útero também podem comprometer a boa circulação sanguínea nas veias. Por isso, as varizes pélvicas são mais comuns em mulheres com idade entre 20 e 45 anos que já tiveram duas ou mais gestações1.

Os homens também sofrem com a dilatação das veias pélvicas, que acomete 15% da população masculina2. Neles, a enfermidade é chamada de varicocele e pode ser uma das causas de infertilidade. A varicocele é originada por um “defeito” nas válvulas das veias espermáticas (ou mesmo pela ausência delas) que provoca o refluxo do sangue, o aumento dos vasos e o espessamento de suas paredes.

Quais são os sintomas das varizes pélvicas?

A dor crônica, que persiste há mais de seis meses, é um dos principais sinais de que a circulação do sangue na região pélvica pode estar comprometida. Mas esse desconforto piora no período menstrual, durante e após a relação sexual ou depois de permanecer muito tempo na mesma posição, como em pé ou sentada(o). Mais: dor na lombar e nas pernas, e sangramento e secreção vaginal inesperados são sintomas que pedem atenção.

Como é feito o diagnóstico?

Quando os especialistas suspeitam do diagnóstico de síndrome da congestão pélvica, consideram, além dos sintomas, o quadro clínico e o histórico da(o) paciente. Dor persistente, ovários sensíveis ao serem examinados e presença de inchaço abdominal e de varizes nas pernas podem ser indicativos de que há veias doentes na pelve.

Para confirmar o diagnóstico, são recomendados alguns exames:

  • Ultrassonografia transvaginal: para verificar se há varizes em torno dos ovários e do útero.

  • Ultrassom com doppler colorido:  as imagens revelam possíveis obstruções nas veias da região pélvica.

  • Angiotomografia e angiorressonância: confirmam a presença do congestionamento do fluxo sanguíneo no abdômen.

  • Ultrassonografia intravascular:  é considerado o exame padrão para se confirmar a presença e o grau de obstrução venosa. Por isso, é uma ferramenta importante para o diagnóstico e a escolha do melhor tratamento.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Para definir o tratamento das varizes pélvicas, os especialistas consideram, principalmente, os sintomas e o comprometimento da circulação sanguínea na região abdominal.

O uso de medicamentos anti-inflamatórios e anticoagulantes é uma opção bastante comum para casos leves, entretanto, os tratamentos invasivos são indicados para os pacientes que não respondem bem à terapia medicamentosa, com dor contínua e qualidade de vida prejudicada.

Escleroterapia, embolização vascular e angioplastia são os recursos mais recomendados. Na escleroterapia, um líquido esclerosante é aplicado para bloquear o fluxo do sangue dentro das veias comprometidas. Com o mesmo objetivo, a embolização, além da solução esclerosante, utiliza molas a fim de interromper o refluxo e a hipertensão venosa. Já a angioplastia com implantação de stent é indicada para casos com obstrução grave, quando há necessidade de remoção das partes comprometidas e reconstrução das veias.

Quais são os cuidados necessários pós-tratamento?

Independentemente do tratamento realizado, o acompanhamento periódico com o médico especialista é fundamental. Nessas consultas, é possível avaliar se a dor persiste ou já não aparece mais, se é necessário ajustar a dose e a posologia de algum medicamento, usar meias de compressão ou até rever os hábitos, como evitar ficar muito tempo sentada(o) ou sem movimentar as pernas, dormir com as pernas levemente elevadas, praticar atividade física regularmente e não descuidar de uma dieta saudável.

Quer saber mais sobre varizes pélvicas? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

Recursos

Consulte nossas referências para saber mais sobre varizes pélvicas.

Boston Scientific
https://www.venouspelvicpain.com.au/about-venous-pelvic-pain.html
Manual MSD – Versão saúde para família 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/dist%C3%BArbios-menstruais-e-sangramento-vaginal-an%C3%B4malo/s%C3%ADndrome-de-congest%C3%A3o-p%C3%A9lvica
Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV/SP)
https://sbacvsp.com.br/sindromes-venosas-obstrutivas-abdominopelvicas/#:~:text=Varizes%20P%C3%A9lvicas%20e%20Varicocele&text=Seus%20sintomas%20mais%20frequentes%20s%C3%A3o,e%20aumento%20do%20fluxo%20menstrual
Endovascular – SP 
https://endovascularsp.com.br/varizes-pelvicas/

Congestão pélvicaPortal da Urologia
https://portaldaurologia.org.br/publico/doencas/varicocele-o-que-e-causas-e-tratamento/#:~:text=A%20varicocele%20%C3%A9%20a%20dilata%C3%A7%C3%A3o,dor%20e%20incha%C3%A7o%20nas%20pernas

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Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético

Histórias

Balão farmacológico: o dispositivo que viabiliza a circulação sanguínea em pacientes com pé diabético

O diabetes, assim como a obesidade e a hipertensão, é uma das doenças que mais preocupam os especialistas. Apenas no Brasil, cerca de 15,7 milhões1 de pessoas convivem com o diabetes e, muitas delas, sofrem com comorbidades associadas.

Uma das consequências mais sérias dessa condição clínica é o pé diabético: ele é de alta complexidade, exige tratamento multidisciplinar e sua prevalência é bastante alta (estima-se que 25% dos diabéticos terão pelo menos uma úlcera no pé durante a vida2),

“A síndrome do pé diabético é multifatorial e prejudica a função vascular e a neurológica. Quando isso acontece, qualquer lesão que surge na região é preocupante, já que terá uma cicatrização mais difícil e que poderá ser agravada por infecções. Nos casos complicados, as chances de amputação são grandes”, explica Clayton de Paula, cirurgião vascular e especialista em feridas.

Sim, a amputação é bastante comum em diabéticos e os números dessa ocorrência são alarmantes: 40% a 60% das amputações não-traumáticas de membros inferiores ocorrem em pessoas com diabetes, sendo que 85% delas são precedidas de úlceras nos pés3.

Afinal, como o diabetes afeta os membros inferiores?

“O acúmulo de glicose no sangue provoca danos nos nervos e nos vasos sanguíneos; nos pés, isso se reflete em falta de sensibilidade, sensação de formigamento, dores intensas mesmo quando a pessoa está parada, perda da hidratação e da força muscular”, comenta o cirurgião Clayton de Paula. “Além disso, a hiperglicemia é um dos fatores que acelera o processo aterosclerótico (acúmulo de gordura nas paredes das artérias).”

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O impacto na circulação sanguínea

Os pesquisadores ainda não sabem explicar o porquê, mas o diabetes costuma propiciar acúmulo de gordura nos vasos localizados entre os joelhos e os pés, comprometendo a circulação sanguínea dessa região.

Apesar da complicação, a tecnologia médica desenvolveu dispositivos que auxiliam no tratamento desse problema. “Os balões são bastante utilizados para desobstruir as artérias e permitir que o sangue circule com facilidade outra vez”, comenta o especialista.

O procedimento, chamado de angioplastia por balão, é simples: ambulatorial e feito com anestesia local. Por uma pequena incisão na virilha, o médico introduz um cateter com um balão na ponta na artéria femoral, que dará acesso à região obstruída. “Por meio de imagens de raios-X, o especialista acompanha o movimento do cateter até o local onde há acúmulo de gordura. Lá, ele infla o balão algumas vezes. Esse processo vai deslocar as placas de gordura, abrindo o vaso e revascularizando a área”, explica o médico.

Em alguns casos, os médicos podem optar por utilizar balões farmacológicos. “Esses instrumentos são revestidos com medicamentos que combatem a inflamação no local e ajudam a evitar a reestenose, ou seja, o reestreitamento dos vasos”, fala Clayton de Paula. Ainda há os stents: eles podem ser usados quando somente a angioplastia não trará o resultado esperado. “Colocamos os stents, algumas vezes impregnados de medicamentos, para manter os vasos sanguíneos livres.”

Após a angioplastia, é necessário imobilizar o membro por seis horas e o paciente deve fazer repouso relativo, além do acompanhamento médico até a alta. “A angioplastia melhora a força muscular e, por consequência, a mobilidade, e trata a dor isquêmica. Mas, em geral, ela é bastante utilizada para cicatrizar feridas ou evitar a amputação do membro. Os benefícios para o paciente são imensuráveis”, finaliza o médico.

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Angioplastia com balão ajuda na cicatrização do pé diabético

Histórias

Angioplastia com balão ajuda na cicatrização do pé diabético

Um calo que se transformou em ferida foi o indicativo para que Dilson Cunha procurasse o médico. Dois anos após o procedimento, as úlceras estão se fechando

O diabetes não era desconhecido na família do empresário carioca Dilson Cunha. A mãe dele convivia com a condição clínica, mas os três filhos jamais se preocuparam em saber se também tinham a doença.

Dilson descobriu que era diabético apenas aos 39 anos. “Eu havia me mudado para São Paulo e, por causa da nova dinâmica de trabalho, engordei um pouco. Procurei um médico para me acompanhar numa dieta e ele me propôs um check-up. O diabetes me surpreendeu durante os exames”, conta Dilson, lembrando que jamais tinha sentido qualquer sintoma da doença.

De fato, o diabetes pode ser silencioso. Por anos, o acúmulo de glicose não dá sinais de que algo errado está acontecendo, mas, aos poucos, compromete a circulação sanguínea e prejudica o bom funcionamento dos nervos e de alguns órgãos, como os rins. Muitas vezes, quando os sintomas aparecem, o diabetes já causou muitos danos.

“A partir daquele diagnóstico, nunca mais me descuidei. Perdi peso, mudei minha alimentação, comecei a tomar medicamentos para controlar a quantidade de açúcar no sangue e passei a fazer o autoexame para conferir os índices glicêmicos diariamente. Eu já praticava atividade física, o que me ajudou bastante na nova rotina”, diz o empresário.

Entretanto, em 2021, o diabetes lhe deu um susto. “Eu sabia da importância de cuidar dos pés e da atenção com qualquer ferida que aparecesse naquela região. Em meados de 2021, um calo no meu calcanhar esquerdo evoluiu para uma ferida e eu sentia um pouco de dor no pé. Na época, fiz um tratamento com um cirurgião vascular, que, por meio de exames de imagem, investigou se havia algum prejuízo na minha circulação sanguínea provocado pela hiperglicemia. Como os resultados não apontaram nenhuma anormalidade, o tratamento foi com antibióticos, para driblar a infecção, mas a eficácia foi baixa”, lembra Dilson, que, uma vez por mês, visitava o especialista para acompanhar o processo de cicatrização.

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Por que o pé diabético fica dormente

Má circulação do sangue impedia a cicatrização da ferida

Apesar de todo o cuidado dele e dos médicos, depois de seis meses, a úlcera progrediu e Dilson precisou procurar a emergência de um hospital. “Repeti os exames de imagem e, daquela vez, apareceram três obstruções nas artérias das pernas. O problema estava ali: a má circulação do sangue impedia a cicatrização da ferida. O diabetes havia prejudicado bastante a região, propiciando a formação de placas de gordura que se acumularam nos vasos sanguíneos”, diz ele.

Por causa desse diagnóstico, Dilson precisou fazer uma angioplastia com balão. No procedimento, o cirurgião vascular, por meio de uma incisão na virilha, alcança a artéria femoral e as áreas nas quais há bloqueio da passagem do sangue com a ajuda de um cateter com um balão na ponta. Quando o dispositivo encontra esses locais, o médico infla o balão algumas vezes, fazendo com que as placas de gordura se movimentem e permitam a circulação do sangue outra vez.

Apesar da angioplastia bem-sucedida, Dilson necessitou de cuidados intensos pós-procedimento. Ele, que havia se mudado de São Paulo para Campos do Jordão, precisou passar seis meses na capital para continuar o tratamento com sessões de câmara hiperbárica, além dos antibióticos e das consultas frequentes com o médico para conferir se o machucado estava regredindo.

Atualmente, cerca de dois anos depois da angioplastia, a ferida começa a dar sinais de que se fechará. “Acredito que, em dois meses, a cicatrização estará completa, mas os cuidados devem continuar. Hoje em dia, uso uma palmilha especial para ajudar a distribuir o peso do corpo no calçado e não sobrecarregar nenhuma área do pé, faço um controle ainda mais rigoroso da hiperglicemia, pratico musculação todos os dias, tomo os medicamentos, bebo bastante água e continuo o acompanhamento com o médico e uma estomatoterapeuta (especialista em feridas)”, comenta Dilson. Feliz com o sucesso do tratamento, aos 65 anos, espera a alta para voltar às caminhadas, o único hábito que falta retomar para garantir sua qualidade de vida.

Quer saber mais sobre pé diabético? Clique aqui e confira tudo sobre essa condição clínica.

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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“A positividade contagia”: conheça a história de Paulo Roberto, diagnosticado com câncer colorretal aos 35 anos

Histórias

“A positividade contagia”: conheça a história de Paulo Roberto, diagnosticado com câncer colorretal aos 35 anos

Paciente, agora com 40 anos, descobriu que estava com tumor em estágio 2 e afirma: “Não ter me deixado abater me ajudou durante o processo de cura”

“O câncer é um diagnóstico muito difícil de receber, eu sei disso. Mas o maior conselho que eu dou para quem está passando por isso é: mantenha o otimismo. Uma mente positiva e focada no autocuidado e no tratamento vai melhorar muito as suas chances de encontrar até mesmo a cura”, alerta Paulo Roberto Vieira, 40 anos, coordenador de serviços e suportes na área de telecomunicação e diagnosticado com câncer colorretal há cinco anos, quando tinha apenas 35 anos.

A mensagem de Paulo Roberto é especialmente importante porque há estudos comprovando que a depressão e a morbidade psicológica podem afetar negativamente o tratamento da doença, especialmente em mulheres1. Não se trata, claro, de afirmar que o otimismo cura o câncer, mas que, a negatividade pode sim afetar a qualidade de vida de quem está em tratamento.

Paulo Roberto parece saber disso intuitivamente e desde o dia do diagnóstico se manteve positivo sobre o que enfrentaria pela frente. “Lembro de estar ao lado da minha esposa quando o médico me disse que eu tinha câncer colorretal. E a minha reação foi logo perguntar: ‘sei o que eu tenho, como posso curar?’”, recorda.

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O diagnóstico em um paciente jovem como Paulo Roberto está se tornando mais comum nos últimos cinco anos. Dados norte-americanos publicados pela American Cancer Society em dezembro de 20232 apontam que pacientes entre 20 e 49 anos de idade já são 10% do total. “Eu sentia fortes dores abdominais e constipação - ora conseguia evacuar, ora não. Mas eu estava em um momento de transição de emprego e acabei postergando a procura pelo médico para descobrir o que era isso. Achava que era nervosismo por causa do novo trabalho”, recorda.

Só quando as dores ficaram insuportáveis que Paulo Roberto marcou uma consulta. Primeiro com um clínico geral, onde realizou exames de sangue e de imagem que não encontraram nada, e depois com um gastrologista, que finalmente solicitou uma colonoscopia: “Fui diagnosticado com um câncer em estágio 2, mas quase chegando em estágio 3, ou seja, quase atingindo os linfonodos. Os médicos disseram que eu tive sorte, pois a localização do tumor provocou esse quadro de constipação que fez com que eu buscasse ajuda médica mais rapidamente.”

Em tempo, vale relatar que Paulo Roberto não tem nenhum caso de câncer na família - de nenhum tipo. Mas, confessa, não levava uma vida muito saudável. “Eu dormia pouco, vivia nervoso, trabalhava muito, era sedentário e com excesso de peso. Mas, principalmente, eu comia muito mal, com uma alimentação cheia de carne vermelha e embutidos, principalmente salaminho. Além de beber muito refrigerante.” Obesidade, sedentarismo e uma dieta pobre em fibras e rica em carnes vermelhas e carboidratos são os principais fatores de risco para esse tipo de câncer.

Depois do diagnóstico, foram vinte dias até a cirurgia para a remoção total do tumor. Como Paulo Roberto foi diagnosticado em uma fase considerada inicial do câncer, o tratamento seguinte foi a realização de uma quimioterapia adjuvante para impedir o aparecimento de um novo tumor. “Foram seis meses de quimioterapia na qual eu fiz questão de me manter positivo. Quem não sabia da minha história nem imaginava que eu estava tratando um câncer, pois meu cabelo não caiu, não perdi peso e segui com minha rotina normalmente.”

Hoje, após cinco anos do fim do tratamento, Paulo Roberto mantém uma vida mais saudável, se alimentando melhor, controlando o peso e se mantendo ativo fisicamente. “E continuo o meu acompanhamento médico anual com o oncologista, realizando exames de imagem [tomografia] a cada ano e com a recomendação de repetir a colonoscopia a cada cinco anos”, diz: “Se tem algo que o câncer me ensinou é a aproveitar a vida, agora e sempre. E com otimismo!”

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Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

Cânceres e Tumores

Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

Enquanto a quimioterapia ainda é a principal estratégia para prolongar o tempo de vida, o conhecimento molecular do tumor e do sistema imunológico aumentam as chances do uso de terapias-alvo e imunoterapia no futuro

Assim como acontece com outros tipos de tumores, o tratamento do câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) evoluiu nos últimos anos em uma gama maior de opções para os pacientes.

Segundo Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista, a tendência atual é a da medicina personalizada, que inclui até mesmo o uso de testes genéticos para identificar mutações específicas. “Além disso, a cirurgia robótica tem sido cada vez mais usada por oferecer uma recuperação mais rápida ao paciente e menor morbidade”, enfatiza o especialista, que atua em diferentes instituições de São Paulo, como o Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio-Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Se a conduta é cada vez mais personalizada, a análise completa do tumor se torna ainda mais muito importante. “Além da colonoscopia permanecer sendo o padrão-ouro para a investigação precoce desse tipo de câncer, permitindo até a localização e remoção de pólipos antes que eles se tornem cancerígenos, novas técnicas de imagem, como a colonoscopia virtual, estão sendo usadas para ajudar no estadiamento do câncer colorretal”, complementa Carlos.

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Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

Tratamento para o câncer colorretal

Depois de localizado o tumor, é importante determinar sua lateralidade, ou seja, se está localizado do lado direito ou esquerdo do cólon. “Isso porque as características de evolução da doença [prognóstico] são diferentes em cada lado, sendo que o lado esquerdo responde um pouco melhor ao tratamento do que o direito”, conta o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.

Um segundo ponto importante para a decisão terapêutica é o chamado estadiamento da doença, que vai do estágio 1 a 4. “Em cânceres nos estágios iniciais (1, 2 e 3), a cirurgia é a abordagem principal, podendo ainda ser usada em conjunto com terapias adjuvantes, como quimioterapia ou radioterapia, com o intuito de impedir a recidiva do tumor”, descreve o gastrologista.

Donadio lembra que o câncer em estágio 3, que acomete os linfonodos, é uma doença com alto risco de retornar. “Por isso, todos os pacientes nesse estágio são submetidos a quimioterapia adjuvante após a cirurgia para evitar que o tumor retorne, especialmente porque os estudos mais atuais apontam para um número entre 20% e 30% de recidivas nesse tipo de tumor.”

Nos casos de câncer metastático avançado (estágio 4), a cirurgia é bastante rara e via de regra ele é paliativo e sistêmico, mesmo para pacientes mais jovens. “Atualmente, a terapia-alvo e a imunoterapia têm desempenhado um papel crescente no tratamento, no entanto, a combinação de diferentes quimioterápicos têm sido a abordagem padrão em muitos casos. Já a imunoterapia, como inibidores de checkpoints imunológicos, é cada vez mais investigada para casos selecionados e com mutações genéticas específicas”, esclarece Carlos.

Um mito frequentemente associado ao câncer colorretal é que todos os pacientes que passam por cirurgia usarão a bolsa de colostomia, o que não é verdade. “Isso só acontece em lesões muito grandes e quando ocorre uma suboclusão intestinal, impedindo a evacuação. Nesses casos, é feita a reconstrução com o uso da colostomia que, após o tratamento, pode ser reversível. Mas é mais comum de acontecer em tumores próximos ao esfíncter anal”, explica o oncologista.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

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Câncer de intestino: um dos tumores que mais matam no Brasil e no mundo

Cânceres e Tumores

Câncer de intestino: um dos tumores que mais matam no Brasil e no mundo

Este é um tipo de tumor altamente prevenível e com elevada taxa de cura quando diagnosticado precocemente. Por que, então, há tantos óbitos ainda?

Em 2020, as estimativas mundiais diziam haver 1,9 milhão de novos casos de câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino), algo que representa o total de 10% de todos os cânceres diagnosticados e coloca esse tipo de tumor no intestino no terceiro lugar entre os mais incidentes1

Outro fato curioso é que quanto mais desenvolvida economicamente for uma região, maior é a chance de aumento dos casos. As maiores taxas de incidência em homens, por exemplo, foram observadas no Centro, no Norte e no Sul da Europa; já entre as mulheres, esses números são maiores na Oceania e no Norte da Europa2.

Saiba mais:

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal? 5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Especificamente no Brasil, o câncer colorretal ocupa o terceiro lugar entre os mais frequentes, atrás apenas dos tumores de mama, segundo entre as mulheres, câncer de próstata, segundo entre os homens, e câncer de pulmão, que ocupa o primeiro lugar. A estimativa do Instituto Brasileiro de Câncer (INCA) é que entre os anos 2023-2025, 45.630 novos casos sejam detectados a cada ano3.

Se observarmos os locais em que a doença prevalece, a região Sudeste apresenta as maiores taxas - validando, portanto, a associação entre mais desenvolvimento econômico e maior chance de câncer colorretal.

Um câncer prevenível, mas com altas taxas de óbito

Segundo o próprio INCA, o câncer colorretal apresenta “alto potencial para prevenção primária, com a promoção à saúde por meio de estímulo a hábitos de vida e dietéticos saudáveis, e secundária, a partir da detecção precoce”4. No entanto, especialmente entre os pacientes mais jovens, é comum o diagnóstico acontecer em estágios mais avançados da doença, quando o tumor já invadiu ou linfonodos da parede intestinal ou até já existem lesões distantes do tumor original.

Talvez, por isso, o número de óbitos permaneça elevado: foram 904.019 mortes decorrentes do tumor no mundo todo no ano de 2022, segundo o observatório GlobalCan da Organização Mundial da Saúde (OMS)5 e 20.245 no Brasil em 2020, conforme os dados mais recentes do INCA.

Perfil do paciente

Recentemente acompanhamos um número grande de personalidades - de diferentes idades - compartilhando o diagnóstico de câncer colorretal, como as cantoras Preta Gil, 49 anos, em tratamento desde janeiro de 2023, e Simony, 47 anos, diagnosticada em 2022 e atualmente submetida à imunoterapia.

No passado, em 2001, a apresentadora Ana Maria Braga, na época com 52 anos, também tratou um tumor raro na região anal e, finalmente, um dos casos de maior repercussão internacional: a morte de Pelé aos 82 anos, no fim de 2022, pouco mais de um ano após a descoberta do seu tumor - e já em fase metastática.

Essa lista deixa claro que o câncer colorretal afeta mulheres e homens de maneira semelhante e que está cada vez mais incidente em pessoas mais jovens. “Antigamente, ter mais de 65 anos era considerado fator de risco para o câncer colorretal, mas nos últimos cinco anos, a incidência, embora predomine em pessoas mais velhas (56%) tem crescido entre os mais jovens: 30% dos pacientes hoje têm entre 50 e 65 anos e cerca de 10% são pessoas entre 20 e 49 anos de idade”, conta Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo.

A mudança na idade dos pacientes alerta também para a necessidade de antecipar o rastreio do tumor, por meio de exames de imagem, como a colonoscopia. Quando o câncer colorretal é diagnosticado nos estágios iniciais 1 e 2 [de tamanho pequeno e localizado], as chances de cura chegam a 90%6. Porém, em casos mais avançados, o tratamento prevê apenas o seu controle.

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Afinal, o câncer colorretal é ou não é hereditário?

Cânceres e Tumores

Afinal, o câncer colorretal é ou não é hereditário?

Entre os hábitos de vida adotados e a herança genética, saiba o que aumenta as chances do desenvolvimento de um tumor maligno no intestino

O câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) é hereditário? Quem responde é Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo. “Cerca de 75% de todos os casos de câncer colorretal são esporádicos, ou seja, acontecem sem nenhum fator de risco claramente definido. Entre 10% e 30% dos casos têm associação com o histórico familiar, mas não são caracterizados por uma síndrome genética específica. O fato é que ter casos de câncer colorretal na família, ou já ter tido a doença previamente, aumenta o risco para o desenvolvimento do tumor maligno.”

Existem, porém, algumas mutações genéticas de baixa penetração, o que significa que há uma chance reduzida de que essa mutação se manifeste no corpo da pessoa portadora. Ainda assim, para o desenvolvimento do câncer de intestino, seria preciso uma associação com os fatores de risco externos, como dieta rica em carboidratos e carnes vermelhas e pobre em fibras, obesidade e sedentarismo1.

“Entre as principais síndromes hereditárias estão a síndrome de Lynch [também chamada de síndrome de câncer colorretal hereditário não-polipoide] e a síndrome da polipose adenomatosa familiar. Mas são situações bastante raras e somam apenas 1% a 2% de todos os casos de câncer colorretal”, enfatiza o oncologista.

Nesses casos de síndromes hereditárias, mesmo com hábitos de vida que reduzam os fatores de risco externos, não é possível evitar o desenvolvimento do tumor maligno, pois existe um fator genético mais importante e determinante atuando para o avanço da doença.

“Se durante a consulta com o paciente o médico oncologista identificar sinais de alguma dessas síndromes, é indicado o aconselhamento genético com o oncogeneticista. Isso é importante até para mudar a forma de rastreio nesses casos”, finaliza Donadio, mas enfatizando que esses casos são exceção. Na maioria das vezes, não existe uma causa genética facilmente identificável para o câncer colorretal.

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Crescem casos de câncer colorretal entre os mais jovens

Cânceres e Tumores

Crescem casos de câncer colorretal entre os mais jovens

O tumor maligno do intestino costumava ser diagnosticado em pessoas acima dos 65 anos. Mas isso está mudando nos últimos anos - entenda o porquê

Os dados comprovam: a incidência de câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino), que afeta o intestino e o reto, está mesmo crescendo entre as pessoas mais jovens. E, pior: está também se tornando uma doença ainda mais grave do que em pacientes que já passaram dos 65 anos, porque os casos costumam ser diagnosticados em fase mais tardia.

“Antigamente, ter mais de 65 anos era considerado fator de risco para o câncer colorretal. Tanto é que o rastreio para a detecção precoce era feito apenas em pacientes mais velhos. Mas, nos últimos cinco anos, a incidência, embora predominante em pessoas mais velhas (56%) tem crescido entre os mais jovens: 30% dos pacientes hoje têm entre 50 e 65 anos e cerca de 10% são pessoas entre 20 e 49 anos de idade, ou seja, bastante jovens para desenvolver esse tipo de tumor”, conta Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrino da Oncoclínicas São Paulo, citando dados norte-americanos publicados pela American Cancer Society em dezembro de 20231.

Hoje, o câncer colorretal ocupa o terceiro lugar entre os mais frequentes no Brasil, atrás apenas de câncer de mama, segundo entre as mulheres, câncer de próstata, segundo entre os homens, e câncer de pulmão, que ocupa o primeiro lugar.

A estimativa do Instituto Brasileiro de Câncer (INCA) é que entre os anos 2023 e 2025, 45.630 novos casos sejam detectados a cada ano no país . E mais: enquanto outros tipos de tumor estão regredindo em probabilidade de óbito prematuro entre pessoas de 30 a 69 anos, o câncer que acomete o intestino pode aumentar em até 10% a incidência de morte prematura até o ano de 2030, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo próprio INCA3 .

“É verdade que graças a exames de rastreio, como a colonoscopia, está ocorrendo uma queda na incidência de câncer colorretal em pacientes de todas as idades, na ordem de 3 a 4% por ano. Mas, se analisarmos a faixa etária entre 20 e 49 anos, essa incidência está aumentando cerca de 2% ao ano", enfatiza o oncologista.

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Mas por que o câncer colorretal está sendo diagnosticado em pacientes cada vez mais jovens?

Para essa questão não existe uma resposta única, mas um conjunto de fatores, como explica Donadio: “Entre os mais importantes estão a mudança nos padrões de dieta, que se torna muito rica em carboidratos , carne vermelha mal passada e pobre em frutas e vegetais frescos; a epidemia de obesidade e, finalmente, a alteração de populações de bactérias que colonizam o intestino, o chamado microbioma, especialmente pelo uso indiscriminado de antibióticos.”

Veja mais: Saúde digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal Intestino saudável, sistema imune eficiente

Além disso, é possível incluir nessa lista de fatores de risco para os pacientes mais jovens o tabagismo, o uso excessivo de álcool e o sedentarismo.

Atualmente, o chamado rastreio para o câncer colorretal só é indicado em pacientes jovens com histórico familiar de pólipo (adenoma) ou do próprio câncer de intestino. “Nesses casos, ao invés da indicação geral da colonoscopia aos 50 anos, o exame deve ser antecipado para os 40 anos de idade. Se o resultado for totalmente normal, a indicação é repetir a cada cinco anos. Já nos casos em que pólipos são encontrados, é comum que o acompanhamento seja a cada dois anos”, explica Donadio, lembrando que a American Cancer Society já indica o rastreio da população geral aos 45 anos de idade, algo que deve ser replicado no Brasil em breve, segundo o oncologista.4

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1 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights

2 Estimativa de 2023 - Incidência de Câncer no Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer.

3 CANCELA, Marianna de Camargo; SOUZA, Dyego Leandro Bezerra de; MARTINS, Luís Felipe Leite; BORGES, Leonardo; SCHILITHZ, Arthur Orlando; HANLY, Paul; SHARP, Linda; PEARCE, Alison; SOEJOMATARAM, Isabelle. Can the sustainable development goals for cancer be met in Brazil? A population-based study. Frontiers In Oncology, [S.L.], v. 12, jan. 2023. DOI:. http://dx.doi.org/10.3389/fonc.2022.1060608

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Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde

Cânceres e Tumores

Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde

Investigamos de que forma o tumor maligno no intestino é influenciado por outras doenças como diabetes, obesidade, retocolite e até hemorroidas

Uma dúvida comum aos pacientes com câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) é como o tumor pode ter relação com algumas doenças crônicas, como diabetes e obesidade, ou com quadros ligados ao intestino e ao ânus, como retocolite ulcerativa, infecção por HPV ou até hemorroida. Para trazer essa resposta, convidamos o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.

“O câncer colorretal tem uma relação direta com a síndrome metabólica, ou seja, um conjunto de condições clínicas muito comum que inclui hipertensão arterial, diabetes, excesso de gordura na circunferência abdominal e altas taxas de colesterol”, estabelece o médico.

Ele explica que hoje, ao analisar a formação molecular do tumor e levando em conta suas mutações e proteínas, é possível agrupar o câncer colorretal em quatro subtipos. “Um deles, por exemplo, é puramente metabólico e, por isso, está sim associado a quadros metabólicos como obesidade, diabetes, hipertensão e dislipidemia (colesterol elevado).”

Já as chamadas doenças intestinais inflamatórias crônicas também aumentam o risco de câncer na região, especialmente a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn: “Por provocarem uma inflamação crônica no intestino, acabam levando ao surgimento do tumor”, explica.

Já hemorroidas não é um fator de risco para o câncer colorretal, mesmo que um dos sintomas da doença seja o sangramento anal. “Só que o sangramento do câncer é escurecido, chamado de melena, com odor bastante forte. O sangue mais vermelho é mais comum à hemorroida”, compara.

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Sintoma do cancer colorretal

Além do sangramento com as fezes, o câncer colorretal pode provocar outros sintomas. São eles1:

  • Perda de peso sem razão evidente
  • Obstrução intestinal
  • Cólicas abdominais
  • Fezes afiladas (em fita)
  • Urgência para evacuar e/ou sensação de evacuação incompleta
  • Perda de apetite
  • Cansaço e fraqueza
  • Anemia

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

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1 Sinais e sintomas do câncer colorretal. Tumores do trato gastrointestinal. Manual MSD Versão para profissionais de Saúde.

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Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

Cânceres e Tumores

Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

A falta de atividade física associada a uma dieta pouco saudável tem relação com o desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso o rastreio é tão importante

Você sabia que o câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino) é um tipo de tumor maligno potencialmente prevenível, já que é possível modificar a história de uma lesão pré-neoplásica [um pólipo], interrompendo o seu ciclo de crescimento? E isso é feito a partir de exames de imagem, como a colonoscopia ou a retossigmoidoscopia, que, além do diagnóstico também podem realizar uma ressecção deste pólipo, ou seja, retirá-lo totalmente do intestino ou do reto, e dessa forma evitar o surgimento do câncer.

Por isso, o rastreio do câncer colorretal é tão importante. No Brasil, a indicação é para que comece aos 50 anos na população em geral e a partir dos 40 anos em pessoas com casos na família. Há sociedades médicas internacionais, como a norte-americana, que indicam começar essa investigação aos 451. Depois, a partir do resultado, cada paciente recebe uma indicação de acompanhamento para os próximos anos.

Saiba mais:

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal

Prevenção do Câncer colorretal

Só que ainda é possível adotar um passo anterior ao rastreio, que depende apenas do comportamento de cada indivíduo, como explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo: “Estamos falando em atuar modificando os fatores de risco mais conhecidos, como dieta, sedentarismo e obesidade.”

No entanto, reconhece o médico, ainda é difícil convencer um paciente jovem a mudar hábitos ou a participar de um programa de rastreio para o câncer colorretal. “Eles acabam deixando para depois, especialmente porque muitas vezes não sentem nenhum sintoma importante”, resume.

Mas os estudos mais recentes sobre câncer colorretal têm enfatizado cada vez mais como o aumento do consumo de álcool e carnes processadas, associado ao tabagismo, sedentarismo e baixo consumo de fibras são importantes fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de tumor maligno em pacientes mais jovens.2

E se além de manter esses hábitos, o paciente tiver ainda histórico de pólipos de cólon (intestino grosso), doenças inflamatórias intestinais - como retocolite ulcerativa e doença de Crohn -, diabetes ou colecistectomia [remoção da vesícula biliar] o risco é ainda maior.

Para afastar esse risco, a chave é adotar medidas preventivas. Separamos as principais delas, de acordo com o especialista:

  • Coma mais frutas, verduras e legumes frescos
  • Diminua a ingestão de carboidratos refinados (açúcar e farinha branca), pois eles resultam em uma dieta hipercalórica
  • Reduza (ou evite de vez) a ingestão de bebidas alcoólicas
  • Evite o consumo de carne vermelha mal passada
  • Faça mais atividade física de impacto em seu metabolismo. Isso significa, por exemplo, caminhar por cerca de 30 minutos por dia, com intensidade moderada, aquela que faz suar.
  • Mantenha o peso adequado para o seu biotipo

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

1 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights

2 Sawicki T, Ruszkowska M, Danielewicz A, Niedźwiedzka E, Arłukowicz T, Przybyłowicz KE. A Review of Colorectal Cancer in Terms of Epidemiology, Risk Factors, Development, Symptoms and Diagnosis. Cancers (Basel). 2021 Apr 22;13(9):2025. doi: 10.3390/cancers13092025 PMID: 33922197; PMCID: PMC8122718.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
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O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Cânceres e Tumores

O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

A avaliação da disseminação da doença, chamada de estadiamento, vai de 1 a 4 e classifica tanto a extensão como o tipo de tumor. Saber disso é fundamental para o tratamento

Todo tumor que apresenta um crescimento anormal de células é denominado neoplasia. Daí, para que esse achado se transforme em um câncer e assuma seu potencial maligno, é preciso que essas novas células atinjam a capacidade de invadir o tecido onde surgiram e se espalhem pelo corpo, em um mecanismo denominado metástase1.

“Uma vez diagnosticado o câncer por meio da biópsia, também é possível analisar o grau de sua disseminação pelos vasos sanguíneos e linfáticos. O próximo passo, então, é realizar o estadiamento desse tumor maligno, por meio de uma avaliação completa do corpo do paciente para avaliar a real extensão do acometimento do câncer”, explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo.

É importante esclarecer que cada tipo de câncer tem sua forma natural de estadiar, ou seja, de se disseminar, mas no caso específico do câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino), esse processo se concentra nos linfonodos [as chamadas ínguas, que ficam próximas de onde surgiu o tumor] e órgãos como fígado e pulmão, principalmente. “Por essa razão, realizamos exames de imagem, como tomografias, com certa frequência, para avaliar o abdômen completo e a pelve, além do pulmão”, detalha o médico.

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O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer

Conheça cada estágio do câncer colorretal?

A partir dessas avaliações o câncer colorretal pode ser dividido em quatro estágios ou estádios2 . São eles:

  • Estágio 1 Essa primeira classificação é dada a uma lesão local e pequena, que não invadiu todas as camadas do cólon (intestino grosso) ou outro local onde ela surgiu.
  • Estágio 2: A lesão ainda é localizada, mas com maior profundidade de invasão na parede do intestino.
  • Estágio 3: A lesão saiu de seu local inicial e já acomete os linfonodos da região intestinal.
  • Estágio 4: Nessa fase, são localizadas lesões distantes do tumor original, normalmente atingindo fígado, pulmão ou peritônio, a membrana que envolve os órgãos.

Um ponto preocupante é que, embora os diagnósticos atualmente sejam feitos de forma mais precoce, a descoberta do câncer em estágios mais avançados ainda é predominante - especialmente em pacientes mais jovens. “O que estamos observando é pessoas entre 20 e 49 anos recebendo o diagnóstico com a doença mais avançada, em estágios 3 ou até 4, quando o risco de recidiva [de o câncer voltar] ou de óbito é maior. Daí a importância do rastreio e do exame de colonoscopia sempre que notar algo diferente”, alerta Donadio.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

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1 O que é câncer? Instituto Nacional de Câncer (INCA).

2 Prognóstico para câncer colorretal Tumores do trato gastrointestinal. Manual MSD Versão para profissionais de Saúde.

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“Minha filha sobreviveu a uma parada cardíaca de 28 minutos. E está bem.”

Histórias

“Minha filha sobreviveu a uma parada cardíaca de 28 minutos. E está bem.”

Camila Oliveira, mãe de Ágatha, viu a filha ter uma morte súbita aos 7 anos de idade. E conta como o implante CDI mudou a qualidade de vida da menina

“Eu me lembro da data exata: dia 14 de fevereiro de 2016, às 11h da manhã, quando estávamos prontos para sair de casa, rumo a uma chácara na zona rural aqui de Londrina (PR). Ágatha, então com sete anos de idade, estava brincando no quintal com a prima quando eu a chamei para ir para o carro. Coloquei-a no assento de elevação e voltei para fechar a porta da cozinha. Em menos de um minuto, voltei para perto dela e já me deparei com a cabeça caída, a boca roxa, e parecendo ter alguns tremores pelo corpo. Eu só me lembro de gritar por ajuda”, relembra Camila Oliveira, mãe da Ágatha, que hoje tem 15 anos.

Com a filha no colo, Camila só conseguia repetir o grito de socorro, em busca de alguém que pudesse levá-la ao hospital - já que, com o susto, ninguém conseguia achar a chave do carro. Por sorte, elas moravam a 600 metros do Corpo de Bombeiros da Zona Sul da cidade e conseguiram chegar lá rapidamente com a ajuda de um vizinho.

O pai da Ágatha conta que, assim que entrou pelo portão do Corpo de Bombeiros, sentiu que a menina deu um último respiro. Foi assim que ele a entregou para os profissionais, implorando por ajuda

“Os bombeiros levaram minha filha para um quarto e começaram imediatamente a fazer massagem cardíaca, porque viram que ela estava sem pulso. Só que ela não voltava”, conta Camila, que nesses momentos não conseguiu nem mesmo ficar perto da filha, só rezava e pedia para que ela voltasse sã e salva.

Embora os bombeiros estivessem agindo corretamente ao aplicar imediatamente as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP), eles não possuíam um aparelho desfibrilador externo e foi preciso ligar para o SAMU para auxílio. Foram 28 minutos de espera, nos quais Ágatha ficou em parada cardíaca, enquanto recebia RCP e aguardava a aplicação do choque que salvaria sua vida.

Ágatha foi imediatamente entubada e encaminhada para o hospital, onde chegou ainda desacordada. Como tinha ficado 28 minutos em parada cardíaca, os médicos estavam descrentes de que a menina pudesse acordar. E, caso acordasse, era provável que tivesse sequelas. “Só que, por um milagre, Ágatha acordou. E minha filha parecia estar bem”, se emociona Camila.

A criança demorou uma semana para sair da sedação e ainda ficou por mais 30 dias na UTI, para que a equipe médica pudesse fazer todos os exames necessários e entender o que levou uma garota de 7 anos a ter uma morte súbita cardíaca. Só que mesmo depois de realizar diversas tomografias, ressonâncias e cintilografias, nenhuma razão foi encontrada.

“Foi então que o médico cardiologista nos chamou para dizer que o melhor a fazer no caso da minha filha era o uso de um aparelho chamado desfibrilador cardioversor implantável (CDI) que funcionaria como uma prevenção para que outros eventos como esse não acontecessem com ela”, explica a Camila.

Desfibrilador cardioversor implantável (CDI): tratamento para morte súbita cardíaca

O dispositivo, implantado cirurgicamente, é capaz de detectar batimentos cardíacos irregulares e aplicar choques que ajudem o coração a retomar o ritmo normal.

Após a alta, Ágatha também começou a usar um medicamento de uso contínuo para evitar arritmias. De volta à sua casa, a menina se adaptou bem ao aparelho, que ficava em seu peito e dava choques sempre que o coração precisava retomar a batida certa

Porém, aos 11 anos de idade, um novo episódio aconteceu. “Nós estávamos em uma exposição quando a Ágatha me avisou que ia passar mal, antes de cair no chão. Mas foi ela tombar, que o aparelho fez o seu trabalho perfeitamente, fazendo-a voltar ao ritmo normal”, comemora Camila.

Depois desse dia, os episódios em que Ágatha precisava da ação do implante CDI começaram a ficar mais frequentes e, mesmo no hospital, ela precisou usar um desfibrilador externo. “Foi quando o cardiologista decidiu trocar o implante CDI de ‘um Fusca para uma Ferrari’, como ele mesmo explicou”, diz a mãe.

Em novembro de 2020, Ágatha começou a usar um novo e mais potente aparelho e tudo correu bem até que, em junho de 2021, surgiu uma mancha perto do local do implante, como relata Camila. “Era uma bactéria intestinal que se alojou perto do dispositivo [quadro chamado de endocardite] e foi preciso removê-la, com a minha filha tendo que ficar mais 30 dias no hospital para tratar a infecção. Só depois ela pôde implantar o S-ICD que é o implante subcutâneo que usa até hoje.”

Ágatha é hoje uma garota de 15 anos que leva uma vida normal, com os altos e baixos típicos da adolescência, como conta sua mãe. A única exceção é que não pode praticar alguns esportes mais radicais.

Para as famílias que passaram pela mesma situação, Camila diz que o evento de uma morte súbita é mesmo aterrorizante e que, desde que aconteceu com sua filha, ela vive temerosa, porque outro evento inesperado pode acontecer a qualquer momento. “É nessas horas que me apego ao milagre que é a minha filha aqui entre nós. E eu só agradeço”, finaliza.

Veja também: Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Agora que você já sabe sobre morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

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Sobrevivi à morte súbita. Como será minha vida daqui para a frente?

Coração

Sobrevivi à morte súbita. Como será minha vida daqui para a frente?

O evento pode atingir até quem parece ter uma saúde boa. Por isso, os sobreviventes precisam tomar certas medidas para evitar um novo episódio

A maioria das pessoas que sofre uma morte súbita cardíaca não sobrevive a ela. De acordo com a American Heart Association, cerca de 90% dos casos são fatais1. Se você conseguiu sobreviver a esse evento, seguir à risca o tratamento médico é fundamental para uma sobrevida com mais qualidade.

“A vida dos pacientes sobreviventes de morte súbita dependerá principalmente da doença de base causadora do evento”, deixa claro o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).

Um exemplo prático de como pode ser a vida de um paciente com sobrevida livre de sequelas pôde ser visto na última Copa do Mundo de Futebol Masculino em 2022. Dois atletas participaram usando este dispositivo: Christian Eriksen, da Dinamarca, e Daley Blind, da Holanda2. Ambos jogaram com o implante CDI, que dava choques para recuperar o ritmo do coração em casos de arritmias.

“A evolução da medicina e do tratamento das doenças do coração proporcionam terapias para prevenir a morte súbita de forma eficaz, preservando, em muitos casos, a qualidade de vida”, comenta Bertão.

Veja também: Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Conheça agora o S-ICD

Confira aqui mais informações sobre o produto e a evolução do implante CDI:

O que é o implante CDI?

Uma evolução dos dispositivos CDI, implantado por baixo da pele, que preserva os vasos sanguíneos e analisa o ritmo cardíaco a partir de um eletrodo subcutâneo.

Veja também:

Melhor Saúde do Coração para Pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

Recuperando-se de um procedimento com desfibriladores

Quem pode usar?

Indicado para uma ampla gama de pacientes e, em especial, para quem tem alto risco de complicações por infecções e histórico de endocardite. Também é recomendado para pessoas até 70 anos de idade e que possuem um estilo de vida ativo, como os atletas.

Principais benefícios do implante CDI

O estudo The Atlas Trial3 mostra que o S-ICD causa 92% mesmo complicações graves relacionadas ao eletrodo, tem 99% de eficácia de conversão e baixas taxas de choques inapropriados, quando comparado ao Cardio-Desfibrilador Transvenoso Implantável (TV-ICD).

Agora que você já sabe como é a vida de um paciente que sobrevive à morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

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Morte súbita cardíaca: conheça cada etapa do tratamento

Coração

Morte súbita cardíaca: conheça cada etapa do tratamento

O desfibrilador Efortless, da Boston Scientific, teve uma taxa de sucesso de 65% na prevenção primária da morte súbita cardíaca e um índice de eficácia de 99,5% nos testes realizados1.

Quando o funcionamento do coração é interrompido de forma brusca e repentina, fazendo a pessoa perder a consciência imediatamente, estamos diante de um evento de morte súbita2.

Nesses casos, além de chamar ajuda médica o mais rápido possível, o início das manobras de reanimação deve ser imediato e eficiente para aumentar as chances de sobrevida do paciente. A cada minuto que uma pessoa vítima de parada cardíaca fica sem atendimento, sua chance de sobrevida sem sequelas se reduz em 10%, afirma a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).

“Tais manobras de reanimação consistem basicamente na realização de compressões torácicas efetivas e suporte ventilatório feitas no paciente, ainda no local do evento”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS). No entanto, caso se consiga um desfibrilador externo antes da chegada da equipe médica de resgate, seu uso não deve ser atrasado.

Veja também: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca

Conheça agora as três principais etapas do tratamento da morte súbita

1. Uso do desfibrilador externo, para atendimento imediato

Como a morte súbita é causada por uma arritmia, o desfibrilador externo é indicado para uso imediato. “Por meio de uma leitura automática do ritmo, o aparelho indicará a necessidade de choque e sua aplicação pode ser suficiente para o retorno da circulação espontânea, mudando a condição para morte súbita abortada, com a sobrevivência da vítima”, explica Bertão.

2. Terapias antiarrítmicas

Após o evento e a reanimação do paciente, a equipe médica realiza uma ampla investigação sobre as prováveis causas e indica a terapia a seguir, seja com medicamentos ou procedimentos cardíacos. “É comum, por exemplo, a indicação de ablação, procedimento no qual um cateter é introduzido pela artéria do fêmur até o coração para a aplicação de radioenergia no local, com o objetivo de modificar caminhos que predisponham a novas arritmias”, detalha.

3. Implante de CDI

Essa é a sigla para Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI), um dispositivo cardíaco que tem se mostrado essencial para a sobrevida dos pacientes. “O CDI possui, visualmente, um aspecto semelhante ao marcapasso, sendo um pouco maior e representado pelo gerador e eletrodos que fazem a conexão com o coração, monitorando o ritmo cardíaco do paciente continuamente”, conta Bertão.

“Em caso de recorrência da arritmia, o CDI realizará terapias para sua interrupção, sendo a ferramenta mais eficaz para os pacientes sobreviventes de morte súbita cardíaca de causa arrítmica”, conclui. Com um dispositivo CDI, 19 de 20 pessoas sobrevivem a uma parada cardíaca súbita. Além disso, a terapia com CDI tem-se mostrado eficaz para parar 95% ou mais dos ritmos cardíacos ameaçadoramente rápidos3.

Agora que você já sabe o que é morte súbita e as diferentes etapas de tratamento, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

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SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

Coração

SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

Saber de cor números de emergência como 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros) é fundamental na corrida contra o tempo para salvar uma vida

Qualquer pessoa, independentemente da sua idade, está sujeita a um evento de morte súbita, que, como o próprio nome diz, acontece de forma inesperada e rápida. E isso vale até mesmo para crianças, jovens e atletas, ou seja, pessoas que, em um primeiro momento, não despertam suspeitas de estarem sofrendo de um problema cardíaco potencialmente fatal.

Por isso mesmo, saber identificar rapidamente os primeiros sinais da morte súbita é um aprendizado importante e fundamental para a sobrevivência do paciente, já que quanto mais rápido o socorro chegar, maior será a chance dessa pessoa sobreviver livre de sequelas1.

Você sabe a diferença entre infarto e morte súbita?

O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre na maioria das vezes devido a uma obstrução das artérias coronárias, que levam o sangue ao coração. “A interrupção deste fluxo sanguíneo é o infarto”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).

Já a morte súbita é definida como aquela que acontece de maneira repentina, geralmente dentro de uma hora do início dos sintomas. “Ela é caracterizada pela parada do coração, que deixa de ter um batimento efetivo, em geral por alterações elétricas chamadas de arritmias”, diz Bertão.

Veja também:

  • Morte súbita você sabe quais condições podem desencadeá-la
  • Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Como ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

A seguir, o cardiologista ensina as etapas para identificar e ajudar uma pessoa com suspeita de morte súbita:

1. Primeiros sinais

Suspeite de morte súbita sempre que presenciar uma pessoa tendo uma perda repentina da consciência. Isso também vale para quando encontrar alguém já inconsciente e caído. Para confirmar, chame a pessoa verbalmente e faça estímulos físicos, como tocar ou chacoalhar seus braços, por exemplo. Na ausência de qualquer resposta, chame atendimento médico com urgência, pelos números telefônicos do SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193).

2. Ausência de respostas

Enquanto aguarda o socorro, verifique se a pessoa apresenta movimentos de respiração e pulso palpável. Em caso negativo, está confirmada a parada cardiorrespiratória.

3. Confirmação do quadro

Quando uma parada cardíaca acomete pessoas previamente saudáveis e ocorre no período de uma hora do início dos sintomas, ela é definida, em geral, como morte súbita, confirmando o quadro.

4. Corrida contra o tempo

Eventos de morte súbita têm uma alta mortalidade e a sobrevida livre de sequelas dependerá muito do tempo de início do atendimento. Portanto, enquanto aguarda a chegada da equipe médica, inicie imediatamente manobras de reanimação cardíaca.

5. Uso de desfibrilador

Com a chegada da equipe médica de suporte avançado, um aparelho chamado desfibrilador externo automático (DEA) deve ser usado. Ele é capaz de reverter as principais causas de morte súbita, que são as arritmias malignas. Depois disso, o paciente é encaminhado ao hospital.

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Morte súbita: você sabe quais condições podem desencadeá-la?

Coração

Morte súbita: você sabe quais condições podem desencadeá-la?

Ter uma doença cardíaca prévia ainda é a principal causa para a ocorrência do evento, porém é possível evitar outros fatores de risco

 

A estimativa mundial é que, a cada 100 mil atletas jovens e saudáveis, entre 1 e 3 sejam vítimas de morte súbita enquanto realizam seus exercícios. E, nessa estatística, os homens são maioria: chegam a ser dez vezes mais atingidos pelo evento do que as mulheres1.

Mas não são apenas os atletas que estão vulneráveis: qualquer pessoa, de qualquer idade, seja homem ou mulher, pode sofrer uma arritmia cardíaca que resulte em morte súbita. As estimativas apontam que de 40 a 50% de todas as mortes por causas cardiovasculares no mundo são mortes súbitas cardíacas2. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) estima que 20 milhões de pessoas são afetadas por arritmias cardíacas, que respondem por 320 mil mortes por ano3.

Em 50% dos casos, a morte súbita cardíaca é a primeira manifestação de doenças do coração e, em 80% das vezes, a ocorrência é em casa, por isso, é importante estar atento aos fatores de risco, como disfunção ventricular esquerda, história de insuficiência cardíaca, hipertrofia do ventrículo esquerdo, mau estado funcional, frequência cardíaca elevada e eletrocardiograma anormal.

Além disso, fatores de risco para outras condições cardíacas também devem ser considerados para a morte súbita:

  • Ser do sexo masculino;
  • Ter idade avançada;
  • Hipertensão;
  • Obesidade;
  • Histórico familiar de problemas cardíacos;
  • Hipercolesterolemia (colesterol alto);
  • Ser fumante4.

Médico cardiologista explica sobre a morte súbita

Entre os problemas cardíacos mais observados no Brasil, o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS) destaca infarto prévio, insuficiência cardíaca e outras condições, como a cardiomiopatia hipertrófica, doença em que as paredes dos ventrículos se tornam mais densas e rígidas e que é a principal causadora de morte súbita em jovens.

“Além destes, pacientes sintomáticos e que relatam sentir dores no peito, palpitações, tonturas ou desmaios devem procurar por atendimento médico especializado para correta avaliação e estratificação de risco."

A recomendação do cardiologista se estende àqueles que possuem histórico de morte súbita familiar, principalmente quando elas aconteceram em familiares jovens, que fazem parte de uma parcela mais suscetível da população.

Agora que você se informou sobre Morte Súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

 

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Pacientes com HPB experimentam o melhor alívio de sintomas da categoria com a Terapia Rezūm, mostra o estudo mais recente

Saúde Urológica

Pacientes com HPB experimentam o melhor alívio de sintomas da categoria com a Terapia Rezūm, mostra o estudo mais recente

Então, você está pronto para dar o próximo passo para tratar sua hiperplasia prostática benigna. Esse é o termo médico para HPB, ou próstata aumentada. Talvez seus medicamentos não estejam mais funcionando. Ou talvez seus sintomas o deixem acordado a noite toda indo ao banheiro. Pode ser hora de começar a olhar para suas opções!

Medicamentos para HBP podem não funcionar

Primeiro, você deve saber que a HBP é muito comum em homens. Na verdade, afeta metade de todos os homens aos 60 anos. E afeta até 90% dos homens com 85 anos1. Medicamentos para tratar a HBP podem não funcionar para muitos. Ou muitos homens não gostam dos efeitos colaterais.2 E alguns procedimentos tratam apenas os sintomas, não a HBP. Isso deixa muitos homens à procura de tratamentos alternativos para o aumento da próstata.

Terapia com Vapor de Água Rezūm Encolhe a Próstata

A Terapia de Vapor de Água Rezūm é um tratamento de HBP que pode ser feito no consultório do seu médico. Ele usa vapor de água, para encolher a próstata aumentada.3,4 Encolher a próstata pode aliviar seus sintomas. Mas quanto tempo dura?

Ensaio clínico analisou quanto tempo os resultados da Terapia Rezūm duram em pacientes com HBP até cinco anos. O ensaio mostrou que a Terapia Rezūm aliviou significativamente seus sintomas.5 Também mostrou que os resultados do tratamento da próstata aumentada duraram cinco anos para a maioria dos pacientes. Em terceiro lugar, o ensaio mostrou que a Terapia Rezūm melhorou sua qualidade de vida geral.

Após o procedimento Rezūm, alguns dos seguintes efeitos colaterais de curto prazo podem ocorrer: micção dolorosa, sangue na urina, sangue no sêmen, micção frequente, incapacidade de urinar ou esvaziar completamente a bexiga e necessidade de cateterismo de curto prazo. A maioria dos eventos normalmente se resolve dentro de uma a três semanas após o procedimento, mas há uma possibilidade de alguns desses efeitos continuarem por longos períodos.

Sobre Ensaios Clínicos

Os ensaios clínicos são importantes na área da saúde. Eles nos ajudam a descobrir se as novas terapias são seguras e eficazes. Muitas vezes, um ensaio clínico nos ajuda a aprender se um novo tratamento é mais eficaz e/ou tem menos efeitos colaterais do que outro tratamento.6

A maioria dos médicos confia nos resultados dos ensaios clínicos e em artigos em periódicos revisados por pares para avaliar as opções de tratamento e garantir que eles mantenham os padrões de qualidade para seus pacientes.

Kevin McVary, MD, urologista e investigador principal do ensaio clínico Rezūm Therapy II

Testemunho de um urologista

Um urologista de renome mundial, Dr. Kevin McVary, é referencia em tratamentos de HBP e o principal investigador do ensaio clínico Rezūm. Ele usa a Terapia Rezūm em sua prática, e recentemente tratou um paciente que também era médico.

O médico tinha sintomas graves de HPB e estava buscando tratamento para o aumento da próstata. Os medicamentos não estavam funcionando para ele. “Ele realizou a Terapia Rezūm e voltou ao trabalho em seu movimentado consultório”. Ele estava cuidando de seus próprios pacientes no centro cirúrgico depois de um fim de semana”, disse McVary. “Ele também conseguiu parar de tomar todos os seus medicamentos para HBP. Este foi um bom resultado e mostrou a rápida recuperação encontrada com a Terapia Rezūm neste paciente.”

*Os resultados individuais podem e variam.

Para Mais Informações

É importante notar que nem todos os pacientes são iguais. Os planos de tratamento devem ser discutidos com seu próprio médico. Para mais informações ou para descobrir se a Terapia Rezūm é ideal para você, use este guia de discussão guia de discussão em sua próxima consulta com seu médico ou encontre um médico  perto de você.

Todos os tratamentos apresentam riscos inerentes e associados. O Sistema Rezūm oferece alívio de sintomas e obstruções, além de reduzir o tecido da próstata associado à HPB. É indicado para homens com 50 anos ou mais e com um volume da próstata entre 30 e 80 cm3. O Sistema Rezūm também é indicado para o tratamento da próstata com hiperplasia da zona central e/ou lobo médio. Os riscos potenciais incluem, sem limitação, micção dolorosa (disúria), sangue na urina (hematúria), sangue no sêmen (hematospermia), diminuição do volume ejaculatório, suspeita de infecção do trato urinário (ITU) e aumento da frequência, retenção ou urgência urinária. Antes de prosseguir com qualquer opção de tratamento, é importante conversar com seu médico sobre os benefícios e riscos.

Quer entender os sintomas e causas da HPB? Navegue pelo nosso site e descubra como identificar os sinais e compreender melhor a hiperplasia prostática benigna.

 

CUIDADO: A lei restringe a venda destes dispositivos a ser realizada por um médico ou mediante a prescrição de um médico. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas no rótulo do produto fornecido com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos apresentados apenas com fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em determinados países. Este material não é destinado ao uso na França. Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz qualquer representação sobre os benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda enfaticamente que consulte o seu médico em todos os assuntos relacionados com a sua saúde. Copyright © 2023 Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

Kevin McVary, MD, é um consultor da Boston Scientific e foi compensado por sua contribuição para este artigo. Todas as imagens são de propriedade da Boston Scientific. Todas as marcas registradas são de propriedade de seus respectivos proprietários. Rezum.com é um site patrocinado pela Boston Scientific.

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A ciência do Vapor: Tratando a HPB de Forma Segura, Eficiente e Eficaz

Saúde Urológica

Ciência do Vapor: tratamento seguro para a HPB

Nem só de tremores se faz um diagnóstico preciso da doença. Outros sinais podem ser até mais importantes. Saiba identificá-los e converse com seu médico

 

Dr. Neal Shore realizou mais de 250 ensaios clínicos para condições e tratamentos urológicos. Ele atua como Diretor Nacional de Pesquisa em Urologia para Urologia do Século XXI, é membro do Comitê de Dados da Associação Urológica Americana, da Força-Tarefa SITC para Câncer de Próstata, do Bladder Cancer Advocacy Think Tank e faz parte dos conselhos editoriais de várias publicações de urologia. Ele é membro do Colégio Americano de Cirurgiões e é certificado pelo Conselho Americano de Urologia.

Neste artigo, Dr. Shore compartilha seu conhecimento e experiência com a Terapia de Vapor de Água Rezūm™, a ciência por trás da terapia a vapor e como esse tratamento alivia os sintomas causados por um aumento da próstata ou hiperplasia prostática benigna (BPH).

Introdução

Um estudo clínico apoia que a Terapia Rezūm é um tratamento eficiente, seguro e que pode ser realizado em consultório para a HBP. 1 A Terapia Rezūm fornece uma distribuição uniforme de calor à próstata na forma de vapor de água que resulta em morte celular imediata, mas não carboniza o tecido, e as lesões ficam contidas na zona de tratamento alvo sem comprometer as estruturas ao redor.2,3

Com o tempo, a resposta de cicatrização natural do corpo remove o tecido tratado, resultando em uma diminuição no tamanho da próstata. Um ensaio clínico mostrou melhora significativa nos sintomas da HBP ao longo de cinco anos e apenas 4,4% dos pacientes tratados com a Terapia Rezūm no ensaio precisaram de um segundo tratamento cirúrgico para tratar seus sintomas de HBP.1 O mesmo estudo clínico também não mostrou novos casos relatados de disfunção erétil (DE) para pacientes que receberam a Terapia Rezūm.1

Como Funciona

O Sistema Rezūm fornece vapor ao tecido da próstata em durante 9 segundos. A transferência de energia é uniforme, o que aumenta a previsibilidade do procedimento. 2

No procedimento da Terapia Rezūm, quando o vapor entra em contato com o tecido da próstata, ele se condensa em água e libera a energia armazenada. Esta é uma maneira eficiente de transferir energia dentro do corpo pois o vapor se distribui no tecido da próstata em questão de segundos. 2

O vapor chega à próstata a uma temperatura de cerca de 103°C; ele não rompe o tecido. Em vez disso, o vapor viaja através dos espaços celulares até atingir um limite, como uma membrana. Ao chegar à membrana, o vapor se condensa dentro dos espaços celulares de volta à água, liberando a energia armazenada, elevando a temperatura do tecido para aproximadamente 70°C-80°C, o que leva à morte celular imediata.4,5

Após a morte celular, os processos naturais do corpo entram em jogo. A inflamação ocorre e o sistema inflamatório do corpo envia células que atuam como catalizadores para a área tratada da próstata.6 O corpo, com a ajuda das células catalizadoras, reabsorve o tecido morto ao longo do tempo e o volume da próstata é reduzido.7

O número de injeções de 9 segundos necessárias para concluir um procedimento Rezūm depende do tamanho e da anatomia da próstata.8 Portanto, o procedimento de Terapia Rezūm pode ser realizado especificamente para a necessidade anatômica de cada paciente. Em média, 4,5 injeções foram usadas para tratar homens no ensaio clínico da Terapia Rezūm, e o tempo médio do procedimento no ensaio foi inferior a 10 minutos. 1

Eficácia

Os dados de cinco anos do estudo clínico Rezūm mostraram a durabilidade da Terapia Rezūm. O retratamento cirúrgico foi baixo – apenas 4,4% dos pacientes precisaram de outro procedimento cirúrgico para a HBP, e 11,1% precisaram de medicamentos para o controle dos sintomas da HBP após o tratamento com a Terapia Rezūm, este são dados de 5 anos de acompanhamento. 1

Segurança

Os efeitos colaterais mais comuns que os pacientes experimentam com a Terapia Rezūm são leves a moderados, duram apenas um curto período e normalmente desaparecem dentro de algumas semanas*. Estes incluem micção dolorosa ou frequente, sangue na urina ou sêmen, diminuição do volume ejaculatório, infecção do trato urinário, incapacidade de urinar ou esvaziar completamente a bexiga e uma necessidade urgente de urinar*. No ensaio clínico da Terapia Rezūm não houve relatos de novos casos de disfunção erétil (DE) durante a duração do estudo (cinco anos).1

Conclusão

Estudos clínicos mostram que a Terapia Rezūm alivia os sintomas da HBP de forma segura e eficaz. O vapor é eficiente, precisando de apenas 9 segundos por injeção e resultando em morte celular imediata. Depois que o sistema imunológico limpa a área de células mortas, o volume da próstata encolhe.

A Terapia Rezūm demonstrou melhora significativa nos sintomas da HBP. Essas melhorias foram sustentadas através de um acompanhamento de cinco anos, com uma taxa de retratamento cirúrgico de apenas 4,4% para o retorno dos sintomas de HBP. 1

Quer saber mais sobre HPB e a Terapia Rezūm? Acesse nossa página e entenda como esse tratamento minimamente invasivo pode aliviar os sintomas e melhorar sua qualidade de vida!

Você também pode fazer nosso teste para entender a gravidade dos possíveis sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB).

*As respostas dos pacientes podem e podem variar.

Todos os tratamentos apresentam riscos inerentes e associados. O Sistema Rezūm oferece alívio de sintomas e obstruções, além de reduzir o tecido da próstata associado à HPB. É indicado para homens com 50 anos ou mais e com um volume da próstata entre 30 e 80 cm3. O Sistema Rezūm também é indicado para o tratamento da próstata com hiperplasia da zona central e/ou lobo médio. Os riscos potenciais incluem, sem limitação, micção dolorosa (disúria), sangue na urina (hematúria), sangue no sêmen (hematospermia), diminuição do volume ejaculatório, suspeita de infecção do trato urinário (ITU) e aumento da frequência, retenção ou urgência urinária. Antes de prosseguir com qualquer opção de tratamento, é importante conversar com seu médico sobre os benefícios e riscos.

 

CUIDADO: A lei restringe a venda destes dispositivos a ser realizada por um médico ou mediante a prescrição de um médico. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas no rótulo do produto fornecido com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos apresentados apenas com fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em determinados países. Este material não é destinado ao uso na França. Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz qualquer representação sobre os benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda enfaticamente que consulte o seu médico em todos os assuntos relacionados com a sua saúde. Copyright © 2023 Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Será que é Parkinson: Conheça os primeiros sintomas

Sistema Nervoso

Será que é Parkinson: Conheça os primeiros sintomas

Nem só de tremores se faz um diagnóstico preciso da doença. Outros sinais podem ser até mais importantes. Saiba identificá-los e converse com seu médico

 

Certas doenças são comumente associadas com alguns de seus sintomas mais característicos. É o caso do Parkinson e seus tremores, que tornam evidente a presença da patologia em algumas pessoas. No entanto, embora esse sinal seja claro, ele não é o único que deve ser considerado para a realização do diagnóstico da doença; outros sintomas, ainda pouco relacionados com a condição, podem ser indicativos de Parkinson e precisam ser mais conhecidos por todos.

“Existem muitos sinais prévios da doença de Parkinson, sendo que um dos primeiros é a perda do olfato”, constata Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós- doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

O neurocirurgião deixa claro que, como muitos desses sintomas são inespecíficos e podem ocorrer tanto isoladamente como em conjunto com outras doenças, ainda não existem exames complementares capazes de ajudar a concluir o diagnóstico de Parkinson nesta fase inicial. “É muito difícil, até mesmo para os médicos especialistas, levantar essa hipótese diagnóstica sem os sintomas motores da doença [a saber, são eles: tremor, rigidez e bradicinesia, ou diminuição da mobilidade]. Por isso, sempre que uma pessoa perceber sintomas persistentes e novos, deve consultar um médico especialista para avaliar se há alguma suspeita diagnóstica e acompanhar de perto a evolução desses sintomas”, recomenda Alho.

Outros sinais para observar

Durante a última década, a visão do Parkinson como um distúrbio de movimento puro tem mudado significativamente. Tanto que, atualmente, a doença é reconhecida como um processo multissistêmico e com diversos sinais não motores (SNM)1,2. Entre os mais comuns estão:

● Distúrbios do sono
● Distúrbios olfativos
● Constipação
● Psicose e déficits cognitivos
● Depressão
● Disautonomia [doença que afeta o sistema nervoso autônomo e cujo sintoma é a sensação de desfalecimento ao levantar-se da cama]

“Mesmo estando atento a esses sinais, é importante esclarecer que o diagnóstico precoce da doença de Parkinson só é possível em determinadas condições, como quando a doença tem caráter genético”, enfatiza Alho. O especialista explica que, nesses casos, a doença costuma ter início em pacientes mais jovens e tem uma evolução rápida, podendo ser confirmado com um exame genético. “Fora esta situação específica, existem diagnósticos diferenciais que só vão ser demonstrados com o tempo.”

Por isso, no caso do aparecimento desses sintomas, o mais indicado é buscar ajuda médica especializada para acompanhar de perto sua evolução. “A partir do momento em que os sintomas aparecerem, deverão ser monitorados, mas o diagnóstico definitivo da doença de Parkinson será sempre um conjunto de sinais, sintomas, exames físicos, achados de neuroimagem, resposta terapêutica ao medicamento prolopa e quadro evolutivo”, finaliza.

Agora que você quais são os primeiros sinais do Parkinson, veja: Estimulação Cerebral Profunda no Parkinson: quando é indicado?

E, se quiser saber mais sobre a doença de Parkinson e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Viver com Parkinson.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM - 1756909– AA – Saber da Saúde

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3 mitos que atrapalham o tratamento do Parkinson

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3 mitos que atrapalham o tratamento do Parkinson

A doença não afeta apenas idosos e nem sempre o paciente terá tremores. E quanto mais gente souber disso, mais rápido será o acesso ao tratamento

É comum que o Parkinson seja imediatamente associado aos tremores que caracterizam o estado mais avançado da doença. Além disso, muitos acreditam que se trata de uma condição típica de pessoas mais velhas, sendo impossível de acontecer nos mais jovens. No entanto, essas duas afirmações não passam de mitos que ainda são comumente espalhados por aí, impactando até mesmo o acesso de pacientes ao tratamento adequado.

Com a ajuda de Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós-doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, vamos elucidar esses e outros mitos sobre a doença.

Parkinson é uma doença debilitante e terminal Para o neurocirurgião, esse talvez seja o principal mito que ele ouve no consultório. “Mas a verdade é que existe um espectro amplo da doença e muitas possibilidades de tratamento, desde medicamentos, reabilitação física, até o tratamento cirúrgico”, assegura. Porém, “o Parkinson é uma doença degenerativa e que pode, sim, limitar os pacientes do ponto de vista físico. Porém, se for diagnosticado e tratado corretamente, essas limitações podem ser contornadas e permanecerão imperceptíveis em uma parcela grande dos pacientes.”

A doença só afeta os movimentos. Até mesmo médicos não especialistas podem pensar que isso seja verdade. Mas não é assim que acontece. A doença de Parkinson tem sintomas além dos motores e que podem afetar mais a vida cotidiana do que as dificuldades de movimento. E isso inclui olfato prejudicado, distúrbios do sono, déficit cognitivo, prisão de ventre, ansiedade e depressão, fadiga, dor (principalmente em um membro), formigamento e outros1.

O tratamento não funciona bem. É verdade que, infelizmente, há pacientes que não evoluem bem, a despeito dos tratamentos medicamentosos, exercícios, reabilitação e cirurgias. “Esta realidade, porém, não acontece para a maioria dos pacientes. Do total de pessoas com Parkinson, apenas uma minoria terá critérios para cirurgia, sendo que desses, a maioria tem um bom controle dos sintomas, com qualidade de vida”, observa o médico. No entanto, segundo ele, é importante ter em mente que qualquer um dos tratamentos não reverte as causas da doença (que é progressiva e degenerativa), mas busca retardar e aliviar os sintomas. Por isso, é importante continuar realizando atividades físicas para ajudar a manter as funções motoras e cognitivas desses pacientes.

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Parkinson: como é a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda?

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Parkinson: como funciona a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda

O procedimento pode ser indicado para o tratamento da doença de Parkinson e ajuda a recuperar a qualidade de vida de pacientes que não se beneficiam como antes dos medicamentos

 

A Estimulação Cerebral Profunda (ou DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) é um procedimento cirúrgico desenvolvido para ajudar a controlar os sintomas motores da doença de Parkinson, ao mesmo tempo em que pode reduzir o uso de medicamentos1. Mas, para que seja eficaz, o dispositivo deve ser implantado quando os sintomas motores ainda respondem à levodopa; isto é, antes que os remédios comecem a perder o efeito2.

O procedimento completo é geralmente feito no mesmo dia, com o paciente ora sob sedação, ora acordado para que possam ser feitas avaliações estratégicas do funcionamento do dispositivo. Veja agora como é o passo a passo da cirurgia, segundo Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós-doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

Como é feita a cirurgia de DBS

Veja agora como é o passo a passo da cirurgia, segundo Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós-doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

  • Inicialmente, deve ser implantado o halo de estereotaxia, um procedimento de altíssima precisão, no qual é feita a fixação óssea do dispositivo no encéfalo. “Isso geralmente é feito na radiologia, com a ajuda do aparelho de tomografia, e acontece com o paciente acordado na maioria das vezes, ou com uma sedação leve”, diz Alho.
  • Nessa etapa, são realizados bloqueios anestésicos na testa e na parte de trás da cabeça do paciente, para que sejam implantados quatro pinos para a fixação do halo. “Depois disso, o paciente é encaminhado para a tomografia e, a seguir, para o centro cirúrgico, onde recebe uma sedação até o momento em que deve ser acordado para ser examinado”, descreve o neurocirurgião.
  • Ao ser examinado pelo neurocirurgião, o paciente será estimulado, para que se possa observar tanto os efeitos terapêuticos como os colaterais. “Essa etapa costuma demorar bastante e ser um pouco cansativa para o paciente, mas assim que não for mais necessária sua cooperação, o paciente é novamente sedado”, explica o médico.
  • Por fim, depois do implante dos eletrodos no cérebro, o paciente é submetido à anestesia geral e à intubação para a fase de implante do gerador, similar a uma bateria de marcapasso, em que é feita uma pequena incisão abaixo da clavícula.

A cirurgia é coberta pelo SUS e pelo plano de saúde?

Sim. Hoje há cobertura obrigatória de DBS para doença de Parkinson em algumas condições3 :

Pacientes portadores de doença de Parkinson idiopática, quando haja relatório médico descrevendo a evolução do paciente nos últimos 12 meses e atestando o preenchimento de todos os seguintes critérios:

  • a. diagnóstico firmado há pelo menos 5 anos;
  • b. resposta à levodopa em algum momento da evolução da doença;
  • c. refratariedade atual ao tratamento clínico (conservador);
  • d. existência de função motora preservada ou residual no segmento superior;
  • e. ausência de comorbidade com outra doença neurológica ou psiquiátrica incapacitante primária (não causada pela doença de Parkinson).

“No entanto, embora haja cobertura pelo SUS em centros especializados, como são aparelhos muito caros, sua obtenção ainda não é simples para muitos pacientes”, enfatiza o neurocirurgião.

Agora que você já saber como é feita a cirurgia, veja: Estimulação Cerebral Profunda (DBS): o que esperar do processo de adaptação?

E, se quiser saber mais sobre a doença de Parkinson e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Viver com Parkinson.

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Estimulação Cerebral Profunda (DBS): o que esperar do processo de adaptação?

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Estimulação Cerebral Profunda (DBS): o que esperar do processo de adaptação?

O procedimento para o implante é geralmente feito em um mesmo dia e com o paciente acordado. E, quando o aparelho é ligado, o tremor pode cessar automaticamente

 

Quando os medicamentos usados para o tratamento da doença de Parkinson começam a perder o efeito, a cirurgia pode ser indicada1. E um dos procedimentos mais comuns é o implante de uma espécie de marcapasso no cérebro, causando a chamada Estimulação Cerebral Profunda2 ou DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation.

“Em geral, a adaptação ao DBS é bem tranquila, especialmente para os pacientes que possuem familiaridade com tecnologia, pois eles terão mais facilidade em manejar o controle quando necessário”, explica Eduardo Alho, neurocirurgião da Clínica de Dor e Funcional (SP) com pós- doutorado no Departamento de Neurologia da Universidade de São Paulo, cuja principal linha de pesquisa envolve o mapeamento cerebral tridimensional para planejamento e análise pós-operatória de cirurgias estereotáxicas do encéfalo, como estimulação cerebral profunda.

O neurocirurgião explica que as programações e ajustes do sistema após a cirurgia são sempre feitas pelo médico e podem ser trocadas sempre que o paciente solicitar, mediante nova avaliação de funcionalidade. “Além disso, outro cuidado importante é que certos aparelhos são recarregáveis e o paciente precisa se acostumar a não deixar que a bateria acabe. Porém, o dispositivo não é difícil de carregar e, em geral, os pacientes se adaptam muito bem ao tratamento”, completa Alho.

Conheça agora a experiência de pacientes que já usam a Estimulação Cerebral Profunda há algum tempo

Alessandra Meneghini

“Fui diagnosticada em 2015 com Parkinson precoce e, depois de muitas consultas de acompanhamento com a minha neurologista, ela me disse que havia chegado a hora de eu usar o DBS. Meu maior sonho com o novo tratamento era poder acordar no meio da noite, ir ao banheiro e poder voltar andando de volta para a cama, sozinha. Foi assim que, em 2023, eu fiz o procedimento que durou um dia inteiro, das 7h30 às 17h. E logo ao abrir o olho já pude sentir meus pés se mexendo e a ausência de dores. Também abria e fechava as mãos e soube logo que poderia realizar meu sonho. Hoje, eu caminho como uma pessoa saudável e realizo todas as atividades rotineiras.”

Assista ao depoimento completo em: 

Altevir Campelo

“Durante três anos eu tomei o prolopa diariamente e amanhecia o dia turbinado com seu efeito colateral. Mas, conforme as horas passam, o remédio se ausenta do corpo e a doença volta com todos os seus sintomas. Por isso, digo que o aparelho de DBS me deu uma nova vida e hoje sou outro cara. Faz dois meses da cirurgia e hoje fiz a regulagem. Minha mímica do rosto (expressão facial) voltou e a minha fala e deglutição estão de volta, funcionando como deveriam. Vivo hoje o inverso do que eu estava, pois consegui de volta a força, a autoestima e o brilho que o Parkinson tinha me tirado.”

Júlio Jurado

“Quem tem Parkinson é muito discriminado. Na hora de se alimentar, a comida cai, as pessoas dão risada, é fogo. Eu não conseguia nem mesmo fechar a tampa de uma garrafa. Logo depois que eu operei e coloquei o aparelho de DBS, já me senti melhor, sai dançando quadrilha da maca - ninguém acreditava!”

José Ivanildo

“Eu já estava em uma situação em que não conseguia mais nem abotoar a minha camisa, nem me mexer. Depois que coloquei o DBS senti uma melhora enorme, de quase 100%. Eu vivia em cima de uma cama, devido a perda dos movimentos, e poder voltar a sentar e conversar normalmente me deixa até emocionado.”

Assista aos depoimentos completos em: 

Suzy Souza

“Existe um fio na minha cabeça que liga o meu aparelho no meu peito até onde o meu cérebro tremia: é um marcapasso. Nada me fazia imaginar uma coisa tão estranha quanto importante e enquanto ele era colocado em mim eu tinha acesso a várias sensações cerebrais, como se estivesse tendo acesso a um mundo especial. Eu me sentia viva e voltei a fazer tudo sozinha. Hoje, eu posso fazer tudo o que eu quero.”

Assista ao depoimento completo em: 

Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor

 

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Por que o herpes zóster causa dor?

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Por que o herpes zóster causa dor?

As feridas costumam atingir regiões próximas aos nervos, causando uma dor intensa e que não para. O tratamento adequado pode trazer alívio

 

Quem tem mais de 30 anos de idade deve se lembrar da época em que ‘pegou’ catapora na infância. Ter a doença era algo tão comum antes de a vacina da varicela fazer parte do Programa Nacional de Imunizações que, estima-se, 90% da população brasileira acima dos 40 anos teve contato direto com o vírus Varicela- Zoster (VVZ), segundo conta Pedro Henrique Cunha, neurocirurgião funcional e médico da dor formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

E trata-se de uma estimativa porque ainda não há dados consistentes sobre a varicela no Brasil, já que apenas os casos mais graves, com óbitos, são notificados de forma compulsória, conforme informa o Ministério da Saúde1 ao projetar cerca de 3 milhões de novos casos ao ano.

No entanto, passada a infecção aguda por catapora, o vírus VVZ permanece no organismo e pode ser reativado a qualquer momento, geralmente, quando há uma alteração na imunidade da pessoa ou ela vivencia um estresse intenso. “Nesses casos, ele se aloja em um nervo, e vai seguir em um dermátomo (área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa) que pode ser dorsal ou abdominal, por exemplo, causando uma nova doença: a herpes zóster”, resume Cunha.

Herpes zóster é diferente de herpes simplex

Não confunda: herpes simplex e herpes zóster são doenças diferentes provocadas por vírus diferentes. A primeira é causada pelo Herpes simplex vírus (HSV) e atinge a boca ou genital. “Já a herpes zóster é resultado da reativação do vírus Varicela- Zoster (VVZ) e, na sua fase aguda, causa feridas na pele, como pequenas vesículas e crostas, que provocam uma dor intensa que só melhora quando ocorre a cicatrização”, descreve o médico da dor.

No entanto, uma parcela desses pacientes terá uma piora no quadro e voltará a sentir a mesma dor local cerca de três meses após a resolução das feridas da herpes zóster, em uma condição chamada neuralgia pós-herpética. Conheça os principais sintomas2:

- Dores no nervo que duram um ano ou mais

- Sensação de pontadas ou agulhadas na pele

- Sensação de choque ou queimação no local onde antes estavam as feridas

“A neuralgia pós-herpética costuma ser de difícil diagnóstico, porque nem o paciente nem os primeiros especialistas a serem consultados associam as dores ao quadro de herpes zóster que tinha sido curado. O médico especialista em dor é quem costuma realizar o diagnóstico e sugerir o tratamento adequado, que visa trazer alívio para as dores e pode ser prolongado”, relata Cunha.

Fatores de risco para a neuralgia pós-herpética

- Ter mais de 65 anos

- Ter sentido uma dor intensa na fase aguda do herpes zóster

- Ter tido herpes zóster no rosto

Linhas de tratamento

  1. Medicamentos para dor neuropática: Remédios orais como amitriptilina e gabapentina costumam ser usados, ainda que faltem evidências científicas mais robustas de seus efeitos benéficos para a herpes zóster. “Já medicamentos de uso tópico, como Toperma® (lidocaina 5%), são mais eficazes no combate à dor, sendo usados na forma de emplastros e trocados diariamente — o paciente fica 12 horas com o adesivo e 12 horas sem”, conta Cunha.
  2. Bloqueio da dor: Pode ser feito em diversas regiões: intercostal, simpático ou no nervo periférico e vai depender da localização exata da dor de cada paciente. “O problema dessa técnica é que a dor costuma voltar depois de um tempo”, diz o médico especialista.
  3. Injeções de toxina botulínica: A aplicação de Botox por toda a região dolorosa tem efeito analgésico e de relaxamento muscular. A dor diminui cerca de sete dias após a aplicação e o efeito dura de três a seis meses3.
  4. Neuromodulação: “Esta talvez seja a melhor opção aos pacientes para trazer alívio definitivo”, comenta Cunha. O desafio, no entanto, está no custo do tratamento, como explica o especialista. “Muitos se beneficiariam dele, mas poucos conseguem fazê-lo”, resume. Nele, estímulos eletromagnéticos atuam em alvos específicos dos nervos para impedir a comunicação “cérebro-nervo” e acabar com a sensação da dor.

Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFUBSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM - 1636403– AA – Saber da Saúde

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Dor crônica: quem cuida do cuidador?

Sistema Nervoso

Dor crônica: quem cuida do cuidador?

A dedicação de familiares e amigos no cuidado aos pacientes com dores crônicas pode colocar sua própria saúde em risco. Saiba como manejar a situação

 

Uma pessoa com dor crônica vivencia uma série de sentimentos conflitantes e que alteram o seu humor ao longo do dia: ora estará estressada e abalada, ora triste e desenganada, acreditando que o incômodo que sente nunca mais vai embora. Por isso, quem vai cuidar desse paciente precisa ser condescendente e ter muita compaixão para entender sempre que está lidando com uma pessoa em constante sofrimento.

Só que para o cuidador, especialmente o familiar designado para lidar com as tarefas principais daquela pessoa, o fato de saber disso não significa que seu cotidiano será mais tranquilo ou mais fácil. Ao contrário, muitas vezes a relação de proximidade entre paciente e cuidador pode resultar em brigas, desentendimentos e até, em casos extremos, violência. É por isso que todo cuidador precisa, antes de cuidar do outro, aprender a cuidar melhor de si mesmo.

Olhe para si

Rosamaria Rodrigues Garcia, fisioterapeuta e professora da Pós-graduação em Gerontologia do Centro Universitário São Camilo, lembra que é sempre importante que o cuidador divida as tarefas com outra pessoa do círculo mais próximo do paciente para que ele possa, mesmo que por poucas horas, realizar algumas atividades para o autocuidado, como ir ao médico, ir à igreja, visitar um amigo, ou apenas descansar e relaxar.

“O cuidador familiar deve se permitir dividir o cuidado e confiar aos outros certas tarefas, porque ele também precisa de um tempo afastado do paciente para estar bem física e mentalmente. E só assim ele vai poder cuidar bem do doente”, lembra Rosamaria.

Conversa em família

No núcleo familiar, é comum que todas as atenções se voltem ao paciente e que o cuidador acabe ficando esquecido ou relegado. Mas, em alguns momentos, é importante que ele seja reconhecido e elogiado pela família para que possa manter a sua própria saúde mental. “Eu sugiro sempre que ocorram reuniões familiares — até mesmo com a presença do paciente — para que essas questões venham à tona e o cuidador possa ser ouvido em suas necessidades e até para que as tarefas domésticas possam ser divididas entre os demais membros da família”, reforça a professora.

Especialmente no Brasil, os cuidadores familiares não escolhem tal tarefa, mas acabam recebendo essa incumbência de outros membros da família, continua Rosamaria. “Pode ser a esposa, uma filha solteira ou, normalmente, uma pessoa que mora junto com o doente, que será um cuidador sem querer. Só que é importante frisar que essa pessoa precisa de ajuda de todo tipo para exercer a tarefa, seja instrumental — com o pagamento de remédios e consultas, por exemplo — seja com tempo dedicado ao paciente.”

Dicas para ter mais empatia na hora de cuidar

  1. Entenda que nenhuma pessoa gosta de sentir dor. A dor incomoda não apenas do ponto de vista físico, mas ela é capaz de deixar a pessoa irritada e estressada, vivenciando sentimentos de angústia, tristeza, desespero e, principalmente, desesperança, de que aquela dor nunca mais vai embora.
  2. Tenha cautela. Isso porque às vezes um leve toque pode causar muito desconforto para a pessoa com dor crônica que, normalmente, já tem uma hipersensibilidade à dor. Por isso, essa pessoa precisa ter um cuidado especial na hora de trocar o paciente, dar banho e sempre que for tocá-lo.
  3. Converse mais - e sempre. Pergunte ao paciente sobre quais são os locais em que ele sente menos dor e entenda quais posições são mais confortáveis. Isso é importante para aliviar seu sofrimento. Tente posicionar algumas almofadas nos locais em que a dor é menor, para que ele se sinta menos incomodado.
  4. Esteja com suas necessidades básicas atendidas. Isso significa que, se você estiver com fome, coma primeiro e só depois alimente o paciente. Se estiver cansado, tome banho antes de dar banho no paciente. Pessoas com fome, sede, cansaço ou sono ficam mais irritadas e terão menos paciência para cuidar do outro. A falta de paciência, ao extremo, pode até resultar em uma violência física ou verbal.
  5. Cuide também de si. A dica principal é manter sempre o autocuidado, também do ponto de vista da saúde mental. Para tanto, é interessante buscar uma atividade que traga religiosidade, espiritualidade ou tranquilidade para que o cuidador também se sinta cuidado.

Quer saber mais sobre dor crônica, possíveis tratamentos e como ajudar uma pessoa com dor? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

 

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Metabolismo com alto desempenho

Obesidade

Metabolismo com alto desempenho

Cuidados que vão além da alimentação saudável ajudam a manter a boa forma do metabolismo

O tratamento para a obesidade e o sobrepeso envolve uma série de medidas e, dependendo do caso, a cirurgia bariátrica é indicada. Apesar de requerer abordagem multidisciplinar, rever os hábitos a fim de acelerar o metabolismo e promover a queima de gordura está entre os cuidados para quem deseja perder peso.

“Além dos hábitos bem conhecidos, como a prática de atividade física, o consumo regular de água e a mudança na dieta, existem outras estratégias que podem auxiliar nesse processo”, comenta a médica nutróloga Marcella Garcez, docente do Curso Nacional de Nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Conheça as atitudes que estimulam o funcionamento do metabolismo:

  • Invista num treinamento de força: incorporar essa atividade na rotina é uma estratégia muitas vezes deixada de lado. A musculação e os exercícios de resistência ajudam no ganho de massa muscular, que metabolicamente é mais ativa e queima calorias mesmo em repouso.
  • Pratique exercícios de alta intensidade: além dos exercícios aeróbicos tradicionais, os de alta intensidade são eficazes para acelerar o metabolismo pois aumentam temporariamente a taxa metabólica, mesmo após o término do treino, queimando mais calorias ao longo do dia.
  • Tenha um sono de qualidade: o sono reparador é essencial para um metabolismo saudável. Noites maldormidas podem desequilibrar os hormônios relacionados à fome e ao apetite, levando a escolhas alimentares inadequadas e ao ganho de peso. O ideal é dormir de 7 a 9 horas por noite.
  • Reduza o estresse: inimigo da qualidade de vida, o estresse também impacta negativamente o metabolismo. Práticas como meditação, ioga e exercícios de relaxamento ajudam a manter o equilíbrio hormonal e promover um metabolismo saudável.
  • Hidrata-se: a ingestão de água desempenha um papel fundamental em muitos processos metabólicos. Beber água suficiente (não fique com sede!) ajuda o corpo a funcionar de forma eficiente, incluindo o processo de queima de gordura.
  • Evite dietas muito restritivas: as rotinas alimentares restritivas podem desacelerar o metabolismo, já que o corpo entra no "modo de fome" e passa a conservar energia. Opte sempre por uma abordagem equilibrada e sustentável.
  • Mantenha a rotina: a consistência é fundamental. Os hábitos saudáveis são importantes para manter os resultados em longo prazo. Mudanças radicais e temporárias na dieta e na prática de exercícios não são tão eficazes quanto a construção de hábitos saudáveis permanentes.

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Afinal, o que é alimentação metabólica?

Obesidade

Afinal, o que é alimentação metabólica?

Todos os alimentos influenciam no metabolismo, mas as refeições equilibradas e ricas em macronutrientes são capazes de estimular esse processo

Quando se discute obesidade e emagrecimento, logo surgem dietas que prometem resultados otimizados em pouco tempo. Nesse campo, um dos conceitos que tem feito sucesso é o de alimentação metabólica. “Esse termo vem sendo utilizado em diferentes contextos e com várias interpretações. Refere-se a um tipo de dieta ou plano alimentar que supostamente visa otimizar o metabolismo para aumentar o gasto de energia e promover a perda de peso”, comenta Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

O conceito está baseado nos princípios da alimentação equilibrada. “Todos os alimentos, todos os macro e micronutrientes, contribuem para o bom funcionamento do nosso metabolismo. Quando ingerimos carboidratos, proteínas ou gorduras, estamos interferindo metabolicamente no organismo”, explica o médico nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Ele exemplifica: “Uma dieta com predominância de alimentos termogênicos age na melhora da taxa metabólica basal; uma dieta hiperproteica promove maior queima de calorias e aumenta o metabolismo”.

A influência dos alimentos no metabolismo

Fazer refeições frequentes e controlar a ingestão de macronutrientes com o objetivo de aumentar o consumo de proteínas e reduzir o de carboidratos e gorduras são premissas da alimentação metabólica, que deve ser combinada com a prática regular e constante de exercícios físicos. A proposta é preferir alimentos que estimulem o metabolismo e, consequentemente a queima de calorias, a fim de perder peso. Assim, nas refeições, não podem faltar:

  • o Alimentos termogênicos: eles requerem mais energia para serem digeridos e processados pelo corpo, processos que aumentam o gasto calórico. Nesse grupo, estão a pimenta, o chá verde, o café e alimentos ricos em proteínas, como carne magra, ovos e laticínios.
  • o Nutrientes equilibrados: a alimentação metabólica enfatiza a importância de se incluir uma proporção adequada de proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis em cada refeição. Isso ajuda a manter o equilíbrio de energia e a estabilidade dos níveis de açúcar no sangue, evitando o acúmulo de gordura.

Entretanto, é importante lembrar que nem todo mundo responde da mesma maneira ao consumo dos mesmos alimentos, principalmente entre os obesos, nos quais fatores como genética, estresse, sedentarismo e questões sociais influenciam no ganho de quilos. Segundo Ribas Filho, alguns alimentos têm uma capacidade maior de acelerar o metabolismo, mas o tratamento da obesidade envolve um cuidado individualizado e amplo, no qual a dieta balanceada, os exercícios físicos e os momentos de descanso e lazer também são fundamentais para o bem-estar e o emagrecimento.

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Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

Obesidade

Alimentação saudável e metabolismo ativo, uma dupla imbatível para driblar a obesidade

O que ingerimos interfere no funcionamento do nosso organismo. Para manter o metabolismo ativo e combater o excesso de peso, os alimentos saudáveis são fundamentais

Os especialistas são unânimes quando definem o que é obesidade. O sobrepeso é provocado pelo acúmulo de gordura corporal proveniente da alta ingestão de energia por meio da alimentação. Aqui, a matemática é simples: se ingerimos muitas calorias e não gastamos uma quantidade suficiente delas nas nossas atividades diárias (como tomar banho, trabalhar, dormir e praticar exercícios), esse estoque é armazenado como gordura que, com o passar do tempo, é transformada em quilos extras.

Estudos recentes, como a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel)1, publicada pelo Ministério da Saúde, mostram que o nosso padrão alimentar tem contribuído bastante para esse desequilíbrio da balança. Estamos consumindo menos alimentos in natura e minimamente processados e preferindo cada vez mais os ultraprocessados. Na conta final, o que comemos, quanto comemos e o número de refeições que fazemos por dia pode impactar no bom funcionamento do metabolismo, processo químico responsável por transformar o que ingerimos em calorias.

A alimentação a favor do metabolismo

“Existem vários fatores que influenciam o metabolismo. A idade é um deles: quando envelhecemos, perdemos massa muscular, o que diminui o metabolismo. A desidratação também interfere nesse processo, assim como a temperatura, quanto mais quente, menor o ritmo do metabolismo”, explica Durval Ribas Filho, médico, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). “A alimentação também atua aqui, pois quanto mais açúcares ingerimos, mais calorias estocamos”, continua o especialista.

A médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Abran, reforça a importância da alimentação para regular o metabolismo. “Diferentes padrões alimentares afetam o gasto energético e o modo como o corpo processa os alimentos. Se não estiverem equilibrados, podem resultar em quadros de sobrepeso e obesidade”. Cuidar do metabolismo a fim de mantê-lo ativo não significa apenas selecionar melhor os alimentos que vão para o prato, outras medidas também contribuem para que ele trabalhe bem:

  • o Fracionar as refeições ao longo do dia: comer em intervalos mais curtos ajuda a manter os níveis de glicose no sangue estáveis e contribui para a regulação da insulina, que afeta o armazenamento de gordura. “Se alimentar com mais frequência, preferindo alimentos saudáveis, mantém o metabolismo ativo, aumentando ligeiramente o gasto calórico total”, explica a médica.
  • o Preferir frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras e proteínas magras: esses itens aumentam a termogênese induzida pela dieta e a produção de calor pelo corpo para valores acima dos níveis basais. Essa energia gasta é chamada de termogênese e ajuda a manter um equilíbrio calórico saudável. “Alimentos termogênicos podem auxiliar o trabalho do metabolismo, pois, para serem oxidados, consomem mais energia. As proteínas (carnes, ovos, leite), por exemplo, são desse grupo. Elas requerem mais energia para serem digeridas quando comparadas às gorduras e aos carboidratos”, comenta Ribas Filho.
  • o Evitar alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares refinados, sal em excesso e gorduras saturadas: esse cuidado é importante para auxiliar a regulação dos níveis de insulina e reduzir o armazenamento de gordura.

É importante lembrar que a perda de peso está fundamentalmente ligada ao balanço calórico. Consumir mais calorias do que se gasta resultará em ganho de peso, independentemente da frequência das refeições ou dos tipos de alimentos escolhidos. Por isso, tratar da obesidade requer um olhar holístico e cuidadoso de um especialista: é ele quem vai analisar caso a caso, considerando as características genéticas, o estilo de vida e as condições de cada paciente, e indicar a melhor dieta combinada a hábitos saudáveis para combater o peso a mais.

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O metabolismo na obesidade

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O metabolismo na obesidade

Quando há sobrepeso, as reações químicas que promovem a queima de energia no nosso corpo acontecem de modo mais lento e driblar o acúmulo de gordura se torna um desafio

A obesidade é uma doença que vem preocupando estudiosos e médicos do mundo todo e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)1, já pode ser considerada uma epidemia. O padrão alimentar da população é o grande vilão desse quadro e, quando se discute alimentação e perda de peso, o metabolismo também entra em questão. Afinal, é esse processo químico, que ocorre no nosso corpo, o responsável por transformar os nutrientes dos alimentos que ingerimos em fonte de energia2.

A química do metabolismo

“O metabolismo é composto por dois processos químicos, o anabolismo e o catabolismo. O anabolismo está relacionado ao crescimento, ao desenvolvimento, à manutenção do nosso organismo e à contribuição para o estoque de energia. Já no catabolismo ocorre a quebra das moléculas complexas presentes nos alimentos, que são transformadas em partículas mais simples, liberando energia”, explica Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Mais: o desempenho do metabolismo está diretamente ligado à necessidade de energia. Por exemplo, uma pessoa com o metabolismo lento precisa de menos calorias para fazer as tarefas do dia a dia e, assim, terá que comer menos para evitar o excesso de peso.

Química x quilos

O metabolismo afeta o ganho ou a perda de peso? A médica nutróloga Marcella Garcez, docente do Curso Nacional de Nutrologia da Abran, explica que, em adultos com o Índice de Massa Corpórea normal (IMC entre 18,5 e 24,93), o metabolismo basal (quantidade de calorias que o corpo queima em repouso para manter as funções vitais, como a respiração, a circulação sanguínea, a temperatura corporal e o funcionamento de órgãos), tende a funcionar de maneira eficiente. “Esses indivíduos também são mais ativos e costumam manter um equilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto de energia”, complementa a especialista.

Nos obesos, nem sempre há esse equilíbrio. A maior quantidade de massa corporal aumenta o metabolismo basal, o que, consequentemente, provoca uma maior queima de calorias, mas não é o suficiente para que haja perda de peso. Eles também são menos ativos por causa da dificuldade de mobilidade e do desconforto causado pelos quilos extras, fatores que reduzem o gasto calórico relacionado à atividade física. “Ainda pode ocorrer resistência à insulina. Ou seja, as células têm dificuldade para responder à ação desse hormônio, que regula o metabolismo da glicose, fazendo com que o corpo armazene mais gordura e tenha dificuldade para usar a glicose como fonte de energia”, aponta Marcella Garcez. É importante entender que o ganho de peso tem influência de vários fatores, como a genética, a epigenética, os hábitos alimentares e o sedentarismo e, independentemente do metabolismo, armazenamos o excesso de energia como gordura. E aqui está a equação para combater a obesidade e manter o metabolismo ativo: “Alimentação balanceada, prática de atividade física diária, ingestão de água suficiente e sono restaurador (que vai amenizar, inclusive, o estresse) faz com que o metabolismo seja saudável e trabalhe melhor”, ensina Durval Ribas Filho.

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 Terapias alternativas para o tratamento de fibrilação atrial e a prevenção do risco de AVC

Coração

Fibrilação Atrial: Conheça alternativas para prevenir AVC

Para cada paciente existe um tratamento mais adequado para o manejo das arritmias. Conheça agora como a tecnologia médica pode ajudar

O diagnóstico das arritmias cardíacas, e em especial da fibrilação atrial, tem sido cada vez mais frequente, em grande parte por causa do envelhecimento da população, somado ao maior acesso à Saúde e à evolução dos exames3. Um dos métodos para tratamento da fibrilação atrial é a ablação.

A ablação é um procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é inserido no coração para realizar uma cauterização nas regiões onde há o foco das arritmias. O objetivo é isolar uma área específica de tecido anormal desse músculo2.

Durante esse procedimento, as veias pulmonares do paciente são isoladas e, dessa forma, nenhum impulso elétrico será transmitido para fora delas. Isso é importante para o tratamento da fibrilação atrial, porque frequentemente a arritmia começa no interior dessas veias.

Pacientes que possuem fibrilação atrial estão cinco vezes mais propensos ao risco de AVC e portanto devem se prevenir4. Um dos métodos mais utilizados para a prevenção do AVC nessa população é a terapia de anticoagulantes orais. No entanto, a busca por tratamentos alternativos também tem sido uma constante, com destaque para dispositivos para a oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE).

A importância da personalização no tratamento das arritmias cardíacas

“Dentro do manejo das arritmias é importante ressaltar que cada paciente deve receber um tratamento individualizado. Afinal, cada arritmia é única e as opções de tratamentos também precisam ser personalizadas para cada perfil”, diz o cardiologista Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

O dispositivo de oclusão do apêndice atrial esquerdo (OAAE) é o tratamento mais moderno que existe hoje para a prevenção do AVC, conforme explica o médico. “Para entender como ele funciona, imagine que dentro do coração exista uma lojinha chamada apêndice atrial e este é o local onde mais comumente se formam os coágulos resultantes das arritmias. O que o dispositivo faz é ocluir esse apêndice, ou seja, fechar essa lojinha e, dessa forma, reduzir muito a incidência de trombos [coágulos].”

O WATCHMAN FLX™ Dispositivo de Fecho do Apêndice Atrial Esquerdo com Sistema Introdutor é uma alternativa eficaz ao uso da varfarina3 para a redução do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial.

Quer saber mais sobre o tratamento da fibrilação atrial e prevenção de AVC? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.

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Será que todos os pacientes com arritmia precisam de anticoagulantes?

Coração

Será que todos os pacientes com arritmia precisam de anticoagulantes?

Conheça os benefícios de tratamentos como a cardioversão elétrica e o implante de marca-passo, que podem evitar o uso do remédio

Qualquer distúrbio provocado no ritmo do coração leva o nome de arritmia e existem diferentes tipos delas. Algumas, por exemplo, por causa desse descompasso, podem provocar a formação de coágulos no sistema circulatório, o que é um enorme risco à saúde do paciente. Isso porque, uma vez que esses coágulos se deslocam, é grande a possibilidade de eventos fatais, como o acidente vascular cerebral (AVC) ou um infarto renal.

É o caso da fibrilação atrial, um subtipo de arritmia bastante comum, que incide em 2,5% da população mundial e está associada com o avanço da idade, especialmente em pessoas entre 75 e 80 anos1. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que sua prevalência será de 15,9 milhões em 2050, com metade desses pacientes apresentando idade superior a 80 anos2.

“Diante do risco da formação de coágulos, o tratamento com medicamentos anticoagulantes se faz muito importante para esse perfil de arritmias trombogênicas (que causam trombose)”, enfatiza Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP). O médico explica, porém, que essa não é a única alternativa. “No entanto, há ainda outras medidas que podem ser associadas ao uso do medicamento, como o implante marcapasso e a cardioversão elétrica.”

O cardiologista explica que o implante de marca-passo é recomendado para as chamadas bradiarritmias, ou seja, nas vezes em que o coração bate em ritmo mais lento e não consegue alcançar uma frequência mínima adequada. “Assim, com a ajuda do dispositivo, o músculo retoma sua velocidade saudável sempre que atingir uma frequência mínima, evitando desmaios e paradas cardiorrespiratórias. E isso pode levar a uma redução na quantidade de medicações usadas pelo paciente, em especial os anticoagulantes”, conta.

Já a cardioversão utiliza uma descarga elétrica sincronizada em um ponto exato do músculo cardíaco para interromper a fibrilação atrial. Essa alternativa é eficaz em 75% a 90% dos pacientes3. “Nesse procedimento, as mesmas pás que são usadas para reanimar uma pessoa durante uma parada cardiorrespiratória servem para dar um choque no coração do paciente com arritmia, para que esse músculo retome seu ritmo normal. Muitas vezes esse retorno ao compasso saudável pode ser sustentável e, com isso, as medicações como os anticoagulantes podem ser reduzidas”, conta Domiciano.

Além da tecnologia em prol da saúde do coração, é importante esclarecer que para que os efeitos sejam os desejados, o paciente com arritmia também precisa adotar um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e atividade física4.

Quer saber mais sobre o tratamento da fibrilação atrial e prevenção de AVC? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.

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Arritmia: conheça os tratamentos indicados

Coração

Arritmia: conheça os tratamentos indicados

Cada arritmia é única e, por isso, seu tratamento deve ser personalizado. Conheça agora a jornada em busca pelo controle da doença

Quando o coração sai do ritmo, é preciso lançar mão de tratamentos eficazes para que ele volte ao compasso certo. Em muitos casos isso significa controlar a frequência de contração ventricular, restabelecer o ritmo normal do coração e, por fim, tratar a doença que está causando a arritmia1.

Entre o arsenal terapêutico existente há desde medicamentos que podem ser administrados de forma regular para evitar a formação de coágulos, os chamados anticoagulantes , até tecnologia de ponta que permite a oclusão de uma área específica do músculo onde são formados mais de 90% dos coágulos que causam o acidente vascular cerebral (AVC): o apêndice atrial.

“Para o tratamento adequado, é sempre importante pensar na localização da arritmia, avaliar a possibilidade de formação de coágulos e analisar se ela pode trazer algum dano para o coração ou não. Também é preciso investigar se o paciente tem algum perigo de vida, como no caso das arritmias relacionadas com paradas cardíacas”, explica Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP). 

Com a evolução da cardiologia, surgem cada vez mais recursos para o tratamento das arritmias. “É importante, no entanto, saber que existem arritmias benignas que não necessitam de nenhum tratamento especial, porém há outras com alto risco para o paciente, como a fibrilação atrial e as arritmias ventriculares, que precisam de atenção imediata”, conta o médico.

Conheça mais sobre os tratamentos das arritmias

Anticoagulantes 

O uso de anticoagulantes é muito importante para o tratamento das arritmias, especialmente a fibrilação atrial. Sua função é impedir que o sangue coagule no apêndice atrial esquerdo e possa entupir artérias pelo corpo todo, aumentando o risco de um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo 2. “Porém, há um perfil de paciente que não se beneficia desse tratamento, como aqueles com sangramentos recorrentes ou com tumores gastrintestinais”, lista Domiciano.

Cardioversão e ablação

São usados em uma segunda etapa do controle da fibrilação atrial. “De acordo com o perfil do paciente e em caso de arritmia recorrente, além do uso de medicamentos, podem ser indicadas essas terapias que alteram a frequência elétrica do músculo ou, no caso da ablação, cauterizam a área responsável pela formação de coágulos”, conta o médico.

Marca-passo ou cardiodesfibrilador

 “O marca-passo é frequentemente indicados para tratar as arritmias de frequência mais lentas”, esclarece o cardiologista, mas há momentos em que é necessário usar um dispositivo cardiodesfibrilador: “O dispositivo é colocado por baixo da pele do tórax do paciente e evita a evolução para uma morte súbita, o que é comum nesse tipo de arritmia ventriculares sem controle.”

Dispositivo de oclusão do apêndice atrial

Indicado para os pacientes que não se beneficiam do uso de anticoagulantes por ter sangramentos recorrentes. Com o uso desse dispositivo a região do apêndice atrial é fechada e isso impede que esses coágulos se formem.

Saiba mais: Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo: uma alternativa aos anticoagulantes de via oral

Quer mais informações sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

 ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da Saúde

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Você sabia que arritmia não é sempre igual? Entenda as diferenças

Coração

Arritmias não são todas iguais. Entenda as diferenças

Saber a origem de uma arritmia é importante para o correto controle dos desconfortos. Conheça agora as diferentes classificações

Anatomicamente as arritmias são classificadas de acordo com a região do coração em que aparecem e, assim, podem ser divididas em arritmias atriais ou arritmias ventriculares. É possível ainda diferenciá-las por meio da frequência cardíaca, ou seja, da velocidade com que o coração bate: mais lento ou mais acelerado.

“Arritmias com taquicardia supraventricular, que acontece quando o coração acelera fortemente, costumam ser autolimitadas, e, por isso, são revertidas com manobras ou medicamentos no próprio pronto-socorro. Já as arritmias de frequência mais lentas, por exemplo, requerem tratamentos específicos, como a utilização de um marca-passo”, esclarece Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).

Entenda melhor como as arritmias são classificadas:

  • As arritmias atriais: são formadas na região superior do coração, nos chamados átrios. “É o caso, por exemplo, da fibrilação atrial. E arritmias desse tipo têm uma alta chance de formação de coágulos”, diz Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).
  • Arritmias ventriculares: são formadas nos ventrículos, que ficam na região inferior do músculo. Os ritmos desse tipo de arritmia incluem a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Ambas colocam a vida do paciente em risco e estão normalmente associadas a ataques cardíacos ou a cicatrizes do músculo cardíaco advindas de um ataque cardíaco prévio1.
  • Bradicardia: É uma arritmia em que o coração bate mais lento que o normal. “A frequência cardíaca normalmente está entre 50 e 60 batimentos por minuto. Sua causa normalmente está em problemas de condução, como bloqueios nas centrais elétricas do coração, ou no uso de certas medicações”, conta Domiciano. Entre os sintomas estão fadiga, fraqueza, confusão e, em casos extremos, desmaios.
  • Taquicardia: Nesse caso ocorre o inverso, ou seja, o coração bate em ritmo acelerado: algo em torno de 100 batimentos por minuto. “Estresse, ansiedade, febre e alteração de eletrólitos, como potássio, cálcio e sódio, além do uso de bebidas estimulantes com cafeína estão entre as principais causas”, elenca o médico. Os sintomas incluem palpitações, tontura, falta de ar e até dor no peito. “Em casos graves, em que não é possível controlar a taquicardia, é necessária a realização de uma cardioversão elétrica dentro do pronto-socorro”, finaliza o especialista.

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Câncer de pâncreas: como lidar com as consequências

Cânceres e Tumores

Câncer de pâncreas: como lidar com as consequências

A doença pode acarretar em diabetes, dor abdominal intensa e icterícia. Saiba agora como esses sintomas são manejados durante o tratamento

O fato de uma pessoa ter diabetes de longa data aparece na lista das prováveis causas para o desenvolvimento do câncer de pâncreas. Hoje, no entanto, o diabetes mellitus tem sido aventado mais como uma consequência desse tipo de neoplasia do que uma causa propriamente dita. “A visão mais recente indica que a resistência insulínica, a hiperinsulinemia (excesso de insulina no corpo) e o metabolismo disfuncional da glicose sejam efetivas causas do câncer pancreático1”, conta Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

Sendo assim, o tratamento do diabetes com o uso de insulina se soma a outras ações terapêuticas que precisam ser tomadas para lidar com as consequências do DEVON CARTER. MD Anderson Cancer Center. Sep. 2021

crescimento de um tumor de pâncreas. Tudo para aumentar o conforto e a qualidade de vida deste paciente.

“Entre essas consequências está a icterícia causada pela obstrução das vias ou canais biliares, que pode ser manejada com drenagem, seja ela feita por meio de stents endoscópicos, por drenagens externas guiadas por imagem e até de forma cirúrgica, com derivação biliar”, cita o médico oncologista.

Já a dor abdominal, bastante comum em casos de neoplasia avançada, costuma ser causada por invasão nervosa do plexo celíaco (rede nervosa de parte do sistema digestório), que fica localizado muito próximo ao órgão, conta Lorandi. “Em casos selecionados, podemos lançar mão de procedimentos guiados por imagem, que "destroem" a capacidade desses nervos de transmitir dor”, finaliza.

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Afinal, o câncer de pâncreas tem cura?

Cânceres e Tumores

Afinal, o câncer de pâncreas tem cura?

Frequentemente temido por sua alta agressividade, muita gente ainda tem dúvida se é possível falar em tratamento curativo para esse tipo de tumor

O câncer de pâncreas tem cura, sim. Mas, para isso, alguns pontos são importantes, como explica o médico oncologista clínico Vinicius Lorandi, que atua no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas: “Em primeiro lugar, é imprescindível que o paciente não tenha a doença fora do pâncreas e que passe por uma ressecção cirúrgica oncológica adequada. Após o procedimento, a quimioterapia adjuvante, ou seja, aquela que combate qualquer vestígio de células cancerígenas que possam ter ficado, deve ser utilizada para reduzir a chance de a doença recidivar (voltar), potencializando a chance de cura.”

No entanto, para os casos em que a doença já se instalou fora do órgão ou ocorreram metástases antes do diagnóstico, o prognóstico é bastante ruim. Nesses casos, o tratamento será paliativo com base em quimioterapia e menos de 2% das pessoas terão uma sobrevida superior a cinco anos após serem diagnosticadas1.

“Hoje, a cirurgia e a quimioterapia somam a maior parte do nosso arsenal terapêutico para o tratamento do câncer de pâncreas. Infelizmente não tivemos muitos avanços nos últimos anos que impactaram positivamente em ganho de tempo de vida quando se fala em adenocarcinoma de pâncreas”, comenta o oncologista clínico.

Em tempo, o stent biliar tem sido usado para o tratamento de complicações da doença, trazendo mais qualidade de vida ao paciente, como explica o médico. “Como a maior parte dos tumores de pâncreas são da "cabeça" do órgão, quando existe um crescimento nessa topografia é frequente que ocorra uma compressão extrínseca (exterior) da via de drenagem da bile, produzida no fígado e levada até o intestino por meio de canais. Dessa forma, um stent biliar pode ser passado dentro desses canais, por via endoscópica, como forma de ancoragem para que permita um fluxo adequado da bile do fígado até o intestino delgado”, conclui.

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Câncer de pâncreas: uma doença silenciosa

Cânceres e Tumores

Câncer de pâncreas: uma doença silenciosa

Esse tipo de tumor é de difícil detecção e costuma apresentar sintomas comuns a outros quadros menos graves. Veja como o diagnóstico acontece

O pâncreas é um órgão que fica na parte superior do abdome, "escondido" atrás do estômago e ao lado do fígado e da vesícula biliar. Está também muito próximo a estruturas nobres do organismo como artérias e veias que irrigam todo o intestino1. E essa dificuldade de acesso é um dos motivos que tornam a detecção precoce de câncer no órgão um enorme desafio médico.

A ausência de sintomas é outro ponto que dificulta o diagnóstico. O adenocarcinoma do corpo ou da cauda do pâncreas é geralmente assintomático até que o tumor cresça e se dissemine para fora do órgão. Em 90% dos casos os diagnósticos acontecem nessa fase, mais tardia. Porém, quando os sintomas aparecem, costumam ser comuns a outras condições de saúde menos graves, como dor abdominal, que costuma aparecer na parte superior do abdome ou no meio das costas e é aliviada quando a pessoa se inclina de frente ou fica em posição fetal2.

A perda de peso também é comum, e ainda podem aparecer sinais como icterícia e vômito, especialmente nos casos em que o tumor se aloja na cabeça do pâncreas, uma vez que essa localização pode interferir na drenagem da bile para o intestino delgado3.

“Quando existem sintomas como os descritos e/ou o paciente já tem um exame de imagem compatível com tumor no pâncreas, como uma tomografia computadorizada ou uma ultrassonografia endoscópica, o ideal é que ele procure um oncologista clínico e um cirurgião especialista em tumores abdominais. Nesse cenário, uma equipe multidisciplinar pode ser convocada para a discussão do caso e para analisar a possibilidade de uma cirurgia”, recomenda Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

O médico deixa claro que, em casos de câncer de pâncreas não é necessário biópsia prévia. “O paciente diagnosticado pode ser levado direto à cirurgia. Ou, caso haja evidência durante a investigação de que a doença já se instalou fora do órgão ou ocorreram metástases, o tratamento será paliativo, com base em quimioterapia. Daí sim, a realização de uma biópsia confirmatória se faz necessária.”

Estar atento aos sinais que o corpo dá, ainda que pequenos, é importante sempre e mais ainda no caso de tumores. Isso porque todo tumor que é diagnosticado mais tardiamente apresenta menores taxas de sucesso com o tratamento cirúrgico. “Para traduzir isso em números, na minha experiência, apenas 20% dos pacientes que fazem diagnóstico de adenocarcinoma de pâncreas são candidatos a uma cirurgia de intenção curativa”, resume o oncologista.

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Câncer pâncreas é agressivo? Entenda como ele afeta o paciente

Cânceres e Tumores

Câncer pâncreas é agressivo? Entenda como ele afeta o paciente

Esse tipo de tumor é mais comum no Ocidente e em países industrializados e é tido como o mais agressivo dentre os de origem gastrintestinal

O câncer de pâncreas não está na lista dos dez tumores mais prevalentes entre os brasileiros. Dentre os 483 mil novos casos de cânceres estimados no País durante o triênio 2023-2025, “apenas” 10.980 vão acometer esse órgão, o que significa 2,27% do total. No mundo, os números são parecidos: 2,6% do total de cânceres diagnosticados são de pâncreas, fazendo com que ele ocupe o 14º lugar na lista de incidência, enquanto o câncer de estômago ou câncer de fígado, por exemplo, estão no quinto e sétimo lugar, respectivamente1.

Se o número de casos não chega a ser expressivo, o que realmente chama a atenção nesse tipo de tumor é sua alta mortalidade: no Brasil, em 2020, 11.893 pessoas morreram devido à doença2. E isso, em grande parte, por causa da agressividade com que o tumor se desenvolve.

Agressividade do câncer de pâncreas

“O comportamento biológico do adenocarcinoma de pâncreas é muito agressivo e ele certamente figura entre os tipos de tumor mais severos entre aqueles de origem gastrintestinal”, constata Vinicius Lorandi, médico oncologista clínico com ênfase em tumores de pulmão e gastrintestinais e experiência em tratamento com quimioterapia intra-arterial, com atuação no Hospital Mãe de Deus (RS) e no Grupo Oncoclínicas.

Mas sua agressividade não é a única razão para a alta mortalidade, como explica o oncologista: “Historicamente, mesmo aqueles doentes que são diagnosticados com doença precoce e, portanto, ainda passíveis de tratamento cirúrgico com intuito curativo, têm alta chance de apresentar recorrência da doença. E, ao olhar para as taxas de cura de pacientes que foram levados à cirurgia, vemos que no máximo 30% deles estão vivos a pós cinco anos.”

Casos estão crescendo

Nos Estados Unidos, o câncer de pâncreas deve provocar 46 mil mortes em 2040 e ultrapassará o câncer colorretal em taxa de mortaliade. 3

Já no Brasil, a última estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta para 10.980 novos casos para cada ano do triênio de 2023 a 20254. As maiores taxas de incidência na população masculina foram observadas nas Europas Ocidental, Central e Oriental e na América do Norte; enquanto, entre as mulheres, as maiores taxas foram observadas na Europa Ocidental, na América do Norte e no Norte da Europa5.

Outro ponto que tem chamado a atenção dos médicos é sobre os casos em pacientes mais jovens, já que a idade avançada está associada ao aumento do risco de câncer de pâncreas 6

Para o oncologista Vinícius Lorandi existem alguns fatores de risco relacionados que foram mais recentemente identificados: “Um estudo publicado na revista Lance tem 20197, por exemplo, avaliou o impacto da doença em nível mundial e apontou que o tabagismo, a glicose e de jejum alterada (pré-diabetes) e a obesidade figuram entre os principais fatores de risco para esse tipo de tumor”, conta.

O mesmo estudo ainda mostra que a incidência da doença entre 1990 e 2017 mais do que dobrou no mundo: de 190 mil casos em 1990 para 448 mil em 20178. Isso mostra uma tendência de a incidência desse tipo de tumor seguir aumentando de acordo com o envelhecimento da população mundial. “Há muitos outros estudos que relacionam o aumento na incidência de câncer de pâncreas com as dietas ricas em gordura saturada e carne vermelha, especialmente as maturadas ou defumadas. Na contramão dessa estatística, vários estudos mostram uma proteção relacionada ao alto consumo de frutas e vegetais frescos”, relata o médico.

Usar adoçante aumenta o risco desse tipo de tumor?

Ainda sobre as causas da doença, os atuais estudos epidemiológicos têm demonstrado que a resistência a insulínica, a hiperinsulinemia (excesso de insulina circulando no corpo) e o metabolismo disfuncional da glicose são efetivas causas desse tipo de tumor9. Já sobre o uso de aspartame, que recentemente foi classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um agente potencialmente cancerígeno, ainda não há uma conclusão efetiva, como enfatiza Lorandi. “Embora se deva sempre priorizar a ingestão de alimentos saudáveis e naturais, é preciso cuidado para não tirarmos conclusões precipitadas sobre seu uso.

O que se sabe até agora é que é preciso uma quantidade bastante alta de aspartame para o desenvolvimento de um tumor. Portanto, ainda são necessários mais estudos e tempo para novas conclusões sobre esse tema”, finaliza.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de pânceras e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.

Se você já tem o diagnóstico, leia: Câncer de pâncreas: como lidar com as consequências

Atenção

 

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Neuropatia: entenda a complicação mais comum do diabetes

Sistema Nervoso

Neuropatia: entenda a complicação mais comum do diabetes

A doença não acomete apenas quem está com o diabetes descompensado. Por isso, é importante se atentar aos primeiros sinais de formigamento e dor

 

Algumas vezes, os sintomas da neuropatia diabética podem ser tão inespecíficos, que fica difícil pensar neste diagnóstico logo de cara. É o caso de pacientes que relatam sentir insônia, depressão, ansiedade e até úlceras nos pés. Já outros experimentam uma sensação de formigamento ou dormência, chamada de parestesia. Seja de um jeito ou de outro, é preciso investigar a presença da neuropatia diabética periférica, uma das complicações mais comuns do diabetes, e que afeta os nervos das mãos ou dos pés, provocando sensações dolorosas de formigamento ou ardor.1

A neuropatia diabética afeta, atualmente, 49% da população geral, 12% nos indivíduos com pré-diabetes e até 90% das pessoas com diabetes candidatas a transplante renal. E mais: 25% dos pacientes que têm neuropatia relatam sentir dores incapacitantes.2

Clemente Rolim, coordenador do departamento de Neuropatias da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) esclarece que ainda é grande o subdiagnóstico da neuropatia diabética, especialmente porque a doença é muito furtiva, passando despercebida pelo paciente e por seu médico durante anos. “Outro agravante é que o quadro costuma ser confundido com o “pé diabético”, um nome pejorativo para as úlceras e infecções que costumam afetar os pés da pessoa com diabetes. No entanto, as duas doenças são completamente diferentes.”

Condições que aumentam o risco de desenvolver neuropatia diabética

Segundo Clemente Rolim, da SBD, os fatores de risco para a doença são:

  • Diabetes descompensado
  • Ter mais de 60 anos de idade
  • Ter diabetes há mais de 20 anos
  • Obesidade e gordura visceral
  • Triglicérides alto
  • Resistência à insulina

Segundo o médico, isso é ruim porque muitos médicos costumam solicitar o exame de monofilamento aos pacientes, que tem baixa sensibilidade para a detecção de problemas nos nervos (fica entre 20% e 50%, apenas). “O mais indicado é, durante a avaliação clínica, realizar exames físicos que investigam as sensações térmicas (pode ser quente ou frio), vibratórias (com uso de um instrumento chamado diapasão) e dolorosas (pode ser com o auxílio de um alfinete). Se dois desses resultados estiverem alterados, o diagnóstico da neuropatia diabética está concluído”, diz Rolim.

A neuropatia diabética não tem cura, mas tem tratamento eficiente. Especialmente se começar na fase inicial dos sintomas: “Nesse início, se o paciente perder peso, por exemplo, já é possível reverter os danos ao nervo periférico, que consegue se regenerar”, conta o médico. Mas, se a doença avançar, a solução é o controle dos sintomas para evitar dor, desequilíbrio e fraqueza: “Os cuidados certos também são importantes para evitar a amputação do membro”, conclui Rolim.

Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor

 

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Neuralgia: o que provoca esse tipo de dor?

Sistema Nervoso

Neuralgia: o que causa essa dor nos nervos?

Também conhecida como nevralgia, essa dor crônica afeta os nervos centrais ou periféricos e pode ser comparada com um choque elétrico

 

Toda dor muito forte causada pela irritação ou pelo dano de algum nervo leva o nome de neuralgia - ou nevralgia. Entre as causas mais comuns estão infecções, lesões tumorais, traumatismos e até doenças sistêmicas, como o diabetes.

“A dor da neuralgia geralmente é em um dos lados apenas, de alta intensidade, e descrita pelos pacientes como uma forte corrente elétrica que passou pelo corpo. Outra característica comum é que existem períodos de ausência de dor intercalados com crises repentinas lancinantes”, conta Felipe Mendes, médico neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e especialista em procedimentos minimamente invasivos da coluna vertebral.

Atenção aos sintomas

Toda dor aguda repentina ou que não melhora com analgésicos simples já é motivo para buscar ajuda médica, especialmente se estiver interferindo na qualidade de vida e limitando as atividades diárias.

Além disso, vale a pena ficar de olho nesses sinais:

  • Alterações da pele
  • Alteração da sensibilidade
  • Falta de força

Como é feito o tratamento da neuralgia?

O neurocirurgião conta que os medicamentos utilizados para controlar crises epilépticas - como carbamazepina, lamotrigina, topiramato e pregabalina - são comumente utilizados de forma contínua para alívio das crises nevrálgicas. “E quando os medicamentos não dão bons resultados, existem tratamentos cirúrgicos, como as rizotomias por radiofrequência ou balão. Na primeira, é feita uma lesão controlada no nervo, por meio de uma agulha que emite calor em regiões específicas, causando sua dessensibilização. Já no segundo caso, um pequeno balão é inflado, causando uma lesão mecânica no nervo.”

Mais de um tipo de neuralgia

A neuralgia do trigêmeo é uma das mais comuns, mas existem vários tipos de neuralgia. Conheça as principais, segundo o neurocirurgião Felipe Mendes:

  • Neuralgia do trigêmeo: condição de dor crônica neuropática que afeta o nervo trigêmeo ou quinto nervo craniano, responsável pela sensibilidade da face. Costuma provocar dor extrema, episódica - vai e volta de uma vez, podendo durar alguns minutos - e queimação.
  • Neuralgia do trigêmeo: acontece quando o paciente está na fase pós- reativação da infecção pelo vírus do Herpes, principalmente o Herpes Zoster (Varicela-Zoster). Pode acometer qualquer parte do corpo, inflamando o nervo e causando dores terríveis no local da infecção. É muito comum em pessoas com a imunidade reduzida e em pessoas com mais de 60 anos de idade.
  • Dor no nervo ciático: é uma das dores mais comuns e causada pela compressão das raízes que formam o nervo ciático, seja por uma hérnia de disco ou por outros problemas mecânicos da coluna lombar. A dor irradia- se para os membros inferiores (pernas e pés).
  • Neuropatia diabética: é a complicação mais comum do diabetes e afeta os nervos periféricos - das mãos e dos pés. Pode causar falta de sensibilidade no local, formigamentos e até falta de força, fazendo com que o paciente não consiga manter-se de pé ou carregar objetos.

Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor

 

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Estimulação da Medula Espinhal: o último recurso para tratar a dor crônica neuropática

Sistema Nervoso

Estimulação da medula espinhal para dor crônica

Conheça a jornada do paciente até chegar à indicação da cirurgia para implante de um neuromodulador, capaz de aliviar a dor e trazer de volta a qualidade de vida

 

A dor crônica não dá descanso. Em busca de uma melhora significativa para o desconforto e para recuperar a qualidade de vida, o paciente começa uma jornada de consultas médicas, exames e tratamentos até chegar no momento de considerar a cirurgia para implante do dispositivo de Estimulação Medular. Conheça o caminho.

A jornada do paciente com dor crônica em seis passos

 1 A busca por conselhos - de leigos

 O paciente com dores crônicas geralmente começa sua jornada procurando conselhos de familiares e amigos sobre formas de aliviar a dor, muitas vezes, optando por automedicação. “Hoje também é comum buscar informações na internet”, lembra Felipe Mendes, médico neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e especialista em procedimentos minimamente invasivos da coluna vertebral.

2 Primeira visita ao serviço de emergência

Sem observar melhora ou percebendo que a dor torna-se mais intensa, a pessoa procura ajuda médica em serviços de urgência. “Nesta etapa, alguns exames podem ser realizados e é proposto um tratamento baseado em controle de sintomas com analgésicos”, explica Mendes. O especialista aponta que alguns pacientes já podem ser encaminhados para consultas ambulatoriais com clínicos ou ortopedistas mais generalistas.

3 Tratamentos complementares

“Algumas terapias costumam ser indicadas nessa primeira fase do tratamento, entre elas fisioterapia, acupuntura e orientações para mudanças nos hábitos de vida”, reforça o neurocirurgião. “E a boa notícia é que muitas pessoas efetivamente melhoram. Porém, é importante ter muito cuidado nesse período, pois um quadro de dor aguda tratado incorretamente aumenta a chance de evolução para dores crônicas”, alerta.

4 Quando a dor vira crônica

 Uma parcela de pessoas não vai melhorar, mesmo com o uso de analgésicos e terapias complementares. “Esses vão necessitar da ajuda especializada de um profissional focado em dores, como um neurocirurgião especialista em coluna, por exemplo”, diz Mendes.

5 A consulta com o médico da dor

Médicos especialistas em dores, quando recebem esses pacientes, costumam avaliar toda a jornada até ali para garantir que cada etapa do tratamento foi feita de forma adequada. Só depois disso são propostos novos tratamentos, como o uso de bloqueios ou infiltrações com anestésicos e corticoides - técnicas minimamente invasivas e totalmente sem cortes - com possibilidade de trazer alívio rápido e duradouro. Se isso ainda não funcionar, o implante do dispositivo de Estimulação Medular pode ser sugerido.

6 Procedimento cirúrgico para neuromodulação

Existem pacientes que, mesmo após tentar todas as técnicas convencionais para alívio da dor, simplesmente não melhoram. Para essas pessoas, há a possibilidade de avaliar a indicação para o implante do neuroestimulador: “O neuroestimulador é uma opção terapêutica de estimulação da medula espinhal que deve ser considerada quando outras abordagens não fornecem mais o alívio adequado. Essa técnica envolve a colocação de um dispositivo que emite sinais elétricos para interferir nas vias de transmissão da dor”, conta o neurocirurgião.

Como é a cirurgia - e o que esperar do pós-cirúrgico?

A cirurgia para implante do neuroestimulador é minimamente invasiva. “São feitos pequenos cortes e, portanto, a recuperação é rápida, com possibilidade de alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte”, explica Mendes. A partir disso, o paciente se recupera e se adapta em casa. “Logo após a colocação do dispositivo, o paciente passa por um período de ajuste das programações do neuroestimulador para otimizar o alívio da dor. Nessa fase, será monitorado de perto pela equipe médica, por meio de consultas de acompanhamento regular para ajustar os parâmetros da neuroestimulação”, conclui.

Descubra mais sobre esse tratamento: Informações para pacientes com dispositivos para controle da dor da Boston Scientific.

E se quiser saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM = 1679501 – AA – Saber da Saúde

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Conheça os principais tipos de dor crônica

Sistema Nervoso

Dor crônica: conheça os principais tipos

É comum que a condição seja complexa e de difícil tratamento. Mas novas opções terapêuticas têm trazido resultados promissores para o alívio da dor

 

O tempo prolongado de duração é a primeira característica a se levar em conta para diferenciar uma dor aguda de uma dor crônica: quando o desconforto dura mais de três meses, estamos diante de uma dor crônica e, diante da confirmação diagnóstica, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes.

Porém, nem toda dor crônica é igual. E suas características, que dependem do tipo de lesão dos tecidos ou de uma disfunção no sistema nervoso central ou periférico1, são importantes para a correta classificação, que levará ao tratamento adequado.

Conheça agora os três principais tipos de dor crônica.

Dor Neuropática

Segundo a mais recente definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), esse tipo de dor ocorre como uma consequência direta de uma doença ou lesão que afete o sistema somatosensorial, que faz parte do nosso sistema nervoso sensorial e reúne os neurônios que respondem ao toque, a temperatura, a posição do corpo e, claro, a dor.

Sendo assim, a dor neuropática é bem diferente de uma dor resultante de um processo inflamatório ou de uma dor secundária, proveniente de uma doença2. Normalmente ela provoca sensações de formigamento, queimadura ou hipersensibilidade ao frio ou ao calor e, via de regra, torna-se incapacitante.

Estima-se que 8% da população mundial tenha dor neuropática, porém esse número cai para 2% da população da América Latina3. No entanto, apenas 15 em cada 100 pacientes buscam auxílio médico.

Entre os tratamentos indicados, destacam-se o uso de medicamentos opioides e antidepressivos, e até de remédios tópicos, como lidocaína. O uso de radiofrequência ou neuromodulação medular, dois procedimentos minimamente invasivos, também tem sido cada vez mais indicado para o alívio da dor, especialmente quando os medicamentos não fazem efeito.

Dor Nociceptiva

Já esse tipo de dor crônica é provocada por uma lesão ou dano contínuo nos tecidos e pode ser do tipo somática ou visceral. A primeira delas ativa receptores localizados na pele, na fáscia e em outros tecidos conjuntivos, como as cápsulas articulares, por exemplo. E, cada vez que esses receptores são estimulados, ocorre uma sensação de queimação. Já a dor visceral é causada pela obstrução de um órgão e pode provocar espasmos4.

Dor Nociplástica

Por fim, esse tipo de dor resulta da ampliação da sensibilidade do sistema nervoso central, por meio de neurônios nociceptivos. Ou seja, ela acontece após uma lesão e que permanece sendo sentida mesmo após a cura desta lesão originária. Costuma ser mais comum em mulheres e tem pouca ou nenhuma resposta a tratamentos com anti- inflamatórios e corticoides5 

Quer saber mais sobre dor crônica? Aproveite para ler esse conteúdo: Tudo sobre Dor Crônica e suas soluções

 

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Janela Terapêutica do Parkinson: será que a Estimulação Cerebral Profunda ainda é indicada para o meu caso?

Sistema Nervoso

Parkinson: ainda pode fazer Estimulação Cerebral Profunda?

A opção cirúrgica age no controle dos sintomas motores do Parkinson, mas, para ser efetiva, precisa ser feita no tempo certo. Converse com seu médico

A confirmação do diagnóstico de Parkinson muda rapidamente a vida do paciente e de seus familiares. Em busca da melhor qualidade de vida possível para os anos que virão pela frente, todos precisarão discutir, junto à equipe médica multidisciplinar, qual é o melhor tratamento para cada etapa do avanço da doença. E é aí que uma dúvida comum começa a surgir: até quando a Estimulação Cerebral Profunda - uma terapia adjuvante que tem ajudado a diminuir os tremores característicos do Parkinson - pode ser considerada uma opção terapêutica eficaz?

E foi exatamente isso que o Saber da Saúde perguntou para a neurocirurgiã Vanessa Milanese, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, com subespecialidade em Neurocirurgia Funcional e distúrbios do movimento pela Universidade da Flórida (EUA). “Antes de saber ao certo que esse é o caminho terapêutico a seguir, é preciso que todo paciente seja avaliado minuciosamente para determinar se ele é ou não candidato ao procedimento”, resume.

No entanto, para que a Estimulação Cerebral Profunda seja eficaz, o dispositivo deve ser implantado quando os sintomas motores ainda respondem bem ao uso de medicamentos, como o levodopa1: “E isso geralmente acontece entre 5 e 15 anos do diagnóstico, mas, claro, pode variar de um paciente ou outro. Por isso que, realmente, a melhor forma de saber se uma pessoa é elegível ao tratamento é sendo avaliado por uma equipe multidisciplinar”, reforça a médica.

Quando a estimulação cerebral profunda é usada no tempo correto, ela pode reduzir os tremores, aumentar a mobilidade e até permitir uma redução na quantidade de medicamento utilizado diariamente, o que ajuda a diminuir os efeitos colaterais2.

Portanto, converse com seu médico ao perceber que seus medicamentos não estão mais funcionando como antes. Isso vale tanto para os remédios que deixam de funcionar como deveriam até o final da dose como para casos em que a medicação começa a causar movimentos musculares involuntários e descontrolados (discinesia aumentada).

Para saber mais sobre sintomas, diagnósticos e tratamentos disponíveis para o Parkinson, acesse Viver com Parkinson.

 

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Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

Outras Condições

Endoscopia terapêutica: conheça os tratamentos possíveis

Você sabia que esse procedimento pode salvar vidas? São várias as formas de usar a endoscopia para evitar uma intervenção cirúrgica. Saiba mais agora

A concepção do endoscópio revolucionou a medicina no começo do século XX. Por meio deste aparelho flexível e equipado com uma câmera de vídeo na ponta, foi possível visualizar pela primeira vez o interior de um órgão ou uma cavidade corporal e, a partir disso, realizar diagnósticos mais precisos com o auxílio de imagens.

Porém, além de sua utilidade para os exames de diagnóstico por imagem, mais recentemente, ficou clara também sua aplicação para os tratamentos. A chamada endoscopia terapêutica permite postergar ou até mesmo evitar uma intervenção cirúrgica, utilizando o endoscópio para tratar condições específicas no trato digestivo alto, intestino delgado, cólons e sistema biliopancreático.

Um pouco sobre a Endoscopia terapêutica

“Nas últimas décadas, a endoscopia digestiva progrediu exponencialmente com a evolução dos equipamentos e acessórios endoscópicos, permitindo uma gama extensa de procedimentos terapêuticos”, sinaliza Ana Maria Zuccaro, chefe do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Federal de Ipanema (MS) e presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED).

A especialista elenca os casos em que a técnica pode até mesmo salvar vidas: “como em casos de sangramento ativo do trato gastrointestinal, na detecção e ressecção das neoplasias pré-malignas e malignas precoces, evitando, dessa forma, o adoecimento e a morte por câncer colorretal.”

Além disso, a endoscopia terapêutica é importante para a drenagem de colangites [infecções nas vias biliares], evitando uma cirurgia extensa e reduzindo a necessidade de transfusões de sangue ou de uma internação prolongada do paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Conheça os tratamentos que podem ser feitos por via endoscópica

Os tratamentos por via endoscópica são eficazes, minimamente invasivos, sem cortes e promovem uma recuperação mais rápida e confortável para o paciente. Veja algumas aplicações:

Interrupção de sangramentos

“É possível realizar a interrupção ou o bloqueio de hemorragias a partir de diversas técnicas, como a colocação de hemoclipes, a coagulação com plasma de argônio, a injeção de agentes esclerosantes e a ligadura elástica de varizes”, lista Adriana Safatle-Ribeiro, coordenadora do Serviço de Colonoscopia e Enteroscopia da Disciplina de Coloproctologia do Hospital das Clínicas da USP, médica assistente do Serviço de Endoscopia Intervencionista do Instituto do Câncer da Faculdade de Medicina da USP e médica assistente do Serviço de Endoscopia do Hospital Sírio-Libanês (SP).

Polipectomias

Nome dado para a remoção de pólipos que podem acontecer em todas as partes do trato gastrointestinal. “Por exemplo, no intestino delgado de pacientes com síndrome de Peutz-Jeghers (doença que gera pólipos no estômago, intestino delgado e colo), a endoscopia, através de polipectomias, pode evitar a síndrome de intestino curto decorrente de várias intervenções cirúrgicas”, descreve Adriana.

Dilatações e passagem de próteses

“Nesse caso, podem ser paliativas e em casos de estenoses [estreitamentos] benignas”, diz Adriana.

Fixação de sonda alimentar

O procedimento recebe o nome de gastrostomia e jejunostomia, a depender da localização (estômago ou parte central do intestino delgado), e garante o acesso para nutrição enteral à pacientes impossibilitados de ingerir alimentos por via oral.

Fechamento de fístulas

Mais recentemente, com a introdução da terapia endoscópica a vácuo, muitos pacientes com fístulas têm sido beneficiados com o procedimento, que garante um resultado rápido e menos invasivo”, explica Adriana.

Ressecamento de lesões precursoras do câncer colorretal

Durante os exames de colonoscopia é possível operar adenomas (pequeno agrupamento de células que se forma no cólon ou no reto) ou mesmo lesões malignas precoces, diminuindo assim a chance de um câncer avançado se desenvolver.

Saiba mais: Tudo que você precisa saber sobre Câncer Colorretal

Retirar corpos estranhos ingeridos acidentalmente

A técnica é usada principalmente em crianças, que costumam aspirar pequenos objetos, e evita a realização de cirurgias exploratórias.

Adriana deixa claro que ainda há muito por vir na endoscopia terapêutica. “O conhecimento cada vez maior das causas e evolução das afecções do aparelho digestivo; o aprimoramento dos equipamentos endoscópicos, cada vez mais finos e maleáveis; o uso da inteligência artificial para melhor precisão diagnóstica, e o uso da robótica serão responsáveis pelo rápido progresso da cirurgia endoscópica em pouco tempo”, afirma.

Continue em nosso blog e aprenda mais sobre saúde digestiva. Veja 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal.

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Um tumor silencioso: o que é e como detectar o câncer de fígado

Cânceres e Tumores

Um tumor silencioso: o que é e como detectar o câncer de fígado

A perda de peso, a ascite e a icterícia são sintomas da doença ou indicam outros problemas hepáticos?

Localizado no lado direito do abdome superior, escondido pelas costelas, está o fígado: o maior órgão sólido do corpo humano. Além do taman Blog ho, sua grandeza está em seu papel para o bom funcionamento do organismo.

Graças ao fígado, nutrientes como carboidratos e gorduras são sintetizados, armazenados corretamente e viram energia para ser gasta pelo corpo. Outra ação importante - e mais conhecida - é a fabricação da bile e de certos componentes do sangue - tais como fatores de coagulação, além, claro, de colaborar para a eliminação correta de fármacos ou substâncias tóxicas ingeridas1.

Por tudo isso, o diagnóstico de câncer de fígado é bastante assustador.

Por que o câncer de fígado surge?

Assim como em outros tipos de tumor, o câncer de fígado ocorre quando suas células sofrem mutações na parte do DNA que controla justamente o crescimento e a divisão celular. “Estas mutações podem fazer com que as células se dividam de maneira descontrolada e formem uma massa de tecido (um tumor). Dentre os vários tipos de tumores que acometem o fígado, o Carcinoma Hepatocelular (CHC) surge especificamente dos hepatócitos ,a principal célula desse órgão”, explica Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de Tumores Gastrointestinais do A.C. Camargo Cancer Center.

No caso relatado, o câncer de fígado é primário. Mas ele também, pode se desenvolver como resultado de metástases de câncer oriundas de outros órgãos, o que é conhecido como câncer de fígado secundário ou metastático.

Como detectar o câncer de fígado?

Normalmente, o diagnóstico é feito a partir de uma combinação de exames físicos, de sangue e de imagem. “Uma das ferramentas é o exame de sangue que avalia os níveis da alfafetoproteína (AFP), uma proteína que frequentemente se eleva na presença do câncer de fígado. Mas, chamo atenção para o fato de que isso acontece não apenas neste tipo de tumor, pois a AFP pode aumentar até em situações benignas”, pondera Coimbra.

Já exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, são usados para visualizar o fígado e identificar quaisquer massas suspeitas. Há casos em que uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico, o que implica a retirada de uma pequena amostra de tecido para exame ao microscópio.

Tem ou não tem sintoma?

O médico ressalta que o câncer de fígado, especialmente nos estágios iniciais, muitas vezes não apresenta sintomas específicos que indicam uma investigação diagnóstica. Isso porque tais sinais, quando existentes, podem ser vagos e facilmente confundidos com outras condições de saúde.

Ainda assim, os sintomas iniciais e gerais do câncer de fígado podem incluir2:

  • Perda de apetite ou sensação de saciedade precoce.
  • Perda de peso inexplicada.
  • Fadiga e fraqueza.
  • Dor abdominal ou desconforto do lado direito, onde está localizado o fígado.
  • Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos).
  • Inchaço do abdome (ascite).
  • Fezes de cor clara e urina escura.
  • Náuseas e vômitos.

“Qualquer pessoa que experimente esses sintomas deve procurar atendimento médico imediato para uma avaliação adequada. A detecção precoce e o tratamento oportuno do câncer de fígado podem melhorar significativamente os resultados e a qualidade de vida dos pacientes”, deixa claro Coimbra.

Outras doenças com sintomas parecidos

Como os sintomas iniciais e gerais do câncer de fígado são inespecíficos, podem se confundir com várias outras condições clínicas. Entre elas, o especialista destaca:

1. Condições gastrointestinais: Gastrite, úlcera péptica, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e síndrome do intestino irritável (SII) são algumas das doenças que também provocam sintomas como perda de apetite, náuseas, vômitos e desconforto abdominal.

2. Doença hepática alcoólica ou doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA): Essas condições específicas podem causar dor no lado direito superior do abdome, perda de apetite e fadiga, por exemplo.

3. Hepatites: Hepatites virais, como as do tipo B e C, podem causar sintomas semelhantes ao de um tumor e ainda aumentar o risco de desenvolvimento do câncer de fígado.

4. Doenças metabólicas ou nutricionais: Desnutrição ou doenças metabólicas são outros quadros que levam à perda de peso e fadiga, o que pode confundir o diagnóstico.

5. Quadros biliares: A icterícia, uma manifestação que provoca o amarelamento da pele e dos olhos, também pode ser um sintoma de problemas na vesícula biliar ou nos ductos biliares, como cálculos biliares ou colangite.

6. Doenças sistêmicas: Por fim, o hipotireoidismo é outra condição que pode apresentar sintomas como fadiga e ganho de peso inexplicado.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.

1 Estrutura e função do fígado. Manual MSD - Versão para Profissionais de Saúde. Acesso em junho de 2023.

2 Tipos de câncer: fígado. AC Camargo. Acesso em junho de 2023.

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Conheça os fatores de risco para o câncer de fígado

Cânceres e Tumores

6 fatores de risco para câncer de fígado

Nem tudo pode ser controlado, mas há medidas e mudanças de hábitos que funcionam para afastar a chance de um tumor aparecer

Muito se fala sobre prevenção do câncer a partir do controle e da compreensão dos fatores de risco e, no caso dos tumores de fígado, essa medida é essencial.

“Claro que nem tudo pode ser vigiado e evitado, mas muitas ações são, sim, controláveis e servem como uma forma ativa de prevenir o aparecimento dos tumores”, deixa claro o médico Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de tumores gastrointestinais do A.C. Camargo Cancer Center.

Conheça os 6 seis principais fatores de risco para o câncer de fígado

Conhecer os principais fatores de risco para o câncer de fígado é essencial para entender como essa doença pode se desenvolver e como é possível adotar medidas preventivas para reduzir o risco.

Aqui estão os seis fatores de risco mais significativos associados ao câncer de fígado:

1. Infecção crônica por hepatite B ou C:

As infecções virais crônicas pelo vírus da hepatite B ou C afetam os hepatócitos (células do fígado), o que pode facilitar a formação de tumores malignos. 1

2. Cirrose hepática:

É uma doença crônica e que causa inflamação e cicatrizes no fígado, aumentando o risco de câncer. 2

3. Alcoolismo:

O consumo excessivo e crônico de álcool pode levar à cirrose hepática, que causa a destruição das células hepáticas e a formação de cicatrizes e, consequentemente, o câncer de fígado. 3

4. Obesidade e síndrome metabólica:

O excesso de peso e a síndrome metabólica (um quadro que inclui hipertensão arterial, excesso de gordura corporal, alto nível de açúcar no sangue e colesterol elevado) muitas vezes podem resultar em esteatose hepática, uma doença conhecida como fígado gorduroso. E tal condição é fator de risco para desenvolver o câncer de fígado. 4

5. Exposição a certos fungos

Especificamente às aflatoxinas, um tipo de fungo que pode contaminar alimentos mal conservados, em especial amendoim, milho e nozes, causam toxicidade no fígado, o que eleva o risco de desenvolvimento de tumores hepáticos.5

6. Diabetes:

Por fim, toda pessoa diagnosticada com diabetes pode ter um risco maior de desenvolver câncer de fígado, também pela alta prevalência de desenvolverem gordura no órgão.6

Leia também:  Um tumor silencioso: o que é e como detectar o câncer de fígado

Boa notícia: há estratégias eficazes para prevenir o câncer de fígado

A prevenção desempenha um papel fundamental na redução do risco do câncer de fígado. Aqui estão algumas medidas que podem ser adotadas para prevenção:

  • Vacine-se contra a hepatite: já existem vacinas eficazes contra a hepatite B. Além disso, vale a pena tomar precauções para prevenir a infecção pela hepatite C, entre elas, evitar o compartilhamento de agulhas e usar preservativos durante o sexo.
  • Modere o consumo de álcool: Limitar o os drinques podem reduzir o risco de cirrose e câncer de fígado. Que tal reduzir o que costuma consumir durante a semana?
  • Mantenha o peso saudável: Tenha uma dieta equilibrada e pratique atividades físicas para prevenir a obesidade e a síndrome metabólica, que são fatores de risco para o câncer de fígado.
  • Controle o diabetes: Pessoas com diabetes diagnosticado devem fazer o rígido controle dos níveis de açúcar no sangue para ajudar a reduzir o risco de tumores hepáticos.
  • Conheça a procedência dos alimentos que consome: Evitar a exposição às aflatoxinas é importante para afastar o risco de desenvolver a doença. Por isso, armazene corretamente os alimentos e evite consumir produtos que possam estar contaminados com este fungo.

Lembre-se, a prevenção e a detecção precoce são as melhores estratégias para combater o câncer de fígado.

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Fui diagnosticado com câncer de fígado. E agora?

Cânceres e Tumores

Se você já recebeu um diagnóstico, descubra formas de tratamento para enfrentar o câncer de fígado com confiança.

Embora assustador, receber o diagnóstico da doença significa que você tem pela frente um caminho de tratamento. E esse trajeto está cada dia mais seguro

Receber o diagnóstico de câncer de fígado pode ser extremamente assustador e, certamente, vai gerar várias perguntas que precisam ser respondidas por um médico especialista. A mais importante delas talvez seja saber que essa doença tem tratamento e, muitas vezes, a chance de cura.

Tratamento minimamente invasivo para câncer de fígado ganha força

“Os tumores de fígado são os que mais tiveram tratamentos eficazes desenvolvidos nos últimos anos. Entre eles a cirurgia, o transplante hepático, as ablações tumorais, o bloqueio de sua vascularização, a imunoterapia, o cateterismo das artérias do fígado e a aplicação de drogas ou substâncias radioativas diretamente nos tumores, dentre outros. Todos esses tratamentos, algumas vezes combinados, trazem resultados animadores para todos nós”, garante o médico Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de tumores gastrointestinais do AC Camargo Cancer Center.

Entre as novidades terapêuticas, os tratamentos minimamente invasivos para o câncer de fígado vêm ganhando espaço na linha de cuidado, especialmente por causa da alta precisão da tecnologia empregada. É o caso da radioembolização TheraSphere, da Boston Scientific do Brasil, que consegue administrar a radiação feita com Ítrio-90 diretamente no tumor, reduzindo assim os efeitos colaterais indesejados da radioterapia convencional.

No Brasil, o TheraSphere está indicado no tratamento da neoplasia hepática para utilização como adjuvante à quimioterapia ou uma opção quando a quimioterapia não pode ser utilizada ou não é eficaz.

Diante de tantas possibilidades terapêuticas, o mais importante após o diagnóstico é organizar os próximos passos. “Comece procurando ajuda especializada, ou seja, um médico oncologista, e confirme o diagnóstico. Depois disso, é preciso entender mais sobre o tipo específico de câncer de fígado que o paciente tem e o seu grau de avanço, chamado de estadiamento pelo especialista. É isso o que vai ajudar no plano terapêutico da doença e manter a saúde geral do paciente, e esses fatores, juntos, guiarão todo o tratamento pela frente”, finaliza Coimbra.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.

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Câncer de fígado não é tudo igual: conheça os diferentes tipos

Cânceres e Tumores

Entenda os diferentes tipos de câncer de fígado

A classificação depende tanto da origem do tumor como de sua localização e tais informações são importantes para o prognóstico e a sobrevida do paciente

Nem todo tumor de fígado é igual. Enquanto o chamado câncer primário tem origem na mutação das próprias células hepáticas, os tumores secundários ou metastáticos começam em outro órgão do corpo humano antes de atingir o fígado, normalmente no intestino grosso (cólon) ou no reto1.

O câncer de fígado secundário (metástase) é mais comum do que o câncer de fígado primário2

Entenda a classificação dos diferentes tipos de câncer de fígado

Além dessa classificação entre tumores primários e secundários, ainda existem diferentes tipos de câncer de fígado, que são nomeados de acordo com a célula que deu origem ao tumor em si.

“O tratamento e o prognóstico para cada um desses tipos de câncer de fígado podem variar, dependendo de uma série de fatores, incluindo o estancamento da doença (o grau de avanço),

a saúde geral do paciente, a função hepática e a presença de outras condições médicas”, elenca Felipe José Fernández Coimbra, cirurgião oncológico, professor High Continuum Education e Head do Núcleo de tumores gastrointestinais do AC Camargo Cancer Center, que a seguir descreve cada um dos tipos.

1. Carcinoma Hepatocelular (CHC):

É o tipo mais comum de câncer de fígado e representa cerca de 75% de todos os casos primários. O CHC origina-se dos hepatócitos, as principais células funcionais do fígado.

2. Colangiocarcinoma (Câncer dos ductos biliares):

Esse tipo de câncer hepático começa nos pequenos tubos (ductos biliares) que transportam a bile para a vesícula biliar. E ainda há a particularidade de o colangiocarcinoma ocorrer dentro do fígado (intra-hepático) ou fora do fígado (extra-hepático).

3. Angiossarcoma e Hemangiossarcoma:

São cânceres raros que começam nas células que revestem os vasos sanguíneos do fígado e, por isso, são tumores hepáticos vasculares. Tendem a crescer rapidamente.

4. Metástases:

Este não é tecnicamente um "câncer de fígado", mas sim um câncer que se originou em outra parte do corpo (como o cólon, mama, pâncreas ou estômago) e se espalhou (metastatizou) para o fígado.

Hepatoblastoma:

É o tipo mais comum em crianças e um tumor raro, que é geralmente diagnosticado nos primeiros três anos de vida. 3

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde.

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O álcool pode mesmo causar um câncer no fígado?

Cânceres e Tumores

O álcool pode mesmo causar um câncer no fígado?

Veja como o consumo excessivo está relacionado a problemas hepáticos, o que pode incluir a formação de tumores

Embora seja legalizado e usado recreativamente há muitos séculos, o álcool é, sim, fator de risco para diversas doenças. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o consumo excessivo está ligado a mais de 200 problemas de saúde. Entre eles, transtornos mentais, doenças cardiovasculares, lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito, cirrose hepática e, sim, alguns tipos de câncer, como o de fígado1

Quem explica é o cirurgião oncológico Felipe Fernández Coimbra: “O consumo excessivo e prolongado de álcool está diretamente relacionado ao aumento do risco de câncer de fígado. O mecanismo fundamental por trás dessa relação envolve os danos ao órgão causados pela metabolização do álcool, o que pode levar à cirrose e, eventualmente, a este tipo de câncer.”

Entenda o efeito do álcool no fígado e como isso é prejudicial à saúde

De acordo com Coimbra, o álcool não é apenas uma substância que afeta temporariamente o estado de uma pessoa, mas também pode ter efeitos a longo prazo no funcionamento do fígado e seu potencial dano à saúde é uma questão de extrema relevância.

Veja a seguir o que o cirurgião oncológico destaca como impactos significativos no seu corpo.

Metabolismo do álcool

Toda vez que você toma uma cerveja, um drinque ou uma taça de vinho, o fígado é acionado para metabolizar o álcool no organismo. Assim, o etanol, álcool mais comumente encontrado nas bebidas alcoólicas, é convertido em acetaldeído, uma substância química tóxica e carcinogênica. Este líquido transformado pode danificar o DNA das células do fígado e promover o crescimento de células cancerígenas.

Danos ao fígado e cirrose

Quando o consumo de álcool se torna frequente e excessivo, ou crônico, como os médicos preferem chamar, pode ocorrer um dano ou uma inflamação no fígado, levando a uma condição chamada esteatose hepática, ou "fígado gorduroso". Se o exagero na dose continuar, essa condição pode progredir para a chamada hepatite alcoólica e, eventualmente, uma cirrose hepática, que é o estágio final da doença hepática alcoólica. A cirrose, portanto, aumenta significativamente o risco de desenvolvimento do câncer de fígado.

Alterações imunológicas

Além de tudo o que já foi descrito, há outro problema importante no consumo em excesso de álcool: ele pode alterar a resposta imune do corpo, tornando mais difícil para o sistema imunológico detectar e destruir as células cancerígenas.

Coimbra complementa: “É importante observar que o risco de câncer de fígado relacionado ao álcool não é igual para todos os indivíduos, pois outros fatores como a quantidade consumida, a duração do consumo, a presença de outras doenças do fígado, e a genética podem influenciar o risco em si. Mas a relação entre beber em excesso e o desenvolvimento de um tumor nesse órgão existe, sim”.

Quer saber mais sobre o diagnóstico do câncer de fígado e como se prevenir? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa saber.

Se você já foi diagnosticado leia: Fui diagnosticado com câncer de fígado. E agora?

1 Organização Mundial de Saúde: https://www.paho.org/pt/topicos/alcool#:~:text=Est%C3%A1%20associado%20ao%20risco%20de,viol %C3%AAncia%20e%20acidentes%20de%20tr%C3%A2nsito

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU- BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos

relativos à sua saúde
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Estimulação Cerebral Profunda no Parkinson: quando é indicado?

Sistema Nervoso

DBS no Parkinson: quando é indicado?

Com o tempo, o medicamento usado para o controle dos sintomas pode deixar de trazer o resultado esperado. É a hora de avaliar o implante de eletrodos cerebrais

Na trilha de tratamento da doença de Parkinson é esperado que, com o passar do tempo, ocorra uma escalada por novas escolhas terapêuticas. À medida que o controle dos sintomas vai ficando mais difícil, novas classes de medicamentos e até mesmo cirurgias poderão ser indicadas de forma isolada ou associada com o intuito de melhorar a qualidade de vida do paciente.

Quais os tratamentos disponíveis para a doença de Parkinson?

As chamadas drogas dopaminérgicas, especialmente a levodopa, revolucionaram o tratamento do Parkinson décadas atrás, mas, geralmente, elas funcionam bem somente nos primeiros anos da doença”, explica Vanessa Milanese, especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, com subespecialidade em Neurocirurgia Funcional e distúrbios do movimento pela Universidade da Flórida (EUA). “Isso porque, conforme o Parkinson evolui durante os anos, ocorre o que chamamos de flutuação motora, ou seja, o paciente se sente bem no momento em que medicamento está fazendo efeito, mas volta a se sentir mal quando esse efeito termina”, completa a médica.

É justamente para melhorar a qualidade de vida que a Estimulação Cerebral Profunda (DBS, sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) tem sido usada como terapia adjuvante (complementar), controlando os sintomas motores do Parkinson ao mesmo tempo em que pode reduzir o uso de medicamentos1. “No Brasil, seguindo os critérios do Rol da ANS, é preciso aguardar entre quatro e cinco anos de evolução do Parkinson para sugerir a neurocirurgia para a estimulação cerebral profunda”, afirma a neurocirurgiã.

A indicação para DBS dependerá de uma avaliação multidisciplinar feita com especialistas em fisioterapia, fonoaudiologia, psiquiatria e neurologia, que vai avaliar se todas as medicações usadas estão otimizadas e concluir se o paciente é elegível para a cirurgia. Para que o procedimento seja eficaz, é importante que o implante seja realizado antes dos medicamentos começarem a perder seus efeitos1.

Veja: Com a doença há 10 anos, Henrique Alexandre encontrou no trabalho voluntário um novo propósito de vida depois do diagnóstico

Quando a estimulação cerebral profunda é indicada?

O tratamento é recomendado nas seguintes situações:

  • Para pacientes que tenham entre cinco e 15 anos de evolução da doença de Parkinson. Em pessoas mais jovens, geralmente, a indicação pode ser postergada.2
  • Após a completa avaliação multidisciplinar sobre os riscos e benefícios do procedimento e em que se exclua problemas de saúde, como hipertensão
  • Após a realização do teste de Prolopa®, para avaliar os sintomas motores do paciente sem medicação e com a medicação aumentada. O teste utiliza a metodologia Unified Parkinson Disease Racing Scale (escala unificada para avaliação da doença de Parkinson) e, com ela, o médico busca a melhora de 25% dos sintomas com o uso dos remédios.1

"Além desses itens, também recomendamos a estimulação cerebral profunda antes dos 70 anos de idade, porque pacientes mais velhos correm um risco maior de sangramento durante o procedimento”, conta Vanessa. A especialista também aponta que a cirurgia é contraindicada para pessoas com depressão grave, bem como para pacientes com problemas de marcha ou acamados.

Você tem diagnóstico de Parkinson ou conhece alguém com a doença? Acesse nossa página de especialidade e confira tudo que você precisa para cuidar da sua saúde ou de algum conhecido.

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Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

Outras Condições

Por que o intestino é chamado de segundo cérebro?

Manter uma mente equilibrada ajuda a controlar a saúde intestinal e a aumentar a imunidade, mas o inverso também é verdadeiro.

 

Tudo começa no nervo vago, que mais parece um cano que atravessa todo o corpo humano e fica mandando informações para todos os lados. É ele quem envia as mensagens do cérebro diretamente para a microbiota intestinal. Esta, por sua vez, pela via circulatória, avisa o cérebro a quantas anda a sua produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia todo o processo imune. E dessa troca entre dois órgãos tão distantes ("eixo cérebro-intestino") resulta uma das ações mais importantes do organismo, que implica não só na saúde, mas também na doença mental.1

Para melhorar a conexão entre o intestino e o cérebro, o papel da microbiota é fundamental. “São as bactérias que lá habitam que produzirão nutrientes importantes para o cérebro, como as vitaminas B12, K e riboflavina (B2). Então, dá para dizer que nós dependemos do intestino para alimentar o cérebro e fazer com que ele funcione saudavelmente”, enfatiza Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Quando algo não vai bem no intestino, o cérebro também sente. “Se antes tínhamos as doenças funcionais do intestino, hoje falamos em doenças de desequilíbrio entre a função cérebro-intestinal, porque esses dois órgãos ficam trocando informações a todo o tempo”, explica o professor.

Hoje, as evidências mostram que a saúde cerebral - e por consequência mental - depende fortemente da saúde da microbiota2. “Pouca gente sabe, mas cada microbiota intestinal, além de ser única, atua em uma série de fatores comportamentais que alteram o cérebro e, consequentemente, o intestino. E o contrário também é verdadeiro, ou seja, pessoas em estados de ansiedade ou alto estresse devem perceber que o intestino costuma ‘soltar’ nesses momentos”, finaliza.

 

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Intestino saudável, sistema imune eficiente

Outras Condições

Intestino saudável, sistema imune eficiente

Graças às bactérias benéficas que habitam o órgão, é possível manter a saúde global do organismo. Por isso, mais atenção com o que você come.

 

Dentro do intestino, muitas bactérias, boas e ruins, vivem em equilíbrio, compondo a chamada microbiota intestinal. Se no passado, tal descoberta levantou suspeitas justamente por reunir um alto número de microrganismos, hoje, após muitos estudo científicos baseados em evidências, é certo que a microbiota é importante para a nossa saúde global, funcionando como um órgão do corpo humano, e até sendo chamada por alguns autores de segundo genoma1, pois é fundamental a nossa existência e absolutamente individual.

Entre tantas bactérias que ali habitam, para ser exato são cerca de 1014 (um quatrilhão) apenas no intestino grosso, muitas atuam diretamente na produção de IgA, uma imunoglobulina que desencadeia o processo imune que protege o organismo.2

A microbiota intestinal se estabiliza aos cinco anos de vida e continua crescendo até a idade madura.

 

Por isso, quando ocorre algum desequilíbrio entre as bactérias benéficas que habitam a microbiota e bactérias maléficas que entram e superlotam esse ambiente, em um processo chamado disbiose, a imunidade fica comprometida e pode ocorrer que a pessoa adoeça.

“Sabemos que entre as causas da disbiose estão os excessos alimentares, com consumos exacerbados de determinados ingredientes, como carnes e produtos processados”, explica Joaquim Prado Moraes-Filho, Professor Associado de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e editor da Revista da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Além da alimentação, outros motivos afetam a imunidade, como a queda na população bacteriana intestinal e até o excesso de higiene, que pode aumentar as doenças autoimunes3. “Doenças como asma, obesidade e diabetes podem ter relação direta com a saúde da microbiota, por exemplo”, diz Prado.

Diarreia, desconforto intestinal, flatulências e cólicas intestinais são as principais consequências da disbiose. “E se mudanças alimentares não forem feitas para mudar esses sintomas, chegando em um quadro mais avançado, é possível que a pessoa tenha alterações metabólicas e imunológicas”, alerta o professor.

Conheça agora os alimentos que mais fazem bem para o intestino4:

  1. Fibras de amido, como a aveia
  2. Frutas e vegetais em geral
  3. Alho
  4. Leite

Há ainda outras atitudes, além da alimentação, também importantes para manter o intestino e o sistema imunológico saudáveis. Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista do Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia descreve as principais delas:

1. Manter uma boa higiene do sono. Isso ajuda o corpo a ter uma produção adequada de hormônios responsáveis para o bom funcionamento do organismo.

2. Praticar exercícios físicos regularmente. Tal rotina melhora a nossa resposta imunológica.

3. Evitar o tabagismo. A fumaça de cigarro e outras drogas inalatórias são potenciais agressoras da microbiota.

4. Gerenciar melhor o estresse. Já que o intestino e o cérebro estão interligados, é importante adotar medidas que controlem o estado excitatório.

 

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Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

Outras Condições

Saúde Digestiva: O que seu intestino tem a ver com a sua imunidade?

Entender melhor essa relação pode ajudar a manter o organismo mais protegido contra doenças oportunistas.

O intestino (ainda) não é devidamente reconhecido por sua importância vital para o corpo humano. É que ao trabalhar incansavelmente realizando diversas ações metabólicas e absorvendo corretamente os nutrientes ingeridos na dieta, uma de suas funções principais tem ficado esquecida: a manutenção da imunidade no organismo.

Aliás, você sabia que esse órgão de 9 metros de comprimento e que soma uma área de cerca de 300 m2 1 reúne o maior conjunto de linfócitos do corpo humano2? E são justamente esses linfócitos as principais células de defesa do organismo, que agem junto com a microbiota intestinal, criando uma barreira de proteção para reagir sempre que algum agente invasor aparecer.

É por isso que quando a microbiota intestinal se desequilibra ficamos mais suscetíveis a adoecer: “A disbiose, nome dado ao desequilíbrio da microbiota intestinal, faz com que alguns antígenos presentes nos alimentos, ao passar pelo trato gastrintestinal, sejam internalizados na células intestinais (enterócitos) e com isso podem começar a deflagrar vários processos alérgicos ou inflamatórios”, descreve o médico gastroenterologista e endoscopista Alexandre Carlos, que atua em diferentes hospitais de São Paulo, como Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio- Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Doenças infecciosas oportunistas e autoimunes também podem surgir a partir desse desequilíbrio. “E, para evitar que isso aconteça, a principal teoria defende que uma permeabilidade intestinal aumentada, a partir do aumento da ingestão de certos alimentos, além de melhorar a qualidade da microbiota, pode ajudar a combater os agressores que entram no organismo a partir da nossa dieta”, explica Carlos. A manipulação de componentes e nutrientes específicos, portanto, poderia ser vista como uma alternativa terapêutica para a manutenção da imunidade3.

Conheça agora 3 ações diretas da microbiota intestinal no sistema imunológico4:

1. Ativação. Sempre que algum patógeno (vírus, bactéria ou fungo) perturbar o equilíbrio da microbiota, um sinal é dado ao sistema imunológico, para que comece a agir.

2. Modulação. Graças às bifidobactérias presentes na microbiota, ocorre um estímulo do sistema imunológico.

3. Regulação. O contrário também pode acontecer, ou seja, a supressão da resposta imunológica em determinados casos, como nas doenças autoimunes, por exemplo.

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“Minha nova vida, após anos de dor.”

Histórias

“Minha nova vida, após anos de dor.”

Como a neuroestimulação mudou a vida de Joicy Guimarães Raimundo, 36, que sofria de dores intensas na coluna após um acidente de moto.

Hoje, 1 ano e 4 meses após implantar o neuroestimulador medular, Joicy teve suas medicações reduzidas e conseguiu o tão sonhado controle das dores para voltar a fazer as tarefas do dia a dia:
“Não imagino mais a minha vida sem esse tratamento. Provavelmente estaria de volta a uma cama, com dores extremas”

Um acidente de trabalho, em uma motocicleta, deu início às dores crônicas na coluna que Joicy Guimarães Raimundo, 36 anos, sente até hoje. Isso aconteceu em 2017 e de lá para cá foram muitas cirurgias realizadas, incluindo uma para colocação de placas e parafusos na coluna, somadas a terapias de infiltrações e diversas outras, sem que nada pudesse melhorar a sensação insuportável de dor que a impediam até mesmo de se levantar da cama para realizar tarefas corriqueiras do dia a dia, como dirigir ou realizar a limpeza da casa.

“Após meu acidente, eu tentei vários tipos de tratamento, como fisioterapia, quiropraxia, acupuntura e RPG, mas continuava a sentir dores que não me deixavam ficar nem muito tempo sentada, nem muito tempo em pé”, relata.

Esse incômodo intenso é típico de pacientes com dores crônicas refratárias, ou seja, que não melhoram mesmo depois de vários tipos de tratamentos diferentes, mesmo usando medicações em doses otimizadas ou com sessões de fisioterapia, acupuntura ou infiltrações.

Para casos assim, a neuroestimulação tem apresentado bons resultados no controle da dor e, principalmente, na melhora da qualidade de vida dos pacientes, como aconteceu com a própria Joicy.

Assista ao relato completo de Joicy aqui

“O tratamento com o sistema de neuroestimulação é indicado para pacientes com dores do padrão neuropático, que resultam muitas vezes de uma cirurgia anterior na coluna, nos pés ou nos ombros, por exemplo”, conta Dra. Catarina Couras Lins, neurocirurgiã especialista em Dor pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Para que a neuromodulação aconteça, é preciso realizar um procedimento minimamente invasivo em que um eletrodo é fixado na coluna vertebral e conectado a um gerador, que é o neuroestimulador em si, como descreve Catarina. “É esse neuroestimulador que mandará um sinal elétrico até o eletrodo para que a comunicação entre a medula e o cérebro seja modulada, ou seja, modificada para que o processamento das informações que chegam até o cérebro não transmitam a sensação de dor”, completa a médica.

Graças a essa tecnologia, Joicy e outros pacientes conseguem sentir um alívio imediato da dor, com uma melhora no bem-estar geral do paciente em poucos minutos, sem mesmo que ele perceba o estímulo acontecendo.

“Uso o neuroestimulador há um ano e quatro meses e desde então eu consegui reduzir muito a dosagem das minhas medicações para a dor. Procuro seguir sempre todas as recomendações médicas”, conta Joicy.

Para quem sente dores crônicas e está em dúvida sobre o procedimento, Joicy deixa um recado. “Minha vida melhorou depois da neuroestimulação. As dores terríveis que eu sentia diminuíram muito e digo que só não voltei 100% ao que era antes porque, claro, temos as nossas limitações. Não posso ter nenhum tipo de impacto na coluna, pois o acidente também atingiu a medula, mas recuperei 98% da minha qualidade de vida e quero mantê-la assim por muitos e muitos anos", finaliza.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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ATENÇÃO III: O conteúdo desse video é apenas para fins informativos e não para diagnósticos médicos. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

ATENÇÃO IV: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos. Os resultados de outros casos podem variar.

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“Durante 19 anos senti dores incapacitantes diariamente até encontrar alívio”

Histórias

Conheça a história de Paulo e sua luta para aliviar a dor crônica

Paulo Sérgio Ribeiro, assim como boa parte dos pacientes com dores crônicas, aguardou muitos anos para dar início ao tratamento adequado.

A dor crônica, caracterizada por durar seis meses ou mais sem melhora nos sintomas, costuma ser sinônimo de sofrimento e estresse para os pacientes. Sem encontrar alívio para o incômodo, muitos relatam incapacidade de realizar tarefas diárias e percebem claramente que sua qualidade de vida diminui com o passar do tempo.

A estimativa mundial é que entre 20 e 40% da população seja afetada por uma dor crônica em algum momento da vida, o que faz do quadro um problema de Saúde Pública. No Brasil, uma revisão sistemática feita em 20211 indica que a prevalência média desse tipo de dor no país é de 45,59%, sendo que 14,5% possuem dores crônicas neuropáticas, cujos sintomas podem incluir queimação e sensação de choques que costumam ser difíceis de tratar.

Entre os brasileiros com dores crônicas, a da região lombar é mais comum: atinge 41,96% dos pacientes. Em segundo lugar vem a dor em membros inferiores2, que é exatamente o tipo que acomete Paulo Sérgio Ribeiro, de 52 anos.

História de Paulo Sérgio: por 19 anos ele conviveu com Dor Crônica e sem qualidade de vida

A história de Paulo começou logo após um acidente que sofreu dentro de casa, há 19 anos: “Eu me lembro de estar próximo a uma porta quando percebi que um vento forte ia fechá-la. Para impedir a batida, coloquei meu pé para trás e segurei. Só que com isso, o vidro da porta quebrou e parte dele caiu em cima do meu tendão de Aquiles e dos nervos surais”, descreve.

Esse longo período até um tratamento efetivo ocorre também pela demora no diagnóstico da dor crônica. Um recente estudo3 publicado em 2021 no Reino Unido mostrou que, em média, a espera por uma consulta com especialista em dor crônica era de seis meses ou mais para 77% dos pesquisados e 35% chegaram a aguardar até dois anos para o primeiro atendimento.

Paulo também precisou passar por várias cirurgias na tentativa de tratar os tendões prejudicados: “Somente quando descobriram que meus nervos estavam degenerados é que me encaminharam para o tratamento da dor. Antes disso, realizei 14 cirurgias até chegar o momento em que eu não suportava mais a dor”, relembra.

Nessa nova fase do tratamento, Paulo tentou inúmeras terapias, como acupuntura, uso de remédios controlados e fisioterapia, mas não teve resultados positivos. “Finalmente fui encaminhado para o tratamento com um médico neurologista, que tentou diversos caminhos: terapias nos nervos das minhas pernas além de remédios que me faziam mal, por causa dos efeitos colaterais, e ainda por cima não acabavam com a dor.”

Nessa etapa de sua jornada, Paulo conta ter ficado com sequelas sérias, como o “pé caído”, e precisou buscar ajuda de outros especialistas como ortopedistas especializados em tratamento de pés diabéticos. “Dentre tantos tratamentos que os médicos me indicaram, decidiram implantar uma bomba de morfina em mim e eu fiquei com ela por cinco anos, até que o medicamento vazou e se espalhou pelo meu corpo. Foi preciso ficar uma semana internado no hospital para eu me recuperar. E, claro, depois disso, essa solução já não era mais possível”, conta.

Estimulação da Medula Espinhal: o último recurso para tratar a dor crônica neuropática

A história de Paulo demorou a ter um final positivo de alívio para a dor. Foi apenas com a decisão pelo implante de eletrodo de estimulação medular que o desconforto melhorou e, hoje, é algo suportável.“Eu ainda sinto um pouco de dor, mas estou bem melhor. O uso do eletrodo é bem confortável e desde que comecei a usá-lo, há pouco mais de um ano, minha qualidade de vida melhorou em cerca de 80%. Não sinto mais crises como antes e só de vez em quando a dor aumenta um pouco, mas daí basta eu ajustar a intensidade da neuroestimulação e tudo volta ao normal.”

Para os milhares de brasileiros que se identificaram com o relato de Paulo e sentem dores crônicas incapacitantes, ele deixa um recado. “Tenha paciência, persistência e não desista de procurar ajuda e orientação médica. Para mim demorou 19 anos, mas talvez, ao ler minha história, esse período seja mais breve para você. O importante é que, agora, estou bem e sem dor.”

Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

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ATENÇÃO IV: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos.

Os resultados de outros casos podem variar.
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Síndrome da dor regional complexa: tratamento multimodal é a chave

Sistema Nervoso

Síndrome da dor regional complexa: tratamento multimodal é a chave

O uso de fármacos associado a fisioterapias, neuromodulação e tratamentos psicológicos, entre outras terapias, têm surtido os melhores resultados

A dor aparece logo após um trauma, que pode ser desde uma pancada no local até mesmo uma queimadura. Mas o que difere a síndrome da dor regional complexa (SDRC) de um evento isolado é a intensidade do desconforto: bem maior do que o esperado e até mesmo desproporcional para o trauma em questão. E, pior, o incômodo costuma durar muito mais tempo do que seria o esperado, sem nenhum alívio na dor¹ .

A síndrome da dor regional complexa acomete mais os adultos jovens e é de 2 a 3 vezes mais comum em mulheres²

Quem desenvolve a SDRC costuma descrever a dor usando termos como dor espontânea, queimação intensa, dor lancinante, aguda, com pontadas ou tipo choque elétrico³ . Como não existe nenhum exame laboratorial ou de imagem capaz de comprovar a condição, o diagnóstico é sempre clínico, sendo que alguns testes podem ser solicitados apenas para descartar outras patologias, como radiografias e eletromiografia, para registro de atividade muscular.

A SDRC, em geral, possui sintomas unilaterais, ou seja, apenas um membro é afetado, seja ele mão, pé, braço ou perna. Mas o quadro se divide em dois tipos distintos⁴ :

  • Tipo I: Ocorre após uma lesão de tecido mole ou ósseo e já foi chamada de distrofia simpático-reflexa. É comum que apareça após uma colisão, afetando um membro inferior, mas também pode ser resultado de um infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) ou até em casos de câncer, como os que acometem mamas, pulmão, ovários ou tumores do sistema nervoso central. Outro fator recorrente é a dor aparecer após a imobilização do membro com gesso.
  • Tipo II: As causas costumam ser parecidas com a SDRC do tipo I, com a diferença crucial de que a lesão acontece em um nervo periférico, antes chamada de causalgia.

Tratamento multimodal

É difícil calcular o prognóstico de evolução da dor: pacientes com SDRC podem ficar anos estáveis até terem uma nova crise que progride e se dissemina para outras áreas do corpo5. Por isso, o objetivo maior do tratamento é aumentar a mobilidade e o uso do membro afetado. E, para tanto, muitas terapias se fazem necessárias.

Dentre as terapias utilizadas, tem surtido bons resultados o uso de fármacos, de fisioterapia, do bloqueio simpático por meio de infusão de anestésicos, de tratamentos psicológicos e da terapia do espelho.

A terapia com estimulação dos nervos pode também ser indicada como tratamento e tem trazido bons resultados: “A neuromodulação, que é a modificação das conexões neurais, permite gerar uma terapia efetiva de alívio da dor nesses pacientes”, finaliza a neurocirurgiã Catarina Couras Lins, especialista em Dor pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

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Síndrome pós-laminectomia: como tratar essa dor crônica da coluna

Sistema Nervoso

Síndrome pós-laminectomia: como tratar a dor

Mesmo após a cirurgia da coluna, pacientes continuam relatando dor, que pode ser amenizada com tratamentos específicos. Veja quais.

 

Uma dor muito forte, que se instala nas costas ou no pescoço após uma cirurgia da coluna. Essa é a principal característica da síndrome pós-laminectomia, também chamada de síndrome da falha da cirurgia da coluna pela Associação Internacional de Estudo da Dor.

A condição afeta entre 10% e 40% dos pacientes que se submetem a uma cirurgia nas costas¹ e, ao contrário do que o nome sugere, a intervenção cirúrgica não é a causa da dor. Em cerca de 80% dos casos, a dor é de origem desconhecida e pode começar logo após o procedimento cirúrgico ou então ser acentuada mesmo com a intervenção. Apenas em aproximadamente 20% dos casos a estrutura responsável pela origem da dor é identificada, sendo as hérnias de disco as causas mais comuns para a indicação da cirurgia de descompressão das estruturas nervosas da coluna, chamada de laminectomia².

Tratamentos indicados

Medicamentoso³ - Entre os fármacos usados estão amitriptilina, clorpromazina, naproxeno, paracetamol e fosfato de codeína, sempre em dosagens individuais recomendadas pelo médico. O tratamento com medicamentos costuma ser feito junto a programas de reabilitação com movimentos próprios (cinesioterapia) e alongamento muscular.

Radiofrequência⁴ - É um procedimento minimamente invasivo, que pode ser feito com anestesia local e sedação em ambulatório, onde o paciente fica internado por algumas horas. É feito de forma percutânea, ou seja, com a ajuda de uma cânula é possível acessar a coluna através de um aparelho chamado de radioscopia.

A cânula é direcionada para uma localização pré-determinada e, com aplicação de calor, provoca uma lesão térmica nos ramos nervosos responsáveis pela dor. Em poucas semanas o paciente costuma relatar melhora para o desconforto.

Estimulação medular⁵ - Também é um procedimento percutâneo e minimamente invasivo, em que eletrodos de 8, 16 ou de 32 pólos são implantados na medula espinhal para iniciar uma estimulação com pulsos elétricos que trará uma melhora do quadro crônico. Após o implante do eletrodo, o médico poderá fazer uma programação personalizada dos estímulos para configurar as ondas elétricas a serem aplicadas, sempre buscando a maior cobertura da área afetada e alívio profundo da dor.

Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor 

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde.

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Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

Outras Condições

Saúde Digestiva: 4 coisas que você (ainda) não sabia sobre o intestino e a microbiota intestinal

Você sabia que quem come bem tem uma proteção maior contra doenças oportunistas e agentes agressores? Conheça agora essa e outras curiosidades sobre a saúde digestiva.

 

Dentro do intestino humano, uma comunidade formada por incontáveis microrganismos vive em harmonia, compondo a chamada microbiota intestinal. Ali, além de ajudarem no processo de digestão e na absorção de nutrientes, eles têm uma função ainda mais nobre: alojar outras milhares de células imunes cujo papel é proteger o organismo contra patógenos invasores e doenças oportunistas. 

É por isso que a ação imunológica do intestino é cada vez mais evidenciada: quando a microbiota do local está em equilíbrio, maior é a chance de o organismo se manter mais forte e livre de doenças. 

Mas além dessa importante relação que você poderia ainda não saber, há outras curiosidades sobre este órgão e sua microbiota que permanecem desconhecidas de grande parte da população. Por isso, neste 29 de maio, que marca o Dia Mundial da Saúde Digestiva, vamos listar 5 coisas que podem ajudar você a entender melhor a importância de cuidar bem do intestino. Acompanhe:

  • Cada ser humano possui 100 trilhões de bactérias de 1.200 espécies diferentes vivendo no intestino. E, juntas, elas chegam a pesar 1,5 kg. A maioria dessas bactérias é anaeróbia e, portanto, não consegue viver nem crescer fora do órgão, na presença de oxigênio. Entre as espécies mais conhecidas na microbiota intestinal estão as Bifidobacteria, Enterobacteria, Clostridia, Lactobacillus e Enterococo, que costumam se alojar no intestino grosso de adultos saudáveis. 

  • A microbiota intestinal não é sempre igual ao longo da vida. No primeiro ano de vida, a microbiota intestinal é menos estável. Mas, mesmo em pessoas já adultas e saudáveis, sua composição pode ser diretamente influenciada por fatores imutáveis, como o tipo de parto e o aleitamento materno, e fatores modificáveis, como a dieta adotada, a frequência no uso de antibióticos e de conservantes alimentares. Outros fatores externos que impactam diretamente a colonização de bactérias no intestino são o desenvolvimento de alergias e de doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas. Hoje, sabe-se que até mesmo a obesidade e os transtornos neurológicos graves, como o autismo, têm relação direta com a microbiota intestinal.

  • Bactérias intestinais podem ter influência direta no desenvolvimento da obesidade. Cada ser humano possui uma combinação única e distinta de bactérias na microbiota intestinal, mas a ciência já sabe que pessoas obesas possuem maior concentração de bactérias do filo Firmicutes e menor de Bacteroidetes quando comparados a indivíduos com peso corporal adequado. E mais: quando os obesos conseguem perder peso, a quantidade de bactérias Firmicutes é diminuída. Em tempo, uma microbiota intestinal saudável deve ter uma proporção similar de 1:1 de bactérias Bacteroidetes e Firmicutes.

  • O que você come está diretamente relacionado à microbiota intestinal. A dieta de um indivíduo tem tudo a ver com a composição de sua microbiota intestinal. Se a pessoa comer muita gordura e açúcar, por exemplo, vai aumentar a população das bactérias  Firmicutes, por exemplo, enquanto o acréscimo de fibras e de probióticos na alimentação diária - que podem vir do consumo de iogurtes, por exemplo -, eleva a quantidade de Bacteroidetes disponível, facilitando o controle adequado do peso corporal.  

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?

Cânceres e Tumores

O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?

Como parte de nossa campanha de conscientização do câncer do intestino "Mexa-se", convidamos a médica especialista em endoscopia Dra. Adriana Vaz Safatle Ribeiro para esclarecer diversos mitos sobre esta condição clínica. Confira:

1. O câncer colorretal só afeta pessoas com mais de 50 anos?

Infelizmente não! Nos últimos anos, vêm se observando aumento da incidência de câncer colorretal em pacientes jovens, e as diversas sociedades médicas já orientam o rastreamento a partir dos 45 anos de idade. Cerca de 30% dos pacientes com câncer com idade entre 20 a 49 anos são decorrentes de síndromes de predisposição hereditária e 20% apresentam câncer colorretal familiar. Deve-se ressaltar, contudo, que cerca de 50% dos pacientes jovens não possuem nem síndromes de predisposição hereditária e nem história familiar de câncer colorretal, representando um grande desafio ao diagnóstico. Desta maneira, sinais de alerta, como sangramento nas fezes, devem ser investigados.

2. A etnia interfere no risco do câncer colorretal?

Sim, indivíduos da raça negra (Afrodescendentes) apresentam uma maior incidência de câncer colorretal. Nestes indivíduos, o início do rastreamento deve ser realizado a partir de 45 anos de idade. Indivíduos nascidos no Alaska, Uruguai e judeus de origem europeia estão também entre os grupos de maior risco de câncer colorretal.

3. Mudança de hábitos podem reduzir o risco de ter câncer colorretal?

Sim, hábitos alimentares como a ingestão de fibras presentes em frutas, vegetais e principalmente nos cereais podem ser importantes para reduzir o risco de câncer. Baixo consumo de carne vermelha e processada também pode ser importante para reduzir seu risco. Por outro lado, hábitos como tabagismo e etilismo estão associados ao maior risco do câncer colorretal. A inatividade física, o sedentarismo e a obesidade também estão relacionados ao maior risco.

4. Apenas pessoas com histórico familiar de câncer de cólon podem desenvolver a doença?

Pacientes com história familiar de câncer colorretal são considerados de alto risco, devendo se submeter ao rastreamento aos 40 anos de idade ou 10 anos a menos que a idade do diagnóstico do familiar de primeiro ou segundo grau. 

Porém, como em qualquer outro tipo de câncer, o câncer colorretal pode ser multifatorial, tendo grande influência dos fatores ambientais e dos hábitos de vida. Assim, além das possíveis alterações genéticas individuais, determinados hábitos sociais e alimentares podem contribuir para a gênese do câncer. 

Importante salientar que outras doenças que afetam o intestino como doenças inflamatórias, como Crohn e Retocolite, assim como síndromes polipoides estão associadas ao maior risco. 

Veja também: Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde

5. Obesidade aumenta o risco para desenvolver este tipo de câncer?

Sim, a obesidade está diretamente relacionada a este tipo de câncer, assim como a outros tumores do aparelho digestivo. Assim, a atividade física, hábitos alimentares adequados e cessação do tabagismo devem ser incentivados para que haja a redução do risco do desenvolvimento do câncer colorretal.

Recado da Dra Adriana sobre a importância de se prevenir com exames de rotina e a necessidade de ficar atento aos sintomas

O câncer colorretal aparece, na maioria das vezes, a partir de lesões precursoras, ou seja, de pólipos. Portanto, existe uma janela de oportunidade para se realizar exames de rastreamento, como teste de sangue oculto nas fezes e colonoscopia, os quais podem contribuir para o diagnóstico precoce. Mais importante, a colonoscopia pode, através da ressecção dos pólipos, diminuir o desenvolvimento do câncer colorretal. Ademais, sintomas como sangramento e alteração do hábito intestinal devem ser obrigatoriamente investigados. 

Mexa-se realize os exames, observe os sintomas, mude os hábitos, procure o médico.  

Sobre a Dra. Adriana Vaz Safatle Ribeiro

  • Profa Livre-Docente em Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Coordenadora do Serviço de Colonoscopia da Disciplina de Coloproctologia do Hospital das Clínicas da FMUSP
  • Médica Assistente do Serviço de Endoscopia do Instituto do Câncer (ICESP - FMUSP)
  • Médica Assistente do Serviço de Endoscopia do Hospital Sírio-Libanês

Quer saber mais sobre câncer colorretal? Conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico.

ENDO-1537001-AA

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Março Azul: mexa-se para evitar o câncer de intestino

Cânceres e Tumores

Março Azul: mexa-se para evitar o câncer de intestino

Boston Scientific desenvolve ações de conscientização e apoia a adoção de bons hábitos no combate à doença

Há cerca de cinco anos, a Boston Scientific abraçou a causa do Março Azul. Desde então, a empresa atua para fomentar a conscientização sobre o câncer de intestino (ou colorretal) e promover a adoção de um estilo de vida saudável, fator fundamental na prevenção da doença. 

“Apoiar uma causa tão importante como a conscientização a respeito do câncer de intestino, um dos que mais cresce no Brasil, é algo fundamental para nós. Estamos falando de uma condição que, quando identificada no início, possui altas chances de cura”, explica Marcelo Meroni, Diretor de Unidade de Negócios da Boston Scientific.

As iniciativas passam por ações sociais de diagnóstico, engajamento do público e colaboradores em campanhas para estimular a prática de atividades físicas, doação de dispositivos médicos e desenvolvimento de conteúdos que esclareçam o paciente e seus familiares sobre todos os aspectos deste tipo de câncer, do diagnóstico ao tratamento.

“Como uma das maiores empresas de dispositivos médicos do mundo, entendemos nossa importância nos procedimentos terapêuticos e diagnósticos realizados em todo o país na especialidade da Endoscopia. Nosso objetivo é alcançar o maior número possível de pessoas a cada ano, tanto via ações sociais regionalizadas, realizadas em parceria com a SOBED, quanto disponibilizando conteúdo de qualidade, produzido com o apoio de doutores especialistas e feito especialmente para os pacientes, no Saber da Saúde", conta Meroni.

No Brasil, a companhia também trabalha, junto com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), para que a data seja reconhecida oficialmente pelo sistema de saúde. Nos Estados Unidos, a data é reconhecida desde 2000, e, na Europa, desde 2008, o que ajuda a pautar iniciativas públicas, reportagens e diretrizes acerca da doença.

Histórico
Em 2022, a Boston Scientific lançou o “Desafio 41” em parceria com a SOBED, em que colaboradores, leitores do Saber da Saúde e seguidores das mídias sociais trocavam exercícios físicos por pontos que, posteriormente, eram convertidos em produtos utilizados para a realização de exames preventivos e diagnóstico do câncer de intestino em ações gratuitas ao redor de todo o Brasil. 

Este ano, aceite novamente o nosso convite e Mexa-se! Além de realizar atividades físicas, fique também atento aos sintomas da doença: sangue nas fezes, inchaço e dor abdominal, perda de peso sem razão aparente, anemia ou alterações no funcionamento intestinal são alertas para que você procure um especialista.

A Campanha Março Azul é uma iniciativa das sociedades médicas SOBED – Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, SBCP – Sociedade Brasileira de Coloproctologia e FBG – Federação Brasileira de Gastroenterologia, e acontece anualmente no mês de Março. Trata-se de uma força tarefa que tem como objetivo levar a população um alerta sobre a importância da prevenção contra o câncer de intestino, uma doença cada vez mais frequente entre os brasileiros, sendo o segundo mais diagnosticado em homens e mulheres, depois de câncer de próstata e mama, respectivamente.

Março é o mês da conscientização, mas o cuidado deve ser feito o ano inteiro.  

A campanha é apoiada pela Boston Scientific através deste canal e outras iniciativas incluindo ações sociais de colonoscopia para o rastreamento em diferentes cidades do Brasil. Se você deseja conhecer e apoiar as iniciativas, acesse marcoazul.org.br e siga as redes sociais.

Março é considerado o mês de prevenção e conscientização sobre o Câncer de Intestino e a Boston Scientific não poderia ficar de fora desse movimento tão importante.

Apresentamos ao público a nossa campanha de Marketing Digital: “Mexa-se”.          
Acesse as redes sociais como Instagram e Facebook do Saber da Saúde e confira!

Apoio:                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
 

 

 

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4 maneiras para aliviar os efeitos colaterais da radioterapia em câncer de próstata

Cânceres e Tumores

4 maneiras para aliviar os efeitos colaterais da radioterapia em câncer de próstata

Diferentes técnicas podem ser usadas para que o tratamento traga menos desconfortos sem perder eficiência

O câncer de próstata é o segundo mais incidente no país, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Para se ter uma ideia do que isso representa, estamos falando de mais de 47 mil óbitos em decorrência desse tipo de tumor entre 2019 e 2021, segundo dados informados pelo Ministério da Saúde1. 

Uma boa notícia, por assim dizer, é que os homens estão procurando realizar os exames de detecção precoce (dosagem de PSA e toque real) com maior frequência, deixando de lado tabus e preconceitos que envolveram a doença por anos. Considerando que as chances de cura desse tipo de tumor chegam a 90% quando tratado em estágio inicial, é uma mudança extremamente benéfica de conduta.

A próstata é um órgão que se localiza entre o reto e a bexiga, e o câncer na região pode ser tratado de muitas formas: radioterapia, hormonoterapia, uso de medicamentos e prostatectomia radical (remoção da próstata).  “Em geral, a radioterapia fica reservada para aqueles pacientes que não querem um tratamento invasivo, têm receio da incontinência urinária e/ou impotência”, explica o radio-oncologista Cassio Pellizzon, doutor em Oncologia e Head da Divisão de Radioterapia do A. C. Camargo Câncer Center. 

Segundo o especialista, o tratamento irradiante pode, pelas margens de segurança necessárias, envolver pequenas partes do reto e da bexiga, trazendo efeitos colaterais agudos e tardios, como ardência local e aumento da urgência urinária, além de maior frequência das evacuações e eventual retite (processo inflamatório do reto). Essa, por sua vez, pode levar desde a alterações do hábito intestinal até sangramentos de leve a moderados. 

Porém, algumas das técnicas disponíveis podem reduzir sensivelmente o risco dessas ocorrências. O especialista destaca quatro delas que são eficazes nesse propósito:

1) Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT)

A próstata ou o tumor podem se movimentar em função de mudanças fisiológicas, e mesmo a posição do paciente pode variar a cada nova aplicação. A IGRT consegue localizar tanto o órgão quanto o tumor com grande precisão, assegurando que áreas vizinhas a eles não sejam atingidas pela radiação.

2) Braquiterapia

Nesse caso, a radiação não é ministrada por uma fonte externa, mas interna – na qual minúsculas cápsulas de titânio (material biocompatível) contendo iodo 125 são inseridas no tumor ou na região próxima a ele, de forma permanente. Como essa substância é absorvida de forma muito rápida, as chances de elas atingirem tecidos próximos, como os do reto ou da bexiga, são mínimas.

3) SpaceOAR

“É uma técnica recente, na qual um gel é aplicado de forma temporária entre o reto e a próstata, fazendo com que, durante o tratamento radioterapêutico, a dose na parede anterior do reto seja reduzida drasticamente, prevenindo o surgimento de eventuais complicações retais”, explica o doutor em radiologia pela Universidade de São Paulo. 

4) Radioterapia SART/SBRT

É um tratamento que pode ser administrado em 5 aplicações com duração de 20 a 40 minutos, reduzindo significativamente a exposição prolongada à irradiação. Bastante utilizada em casos de risco baixo ou intermediário.

  • ALERTA: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. 

  • Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda enfaticamente que você consulte seu médico sobre todos os assuntos relacionados à sua saúde.

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4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Saúde Urológica

4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

Conheça as alternativas para a cirurgia aberta no tratamento da hiperplasia prostática benigna

 

Conhecida popularmente como “próstata aumentada”, a hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição que pode causar desconforto e problemas como dificuldade para urinar, infecções e cálculos renais. Porém, isso não é motivo para pânico, já que há diversos tipos de tratamentos, incluindo os minimamente invasivos. 

Os exames de detecção precoce do câncer de próstata, como dosagem de PSA e toque retal, permitem identificar o surgimento da HPB, facilitando seu diagnóstico. O histórico familiar também deve ser levado em conta, bem como obesidade e condições crônicas, como diabetes e doenças cardíacas. 

A primeira abordagem de tratamento, e também a mais comum, é a medicamentosa. Envolve o uso de alfa-adrenérgicos, que relaxam músculos da próstata e da bexiga e melhoram o fluxo de urina. 

Porém, quando os medicamentos não provocam a resposta esperada ou causam efeitos adversos, pode ser o caso de uma cirurgia. “Próstata” e “cirurgia” são duas palavras que assombram o imaginário masculino quando aparecem na mesma frase, mas há técnicas minimamente invasivas que não apenas afastam consideravelmente os riscos de impotência sexual ou incontinência urinária, como também devolvem ao paciente sua qualidade de vida. 

Na verdade, essas técnicas podem até mesmo trazer benefícios à vida sexual, já que um estudo recente demonstrou que 86% dos homens que passam pelo procedimento relatam satisfação sexual igual ou melhorada após procedimentos do tipo.

Conheça agora as principais técnicas minimamente invasivas para tratamento da hiperplasia prostática benigna.

Terapia a laser

É uma das técnicas mais eficazes. “Ela pode ser aplicada em virtualmente todos os pacientes que têm indicação de tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática, desde que tenham condições de saúde que permitam que sejam anestesiados”, explica o urologista Daniel de Morais Perpetuo, Chefe do Setor de Cirurgia Minimamente Invasiva do Hospital Federal dos Servidores do Estado – RJ.

O procedimento é relativamente simples:  o laser aquece e vaporiza rapidamente o tecido que bloqueia a próstata, restaurando o fluxo natural de urina sem efeitos adversos. O paciente geralmente volta para casa no mesmo dia em que o procedimento é realizado. Em poucos casos, é recomendada a internação por uma noite. “Como é uma cirurgia com controle muito eficaz do sangramento, pode inclusive ser feita em pacientes que usam anticoagulantes ou com distúrbios de coagulação”, afirma o urologista.

Enucleação prostática

Indicada quando o volume prostático do paciente é elevado. Em alguns casos, pode até mesmo substituir a indicação por uma cirurgia aberta, mas é realizada apenas em centros especializados.

A enucleação se vale de um aparelho de endoscopia que passa pela uretra e atinge a próstata e a bexiga, usando um laser pulsátil para cortar, vaporizar e coagular os tecidos durante a cirurgia. 

Cirurgia laparoscópica assistida por robótica

O cirurgião opera um robô que permite a visualização dos órgãos em 3D, dando a ele mais precisão e permitindo movimentos mais delicados. São feitos de 3 a 5 cortes de cerca de 0,5cm na região abdominal, por onde são inseridas uma câmera extremamente fina e delicadas pinças cirúrgicas.

As incisões, reconstruções e resseções são feitas pelo cirurgião, que comanda o robô em uma sala separada. É uma técnica com várias salvaguardas e mecanismos de proteção, inclusive contra eventual erro humano, e que oferece um tratamento bastante seguro da HPB.

Terapias ambulatoriais

“As chamadas terapias ambulatoriais têm esse nome por não demandarem  internação e, diferentemente da terapia a laser, não há retirada do tecido prostático”, explica o especialista. Essas terapias ainda estão sob avaliação de durabilidade e da necessidade de realizar um re-tratamento após alguns anos, mas já são oferecidas em alguns centros em caráter experimental.

Entre as terapias do tipo, Perpetuo destaca o Urolift (uma espécie de “grampeamento” da próstata, por meio de pequenos implantes que levantam e fixam a glândula longe da passagem da urina), o Rezum (que injeta vapor em distintos pontos da próstata para reduzir seu tamanho) e o iTind (que insere temporariamente um remodelador prostático no canal da uretra para abrir o canal da próstata).

Quer entender os sintomas e causas da HPB? Navegue pelo nosso site e descubra como identificar os sinais e compreender melhor a hiperplasia prostática benigna.

 

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- ALERTA 2: Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Vaporização a laser da próstata mudou um histórico familiar

Histórias

Vaporização a laser da próstata mudou um histórico familiar

Hélio Tinoco Marques transformou um longo histórico de próstata aumentada em um ganho de qualidade de vida

A próstata é uma glândula masculina de grande importância para o corpo: juntamente com as vesículas seminais, é responsável pela produção de sêmen. Porém, como todos os órgãos, pode sofrer alterações relevantes ao longo dos anos.

Na verdade, a próstata dobra de tamanho durante a adolescência, e continua a crescer ao longo da vida. Quando esse aumento se mostra acima do normal, a condição é chamada de hiperplasia prostática benigna, ou HPB. Aos 50 anos, 50% dos homens vão lidar com essa condição, e esse índice chega a 80% aos 90 anos.

Essa condição pode comprimir a uretra (que leva a urina da bexiga ao pênis) e restringir o fluxo urinário, causando infecções locais, cálculos na bexiga e outros problemas.

Vaporização a laser da próstata mudou um histórico familiar

O empresário Hélio Tinoco Marques, 77, vem de uma família em que a HPB era uma herança genética inescapável. “Meu avô e meu pai tinham a próstata aumentada”, conta Marques. Ele lembra que, na época em que seu avô foi diagnosticado com o problema, não se faziam exames de PSA (exame de sangue para antígeno específico da próstata) e o toque retal era um tabu ainda maior que hoje. Para piorar, ele era diabético, uma condição que também não tinha o devido tratamento.

“Por causa do diabetes, os processos de cicatrização do meu avô estavam muito comprometidos. Só que os médicos não sabiam dessa condição e optaram por uma cirurgia aberta, na época a única alternativa para tratar o problema. Infelizmente a operação teve complicações, e ele faleceu em decorrência delas cerca de um mês depois”, recorda.

Seu pai foi diagnosticado com a HPB anos mais tarde, mas já dispunha de acesso aos exames de detecção precoce, e tampouco era diabético. O tratamento mais prescrito na época ainda era a cirurgia aberta, mas o procedimento já era feito de forma mais segura.

Todo esse histórico familiar foi mais que suficiente para que Hélio Marques começasse a fazer exames regulares a partir dos 40 anos de idade, para monitorar o aparecimento da condição em tempo hábil para o tratamento.

“Por muitos anos, tudo correu bem, até que, perto dos 70 anos, comecei a ter dificuldade de urinar. Quando o desconforto ficou maior, meu médico, que foi sempre o mesmo, recomendou a cirurgia”, lembra. Embora inicialmente seu plano de saúde cobrisse apenas a cirurgia aberta, ele conseguiu autorização para realizar a vaporização da próstata a laser, uma técnica minimamente invasiva que aquece e vaporiza o tecido que bloqueia a próstata.

“Sou diabético como meu avô, e isso levou meu plano de saúde a autorizar a cirurgia”, conta. “Passei pela vaporização e foi tudo muito tranquilo. O sangramento foi mínimo, não tive qualquer problema de cicatrização. Sei que a maioria das pessoas que faz esse procedimento é liberada no mesmo dia, mas passei a noite no hospital porque meu médico era bastante zeloso, e estava especialmente atento a qualquer anormalidade no processo de cicatrização”.

Marques ressalta que foi embora sem cateteres ou qualquer outro recurso clínico. Não teve qualquer complicação pós-cirúrgica nos dias posteriores, e relata que o procedimento lhe devolveu a qualidade de vida. “Recomendo para qualquer pessoa que seja elegível para esse tipo de tratamento. Sigo monitorando e, embora minha próstata tenha aumentado um pouco nos últimos anos, jamais voltei a ter dificuldade de urinar ou qualquer outra complicação”.

Veja também:

A ciência do vapor: tratando a HPB de forma segura, eficiente e eficaz
4 terapias minimamente invasivas para tratar o aumento da próstata

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Depoimento de paciente diagnosticado com tromboembolismo - Pietro Cosentino

Histórias

Parece até história de novela eu tinha 18 anos e passei dois meses tentando entender as dores que sentia

À época, Pietro Cosentino precisou ficar 25 dias internado, incluindo uma passagem de sete dias na UTI

Ainda que a trombose venosa profunda, consequência do tromboembolismo, possa acometer pessoas de todas as idades, sua ocorrência é mais comum entre os mais velhos. No entanto, a exceção salta aos olhos ao escutar a história do desenvolvedor de sistemas Pietro Cosentino, que foi diagnosticado com a condição aos 18 anos, em 2006. 

Tabagista desde os 14 anos, sedentário e tendo acabado de terminar o ensino médio, Cosentino gostava de virar noites conversando na internet. Foi nessa época que ele começou a sentir as primeiras dores nas costas. O desenvolvedor passou por diversos médicos nos principais hospitais de São Paulo, teve diferentes diagnósticos, mas nada realmente conclusivo sobre sua condição. 

Em uma caminhada curta na companhia de sua mãe, viu que suas pernas estavam roxas e inchadas e os dois foram diretamente para o hospital. "Foi Deus quem colocou aquela médica no meu caminho. Depois de mais de dois meses sem saberem o que eu tinha, ela logo identificou a trombose, pediu uma bateria de exames e receitou remédios anticoagulantes", relembra. 

Cosentino foi internado e permaneceu no hospital por 25 dias, sendo sete deles na UTI. Ao longo de todo o período de internação, ele lembra que precisou passar diariamente, três vezes ao dia, por um tratamento mais agressivo e invasivo, chamado fibrinólise ou trombólise, que consistia na introdução de um cateter no interior das veias trombosadas para administrar a medicação endovenosa que dissolveria o coágulo lentamente.

"Os médicos descobriram que eu tinha membrana caval, ou seja, a minha veia cava tinha uma membrana que não deixava o sangue circular direito. Eles colocaram um stent na veia cava para que ela ficasse mais calibrosa. Durante os meus 18 anos de vida, até então, a coagulação começou perto do meu coração e foi até o pé. Não havia um ponto específico com um trombo, era um caminho inteiro de obstrução", explica. 

Assim que teve alta, o desenvolvedor precisou continuar tomando anticoagulantes, medicamentos para dilatação das veias e passou a usar meias de compressão frequentemente, além de fazer acompanhamento médico mensal. Dois anos depois da internação, Cosentino foi liberado do uso dos medicamentos, com exceção do uso de anticoagulante, que fará por toda a vida de forma preventiva.

"Hoje em dia, levo uma vida normal, só tomo o remédio diariamente e fiquei mais cuidadoso em relação a quedas e ferimentos, já que o meu sangue ficou mais fino. Sigo com acompanhamento médico anual e, se faço viagens longas de carro, vou com meias de compressão e paro a cada 1h30. É um cuidado a mais que faço questão de ter, mas levo uma vida normal e não tenho mais trombos", finaliza.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
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Histórias

"Além dos tremores, eu tinha câimbras horríveis, não gosto nem de lembrar.”

Aos 42 anos, Daltro Santos começou a sentir os primeiros sintomas do tremor essencial, mas a cirurgia que retomou sua qualidade de vida só aconteceu mais de 15 anos depois.

Há 18 anos, Daltro Santos, então com 42 anos, levava uma vida tranquila e modesta à frente de seu comércio em São Francisco de Assis, no interior do Rio Grande do Sul. Foi quando, sem grandes explicações, começou a sentir os primeiros tremores e dificuldades na coordenação motora.

Ao buscar médicos e fazer exames em busca de respostas, só conseguia ter ainda mais dúvidas sobre a própria saúde, já que, apesar das idas e vindas, nenhum profissional conseguia fechar um diagnóstico. 

Foram mais de 15 anos de tremores que afetaram também a sua voz, além das dores e câimbras, até que os remédios prescritos para amenizar os sintomas, já não agiam como antes. “Não sei porque isso aconteceu, eu não tinha nenhum histórico familiar da doença, mas sentia dores horríveis, não gosto nem de lembrar. Tive até que abandonar o meu próprio negócio, que seguiu somente com a minha esposa.” 

Há cerca de dois anos, Daltro passou por um neurologista na região de Santa Maria, também no Rio Grande do Sul, que identificou o problema, diagnosticou o tremor essencial e o alertou sobre a necessidade de cirurgia, dado o avançado estágio da doença. 

Foi há pouco mais de um ano, quando o comerciante já estava com 59 anos, que a cirurgia para implante de eletrodos para a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) foi realizada. 

De lá para cá, segundo Santos, tudo mudou drasticamente. “Ainda tomo remédios, mas somente um quarto do que tomava antes. Na maioria dos dias estou bem e já não tremo. Hoje em dia, vou ao consultório uma a duas vezes por ano para fazer acompanhamento.” 

Embora tenha melhorado, os 15 anos sem diagnóstico geraram sequelas. “O médico indicou que eu deveria fazer caminhadas e exercícios físicos, mas o meu equilíbrio não é mais o mesmo. Depois de anos lidando com uma doença como essa, ninguém fica 100%, mas estou muito melhor e minha vida é praticamente normal”, conclui.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. 
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Conheça 6 fatores de risco para o tromboembolismo

Sistema Circulatório

Tromboembolismo: conheça 6 fatores de risco

Condição desencadeia a trombose venosa profunda que, se não for tratada a tempo, pode ter consequências sérias ao paciente

 

Talvez você esteja familiarizado com a consequência, mas não saiba o nome da causa. Porém o tromboembolismo venoso é a situação em que o sangue coagula no interior das principais veias do corpo, formando a chamada "trombose venosa", que ocorre principalmente nas veias profundas dos membros inferiores. No Brasil, são mais de 180 mil diagnósticos da doença por ano1.

Nessa condição clínica, o coágulo pode se desprender de seu local de origem, iniciar um deslocamento e seguir diretamente para os pulmões, ocasionando uma embolia pulmonar. Segundo o professor Dr. Valter Castelli Júnior, do departamento de Cirurgia do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCVMSCSP), a embolia pulmonar pode acontecer em até 15% dos casos de trombose venosa profunda. No caso da embolia pulmonar, o coágulo bloqueia a passagem de sangue pela artéria do pulmão, colocando a vida do paciente em risco devido à dificuldade respiratória, que pode culminar em insuficiência respiratória aguda e levar à morte.

"É certo que não fomos postos neste mundo para sermos sedentários. O sentido do sangue nas coxas é ascendente, de baixo para cima. Somos bípedes e ficamos grande parte do tempo sentados ou em pé e, por ação da gravidade, isso dificulta o retorno do sangue venoso aos pulmões", explica.

Fatores de risco do tromboembolismo

Conheça alguns fatores de risco para incidência da trombose venosa profunda:

Situações em que é preciso passar muito tempo sentado, deitado ou em pé

Seja no ambiente de trabalho, quando muitas pessoas ficam sentadas por longos períodos na mesma posição, ou mesmo no caso de pacientes acamados, restritos em leitos ou cadeiras. Castelli Júnior também alerta para viagens e voos de longa duração.

Aumento da coagulação sanguínea

Como em casos de pós-operatório, principalmente em cirurgias ortopédicas, no abdômen ou neurológicas de grande porte.

Envelhecimento

"Quanto mais idoso o indivíduo, maior a incidência, embora também possa acontecer com adolescentes e adultos". Isso também porque pessoas idosas tendem a andar e se movimentar menos.

Uso de hormônios orais ou injetáveis por períodos prolongados

Mulheres adultas que fazem uso de anticoncepcionais estão mais sujeitas à ocorrência de trombose, já que hormônios como o estrógeno podem aumentar a coagulação do sangue. A mesma lógica vale para o uso de anabolizantes, que possuem hormônios semelhantes aos dos anticoncepcionais. "O fígado começa a trabalhar produzindo muita massa muscular, muitas proteínas e isso também age na coagulação do sangue".

Câncer

A segunda maior causa de mortes no mundo é, também, um fator de risco para a trombose venosa profunda, já que as células cancerígenas aumentam muito a coagulação sanguínea.

Veja mais sobre Cânceres e Tumores

Outros quadros clínicos

Além do câncer, outras condições podem aumentar consideravelmente os riscos de trombose, como doença renal crônica, hipertensão pulmonar, pacientes que tiveram AVC e distúrbios pulmonares, como enfisema, bronquite crônica, asma e doenças pulmonares obstrutivas crônicas.

Quadro clínico e tratamento

Os primeiros sintomas da trombose costumam estar associados a uma dor localizada na panturrilha, de baixa intensidade, mas que dificulta o caminhar e promove o inchaço da perna. No geral, somente um dos membros é afetado por esses sintomas.

"A maior parte dos pacientes só pensa em procurar o médico dias depois dos primeiros quadros de dor, ou depois que o inchaço aumentou. Dependendo do caso, o médico pode fazer o diagnóstico clinicamente e o tratamento medicamentoso é iniciado imediatamente".

No geral, o tratamento com remédios é iniciado no hospital e depois o paciente é liberado para casa, onde segue com o uso de medicamentos anticoagulantes por tempo variável e meias de compressão, que evitam o inchaço e melhoram o fluxo de sangue no sentido ascendente. "Os pacientes costumam retomar suas atividades habituais sem sequelas. No entanto, alguns podem evoluir com inchaço residual na perna se o tratamento não for bem conduzido".

Prevenção ainda é o melhor remédio

A melhor forma de prevenir a ocorrência da trombose venosa profunda é evitar seus fatores de risco. Por isso, é recomendado realizar atividades físicas com frequência, se movimentar sempre que possível para evitar longos períodos na mesma posição, ter cuidado com o uso de anticoncepcionais e, também, parar de fumar, já que o tabagismo pode intensificar outros quadros de predisposição da doença.

"A atividade física aeróbica é fundamental para a nossa saúde. Ela propicia uma boa amplitude respiratória, aspirando sangue das pernas e promovendo a contração muscular, que é responsável por massagear o sangue do sistema venoso, imprimindo maior velocidade de retorno", destaca o especialista.

Agora que você se informou sobre tromboembolismo, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Circulatório.

 

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Tremor essencial: saiba como reconhecê-lo e quais são os fatores de agravamento da doença

Sistema Nervoso

Tremor essencial: entenda os fatores de agravamento da doença

Devido às suas características, a condição ainda é confundida com a Doença de Parkinson, mas tem sintomas específicos

O tremor essencial é um distúrbio neurológico do movimento que geralmente afeta as mãos, mas também pode atingir a cabeça, voz e as pernas, sendo muitas vezes confundido com a Doença de Parkinson. É considerado o distúrbio de movimento mais comum e ocorre em cerca de 0,5 a 6% da população, dependendo do estudo e da etnia. Ainda que sua ocorrência possa aumentar de acordo com a idade dos pacientes, a doença pode ocorrer independentemente da faixa etária.

Segundo o neurocirurgião Dr. Erich Fonoff, a doença também pode ser confundida com o tremor fisiológico, geralmente desencadeado por situações que são estressantes ao organismo e estão relacionadas ao aumento da liberação de adrenalina pelo corpo. “O tremor essencial é lentamente progressivo e é considerado neurodegenerativo, porque não tem cura. Em geral, tem caráter familiar, mas se trata de uma condição multifatorial”.

O especialista explica que a condição é caracterizada por um tremor fino, rápido e que aparece principalmente durante o movimento, enquanto no Parkinson, por exemplo, o tremor é mais significativo durante o repouso. “O Parkinson é mais incomum que o tremor essencial, atingindo 0,5% a 1% da população.”

Veja também: Será que é Parkinson: Conheça os primeiros sintomas

O diagnóstico do tremor essencial é feito a partir da queixa do paciente, análise dos sintomas e exame clínico. Outros exames complementares também podem ajudar a diferenciar o tremor essencial de outros tipos de tremores. “Nesse caso, é feita uma eletroneuromiografia, exame neurofisiológico utilizado no diagnóstico de lesões no sistema nervoso periférico, que é capaz de medir a frequência do tremor e os músculos envolvidos. O paciente que tem tremor essencial não apresenta alterações na ressonância magnética. Não porque não acontecem alterações no cérebro, mas porque são discretas e não aparecem nesse exame de imagem”, explica o neurocirurgião.

Fatores de agravamento do tremor essencial e tratamento

Fonoff explica que alguns hábitos ou comportamentos podem agravar os sintomas do tremor essencial:

  1. Emoções: se o paciente ficar nervoso ou emocionado (positiva ou negativamente), os tremores podem ser intensificados;
  2. Ingestão de cafeína: por ser um estimulante, a cafeína também pode piorar os tremores;
  3. Medicação para asma: já que alguns desses medicamentos podem acelerar a frequência cardíaca;
  4. Exercício físico: neste caso, o neurocirurgião destaca que o exercício intensifica os tremores durante a prática, mas é fundamental para a qualidade de vida do paciente.

Ainda segundo o neurocirurgião, o tratamento do tremor essencial consiste em três modalidades: prática de exercícios físicos, medicamentos e cirurgia para os casos em que o paciente apresenta um tremor que afeta as atividades do dia a dia. “Nesse caso, é feito o implante de eletrodos para a Estimulação Cerebral Profunda (DBS). Depois disso, o paciente consegue ter uma vida normal, com o tremor 90% mais controlado”, finaliza.

Veja também: Além dos tremores, eu tinha câimbras horríveis, não gosto nem de lembrar

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Histórias

"Levei um ano para buscar o resultado do exame, e lá estava o diagnóstico de câncer de próstata."

Com a descoberta precoce, Fernando Mendonça passou por cirurgia e, 10 anos depois, segue uma vida normal e saudável

Farmacêutico e técnico de laboratório, Fernando Mendonça precisa fazer  exames médicos periodicamente como parte das exigências de seu cargo de servidor público. E foi essa rotina que mudou sua história, quando ele tinha acabado de completar 40 anos. Ativo e sem apresentar nenhum tipo de sintoma, seu fator de risco para o câncer de próstata era o histórico familiar, já que seu pai havia tido a doença.

"Na época, passei por uma médica, que hoje a considero um anjo. Ela disse: 'eu sei que é muito cedo, você é novo, mas vamos fazer um PSA?'. O exame de sangue, considerado padrão ouro no diagnóstico da doença, monitora a presença do Antígeno Prostático Específico e é recomendado para todos os homens a partir dos 50 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia. 

Porém, homens negros ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos ou menos, como no caso de Fernando. "Eu concordei com a médica, fiz o exame e ele apresentou alteração. Então, ela pediu que eu procurasse um urologista", relembra. 

O farmacêutico seguiu rastreando os níveis de PSA, passou por especialista e fez o exame de toque retal, sem que fosse detectado aumento de próstata. "Precisei fazer biópsia e demorei um ano para buscar o resultado. Quando fiz isso, veio a notícia que eu tinha câncer de próstata. O médico foi extremamente tranquilizador e disse que, como eu tinha 41 anos, o prognóstico era excelente".

O tratamento do câncer de próstata depende do estado de saúde do paciente e da evolução do tumor, e pode incluir: quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia (para impedir a produção de testosterona) e cirurgias.

Entre as cirurgias, o médico pode optar pela ressecção transuretral da próstata (RTUP), também conhecida como "raspagem da próstata"), em que o tecido doente é removido; a prostatectomia robótica, em que o médico comanda os braços robotizados por pequenos cortes na pele e remove a próstata; prostatectomia radical aberta, mais invasiva e realizada com menos frequência, e prostatectomia radical por laparoscopia, em que a cirurgia para a retirada total da próstata é guiada por vídeo. 

No caso de Fernando, o urologista optou pela retirada total da próstata. Hoje, mais de 10 anos depois da cirurgia, o farmacêutico leva uma vida normal. "Não tenho restrições, não tomo nenhuma medicação e também fiquei sem sequelas. Tudo o que preciso fazer é o controle anual".

Com diagnóstico precoce, rápido tratamento e cura, o servidor público faz um alerta sobre a importância do autocuidado. "Não tenho dúvidas de que o melhor remédio é o controle. O homem, naturalmente, tem essa dificuldade de procurar um médico, mas é preciso se conscientizar que o exame precoce pode mudar tudo. Minha dica é: procure um urologista assim que fizer 40 anos", finaliza.

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URO – 1450207 – AA – Saber da Saúde
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Insuficiência cardíaca: quais são os principais sinais e tratamentos?

Coração

Insuficiência cardíaca: quais os sinais e tratamentos

Para que o cuidado seja precoce e evite complicações, fique atento aos sintomas como cansaço, falta de ar e inchaço nas pernas

 

Mais de 2 milhões de brasileiros convivem com a insuficiência cardíaca, que atinge 1% das pessoas entre 55 e 64 anos e 17,4% dos que têm mais de 85 anos. A estimativa é que, nos próximos 15 anos, haja um aumento de 46% nos casos, como reflexo do aumento da expectativa de vida da população.

A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica complexa, em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender as necessidades do organismo, o que pode causar danos a outros órgãos (doença sistêmica). As principais causas são: doença coronariana, hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença valvar, cardiomiopatias, arritmias cardíacas e Doença de Chagas.

O cardiologista Carlos Eduardo Duarte explica que a condição aparece com mais frequência em determinadas faixas de idade. "Por exemplo, a insuficiência cardíaca valvar está nos extremos, tanto em pessoas mais jovens ou em quanto mais idoso for o paciente. Para aqueles com mais de 60 anos, a arritmia pode estar relacionada ao bloqueio de ramos da parte elétrica do coração".

O médico explica, também, que doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto também são fatores de risco que podem levar a um infarto.

Segundo Duarte, a insuficiência cardíaca pode ser classificada pelo status funcional do paciente, que segue uma escala de 1 a 4. "O principal sintoma é o cansaço, então colocamos na classe 1 aquele paciente pouco sintomático aos esforços que fogem aos seus hábitos. Ele não se sente cansado, com falta de ar ou palpitação ao andar ou correr lentamente, por exemplo. Na classe 2, ainda leve, está o paciente que fica cansado nos esforços normais ou maiores, por exemplo, ao subir escadas. No estágio 3 está o paciente que se cansa aos mínimos esforços, aqueles menores que os habituais. Na classe 4 já é o paciente que sente cansaço, mesmo em repouso", explica.

Além da fadiga, os sintomas também incluem falta de ar, inchaço nas pernas e até chiado no peito.

Quando se fala em gênero, a insuficiência cardíaca é mais comum entre os homens, que são os pacientes com mais risco de infarto. No entanto, entre a população mais idosa, os casos entre mulheres são mais comuns em razão da menopausa.

Existe ligação entre insuficiência cardíaca e morte súbita?

A insuficiência cardíaca e a morte súbita estão diretamente relacionadas. Segundo Duarte, 50% desses pacientes podem morrer subitamente sem tratamento adequado. "Mais do que o nível de sintomas, o sinal de alerta nesse caso é o grau da doença. É preciso entender se aquele paciente tem um risco de desenvolver arritmia a ponto de fazer o coração disparar e parar, levando à morte súbita".

Quais são os tratamentos para a insuficiência cardíaca?

Nos casos mais graves de arritmia, a recomendação de boa alimentação, exercícios físicos e medicação correta para a doença crônica pode não ser suficiente, sendo indicado o implante de cardioversor desfibrilador implantável (CDI).

Médico especialista em ritmologia cardíaca, Bruno Papelbaum explica que o dispositivo é capaz de diminuir a mortalidade entre alguns pacientes com risco de morte súbita - ou que já foram recuperados de uma -, que tiveram uma parada cardíaca e foram reanimados. "O CDI consegue reconhecer a arritmia e levar impulsos elétricos Ele funciona como um desfibrilador e evita a morte do paciente", conclui.

Veja também:

Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S- ICD
Viajando com um desfibrilador ICD

Agora que você se informou sobre insuficiência cardíaca, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

 

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CRM1433503AA outubro 22

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Histórias

Depois de mais de uma década, o dia do diagnóstico foi o mais feliz da minha vida

Portadora da síndrome do QT longo, Jeniffer Branchini passou pela cirurgia do implante do CDI e hoje leva uma vida normal

"Você se lembra daqueles casos de jogadores de futebol que tiveram mal súbito em campo? É o que eu tenho, mas tive a sorte de descobrir antes que me acontecesse algo pior". Quem vê a tranquilidade com que a life coach Jeniffer Branchini conta sua história, nem imagina por tudo o que ela passou até chegar ao diagnóstico e tratamento adequado da síndrome do QT longo, doença caracterizada por uma onda prolongada no ecocardiograma, que representa o período entre a contração e o relaxamento ventricular. 

Com um histórico de convulsões longas, desmaios e síncopes noturnas sem causa aparente desde o início da adolescência, ainda muito jovem, ela convivia com episódios de mal-estar, palpitações, "apagões", gritos de familiares desesperados ao seu redor e uma rotina de idas a diferentes médicos. 

Em 2019, aos 26 anos,  Jeniffer foi internada por causa de um inchaço abdominal repentino. "Ninguém sabia explicar o que estava acontecendo, eles praticamente não conseguiam ver meus órgãos no ultrassom. Depois de uma semana internada, comecei a passar muito mal e liguei para o meu neurologista. Tive três convulsões seguidas na frente dele, e foi aí que ele fez o diagnóstico da síndrome do QT longo a partir do ecocardiograma. Foi o dia mais feliz da minha vida", relembra. 

Por se tratar de uma síndrome rara, que pode causar batimentos cardíacos acelerados e caóticos e levar à morte súbita, Jeniffer foi orientada a se submeter à cirurgia para implantar o cardioversor desfibrilador implantável (CDI). O  CDI tem o objetivo de detectar arritmias graves e tratá-las rapidamente por meio de estímulos elétricos. 

Foram 20 dias no hospital esperando uma resposta para que a cirurgia pudesse ser realizada. Nesse período, a coach teve outro episódio de QT longo e foi operada rapidamente. Desde então, vive uma vida repleta de novas possibilidades. 

Para Jeniffer, não poder passar por portas de bancos, deixar o celular um pouco longe da área do peito e tomar algumas poucas medicações diárias são cuidados quase insignificantes perto dos benefícios que chegaram depois do diagnóstico e da cirurgia. No seu dia a dia, trabalho, alimentação e atividades físicas não são mais limitados por sua condição, já tratada.

"Depois do implante, nunca mais tive convulsões e levo uma vida normal. Faço acompanhamento com neurologista e cardiologista, mas tenho uma rotina como qualquer outra, praticamente sem limitações. É tudo tão normal que eu e meu marido já estamos planejando ter o nosso primeiro bebê. Depois de tudo o que passei, sou eternamente grata aos médicos e toda a equipe que fez parte do meu tratamento".

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Novembro Azul: 4 fatores de risco para o câncer de próstata

Cânceres e Tumores

Novembro Azul: 4 fatores de risco para o câncer de próstata

Doença ainda é cercada por tabus, mas acompanhamento periódico e diagnóstico precoce salvam vidas

O câncer de próstata é o tipo mais frequente em homens no Brasil, depois do câncer de pele. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 65.840 novos casos de câncer de próstata são diagnosticados por ano no país, valor correspondente a 62,95 casos novos a cada 100 mil homens. Ainda segundo o INCA, um em cada nove homens receberá o diagnóstico da doença ao longo da vida. 

Mais do que outros tipos, esse é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75%¹ dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Apesar dos riscos serem aumentados com o avançar da idade, é essencial que homens a partir dos 40 anos conversem com o urologista e façam exames periódicos para que seja possível uma identificação precoce de qualquer alteração na saúde da próstata.

O urologista Carlos Sacomani alerta para outros fatores de risco para a doença, que devem ser tratados com cautela e acompanhados de perto pelo médico de confiança:

  1. Idade: No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos;
  2. Histórico familiar: É preciso estar atento para casos de membros da família que tiveram a doença antes dos 60 anos;
  3. Sobrepeso e obesidade: Estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal elevado;
  4. Pele negra: De acordo com estudo realizado nos Estados Unidos, em 2020, e publicado no Jama Network, homens negros têm maior incidência de câncer de próstata. O número de afro-americanos que tiveram progressão da doença foi 11% maior do que o de homens brancos que também lidaram com esse problema, durante um período de sete anos. 

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são dificuldade de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

Sacomani explica, ainda, que uma vez que haja suspeita da doença por meio do exame de PSA e do toque retal, o paciente deve passar por outros exames que confirmem o diagnóstico, incluindo ressonância magnética e biópsia. "Caso seja confirmado o câncer, a cirurgia robótica é a principal opção de tratamento, sendo feita a retirada da próstata. A recuperação costuma ser rápida e a grande maioria dos pacientes vai viver normalmente, só deixam de ejacular".

O urologista destaca também que, assim como outras cirurgias, existem riscos - mas estes podem ser tratados e controlados. "Mesmo com cirurgia robótica, temos índices que não são desprezíveis, como a disfunção erétil de 20 a 60% dos casos, e a incontinência urinária² em 5 a 10% dos pacientes³, mas tudo depende do histórico e da saúde de cada um". No caso de incontinência, é possível fazer um implante de esfíncter artificial e, para os pacientes com disfunção erétil, há a possibilidade de tratamento medicamentoso ou até a implantação de uma prótese peniana.

Tabu e conscientização

O preconceito, o machismo e o tabu que circundam os cuidados com a saúde do homem são os principais inimigos do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer de próstata. 

Para Sacomani, esse cenário tem mudado, incentivado principalmente por campanhas como o Novembro Azul. "Há cada vez mais conscientização sobre o autocuidado, os homens estão mais preocupados com a própria saúde e esses medos já não têm a mesma força de antigamente. Dessa forma, a maioria dos casos de câncer de próstata são curados."

Mais do que isso, embora não exista uma forma de prevenir o câncer, práticas saudáveis como ter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, não fumar, manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a diminuir os riscos da doença.

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URO – 1450805 – AA – Saber da Saúde
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Conheça 4 sintomas incomuns do infarto

Coração

Infarto: conheça os 4 sintomas mais comuns

Doença nem sempre manda sinais perceptíveis ao paciente, por isso a prevenção é a melhor forma de cuidado da condição que mais mata no país

 

O infarto agudo do miocárdio é a maior causa de mortes no Brasil. A estimativa é que ocorram de 300 a 400 mil casos anuais da doença e, a cada cinco a sete casos, um dos pacientes vai a óbito. Para diminuir o risco de morte, o atendimento de urgência e emergência é fundamental nos primeiros minutos após a ocorrência.

Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), o cardiologista Roberto Botelho explica que, em muitas das vezes, o infarto surge sem que haja sintomas. "Em muitos casos, o infarto acontece sem aviso prévio. Cerca de metade das mortes acontece nas duas primeiras horas, porque esse momento é crucial: a cada meia hora de atraso no tratamento adequado, o risco de morte aumenta em 7%".

Para Botelho, a solução para diminuir esses índices seria a criação, pelo poder público, de uma rede de atenção ao infarto. "Isso já acontece nos principais países desenvolvidos. É um mapeamento de todos os hospitais que estão habilitados a atender aos infartos. Assim, poderíamos organizar as ambulâncias do SAMU para que elas saibam aonde devem ir. Este é um procedimento essencial, já que o tempo é um fator tão importante na ocorrência de um infarto."

Veja também:

Minha filha sobreviveu a uma parada cardíaca de 28 minutos. E está bem.

Infarto em jovens

Dados do Ministério da Saúde indicam que entre 2010 e 2019 houve um aumento de cerca de 59% nas internações de pessoas com menos de 40 anos por infarto e de 9% nas mortes.

"Trabalho com isso há quase 35 anos. Quando eu era estudante e tinha um caso de infarto em uma pessoa jovem, todos eram chamados, porque era algo muito raro. Hoje isso é muito comum. Essa mudança está associada a fatores como o tabagismo, o consumo de energizantes, o uso de anabolizantes, estresse. Além disso, tivemos o fenômeno da pandemia, que envolve questões sociais, psicológicas, desemprego, isolamento, o vírus, ter tido a doença e também efeitos da vacina, já que estes dois últimos fatores estimulam a coagulação e causam o infarto por síndrome pós-trombótica."

Os números mostram: é essencial conhecer os sintomas, ainda que nem tão comuns, do infarto.

  • Desconforto da mandíbula até a cintura;
  • Dores ou mal-estar indefinido;
  • Suor em excesso e sem motivo específico;
  • Falta de ar ao andar.

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SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?

Fatores de risco e prevenção

Botelho afirma que, mais do que estar atento aos sintomas, é essencial cuidar de fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão, obesidade, sedentarismo e estresse psicossocial.

Por outro lado, cuidados como atividades físicas regulares, uma boa alimentação e sono adequado são grandes aliados na prevenção do infarto. "Costumamos falar em risco atribuível: 85% do risco de infarto pode ser controlado com exercícios, dieta, descanso, parar de fumar e ter um controle da pressão arterial. Mesmo assim, na dúvida sobre o que você está sentindo, procure atendimento rapidamente", alerta.

Quer saber mais sobre essa condição clínica? Acesse nossa página sobre infarto.

 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos por médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e não podem ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2022 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

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Marca-passo: 5 coisas que você não sabia

Coração

Marca-passo: 5 coisas que você não sabia

Apesar dos tabus e do medo a respeito do aparelho, tecnologia é segura e proporciona qualidade de vida aos pacientes

 

Pode até assustar, em um primeiro momento, saber que você, um familiar ou amigo vai passar por uma cirurgia para o implante de um marca-passo. No entanto, a verdade é que essa tecnologia está bem longe de ser uma vilã. Segundo dados do Censo Mundial de Marca-passos e Desfibriladores, cerca de 300 mil brasileiros utilizam marca-passos no País e aproximadamente 49 mil realizam o implante deste tipo de dispositivo por ano.

Indicado para o tratamento de diferentes tipos de bradicardia, condição em que o ritmo cardíaco é irregular ou lento, o marca-passo funciona como um estimulador do coração. Para casos mais específicos, a tecnologia pode também funcionar como um desfibrilador, dando o choque responsável por reverter uma arritmia capaz de levar à morte súbita.

O cardiologista Alexsandro Alves Fagundes, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), explica que o marca-passo funciona como um pequeno computador que identifica a necessidade e faz a estimulação adequada ao coração do paciente. "Às vezes a bateria tem uma sofisticação que o torna mais que um marca-passo, é um desfibrilador que pode reverter uma parada cardíaca, chamado de cardioversor desfibrilador implantável (CDI). Ele recebe todas as informações sobre o ritmo do coração, por meio de um eletrodo que capta esses sinais, e entende se precisa modificar a frequência ou emitir um choque, por exemplo. Tudo vai depender de como o médico programou e qual é o objetivo para aquele paciente."

Ainda assim, ter uma tecnologia capaz de auxiliar o ritmo cardíaco não é impeditivo para uma vida normal. De acordo com Fagundes, a patologia é o que vai definir a mudança no estilo de vida do paciente.

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Rotina e manutenção

Ainda que o paciente possa ter uma vida normal, é importante manter a manutenção do aparelho em dia, com avaliação e check-up a cada seis meses. O marca-passo precisa ser trocado de 8 a 10 anos após sua colocação, em média.

Segurança da informação

Apesar de ser um aparelho de alta tecnologia, o marca-passo não pode ser hackeado. "Um hacker não pode entrar em um marca-passo e modificar sua programação porque o dispositivo é capaz de emitir as informações para um servidor, mas não de recebê-las de uma fonte externa", desmistifica o médico.

Alta complexidade e pequeno porte

Fagundes explica que, apesar da alta complexidade, a cirurgia para colocação de um marca-passo é considerada de pequeno porte, levando de 40 minutos a uma hora, com leve sedação, acompanhamento radiológico e alta no dia seguinte.

Tabus sobre o marca-passo

Muito se fala sobre os perigos associados ao aparelho, como o uso de controle remoto, geladeira, telefone sem fio, chuveiro elétrico e outros. "Tudo isso é um tabu, não há embasamento algum. Algumas atividades de fonte eletromagnéticas podem gerar danos mais sérios, mas tudo está mudando. Antes, não era possível fazer ressonância magnética, agora, os novos modelos já são compatíveis com esse tipo de exame".

Retorno às atividades

De acordo com o cardiologista, alguns pacientes podem voltar à antiga rotina de forma integral, até mesmo os atletas. No entanto, tudo vai depender da doença do paciente e da avaliação de sua condição geral. Em alguns casos, pode ser necessário uma cirurgia maior ou até mesmo um transplante de coração.

Agora que você se informou sobre insuficiência cardíaca, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.

 

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Dores nas pernas? Saiba quais são os 4 sinais de alerta para a trombose

Sistema Circulatório

Trombose: descubra 4 sinais de alerta

Hábitos como o tabagismo e o uso de anticoncepcionais podem ser fatores de risco para a doença

É bem possível e até provável que você conheça o caso de alguém que teve trombose. Doença que ficou ainda mais conhecida devido às possíveis complicações da covid-19, a trombose atinge 180 mil pessoas no Brasil por ano

O distúrbio acomete o corpo humano por meio da formação de um ou mais coágulos que impedem o fluxo sanguíneo em veias e artérias (trombos), causando sintomas como dor, calor, vermelhidão e rigidez da musculatura na região afetada.

O cirurgião vascular Leonardo Lucas explica que existem diferentes tipos de trombose, de acordo com a área do corpo onde é localizada. A trombose venosa profunda é o tipo mais frequente, afetando uma ou mais veias profundas, principalmente em membros inferiores. "Quando o trombo se desloca do local onde se originou até o pulmão, ocorre o que chamamos de embolia pulmonar."

O tratamento médico é realizado com anticoagulantes, que evitam a formação e a progressão do trombo, impedindo a obstrução das veias e o agravamento da doença. A duração depende da gravidade da doença e da causa da trombose. "O diagnóstico precoce reduz as consequências da trombose venosa. Por isso, em qualquer sinal de trombose na perna, o paciente deve buscar a assistência médica." A cirurgia com técnica minimamente invasiva é indicada em casos específicos, como o da Síndrome de May-Thurner, em que a trombose venosa profunda ocorre por compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita, na região pélvica.

"Fazemos um acesso venoso ecoguiado, realizamos o implante de cateter e a infusão de agentes fibrinolíticos (medicamentos para tratar trombose) que dissolvem o trombo. Também podemos realizar a trombectomia por cateter, em que retiramos os trombos. Quando a causa da trombose é uma síndrome compressiva, o implante de stent se faz necessário", explica o cirurgião.

Fique atento aos sinais do seu corpo

Como a trombose pode ser uma doença silenciosa e assintomática, é preciso ter atenção aos pontos de alerta:

Maior incidência em mulheres

A condição acomete mais as mulheres, mas os homens também podem apresentá-la e precisam estar atentos aos sintomas.

Fatores de risco

Alguns fatores podem aumentar as probabilidades de trombose, como o histórico familiar, tabagismo, obesidade, uso de anticoncepcional, reposição hormonal, neoplasia (câncer), trombofilias (facilidade em formar coágulos no sangue), alterações hormonais causadas pela gestação e/ou parto, trauma, pós-operatórios, viagens prolongadas, idade (maiores de 60 anos) e varizes nos membros inferiores.

Sinais

A trombose pode surgir de forma assintomática. No entanto, nos pacientes sintomáticos, é comum sentir dor, edema, ardência, vermelhidão, cianose (coloração azul ou arroxeada) e endurecimento da perna. Em caso de embolia pulmonar, o paciente pode apresentar falta de ar, dor torácica e tosse com sangue, entre outros sintomas.

Dores nas pernas

Dores nas pernas persistentes podem ser um alerta vermelho para a trombose. Em caso de câimbras, dores que pioram ao contrair a musculatura, descoloração da pele ou coloração azulada ou esbranquiçada, procure ajuda médica.

Quer saber mais informações para sua saúde? Acesse a página de Trombose e tenha uma visão geral desta condição, incluindo diagnósticos e tratamentos disponíveis.

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Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?

Coração

Morte súbita cardíaca: qual é sua chance de sobrevivência?

Possibilidade de morrer pela condição cresce a cada minuto sem tratamento, mas desfibriladores conseguem reverter muitos casos

 

As chances de sobreviver a uma morte súbita cardíaca diminuem entre 7% e 10% a cada minuto que passa sem intervenções para salvar o paciente e poucas tentativas de ressuscitação são bem sucedidas após 10 minutos. A Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas aponta que 300 mil pessoas morrem por ano no país com esta condição. 

Porém, os tratamentos imediatos com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador podem salvar vidas. Na verdade, demonstrou-se que a desfibrilação interrompe efetivamente 95% ou mais dos ritmos cardíacos perigosamente rápidos e a RCP, de acordo com levantamento dos Centers for Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos, pode dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência.

A morte súbita cardíaca é particularmente difícil de tratar porque 95% dos casos ocorrem fora do ambiente hospitalar. Além disso, cerca de metade de todas as paradas cardíacas não são testemunhadas; 80% dos casos ocorrem em casa ou em locais não-públicos, como escritórios, e frequentemente a vítima está sozinha.

Se você tem fatores de risco para morte súbita cardíaca, converse com o seu médico sobre as possibilidades de tratamento, que podem incluir a implantação de um CDI. E, se você já vivenciou essa situação, saiba que corre alto risco de ter outro episódio. 

Para saber mais sobre o assunto, assista ao nosso vídeo com a cardiologista Luciana Armaganijan e o cirurgião cardiovascular Rogério Peron.

Aproveite para ver relatos emocionantes de pessoas que sobreviveram à morte súbita e encontraram forças para recomeçar:     

Minha filha sobreviveu a uma parada cardíaca de 28 minutos. E está bem 

Sobrevivi à morte súbita. Como será minha vida daqui para a frente?

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Era um almoço de domingo em família e, de repente, o mundo acabou

Histórias

Era um almoço de domingo em família e, de repente, o mundo acabou

Portadora da Doença de Chagas, Áurea Maria de Araújo sofreu um infarto aos 62 anos e, desde então, leva uma vida normal com um CDI

O ano era 1996 e a aposentada Áurea Maria de Araújo, com 48 anos à época, já estava com a saúde fragilizada após a perda do marido e da mãe, quando descobriu que era portadora da Doença de Chagas. O diagnóstico mostrou que o contato com o barbeiro havia acontecido ainda na infância, vivida na roça do interior da Bahia, e a doença estava lá, mesmo que silenciosa, por cerca de quatro décadas.

Uma das consequências da doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi é o aumento das dimensões do coração, identificado assim que a Áurea soube do problema. Medicada e tratada adequadamente, ela não imaginava que ainda passaria por outros desdobramentos causados pela doença.

Em outubro de 2010, a aposentada preparava o almoço de domingo em família quando foi tomada por cansaço e fraqueza. Quando todos se sentaram para comer juntos, ela preferiu descansar no sofá e, então, tudo ficou escuro. "Do nada, o mundo acabou para mim. Meus filhos me colocaram no carro e me levaram correndo para o hospital. Ainda bem que não tinha trânsito, porque era domingo. Tudo o que eu sei, eles me contaram, eu não me lembro de nada. Hoje, entendo que naquela hora eu infartei".

Foi só na terça-feira, dois dias depois do infarto, que dona Áurea abriu os olhos pela primeira vez. Ainda fragilizada, ela precisou ficar internada, fazer uma série de exames e passar pelo acompanhamento de cardiologistas. Além de aumentar o tamanho do seu coração, a Doença de Chagas também provocou arritmia e o enfraquecimento do órgão. 

Dado seu quadro clínico, a decisão médica foi de, então, fazer a cirurgia para a colocação de um CDI, o cardioversor desfibrilador implantável. Hoje, aos 74 anos e 12 anos depois da colocação do implante cardíaco, Áurea leva uma vida praticamente normal. 

Os check-ups médicos e o acompanhamento do dispositivo acontecem periodicamente, no geral, a cada seis meses e, desde 2010, a aposentada passou por duas trocas do CDI. 

"Tomo nove remédios por dia, mas já estava acostumada, por causa do tratamento da Doença de Chagas. Como comidas leves e faço caminhadas porque tenho sempre que me mexer, os médicos mandaram. Eu só não faço muito esforço dentro de casa: não limpo, não faço comida, não lavo roupa. Meus filhos se dividem e pagam uma pessoa para cuidar de tudo isso para que eu não precise me esforçar. Eu já trabalhei muito nessa vida, mereço descansar um pouco com 74 anos, né?", brinca - com toda razão - a aposentada.

 

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Raquel da Silva Souza:

Histórias

Raquel da Silva Souza:

Depois de ter que tratar a doença em condições de emergência, Raquel da Silva Souza leva uma vida normal e mais saudável

Tudo pode mudar da noite para o dia, literalmente, quando o assunto é saúde. E a supervisora Raquel descobriu isso cedo, aos 26 anos. Na época, ela acreditava que as dores que vinha sentindo na perna estavam ligadas à rotina do seu trabalho em um call center. 

Era uma quarta-feira de maio de 2021 quando Raquel notou que, além de dolorida, sua perna esquerda também estava inchada. Como vinha fazendo nas últimas semanas, decidiu ignorar os sintomas e dormir. "Quando acordei e fui levantar, já senti um incômodo na perna. Logo percebi que não conseguiria pisar por causa das fortes dores e informei que não iria ao trabalho naquele dia", explica.

Ela pensava que o agendamento de emergência para a consulta no clínico geral a levaria ao diagnóstico de uma possível distensão no quadril ou algum tipo de mau jeito. O médico pediu exames de imagem com urgência e a alertou sobre a possibilidade de uma trombose. 

"Fiz o exame no mesmo dia e quando o médico viu, estava totalmente alarmado. Ele me disse: 'corre para o hospital porque a sua veia está completamente tomada, você não deveria nem estar andando'. Se eu tivesse demorado mais um dia para procurar ajuda médica, acredito que não teria sobrevivido", relembra.

Ao ser direcionada para o hospital, Raquel foi internada na emergência cardiovascular, recebeu o tratamento adequado e passou por novos exames, que identificaram um trombo na perna, na altura da virilha, trombos espalhados por todo o corpo e embolia nos dois pulmões.

"Com todos os exames, eles descobriram que eu já tinha uma condição que dificulta a circulação sanguínea, dois tipos de trombofilia e que eu até já tinha tido covid e não sabia".

Cirurgia e mudança de vida

A internação, que deveria levar de três a quatro dias, precisou ser prolongada, porque Raquel teria de passar por uma cirurgia para retirar o trombo que obstruía a veia na altura da virilha. Depois de alguns problemas com o plano de saúde, a cirurgia foi liberada e a supervisora foi operada no 24º dia no hospital.

"Assim que cheguei ao hospital, fiquei três dias completos na cama, sem poder sentar ou levantar nem mesmo para ir ao banheiro. Fui tratada, comecei a melhorar e, depois, fui liberada no dia seguinte da retirada do trombo - com um furinho bem pequeno, sem cicatriz e a perna desinchada".

De lá para cá, Raquel leva uma vida normal e sem sequelas. Em pouco tempo, pôde voltar à academia e ao trabalho, mas deixou de lado o uso de pílulas anticoncepcionais, que são fatores de risco para a trombose. Agora, toma dois medicamentos ao dia, um para a circulação e outro com função anticoagulante. Além do uso rotineiro das meias de compressão, ela faz acompanhamento periódico com o cirurgião vascular e com o hematologista. "Se eu pudesse dar uma dica, é de que as pessoas precisam se cuidar. Não ignorem as dores ou sinais que o seu corpo dá, porque ele nos avisa que algo está acontecendo", finaliza.

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Prêmio de Inovação em Engenharia Biomédica: o conhecimento científico a serviço do SUS

Histórias

Prêmio de Inovação em Engenharia Biomédica: o conhecimento científico a serviço do SUS

Numa iniciativa para aproximar a ciência da população, a Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica e a Boston Scientific se uniram para premiar inovações em engenharia biomédica que possam contribuir com o SUS e transformar a vida de quem depende do sistema público para cuidar de sua saúde.

Em sua terceira edição, o Prêmio de Inovação em Engenharia Biomédica para o SUS receberá inscrições de 29 de junho a 31 de julho de 2022. Este ano, apoiam a iniciativa os ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação; Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS); Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH); e Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.

Estudantes, pesquisadores e qualquer profissional que desenvolva soluções inovadoras na área da engenharia biomédica para o SUS podem submeter seus trabalhos (TCCs, Trabalho Científicos, Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado), que serão avaliados por uma Comissão Julgadora formada por representantes das instituições parceiras. Os ganhadores serão anunciados em 30 de setembro e irão visitar o Centro de Produção, Pesquisa e Desenvolvimento da Boston Scientific na Costa Rica com todas as despesas pagas. A cerimônia de premiação ocorre no dia 27 de outubro durante o IX Congresso Latino-Americano de Engenharia Biomédica (CLAIB 2022).

Você pode ver como foram as premiações e os trabalhos vencedores das edições anteriores no YouTube: 

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Além disso, aqui no nosso blog, vamos contar a história dos quatro ganhadores do ano passado. Glaucya Wanderley Santos Markus, de Guaraí, no Tocantins, desenvolveu um software para acompanhar gestantes com sífilis. Mayla dos Santos Silva, de Viçosa, em Alagoas, criou uma base de dados para classificar e apoiar o diagnóstico de úlcera do pé diabético. Fábio Henrique Monteiro Oliveira, de Brasília, no Distrito Federal, venceu com seu projeto de sensores sem contato para avaliação dos sintomas motores da Doença de Parkinson; enquanto a Paula Santos, de Ribeirão Preto, em São Paulo, trabalhou num modelo computacional para sugerir diagnósticos de COVID-19 e outras doenças pulmonares. 

E você, qual projeto inovador vai inscrever? Acompanhe o nosso blog e participe do prêmio!

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Tudo o que você precisa saber sobre a Estimulação Cerebral Profunda

Sistema Nervoso

Estimulação Cerebral Profunda: como funciona e benefícios

A Estimulação Cerebral Profunda é um procedimento cirúrgico desenvolvido para ajudar a controlar os sintomas motores do Parkinson, ao mesmo tempo em que pode permitir a redução dos medicamentos. Para que a Estimulação Cerebral Profunda seja eficaz, o dispositivo deve ser implantado antes que os medicamentos comecem a perder o efeito. 

Com uma intervenção no período correto, a cirurgia pode ajudar na redução dos tremores, no aumento da mobilidade e, em muitos casos, o médico poderá até mesmo reduzir a dose de seu medicamento.

Um sistema de Estimulação Cerebral Profunda tem três partes - um estimulador que fornece pulsos elétricos suaves para eletrodos colocados na região motora de seu cérebro e uma extensão que conecta os dois.

O procedimento tem riscos, como qualquer cirurgia, mas não é novo. Há mais de 25 anos os estudos clínicos e experiências de pacientes testaram a segurança e a eficácia do tratamento. Hoje, centenas de milhares de pacientes com Parkinson são tratados desta forma. 

Avalie com seu médico se você é um candidato para a cirurgia. Se for, você passará por uma triagem que inclui: consulta neurológica, testes On/Off, avaliação neuropsicológica, checagem geral de saúde, geração de imagens do cérebro por meio de tomografia e exames laboratoriais de rotina. 

Durante e após a cirurgia de implante de eletrodos

A primeira etapa do processo cirúrgico consiste em colocar os eletrodos no cérebro. Durante a cirurgia, o médico pode realizar testes para garantir que os eletrodos estejam posicionados corretamente, solicitando que você mova os braços e as pernas ou faça outros movimentos simples. Depois disso, espera-se que você fique no hospital por pelo menos uma noite, para monitoramento.

Implante do estimulador 

Este também é um procedimento cirúrgico que normalmente ocorre no mesmo dia ou entre uma e duas semanas após o implante dos eletrodos. Quando o estimulador for implantado, você estará sob anestesia geral e o estimulador será conectado aos seus eletrodos por meio da extensão.

Programação e otimização 

Após sua cirurgia e recuperação, seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda será ligado e as configurações de estimulação serão personalizadas para você. Nos meses seguintes ao implante do seu dispositivo, você trabalhará em conjunto com sua equipe de tratamento para realizar ajustes nas configurações de estimulação e em seus medicamentos para ajudar a controlar melhor os sintomas. Os sistemas recarregáveis duram pelo menos 15 anos e, os não-recarregáveis, de 3 a 5 anos. 

Quando o dispositivo for ligado, você poderá sentir uma sensação de formigamento. Isso ajuda a identificar suas configurações ideais. Depois disso, a maioria dos pacientes quase não percebe o dispositivo, embora alguns sintam um leve formigamento no braço ou na perna, ou uma leve tensão nos músculos faciais, que diminui com o tempo. 

O dispositivo é silencioso e os fios colocados sob a pele são quase imperceptíveis do lado de fora. Os implantes podem ser utilizados mesmo por quem já tem um marca-passo e não impedem suas atividades rotineiras, embora demandem algumas adaptações. 

Para viajar, por exemplo, é recomendável levar documentos que o identifiquem como portador do sistema de Estimulação Cerebral Profunda, já que podem ativar alarmes de detectores de metal. Além disso, máquinas de raios-X e outros dispositivos de segurança podem causar estimulação não-intencional. Em casa, fique atento aos aparelhos com ímãs, que podem ligar ou desligar seu dispositivo, e, quando for usar o celular, não coloque o aparelho diretamente em cima do dispositivo. Seu médico também indicará as atividades que você deve evitar após a cirurgia.

Agora que você se informou sobre tudo o que você precisa saber sobre a estimulação cerebral profunda, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Nervoso

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Marcelo Tas: Da Benzedeira ao Dr. Google

Histórias

Marcelo Tas: Da Benzedeira ao Dr. Google

Desafios e oportunidades da saúde na Internet

Quem nunca se consultou com o Dr. Google? É tentador ter uma dor e saber que toda informação do mundo está há um clique de distância. Parece simples ir atrás de um tratamento para doença ou sintoma. Só que não. Faz sentido clicar o smartphone para entender o que estamos sentindo dentro do corpo que está teclando? Não dá para negar. Viver sentado navegando no virtual distrai a percepção que temos até do nosso próprio corpo.

Na última década, a área da saúde, em particular a relação médico x paciente, foi absolutamente transformada. Sim, claro, em todas as áreas profissionais aconteceu o mesmo. Na saúde fica mais visível por dizer respeito diretamente ao que está diante de nós: a vida. Segundo pesquisa de 2019 do próprio Google 26% dos brasileiros recorrem primeiro ao buscador ao se deparar com um problema de saúde. Isto corresponde a aproximadamente um terço dos 134 milhões de usuários de internet no Brasil. O cruzamento de dados sugere que estamos falando de cerca de 44 milhões de brasileiros. É muita gente, mais que a população do Canadá.

 

ORÁCULOS ANALÓGICOS vs. DIGITAIS

Quando eu era moleque em Ituverava-SP, tive o privilégio de conhecer figuras preciosas, muito comuns nos interiores do Brasil, que cuidavam da saúde popular. É o caso de Dona Carmela, a benzedeira da cidade que dava diagnósticos e apoiava a quem a procurava. Geralmente, com problemas na saúde emocional, caso de uma “espinhela caída” ou “mal olhado”. Outra autoridade municipal era o balconista da farmácia. Com a barriga no balcão, ele ouvia as queixas e indicava remédios baseados nas receitas médicas que os mais previdentes levavam para adquirir seus medicamentos. Ou seja, o balconista dava um copy paste nas receitas alheias baseado puramente na conversinha mole que rolava na farmácia. Imagina o risco de diagnóstico que o povo corria. 

Diante da montanha de informação de hoje parece loucura consultar benzedeira ou qualquer outra figura que não seja da área de saúde para obter um diagnóstico ou saber mais sobre uma doença. Mas não dá para negar as semelhanças da realidade atual com as do tempo de quando eu era jovem e ainda tinha cabelos cacheados. Com o Dr. Google as possibilidades de ruídos e má qualidade de diagnóstico e tratamentos difusos tendem a crescer de forma exponencial.

Não há nada de incorreto no desejo em obter mais informação e conhecimento. Só que quando o assunto é saúde, a qualidade da informação é um fator a ser observado com rigor. Segundo estudo da Edith Cowan University (ECU), publicado no Medical Journal of Australia (2020), apenas 36% das vezes os buscadores encontram um diagnóstico de saúde correto como primeiro resultado. O risco de um diagnóstico errado é alto. Simplesmente, 74% das buscas encontram falhas nos primeiros resultados encontrados.

Parte da alta margem de erro no caso da saúde é devido ao contexto individual de cada diagnóstico. A outra parte é resultado da natureza colaborativa do fluxo de informação na Internet. As informações são publicadas por qualquer pessoa. Muitas vezes em grupos de confiança, como os de WhatsApp da família, onde a tendência é uma aceitação alta de tudo que é sugerido como “bom” ou “faz bem”. Na informação médica não há garantia alguma de qualquer curadoria que não seja acompanhada por um profissional de saúde para checar e validar os dados publicados.

Empresas e players do setor da saúde com compromisso com a informação de qualidade têm desenvolvido soluções para ajudar essa grande parcela da população que busca informações de saúde na Internet. Um deles é o projeto Saber da Saúde desenvolvido pela Boston Scientific Brasil. Trata-se de uma plataforma que democratiza informações de saúde com curadoria médica profissional de especialistas. O objetivo é desenvolver espaços de informação segura sobre saúde na Internet e disseminar conhecimento científico para o maior número de brasileiros possível.

Há informações sobre os principais sintomas, diagnósticos, tratamentos e formas de prevenção de condições clínicas que acometem o sistema nervoso, coração e sistema urinário, bem como relacionadas a tumores, cânceres e saúde sexual.

O volume de dados gigantesco e desestruturado sobre saúde na Internet é um grande desafio. Sabemos que a ausência de checagem e curadoria pode causar danos reais. Além do risco de diagnóstico errado e automedicação inapropriada, os oráculos digitais ainda estimulam outros efeitos colaterais da era moderna. Como o das doenças psicopatológicas ligadas ao espaço cibernético como por exemplo a Cibercondria. O termo surgiu nos anos 2000 para designar uma tendência da pessoa acreditar que tem propensão a adquirir todas as doenças sobre as quais encontrou na internet. É um tipo ansiedade específica e turbinada por buscas on-line relacionadas à saúde.

 

INFORMAÇÃO SEGURA

É crucial ficarmos atentos às fontes quando buscamos informações sobre saúde na rede. Lá estão lado a lado, de forma desorganizada e sem hierarquia, desde os palpites do balconista da farmácia até as mais recentes elucubrações da sua tia ou amigo sobre a cura de qualquer doença.

Saúde é um direito constitucional, assegurado no artigo 196 da Constituição Federal de 1988. A desinformação pode ser um grande obstáculo. Agradeço quem chegou até aqui e se anima a deixar a sua experiência em buscar informações na Internet. Eu citei a Boston Scientific e convido você a dividir outras iniciativas semelhantes que promovam informação segura de saúde na Internet. Vou ainda publicar abaixo os links que eu usei para escrever esse texto. Compartilhe à vontade!

E caso perceba algum sintoma de doença, procure um médico especialista. Desejo saúde e informação segura a todos. 

Texto originalmente publicado no LinkedIn do Marcelo Tas:
https://www.linkedin.com/pulse/da-benzendeira-ao-dr-google-marcelo-tas?trk=public_profile_article_view

Links das principais referências que usei para escrever o artigo:

https://www.eurekalert.org/news-releases/662440

chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://cetic.br/media/analises/tic_domicilios_2019_coletiva_imprensa.pdf

 https://www.populationpyramid.net/pt/popula%C3%A7%C3%A3o/2020/

https://ictq.com.br/pesquisa-do-ictq/786-pesquisa-autodiagnostico-medico-no-brasil-2018

https://is.gd/fnhVuP

https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-lidera-aumento-das-pesquisas-por-temas-de-saude-no-google,70002714897

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-05/brasil-tem-134-milhoes-de-usuarios-de-internet-aponta-pesquisa

https://www.cnnbrasil.com.br/business/pesquisa-diz-que-9-em-cada-10-brasileiros-nao-podem-arcar-com-despesas-de-saude/ 

https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/05/20/pesquisa-sintomas-na-internet-dr-google-acerta-apenas-13-das-vezes.htm

https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/4-em-cada-5-pessoas-procuram-conselhos-de-saude-na-internet-diz-pesquisa/

https://www.terra.com.br/noticias/dino/site-de-busca-tem-maior-procura-por-saude-no-brasil,e2fcb43604f161bcff057c70c05d711dywdfawir.html

https://veja.abril.com.br/saude/buscas-sobre-saude-na-internet-explodem-no-pais/

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Entenda como é feito o diagnóstico e tratamento da distonia

Sistema Nervoso

Entenda como é feito o diagnóstico e tratamento da distonia

O paciente precisa ser avaliado por especialistas para evitar que a condição seja confundida com outras condições neurológicas 

Ainda que pouco conhecida pelo público em geral, a distonia é um dos distúrbios de movimento mais comuns e afeta cerca de 65 mil brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde, que também estima a incidência de distonia focal em 29,5 casos por 100 mil habitantes¹. A causa mais aceita atualmente é a de que o gânglio basal, parte do cérebro que controla os movimentos, não funciona corretamente ou foi danificado nestes pacientes.

Os principais sintomas da (Distonia) são as contrações musculares prolongadas e involuntárias, que causam torção e movimentos repetitivos ou posturas anormais, podendo acontecer de forma generalizada ou focal (geralmente cervical) ou ao redor dos olhos. Esses espasmos musculares podem ser dolorosos e interferem nas atividades cotidianas dos pacientes.

A neurocirurgiã Vanessa Holanda explica que a distonia pode ser confundida com outras doenças, como o Parkinson. “A Doença de Parkinson pode ter distonia associada, mas o tremor distônico é diferente. Por isso é tão importante que o paciente seja avaliado por um especialista, que vai checar o local da contração e outros sintomas.”

Assim como o próprio Parkinson, a distonia não tem cura, mas o paciente pode ter uma boa qualidade de vida desde que o tratamento seja feito de forma adequada. A cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda também é uma alternativa para o controle dos sintomas, principalmente quando o tratamento prioritário não atinge os objetivos desejados.

Entenda o diagnóstico e conheça o tratamento da Distonia

Como a distonia ainda é pouco conhecida pela maioria da população e pode ser confundida com outras condições neurológicas, a neurocirurgiã aponta alguns fatores importantes para evitar erros de diagnóstico e obter o tratamento adequado para a doença.

Fique atento com o diagnóstico

Procure uma equipe especializada no assunto. Profissionais com pouca experiência em distonia podem associar os sintomas a outras doenças, causando erro no diagnóstico. “Esse é um ponto muito importante, especialmente no mês de conscientização sobre a distonia. Existe muita confusão, como o caso de pacientes que chegam no pronto-socorro com dores e são tratados como casos de crise convulsiva, por exemplo, e isso gera embaraço social”, explica. 

Comece o quanto antes o tratamento

O rápido diagnóstico evita que a distonia seja confundida com outras condições neurológicas e permite que o paciente comece o tratamento rapidamente, controlando a evolução da doença. 

Não acredite que somente a medicação resolverá o caso

O tratamento adequado da distonia envolve três partes essenciais: a aplicação de toxina botulínica, a administração de remédios orais e a prática de exercícios físicos regularmente. Esta última deve ser tratada com a mesma responsabilidade das demais. Isso porque a atividade física é essencial para ajudar a frear o avanço da doença. 

Atente-se aos fatores psicológicos e emocionais

A ansiedade é um dos pontos agravantes da doença, que pode tensionar ainda mais a musculatura, causando dor profunda ao paciente. Além da medicação adequada e da aplicação de toxina botulínica para relaxamento da musculatura, é fundamental que o paciente evite situações de estresse. 

       

Veja também: Minha missão é viajar por esse mundo e levar informações sobre a distonia

Agora que você se informou sobre 4 passos para o diagnóstico e tratamento preciso da distonia, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Nervoso

  • 5 passos para viver melhor com a doença de Parkinson
  • Como Funcionam Os Sistemas De Scs
  • Recuperação de um Procedimento de SCS
  • Procedimentos médicos que podem afetar quem possui sistema de SCS
  • Precauções de Segurança para quem possui Sistema de Estimulação da Medula Espinhal
  • Tudo sobre dor crônica e suas soluções
  • O que é a doença de Parkinson e quais tratamentos disponíveis?
  • Tudo sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e tipos de Tratamentos

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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5 passos para viver melhor com a doença de Parkinson

Sistema Nervoso

5 passos para viver melhor com a doença de Parkinson

A condição tem sintomas progressivos ao longo do tempo, mas o tratamento adequado oferece mais qualidade de vida ao paciente

O Parkinson é a segunda doença do sistema nervoso central, degenerativa, crônica e progressiva mais frequente. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4 milhões de pessoas no mundo e 200 mil brasileiros receberam esse diagnóstico. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, os casos mundiais podem dobrar até 2040, já que as estimativas apontam que 1% das pessoas com mais de 65 anos convivem com esta condição. 

A principal causa da doença é a morte das células cerebrais responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor responsável pelo controle dos movimentos. Entre os sintomas mais conhecidos estão os tremores e a lentidão de movimentos, mas o paciente também pode apresentar rigidez muscular, distúrbios de fala, depressão, dores e problemas respiratórios e urinários.¹

Para o médico neurocirurgião funcional dr. Erich Fonoff, a chave para um bom prognóstico é o diagnóstico adequado da doença. “Apesar do Parkinson não ter cura, houve uma evolução muito grande no tratamento dos pacientes nos últimos 30 anos. Mas, para isso, o diagnóstico clínico precisa ser muito bem feito, levando em conta vários fatores e indícios, a história e evolução dos sintomas e como eles apareceram”. 

A doença é tratável com medicações que devem ser usadas por toda a vida e repõem parcialmente a dopamina, melhorando os sintomas. Outra alternativa é o procedimento cirúrgico para que os sintomas sejam controlados por meio da estimulação cerebral profunda. O tratamento deve ser acompanhado por uma equipe de saúde com terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e outros profissionais que auxiliem o paciente a manter a autonomia na realização das atividades diárias.

Fonoff pontua cinco elementos importantes para que os pacientes diagnosticados tenham melhor qualidade de vida com a Doença de Parkinson:

  • Exercícios físicos

“Hoje, sabemos que alongamento, fortalecimento e exercícios aeróbicos com frequência fazem com que os pacientes tenham uma melhora nos sintomas, na funcionalidade e redução da progressão da doença”.

  • A importância da medicação, reabilitação e cirurgia

Segundo o neurocirurgião, para um tratamento adequado, os pacientes devem levar em conta três fatores principais: medicação, reabilitação física e, para casos mais específicos, a cirurgia com estimulação cerebral profunda.

  • Medicações X cirurgia

Fonoff explica que as medicações são eficientes para a maioria das pessoas. “A estimativa é que somente 20% dos pacientes com Parkinson vão precisar de cirurgia para melhorar a qualidade de vida”. Para os que precisarem, vale lembrar que a cirurgia já é realizada há mais de 20 anos, de forma segura, e com resultados expressivos. 

  • Cuidados e rotinas

“Hoje em dia, pacientes com Parkinson têm uma vida próxima ao normal, mas não a custo zero. É importante que mantenham uma rotina, tenham boa alimentação e façam exercícios físicos”. 

  • Conteste os mitos

Para o médico, existem muitos mitos sobre a doença, como a ideia de que o Parkinson é definido por pessoas idosas que apresentam tremores. “Praticamente um terço dos pacientes não apresenta nenhum tremor”. Ele destaca, ainda, que é importante fugir de mitos que podem prejudicar o tratamento. “Há quem diga que as pessoas devem evitar a medicação, mas isso só faz com que a doença avance ainda mais.”

Agora que você se informou sobre 5 passos para viver melhor com a doença de Parkinson, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Nervoso

  • 4 passos para o diagnóstico e tratamento preciso da distonia
  • Como Funcionam Os Sistemas De Scs
  • Recuperação de um Procedimento de SCS
  • Procedimentos médicos que podem afetar quem possui sistema de SCS
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  • Tudo sobre dor crônica e suas soluções
  • O que é a doença de Parkinson e quais tratamentos disponíveis?
  • Tudo sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e tipos de Tratamentos

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Convivendo com o Parkinson:

Histórias

Convivendo com Parkinson: conheça a história de Henrique

Com a doença há 10 anos, Henrique Alexandre encontrou no trabalho voluntário um novo propósito de vida depois do diagnóstico

Por muito tempo, a Doença de Parkinson esteve diretamente associada à terceira idade, já que a maioria dos casos surge após os 60 anos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial com mais de 65 anos é portadora da doença, indicando que mais de 4 milhões de pessoas vivem com o Parkinson no mundo.

Em cerca de 10% dos pacientes, o chamado Parkinson de início precoce se manifesta em pessoas com menos de 50 anos. E foi nesse espectro de baixas probabilidades que o economista Henrique Alexandre foi diagnosticado aos 49 anos.

Trabalhando como bancário, Alexandre começou a perceber um tremor insistente na mão direita. À época, procurou ajuda médica e teve um diagnóstico equivocado de tremor essencial. Logo, os novos sintomas que se manifestavam deram direção para que o Parkinson fosse identificado.

O tratamento medicamentoso foi iniciado, mas a doença veio de forma bastante severa. Alexandre perdeu completamente os movimentos e quase não conseguia desempenhar suas atividades e funções diárias. O médico que então o acompanhava recomendou o tratamento com o neurocirurgião funcional Dr. Erich Fonoff, especializado em Parkinson.

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3 mitos que atrapalham o tratamento do Parkinson

Cirurgia: uma nova vida depois do neuroestimulador

Por se tratar de uma doença progressiva do sistema neurológico, o Parkinson afeta principalmente o cérebro. Com a evolução do quadro, alterações cognitivas e comportamentais tendem a impactar seriamente o dia a dia dos pacientes.

A cirurgia, que consiste no implante de eletrodos em pontos específicos do cérebro, conectados a um neuroestimulador, foi indicada para o tratamento de Alexandre, que já não respondia tão bem às medicações.

“Depois da cirurgia e de começar a utilizar o equipamento, continuo tomando a medicação normalmente, mas não foi fácil. Quando operei, o equipamento era o primeiro da América Latina. Tinha o pioneirismo do neuroestimulador e o meu: foi minha primeira cirurgia e logo na cabeça. Hoje, tenho a doença controlada, aprendi a lidar com o tempo, coisa que eu não tinha no banco. Fui aposentado por invalidez e descobri que ter tempo em excesso também não é tão bom assim, porque o homem nasceu para ser produtivo”, explica.

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DBS no Parkinson: quando é indicado?
Janela Terapêutica do Parkinson: será que a Estimulação Cerebral Profunda ainda é indicada para o meu caso?

O renascimento no trabalho voluntário

Com o tempo livre após a aposentadoria, estudou a possibilidade de iniciar um trabalho voluntário. Hoje, Alexandre ajuda a cuidar de crianças de 0 a 18 anos com má formação óssea e pessoas que sofreram queimaduras.

“A doença nunca é uma coisa boa, mas esse tratamento é. Por isso, decidi me dedicar ao próximo. Foi uma forma de devolver o que ganhei. Eu precisei ter o corpo doente para ter a alma curada. Se eu não fosse parkinsoniano, hoje, talvez minha vida estaria em outro rumo. Se eu estivesse saudável, estaria doente”.

Hoje, Alexandre vive com total autonomia e disposição. Além do trabalho voluntário, precisa manter sua rotina de boa alimentação, exercícios físicos e administração correta dos medicamentos.

"Ressignifiquei a minha vida, tive uma mudança completa de rumo. Fiquei assustado no primeiro momento, a doença mudou até o meu padrão financeiro. Foi como ter que aprender a encaixar o quadrado em um círculo. Não foi fácil e não está sendo fácil, mas o trabalho voluntário tem um salário intangível: a felicidade do outro, o que você propicia a um paciente. Costumo dizer que sou viciado na ocitocina propiciada por fazer o bem a outras pessoas”, conclui.

Quer saber mais sobre a doença de Parkinson e tratamentos? Acesse nossa página Viver com Parkinson.

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Minha missão é viajar por esse mundo e levar informações sobre a distonia

Histórias

Minha missão é viajar por esse mundo e levar informações sobre a distonia

Diagnosticada há 11 anos com a doença, Nilde Soares quer ressignificar sua dor física e levar conhecimento para pacientes e profissionais de saúde

O corpo acaba encontrando um jeito de mandar seus sinais quando algo não vai bem, mas nem sempre somos capazes de entendê-los. Até os 36 anos, quando era socialmente considerada uma pessoa “normal”, Nilde Soares trabalhava no departamento comercial de uma empresa, era extremamente ativa, mas ignorava sintomas dispersos, como a sudorese constante, a hiperventilação e os tiques. 

Prestes a fazer 40 anos, durante uma reunião de trabalho, um cliente perguntou se Nilde estava se sentindo bem, já que esses sinais estavam acentuados e visíveis. A percepção externa coincidiu com o aparecimento dos sintomas mais severos da Distonia, como a dor intensa. Pouco tempo depois, a vendedora precisou ser internada por uma semana enquanto tomava medicamentos controlados para as dores.

Ainda que a distonia seja um dos distúrbios mais comuns do movimento e afete mais de 65 mil pessoas somente no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 11 anos atrás a doença ainda era desconhecida por Nilde. Caracterizada por contrações musculares prolongadas e involuntárias, que causam torção, e movimentos repetitivos ou posturas anormais, a distonia acaba facilmente percebida como  uma reação ao estresse ou outra questão de saúde mental.

No caso de Nilde, a falta de informações fez com que a primeira providência tomada após a internação fosse a busca por psicólogos e psiquiatras. “Dos primeiros sintomas percebidos até o diagnóstico foram quatro anos. Depois, comecei a tomar muitos remédios errados e muitos ansiolíticos. Tenho certeza que isso agravou o meu quadro e piorou meus movimentos”. 

Quando as dores se agravaram ainda mais,  menos de dois meses após sua internação, e ela passou a não ter forças nem para engolir os alimentos, buscou um neurologista que pudesse definir o diagnóstico e finalmente tratar  o seu caso. 

“Passei por sete neurologistas, porque a clínica médica não identificava isso. Até que fui diagnosticada com distonia cervical idiopática (de causa desconhecida). Naquele momento, só foquei em três palavras ditas pelo médico: “não tem cura”. Você fica feliz por finalmente ter um diagnóstico e entender o que realmente tem, mas depois entra em completo desespero”, conta. 

Tratamento e qualidade de vida

Apesar de não ter cura, se a distonia for tratada adequadamente, o paciente poderá manter uma boa qualidade de vida. Além de tomar remédios, os distônicos precisam fazer aplicações periódicas de toxina botulínica para controlar os movimentos involuntários. Também é fundamental que construam uma rotina de exercícios físicos regulares. 

“Hoje, tomo cinco comprimidos ao dia, mas em algumas épocas cheguei a tomar 12, e foi a atividade física que mudou isso. Agora faço pilates duas vezes na semana, funcional na piscina outras duas vezes e estou nas aulas de dança uma vez por semana. Tenho autonomia para fazer tudo normalmente, mas quando estou sem a toxina botulínica, acabo precisando de outros recursos, como o uso de bengala”. 

Cirurgia: a vontade de viver com foco em uma missão

Conviver com a dor e o estigma da distonia acaba levando muitos pacientes a crises de depressão e ansiedade. “É uma dor que não tem como explicar. Ao longo desses anos, vi muitos casos de suicídio de amigos distônicos. Eu também já pensei em acabar com a minha própria vida, mas isso mudou. Agora, eu tenho uma missão: levar informações sobre a distonia para outras pessoas, especialmente profissionais de saúde. O conhecimento salva vidas”. 

Pensando nesse propósito, Nilde criou o site Distonia Saúde há dois anos. Por meio dele, conseguiu feitos como colocar o Dia da Distonia no calendário nacional, e criar o Instituto Distonia Saúde, um espaço para conversar e tirar dúvidas sobre a doença. “Esse projeto é o meu coração fora do peito. A minha missão é ser referência em informação, cuidado e acolhimento, porque os diagnosticados sofrem preconceito até dentro de casa”. 

Para manter-se ativa e cumprir sua missão, recentemente se submeteu à cirurgia para a implantação de eletrodos no cérebro, procedimento conhecido como Estimulação Cerebral Profunda. A medida foi necessária porque, mesmo acompanhada por uma equipe multidisciplinar composta por oito profissionais de saúde, o tratamento com a aplicação da toxina botulínica parou de fazer efeito. Otimista, feliz e sentindo diferenças positivas desde que saiu da operação, Nilde já faz planos para a nova vida depois do implante. 

“Preciso estar bem e com mais autonomia para completar minha missão, que é viajar por esse mundo e levar informação com base em pesquisa. Eu já faço isso mesmo convivendo com os sintomas da distonia, mas daqui para frente isso vai ser ainda melhor”, conclui.


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Prevenindo o câncer colorretal em todo o Brasil

Histórias

Prevenindo o câncer colorretal em todo o Brasil

Grandes diferenças na incidência de casos entre as regiões Norte e Sul podem ser justificadas pela subnotificação. No barco-hospital Abaré, o cirurgião Marcelo Averbach realiza trabalho preventivo no Alto Amazonas.

O câncer colorretal ocupa o terceiro lugar entre os tumores malignos no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de cólon e reto em homens é o segundo mais incidente nas Regiões Sudeste (28,62/100 mil) e Centro-Oeste (15,40/100 mil). Na Região Sul (25,11/100 mil), é o terceiro tumor mais frequente e, nas Regiões Nordeste (8,91/100 mil) e Norte (5,43/100 mil), ocupa a quarta posição.

Para as mulheres, é o segundo mais frequente nas Regiões Sudeste (26,18/100 mil) e Sul (23,65/100 mil). Nas Regiões Centro-Oeste (15,24/100 mil), Nordeste (10,79/100 mil) e Norte (6,48/100 mil) é o terceiro mais incidente. Mas o que justifica uma incidência quase seis vezes maior no Sudeste do que no Norte? Em meio a rios, igarapés e a natureza exuberante da Amazônia, que já haviam encantado Henry Ford nos anos 1920, o médico paulistano Marcelo Averbach procurava entender a questão que o deixava intrigado.

Em parceria com a Boston Scientific e a prefeitura de Belterra, partiu no barco hospital Abaré e deu início ao projeto "Quem Procura, Cura". Ao conversar com um líder comunitário de Aramanaí, um distrito de Belterra, no Pará, encontrou a resposta: nós moramos no paraíso, só nos faltam cuidados de saúde.

O esforço conjunto do médico, do governo e da empresa trouxe o atendimento que as populações ribeirinhas à beira do Rio Tapajós precisavam. Com os investimentos em comunicação, o projeto conquistou um índice de aderência de 96%. "Foram mais de 4 mil exames e o que descobrimos foi um contexto de subnotificação. O estado do Pará tem a pior relação médico-paciente e a pior distribuição de médicos do País. O número de casos não é tão baixo quanto se imaginava. Por causa da falta de infraestrutura, esses pacientes não eram diagnosticados", explica.

Formado em medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e membro do Corpo Docente da Residência Médica em Endoscopia do Hospital Sírio Libanês, Marcelo participou, entre 2014 e 2017, de 19 expedições. Além de levar atendimento médico a populações desassistidas e contribuir para o rastreamento do câncer colorretal, as ações tiveram um viés de ensino, com a presença de estudantes nas equipes e resultados publicados na revista Endoscopy. "O trabalho também foi premiado no Congresso Médico Universitário da USP e foi a base da minha tese de livre-docência", relembra.

Mais de uma década a serviço das populações desassistidas O projeto " Quem Procura, Cura" foi um marco nas atividades de voluntariado de Marcelo, embora não tenha sido sua primeira experiência em regiões remotas. 

Em 2009, junto ao colega Fábio Tozzi, embarcou pela primeira vez no Abaré. Em 2010, novamente no Amazonas, conheceu a aldeia indígena Zoé e, com uma pequena estrutura de hospital de campanha, que recebeu materiais e equipamentos para funcionar como centro cirúrgico, realizou cinco cirurgias de vesícula. Ao retornar, juntou-se aos Expedicionários da Saúde em Campinas (SP) e passou a atuar em áreas indígenas, conhecendo os yanomamis que vivem próximos à Venezuela e os Tukanos, no alto do Rio Negro. A expedição durou até 2014, quando se uniu ao "Quem Procura, Cura''.

Os bons resultados acadêmicos e profissionais do projeto, somados ao sentimento gratificante de atender quem mais precisa, em regiões remotas do Brasil, trouxeram uma inquietação. Qual seria o próximo passo? As ideias foram amadurecendo e, ao lembrar da população isolada, com adornos nos lábios e um nome inspirador, o novo projeto foi batizado. Há dois anos, nascia a organização não-governamental (ONG) Zoé, que significa "nós mesmos" no ramo do tupi-guarani falado naquela região. 

Hoje com 12 voluntários, a ONG acabou envolvendo toda a família Averbach: a esposa Beatriz, dermatologista, estará na próxima expedição, assim como os dois filhos: Plínio, que é diretor-executivo da ONG, e Pedro, também cirurgião. No total, a equipe pretende realizar 10 expedições até o fim de 2022. "Para mim, é muito gratificante levar assistência a essa população e eu acabo contagiando as pessoas próximas. É uma roda viva e eu sempre quero fazer mais."

Preparando-se para a sexta jornada no Alto Amazonas, Marcelo reflete sobre como o estilo de vida urbano se propaga e contribui para o aumento dos casos na região, mas também como o acesso à informação pode ajudar a controlar a doença. "O câncer colorretal é uma soma de fatores genéticos e maus hábitos, como tabagismo, alcoolismo, consumo de embutidos e enlatados, além de fatores ambientais. Com a campanha, convencer a população de Belterra a realizar os exames não foi um problema.

A colonoscopia e a endoscopia são vistas com mais naturalidade hoje e, com o diagnóstico precoce, o prognóstico é cada vez melhor. A colostomia, por exemplo, tornou-se uma exceção e, quando necessária, costuma ser temporária. Nossos esforços, seja em São Paulo ou em Belterra, são para devolver esse paciente à vida normal", conclui.

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5 mitos e tabus sobre o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal

Cânceres e Tumores

5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal

Colonoscopia é essencial para prevenir o desenvolvimento de doenças do intestino, cólon e reto

Uma estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que, em 2030, apenas as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) com pacientes diagnosticados com câncer de intestino (também chamado de câncer colorretal), que desenvolveram a doença devido à exposição a fatores de risco

evitáveis, vai ser 88% maior do que o valor gasto em 2018, chegando a R$ 1 bilhão.

Terceiro tipo mais incidente na população brasileira, o câncer colorretal responde por mais de 40 mil novos casos diagnosticados por ano. Quando o diagnóstico é feito por sintomas clínicos, 30% dos pacientes já apresentam a doença disseminada, diminuindo sensivelmente a chance de cura. Em casos de diagnóstico precoce, por exames de imagem, o índice de cura sobe para 90%.

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Crescem casos de câncer colorretal entre os mais jovens
O que acontece em cada estágio do câncer colorretal?

Importância do Câncer Colorretal

Prevenir o desenvolvimento da doença ainda é a melhor forma de tratamento. A colonoscopia é o exame indicado para detecção de anomalias que podem levar à doença. No procedimento, o médico observa o cólon e o reto com um colonoscópio, um tubo fino e flexível com uma pequena câmera de vídeo na extremidade. Por meio do instrumento, o médico pode realizar a biópsia, em que uma pequena amostra de tecido é coletada e, se necessário, remover quaisquer áreas de aparência suspeita, como pólipos.

Para o médico proctologista Lix Reis de Oliveira, o câncer colorretal e o exame para diagnóstico da doença são cercados de mitos e tabus. “Há quem pense que uma hemorroida pode virar câncer. E não é isso, na verdade a pessoa já tinha câncer e achava que era uma hemorroida. A mesma coisa em relação ao divertículo (pequenas bolsas que se formam na parede do cólon). Algumas pessoas acham que pode se tornar um câncer, mas são doenças diferentes”.

Oliveira pontua os cinco mitos e tabus sobre o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal:

  • Tabus

    Segundo o proctologista, alguns tabus assombram homens e mulheres em relação à colonoscopia. “As mulheres se preocupam com a higiene e têm muito medo que o intestino esteja sujo. Nos pacientes do sexo masculino, há muito tabu sobre a sexualidade e se o procedimento vai deixá-lo menos 'homem'."

  • Medo do desconforto

    Diferente do que o medo pode fazer parecer, a colonoscopia é um exame bastante seguro e feito com o paciente sedado. “O maior inconveniente vem antes do exame, com o preparo do intestino, que envolve muita ingestão de líquidos e laxante”, explica o médico.

  • Tempo de exame

    A colonoscopia é um exame rápido, que dura de 20 a 30 minutos.

  • Fuga do diagnóstico

    Além do medo da colonoscopia, a possibilidade de um diagnóstico de câncer assusta muita gente. Porém, com hábitos que ajudem a prevenir a doença, diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura do câncer colorretal aumentam consideravelmente.

Veja também:

Câncer Colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico
“A positividade contagia”: conheça a história de PAULO ROBERTO, diagnosticado com câncer colorretal aos 35 anos

  • Desconhecer os fatores de risco

    Para prevenir o câncer colorretal, é necessário também estar atento aos fatores de risco. Merecem atenção especial as pessoas com mais de 50 anos, aqueles que são sedentários, têm antecedentes familiares, doenças inflamatórias do intestino e hábitos não saudáveis de alimentação.

Veja também: Descubra a relação entre câncer colorretal e outras condições de saúde

Quer saber mais sobre câncer colorretal? Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Festival Miolo Mole 2021 - Doutores da Alegria

Histórias

Festival Miolo Mole 2021 | Doutores da Alegria (30 anos)

A experiência de internação de milhares de crianças nunca mais foi a mesma

Há quase 30 anos, a associação introduziu a arte do palhaço no universo da saúde e mantém um elenco de atores e profissionais empenhados na construção de um novo olhar para a saúde.

Desde 1991, já realizamos mais de 2 milhões de visitas

O público beneficiado são prioritariamente crianças e adolescentes com internações de média e longa permanência em hospitais públicos das cidades de São Paulo e Recife, atendidos pelo Sistema Único de Saúde, que se encontram em situação de alta vulnerabilidade e risco social, além de seus pais / acompanhantes e profissionais de saúde.

Nossa atuação faz a diferença!

  • 91% - Consideram as atividades muito importantes na recuperação dos pacientes.
  • 76% - Entendem que as ações melhoraram a relação entre os profissionais do hospital.
  • 74% - Indicaram que o trabalho promove a humanização no atendimento.
  • 81% - Avaliam que as atividades promovem o desenvolvimento social.

*Pesquisa realizada pela Sutil Branding People, em 2018.

Doutores que o público vê

Hospital - A presença do palhaço no ambiente hospitalar causa impacto, contribuindo para fortalecer o vínculo da criança com suas famílias, amparando o tratamento médico e qualificando as relações entre profissionais de saúde e pacientes. Mas isso não é tudo!

Então, onde encontrar doutores da alegria?

Estamos em 19 hospitais públicos de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro.

Nos teatros e centros culturais de Recife e São Paulo com espetáculos inéditos.

Em Pinheiros e inúmeros outros bairros da cidade de São Paulo, com o nosso curso de formação de Palhaços para Jovens.

Além disso, nas redes sociais, próximos dos nossos 2,5 milhões de seguidores.

Como foi 2020

Novos projetos desenvolvidos 

Projetos gravados e editados.

Escola de Obras -  Série de vídeos onde a Escola Doutores da Alegria compartilhava seus trabalhos e projetos;

Webséries de São João - Em 5 episódios, os artistas de Recife transformaram em vídeo a apresentação feita nos hospitais;

Websérie de Natal - Em 3 episódios, os artistas de Recife transformaram em vídeo a apresentação feita nos hospitais.

- Projetos ao vivo.

Consultório Besteirológico - Dupla de palhaços interagindo ao vivo com o público nas nossas redes sociais;

Entrevista Besteirológica - Trio de palhaços entrevistando 2 convidados ao vivo;

Conta Causos - 5 artistas (em média) compartilhando histórias e situações no hospital;

Ciclo de Palestras - A Escola Doutores da Alegria, trazia todo mês um convidado para debater sobre assuntos do universo artísticos (ex: humor na crise);

Festival Miolo Mole - Durante a produção de um festival presencial veio a pandemia e tornamos tudo online e ao vivo. Foram 7 horas de atrações com transmissão na Claro TV, Facebook e Youtube.

- Projetos nos hospitais.

Plantão Besteirológico - Uma dupla de palhaços interagindo com crianças e adultos hospitalizados, através de um tablet cedido por Doutores para todos os hospitais atendidos pela Associação.

2020 em números:

Para o Delívery Besteirológico foram produzidos mais de 1300 vídeos, aproximadamente 35 novos vídeos por semana pelos nossos artistas.

Com esse projeto obtivemos mais de 12 milhões de pessoas alcançadas e 8,5 milhões de visualizações.

22 lives movimentaram nossas redes sociais e que foram vistas por mais de 200 mil pessoas.

Por fim, as webséries encantaram meio milhão de pessoas.

Nosso 1º Festival

Um festival: Nosso grande sonho

Após a experiência com a comemoração dos nossos 25 anos, com um Baile de Gala, percebemos que o nosso grande sonho não havia sido alcançado.

Em 2019, a associação se mobilizou e começou a produção de um festival que aconteceria no Parque Villa Lobos em São Paulo.

Mas veio a pandemia e tudo mudou!

E nosso festival tornou-se um evento com 7 horas de duração, transmitido ao vivo pela Claro TV e nas redes sociais de Doutores e parceiros.

Nós usamos nossos 29 anos de experiência para criar um dia dedicado a família e as relações saudáveis!

Tornar o festival on-line nos proporcionou impactar mais pessoas e mostrar com mais qualidade nosso trabalho. Pois conseguimos unir todos os profissionais das diferentes área a sedes da Associação.

As atrações: Um show à parte!

Criamos/Montamos uma programação incrível para 7 horas de evento:

  • Academia Fun Fit com Marcio Atalla
  • Cozinhando com Chef Henrique Fogaça
  • Quadro Cabeça Duta tem Cura - Entrevista com Dr. Fernando Gomes
  • Conta Causos e Contação de Histórias com doutores da alegria
  • Desenhos animados do Cartoon Network
  • Gincana, Jogo da memória e Oficina de Paper Squishy com Daniel Warren
  • Shows musicais com Doutores da Alegria, Palavra Cantada, Beatles para crianças e toquinho & Camilla Faustino

E não é que a gente se conectou com um montão de gente?

  • 9 Milhões: Domicílios alcançados com a Claro TV
  • 1272: Inserções do nosso comercial na programação da Claro TV e canais parceiros
  • R$ 4,2 milhões: Foi a estimativa de valor em mídia espontânea
  • 95.000: Pessoas alcançadas com a live apenas nas nossas redes sociais
  • 2,1 milhões: Pessoas impactadas com as ações de divulgação nas redes sociais.

Como comemoraremos nossos 30 anos?

A partir de Agosto, a Associação começará os preparativos de comemoração do seu aniversário, que é no dia 28 de setembro.

A partir desse dia, apresentaremos uma ação diferente ao público toda semana.

O “gran finale” será no dia 07/11 com a 2ª edição do Festival Miolo Mole.

Por que um novo Festiva On-line?

Sinceramente? Porque agente AMOU fazer um festival aberto ao público e para todo o Brasil.

Queremos repetir todas as coisas boas do Festival Miolo Mole e extrapolar as fronteiras.

Esse ano, nosso grande desafio será tornar o Festival ainda mais próximo dos hospitais parceiros.

Para que todo mundo tenha a oportunidade de curtir Doutores da Alegria e matar um pouquinho da saudade.

E qual vai ser a programação?

Nosso segundo festival está sendo montado para durar 4 horas e será dividido em 8 blocos de atrações.

Começaremos com apresentação e brincadeiras;

Teremos uma entrevista besteirológica com especialista sobre saúde infantil;

Apresentação de duas criações artísticas da Associação;

Três atrações musicais;

Interação com os pacientes dos hospitais parceiros.

Imagina sua marca nessa alegria!

Sabendo das dificuldades orçamentárias que a pandemia trouxe para todas as organizações, criamos apenas 4 cotas de patrocínios, com valores super interessantes.

  • Parceiro de Mídia
  • Patrocínio Bronze (3 Cotas)
  • Patrocínio Prata (4 Cotas)
  • Patrocínio Ouro (2 Cotas)
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Incontinência urinária em atletas; especialista explica

Saúde Urológica

Incontinência Urinária Em Atletas; Especialista Explica

Mais de 10 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de incontinência que pode interferir na vida de quem pratica esportes de impacto

 

A incontinência urinária atinge cerca de 5% da população brasileira (homens e mulheres) — segundo a Sociedade Brasileira de Urologia - e é conhecida mundialmente como “câncer social”, por causar, na maioria dos casos, constrangimento e isolamento, podendo levar à depressão. No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas apresentam algum tipo de incontinência e muitos não procuram ajuda médica por achar que o problema é normal ou natural da idade ou por acreditar que não há tratamentos efetivos. 

De acordo com o urologista Gustavo Wanderley, especialista de Recife e membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária pode ser agravada pela prática de exercícios de alto impacto, por conta da pressão na bexiga devido ao grande esforço realizado inclusive durante seus treinamentos físicos. Além disso, o impacto causado pela incontinência nos atletas, ultrapassa o aspecto físico e interfere também no psicológico, por conta do constrangimento que um escape de urina possa causar durante as atividades, inclusive podendo interferir no rendimento e até mesmo no abandono das atividades.

Pensando em amenizar o desconforto de atletas - sejam eles profissionais ou não, o especialista traz algumas práticas que podem colaborar com a rotina: 

Mantenha os exames de rotina em dia

Por ser um tema que não fica muito em evidência, principalmente por conta do constrangimento, poucas pessoas costumam fazer os exames de rotina regularmente a partir do primeiro sintoma. Pensando nisso, é importante manter o check up sempre em dia, para monitorar desde o início qualquer problema no esfíncter e no assoalho pélvico. 

Incontinência não é comum em nenhuma idade 

A incontinência urinária não é uma consequência normal da idade, apesar do envelhecimento trazer alterações estruturais na bexiga e no trato urinário que podem favorecer o aparecimento da condição.

O tipo mais comum é a Incontinência Urinária de Esforço (I.U.E.), caracterizada pela perda de urina ao rir, tossir ou em qualquer movimento ou esforço. A I.U.E. atinge exclusivamente mulheres e pode ocorrer por fraqueza do esfíncter e do assoalho pélvico, além de múltiplos partos ou queda do hormônio feminino após a menopausa.

Já nos homens, as principais causas de perda urinária são a deficiência esfincteriana após a prostatectomia radical (perda de urina após cirurgia para tratamento do câncer de próstata) e a bexiga hiperativa (contrações involuntárias de forte intensidade da bexiga que levam a escapes de urina). 

Procure uma solução definitiva 

Engana-se quem acredita que a condição não tem cura. Nas mulheres, nos casos mais simples, é possível fazer fisioterapia para ativar a musculatura, entre outros tratamentos. Nos casos moderados a graves, há um procedimento cirúrgico para aplicação de slings, malhas que sustentam a uretra.  

Já para tratar a incontinência em homens, existem tratamentos eficazes que permitem a volta do funcionamento do esfíncter. “Nos pacientes mais complexos, como homens que perdem o funcionamento do esfíncter após a prostatectomia radical, é possível substituir o esfíncter com uma cirurgia, utilizando um esfíncter artificial, tecnologia disponível e acessível no Brasil”. Para casos mais leves, ainda existem os slings masculinos, que também trazem excelentes resultados a longo prazo, finaliza o especialista.

Agora que você se informou sobre Incontinência urinária em atletas, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Urináriopara saber mais sobre essa condição e quais tipos de tratamentos existentes.

  • Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia
  • Tudo sobre Incontinência Urinária Masculina e tipos de tratamentos
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Disfunção erétil: condição atinge milhões de brasileiros, mas tem soluções permanentes disponíveis no país

Saúde Urológica

Disfunção erétil: tem soluções permanentes disponíveis

Tratamentos incluem prótese maleável que pode ser utilizada por todas as idades e tem cirurgia coberta por planos de saúde

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos e cerca de 16 milhões de brasileiros. Essa condição impede uma vida sexual satisfatória e costuma vir acompanhada de outras alterações, como ansiedade, depressão e problemas de autoestima e autoconfiança, aspectos que comprometem muito a qualidade de vida do paciente.

Diversos fatores podem desencadear a disfunção erétil: causas psicológicas, vasculares, farmacológicas, neurológicas, hormonais, anatômicas e até mesmo traumáticas, quando há uma lesão peniana. E ainda que ela se manifeste em tantos homens, segue sendo um tabu, o que dificulta a procura por ajuda profissional.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), há diversos tratamentos disponíveis, que vão de terapias às próteses penianas. “É importante que, ao menor sinal, o homem procure ajuda médica para decidir qual o melhor tratamento a seguir. A disfunção erétil é altamente tratável e tem solução permanente”.

Veja também:

Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil
Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Confira alguns tratamentos disponíveis no Brasil

Próteses penianas

A prótese maleável é o último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil. Chegou ao Brasil em 2021, mas já existe nos Estados Unidos há aproximadamente três anos. É composta por duas hastes de silicone, que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis, permitindo a ereção e a atividade sexual. Seu diferencial é a sensação tátil, semelhante à de um pênis ereto, o que traz mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade.

Além das próteses maleáveis, o mercado disponibiliza as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Apesar de a prótese inflável ainda ser a preferida por trazer maior discrição para o homem, seu custo é mais elevado. “No Brasil, a opção inflável tem um custo muito elevado, que se aproxima dos US$ 20 mil, diferente da que acaba de chegar por aqui e que é uma inovação em próteses maleáveis. Essa prótese custa entre R$ 7 mil e R$ 10 mil e tem cobertura dos planos de saúde”, explica o médico.

Outro ponto positivo das próteses maleáveis é a durabilidade. Se tudo correr normalmente, as próteses infláveis precisam ser trocadas de 10 a 15 anos, já a nova opção tem um prazo de vida superior a 15 anos.

Veja também: Procedimento e recuperação de implante peniano

Tratamentos farmacológicos e não farmacológicos

Em alguns casos, é possível tratar a disfunção erétil de forma não cirúrgica, apenas mudando alguns hábitos. A perda de peso com uma dieta saudável e equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares podem melhorar a função sexual. A terapia também pode ser uma importante aliada, quando a ansiedade e a pressão afetarem as relações.

Já de forma farmacológica, existem os inibidores da fosfodiesterase-5, medicamentos amplamente adotados no tratamento. Utilizados da forma correta, são seguros e eficazes e normalizam as ereções em cerca de quatro a cada cinco homens.

Clique aqui e entenda mais sobre os tratamentos disponíveis para Disfunção Erétil.

Quer saber se disfunção erétil está afetando sua vida sexual? Faça nosso quiz, entenda melhor sua saúde sexual e descubra os tratamentos disponíveis.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston Scientific TM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Setembro Vermelho: Dificuldades Com Ereção Podem Indicar Problemas Cardiovasculares

Coração

Setembro Vermelho: dificuldades com ereção podem indicar problemas cardiovasculares

Homens com disfunção erétil têm aproximadamente duas vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco

Setembro Vermelho é um movimento que chama a atenção para as doenças do coração. E o que pouca gente sabe é que a disfunção erétil, que atinge cerca de metade dos homens com mais de 40 anos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, pode ser um indicativo de problemas cardiovasculares. A estimativa é que homens com problemas de ereção têm cerca de duas vezes mais chances de terem um ataque cardíaco, segundo a American Heart Association.

“Os homens precisam entender que, mais do que afetar a atividade sexual, a disfunção erétil pode ser um alerta para outras doenças. A partir do momento que o pênis não consegue sustentar uma ereção, significa que pode haver algum problema de circulação e isso pode desencadear algo mais grave”, alerta o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

O médico reforça que isso aumenta ainda mais a importância do acompanhamento da saúde do homem. “É importante que, ao menor sinal da disfunção, o homem procure ajuda de um urologista para decidir qual o melhor tratamento a seguir, inclusive em conjunto com um cardiologista, garantindo com isso prevenção e tratamento no tempo certo, antes que algo mais grave aconteça”.

Caracterizada pela incapacidade permanente de se obter uma ereção peniana de qualidade suficiente para a prática sexual, a disfunção erétil pode ser desencadeada por diversos fatores: psicológicos, vasculares, farmacológicos, neurológicos, hormonais, anatômicos e até mesmo traumáticos, quando há uma lesão peniana.

E apesar de se manifestar em uma parcela tão significativa da população, ainda é tratada como um tabu. “Isso faz com que muitos pacientes acabem se automedicando e não buscando orientação profissional. O que é uma pena, pois a disfunção erétil afeta diversos aspectos da vida do homem e existem tratamentos bastante eficazes, que inclusive solucionam essa condição de maneira definitiva”, esclarece Bautzer.

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Perguntas frequentes sobre implante peniano

Saúde Urológica

Implante peniano: tudo que você precisa saber

Veja as respostas para perguntas frequentes sobre a vida com um implante peniano

O meu pênis terá uma aparência diferente para mim, ou outras pessoas vão notar um implante peniano?

Uma vez colocado, o seu implante será completamente indetectável. Ele fica totalmente escondido no corpo. Ninguém vai saber se você não contar — nem mesmo no vestiário.

O processo de ter uma ereção é doloroso?

Tanto o Implante Peniano Maleável quanto o Implante Peniano Ocultável podem simplesmente ser elevados manualmente para a relação sexual e abaixados manualmente quando não estiverem em uso. Este processo não deve ser doloroso. Para inflar um Implante você comprime a bomba no escroto, que então envia o fluido para os cilindros no pênis. Isto requer boa destreza manual, mas não deve ser doloroso. Se você sentir dor, entre em contato com o seu médico1

O que o(a) meu/minha parceiro(a) vai pensar?

Quando inflado, o implante deixa o pênis firme e rígido como uma ereção natural. A sua ereção vai durar o quanto você desejar. E você ainda vai compartilhar a mesma experiência íntima com o(a) seu/sua parceiro(a). Normalmente, a ejaculação e a sensação serão similares a como você as sentia antes do implante.2

Qual é o tempo de recuperação depois da cirurgia? E quando eu posso ter relações sexuais?

A maioria dos homens voltam para casa depois de um dia desde a cirurgia de implante peniano e voltam a todas as suas atividades normais em uma semana. Normalmente, você pode ter relações sexuais cerca de seis semanas depois da cirurgia.3

O meu implante peniano vai disparar alarmes de segurança de aeroporto?

Ter um implante peniano não deve afetar a sua capacidade de viajar e passar pela segurança de aeroportos. Uma vez que a maioria dos implantes penianos infláveis têm peças de metal mínimas, eles não devem disparar detectores de metal. Entretanto, alguns implantes penianos não infláveis podem conter mais metal. 

Você receberá um cartão de ID de paciente que identifica você como um paciente portador de dispositivo médico. Independentemente do tipo de implante que você possua, certifique-se de carregar o seu cartão de ID de paciente com você para facilitar sua passagem pela segurança de aeroportos.

Quando vou receber o meu Cartão de ID de paciente?

Você deve receber o seu cartão de ID de paciente de implante peniano no hospital onde receber o seu transplante. Este cartão que cabe em uma carteira ajuda a identificar você como um paciente com um dispositivo médico implantado, e você deve carregá-lo com você em todos os momentos.

Eu posso fazer exames de Ressonância Magnética (IRM) com um implante peniano?

Pessoas portadoras de um implante peniano podem fazer varreduras de IRM com segurança dentro de certos parâmetros. Informe ao seu médico ou técnico de IRM que você possui um implante peniano antes do procedimento.

Quanto tempo um implante dura? Eu vou precisar trocar?

É impossível prever quanto tempo um implante irá funcionar em uma pessoa em particular. Assim como com qualquer dispositivo médico, os implantes penianos estão sujeitos a desgaste e falha mecânica com o passar do tempo. Um estudo recente com mais de 39.000 pacientes mostrou que a sobrevida mecânica de sete anos de um implante peniano é maior que 94,5%.4 Para prolongar a vida útil do seu implante, siga as indicações do seu urologista.

Quais são os riscos de ter um implante peniano?

Assim como com qualquer procedimento médico, podem ocorrer complicações. Você pode encontrar uma visão geral dos riscos de umimplante peniano abaixo, mas certifique-se de falar com o seu médico sobre os riscos e benefícios associados a cada dispositivo.

Os efeitos colaterais incluem, entre outros:

Ereções naturais ou espontâneas, bem como outras opções de tratamento intervencionista, não serão mais possíveis

  • Infecção, caso no qual o implante pode precisar ser removido
  • Dor, que é normalmente associada ao processo de cicatrização
  • Falha mecânica do implante

Sobre a Disfunção Erétil

O que é disfunção erétil?

Disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade persistente de alcançar ou manter uma ereção peniana suficiente para um desempenho sexual satisfatório.5  A DE pode limitar a sua intimidade, afetar a sua autoestima e impactar os seus relacionamentos mais importantes. Além das manifestações físicas, a DE disfunção erétil causa danos emocionais e há uma relação forte entre DE e depressão6

Quão comum é a DE?

A disfunção erétil é uma condição surpreendentemente comum vivenciada por mais de 39 milhões de homens nos Estados Unidos.

Ainda tem dúvidas sobre implante peniano e tratamentos para disfunção erétil? Acesse Função Erétil, informe-se, encontre um especialista e redescubra sua vida sexual. 

 ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Visita ao dentista como paciente anticoagulado

Coração

Anticoagulados no dentista: cuidados antes da consulta

Existem várias situações pelas quais uma pessoa deve receber tratamento com anticoagulantes orais, por exemplo, um paciente diagnosticado com Fibrilação Atrial.

Se esse é o seu caso e você precisa ir ao dentista, lembre-se de tomar precauções que vamos explicar em seguida.

  1. Como paciente anticoagulado com warfarina ou acenocumarol, é importante que a primeira coisa que você faça ao chegar para a consulta, seja informar todos os medicamentos que você toma de maneira habitual ou ocasional. Pois a extração dental, limpeza bucal e qualquer outro tipo de procedimento que consista na manipulação e risco de sangramentos, requer uma atenção especial por parte do seu médico especialista.
  2. Explique ao seu dentista sobre as doenças que você apresenta e se for possível leve a consulta odontológica seu último relatório médico e exame de sangue.
  3. Se você já tem agendada uma extração dental, não é necessário suspender a administração dos anticoagulantes orais. Lembre-se de consultar seu médico com relação as doses indicadas.
  1. As pessoas que tomam anticoagulantes orais de forma temporária porque sofreram uma tromboflebite ou uma embolia pulmonar deveriam esperar finalizar o tratamento para poder realizar um tratamento dentário. Se, caso contrário, você não pode esperar e tem que ir a um dentista, você deverá planejar para que seja depois da próxima consulta de controle ou comunicar-se com seu médico responsável.

Igualmente, as pessoas que tomam anticoagulantes orais de maneira indefinida por causa da Fibrilação Atrial e necessitam passar por procedimento de exodontia também devem seguir as mesmas indicações que no caso anterior.

Se seu dentista está bem informado, poderá aplicar o tratamento que você necessite de maneira segura.

Visite nosso site Viver sem Anticoagulantes e conheça o tratamento OAAE, uma alternativa a anticoagulação oral, livre dos efeitos colaterais e que melhorará sua qualidade de vida.

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Viajando com um desfibrilador ICD

Coração

Como viajar com segurança com um desfibrilador ICD

É importante saber que você pode viajar com segurança com um dispositivo desfibrilador ICD ou S-ICD, desde que converse com seu médico e tome alguns cuidados. Saiba mais sobre como passar pela segurança do aeroporto, encontrar um médico durante uma viagem e outras maneiras de ajudá-lo a ter uma viagem bem-sucedida com um dispositivo implantado. 

Cartão de Identificação de Dispositivo Médico

Esteja você executando uma tarefa rápida ou saindo para uma viagem mais longa, é importante levar seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico consigo o tempo todo. Em caso de emergência, seu cartão informará ao pessoal médico e de segurança que você tem um dispositivo implantado.

Segurança do aeroporto

Passar pela segurança do aeroporto pode ser confuso, mesmo para pessoas sem um dispositivo implantado. Para ajudar a tornar o processo mais fácil, certifique-se de mostrar seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico na primeira estação de segurança. Este cartão identifica você como um paciente com dispositivo implantado. Depois de mostrar seu cartão, siga as instruções da equipe de segurança. Dependendo do aeroporto, a equipe pode fazer o seguinte:

  • Fazê-lo passar pelo scanner de segurança de corpo inteiro. O scanner de corpo inteiro Advanced Imaging Technology (AIT) não danificará seu ICD ou S-ICD, nem alterará as configurações programadas. No entanto, seu dispositivo contém peças de metal que podem disparar alarmes do detector de metal da segurança do aeroporto.
  • Utilizar uma haste de segurança portátil. Se seguradas sobre o seu dispositivo ICD ou S-ICD por muito tempo, as hastes de segurança do aeroporto podem afetar temporariamente o seu dispositivo. Se uma haste precisar ser utilizada, informe ao oficial de segurança que você tem um dispositivo implantado, que a revista deve ser feita rapidamente e que não se deve segurar a haste sobre o seu dispositivo.
  • Fazer uma revista manual. Se você solicitar uma revista manual, pode pedir para que a façam em uma área privada, longe da visão do público.

OBSERVAÇÃO: O scanner de corpo inteiro mostrará seu dispositivo na imagem, mas não soará um alarme enquanto você estiver lá dentro. Você pode ser solicitado a mostrar seu  Cartão de Identificação de Dispositivo Médico ou eles podem pedir que você fique de lado para uma revista manual.

Quer saber mais? Leia também: Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

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Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

Coração

Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

Viver com uma doença cardíaca é mais do que apenas ter um desfibrilador ICD ou S-ICD e tomar medicamentos. Fazer algumas mudanças simples no estilo de vida pode ajudá-lo a assumir a responsabilidade pela saúde do seu coração e viver uma vida mais ativa.  

Mantenha um peso saudável

Uma maneira de ajudar a reduzir seu risco de doença cardíaca é manter um peso saudável. Você pode calcular seu índice de massa corporal (IMC) para descobrir se está em um peso saudável para você. Clique aqui e calcule agora!

Você também pode medir a circunferência da sua cintura para ajudar a determinar se está em um peso saudável. Você pode estar acima do peso se for uma mulher cuja cintura tenha mais de 35 polegadas ou um homem cuja cintura tenha mais de 40 polegadas.

Como medir sua cintura

  • Fique de pé e enrole uma fita métrica em volta do estômago, entre os ossos do quadril e a parte inferior das costelas.
  • Mantenha a fita bem ajustada à cintura, sem comprimir a pele.
  • Faça a medição após expirar normalmente.

Embora seu IMC e a circunferência da cintura possam ser ferramentas úteis para determinar se você pode estar acima do peso, apenas um profissional de saúde treinado pode avaliar seu estado de saúde e riscos individuais. Portanto, pergunte ao seu médico o que é um peso saudável para você. 

Faça uma dieta saudável para o coração

Mesmo pequenas mudanças em sua dieta podem fazer uma grande diferença na saúde do seu coração. Você pode começar com essas etapas simples, mas certifique-se de falar com seu médico antes de fazer qualquer alteração em sua dieta para que possa desenvolver um plano que seja melhor para você.

  • Coma mais alimentos que contenham grãos integrais.
  • Adicione uma variedade de frutas e vegetais.
  • Reduza o açúcar e o sal (sódio).
  • Limite o consumo de alimentos com alto teor de gordura, como carne vermelha, queijo e assados.
  • Reduza o consumo de gorduras ruins, o que pode aumentar a quantidade de colesterol LDL (mau) prejudicial em sua corrente sanguínea e reduzir a quantidade de colesterol HDL benéfico. As gorduras ruins incluem gorduras saturadas e trans, e são mais propensas a ser sólidas em temperatura ambiente, como manteiga e gordura vegetal sólida.
  • Substitua as gorduras ruins por boas que não aumentam seus níveis de colesterol LDL e têm benefícios para a saúde quando comidas com moderação. As gorduras boas incluem as monoinsaturadas e poliinsaturadas, que têm maior probabilidade de serem líquidas em temperatura ambiente, como óleos de girassol, soja, milho e azeite de oliva.

Veja também: Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Seja mais ativo

Mesmo que você não consiga fazer exercícios regulares, tente fazer da atividade uma parte de sua vida diária. Começando aos poucos, você aumentará gradualmente seu nível de atividade, o que pode ajudar a afinar sua cintura e melhorar a saúde geral do coração.

Dicas para adicionar mais atividades ao seu dia

  • Faça pausas frequentes ao longo do dia para alongar-se e caminhar.
  • Faça suas tarefas domésticas regulares em um ritmo mais rápido.
  • Estacione mais longe da porta ao fazer tarefas ou desça do ônibus um ponto antes para adicionar mais passos ao seu dia.
  • Utilize as escadas em vez da escada rolante ou elevador.
  • Planeje um entretenimento mais ativo. Por exemplo, vá jogar boliche ou andar de bicicleta em vez de ver um filme.
  • Faça uma caminhada rápida com amigos ou família após o jantar.

Certifique-se de falar com seu médico antes de iniciar ou retomar qualquer tipo de programa de exercícios.

Veja também: Atividade física para um paciente com Fibrilação Atrial 

Abandone seu hábito de fumar

Fumar danifica o coração e os vasos sanguíneos e estima-se que aumenta em duas a quatro vezes o risco de doença cardíaca e de acidente vascular cerebral.1 Também diminui o colesterol HDL (bom), aumenta a tendência de coagulação do sangue e reduz sua capacidade de praticar exercícios. A boa notícia é que os danos são reparados rapidamente para a maioria dos fumantes que param de fumar. E mesmo os fumantes de longa data que param de fumar podem ver melhoras rápidas em sua saúde.   

Reduza o estresse

Vivenciar o estresse de vez em quando é uma parte normal da vida. No entanto, o estresse não tratado pode afetar sua saúde geral e ter um impacto negativo em seu coração ao:2

  • Aumentar sua frequência cardíaca
  • Elevar sua pressão arterial
  • Causar ritmos cardíacos irregulares
  • Elevar seus níveis de colesterol
  • Danificar suas artérias
  • Causar o desenvolvimento e progressão da doença arterial coronariana (aterosclerose)
  • Enfraquecer seu sistema imunológico

Além disso, muitas pessoas adotam hábitos prejudiciais à saúde para lidar com o estresse, como fumar, beber muito álcool e comer demais. Tudo isso pode colocá-lo em maior risco de acidente vascular cerebral e doença cardíaca.

Maneiras simples de reduzir o estresse

  • Rir um pouco. Pesquisas mostram que rir pode ajudar a reduzir o estresse, diminuir a pressão arterial, aumentar o relaxamento muscular e estimular o sistema imunológico.3 Portanto, faça questão de adicionar risadas ao seu dia — seja ao reunir-se com seu amigo bem humorado para almoçar, assistir a vídeos bobos de animais na internet ou fazer qualquer outra coisa que agrade a você.
  • Reservar um tempo para relaxar: Desde meditação até exercícios de respiração profunda, há uma série de técnicas para ajudar a relaxar a mente em momentos de estresse.  Encontre a técnica que funciona melhor para você e persista nela.
  • Manter um diário do estresse. Anotar as coisas que lhe causam estresse pode ajudá-lo a identificar os fatores de estresse - e encontrar maneiras de evitá-los no futuro.

Quer mais informações sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

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Como funciona a Estimulação da Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Descubra como funciona o sistema de estimulação medular

A Terapia de Estimulação da Medula Espinhal funciona interrompendo os sinais de dor antes que cheguem ao seu cérebro. Isto pode ajudar com o alívio da dor — mesmo se outras terapias falharem. Aprenda sobre a estimulação da medula espinhal, e como o seu implante pode entregar alívio personalizado para ajudar você a voltar a viver a sua vida. 

O que é dor crônica?

Os seus nervos e cérebro estão em comunicação constante um com o outro. Quando você sente dor, é porque os nervos estão enviando um sinal para o seu cérebro. A dor pode ser aguda, e sumir em alguns meses, como muitas vezes acontece após uma lesão. Ou a dor pode ser crônica, o que significa que ela dura seis meses ou mais. A terapia de Estimulação da Medula Espinhal é projetada para ajudar a tratar dor crônica contínua.

Como funciona a Terapia de Estimulação da Medula Espinhal?

A Estimulação da Medula Espinhal pode soar complicada, mas na verdade é bem simples. Os sistemas de Estimulação da Medula Espinhal possuem um gerador de pulso implantado, chamado de estimulador, e fios finos chamados de eletrodos. Estes são implantados no seu corpo. O estimulador entrega pequenos pulsos de corrente elétrica leve por meio dos eletrodos para nervos específicos na coluna espinhal. Esses impulsos mascaram os sinais de dor que viajam até o cérebro.

Um controle remoto permite que você ligue e desligue a estimulação, aumente e diminua o nível de estimulação, e selecione diferentes áreas de dor no seu corpo utilizando configurações ou programas projetados especificamente para você. Esta estimulação não se livra do que está causando a dor. Ela muda a forma como o cérebro a percebe.

A terapia de estimulação da medula espinhal pode utilizar uma sensação de formigamento ou de palpitação leve para substituir a dor. Outras formas de terapia de estimulação da medula espinhal não causam nenhuma sensação. A quantidade de dor que você sente é diferente para cada um, mas a terapia é considerada bem-sucedida se reduzir a sua dor em pelo menos 50%.

A Estimulação da Medula Espinhal é segura?

Foi comprovado que a terapia de estimulação da medula espinhal é segura e eficaz. Centenas de milhares de pessoas no mundo todo foram tratadas com esse tipo de terapia. As terapias de estimulação da medula espinhal são aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos). Existem potenciais riscos envolvidos com qualquer procedimento. Certifique-se de falar com o seu médico sobre esses riscos.

Agora que você se informou sobre Como funcionam as Terapias da Medula Espinhal, veja como é a recuperação de um procedimento de Estimulação da Medula Espinhal.

E, se quiser saber mais sobre dor crônica e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Procedimento e recuperação de implante peniano

Saúde Urológica

Procedimento e recuperação de implante peniano

Saiba mais sobre a disfunção erétil, como funciona o procedimento de implante peniano, o que está envolvido no processo de recuperação e os potenciais riscos envolvidos em ter um implante.

O que é Disfunção Erétil?

A disfunção erétil, ou DE, é uma condição comum que afeta mais da metade dos homens com mais de 40 anos de idade em algum grau.1 A ED ocorre quando o fluxo sanguíneo para o pênis é limitado ou nervos são danificados, o que resulta na incapacidade de alcançar ou manter uma ereção que seja firme o suficiente para ter relações sexuais

Sobre o procedimento de implante peniano

O procedimento de implante peniano é geralmente realizado em uma base ambulatorial com anestesia. O seu cirurgião fará uma pequena incisão no escroto acima do osso púbico e vai inserir todos os componentes através desta abertura.

Recuperação do procedimento

Os pacientes podem sentir dor e dor muscular no local cirúrgico durante o processo de cicatrização. Geralmente leva alguns dias para voltar à rotina regular de atividade leve. Os médicos podem recomendar que os pacientes aguardem de quatro a seis semanas após o procedimento antes de ter relações sexuais.

Riscos do implante peniano

Assim como com qualquer procedimento médico, podem ocorrer complicações. Você pode encontrar uma visão geral dos riscos de um implante peniano da Boston Scientific abaixo, mas recomenda-se que os indivíduos falem com seus médicos sobre os riscos e benefícios associados a cada dispositivo.

Os efeitos colaterais incluem, entre outros: 

  • Ereções naturais ou espontâneas, bem como outras opções de tratamento intervencionista, não serão mais possíveis
  • Infecção, caso no qual o implante pode precisar ser removido
  • Dor, que é normalmente associada ao processo de cicatrização
  • Falha mecânica do implante

Converse com seu médico

A situação de cada paciente é única. Então é importante que os homens falem com seus médicos sobre os riscos envolvidos e formas de retomar as atividades normais de forma segura após um procedimento de implante peniano.

Agora que você se informou sobre o Procedimento e Recuperação de Implante Peniano, aproveite para tirar mais dúvidas sobre o tratamento em: Perguntas Frequentes sobre Implante Peniano

E se quiser saber se disfunção erétil está afetando sua vida sexual, faça nosso quiz e entenda melhor sua saúde sexual. 

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Recuperando-se do seu procedimento de marca-passo

Coração

Recuperando-se do Seu Procedimento de Marcapasso

Você provavelmente ficará no hospital por um dia após ter o seu novo marca-passo implantado. Algumas vezes o procedimento é tão rápido que não é preciso passar a noite. O seu médico irá programar o marca-passo para corresponder às suas necessidades de ritmo específicas antes de você ir para casa.

Pode levar alguns dias ou alguns meses para você se recuperar totalmente do procedimento. Veja algumas dicas gerais abaixo.

Mas certifique-se de falar com o seu médico sobre fazer mudanças de estilo de vida e voltar às suas atividades normais.

É importante saber

  • Dê um tempo de levantar pesos ou contatos brutos.
  • Ligue para o seu médico se apresentar qualquer inchaço, vermelhidão ou descarga ao redor da incisão, se sua frequência cardíaca cair abaixo do mínimo ajustado para o seu marca-passo ou se tiver febre por mais de dois ou três dias.
  • Carregue seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico consigo o tempo todo.

Cartão de identificação de dispositivo médico

É importante que você carregue o seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico consigo em todos os momentos. Isto inclui viajar no fim de semana ou só fazer uma tarefa rápida. Em caso de emergência, o seu cartão informará ao pessoal médico e de segurança que você possui um marca-passo.

  • Você receberá um Cartão de Identificação de Dispositivo Médico temporário quando implantar o marca-passo.
  • O cartão permanente será enviado de seis a oito semanas após o implante.

O seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico contém seu nome, o nome e número de telefone do seu médico, e os números do modelo do seu marca-passo e eletrodos.

Diretrizes de recuperação

Conforme você se recupera do seu procedimento, o seu marca-passo pode permitir que você retorne a um estilo de vida ativo. Mas é importante seguir as instruções do seu médico, incluindo:

  • Diga a todos os seus médicos, dentistas e funcionários de emergência que você possui um marca-passo e mostrar a eles o seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico.
  • Caminhe, faça exercícios e tome banho de acordo com as instruções do seu médico.
  • Não use roupas apertadas que possam irritar a pele sobre o seu implante.
  • Evite esfregar o implante ou a área ao redor do peito.
  • Pergunte ao seu médico se é seguro fazer atividades que possam machucar você ou outras pessoas se você perder a consciência, como dirigir, nadar sozinho ou subir escadas.
  • Continue tomando os medicamentos conforme instruído pelo seu médico.
  • Evite apoiar o peso com os braços durante atividade sexual enquanto a incisão estiver cicatrizando.

Atividades e exercícios

Seu médico o ajudará a decidir qual nível de atividade é melhor para você em curto prazo.
Algumas diretrizes gerais são:

  • Evite atividades extenuantes, especialmente levantamento de peso e outras atividades que utilizem a parte superior do corpo. Isto dá tempo para que o(s) eletrodo(s) se prendam de forma firme ao tecido do seu coração e permite que a incisão tenha tempo de cicatrizar.
  • Evite contatos bruscos, que podem resultar em golpes no local do implante.
  • Limite certos movimentos dos braços se o seu médico recomendar.
  • Evite levantar objetos pesados até o seu médico dizer que está OK.

Consultas de acompanhamento regulares

Muitos marca-passos podem ser verificados de forma remota pelo consultório do médico utilizando tecnologia sem fio. Isto permite que o seu médico acesse dados sobre a sua frequência e ritmo cardíacos, como o seu marca-passo está funcionando, ajuste configurações se necessário e verifique a vida da bateria.

A tecnologia remota pode significar menos visitas ao médico. Mas você ainda precisará ser examinado em pessoa para consultas de acompanhamento para que o seu médico possa ajustar o seu marca-passo para suprir melhor as suas necessidades. Uma consulta de acompanhamento típica leva aproximadamente 20 minutos.

Quando ligar para seu médico

O seu médico dará orientações sobre quando você deve ligar para ele. Seguem algumas dicas gerais sobre quando ligar para o seu médico. Ligue se você:

  • Apresentar uma frequência cardíaca que caia abaixo da frequência mais baixa ajustada para o seu marca-passo
  • Apresentar sintomas de um ritmo cardíaco anormal e tiver sido instruído a ligar
  • Perceber inchaço, vermelhidão ou drenagem das incisões
  • Tiver febre por mais de dois ou três dias
  • Tiver dúvidas sobre seu dispositivo, ritmo cardíaco ou medicamentos
  • Planejar viajar ou se mudar para elaborar um plano de cuidados para quando estiver longe
  • Perceber qualquer coisa incomum ou inesperada, como novos sintomas ou sintomas que você apresentava antes do marca-passo

Quer descobrir mais sobre o funcionamento do marca-passo e como ele ajuda a cuidar do seu coração? Veja esse artigo: Marca-passo: 5 coisas que você não sabia

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Recuperando-se de um procedimento com desfibriladores

Coração

Como se recuperar após um procedimento com desfibrilador

A recuperação total de um procedimento com desfibrilador cardioversor implantável comumente conhecido como ICD [implantable cardioverter defibrillator] ou S-ICD, pode levar de alguns dias a alguns meses. Você pode encontrar algumas dicas gerais de recuperação abaixo, mas certifique-se de seguir as instruções do seu médico no pós-operatório e falar com ele sobre como retomar as atividades normais com base na sua situação específica.

É importante saber

  • Evite atividades que envolvam levantamento de peso ou contato brusco, que possam resultar em golpes no local do implante e permitir que a incisão cicatrize.
  • Ligue para seu médico se você tiver qualquer inchaço, vermelhidão ou secreção ao redor da incisão, notar algo incomum ou inesperado, ou se você desenvolver uma febre que não passa em dois ou três dias.
  • Ligue para seu médico se você ouvir qualquer som de bipe de seu dispositivo, pois isso indica que seu dispositivo precisa ser verificado imediatamente.
  • Carregue seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico consigo o tempo todo.

Diretrizes pós-procedimento

Ao se recuperar do procedimento de implante de ICD ou S-ICD, é importante seguir as instruções do seu médico, incluindo:

  • Caminhar, fazer exercícios e tomar banho de acordo com as instruções do seu médico.
  • Não usar roupas apertadas que possam irritar a pele do dispositivo.
  • Evitar esfregar o dispositivo ou a área ao redor do peito.
  • Dizer a seus outros médicos, dentistas e pessoal de emergência que você tem um dispositivo implantado e mostrar a eles seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico.
  • Perguntar ao seu médico sobre qualquer dúvida que possa ter sobre o seu dispositivo, ritmo cardíaco ou medicação.

Atividades e exercícios

Seu médico o ajudará a decidir qual nível de atividade é melhor para você. Algumas diretrizes gerais incluem:

  • Evitar atividades extenuantes, especialmente levantamento de peso e outras atividades que utilizem a parte superior do corpo. Isso dará tempo para que a incisão onde o dispositivo foi implantado cicatrize. E para pacientes com ICD transvenoso, isso dá ao(s) eletrodo(s) tempo para se prender(em) firmemente ao tecido cardíaco.
  • Evitar o contato brusco, que pode resultar em golpes no local do implante.
  • Evitar levantar objetos pesados​até que seja instruído pelo seu médico.
  • Limitar os movimentos do braço que podem afetar o seu sistema de eletrodos (se você for um paciente com ICD transvenoso), conforme orientado pelo seu médico. 

Cartão de identificação de dispositivo médico

Esteja você saindo para aproveitar o fim de semana ou executando uma tarefa rápida, é importante levar seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico consigo o tempo todo. Em caso de emergência, o cartão alertará ao pessoal médico e de segurança que você tem um dispositivo implantado. Você receberá um Cartão de Identificação de Dispositivo Médico temporário ao receber seu ICD ou S-ICD e nós lhe enviaremos um cartão permanente cerca de seis a oito semanas após o implante.

Seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico contém seu nome, o nome e número de telefone do seu médico, e os números do modelo do seu dispositivo e eletrodos.

Consultas de acompanhamento regulares

As consultas de acompanhamento ajudarão o médico a verificar regularmente o dispositivo de ICD ou S-ICD e a saúde no geral. Portanto, é importante ir a todas as consultas de acompanhamento, mesmo se você estiver se sentindo bem. 

Uma consulta de acompanhamento típica leva aproximadamente 20 minutos. Durante a sua consulta, o seu médico ou enfermeiro usará um programador para interrogar ou verificar o seu dispositivo. Eles analisarão a memória do seu dispositivo para avaliar seu desempenho desde sua última consulta e verificar se há episódios de arritmia que você possa ter tido. Se necessário, eles ajustarão as configurações programadas do seu dispositivo. Eles também verificarão a bateria para ver quanta energia resta.

Quando ligar para seu médico

Seu médico fornecerá orientações sobre quando você deve contatá-lo. Em geral, ligue para seu médico se você:

  • Observar qualquer coisa incomum ou inesperada, como novos sintomas ou sintomas similares aos que você vivenciou antes de receber o dispositivo.
  • Apresentar qualquer vermelhidão, inchaço ou drenagem das incisões.
  • Desenvolver uma febre que não passa em dois ou três dias.
  • Receber qualquer terapia de arritmia do seu dispositivo e tiver sido instruído a telefonar.
  • Apresentar sintomas de ritmo cardíaco anormal e tiver sido instruído a telefonar.
  • Ouvir todos os sons de bipe do seu dispositivo. Isso indica que seu dispositivo precisa ser verificado imediatamente.
  • Tenha dúvidas sobre seu dispositivo, ritmo cardíaco ou medicamentos.
  • Planejar uma viagem ou mudança, para que possa trabalhar juntamente com seu médico para desenvolver um plano de acompanhamento enquanto estiver ausente.

Quer entender melhor como é a recuperação após o procedimento de marcapasso? Confira mais informações e dicas sobre como voltar à rotina.

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Recuperação de um Procedimento de Estimulação da Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Recuperação após Estimulação da Medula Espinhal: o que esperar

O seu sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS - Spinal Cord Stimulator) é projetado para ajudar você a obter alívio de dor em longo prazo em diferentes partes do seu corpo, para que você possa voltar às suas atividades diárias e voltar a se sentir você mesmo.

 

Quando você tiver o seu Sistema de Estimulação da Medula Espinhal, você vai começar o próximo capítulo da sua vida. Você pode se sentir impaciente para voltar a atividades que agora podem ser menos dolorosas. Ainda assim, recuperar-se de qualquer procedimento leva tempo.

Veja abaixo dicas gerais, mas certifique-se de seguir as recomendações do seu médico para voltar às suas atividades normais com base na sua situação. 

Diretrizes Gerais

Após o seu procedimento, é importante limitar algumas atividades enquanto você se recupera. Durante as primeiras duas semanas, não:

  • Levante objetos de mais de 2 quilos
  • Faça atividades físicas rigorosas, como se torcer, dobrar ou escalar
  • Levantar os braços acima da cabeça se teve novos eletrodos implantados
  • Puxar ou sacudir os eletrodos

Quando ligar para seu médico

A sua equipe de saúde dará informações específicas sobre quando você deve ligar para eles. Em geral, ligue para seu médico se você:

  • Tiver dor ao redor do implante por mais de duas semanas
  • Perceber muita vermelhidão ao redor das áreas da ferida, para que o seu médico possa verificar quanto a infecções (em casos raros, pode haver uma reação ao implante)
  • Planejar fazer mudanças de estilo de vida devido a ter um controle de dor melhor

Utilizando o seu controle remoto de Sistema de Estimulação da Medula Espinhal

Um controle remoto permite que você ligue e desligue a estimulação, aumente e diminua os níveis de estimulação e selecione diferentes áreas no seu corpo utilizando configurações ou programas projetados especificamente para você.

Armazenando e manuseando o seu controle remoto

O seu controle remoto foi testado para garantir que funcione como deveria. Existem maneiras para mantê-lo sempre na melhor condição. Você não deve:

  • Expor a condições de calor ou frio extremas, pois componentes eletrônicos sensíveis podem ser danificados, em particular em calor elevado
  • Deixar o seu controle remoto no carro ou em área externa por muito tempo
  • Armazenar o seu controle remoto por muito tempo em temperaturas menores que -20 °C/-4 °F ou maiores que 60 °C/140 °F
  • Derrubar o seu controle remoto em superfícies duras
  • Molhá-lo, exceto para limpeza

Limpando o seu controle remoto

É melhor limpar o seu controle remoto utilizando um detergente suave - não um limpador abrasivo. Utilize um pano ou tecido levemente umedecido. Remova qualquer resíduo de sabão com um pano levemente umedecido com água. 

Como carregar o seu Sistema de Estimulação da Medula Espinhal

  1. Conectando ao Fornecimento de Energia

Conecte o fornecimento de energia a uma tomada e conecte à estação de base. 

Estação de Base

Fonte de Alimentação 

  1. Carregando o Carregador

Coloque o carregador na estação de base. Quando o seu carregador estiver totalmente carregado, a luz ficará verde.

Luz Verde = Totalmente Carregado
Luz Âmbar = Parcialmente Carregado
Nenhuma Luz = Uma Conexão está Frouxa

  1. Utilizando o Cinto

  • Coloque o carregador no bolso do cinto carregador e pressione o botão de energia. Feche a aba. Certifique-se de que o carregador esteja virado para fora. 
  • Para abrir, solte a tira de fechamento de gancho-e-laço e puxe pelo laço do cinto. 
  • Passe o cinto carregador por sua cintura e insira a tira de volta pelo laço. Certifique-se de que o carregador esteja diretamente sobre o estimulador. 
  • Puxe a tira na direção oposta e fixe o prendedor de gancho-e-laço.
  • Se necessário, você pode ajustar o outro lado.
  1. Localizando o Estimulador

O carregador irá apitar de forma contínua enquanto procura pelo estimulador. Para localizar o estimulador, posicione o carregador sobre a área do implante e mova ao redor até que o apito pare.

  1. Carregando as Pontas

  • Ocasionalmente, verifique o carregador para garantir que esteja centralizado sobre o estimulador, uma vez que isso vai garantir o tempo de carregamento mais curto.
  • A luz indicadora pode ficar âmbar. Isto é normal e você pode continuar carregando.
  • Se o carregador precisar de recarga, ele irá apitar lentamente independente do alinhamento do estimulador.
  • Continue carregando até ouvir o BIPE DUPLO, indicando que o estimulador está totalmente carregado.
  • Você também pode verificar o indicador de bateria do estimulador no controle remoto para garantir que recarregou completamente a bateria do seu estimulador.
*Importante: Segurança de Carregamento

Enquanto carrega o seu dispositivo, o sistema de carregamento ficará quente. Isto é normal. Para carregar o seu dispositivo com segurança, siga essas dicas simples:

  • NÃO carregue enquanto dorme, pois isso pode resultar em queimaduras
  • Sempre utilize o cinto do carregador ou um adesivo para evitar queimaduras
  • Se sentir dor ou desconforto, pare o carregamento e entre em contato com a Boston Scientific
  1. Carregamento Completo

Quando terminar de carregar, remova o cinto do carregador e devolva o seu carregador para a estação de base.

Armazenamento e manuseio do seu sistema de carregamento de Estimulação da Medula Espinhal

Apesar de testes confiáveis terem sido realizados no seu sistema de carregamento para garantir a qualidade de fabricação e desempenho, existem algumas coisas que podem danificar permanentemente os seus componentes. Para ajudar a estender a vida útil do seu carregador, siga essas orientações simples:

  • Não exponha o seu sistema de carregamento a condições de calor ou frio excessivas, uma vez que os componentes eletrônicos sensíveis do carregador podem ser danificados por temperaturas extremas, particularmente calor elevado.
  • Não deixe o seu carregador no carro ou em ambientes externos por longos períodos.
  • Se você planeja armazenar o seu sistema de carregamento por um período estendido, tome cuidado para que a temperatura de armazenamento não exceda -20-60 °C (-4-140 °F).
  • Manuseie o sistema com cuidado e não derrube o seu carregador.
  • Além da limpeza ocasional (vide abaixo), evite molhar o seu sistema de carregamento.

Limpando o Seu Sistema de Carregamento de Sistema de Estimulação da Medula Espinhal 

Você pode limpar o seu sistema de carregamento de Estimulação da Medula Espinhal utilizando álcool ou um detergente suave aplicado com um tecido ou lenço. Certifique-se de remover qualquer resíduo de detergentes saponáceos com um tecido levemente umedecido com água. Não utilize limpadores abrasivos para a limpeza.

Agora que você se informou sobre Recuperação de um Procedimento de Sistema de Estimulação da Medula Espinhal, aproveite para ler também: Precauções
de segurança para quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS)

  • 4 passos para o diagnóstico e tratamento preciso da distonia
  • 5 passos para viver melhor com a doença de Parkinson
  • Como Funcionam Os Sistemas De Scs
  • Procedimentos médicos que podem afetar quem possui sistema de SCS
  • Precauções de Segurança para quem possui Sistema de Estimulação da Medula Espinhal
  • Tudo sobre dor crônica e suas soluções
  • O que é a doença de Parkinson e quais tratamentos disponíveis?
  • Tudo sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e tipos de Tratamentos

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Quais os benefícios dos anticoagulantes naturais?

Coração

Conheça os benefícios dos anticoagulantes naturais

Por alguns motivos de saúde, muitas pessoas são forçadas a tomar Anticoagulantes Orais, como sofrer de arritmia cardíaca, como a Fibrilação Atrial. Anticoagulantes são medicamentos que impedem a formação de coágulos nas artérias ou veias. Mas também existem vários alimentos que agem como anticoagulantes naturais e que podem impedir sua formação.

No entanto, é importante esclarecer que esses anticoagulantes naturais não substituem o tratamento médico, mas ajudam no processo e são uma opção ideal para implementar hábitos de vida saudáveis e não apresentar problemas como diabetes e outras doenças no coração ou no cérebro.

Veja também:

Será que todos os pacientes com arritmia precisam de anticoagulantes?
Terapias alternativas para o tratamento de fibrilação atrial e a prevenção do risco de AVC

Alimentos que podem atuar como anticoagulantes naturais

  • Gengibre: Impede a acumulação de sangue, favorecendo sua diluição. A melhor maneira de consumi-lo é ferver a raiz. Você pode adicioná-lo a qualquer refeição ou tomá-lo como uma infusão.
  • Cebola: Recomendamos que você o consuma crua. É considerado como um anticoagulante natural por excelência.
  • Alho: Graças às suas propriedades que reduzem os riscos coronários, é muito benéfico para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Além disso, possui propriedades antioxidantes e ajuda a reduzir o colesterol no sangue. Recomendamos que você o consuma com frequência.
  • Ômega 3: Salmão, atum ou truta são alguns dos peixes mais ricos em Omega 3. Além de ajudar a circulação, são ideais para prevenir a coagulação do sangue.
  • Água: Consumir a quantidade certa de água por dia é necessário para a nossa saúde e ajuda a impedir o espessamento do sangue. Recomendamos que você beba pelo menos oito copos por dia.
  • Vinho Tinto: Uma taça de vinho tinto por dia ajuda a prevenir a coagulação prematura nas pessoas. Também pode ser substituído por uvas, pois tem os mesmos efeitos.
  • Vitamina E: A vitamina E está presente em alimentos como ovos, trigo, amêndoas, abacates e vegetais folhosos escuros. Consuma com frequência, é um anticoagulante muito eficaz.
  • Alimentos ricos em salicilados:como ameixas, cerejas, mirtilos, uvas, morangos, mel, cidra e nozes têm propriedades antibacterianas que bloqueiam as bactérias no intestino que produzem vitamina K.

Veja também: Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Lembre-se de verificar com seu médico antes de ingerir qualquer alimento que funcione como um anticoagulante natural.

Você tem Fibrilação Atrial e quer saber mais sobre a saúde do seu coração? Faça o teste e entenda o risco de sofrer um AVC.

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Viajando com um marca-passo

Coração

Viajando com marcapasso: o que você precisa saber

Você absolutamente pode viajar com segurança com um marca-passo, contanto que você saiba como se preparar e fale com o seu médico sobre quaisquer medidas de segurança especiais a serem tomadas. Saiba mais sobre como passar pela segurança do aeroporto, encontrar um médico durante uma viagem e outras dicas para ter uma viagem bem-sucedida.

É importante Saber

  • Você pode viajar com um marca-passo tomando medidas para ficar seguro.
  • O scanner de corpo inteiro de segurança de aeroportos não irá prejudicar o seu marca-passo nem mudar as configurações.
  • O seu marca-passo pode disparar detectores de metal de aeroportos.
  • Você deve sempre carregar o seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico ao viajar.

Segurança de aeroportos com um marca-passo

Para ajudar a tornar o processo mais fácil, certifique-se de mostrar o seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico na primeira estação de segurança. Este cartão identifica você como possuidor de um marca-passo. Dependendo do aeroporto, a equipe pode:

  • Fazer você passar pelo scanner de segurança de corpo inteiro. O scanner de corpo inteiro de Tecnologia de Imagiologia Avançada (AIT - Advanced Imaging Technology) não irá prejudicar o seu marca-passo nem mudar as configurações. No entanto, as peças de metal do seu marca-passo podem disparar alarmes de detectores de metais.
  • Utilizar uma haste de segurança portátil. Se ela for posicionada sobre o seu marca-passo por muito tempo, a haste pode afetar temporariamente o seu marca-passo. Se precisarem utilizar uma haste, informe que a busca deve ser feita rapidamente e para não manterem a haste sobre o seu marca-passo.
  • Fazer uma revista manual. Se você solicitar uma revista manual, pode pedir para que a façam em uma área privada.

OBSERVAÇÃO: O scanner de corpo inteiro mostrará o seu marca-passo, mas não soará um alarme enquanto você estiver lá dentro. Você pode ser solicitado a mostrar seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico ou eles podem pedir para realizar uma revista manual.

Cartão de identificação de dispositivo médico

Esteja você saindo para aproveitar o fim de semana ou realizando uma tarefa rápida, é importante levar o seu Cartão de Identificação de Dispositivo Médico consigo o tempo todo. Em caso de emergência, o cartão alertará ao pessoal médico e de segurança que você tem um marca-passo.

Encontre um cardiologista ao viajar

Pesquise lugares em todo o mundo que tenham tratado pacientes com marca-passos e que possam ajudá-lo com o seu marcapasso durante a viagem.

Converse com seu médico

A situação de cada um é única. Então é importante falar com o seu médico sobre formas de viajar com segurança com o seu marca-passo.

Quer descobrir mais sobre o funcionamento do marca-passo e como ele ajuda a cuidar do seu coração? Veja esse artigo: Marca-passo: 5 coisas que você não sabia

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Novembro Azul: Conheça mais sobre a importância no calendário brasileiro

Saúde Urológica

Novembro Azul : Conheça mais sobre a importância no calendário brasileiro

Novembro Azul: informação e exames preventivos são a melhor arma na defesa da saúde; confira algumas dicas para incluir na rotina.

No Brasil, homens vivem sete anos a menos que as mulheres. Autoexame regular e check ups anuais são alguns cuidados importantes para a saúde do homem.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, as mulheres possuem, culturalmente, o cuidado de olhar mais para sua saúde, enquanto os homens costumam ir ao médico apenas quando não se sentem bem. Isso pode acontecer por diversos motivos, mas geralmente está atrelado ao fato de os homens demonstrarem menos suas vulnerabilidades ou mesmo por medo de doenças. Não à toa, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE indicam que os homens no país vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres e apresentam maior incidência de certas doenças.

Conscientizar a população masculina sobre a importância de exames preventivos no combate a problemas de saúde que atingem os homens, como o câncer de próstata, o câncer do pênis e o câncer nos testículos, é, portanto, imprescindível.

Além disso, ainda há condições importantes que também merecem atenção e possuem tratamentos disponíveis no Brasil, como a hiperplasia prostática benigna, que atinge 50% dos homens acima de 50 anos, a incontinência urinária, que está presente em 5% da população brasileira, e a disfunção erétil, que afeta 16 milhões de brasileiros e pode ser indicativo de algo mais grave, como doenças cardiovasculares.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista do núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC, os homens seguem com receio de procurar o urologista e essa demora pode acarretar problemas sérios, como até mesmo a amputação do pênis. “Um dos fatores para se manter uma vida saudável é realizar exames preventivos periodicamente, pois, havendo qualquer problema, o diagnóstico precoce conduz a um melhor tratamento”, reforça o urologista. 

O médico traz alguns cuidados importantes para manter a saúde do homem em dia:

Realize o autoexame dos testículos

Mantendo essa prática, é possível detectar nódulos ou a presença de varizes testiculares. O autoexame pode ser feito em casa, até mesmo no banho. Caso encontre algo diferente, procure um urologista.

Mantenha uma rotina de exames médicos

O câncer de próstata segue como o mais comum entre homens e é uma das doenças que mais os matam. Com um check up anual, a condição pode ser tratada de forma menos invasiva se detectada desde o início, com chances de cura de até 95% dos casos. 

Evite fumar

As substâncias presentes no cigarro podem prejudicar os vasos sanguíneos e, como consequência, diminuir a circulação de sangue no pênis, facilitando a ocorrência de disfunção erétil - as chances são 85% maiores, em relação aos que não fumam.

Mantenha hábitos saudáveis

Uma dieta equilibrada, com consumo de álcool moderado, e a prática de atividade física regular são importantes para manter o corpo saudável. Além disso, beber mais água auxilia no funcionamento total do organismo, favorecendo a aparência da pele, melhorando a absorção dos nutrientes, entre outros benefícios.

Prevenção nas práticas sexuais

Não deixe de usar camisinha nas relações sexuais e de fazer os exames preventivos de doenças sexualmente transmissíveis. 

Procure uma solução definitiva 

Para o tratamento de disfunção erétil, no Brasil é possível seguir com próteses maleáveis ou com as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Já para tratar a incontinência em homens, existem tratamentos eficazes que permitem a volta do funcionamento do esfíncter. Nos pacientes mais complexos, como homens que perdem o funcionamento do esfíncter após a prostatectomia radical, é possível substituir o esfíncter com uma cirurgia, utilizando um esfíncter artificial, tecnologia disponível e acessível no Brasil. Para casos mais leves, ainda existem os slings masculinos, que também trazem excelentes resultados a longo prazo.

Quer saber mais sobre cuidados com a saúde masculina? Acesse: Conheça as cirurgias e tratamentos com foco na saúde.

  • 5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretal
  • Tudo sobre Hiperplasia Prostática Benigna e tipos de Tratamentos

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Procedimentos médicos que podem afetar quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal

Sistema Nervoso

Procedimentos médicos que afetam sistemas de estimulação medular

Determinados testes, terapias ou procedimentos podem ferir você, desligar a estimulação ou danificar permanentemente o seu estimulador. Aprenda sobre esses procedimentos abaixo e certifique-se de informar aos seus médicos que você possui um sistema de estimulação da medula espinhal antes de considerar algum desses procedimentos. 

Procedimentos que podem afetar o sistema de estimulação da medula espinhal

  • Diatermia:
    A diatermia emite uma corrente elétrica de alta frequência para estimular a geração de calor dentro do tecido corporal. A energia e o calor elevados podem ser transferidos por meio do seu sistema de estimulação, causando danos teciduais e, possivelmente, lesão grave ou mesmo morte.
  • Marcapassos cardíacos:
    O seu sistema de Estimulação da Medula Espinhal pode interferir com um marca-passo ou desfibrilador cardíaco implantável (ICD - implantable cardiac defibrillator)
  • Litotripsia:
    A litotripsia utiliza ondas de choque ou som de alta saída para tratar cálculos biliares e cálculos renais.
  • Eletrocautério:
    Este procedimento utiliza uma sonda elétrica aquecida para parar o sangramento durante a cirurgia.
  • Desfibrilação externa:
    Entrega um choque elétrico ao coração para restaurar uma frequência cardíaca normal. É geralmente utilizada em emergências médicas.
  • Terapia com radiação:
    A radiação é comumente utilizada para tratar câncer. Sua energia ionizante pode afetar o seu sistema de Estimulação da Medula Espinhal.
  • Varredura ultrassônica:
    Testes de varredura ultrassônica utilizam ondas de som de frequência muito alta para produzir imagens de órgãos ou tecidos internos.
  • Ultrassom de alta saída:
    Ondas de som de alta frequência podem ser utilizadas para fisioterapia para tratar determinadas lesões ósseas/musculares, para estimulação muscular ou para melhorar o fluxo sanguíneo.
  • Raio-X e Varreduras de tomografia computadorizada (TC):
    Esses testes podem danificar o estimulador se a estimulação estiver ligada. Mas é improvável que eles danifiquem o dispositivo se a estimulação estiver desligada.
  • Imagem de ressonância magnética (IRM):
    Este teste utiliza um campo eletromagnético forte para produzir imagens do corpo. Os sistemas de estimulação da medula espinhal diferem quando se trata de varreduras de IRM e segurança (vide abaixo).

Sistema de Estimulação da Medula Espinhal Permitindo IRMs da Cabeça

Sistema de Estimulação da Medula Espinhal Spectra WaveWriter™: Este sistema condicional de IRM permite que você realize varreduras de IRM da cabeça em condições especificadas se você cumprir com as exigências de elegibilidade. 

Sistemas de estimulação da medula espinhal permitindo irms de corpo inteiro

Sistema de Estimulação da Medula Espinhal de IRM Precision Montage™: Este sistema proporciona acesso a varreduras de IRM de corpo inteiro em condições específicas se você cumprir com as exigências de elegibilidade. 

Sistemas de estimulação da medula espinhal não seguros para irm

Sistema de Estimulação da Medula Espinhal Precision™ Plus e Sistema de Estimulação da Medula Espinhal Precision Novi™: Se você possuir algum desses sistemas, você não deve fazer uma IRM. Isso pode fazer com que peças do implante se desloquem, aquecer o neuroestimulador ou danificar o implante, causando uma sensação desconfortável ou de “solavanco”. 

Converse com seu médico

Antes de fazer qualquer teste, procedimento ou terapia médico, certifique-se de informar à sua equipe de saúde que você possui um sistema de estimulação da medula espinhal.

Agora que você se informou sobre Procedimentos médicos que podem afetar quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Nervosopara ver sobre Precauções de Segurança para quem possui Sistema de Estimulação da Medula Espinhal.

E, se quiser saber mais sobre dor crônica e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Você tem marca-passo? Veja os procedimentos que exigem atenção

Coração

Procedimentos Médicos e Odontológicos que podem afetar quem possui marca-passo

Alguns procedimentos médicos e odontológicos podem danificar ou afetar seu marca-passo. Aprenda sobre esses procedimentos abaixo. Certifique-se de sempre dizer ao seu dentista e médicos que você possui um marca-passo para que eles possam realizar as etapas de segurança necessárias. 

Procedimentos que podem afetar seu marca-passo

Esses procedimentos podem afetar os eu marca-passo e/ou ferir você. Se você precisar passar por algum desses procedimentos, converse com seu cardiologista e com o médico responsável pelo procedimento sobre o que pode ser feito para proteger você e o seu marca-passo.

Ressonância magnética (RM)

Pessoas com marca-passos muitas vezes precisam de imagiologia por ressonância magnética (IRM), mas às vezes não é possível pois os campos magnéticos podem danificar alguns dispositivos.

Uma ressonância magnética é um teste de diagnóstico que usa um poderoso ímã e ondas de rádio para produzir imagens do corpo humano. Você pode ser capaz de fazer uma varredura de IRM se tiver um sistema de estimulação de ritmo cardíaco RM Condicional ImageReady. Fale com o seu médico sobre o seu marca-passos em particular.

Se o seu marca-passos não for compatível com IRM, você não deve realizar a IRM. Sempre pergunte ao seu médico para garantir que você pode realizar esta varredura.

Os hospitais mantêm equipamentos de RM em salas marcadas com sinais que indicam que os ímãs estão dentro. Não entre nessas salas, a menos que seu médico tenha confirmado que você está liberado para realizar uma IRM.

Diatermia
Você não deve realizar uma diatermia. Ela usa um campo elétrico para aplicar calor aos tecidos do corpo e pode danificar o seu marca-passos ou ferir você.

Eletrocautério
O eletrocautério é utilizado durante procedimentos cirúrgicos para interromper o sangramento dos vasos.

Eletrólise e termólise
Esses procedimentos dermatológicos ou de remoção de pelos passam corrente elétrica para a pele.

Desfibrilação externa
Este procedimento utiliza equipamentos para entregar um choque elétrico ao seu coração para restaurar uma frequência cardíaca a um ritmo normal, geralmente em uma emergência médica. A desfibrilação externa pode afetar o seu marca-passos, mas ainda pode ser realizada se necessário. Certifique-se de entrar em contato com o seu médico assim que possível se isso acontecer para garantir que o seu marca-passos está funcionando corretamente.

Litotripsia
Utilizada para quebrar cálculos no trato urinário, como cálculos renais, a litotripsia pode danificar o seu marca-passos a menos que certas etapas de segurança sejam realizadas.

Tratamento radioterápico para câncer 
Este procedimento para câncer pode afetar o seu marca-passo. Fale com o seu cardiologista e com o médico que for realizar o tratamento com radiação antes de começar.

Unidade de estimulação elétrica nervosa transcutânea
Este dispositivo utilizado para controlar dor crônica pode afetar o seu marca-passos.

Procedimentos que NÃO afetarão o seu marca-passos 

A maioria dos procedimentos médicos e odontológicos não afetará o seu marca-passos. Alguns exemplos são:

  • Brocas dentais e equipamentos de limpeza
  • Raios-X de diagnóstico
  • Procedimentos de ultrassom diagnóstico
  • Mamografias

OBSERVAÇÃO: As mamografias não interferem no seu marca-passo. No entanto, ele  pode ser danificado se for comprimido na máquina de mamografia. Certifique-se de que o médico ou técnico saiba que você tem um dispositivo implantado.

  • Máquinas de eletrocardiograma ECG
  • Tomografias

Converse com seu Médico.

Certifique-se de dizer ao seu dentista e/ou médico que você possui um marca-passo antes de realizar qualquer procedimento médico ou cirúrgico. Eles podem entrar em contato com o médico que monitora seu dispositivo para encontrar a melhor forma de tratar você. 

Quer descobrir mais sobre o funcionamento do marca-passo e como ele ajuda a cuidar do seu coração? Veja esse artigo: Marca-passo: 5 coisas que você não sabia 

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Procedimentos médicos e odontológicos que podem afetar quem possui um desfibrilador implantado

Coração

Procedimentos que exigem atenção com desfibrilador ICD

Alguns procedimentos médicos e odontológicos podem danificar ou afetar seu dispositivo implantado. Saiba mais sobre esses procedimentos abaixo e certifique-se de dizer ao seu dentista e aos médicos que você possui um desfibrilador S-ICD ou ICD para que eles possam tomar as precauções necessárias.  

Procedimentos que podem afetar seu dispositivo S-ICD ou ICD

Os procedimentos médicos e odontológicos a seguir podem afetar seu dispositivo implantado e/ou ferir você. Se você precisar passar por algum desses procedimentos, converse com seu cardiologista e com o médico responsável pelo procedimento sobre o que pode ser feito para proteger você e seu dispositivo. 

Ressonância magnética (RM)

Uma ressonância magnética é um teste de diagnóstico que usa um poderoso ímã e ondas de rádio para produzir imagens do corpo humano. Você poderá fazer uma ressonância magnética se tiver um Sistema de S-ICD Condicional para RM ImageReady. Converse com seu médico sobre os recursos de seu dispositivo e eletrodos específicos.

Se o seu sistema não for um dos elegíveis para varredura ou se as condições exigidas não forem atendidas, uma RM pode danificar gravemente o dispositivo implantado ou ferir você e não deve ser realizada. O seu médico deve sempre confirmar se você e seu dispositivo implantado são elegíveis e estão prontos para uma RM para que você possa se submeter a este procedimento.

Os hospitais mantêm equipamentos de RM em salas marcadas com sinais que indicam que os ímãs estão dentro. Não entre nessas salas, a menos que seu médico tenha confirmado que você atende às exigências para uma ressonância magnética.

Diatermia

A diatermia não deve ser realizada porque usa um campo elétrico para aplicar calor aos tecidos do corpo e pode danificar seu dispositivo ou ferir você.

Eletrocautério

O eletrocautério é utilizado durante procedimentos cirúrgicos para interromper o sangramento dos vasos.

Eletrólise e termólise

Esses procedimentos dermatológicos ou de remoção de pelos passam corrente elétrica para a pele. Converse com seu cardiologista antes de fazer qualquer um desses tratamentos.

Desfibrilação externa

Normalmente utilizado em emergências médicas, este procedimento usa equipamentos externos para aplicar um choque elétrico no coração para restaurar uma frequência cardíaca rápida e irregular a um ritmo normal. A desfibrilação externa pode afetar seu ICD ou S-ICD, mas ainda pode ser realizada se necessário. Certifique-se de entrar em contato com seu médico o mais rápido possível se você receber desfibrilação externa para verificar se o dispositivo está funcionando corretamente.

Litotripsia

Utilizada para quebrar cálculos no trato urinário, como cálculos renais, a litotripsia pode danificar seu S-ICD ou ICD se certas precauções não forem tomadas. 

Tratamento radioterápico para câncer 

Este procedimento para câncer pode afetar seu dispositivo e requer precauções especiais. Se precisar de tratamento radioterápico, converse com seu cardiologista e com o médico que realizará o procedimento.

Unidade de Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS)

Este dispositivo prescrito por médicos ou quiropráticos para controlar a dor crônica pode afetar seu ICD ou S-ICD. 

Procedimentos que NÃO afetarão seu desfibrilador S-ICD ou ICD

A maioria dos procedimentos médicos e odontológicos não afetará seu ICD ou S-ICD. Alguns exemplos incluem:

  • Brocas dentais e equipamentos de limpeza
  • Raios-X de diagnóstico
  • Procedimentos de ultrassom diagnóstico
  • Mamografias
    OBSERVAÇÃO: As mamografias não interferem no seu ICD ou S-ICD. No entanto, seu dispositivo pode ser danificado se for comprimido na máquina de mamografia. Certifique-se de que o médico ou técnico saiba que você tem um dispositivo implantado.
  • Máquinas de ECG
  • Tomografias

Converse com seu médico

Se você precisar se submeter a qualquer procedimento médico ou cirúrgico, certifique-se de dizer ao seu dentista e/ou médico que você tem um sistema de ICD ou S-ICD. Eles podem entrar em contato com o médico que monitora seu dispositivo para encontrar a melhor maneira de fornecer o tratamento. 

Leia também: Melhor saúde do coração para pacientes com desfibriladores ICD e S-ICD

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Precauções de segurança para quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS)

Sistema Nervoso

Precauções para uso seguro do sistema de estimulação medular

O seu sistema de Estimulação da Medula Espinhal (SCS - Spinal Cord Stimulator) é projetado para ajudar você a controlar a sua dor crônica para que você possa viver a vida ao máximo. Entretanto, é importante tomar algumas precauções de segurança para poder tirar o máximo do seu sistema. 

Operação de automóveis e outros equipamentos

Se ocorrerem mudanças súbitas à estimulação, elas podem distrair você da sua operação atenta. É por isso que é importante não operar automóveis, outros veículos motorizados ou quaisquer maquinários/equipamentos potencialmente perigosos com a estimulação terapêutica ligada. Desligue a estimulação primeiro antes de operar um veículo ou equipamento motorizado. 

Mudanças de postura

Mudanças de postura ou movimentos abruptos podem causar reduções ou aumentos dolorosos ou desconfortáveis no nível de estimulação percebido. Mantenha o controle remoto com você em todos os momentos e reduza ou desligue a estimulação antes de fazer mudanças de postura. Se ocorrerem sensações desagradáveis, a estimulação deve ser desligada imediatamente. 

Localização do estimulador

Nunca tente mudar a orientação ou “inverter” (rotacionar ou girar) o implante. Não “cutuque” ou brinque com o implante. Se o implante se inverter no seu corpo, ele não pode ser carregado. Se você souber que o dispositivo girou, ou se não for possível ligar a estimulação após carregar, entre em contato com o seu médico para marcar uma avaliação do sistema. Em alguns casos, a pele sobre o seu implante pode ficar muito fina com o passar do tempo. Se isso ocorrer, entre em contato com o seu médico. 

Localização do eletrodo

Em algumas instâncias, um eletrodo pode se mover da sua localização original e a estimulação no local de dor pretendido pode ser perdida. Se isso ocorrer, entre em contato com o seu médico. O seu médico pode ser capaz de restaurar a estimulação reprogramando o implante na clínica ou reposicionando o eletrodo durante outra cirurgia. 

Falha do dispositivo

Os implantes podem falhar a qualquer momento devido a uma falha de componente aleatória, perda de funcionalidade da bateria ou quebra do eletrodo. Se o dispositivo parar de funcionar mesmo após concluir o carregamento (até quatro horas), desligue o estimulador e entre em contato com o seu médico para que o sistema possa ser avaliado. 

Temperatura de operação

A temperatura de operação do estimulador de ensaio e do controle remoto é de 10-40 °C (50-104 °F). Para a operação apropriada, não utilize o carregador se a temperatura ambiente estiver superior a 35 °C (95 °F). 

Descarte de componentes

A bateria desses dispositivos pode explodir em fogo, então não descarte o controle remoto ou o carregador em fogo. Descarte baterias usadas de acordo com as regulamentações locais. O estimulador deve ser explantado no caso de cremação e devolvido à Boston Scientific. Dispositivos externos devem ser descartados de acordo com as exigências regulatórias locais. Entre em contato com o seu profissional da saúde para mais informações.

Agora que você se informou sobre Precauções de Segurança para quem possui Sistema de Estimulação da Medula Espinhal, aproveite para ver Procedimentos médicos que podem afetar quem possui sistema de Estimulação da Medula Espinhal.

E, se quiser saber mais sobre dor crônica e os possíveis tratamentos, acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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O cuidador de um paciente também precisa de cuidados

Coração

Cuidador: cuide de si para cuidar melhor do outro

O cuidador é um familiar ou uma pessoa externa encarregada de cuidar da pessoa doente. Muitas vezes esse papel é cansativo e frustrante para a pessoa que o assume, uma vez que se sente repetidamente sem esperança diante do sofrimento daquele ser querido. Ao ser cuidador e assumir esse papel geralmente se descuida a própria saúde.

Aqui estão alguns sintomas de estresse que cuidadores de pacientes podem ter

  • Ter sentimentos de raiva ou tristeza
  • Sentir que a situação fica fora de controle
  • Sentir que você não tem tempo para se cuidar
  • Dormir demais ou muito pouco
  • Perder o interesse pelas coisas que você gostava
  • Ser mais impaciente e irritável com a pessoa de quem cuida

O cuidado de um ser querido não está isento do estresse que isso implica, mas se você sentir alguns desses sintomas, pode estar sofrendo de “estresse do cuidador”. Compartilhamos abaixo algumas dicas para você cuidar dessas emoções. Bem como ajudar a cuidar, você também deve cuidar de si mesmo e encontrar um equilíbrio em sua vida.

Cure sua mente

  • Aceitar é curar:

Perguntar-se muito “Por quê?” pode ser um desperdício de energia incalculável. Não carregue com o que não pode resolver, evite sempre a emoção negativa de sentir pena de si mesmo, aceite a realidade e encare-a com a melhor atitude.

  • Respire e recomece:

Embora a respiração seja uma ação que tomamos como certa, não é um ato aleatório. Aprender a respirar o ajudará a controlar o estresse e a ansiedade, a tomar um momento para si mesmo e a tomar consciência desse ato, respirando devagar e profundamente, reduzindo assim os momentos de ansiedade.

  • O cuidado é parte de sua vida, mas NÃO é sua vida:

É muito importante que você saiba que cuidar dessa pessoa faz parte de sua vida. Dedique tempo a si mesmo em atividades gratificantes que geram felicidade e tranquilidade; sua saúde mental é importante para levar uma vida saudável.

Cure seu corpo

  • Descanse:

Seu corpo não é uma máquina e você deve dar espaço para descansar, pedir ajuda a um membro da família ou alguém próximo a você em algumas tarefas, fazer pequenas caminhadas ou atividades aeróbicas. Uma maneira de descansar é também manter o corpo ativo e garantir que você sempre durma 7 ou 8 horas por dia. O sono é o caminho para recuperar sua energia novamente.

  • Alimente-se conscientemente:

Enquanto cuidar de uma pessoa exige tempo e energia, você não deve descuidar sua própria alimentação, o que você come é o que seu corpo precisa para ser ativo. Uma alimentação saudável ajudará você a manter seu corpo saudável.

  • Mime-se:

Tomar um longo banho de água quente ou fazer uma sessão de massagem ajudará você a relaxar o corpo, a proporcionar pequenos gostos e prazeres que o motivarão a realizar essas tarefas diárias. Faça coisas que o façam se sentir especial, porque você é.

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O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

Coração

O autocontrole em um paciente com fibrilação atrial e que faz uso de anticoagulantes

“A palavra AUTOCONTROLE significa que você, como paciente com Fibrilação Atrial, é responsável do controle do seu tratamento anticoagulante com a Varfarina."1

O controle de um paciente anticoagulado é feito pelo médico em um centro de saúde ou o hematologista em um centro hospitalar. O primeiro caso corresponde a pacientes que contam com níveis estáveis de anticoagulação. Entretanto, se os casos são instáveis ou constituem um alto risco, eles são vigiados e tratados por um especialista no hospital.2

Segundo um comunicado da Unidade de Hemostasia do Hospital Universitário de Valme, na Espanha, um paciente anticoagulado realiza no mínimo 14 controles por ano e cada visita ao centro médico sanitário para este procedimento leva 2,5 horas, nas quais o paciente é obrigado a abandonar suas atividades diárias.3

Deixemos claro o básico...

O que é o autocontrole?

O autocontrole permite, ao paciente anticoagulado, levar o controle do seu tratamento com Anticoagulantes Orais de forma autônoma e segura.4

O autocontrole pode ser feito por qualquer paciente anticoagulado, sem exceção, inclusive para pessoas que depende de outras ou possuem outras limitações que impeçam o controle de forma autônoma, já que nesses casos um familiar poderia fazê-lo. Por isso, é especialmente recomendado para pacientes com um estilo de vida ativo que precisam fazer seus controles de INR (coagulação do sangue)  de forma rápida e em qualquer lugar.6

Como se faz o autocontrole?

O efeito dos Anticoagulantes Orais pode ser alterado pela alimentação e por outros medicamentos, etc. Por isso, é necessário fazer um controle periódico do INR.7
Com autocontrole, o paciente deve verificar, no mínimo, semanalmente e controla todo o processo sem precisar ir a um centro de saúde.8

O autocontrole é feito da seguinte maneira:

Quais são as vantagens do autocontrole?

  •  Aumenta a precisão do resultado, já que é sempre a mesma pessoa que realiza o exame e sempre com o mesmo equipamento de medicao.16
  •  Evita a extração de sangue da veia; você só precisa de uma gota de sangue do seu dedo.17
  • Mais autonomia, conforto e liberdade. Como paciente você pode fazer o controle do seu INR em qualquer lugar, com seu coagulômetro portátil e sem precisar ir até o seu centro de saúde.18
  • Um maior controle do INR. A possibilidade de fazer os controles com maior frequência (o ideal é semanalmente) e de ajustar a dose se for necessário.19
  • A permanência mais prolongada dentro do estado terapêutico, reduzindo o risco de hemorragias e trombose, devido ao controle semanal.20
  • Maior capacidade de reação frente a qualquer imprevisto. Em caso de ser necessário tomar outros medicamentos, sofrer uma queda grave ou visitar o dentista, entre outras situações, o paciente pode fazer o controle e ajustar a dose de forma imediata.21

Pergunte ao seu especialista como fazer o autocontrole ou visite o site Viver Sem Anticoagulantes para saber mais sobre o Implante OAAE ou a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo, a alternativa para tratar a Fibrilação Atrial  que é livre dos efeitos colaterais dos Anticoagulantes Orais.

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Uso de eletrodomésticos e ferramentas para quem tem marca-passo (Segurança IEM)

Coração

Uso seguro de eletrodomésticos para quem tem marca-passo

O seu marca-passo é projetado para funcionar de forma apropriada perto da maioria dos eletrodomésticos e ferramentas. No entanto, uma forte interferência eletromagnética (IEM) de alguns eletrodomésticos e ferramentas pode afetar o funcionamento do seu marca-passo. Esses efeitos geralmente são temporários. Ainda assim, recomendamos seguir estas orientações para ficar seguro.

É Importante Saber:

  • O seu marca-passo possui recursos integrados que o protegem da interferência da maioria dos utensílios domésticos elétricos ou sem fio.
  • Alguns dispositivos elétricos e sem fio devem ser mantidos a uma determinada distância do seu marca-passo.

O que é IEM?

Tudo que usa eletricidade ou transmite sinais sem fio possui campos eletromagnéticos ao redor. Isso é chamado de interferência eletromagnética ou, abreviadamente, IEM.

O seu marca-passo possui recursos integrados que o protegem da IEM da maioria dos utensílios domésticos. Ainda assim, você deve manter uma certa distância de determinados itens e não utilizar outros.

Utensílios Domésticos que normalmente são seguros para quem tem marca-passo

Estes itens domésticos são geralmente seguros para uso com um marca-passo, desde que estejam em boas condições de funcionamento e sejam utilizados​ conforme pretendido:

  • Purificadores de ar
  • Liquidificadores
  • Aparelhos de CD/DVD
  • Máquinas de lavar roupa
  • Cobertores elétricos
  • Abridores de latas elétricos
  • Cercas elétricas invisíveis
  • Escovas de dente elétricas
  • Fax/copiadoras
  • Secadores de cabelo
  • Almofadas elétricas
  • Banheiras de hidromassagem/jacuzzis
    OBSERVAÇÃO: Fale com o seu médico antes de usar uma banheira de hidromassagem. Isso não irá danificar o seu marca-passo, mas banheiras de hidromassagem podem afetar a sua condição médica.
  • Jogos de laser tag
  • Fornos de micro-ondas
  • Fornos (elétricos, de convecção ou a gás)
  • Pagers
  • Dispositivos de alerta do paciente
  • Computadores pessoais
  • Assistentes digitais pessoais (PDAs, personal digital assistants) OBSERVAÇÃO: * PDAs que também são telefones celulares devem ser mantidos a pelo menos 15 centímetros de distância do seu marca-passo.
  • Aquecedores portáteis
  • Rádios (AM e FM)
  • Controles remotos (TV, portão da garagem, aparelho de som, equipamentos de câmera/vídeo)
  • Fogões (elétricos ou a gás)
  • Câmaras de bronzeamento
  • Televisores
  • Torres de TV ou rádio (seguras fora das áreas restritas)
  • Aspiradores de pó
  • VCRs
  • Videogames

Utensílios domésticos que normalmente são seguros para quem tem marca-passo

É seguro utilizar estes itens contanto que você não os coloque diretamente sobre o seu marca-passo:

  • Telefones sem fio (domésticos)
  • Barbeadores elétricos
  • Massageadores portáteis
  • Reprodutores portáteis de MP3 e multimídia (como iPods®) que não funcionam também como um telefone celular
    OBSERVAÇÃO: Enquanto reprodutores portáteis de MP3 não devem interferir com o seu marca-passo, os fones de ouvido devem ser armazenados a pelo menos 15 cm (6 polegadas) de distância do seu marca-passo. Você deve evitar repousar os fones de ouvido ao redor do pescoço.

Mantenha a pelo menos 15 cm (6 polegadas) de distância do seu marca-passo

  • Telefones celulares, incluindo PDAs e reprodutores portáteis de MP3 com telefones celulares integrados
  • Dispositivos que transmitem sinais Bluetooth® ou Wi-Fi (telefones celulares, roteadores de Internet sem fio etc.)
  • Fones de ouvido e fones intra-articulares
    OBSERVAÇÃO: É seguro utilizar fones de ouvido. Mas você não deve repousá-los ao redor do pescoço ou armazená-los em um bolso sobre o peito ou outro bolso de camisa.
  • Hastes magnéticas utilizadas no jogo de Bing

Mantenha a pelo menos 30 cm (12 polegadas) de distância do seu marca-passo

  • Ferramentas elétricas sem fio alimentadas por bateria
  • Motosserras
  • Brocas com fio e ferramentas elétricas
  • Cortadores de grama
  • Sopradores de folhas
  • Controles remotos com antenas
  • Ferramentas de oficina (brocas, serras de mesa etc.)
  • Máquinas caça-níqueis
  • Sopradores de neve
  • Alto-falantes estéreo

Mantenha a pelo menos 60 cm (24 polegadas) de distância do seu marca-passo

  • Soldadores a arco
  • Antenas de rádio CB e policiais
  • Motores e alternadores em funcionamento, especialmente aqueles encontrados em veículos
    OBSERVAÇÃO: Evite inclinar-se sobre motores e alternadores de um veículo em funcionamento. Os alternadores criam grandes campos magnéticos que podem afetar o marcapasso. Entretanto, quando você estiver dirigindo ou for passageiro, você está a uma distância segura.

Qual a forma mais segura de portadores de marca-passo utilizarem Telefones Celulares

O seu telefone celular é uma fonte de IEM e pode afetar temporariamente o seu marca-passo. Uma vez que você afastar o telefone do marca-passo, ele voltará a funcionar normalmente.

  • Mantenha pelo menos 15 cm (6 polegadas) entre o telefone celular e o seu marca-passo. Se o telefone transmitir mais de 3 watts, mantenha o telefone a 30 cm (12 polegadas) de distância.
  • Segure o telefone junto ao ouvido, do lado oposto do seu corpo ao marca-passo.
  • Não carregue o telefone celular no bolso da camisa ou no cinto se isso colocar o telefone a menos de 15 cm (6 polegadas) do seu marca-passo.

Isto se aplica somente a telefones celulares, não a telefones sem fio domésticos. Mas você deve evitar colocar o receptor do telefone sem fio doméstico diretamente sobre o marca-passo. 

Utensílios Domésticos que não são seguros para quem tem marca-passo

Estes itens não são seguros para utilização se você possuir um marca-passo:

  • Balanças de medição de gordura corporal
  • Britadeiras
  • Colchões e cadeiras magnéticas
  • Armas de choque

Agora que você já sabe quais eletrodomésticos e ferramentas são seguros para quem tem marca-passo, descubra o que fazer antes de qualquer procedimento médico ou odontológico. Confira os cuidados essenciais para garantir sua segurança!

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Como pacientes com doenças cardíacas podem ter uma melhor qualidade de vida

Coração

Como pacientes com doenças cardíacas podem ter uma melhor qualidade de vida

Viver com uma condição cardíaca é mais do que só ter um marcapassomarca-passo e possivelmente tomar medicação. Se você tem uma doença cardíaca, fazer algumas mudanças simples no estilo de vida pode ajudá-lo a assumir a responsabilidade pela saúde do seu coração e viver uma vida mais ativa. 

Mantenha um peso saudável

Uma maneira de ajudar a reduzir seu risco de doença cardíaca é manter um peso saudável. Você pode calcular seu índice de massa corporal (IMC) para descobrir se está em um peso saudável. Clique aqui e calcule agora!

Você também pode medir a sua cintura para ajudar a ver se você está em um peso saudável. Você pode estar acima do peso se for uma mulher cuja cintura tenha mais de 35 polegadas ou um homem cuja cintura tenha mais de 40 polegadas.

Como medir sua cintura

  • Fique de pé e enrole uma fita métrica em volta do estômago, entre os ossos do quadril e a parte inferior das costelas.
  • Mantenha a fita bem ajustada à cintura, sem comprimir a pele.
  • Faça a medição após expirar.

 O seu IMC e a circunferência da cintura possam ser úteis para determinar onde você está, mas somente um profissional de saúde treinado pode avaliar seu estado de saúde e riscos individuais. Portanto, pergunte ao seu médico o que é um peso saudável para você.

Faça uma dieta saudável para o coração

Mesmo pequenas mudanças em sua dieta podem fazer uma grande diferença na saúde do seu coração. Você pode começar com essas etapas simples, mas certifique-se de falar com seu médico antes de fazer qualquer alteração para que possa desenvolver um plano que seja melhor para você.

  • Coma mais alimentos que contenham grãos integrais.
  • Adicione uma variedade de frutas e vegetais.
  • Reduza o açúcar e o sal (sódio).
  • Limite alimentos com alto teor de gordura, como carne vermelha, queijos e assados.
  • Reduza a quantidade de gorduras ruins na sua dieta, como gorduras saturadas e trans. Elas têm mais probabilidade de serem sólidas em temperatura ambiente, como manteiga ou margarina.
  • Substitua gorduras ruins por gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas. Essas têm mais probabilidade de serem líquidas em temperatura ambiente.

Veja também: Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Seja mais ativo

Mesmo que você não consiga fazer exercícios regulares, tente fazer da atividade uma parte de sua vida diária. Começando aos poucos, você aumentará lentamente o seu nível de atividade, o que pode ajudar a afinar sua cintura e melhorar a saúde do coração.

Dicas para adicionar mais atividades ao seu dia

  • Faça várias pausas ao longo do dia para alongar-se e caminhar.
  • Faça suas tarefas domésticas regulares em um ritmo mais rápido.
  • Estacione mais longe da porta ao fazer tarefas ou desça do ônibus um ponto antes para andar mais.
  • Utilize as escadas em vez da escada rolante ou elevador.
  • Planeje um entretenimento mais ativo. Por exemplo, vá jogar boliche ou andar de bicicleta em vez de ver um filme.
  • Utilize as escadas.
  • Planeje um entretenimento mais ativo. Por exemplo, vá jogar boliche ou andar de bicicleta em vez de ver um filme.
  • Faça uma caminhada com amigos ou família após o jantar.

Certifique-se de falar com seu médico antes de iniciar ou retomar qualquer tipo de exercício.

Veja também: Atividade física para um paciente com Fibrilação Atrial

Abandone seu hábito de fumar

O tabagismo danifica o coração e os vasos sanguíneos. Fumar aumenta o risco de doença cardíaca e de acidente vascular cerebral.1 Também diminui o colesterol HDL (bom), aumenta a tendência de coagulação do sangue e reduz a sua capacidade de praticar exercícios. A boa notícia é que os danos são reparados rapidamente para a maioria dos fumantes que param de fumar, mesmo se você fumou por um longo tempo. 

Reduza o estresse

Sentir o estresse de vez em quando é uma parte normal da vida. No entanto, o estresse não tratado pode afetar sua saúde geral e ter um impacto negativo em seu coração ao:2

  • Aumentar sua frequência cardíaca
  • Elevar sua pressão arterial
  • Causar ritmos cardíacos irregulares
  • Elevar seus níveis de colesterol
  • Danificar suas artérias
  • Causar doença de artéria coronária (aterosclerose)
  • Enfraquecer seu sistema imunológico

Além disso, muitas pessoas adotam hábitos prejudiciais à saúde para lidar com o estresse, como fumar, beber muito álcool e comer demais. Tudo isso pode colocá-lo em maior risco de acidente vascular cerebral e doença cardíaca.

Maneiras simples de reduzir o estresse

  • Ria um pouco: Pesquisas mostram que rir pode ajudar a reduzir o estresse, diminuir a pressão arterial, aumentar o relaxamento muscular e estimular o seu sistema imunológico.3  Portanto, faça questão de adicionar risadas ao seu dia — seja ao reunir-se com seu amigo engraçado para almoçar, assistir a vídeos bobos de animais ou fazer qualquer outra coisa que agrade a você.
  • Reserve um tempo para relaxar: Desde meditação até exercícios de respiração profunda, há uma série de técnicas para ajudar a relaxar a mente. Encontre o que funciona melhor para você e persista nela.
  • Mantenha um Diário do Estresse: Anote as coisas que lhe causam estresse pode ajudá-lo a identificar os fatores de estresse - e encontrar maneiras de evitá-los no futuro.

Quer mais informações sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

 

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Marca-passo: Voltando a Rotina

Coração

Marca-passo: Voltando a Rotina

O seu marca-passo é projetado para monitorar e tratar a sua frequência cardíaca lenta para que você possa ter uma vida completa e ativa. Aqui você irá encontrar algumas dicas gerais sobre como voltar às suas atividades normais após o seu procedimento. Certifique-se de falar com o seu médico sobre o que é certo para a sua situação específica.

Exercícios e esportes

Ser ativo exige mais fluxo de sangue oxigenado para o seu corpo do que fazer coisas como assistir TV. Geralmente o seu coração responde à necessidade de mais fluxo sanguíneo aumentando o a sua frequência cardíaca. Mas, às vezes, a sua frequência cardíaca não aumenta sozinha e pode precisar depender do seu marca-passo. Certifique-se de trabalhar com o seu médico para decidir qual nível de atividade é o melhor para você. 

Dirigir após o seu procedimento de marca-passo

Dirigir com um marca-passo depende dos seus sintomas específicos e das leis de direção de onde você mora. Geralmente, ter um marca-passo não significa que você não pode dirigir. Você pode precisar esperar para dirigir no começo enquanto se recupera do procedimento. Certifique-se de perguntar ao seu médico sobre qualquer motivo pelo qual você não deveria dirigir.

Seja você um motorista ou um passageiro, você pode querer encontrar uma almofada para cobrir o local do seu implante para tornar o cinto de segurança mais confortável. Você pode encontrar almofadas em muitas farmácias.

Atividade sexual

Você pode estar preocupado(a) se é seguro ter intimidade sexual após o seu procedimento de marca-passo. A atividade sexual é segura para a maioria das pessoas com um marca-passo. Isto pois o aumento de frequência cardíaca natural durante o sexo é o mesmo que o aumento de frequência cardíaca que ocorre quando você se exercita. O seu médico pode pedir exames de estresse ou de exercícios no hospital para ver como a sua frequência cardíaca aumenta. Isto o ajudará a programar as configurações do seu marcapasso.

A maioria dos pacientes decide evitar atividades sexuais por cerca de uma semana após o procedimento. Enquanto a sua incisão está cicatrizando, você deve evitar apoiar seu peso com os braços durante a atividade sexual.

Aproveite para ler também: Viajando com um marca-passo

Converse com seu médico

A situação de cada um é única. Então é importante falar com o seu médico sobre atividades seguras para você.

Quer saber mais sobre o marca-passo e se surpreender? Confira agora 5 coisas que você talvez não sabia sobre esse dispositivo que transforma vidas! 

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Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais.

Coração

Lista de mercado para pacientes medicados com anticoagulantes orais

Muitos pacientes com Fibrilação Atrial e medicados com anticoagulantes orais, especialmente como a Varfarina ou o Acenocumarol, se perguntam o que podem comer e o que não devem comer!

A verdade é que você só precisa prestar mais atenção à sua dieta e aprender a cuidar de si mesmo, a ter um coração mais saudável e um estilo de vida ideal.

Aqui neste texto, compartilhamos uma lista de alimentos para você levar uma vida mais saudável e conseguir evitar um AVC ou qualquer problema de coagulação.

Ovos e lacticínios

O conteúdo de vitamina K no leite é baixo, portanto, o tipo de leite pode ser escolhido sem modificar o conteúdo de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Iogurte
  • Queijo
  • Leite
  • Ovo

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Manteiga

Verduras e legumes

Os vegetais verde-escuros (principalmente as folhas) são as fontes mais ricas de vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Cogumelos
  • Rabanetes
  • Cebola
  • Milho
  • Lentilhas
  • Batatas
  • Abóbora
  • Grão-de-bico
  • Berinjela
  • Abobrinha
  • Feijão branco
  • Pimentão vermelho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Pimentão verde
  • Tomate maduro
  • Alface iceberg
  • Cenoura
  • Couve-flor
  • Feijão verde
  • Alcachofras
  • Alho-poró
  • Aipo
  • Ervilha
  • Pepino

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Beterraba
  • Repolho
  • Aspargo
  • Alface Americana
  • Brócolis
  • Endívia
  • Cebolinha
  • Salsa
  • Nabo
  • Espinafre
  • Couve kale
  • Couve-lombarda
  • Couve-de-bruxelas

Bebidas

Todas fornecem pouca vitamina K.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Água mineral
  • Sucos de frutas
  • Café
  • Bebidas carbonatadas
  • Bebidas alcoólicas
  • Infusões

Cereais e massas

A padaria industrial contém vitamina K do óleo com o qual é feita.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Arroz
  • Espaguete
  • Macarrão
  • Pão

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Padaria industrial
  • Biscoitos
  • Bolos

Condimentos

São fontes ricas de vitamina K, mas não contribuem para a ingestão diária total porque são consumidas em pequenas quantidades.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Alhos
  • Sal
  • Vinagre
  • Mostarda
  • Especiarias: pimenta, pimentão
  • Açúcar
  • Mel

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Orégano

Óleos

*Embora o azeite de oliva contenha vitamina K, é o mais recomendado para sua saúde. Nas doses usuais, contribui apenas moderadamente para o conteúdo total de vitamina K da dieta.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

Óleo de milho

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Óleo de soja

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Óleo de canola

Frutos secos

Las nozes não são fontes importantes de vitamina K, exceto para algumas frutas secas, os pinhões, pistaches e castanhas de cajú.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Passa
  • Damascos secos
  • Castanhas
  • Amendoim
  • Amêndoas
  • Nozes

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Castanha de cajú
  • Figos
  • Avelãs
  • Pistaches

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Ameixas secas
  • Pinhões

Frutas

A maioria das frutas não é uma fonte importante de vitamina K (elas contribuem com <5 mcg/100 gramas), exceto as frutas secas e os kiwis que contém alto conteúdo.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Pêra
  • Melão
  • Manga
  • Morangos
  • Mamão
  • Melancia
  • Pêssego
  • Toranja
  • Maçã crua (com casca)
  • Nectarina
  • Cerejas
  • Abacaxi cru
  • Damasco
  • Banana
  • Laranja

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Uva
  • Ameixa

Conteúdo alto (>40 mcg/100 g)

  • Kiwi
  • Passas
  • Figos
  • Ameixas secas

Carnes e peixes

A elaboração culinária com óleos aumenta o conteúdo total da dieta. Alguns alimentos de carne muito gordurosa, provenientes de animais alimentados intensivamente, podem conter formas de vitamina K que podem impedir a ação de anticoagulantes.

Conteúdo baixo (<5 mcg/100 g)

  • Presunto
  • Carne de vitela
  • Carne de frango
  • Carne de porco
  • Moluscos
  • Peixe
  • Carnes magras

Conteúdo médio (5-40 mcg/100 g)

  • Atum em óleo

Agora que você sabe como comer corretamente, aprenda mais sobre os efeitos colaterais dos anticoagulantes orais baixando este guia.

Saiba mais sobre a saúde do seu coração. Acesse nossa página Viver Sem Anticoagulantes.

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Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

Coração

Conheça os tratamentos alternativos aos Anticoagulantes Orais

Você sabia que existe um tratamento alternativo aos anticoagulantes orais para tratar a Fibrilação Atrial não valvar? A Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo ou Implante OAAE é um deles. Descubra todos os seus benefícios neste blog.

Vamos começar pelo básico...

O que é a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo?

A OAAE é um procedimento que fecha uma pequena parte do coração chamada Apêndice Atrial Esquerdo (AAE). O AAE é uma bolsa que fica na câmara superior esquerda do coração. Neste procedimento um especialista coloca um pequeno dispositivo no paciente que fecha a abertura do AAE.1

Como funciona o Implante OAAE?

O Implante OAAE se adapta perfeitamente ao seu AAE e está desenhado para fechá-lo permanentemente. Evitar que os coágulos de sangue escapem e possam cortar o fluxo de sangue para o cérebro provocando, assim, um derrame cerebral ou AVC. O Implante OAAE tem aproximadamente o tamanho de uma moeda e está feito de materiais muito leves e compactos que são usados comumente em outros implantes médicos.2


O OAAE é um procedimento feito uma única vez e reduz o risco de sofrer um AVC em 84% em pessoas diagnosticadas com Fibrilação Atrial não Valvar.3 

Como o Implante OAAE previne um AVC?

Durante a Oclusão do AAE, o especialista coloca um pequeno dispositivo no coração do paciente com um cateter. O dispositivo bloqueia a entrada da bolsa do AAE e evita que o sangue se acumule dentro. Quando o AAE está fechado, existe uma menor possibilidade de que um coágulo entre na corrente sanguínea, vá até o cérebro e provoque um AVC.4


Este procedimento é recomendado para os pacientes diagnosticados com Fibrilação Atrial e que estão em risco de sofrer um AVC, mas não podem tomar diluidores de sangue a longo prazo, pois 9 de cada 10 AVC são causados por coágulos de sangue formados no AAE e para cada 4 pacientes que tem um AVC nos Estados Unidos, pelo menos 1 é causado pela Fibrilação Atrial. Além disso, em cada 100 pacientes com Fibrilação Atrial e sem tratamento com a oclusão do AAE ou com medicamentos anticoagulantes, 5 são propensos a sofrer um AVC.5

Para quem é o Implante OAAE?

O Implante OAAE pode ser adequado para pessoas que cumprem com os seguintes critérios:

  • Tem Fibrilação Atrial não Valvar
  • O médico recomendou anticoagulantes
  • O paciente pode tomar Varfarina, mas precisa de uma alternativa

As pessoas que podem precisar de uma alternativa a Varfarina por qualquer destes motivos:

  • Têm antecedentes de hemorragias graves enquanto tomam Anticoagulantes Orais
  • Tem um estilo de vida, ocupação ou condição que os coloca em risco de um sangramento maior
  • Tomam Varfarina e têm problemas para ficar dentro dos limites de coagulação sanguínea recomendados ou para fazer as análises de sangue periódicas para confirmar seu INR e não podem tomar um tipo diferente de anticoagulante

Como é a preparação para o procedimento da OAAE?

O mais importante é informar ao médico sobre qualquer alergia e sobre os medicamentos que o paciente anticoagulado está tomando. Faça uma lista de todos os medicamentos, inclusive receitas, medicamentos de venda livre, ervas medicinais ou suplementos vitamínicos. O médico pode suspender ou mudar alguns deles antes do procedimento. O paciente não deve comer nem beber nada depois da meia noite, da noite anterior ao procedimento.6

A maioria dos pacientes permanecem no hospital na noite seguinte ao procedimento e logo depois podem ir para casa com certos cuidados especiais.7

O que acontece depois do procedimento?

Ao finalizar o procedimento, o paciente é enviado a uma unidade de recuperação ou um quarto no hospital. O especialista pode continuar fazendo pressão na incisão para evitar sangramento. Os enfermeiros continuarão vigiando o paciente durante a noite. Seu familiar pode apresentar uma certa dormência ou fraqueza temporária nas pernas.8

Por que escolher o Implante OAAE?

1. É um tratamento alternativo que substitui os Anticoagulantes Orais, assim que você não terá mais os efeitos colaterais, nem o risco de sangramento associado com o uso da Varfarina a longo prazo.9
2. É um procedimento que é feito uma única vez.
3. Reduz efetivamente o risco de um AVC em pessoas com Fibrilação Atrial não Valvar

Quer saber mais sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

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O que é Fibrilação Auricular e quais os tipos de tratamentos?

Coração

Fibrilação auricular: o que é quais os tipos de tratamentos

O que é a Fibrilação Auricular?

É uma arritmia cardíaca, o coração em condições normais, deve ter um ritmo regular que oscila entre 60 e 100 batimentos por minuto. Quando aparece a arritmia, o batimento cardíaco é alterado tornando-se irregular e pode acelerar apesar de estar em repouso.

A principal preocupação é que esta doença possa predispor a formação de coágulos no coração que podem ir ao cérebro causando um acidente vascular cerebral.

Existem vários tratamentos para a que ajudam a controlar a frequência cardíaca, restaurando o ritmo normal.

Conheça os tipos de tratamentos

Cardioversão elétrica:

Neste procedimento, um choque elétrico é aplicado ao coração usando pás ou adesivos no peito. O choque interrompe momentaneamente a atividade elétrica do coração e se reinicia com o ritmo cardíaco normal.

Procedimentos de ablação:

As veias pulmonares são isoladas, já que a Fibrilação Auricular começa frequentemente no interior. Dessa maneira, nada do que acontece nas veias pulmonares é transmitido para fora. E se a Fibrilação Auricular começar, ela fica confinada e, portanto, não pode alterar o funcionamento normal do coração.

Marca-passo permanente:

Um marca-passo permanente é um pequeno dispositivo implantado sob a pele e envia sinais elétricos para iniciar ou regular os batimentos cardíacos. Um marca-passo permanente é usado para que o coração bata normalmente.

Veja também: Como funcionam os marca-passos

Procedimentos de labirinto cirúrgico:

É feito durante a cirurgia de coração aberto. O médico cria um padrão (labirinto) de tecido cicatricial nas câmaras superiores do coração, usando um bisturi ou um dispositivo de ablação. Como na ablação por cateter, as cicatrizes alteram os sinais elétricos aleatórios que causam alguns tipos de arritmia.

Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos sintomas da Fibrilação Auricular, ela pode retornar sem que você o saiba, existindo ainda risco de acidente vascular cerebral. É por esse motivo que o pilar de tratamento mais importante da Fibrilação Auricular é a prevenção da formação de trombos. Para esse fim existem atualmente duas opções de tratamento:

Anticoagulantes:

A formação de coágulos nos átrios pode entupir as artérias de qualquer parte do corpo. Para evitar o risco de embolia, são prescritos medicamentos anticoagulantes. Sua função é tornar o sangue mais líquido.

Oclusão do apêndice auricular esquerdo:

A oclusão do apêndice auricular esquerdo (OAAE) é um procedimento único que reduz o risco de acidente vascular cerebral em pessoas com Fibrilação Auricular na ausência de doença valvar cardíaca.

Mais de 90% dos coágulos que causam o acidente vascular cerebral que provêm do coração são formados no APÊNDICE AURICULAR ESQUERDO (AAE). É por isso que fechar ou excluir esta parte do coração é uma maneira eficaz de reduzir o risco. O implante se encaixa diretamente no AAE. Ele foi projetado para fechar permanentemente o AAE e impedir a formação desses coágulos de sangue. É do tamanho de uma moeda e é feita de materiais muito leves e compactos comumente usados em muitos outros implantes médicos.

Quer mais informações sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.

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Como Funcionam os marca-passo 

Coração

Como Funcionam os marca-passo

O dispositivo de marca-passo foi concebido para monitorar e tratar o ritmo cardíaco anormal. Ao evitar que o coração bata muito devagar, o marca-passo pode tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. Pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente a sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

 

Aqui você pode aprender como funciona o eu marca-passo, o que esperar logo após o procedimento e como levar uma vida plena e ativa com um marca-passo implantado.

O marca-passo estimula o coração com impulsos elétricos para restaurar um ritmo normal para que você possa viver uma vida mais ativa.

Cerca de 3 milhões de pessoas no mundo todo vivem com um marca-passo, e a cada ano cerca de 600.000 marca-passo são implantados para tratar pessoas com bradicardia.1

É importante saber

  • O marca-passo entrega um impulso elétrico para ajudar a controlar o ritmo cardíaco.
  • Ele armazena e envia informações sobre o coração para que o médico revise.
  • Um marca-passo muitas vezes pode ser implantado com uma cirurgia pequena.
  • O marca-passo verifica regularmente a sua própria bateria. O médico também irá verificar a bateria nas visitas de acompanhamento.

O que é bradicardia?

Bradicardia é um ritmo cardíaco anormalmente lento, normalmente menos de 60 batimentos por minuto. Uma vez que as câmaras do seu coração não contraem frequentemente o bastante para fornecer sangue suficiente, o seu corpo não recebe oxigênio e nutrientes suficientes para funcionar de forma apropriada. Como resultado você pode se sentir cansado ou tonto, ter falta de ar ou desmaios.

Como funcionam os marcapassos?

A maioria dos marca-passos são máquinas pequenas com duas partes:

  • Um computador de metal pequeno operado por baterias que normalmente é implantado no tecido mole abaixo da pele no peito
  • Fios (eletrodos) que são implantados no seu coração e conectados ao computador

O marca-passo monitora de forma contínua o seu ritmo cardíaco e entrega energia elétrica (conforme programado pelo seu médico) para controlar o ritmo do seu coração, se ele estiver batendo muito lentamente.

O seu marca-passo também armazena informações sobre o seu coração. Isto permite que o seu médico avalie melhor a terapia e ajuste as configurações do seu marcapasso, se necessário.

A bateria do marcapasso

Assim como qualquer bateria, a bateria de um marca-passo irá desgastar com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do marcapasso marca-passo, ela não pode ser substituída quando estiver baixa. Se a sua bateria estiver muito baixa, você precisará de um marca-passo novo. O quanto a sua bateria vai durar depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O seu marca-passo verificará regularmente a sua própria bateria. O seu médico também irá verificar a sua bateria nas suas visitas de acompanhamento.

Benefícios do marca-passo

Ao evitar que o coração bata muito devagar, marca-passos podem tratar sintomas como fadiga, tontura e desmaios. O seu marcapasso marca-passo pode permitir que você volte a um estilo de vida mais ativo, ajustando automaticamente sua frequência cardíaca para corresponder ao seu nível de atividade.

Riscos do marca-passo

Ao passo que complicações não ocorrem com muita frequência, é importante conhecer os riscos associados a todos os marcapassos. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos durante o procedimento de implante:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral 
  • Morte

 Alguns dos riscos após o procedimento de implante podem incluir, entre outros:

  • Você pode desenvolver uma infecção.
  • A pele próxima ao implante pode ficar desgastada.
  • O marcapasso e os eletrodos podem se mover de onde foram posicionados.
  • Os eletrodos no eletrodo [CB1] ou os pulsos de estimulação podem irritar ou danificar os tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.
  • Os eletrodos no eletrodo ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.[CB2] 
  • Você pode ter dificuldade em lidar com ter um marca-passo.
  • O marca-passo pode ser afetado por interferência eletromagnética.
  • O marca-passo pode entregar terapia de estimulação quando não for necessário.
  • O  marca-passo pode não ser capaz de detectar ou tratar corretamente seus ritmos cardíacos.
  • O marca-passo pode não funcionar de forma apropriada e não entregar a terapia conforme esperado.

Certifique-se de falar com seu médico para entender todos os riscos e benefícios que acompanham o implante de um marca-passo.

Agora que você já sabe como funciona o marca-passo, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

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Como funciona um desfibrilador cardioversor implantável

Coração

Como funciona um desfibrilador cardioversor implantável ?

Descubra como sistema de CDI ou CDI-S funciona para monitorar e tratar os ritmos cardíacos ventriculares perigosamente rápidos para que você possa viver uma vida mais ativa. 

O que é um CDI?

Um desfibrilador cardioversor implantável, comumente conhecido como CDI [implantable cardioverter defibrillator], é um dispositivo desenvolvido para administrar uma terapia que salva vidas em caso de parada cardíaca súbita (PCS). Quando o CDI detecta uma freqüência cardíaca perigosamente alta, ele envia uma pulsação elétrica ao coração para redefinir o ritmo normal e permitir que o coração retome o bombeamento de sangue pelo corpo. Isso é conhecido como desfibrilação. Os CDIs são utilizados há décadas e prolongam centenas de milhares de vidas.

Tipos de CDIs

Existem dois tipos de CDIs sendo implantados atualmente:

  • Sistemas de CDIs transvenosos, também conhecidos como TV-CDIs
  • CDIs subcutâneos

Ambos os tipos de CDIs detectam quando a frequência cardíaca está perigosamente rápida e podem aplicar um choque ao coração para restaurar os batimentos cardíacos normais.

Procedimento de implante de CDI transvenoso

  • Um dispositivo de CDI transvenoso é normalmente implantado na área do ombro esquerdo, próximo à clavícula.
  • Utilizando imagens de radiografia, os eletrodos são introduzidos através de uma veia no coração e passando pela válvula cardíaca.
  • Dependendo de sua condição cardíaca, um ou dois eletrodos serão colocados no coração. Depois que os eletrodos são colocados no lugar, eles são fixados na parede do coração para uma conectividade ideal.

Procedimento CDIs subcutâneos

Ao contrário de um dispositivo de CDI transvenoso, o gerador de pulsos em um CDI-S é tipicamente implantado no lado esquerdo do tórax, próximo à caixa torácica, e o eletrodo é implantado logo abaixo da pele acima do esterno.

  • O eletrodo do desfibrilador é colocado sob a pele e o sistema administra terapia sem a necessidade de fios implantados no coração.
  • O desfibrilador deixa o coração e os vasos sanguíneos intactos.

A Bateria do CDI ou CDI-S

Assim como qualquer bateria, a bateria do CDI ou CDI-S acabará com o tempo. Como a bateria está permanentemente lacrada dentro do seu dispositivo, ela não pode ser substituída quando sua energia esgotar. Portanto, se a bateria acabar, todo o dispositivo precisará ser substituído. A duração da bateria depende das configurações que seu médico programar e da quantidade de terapia que você recebe.

O CDI ou CDI-S verificará regularmente sua própria bateria. Além disso, o seu médico verificará quanta energia restou de sua bateria em cada consulta de acompanhamento.

Riscos no Implante de CDI e CDI-S

Embora complicações não ocorram com muita frequência, é importante saber que existem riscos associados ao implante de qualquer dispositivo ou eletrodo. Você deve conversar com seu médico sobre esses riscos, incluindo os citados abaixo.

Alguns dos riscos encontrados durante o procedimento de implante incluem, entre outros, os seguintes:

  • Sangramento
  • Formação de um coágulo sanguíneo
  • Danos às estruturas adjacentes (tendões, músculos, nervos)
  • Punção de um pulmão ou veia
  • Danos ao coração (perfuração ou dano ao tecido)
  • Arritmias perigosas
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular cerebral
  • Morte

 Alguns dos riscos encontrados após o sistema ser implantado podem incluir, entre outros, os seguintes:

  • Você pode desenvolver uma infecção
  • Você pode experimentar erosão da pele perto do seu dispositivo
  • O dispositivo pode mover-se do local original do implante
  • O(s) eletrodo(s) pode(m) sair do lugar no coração
  • Os eletrodos ou os pulsos de estimulação podem causar irritação ou efeito prejudicial aos tecidos circundantes, incluindo tecido cardíaco e nervos.
  • Você pode ter dificuldade em lidar com um dispositivo implantado
  • O dispositivo pode ser impedido de receber choque ou estimulação devido à interferência eletromagnética
  • Você pode receber uma terapia de choque ou de estimulação quando não for necessário
  • O dispositivo pode não ser capaz de detectar ou tratar adequadamente seus ritmos cardíacos
  • O dispositivo pode apresentar problemas de funcionamento que podem resultar na perda ou comprometimento da capacidade de administrar a terapia

Certifique-se de falar com seu médico para que você entenda completamente todos os riscos e benefícios associados ao implante de um sistema CDI ou CDI-S.

Agora que você já sabe como funciona o desfibrilador cardioversor implantável, descubra como retomar sua rotina com segurança após o procedimento: Marca-passo: Voltando a Rotina

 

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Coisas que um paciente com Fibrilação Atrial pode fazer

Coração

Coisas que um paciente com Fibrilação Atrial pode fazer

Responderemos as perguntas mais frequentes para pacientes que possuem Fibrilação Atrial com dicas importantes para uma vida saúdavel e feliz 

Com certeza, neste momento, você deve estar se perguntando se seu estilo de vida mudará de acordo com seu diagnóstico de Fibrilação Atrial. Mas a verdade é que a arritmia é uma doença controlável e tratável que não te impede de ter uma vida saudável.¹

Em Viver Sem Anticoagulantes responderemos algumas perguntas sobre o estilo de vida que você deveria levar.

Tenho que seguir alguma dieta específica?

Recomendamos seguir uma dieta saudável e equilibrada, que te ajude a controlar seu peso e sua pressão arterial. Siga uma alimentação com pouca gordura saturada, alimentos com pouco sódio e modere o consumo de bebidas com cafeína. Assim você conseguirá manter um bom nível de colesterol e ao mesmo tempo diminuirá o risco de anemia.²

Se você está fazendo tratamento com Anticoagulantes Orais, a alimentação é fundamental, por esse motivo, evite alimentos que tenham grandes quantidades de vitamina K, como alface, acelga e espinafre, porque estes afetam o funcionamento correto destes medicamentos.³

Posso viajar?

Você pode viajar tranquilamente e para qualquer lugar que quiser, agora, o mais aconselhável é que você visite o seu médico antes de começar a viagem e comente quais os tipos de atividades que você vai realizar. Para que ele te dê os conselhos necessários.

Posso fazer exercício tendo fibrilação atrial?

Com certeza, você poderá praticar exercícios de uma maneira moderada e segura. Recomendamos que em primeiro lugar e antes de começar qualquer tipo de atividade física você consulte um médico para que te de assessoria corretamente. Atualmente existem práticas como Yoga ou Pilates que permitem que você continue desfrutando os esportes e mantendo seu coração em forma sem causar nenhum desgaste excessivo. Lembre-se que uma vida ativa te ajudará a reduzir várias doenças, principalmente do coração.⁴

 O estresse me afeta?

Sim, é importante que você saiba controlar o estresse para benefício da sua saúde em geral. A pratica de exercícios diariamente e de forma moderada é recomendada para manter os níveis de estresse ótimos. Outras técnicas como a meditação são práticas que beneficiam sua saúde.⁵

Tenho que parar de consumir álcool?

De maneira permanente, NÃO, mas recomendamos que você consuma moderadamente, porque o álcool é considerado como um dos fatores de risco que podem provocar a Fibrilação Atrial. O consumo moderado de álcool para adultos saudáveis quer dizer uma vez ao dia para mulheres de todas as idades e para homens com mais de 65 anos, e até duas vezes ao dia para homens com 65 anos ou menos.⁶

Se você está em tratamento com anticoagulantes orais, especialmente com os antagonistas da vitamina K (como Warfarina, Acenocumarol, etc.), o consumo de álcool em excesso pode provocar graves problemas de saúde, como um AVC ou um infarto.⁷

Como o tabaco me afeta?

Fumar tabaco produz dano adicional em pacientes com Fibrilação Atrial, porque aumenta a frequência cardíaca e reduz o nível de oxigênio no sangue. Além disso, obstrui e endurece as artérias produzindo um aumento da pressão arterial, sendo grave, sob essa condição. Leve em consideração que fumar não é bom de nenhuma maneira para sua saúde geral.⁸

Aconselhamos que você converse com seu médico e comente todas as perguntas que você possa ter. A situação de cada paciente é diferente e deve ser tratada de forma independente.

Poderei ter um seguro de viagem?

Sim. A maioria dos pacientes com Fibrilação Atrial podem conseguir um seguro de viagem. No entanto, recomendamos que você peça conselhors sobre  as asseguradoras e escolha a melhor.⁹

Conheça o Implante OAAR  ou Oclusão do Apêndice Auricular Esquerdo, o tratamento que te ajudará a melhorar sua qualidade de vida como paciente anticoagulado com Fibrilação Atrial e que te permitirá levar uma vida sem os efeitos colaterais dos anticoagulantes orais.

Quer saber mais sobre fibrilação atrial e tratamentos? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.

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Atividade física para um paciente com Fibrilação Atrial

Coração

Exercícios com fibrilação atrial: o que é seguro?

Confira as atividades físicas que são recomendadas e quais não são indicadas para pacientes com Fibrilação Atrial

Exercício é vida!

É uma parte importante de levar um estilo de vida saudável como um paciente diagnosticado com Fibrilação Atrial.¹

Todos sabemos que o exercício previne várias doenças e problemas de saúde, aumenta a força, a energia do coração e do cérebro e pode ajudar a reduzir o estresse, mas qual é a recomendação para pacientes anticoagulados?²

Em Viver sem anticoagulantes, apresentamos algumas dicas a serem levadas em consideração se você pensa em praticar algum esporte ou exercício físico com seu membro da família ou paciente e evitar problemas com sua pressão arterial.

  1. Como regra geral, os pacientes que tomam Anticoagulantes Orais geralmente são instruídos a praticar esportes aeróbicos, como caminhar e correr, é bom desde que seja de baixa intensidade e sem correr muito rápido, para evitar riscos de bradicardia ou taquicardia.³
  2. Qualquer tipo de exercício aeróbico que não induza aumentos da frequência cardíaca acima de 120-130 batimentos por minuto e que também não produza fadiga excessiva para o paciente seria o mais recomendado.4

Mas … Quais são os NÃO recomendados?

Esportes que podem causar impactos ou golpes são contraindicados, como rúgby, artes marciais, futebol, montanhismo, esqui. A realização dessas atividades pode causar ferimentos ou risco de ferimentos.5

Lembre-se de que todos temos condições cardiovasculares diferentes, por isso recomendamos que, antes de iniciar qualquer atividade, o paciente seja avaliado pelo médico assistente para uma receita adequada da atividade física.6

Visite nossa página exclusiva liberte-se dos Anticoagulantes Orais.

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5 dicas para pessoas anticoaguladas

Coração

5 dicas para pessoas anticoaguladas

Responderemos as 5 perguntas mais frequentes de pacientes que possuem anticoagulação com dicas importantes para uma vida saúdavel

Antes de mais nada...

O que é a anticoagulação?

Os anticoagulantes, como o nome indica, são medicamentos que evitam a coagulação do sangue, evitam a formação de coágulos ou impedem seu crescimento e favorecem sua dissolução (desaparecimento), caso já tenham sido formados.

Agora sim! Abaixo as perguntas e respostas:

1. O que deve ser feito quando se tem uma hemorragia?

Se você sangrar sem motivo, sangrar mais do que o normal ou ter hematomas espontaneamente, você precisa ir ao seu centro de controle médico antes da data que você tinha indicada no seu cartão de anticoagulação. Deve-se levar em consideração que um paciente anticoagulado não apresenta hemorragias espontâneas, porque seu sistema hemostático está geralmente intacto e, portanto, deve-se procurar a causa dessa hemorragia.

Por exemplo, se você tiver sangue na urina, será preciso descartar uma infecção urinária ou se tiver fezes com sangue, será preciso descartar uma hemorragia digestiva, etc. Nunca, como primeiro passo, o tratamento anticoagulante deve ser interrompido. É necessário que você sempre vá a um centro médico.

2. Posso ir ao dentista enquanto estiver sendo anticoagulado?

Qualquer pessoa tratada com anticoagulantes pode ir ao dentista, mas você deve tomar algumas precauções. A primeira coisa é avisar o dentista que você está em tratamento com anticoagulantes, especialmente no caso de qualquer manipulação que envolva risco de sangramento, já que você pode usar bloqueios com hemostáticos.

3. Não posso comer nenhum vegetal verde?

Os anticoagulantes orais chamados “diluentes do sangue”, como a Varfarina, são medicamentos que fazem que o sangue leve mais tempo a coagular e o conteúdo de vitamina K da sua dieta pode interferir na eficácia do tratamento. A maior parte da vitamina K vem de alimentos à base de plantas, especialmente vegetais amarelos escuros ou vegetais de folhas verdes, como o espinafre, os brócolis, o repolho, a alface romana, as endívias, a couve kale, a beterraba, os aspargos e alguns tipos de soja fermentada. Esses alimentos não são proibidos, mas devem ser controlados na dieta.

4. Posso ser vacinado enquanto estiver anticoagulado?

Pelo simples fato de ser anticoagulado, você não precisa se diferenciar do resto das pessoas e, portanto, por causa dessa particularidade, não aumenta nem diminui a possibilidade de adoecer. O paciente anticoagulado tem as mesmas indicações de vacinação que uma pessoa saudável. A via de administração não tem contra-indicação, seja por via oral ou subcutânea.

5. Posso engravidar?

Provavelmente o seu tratamento será suspendido temporariamente. É uma situação delicada, pouco frequente para a mulher anticoagulada, na qual seguir estritamente as recomendações do seu hematologista evitará complicações indesejadas. Entre em contato com o médico responsável pelo controle do seu tratamento assim que possível, a fim de evitar os efeitos nocivos dos anticoagulantes orais, pois eles são capazes de atravessar a barreira placentária e produzir malformações fetais.

Se você tiver alguma dúvida, lembre-se sempre de consultar o seu médico.

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Anticoagulantes orais vs tratamento antiplaquetar?

Coração

Anticoagulantes orais vs tratamento antiplaquetar?

A Fibrilação Atrial (F.A.) é uma arritmia incomum no ritmo cardíaco que leva a formação de coágulos de sangue nos átrios do coração. Estes coágulos podem ser transportados até o cérebro e causar um acidente vascular cerebral (AVC).

Existem diferentes medicamentos que reduzem a coagulação do sangue, como os Anticoagulantes Orais (Warfarina) e os Agentes Antiplaquetares (Aspirina). Estes fármacos ajudam a reduzir o risco de um acidente vascular cerebral (AVC).

Um estudo realizado nos Estados Unidos comprovou que os Anticoagulantes Orais reduzem três vezes mais o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com F.A. Fibrilação Atrial não valvular, em comparação com os Antiplaquetários que reduzem em 20% os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), oferecendo uma opção menos efetiva para tratar esta doença.

 Por muitos anos, muitos pacientes diagnosticados com Fibrilação Atrial e com risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) somente recebiam uma receita de Aspirina ao invés dos anticoagulantes recomendados. Mas, atualmente, já se descobriu que os benefícios do ácido acetilsalicílico ou AAS são bastante limitados para os pacientes que estão nesta condição. Apesar de que este medicamento ajude a prevenir que algumas moléculas do sangue chamadas de plaquetas se aglomerem e formem coágulos, ele não é um anticoagulante e não tem o mesmo efeito.

Segundo as novas indicações de saúde dadas pela OMS, Organização Mundial de Saúde, se recomenda que os pacientes com Fibrilação Atrial com mais de 65 anos de idade e que tenham pelo menos um outro problema de saúde como: insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, diabetes ou um AVC, tomem Anticoagulantes Orais.

 A seguir, te contamos as principais características destes tratamentos.

ANTIPLAQUETARES

  • Existem diferentes tipos de medicamentos Antiplaquetários e ainda que cada um atue de uma forma diferente, todos eles evitam que as plaquetas se aglutinem e formem coágulos.
  • O Antiplaquetar mais comúmcomum é o ácido acetilsalicílico ou AAS, que ajuda a prevenir que se formem coágulos, mas não é um anticoagulante.
  • Os medicamentos antiplaquetares podem ser utilizados principalmente para: prevenir um ataque cardíaco ou AVC em pessoas com doença periférica arterial, para prevenir doenças cardíacas primarias e secundárias e tratar ataques cardíacos.
  • Os efeitos colaterais destes medicamentos podem incluir: Diarreia, coceira, dor de estômago, erupção cutânea e nauseas.
  • É necessário ir a um medicomédico se qualquer sinal de sangramento incomum se apresentar, como sangue na orinaurina ou nas fezes, sangramento nasal, hematomas incomuns, sangramento intenso por causa de um corte, fezes escuras, tosse com sangue, fluxo menstrual intenso e incomum, sangramento vaginal inesperado ou vomitovômito.

ANTICOAGULANTES ORAIS

  • Os Anticoagulantes Orais são medicamentos que previnem a formação de coágulos sanguíneos. Também evitam que os coágulos de sangue já existentes fiquem maiores, prevenindo Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC).
  • Existem dois principais tipos de anticoagulantes, a Warfarina e os Anticoagulantes Orais Diretos (Aouxaban, Rivaroxaban, Debigatran), estes medicamentos desaceleram o processo de formação de coágulos no corpo.
  • Os anticoagulantes podem interagir com certos alimentos, medicamentos, vitaminas e álcool. Tenha certeza de que o especialista em atenção médica conheça todo os medicamentos receitados.
  • É provável que sejam necessários exames de sangue regulares para comprovar o estado de coagulação do sangue e ajustar a dose necessária.
  • O tratamento com Anticoagulantes Orais deve ser sempre controlado cuidadosamente por um profissional especializado, porque existem fatores de risco e efeitos colaterais que devem ser levados em consideração.

Você sabia que existe uma alternativa, para tratar a Fibrilação Atrial, livre dos efeitos colaterais dos Anticoagulantes Orais e sem Antiplaquetários e que melhoram sua qualidade de vida? Visite nossa página Viver sem Anticoagulantes e saiba mais sobre a Oclusão do Apêndice Auricular Esquerdo ou Implante OAAE.

 

ATENÇÃO: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2024 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

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Confira os benefícios das cirurgias e tratamentos com foco na saúde masculina

Saúde Urológica

Conheça as cirurgias e tratamentos com foco na saúde

Tecnologia de ponta e próteses maleáveis podem ser utilizadas por todas as idades e têm cirurgia coberta por planos de saúde

 

Associadas muitas vezes ao lado estético, as cirurgias íntimas masculinas podem ter um grande impacto em problemas como disfunção erétil e incontinência urinária. Mesmo ainda sendo um tabu, estes problemas não podem ser deixados de lado, por afetarem a saúde e a autoestima dos homens.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos (cerca de 16 milhões de brasileiros) e a incontinência urinária, 15% dos homens também acima de 40 anos.

Por conta desses problemas, os homens ficam impossibilitados de sustentar uma atividade sexual satisfatória, e podem ter escapes de urina durante a prática de esportes ou atividades corriqueiras. Dessa maneira, outras questões podem acometer estes pacientes, como falta de autoconfiança, ansiedade e depressão, que afetam não só sua qualidade de vida, mas também das pessoas com quem se relacionam.

“As cirurgias masculinas vão muito além da estética. Elas têm a intenção de fornecer maior conforto aos pacientes, bem como tratar a disfunção ou a incontinência, para que eles possam viver com mais tranquilidade e qualidade de vida”, aponta o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Tratamentos disponíveis

Medicamentos orais

A indicação medicamentosa utiliza inibidores da fosfodiesterase-5 que devem ser tomados antes da relação sexual e/ou diariamente, a depender da indicação médica. Porém, esses medicamentos são contraindicados para pacientes com problemas cardíacos e de pressão arterial, entre outras condições.

“Quando o medicamento não funciona ou o paciente tem contraindicação, pode-se usar vasodilatadores injetados diretos no pênis”, explica o urologista. O principal risco do tratamento é usar uma dose grande que cause ereção prolongada demais – quando o pênis fica ereto por mais de quatro horas, situação chamada de priapismo, o sangue rico em oxigênio deixa de entrar e há formação de fibroses, o que, com o passar do tempo, pode agravar ainda mais a disfunção erétil.

Próteses penianas

Quando essas formas de terapia não obtêm resultado, os implantes penianos são considerados. Isso porque se trata de um método definitivo: as próteses podem ser substituídas, mas não removidas. As próteses penianas são estruturas implantadas para preencher os espaços que deveriam ser ocupados pelo sangue nos corpos cavernosos. Elas garantem a ereção e permitem que o usuário tenha relações sexuais sempre que desejar.

Prótese maleável

Composta por duas hastes de silicone que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis. Desta forma, o pênis se mantém ereto. Esta prótese apresenta como diferencial a sensação tátil muito semelhante à de um pênis ereto, e garante mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade.

Além disso, a maleabilidade permite que o paciente dobre e guarde o pênis após a relação sexual, sem nenhum incômodo. Por ser mais simples, é mais fácil de ser inserida cirurgicamente, o que garante uma recuperação mais rápida, de acordo com o médico.

Outras vantagens são o preço (custa de R$7 mil a 10 mil); a cobertura por planos de saúde e SUS (Sistema Único de Saúde).

Prótese inflável

Composta por dois cilindros infláveis que simulam a função peniana a partir de um mecanismo chamado de “pump”, inserido na bolsa escrotal que deve ser acionado para inflar o pênis antes da relação sexual e desinflar, após seu uso.

Segundo o urologista, ela é a preferida dos homens por trazer maior descrição, porém, por ser mais complexa, ela custa quase o dobro do preço da prótese maleável, chegando a R$20 mil e não tem cobertura pelos planos de saúde e nem pelo SUS. Sua duração gira em torno de 10 a 15 anos.

Agora que você se informou sobre : Confira os benefícios das cirurgias e tratamentos com foco na saúde masculina, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Saúde Sexual para ler: Perguntas Frequentes sobre Implante Peniano

E se quiser saber se disfunção erétil está afetando sua vida sexual, faça nosso quiz e entenda melhor sua saúde sexual.

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil

Saúde Urológica

Disfunção erétil: 3 curiosidades que você precisa saber

A disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência sexual, ainda é um tabu, mas o tema não pode ser deixado de lado. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos, cerca de 16 milhões de brasileiros.

Essa condição impossibilita o homem de conseguir obter e manter ereções, dificultando a capacidade de sustentar uma atividade sexual satisfatória. Dessa maneira, o paciente pode ter quadros de baixa autoestima, falta de autoconfiança, ansiedade e até depressão, afetando não só sua qualidade de vida, mas também a da pessoa com quem ele se relaciona.

O urologista Dr. Carlos Bautzer, que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é membro da SBU, listou 3 curiosidades sobre a disfunção erétil. Confira!

A covid-19 pode causar disfunção erétil

Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus. “O comprometimento vascular causado pela covid-19 pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação”, esclarece o Dr. Carlos Bautzer.

Os tratamentos disponíveis estão cada vez melhores e mais acessíveis

O último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil é uma prótese peniana maleável que chegou ao Brasil em 2021, com cirurgia coberta pelos planos de saúde. Ela é composta por duas hastes de silicone que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis. Desta forma, ele se mantém ereto, possibilitando ao paciente o retorno da atividade sexual. Um dos diferenciais é a sensação tátil muito semelhante à de um pênis ereto, que garante mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade. Segundo o Dr. Carlos Bautzer, “Essa nova prótese também fornece maior tranquilidade ao paciente, já que ele pode dobrar o pênis quando precisar guardá-lo sem que sinta nenhum desconforto”.

Veja também: Perguntas frequentes sobre implante peniano

Problemas de saúde comuns podem causar a disfunção erétil

Já está comprovado que o diabetes, a hipertensão arterial e a obesidade podem resultar na disfunção erétil. “Ter um estilo de vida saudável, com alimentação saudável, atividade física e evitar álcool e drogas é uma maneira de prevenir essas doenças e a disfunção erétil. Além disso, existem tratamentos não farmacológicos, medicamentos e cirúrgicos”, comenta o urologista.

O fim da Disfunção Erétil começa com o primeiro passo

Informe-se, encontre um especialista e redescubra sua vida sexual. Acesse aqui e faça um quiz para entender melhor sua condição.

Agora que você já conheceu 3 curiosidades sobre a disfunção erétil, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Saúde Urológica.

Quer saber se disfunção erétil está afetando sua vida sexual? Faça nosso quiz, entenda melhor sua saúde sexual e descubra os tratamentos disponíveis.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Saúde Urológica

Covid-19 pode causar disfunção erétil?

Estudo da Universidade de Roma mostra correlação entre o problema em pacientes acometidos pelo coronavírus e especialista explica possível relação da Covid-19 com a disfunção erétil.
 

Em dezembro de 2020, a médica americana Dena Grayson, especialista em doenças infecciosas, alertou sobre os riscos de homens sofrerem com disfunção erétil (falta de habilidade masculina para obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual) após se curarem da covid-19, já que a doença pode causar problemas vasculares no paciente. Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus.  

Dos 100 homens analisados, 25 eram infectados com Covid-19, e a disfunção erétil esteve presente em 28% deles. Nos 75 que não foram infectados pelo SARS-CoV-2, o problema foi detectado em apenas 9,33% dos pesquisados. O estudo aponta que a disfunção endotelial (problemas na camada que reveste os vasos sanguíneos) pode ser um dos fatores que favorecem a forma grave da covid-19, e também pode ser uma das razões para que comorbidades associadas à doença apareçam.

Além disso, a pesquisa também mostra que outros fatores podem auxiliar no comprometimento da disfunção erétil em pacientes com covid-19, como a fibrose pulmonar, que resulta em uma hipóxia (falta de oxigênio) no leio vascular peniana, a até mesmo a perda de olfato e paladar, que trazem possíveis efeitos negativos sobre a saúde sexual.

O estudo mostra que “embora esses fatores possam ter uma influência menor quando considerados individualmente, a provável presença da maioria, senão de todos, ao mesmo tempo, pode facilmente permitir a progressão de uma forma subclínica para uma forma manifesta de disfunção erétil”.

De acordo com o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), o comprometimento vascular pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação. “Então fumantes, hipertensos, diabéticos e homens com problemas de aterosclerose têm maiores chances de serem acometidos pelo problema”, aponta o especialista. 

O urologista alerta que esse é um estudo preliminar e que outros aspectos devem ser observados. “Ainda que o tratamento estatístico tenha considerado aspectos como idade e IMC (índice de massa corpórea), a correlação da covid-19 e disfunção erétil vai além destes aspectos, ainda mais em um momento de pandemia que o paciente pode estar sob efeito de tratamentos que podem ocasionar, entre outras coisas, a disfunção erétil.”

Quer saber mais sobre disfunção erétil, suas causas e tratamentos? Acesse aqui e faça um quiz para entender melhor sua condição e descobrir se está mesmo tendo dificuldade de obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual.

  • Perguntas Frequentes sobre Implante Peniano
  • Procedimento e Recuperação de Implante Peniano
  • Confira os benefícios das cirurgias e tratamentos com foco na saúde masculina
  • Conheça 3 curiosidades sobre a disfunção erétil

ATENÇÃO: A lei restringe a venda desses dispositivos apenas a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e podem não estar aprovados ou à venda em certos países. Este material não é destinado ao uso na França.

Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia

Saúde Urológica

Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia

Incontinência Urinária atinge 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos; pandemia agravou busca por tratamentos no Brasil

 

No Brasil, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de incontinência urinária e convivem todos os dias com a condição. Porém, a procura por tratamentos cirúrgicos para a incontinência caíram 60% em 2020, em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde na semana passada. 

A constatação é de que a pandemia agravou ainda mais o tratamento de várias doenças, entre elas a incontinência, que costuma afetar 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Além do público mais jovem, a condição afeta uma em cada três pessoas acima dos 60 anos e é conhecida mundialmente como “câncer social”. 

Homens procuram médico primeiro

Durante todo o mês de março são realizadas ações para conscientizar e levar informações para a população sobre a condição, impulsionado principalmente pelo Dia Mundial da Incontinência Urinária, que ocorre anualmente no dia 14. O assunto ainda é tabu dentro do público masculino - cerca de 70% dos homens não costumam ir ao urologista, de acordo com pesquisa realizada em novembro de 2020 pelo Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica — e apesar da condição atingir mais as mulheres, são eles que procuram ajuda primeiro. 

“Mesmo com milhares de brasileiros acometidos pela condição, muitos não procuram ajuda médica por não conhecerem direito a doença e seus tratamentos ou por acreditarem que o problema é natural. As mulheres incontinentes, por exemplo, costumam demorar mais para procurar ajuda. Isso porque muitas consideram os sintomas como algo da idade ou que está ligado à maternidade e ao pós-parto, já que conhecem amigas ou familiares que passam pela mesma situação”, explica o Urologista Dr. Carlos Sacomani, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, American Urological Association, European Association of Urology e International Continence Society. 

Câncer e incontinência

Ainda de acordo com o especialista, a maioria dos casos de incontinência urinária masculina é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e está relacionada à cirurgia para retirada de tumor na próstata. Isso acontece porque a cirurgia de prostatectomia pode afetar o funcionamento desse músculo responsável pelo controle da urina e que envolve a uretra — causando perda involuntária de urina. Outras possíveis causas incluem doenças neurológicas, cirurgias pélvicas, bexiga hiperativa e alterações degenerativas associadas ao envelhecimento. 

“Cerca de 5% a 10% dos homens que se submeteram à prostatectomia radical irão apresentar algum grau de incontinência urinária que é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e persiste por um longo período após a cirurgia. Alguns fatores podem aumentar o risco de incontinência: casos mais graves de câncer, experiência dos cirurgiões durante a prostatectomia, idade do paciente e a existência de outros problemas de saúde relacionados”, explica.

Tratamentos para incontinência urinária no Brasil

Segundo o urologista, no Brasil existem duas alternativas principais para o tratamento da incontinência urinária causada pelo enfraquecimento do esfíncter no homem: Implantação de um Esfíncter Artificial ou as cirurgias de Sling, que consistem na colocação de uma faixa sob a uretra de modo a comprimi-la.

Geralmente, os slings são usados para tratar incontinência urinária em casos leves e moderados, e o esfíncter artificial nos casos de incontinência moderada a grave. “Este tratamento se popularizou no Brasil nos últimos anos e une tecnologia de ponta e recursos seguros para devolver a qualidade de vida ao paciente. Só para se ter uma ideia, o esfíncter artificial é um recurso que apresenta de 80% a 90% de eficácia para homens com incontinência urinária decorrente da cirurgia prostática. Esse procedimento consiste no implante de um pequeno anel em volta da uretra, totalmente contido no corpo e imperceptível, que passa a ser o responsável pelo controle da urina”, finaliza.

Agora que você se informou sobre Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil, aproveite para durante a Pandemia, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Sistema Urinário ler mais sobre o assunto: Especialista explica: Incontinência urinária em atletas. 

  • Incontinência Urinária Em Atletas; Especialista Explica
  • Tudo sobre Incontinência Urinária Masculina e tipos de tratamentos

 

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Tudo sobre morte súbita cardíaca e tipos de tratamentos

Coração

Morte súbita cardíaca: Causas e tratamentos que podem salvar vidas

Se você ou alguém que você ama foi diagnosticado com maior risco de morte súbita cardíaca, você pode estar se sentindo nervoso, ansioso ou confuso. Durante esse momento, é importante fazer perguntas, reunir informações e aprender tudo o que puder para ajudá-lo na jornada a prosseguir. Explore esta seção para obter mais informações sobre a Morte súbita cardíaca.

O que é morte súbita cardíaca?

A morte súbita cardíaca é uma emergência médica grave e com risco à vida. Durante a morte súbita cardíaca, a função cardíaca para  abruptamente e sem aviso. Isso causa uma rápida perda de consciência (desmaio). Sem tratamento imediato com desfibrilação (um choque elétrico no coração), podem ocorrer danos cerebrais e morte.

As definições de morte súbita cardíaca e ataque cardíaco são completamente diferentes. Um ataque cardíaco é um problema de "encanamento" causado por um ou mais bloqueios nos vasos sanguíneos do coração que impedem o fluxo adequado. Uma pessoa que está tendo um ataque cardíaco está acordada e respirando.

A morte súbita cardíaca é definida como um problema elétrico, causado por uma arritmia (batimento cardíaco irregular) que impede o coração de bombear sangue para o cérebro e órgãos vitais. Uma pessoa com morte súbita cardíaca está inconsciente e sem respiração.

A cada 39 segundos, alguém morre de morte súbita cardíaca. 1 American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics - 2014 Update. Circulation. 2014; 129:e28-292

O que causa a morte súbita cardíaca?

A morte súbita cardíaca pode atingir pessoas de qualquer idade, gênero, raça e até mesmo aquelas que aparentam estar com boa saúde. Sabe-se que atletas profissionais de classe mundial no auge da forma física morrem subitamente durante eventos esportivos. Geralmente, isso é resultado de uma morte súbita cardíaca.

A maioria dos casos de Morte súbita cardíaca é causada por um tipo de batimento cardíaco irregular (ou arritmia), conhecido como fibrilação ventricular. Os ventrículos são as câmaras inferiores do coração. Durante a fibrilação ventricular, essas câmaras batem muito rápida e irregularmente. Isso faz com que pouco ou nenhum sangue seja bombeado pelo corpo. Se não for tratada em alguns minutos, pode ocorrer morte.

Outras causas de morte súbita cardíaca podem ser o resultado de problemas com o sistema elétrico do coração. Se os sinais elétricos do coração ficarem lentos ou pararem, ou se o músculo cardíaco não responder a esses sinais elétricos, pode ocorrer uma morte súbita cardíaca.

Fatores de Risco

A maioria das doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos pode levar à morte súbita cardíaca. Da mesma forma, muitos fatores de risco para doenças cardíacas também são fatores de risco para a morte súbita cardíaca. Os fatores de risco comuns incluem:

  • Um histórico familiar de doença coronariana
  • Hipertensão
  • Colesterol alto
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Estilo de vida sedentário
  • Tabagismo
  • Consumo excessivo de álcool
  • Idade

Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu morte súbita cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.

Não há como saber o risco de morte súbita cardíaca; portanto, reduzir o risco geral é a melhor estratégia. Converse com seu médico sobre sua situação de saúde específica.

Sintomas da morte súbita cardíaca

O primeiro e frequentemente único sintoma da morte súbita cardíaca é a perda de consciência – devido à falta de sangue no cérebro. Embora geralmente não haja sinais de alerta antes da ocorrência de uma morte súbita cardíaca, alguns sintomas podem surgir com antecedência, como, por exemplo:

  • Fadiga ou fraqueza
  • Falta de ar
  • Desmaio
  • Tonturas ou vertigens
  • Palpitações cardíacas
  • Dor no peito

Algumas pessoas que supostamente morreram de "ataque cardíaco fulminante" podem, em vez disso, ter morrido de morte súbita cardíaca.

Tratamento da Morte súbita cardíaca (PCS)

A morte súbita cardíaca é uma emergência médica. A maioria das pessoas que sofre uma Morte súbita cardíaca morre por causa disso - geralmente em minutos. O tratamento imediato com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador (um dispositivo que envia um choque elétrico para o coração) pode salvar vidas.

Existem dois tipos de desfibriladores:

  • Um desfibrilador externo (AED) é um pequeno dispositivo portátil que usa placas de eletrodo para diagnosticar um ritmo cardíaco anormal e administrar um choque elétrico, se necessário. Desfibriladores externos são utilizados em locais públicos como escolas, aeroportos e hotéis. Espectadores não treinados podem usar esses dispositivos para aplicar um choque elétrico no tórax de alguém com morte súbita cardíaca.
  • Um cardioversor desfibrilador implantável (ICD, sigla do inglês implantable cardioverter defibrillator), como o Sistema S-ICD EMBLEM MRI, é um dispositivo implantado cirurgicamente que pode detectar batimentos cardíacos irregulares ou perigosos e aplicar choques salva-vidas para ajudar a retornar o ritmo ao normal.

Quais as chances de sobrevivência para uma pessoa que teve morte súbita cardíaca?

Mesmo nas melhores condições de resposta a emergências, a morte súbita cardíaca é uma condição difícil de tratar. Considere estes fatos:

  • Cerca de metade de todas as paradas cardíacas não são testemunhadas; a vítima estava sozinha2
  • Mais de 80% das paradas cardíacas ocorrem em casa ou em locais não públicos, como no escritório1
  • A sobrevida relatada de morte súbita cardíaca fora do hospital varia de 0% a 51%, com uma média nacional de apenas 8%

As chances de sobreviver a uma Morte súbita cardíaca diminuem em 7-10% a cada minuto que passa sem um choque salva-vidas. A boa notícia é que o tratamento imediato com reanimação cardiopulmonar (RCP) e um desfibrilador (um dispositivo que envia um choque elétrico ao coração) pode salvar vidas. Na verdade, demonstrou-se que a desfibrilação interrompe efetivamente 95% ou mais dos ritmos cardíacos perigosamente rápidos.

É possível ter morte súbita cardíaca mais de uma vez?

É importante saber que, se você já vivenciou uma morte súbita cardíaca, corre alto risco de ter outro episódio. Mas mesmo se você não teve uma morte súbita cardíaca, se você tem fatores de risco, seu médico pode recomendar o mesmo tipo de tratamento. 

Quer saber mais?

Para entender a extensão da situação, assista à gravação da live: “Morte súbita: O que é? Quais são os sintomas? Como prevenir?” e tire todas as suas dúvidas.

Aproveite para saber mais sobre a jornada de recuperação após a morte súbita cardíaca. Leia aqui a história real de um paciente e descubra como a vida pode ser transformada após esse tipo de experiência. 

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Tudo sobre Incontinência Urinária Masculina e tipos de tratamentos

Saúde Urológica

Incontinência urinária masculina: formas de tratamento

Descubra o que é incontinência urinária, os sintomas, os fatores de risco e os tratamentos

A incontinência masculina pode ser solucionada.

Uma condição que limita a vida de quem a possui, ao não permitir que a levem com regularidade.

O que é Incontinência Urinária?

A incontinência urinária - perda involuntária de urina - é um problema comum e frequentemente embaraçoso. A intensidade varia de perder urina ocasionalmente ao tossir ou espirrar, a ter uma vontade tão repentina e forte de urinar que você não consegue chegar ao banheiro a tempo.

Embora ocorra com mais frequência com o envelhecimento, a incontinência urinária não é uma consequência inevitável do envelhecimento.

Se a incontinência urinária afetar suas atividades diárias, não hesite em consultar o seu médico. Para a maioria das pessoas, algumas mudanças simples no estilo de vida ou um tratamento médico podem aliviar o desconforto ou interromper a incontinência urinária.

Quais os sintomas da Incontinência Urinária?

Muitas pessoas apresentam pequenos escapes ocasionais de urina. Outros podem ter escapes leves a moderados com mais frequência.

Os tipos de incontinência urinária incluem:

  • Incontinência de esforço: A urina vaza quando você pressiona a bexiga ao tossir, espirrar, rir, fazer exercícios ou levantar algo pesado.
  • Incontinência de urgência: Você sente uma necessidade repentina e intensa de urinar, seguida por um escape involuntário de urina.
  • Incontinência de transbordamento: Você tem gotejamento frequente ou constante de urina porque a bexiga não esvazia completamente.
  • Incontinência funcional: Uma deterioração física ou mental impede que você chegue a tempo ao banheiro. Por exemplo, se você tem artrite severa, pode não conseguir desabotoar as calças com rapidez suficiente.
  • Incontinência mista: Você tem mais de um tipo de incontinência urinária.

Quais as causas da Incontinência Urinária?

A incontinência urinária não é uma doença, mas um sintoma. Ela pode ser causada por certos hábitos diários, doenças subjacentes ou problemas físicos. Uma avaliação completa por seu médico pode ajudar a determinar o que está causando sua incontinência.

Certos alimentos, bebidas e medicamentos podem atuar como diuréticos (estimulam a bexiga e aumentam o volume da urina). Alguns deles são:

  • Álcool
  • Cafeína
  • Refrigerantes e água mineral com gás
  • Adoçantes artificiais
  • Chocolate
  • Pimentas
  • Alimentos ricos em especiarias, açúcar ou ácido, especialmente frutas cítricas
  • Medicamentos para pressão arterial e para o coração, sedativos e relaxantes musculares
  • Grandes doses de vitamina C

A incontinência urinária também pode ser causada por uma condição facilmente tratável, por exemplo:

  • Infecção urinária: As infecções podem irritar a bexiga, causar uma forte vontade de urinar e, às vezes, incontinência.
  • Prisão de ventre: O reto está localizado próximo à bexiga e compartilha muitos nervos. Fezes duras e compactadas no reto fazem com que esses nervos se tornem excessivamente ativos e aumenta a frequência urinária.

Conheça mais causas da incontinência urinária

Quer saber mais sobre essa condição clínica? Acesse nossa página sobre incontinência urinária.

Fatores de risco

Os fatores que aumentam o risco de incontinência urinária incluem:

  • Sexo: As mulheres têm maior probabilidade de sofrer incontinência de esforço. Entretanto, os homens com problemas de próstata apresentam alto risco de incontinência de urgência e transbordamento.
  • Idade Conforme você envelhece, os músculos da bexiga e da uretra perdem força.
  • Estar acima do peso: O excesso de peso aumenta a pressão sobre a bexiga e os músculos ao redor, enfraquecendo-os e causando escape de urina ao tossir ou espirrar.
  • Fumar: O consumo de tabaco pode aumentar o risco de incontinência urinária.
  • Histórico familiar: Se um parente próximo tem incontinência urinária, especialmente incontinência de urgência, você corre um risco maior de contrair a doença.
  • Outras doenças: Doenças neurológicas ou diabetes podem aumentar o risco de incontinência.

Como prevenir a incontinência urinária?

A incontinência urinária nem sempre pode ser evitada. Entretanto, para diminuir o risco, pode ser útil:

  • Manter um peso saudável
  • Praticar exercícios para o assoalho pélvico
  • Evitar alimentos que irritam a bexiga, como cafeína, álcool e alimentos ácidos.
  • Comer mais fibras, o que pode prevenir a constipação, uma das causas da incontinência urinária.
  • Não fume ou procure ajuda para parar de fumar

Quais os tratamentos para Incontinência Urinária?

O tratamento da incontinência urinária depende do tipo, da gravidade e da causa subjacente. Provavelmente, será necessária uma combinação de tratamentos. Se a doença pré-existente estiver causando os sintomas, o médico tratará essa doença primeiro.

Seu médico provavelmente irá sugerir tratamentos menos invasivos no início e passar para outras opções apenas se essas técnicas falharem.

Exercícios para fortalecer os músculos do assoalho pélvico

Seu médico pode recomendar que você faça esses exercícios com frequência para fortalecer os músculos que ajudam a controlar a micção. Esses exercícios, também conhecidos como "exercícios de Kegel", são especialmente eficazes no tratamento da incontinência de esforço, mas também podem ser úteis no tratamento da incontinência.

Medicamentos

Os medicamentos comumente utilizados para tratar a incontinência são:

  • Anticolinérgicos.
  • Mirabegrona (Myrbetric)
  • Bloqueadores alfa

Cirurgia

Se outros tratamentos não funcionarem, existem vários procedimentos cirúrgicos que podem tratar os problemas causados pela incontinência urinária.

Esfíncter urinário artificial

Nos homens, um pequeno anel cheio de líquido é implantado ao redor do colo da bexiga para manter o esfíncter urinário fechado até que você esteja pronto para urinar. Para urinar, você pressiona uma válvula implantada sob a pele do escroto, o que faz com que o anel esvazie e permita que a urina flua para fora da bexiga.

Quer saber mais sobre incontinência urinária?

Para entender a extensão da situação, assista a essa websérie. Fernando tem 53 anos, é casado com a Tereza e tem dois filhos. Ele está lidando com a incontinência urinária após o câncer de próstata. Essa é a história de milhares de homens que convivem com a incontinência urinária todos os dias. E com o apoio da família e de uma boa orientação médica, Fernando vai conseguir superar o desafio.

Descubra a jornada do paciente em quatro episódios!

Agora que você se informou sobre Tudo sobre Incontinência Urinária Masculina e tipos de tratamentos, aproveite e acesse demais conteúdos sobre incontinência urinária e Saúde Urológica

  • Incontinência Urinária Em Atletas; Especialista Explica
  • Dados sobre Incontinência Urinária no Brasil durante a Pandemia
  • Confira os benefícios das cirurgias e tratamentos com foco na saúde masculina

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Tudo sobre Hiperplasia Prostática Benigna e tipos de Tratamentos

Saúde Urológica

Hiperplasia prostática benigna: conheça os tratamentos

O QUE É, SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTOS

A hiperplasia prostática benigna pode ser solucionada.

Um dos sinais mais comuns do envelhecimento em homens. Uma doença que tem muitas soluções e tratamentos e que não deve assustar.

Ouse dar um passo pela sua saúde e enfrente a hiperplasia prostática benigna.

O que é Hiperplasia Prostática Benigna?

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma consequência natural do envelhecimento. A próstata dobra de tamanho durante a adolescência e continua a crescer ao longo da vida.

Com o tempo, uma próstata aumentada pode comprimir o pequeno tubo que leva a urina da bexiga ao pênis e restringir o fluxo de urina.

Uma próstata aumentada pode interferir nos processos urinários normais, como enchimento e esvaziamento. Se não for tratada, pode causar problemas na bexiga ou nos rins.

Embora as causas da HPB ainda não sejam claras, é uma doença muito comum, pois 90% dos homens entre 50 e 80 anos de idade possivelmente a sofrerão.

A HPB afeta 90% dos homens aos 85 anos de idade.

Idade, histórico familiar de problemas de próstata, obesidade e doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas, podem aumentar o risco de aumento da próstata. Ignorar esses fatores e sintomas relacionados pode levar a complicações graves.

Como prevenir a Hiperplasia Prostática Benigna?

  • Dieta Rica Em Frutas E Verduras
  • Limitar a cafeína e o Álcool
  • Fazer exercícios regularmente
  • Fazer exercícios regularmente

Quais os sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna?

  • Levantar-se várias vezes para urinar durante a noite
  • Jato de urina fraco e interrompido
  • Dificuldade em iniciar ou parar de urinar
  • Necessidade repentina e urgente de urinar
  • Não ter certeza de que a bexiga está vazia
  • Gotejamento pós-micção
  • Dor ou ardência ao urinar
  • Incapacidade de ir ao banheiro quando sente necessidade.
  • Falta de controle da micção

Métodos de Diagnóstico

Estes são os métodos de diagnóstico pelo urologista:

  • Um gráfico de frequência e volume urinário: Isso fornecerá um registro de quanta água você bebe normalmente, quanta urina produz, com que frequência você esvazia a bexiga diariamente e se há vazamentos.
  • Exame de toque retal: O urologista insere um dedo no reto para ver se a próstata está aumentada.
  • Análise de urina: Testar uma amostra de urina pode ajudar a descartar infecções ou outras condições que podem causar sintomas similares.
  • Análise de sangue: Os resultados podem indicar problemas renais.
  • Exame de sangue para antígeno específico da próstata (PSA): O PSA é uma substância produzida pela próstata. Os níveis de PSA aumentam quando a próstata aumenta de tamanho. Entretanto, os níveis elevados de PSA também podem ser devido a intervenções recentes, infecção, cirurgia ou câncer de próstata.

A hiperplasia prostática benigna é o tumor benigno mais comum em homens.

Ela tem uma prevalência que varia entre 8% em homens de 40 anos, 50% em homens entre 51 e 60 anos, e 90% a partir dos 80 anos.

Tipos de tratamentos para Hiperplasia Prostática Benigna

Medicamentos

Os medicamentos são o tratamento mais comum para os sintomas leves a moderados de hiperplasia prostática. Algumas das opções são:

  • Bloqueadores alfa
  • Inibidores de 5-alfa redutase
  • Incisão transuretral da próstata
  • Terapia transuretral por micro-ondas
  • Ablação por agulha transuretral

Terapia a laser verde

Um laser de alta energia vaporiza o excesso de tecido protético. A terapia a laser geralmente alivia os sintomas imediatamente e tem menos risco de efeitos colaterais do que a cirurgia sem laser. A terapia a laser pode ser utilizada em homens que não sejam candidatos a outros procedimentos.

Veja também: Pacientes com HPB experimentam o melhor alívio de sintomas da categoria com a terapia rezūm, mostra o estudo mais recente

Ressecção transuretral

Consiste na extração de uma parte da glândula pelo canal uretral do pênis. É uma técnica cirúrgica conservadora e não obtém os mesmos resultados em longo prazo da prostatectomia radical.

Prostatectomia aberta ou assistida por robô

O cirurgião faz uma incisão na parte inferior do abdômen para alcançar a próstata e remover o tecido. A prostatectomia aberta geralmente é feita se você tiver uma próstata muito grande, lesões na bexiga ou outras complicações. A cirurgia geralmente requer uma curta internação no hospital e está associada a um maior risco de exigir uma transfusão de sangue.

Quer saber mais?

Para entender a extensão da situação, assista a gravação da LIVE: Próstata Aumentada e tire todas as suas dúvidas.

Quer entender os sintomas e causas da HPB? Navegue pelo nosso site e descubra como identificar os sinais e compreender melhor a hiperplasia prostática benigna. 

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

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Tudo sobre Dor Crônica e suas soluções

Sistema Nervoso

Dor crônica: tudo que você precisa saber

Que bom que você está aqui. Você está no lugar certo para encontrar a melhor solução para sua dor pessoal.

Você descobrirá como nossas soluções funcionam, o que as torna eficazes e como outras pessoas as usaram para encontrar o tipo de alívio que você procura.

Os especialistas em controle da dor são médicos especializados em todos os tipos de dor. Eles recebem anos de treinamento avançado no controle da dor e se concentram no tratamento de pacientes com dor intensa.

Entenda sua dor

A dor é uma experiência profundamente pessoal.

Hobbies abandonados. Relacionamentos tensos. Carreiras prejudicadas. A dor pode roubar muito do que você é.

Nosso objetivo é ajudá-lo a encontrar o tipo de alívio que o fará voltar a ser você mesmo.

Você conhece sua dor melhor do que ninguém, mas talvez haja uma oportunidade de aprender ainda mais. Vamos começar com o básico para que possamos entender sua dor única e começar a trabalhar em direção ao seu alívio pessoal.

Dor aguda vs. dor crônica

Existem duas categorias principais de dor. Ambas podem se manifestar como leve, moderada ou grave.

1-2 meses: Dor aguda

Ocorre imediatamente após uma lesão e não dura mais do que dois meses, quando tratada adequadamente.

1-6+ meses: Dor crônica

Qualquer tipo de dor que dure seis meses ou mais. É difícil de tratar porque duas pessoas não sentem dor da mesma maneira. Indivíduos que parecem ter o mesmo tipo de dor podem precisar de tratamentos diferentes.

Veja também: Conheça os principais tipos de dor crônica

Diagnóstico para dor

Dor é uma experiência pessoal e subjetiva. Atualmente, não existe nenhum exame específico que possa medir e localizar com precisão a dor. Assim, os profissionais médicos baseiam-se nas palavras do paciente para descrever o tipo de dor e seu local.

Ser bastante específico na descrição da dor para o médico pode dar as melhores indicações da causa da dor. Por exemplo, a dor é lancinante ou entorpecida? Ela queima ou dói? Essas descrições combinam-se para criar um histórico da dor e representam o primeiro passo na avaliação da dor.

Como a dor crônica pode ocorrer em vários locais do corpo e por muitas e diferentes razões, os pacientes e seus médicos precisam trabalhar juntos para identificar as suas causas e o melhor tratamento a ser adotado.

Acesse aqui e entenda seu nível de dor

Tratamento da dor

A dor tem muitas causas diferentes. O envelhecimento normal pode afetar ossos e articulações de maneiras que causam dor. Danos nos nervos ou lesões que não cicatrizam adequadamente também podem causar dor.

Frequentemente, a fonte da dor é tão complexa que pode ser muito difícil de diagnosticar. E porque existem tantos tipos e causas de dor, a vasta gama de diferentes tratamentos disponíveis pode ser desconcertante.

Veja também: Neuralgia: o que provoca esse tipo de dor?

Como um médico responsável pelo controle da dor pode me ajudar?

Os especialistas em controle da dor são médicos especializados em todos os tipos de dor. Eles recebem anos de treinamento avançado sobre controle da dor e se concentram no tratamento de pacientes com dor intensa. Seu médico criará um plano de tratamento que funcione para você, com base no seu tipo de dor, sua gravidade e como você responde ao tratamento da dor.

Explore soluções para seu alívio

Explore soluções para seu alívio

A segurança e o conforto do paciente vêm em primeiro lugar. Você merece recuperar o controle de sua vida e encontrar um alívio duradouro com terapias que são clinicamente comprovadas como eficazes.

Nível 1

As terapias básicas são o primeiro passo projetado para diminuir a dor. O objetivo dessas terapias é reduzir a dor e melhorar a mobilidade.

  • Descanso e mudanças na dieta;
  • Exercício e fisioterapia;
  • Acupuntura, massagem e ajuste da coluna vertebral;
  • Medicamentos anti-inflamatórios (por exemplo, ibuprofeno);
  • Modificação cognitiva e comportamental.

Nível 2

Uma segunda linha de terapia pode ser necessária se a dor não responder ao tratamento mais tradicional. Muitas dessas terapias podem ser utilizadas em conjunto com os tratamentos do Nível 1.

  • Ablação por Radiofrequência (RFA);

A RFA é um procedimento ambulatorial minimamente invasivo que usa energia térmica para interromper os sinais de dor na fonte. Alivia a dor crônica em: pescoço, lombar, coluna, ombros, quadris, joelhos e pés.

  • Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS);
  • Medicamentos;
  • Opióides, bem como relaxantes musculares, medicamentos anticonvulsivos e alguns antidepressivos;
  • Analgésicos prescritos;
  • Bloqueios nervosos;
  • Injeção de anestésico, esteroide e / ou anti-inflamatório na área dolorida.

Nível 3

Quando a dor persiste depois que as terapias do Nível 1 e do Nível 2 foram tentadas, o seu Especialista de Controle da Dor pode recomendar opções mais complexas de tratamento. O alívio da dor crônica teimosa pode levar tempo e paciência; seu Especialista de Controle da Dor pode precisar tentar vários tratamentos até encontrar a solução mais eficaz para sua condição exclusiva de dor.

Estimulação da Medula Espinhal (SCS)

A estimulação nervosa, ou neuroestimulação, usa sinais elétricos para interromper a percepção da dor que viaja da área dolorosa para o cérebro.

Usa um dispositivo implantado para fornecer impulsos elétricos leves que interrompem os sinais de dor que seus nervos enviam pela medula espinhal. Isso pode ajudar a evitar que você perceba a dor.

Alivia a dor crônica em:

  • Coluna lombar
  • Pernas
  • Pés

A Estimulação da Medula Espinhal pode proporcionar alívio duradouro da dor e pode ser usada com outras terapias. Os pacientes são capazes de controlar a intensidade da terapia, bem como ativá-la e desativá-la, usando um controle remoto sem fio.

Como funciona a estimulação da medula espinhal?

A técnica envolve o implante de um dispositivo movido a bateria (cerca do tamanho de um relógio de bolso), normalmente denominado gerador de pulsos implantável (GPI), sob a pele no abdômen, na parte de cima das nádegas ou abaixo da clavícula. O GPI é conectado a um eletrodo(s) que estimula as fibras nervosas na medula espinhal a fim de reduzir os sinais de dor. Essa ação cria uma sensação de formigamento chamada de parestesia. Ela pode ser utilizada para tratar pacientes com mais de uma área de dor, incluindo pacientes com dores nas costas ou dores neuropáticas.

Veja também: Recuperação de um procedimento de sistema de estimulação da medula espinhal

Indicações Clínicas para Terapia de Estimulação da Medula Espinhal

As indicações clínicas comuns para terapia de Estimulação da Medula Espinhal incluem:

Síndrome Pós-Laminectomia ou Síndrome do Insucesso (FBSS):

Um termo que descreve a dor residual apesar de várias cirurgias nas costas ou outras intervenções, tais como manipulação espinhal, ou bloqueio de nervos, para reduzir as dores nas costas e nas pernas ou reparar déficits neurológicos.

Veja também: Síndrome pós-laminectomia: como tratar essa dor crônica da coluna

Síndrome da Dor Regional Complexa (SDRC):

Uma síndrome de vários sintomas, normalmente causada por algum trauma, incluindo dor em queimadura, hiperestesia (sensibilidade aumentada de qualquer órgão do sentido, especialmente a pele sensível ao frio, calor, dor, etc.), inchaço, hiperidrose (transpiração excessiva e profusa) e alterações tróficas na pele e no osso das áreas afetadas. A estimulação de nervos periféricos pode também ser indicada como tratamento.

Veja também: Síndrome da dor regional complexa: tratamento multimodal é a chave

Neuropatia Periférica:

Qualquer doença ou distúrbio dos nervos periféricos.

Veja também: Neuropatia: entenda a complicação mais comum do diabetes

Perguntas Feitas com Frequência a respeito de Estimulação da Medula Espinhal

1 - Posso "testar" a Estimulação da Medula Espinhal primeiro?

Normalmente, os pacientes têm a oportunidade de testar o sistema de Estimulação da Medula Espinhal antes de ele ser implantado cirurgicamente. Usando um sistema temporário não implantado (externo) por cerca de uma semana, o paciente tem a oportunidade de verificar se o sistema de Estimulação da Medula Espinhal atende às suas necessidades de alívio da dor e se ele se adapta a seu estilo de vida.

2 - A Estimulação da Medula Espinhal é reversível?

Mesmo que os eletrodos sejam cirurgicamente implantados, eles podem ser desconectados ou removidos por seu médico, se for necessário.

3 - Medicamentos podem interagir com a Estimulação da Medula Espinhal?

A Estimulação da Medula Espinhal pode ser utilizada em conjunto com remédios, se assim for necessário. Em alguns pacientes, a Estimulação da Medula Espinhal tem um resultado tão bom que os medicamentos para dor não são mais necessários. Em outros, ela pode significar uma redução na quantidade de medicamentos para dor utilizados.

4 - Estarei totalmente livre de dor com a Estimulação da Medula Espinhal?

A quantidade de alívio da dor oferecida pela terapia de Estimulação da Medula Espinhal varia de pessoa para pessoa. Muitos pacientes experimentam uma redução nas sensações dolorosas. O procedimento de teste com o sistema de Estimulação da Medula Espinhal lhe ajudará a determinar a quantidade de alívio que você poderá ter.

Cirurgia

Os tratamentos cirúrgicos podem variar de procedimentos ambulatoriais menores a procedimentos cerebrais e espinhais. A cirurgia pode ser necessária quando ocorrem problemas estruturais na coluna vertebral, geralmente causados por lesões ou doenças.

Bombas de medicamentos implantáveis

As bombas fornecem medicamentos para a dor diretamente no espaço ao redor da medula espinhal. A aplicação direta reduz a quantidade de opioides necessários para aliviar os sintomas dolorosos.

Outros procedimentos cirúrgicos

Frequentemente usado como último recurso, quando outras terapias falham, algumas técnicas cirúrgicas, como a cordotomia, destroem permanentemente os nervos e tecidos que conduzem a dor. Esses procedimentos costumam ser usados para aliviar a dor devido a câncer ou outras doenças incuráveis.

Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Tudo sobre Fibrilação Atrial e tipos de tratamentos

Coração

Fibrilação atrial: conheça os tipos de tratamentos disponíveis

A Fibrilação Atrial é um tipo comum de batimentos cardíacos irregulares que afeta a capacidade do seu coração de bombear sangue normalmente, aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras doenças relacionadas com o coração.

 

aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras doenças relacionadas com o coração.

A Fibrilação Atrial é o tipo de arritmia mais frequente na cardiologia e existem diferentes tipos que você deve conhecer para receber um tratamento eficaz. Assista este vídeo e conheça os tipos de Fibrilação Atrial:

Quais os sintomas da Fibrilação Atrial?

Algumas pessoas com Fibrilação Atrial não sentirão nenhum sintoma. Aqueles que têm sintomas podem experimentar:

  • Pressão ou desconforto no peito
  • Palpitações cardíacas (uma súbita sensação de batimento cardíaco acelerado)
  • Falta de energia
  • Dificuldade em respirar durante atividades normais ou mesmo em repouso
  • Sensação de tontura ou desmaio

Se sentir algum destes sintomas, contate o seu médico assim que possível.

Quais as causas da -Fibrilação Atrial?

As causas mais comuns da Fibrilação Atrial incluem anormalidades ou danos ao coração e o risco também aumenta à medida que nosso corpo envelhece. No entanto, em alguns casos, a causa é desconhecida.

A seguir, apresentamos algumas das mais conhecidas:

  • Pressão alta: É uma doença comum na qual o sangue flui através dos vasos sanguíneos ou artérias a pressões acima do normal. A pressão alta, às vezes chamada de hipertensão, ocorre quando essa pressão nas paredes das artérias é muito alta;
  • Ataques cardíacos: A maioria dos ataques cardíacos é causada por um coágulo que bloqueia uma das artérias coronárias. As artérias coronárias transportam sangue e oxigênio para o coração. Se o fluxo sanguíneo é bloqueado, o coração sofre com a falta de oxigênio e as células cardíacas morrem;
  • Doença arterial coronária: Ocorre quando as artérias que fornecem o sangue ao músculo cardíaco tornam-se duras e estreitas. Isto é devido ao acúmulo de colesterol e outros materiais chamados placa na camada interna das paredes das artérias;
  • Problemas cardíacos hereditários: As anormalidades genéticas geralmente estão relacionadas a arritmias (batimentos irregulares) ou cardiomiopatias (doenças do músculo cardíaco);
  • Doença pulmonar crônica: É uma doença comum que causa dificuldade para respirar e a principal causa é o tabagismo. Quanto mais uma pessoa fuma, maior a probabilidade de desenvolver esta doença;
  • Hipertireoidismo ou outro desequilíbrio metabólico: O hipertireoidismo é a hiperatividade da glândula tireoide, que resulta em altas concentrações de hormônios da tireoide e na aceleração das funções vitais do corpo. Alguns de seus sintomas incluem perda inesperada de peso, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, irritabilidade e sudorese;
  • Apneia do sono: É um transtorno comum em que a respiração é interrompida ou se torna muito superficial. Essas interrupções podem durar de alguns segundos a minutos e podem ocorrer mais de 30 vezes por hora;
  • Estresse devido a cirurgia, pneumonia ou outras doenças;
  • Infecção viral;
  • Exposição a certos estimulantes, incluindo alguns medicamentos, cafeína, tabaco e álcool;
  • Cirurgia cardíaca prévia;
  • Mau funcionamento do marca-passo natural do coração.

Quais os Fatores de risco da Fibrilação Atrial?

Alguns fatores, além de aumentar o risco de desenvolver Fibrilação Atrial, também podem aumentar as probabilidades de sofrer um AVC ou qualquer outra complicação. Estes são:

  • Idade- Quanto mais anos tiver, maior será o risco de desenvolver Fibrilação Atrial.
  • Pressão arterial alta - Ter pressão alta, especialmente se não estiver bem controlada com mudanças no estilo de vida ou medicamentos, pode aumentar o risco de sofrer desta doença com algumas complicações
  • Obesidade - As pessoas obesas têm um risco maior de desenvolver a Fibrilação Atrial ou sofrer um AVC.
  • Fator hereditário - Se tiver um parente direto com fibrilação atrial, se tem um risco maior de desenvolvê-la. Isso significa que existem alguns genes que favorecem o aparecimento desta doença.

Como a Fibrilação Atrial aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC)?

Como na Fibrilação Atrial seu coração não bombeia sangue normalmente, pode acontecer que as células do sangue se juntem e fiquem aderidas, formando coágulos em uma área do coração chamada apêndice auricular esquerdo (AAE).

Se um coágulo de sangue escapa e viaja para outra parte do corpo, ele pode bloquear o suprimento de sangue para o cérebro e causar um acidente vascular cerebral.

Em média, as pessoas com Fibrilação Atrial têm cinco vezes mais risco de acidente vascular cerebral do que as pessoas com ritmos cardíacos normais.

Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu Morte súbita cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.

Veja também:

Coisas que um paciente com fibrilação atrial pode fazer
Atividade física para um paciente com fibrilação atrial

Quais os tratamentos para a Fibrilação Atrial?

Existem vários tratamentos para a Fibrilação Atrial que ajudam a controlar sua frequência cardíaca, restaurar o ritmo cardíaco normal e/ou controlar a atividade elétrica do coração, que incluem:

  • Cardioversão elétrica;
  • Procedimentos de ablação;
  • Marca-passo permanente;
  • Procedimentos pela técnica de Maze;
  • Anticoagulantes Orais.

Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos seus sintomas da Fibrilação Atrial, essa arritmia pode voltar sem que você perceba, ou gerar efeitos colaterais como hemorragias perigosas, principalmente pela medicação com anticoagulantes orais.

Por este motivo existem tratamentos alternativos como a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) que te ajuda a levar uma vida ideal.

Implante do dispositivo OAAE

Uma alternativa aos anticoagulantes orais.

O Implante de Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) é um procedimento, feito uma única vez, que reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca. É uma alternativa aos anticoagulantes orais.

O implante OAAE evita que as células do sangue se juntem e formem coágulos na região do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o risco de sofrer um AVC e libertando você dos efeitos colaterais dos anticoagulantes orais.

Assista a este vídeo e descubra como funciona, como é implantado e os benefícios que o OAAE oferece ao seu coração.

Como o Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) ajuda a reduzir o risco de AVC?

Oferece uma redução efetiva do risco de acidente vascular cerebral (AVC) sem os riscos de sangramento prolongado dos anticoagulantes

Fornece o conforto de não ter que se lembrar de tomar uma pílula todos os dias.

Mostra uma redução de 84% dos casos de acidente vascular cerebral isquêmico em comparação aos pacientes que não passaram pelo procedimento.

É colocado em seu coração durante um procedimento sob anestesia geral.

Dispositivo permanente que não precisa ser trocado nunca

  • Tem o tamanho de uma moeda
  • Está feito de materiais muito leves e compactos comumente usados em muitos outros implantes médicos
  • Ideal para pessoas que não podem tomar anticoagulantes, sofreram hemorragias devido ao uso de anticoagulantes, têm dificuldade em manter o uso da Varfarina ou não são adequados ao tratamento com qualquer tipo de anticoagulante.
  • É um procedimento de aproximadamente 1 hora, onde os pacientes geralmente saem do hospital no dia seguinte.

O Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) foi projetado para fechar permanentemente sua AAE e evitar a fuga desses coágulos de sangue.

Você tem Fibrilação Atrial e quer saber mais sobre a saúde do seu coração? Faça o teste e entenda o risco de sofrer um AVC.

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O que é a doença de Parkinson e quais tratamentos disponíveis?

Sistema Nervoso

O que é a doença de Parkinson e quais tratamentos disponíveis?

A doença de Parkinson é um distúrbio do movimento que afeta mais de dez milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é progressiva - o que significa que avança com o tempo - e degenerativa, porque é caracterizada por um declínio contínuo das células produtoras de dopamina na região motora do cérebro.

A dopamina é uma substância química importante que o cérebro usa para regular os movimentos. Seu declínio na doença de Parkinson reduz a capacidade do paciente de controlar ou iniciar o movimento, resultando em sintomas como tremor, movimento lento, rigidez e instabilidade postural.

O que causa a doença de Parkinson?

Embora a doença de Parkinson tenha sido descrita pela primeira vez há mais de 200 anos, sua causa exata ainda é desconhecida. Alguns estudos sugerem que pode ser genética, mas apenas cerca de 15% das pessoas com doença de Parkinson têm histórico familiar. A maioria dos cientistas acreditam que ela é causada por uma combinação complexa de fatores genéticos e ambientais.

Sintomas da doença de Parkinson

Sintomas motores Sintomas não motores
Os sintomas motores podem tornar as atividades da vida cotidiana desafiadoras. Mesmo que a doença de Parkinson seja um transtorno do movimento, os sintomas não motores podem ter um impacto muito grande na sua qualidade de vida.
Tremor Diminuição do olfato
Movimentos lentos Depressão ou problemas de humor
Rigidez Dor
Instabilidade postural Insônia
Passos aleatórios Disfunção da bexiga ou do intestino
Problemas de dicção Fadiga

Opções de tratamento para a doença de Parkinson

Medicamentos

Embora o plano de tratamento de cada paciente seja diferente, quase todos começarão com medicamentos, pois estes tendem a ser mais eficazes nos estágios iniciais da doença de Parkinson.

O plano de medicação ideal varia de pessoa para pessoa, e seu médico pode ajudá-lo a encontrar o medicamento - ou combinação de medicamentos - certo para lhe dar o máximo de alívio com o mínimo de efeitos colaterais. Com o tempo, à medida que os medicamentos se tornam menos eficazes, as doses podem ser aumentadas e novos medicamentos podem ser adicionados.

Existem vários medicamentos que são utilizados para tratar a doença de Parkinson, incluindo:

Levodopa (L-DOPA)

COMO FUNCIONA NOMES DE MARCAS COMUNS
"Precursor" químico que o cérebro irá converter em dopamina. Utilizado para substituir a dopamina que não está sendo produzida no cérebro de pacientes com doença de Parkinson Larodopa®

Carbidopa

COMO FUNCIONA

NOMES DE MARCAS COMUNS

Previne a degradação da Levodopa antes que ela atinja o cérebro.
Quase sempre administrado em conjunto com L-DOPA

Parcopa® 

Sinimet® 

Rytary™ 

Duopa™ (carbidopa/levodopa)

Agonistas da dopamina

COMO FUNCIONA

NOMES DE MARCAS COMUNS

Pode ser utilizado no lugar ou em combinação com a
levodopa

Neupro® Mirapex® 

Requip® Parlodel® 

Dostinex® Apokyn® 

Permax™

Inibidores de catecol O-metiltransferase (COMT)

COMO FUNCIONA

NOMES DE MARCAS COMUNS

Aumenta a concentração de dopamina no cérebro, dando
mais oportunidade para o medicamento funcionar

Comtan® 

Stalevo® 

Tasmar®

Anticolinérgicos

COMO FUNCIONA

NOMES DE MARCAS COMUNS

Reduz o tremor ou a rigidez

Akineton® 

Artane® 

Cogentin®

Exercício para pessoas com Parkinson

Embora o exercício não possa tratar a doença de Parkinson, demonstrou-se que ele diminui o declínio. Em um estudo clínico com 10.000 pacientes, pelo menos duas horas e meia de atividade física por semana - incluindo exercícios de força, flexibilidade e aeróbicos - demonstrou prolongar uma melhor qualidade de vida.

Progressão da doença de Parkinson

No momento em que as pessoas com doença de Parkinson geralmente começam a sentir os sintomas, a maioria de seus neurônios motores já foi perdida ou prejudicada. Lentamente, com o tempo, os sintomas pioram e se tornam mais difíceis de controlar com medicamentos. Além disso, os medicamentos para a doença Parkinson também podem começar a produzir efeitos colaterais indesejados, tais como movimentos descontrolados conhecidos como discinesia, bem como alucinações. A progressão da doença varia consideravelmente de pessoa para pessoa.

Os sinais de que seu medicamento está se tornando cada vez menos eficaz incluem:

  • Você tem menos horas por dia com bom controle de seus movimentos (menos "tempo ON").
  • Leva mais tempo para o seu medicamento fazer efeito após a administração de uma dose.
  • A sua medicação parece passar mais cedo do que antes.
  • Você tem que tomar seus medicamentos com mais frequência.
  • Você começa a sentir efeitos colaterais como movimentos indesejados (discinesia).

Doses de L-DOPA

Inicialmente, muitos pacientes alcançam um bom controle motor com a terapia com L-DOPA. Conforme a dose passa, os sintomas da doença de Parkinson retornam. 
À medida que a doença avança, os pacientes precisarão tomar doses adicionais em intervalos mais frequentes para atingir o controle.

Discinesia

Doses muito altas de levodopa podem causar efeitos colaterais indesejados, como discinesia, movimentos rápidos e descontrolados. As oscilações são frequentemente um catalisador para a mudança para outro medicamento.

O que fazer quando perceber uma mudança

À medida que você percebe que seu medicamento está começando a se tornar menos eficaz, é fundamental intervir imediatamente. Informe o seu médico como os seus sintomas estão mudando, para que ele possa fazer alterações no seu tratamento no momento certo. Esperar muito pode significar que você perderá uma oportunidade de tratamento que pode ser mais eficaz do que apenas a medicação.

Cirurgias para Parkinson

Cirurgia ablativa

A palidotomia e a talamotomia são cirurgias irreversíveis que usam a aplicação direcionada de calor para destruir o tecido neural que causa os sintomas da doença de Parkinson.

Estimulação Cerebral Profunda

A Estimulação Cerebral Profunda é um procedimento cirúrgico desenvolvido para ajudar a controlar os sintomas motores, ao mesmo tempo que permite a redução dos medicamentos. Para que a Estimulação Cerebral Profunda seja eficaz, o dispositivo deve ser implantado quando os sintomas motores ainda respondem à levodopa; isto é, antes que os medicamentos para a doença de Parkinson comecem a perder o efeito.

Quando a medicação por si só não é mais suficiente, muitos pacientes recorrem à Estimulação Cerebral Profunda para tratar os sintomas da doença de Parkinson, como tremores, rigidez e dificuldade para andar. Com uma intervenção precoce, a Estimulação Cerebral Profunda pode reduzir os tremores, aumentar a mobilidade e pode até permitir que você reduza a quantidade de medicamento que precisa tomar - livrando-o dos efeitos colaterais desagradáveis.

Um sistema  de Estimulação Cerebral Profunda tem três partes - um estimulador que fornece pulsos elétricos suaves para fios ou eletrodos especializados colocados precisamente na região motora de seu cérebro e um fio isolado que conecta os dois, conhecido como extensão. 

A Estimulação Cerebral Profunda é segura?

Embora haja risco em todas as cirurgias, a Estimulação Cerebral Profunda não é uma terapia nova e, para muitos pacientes com doença de Parkinson, a terapia com Estimulação Cerebral Profunda é uma parte normal da jornada do tratamento.

Mais de um quarto de século de estudos clínicos e experiências de pacientes testaram a segurança e a eficácia do tratamento da doença de Parkinson com Estimulação Cerebral Profunda . Centenas de milhares de pacientes já estão vivenciando os benefícios. 

A jornada da Estimulação Cerebral Profunda

Ao obter a Estimulação Cerebral Profunda , você trabalhará com uma equipe de especialistas que o ajudará a entender o que esperar de cada etapa e como se preparar. Ao contrário de muitos procedimentos, a Estimulação Cerebral Profunda ocorre em diferentes etapas ou "fases"; aqui está uma visão geral das principais partes da jornada da Estimulação Cerebral Profunda para ajudá-lo a se preparar.

  1. Explore suas opções

O melhor momento para fazer isso é quando os sintomas ainda estão respondendo aos medicamentos. Comece encontrando um especialista em distúrbios do movimento — um neurologista com treinamento especial no tratamento de distúrbios do movimento, como a doença de Parkinson.

  1. Faça uma avaliação para cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda

Neste estágio, você passará por uma série completa de triagens para garantir que é um bom candidato para Estimulação Cerebral Profunda . Isso pode incluir uma consulta neurológica, testes ON/OFF, uma avaliação neuropsicológica, uma triagem geral de saúde, geração de imagens do cérebro e trabalho laboratorial de rotina.

  1. Cirurgia de implante de eletrodos

A primeira etapa do processo cirúrgico é colocar os eletrodos no cérebro. Durante a cirurgia, o médico pode realizar testes para garantir que os eletrodos estejam posicionados corretamente, solicitando que você mova os braços e as pernas ou faça outros movimentos simples. Depois disso, espera-se que fique no hospital pelo menos uma noite para monitoramento.

  1. Implante do estimulador

Este é um procedimento cirúrgico ambulatorial que normalmente ocorre uma ou duas semanas após o implante dos eletrodos. Quando o estimulador for implantado, você estará sob anestesia geral e o estimulador será conectado aos seus eletrodos por meio da extensão.

  1. Programação e otimização

Após sua cirurgia e recuperação, seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda será ligado e as configurações de estimulação serão personalizadas para você. Nos meses seguintes ao implante do seu dispositivo, você trabalhará em conjunto com sua equipe de tratamento para realizar ajustes nas configurações de estimulação e em seus medicamentos para ajudar a controlar melhor os sintomas.

Por que você não deve esperar?

A pesquisa mostra que o momento ideal para obter uma Estimulação Cerebral Profunda é quando seus medicamentos estão começando a se tornar menos eficazes, mas antes que eles deixem de funcionar. Você notará que suas doses de medicamentos não funcionam até o final da dose; ou você tem que começar a tomar a medicação com mais frequência, ou sua medicação começa a causar discinesia aumentada.

Quanto mais cedo você conversar com seu médico sobre isso, você estará pronto para ir quando for a hora certa e não perder a oportunidade de receber terapia de Estimulação Cerebral Profunda. Uma vez que seus movimentos não responderem mais à medicação, você não é mais um candidato à Estimulação Cerebral Profunda.

 

Principais dúvidas sobre Estimulação Cerebral Profunda:

1: A Estimulação Cerebral Profunda é segura?

Duas décadas de tratamento com Estimulação Cerebral Profunda  para mais de 100.001 pacientes mostraram a segurança em curto e longo prazo da Estimulação Cerebral Profunda . A cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda deve ser realizada por um neurocirurgião experiente que trabalha como parte de uma equipe interdisciplinar. Como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos e potenciais efeitos colaterais, que variam de acordo com o paciente. Embora a maioria seja temporária e possa ser revertida ou reduzida por meio de estimulação, você deve discutir esses riscos com seus médicos.

2: Eu poderia ser um candidato à Estimulação Cerebral Profunda?

O candidato ideal continua a responder positivamente ao tratamento com levodopa, mas é incapaz de controlar os sintomas motores de sua doença apenas com a medicação. A cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda seria realizada por um neurocirurgião trabalhando em uma equipe interdisciplinar. Seu neurologista e outros médicos com quem você trabalha podem determinar se a Estimulação Cerebral Profunda é uma terapia adequada para você e seus sintomas.

3: Posso interromper minha medicação após a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda?

Às vezes, a cirurgia bem-sucedida de Estimulação Cerebral Profunda pode levar a uma redução na medicação e potencialmente reduzir seus efeitos colaterais, embora o tratamento não tenha como objetivo substituir a medicação.

4: Quanto tempo meu sistema de Estimulação Cerebral Profunda vai durar?

Os sistemas recarregáveis são concebidos para durar pelo menos 15 anos. O sistema não recarregável deve durar de 3 a 5 anos.

6: É possível fazer uma ressonância magnética com implante de Estimulação Cerebral Profunda?

Sempre consulte seu médico para saber qual modalidade de geração de imagens será sua melhor opção e compatível com o seu implante.

7: Posso ter um implante de Estimulação Cerebral Profunda se já tiver um marcapasso?

Normalmente, os implantes de Estimulação Cerebral Profunda  são colocados no mesmo local que os marca-passos. Entretanto, um implante de Estimulação Cerebral Profunda conectado a cabos de extensão pode ser inserido no lado direito do tórax ou sob a pele do abdômen.

8: Posso viajar com meu implante de Estimulação Cerebral Profunda?

Sim, você pode viajar com seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda . Detectores de metal, máquinas de raio-X, scanners de segurança e outros dispositivos de segurança não danificarão o implante, mas podem causar estimulação não intencional. O implante também pode ativar alarmes de detectores de metal; portanto, é recomendável levar sempre consigo o cartão de identificação do paciente.

9: O que sentirei quando meu dispositivo de Estimulação Cerebral Profunda for ligado?

Durante a programação inicial, você pode sentir uma sensação de formigamento. Isso ajuda a identificar suas configurações ideais. Depois disso, a maioria dos pacientes quase não percebe o dispositivo. Embora alguns sintam um leve formigamento no braço ou na perna, ou uma leve tensão nos músculos faciais que geralmente diminui.

10: O dispositivo de Estimulação Cerebral Profunda faz barulho?

Não, o dispositivo de Estimulação Cerebral Profunda é totalmente silencioso.

11: Outras pessoas poderão notar meu dispositivo de Estimulação Cerebral Profunda?

Como o estimulador de Estimulação Cerebral Profunda e os fios são colocados sob a pele, dificilmente são perceptíveis do lado de fora. Para pacientes magros, o local do estimulador estará ligeiramente elevado e o fio pode parecer uma veia ligeiramente maior, mas isso não deve ser perceptível através da roupa. A incisão geralmente deixa uma pequena cicatriz.

Vivendo com seu Sistema de Estimulação Cerebral Profunda

O sucesso da terapia começa com check-ups regulares

Em seus exames regulares com seu médico, discuta qualquer mudança em seus sintomas, para que ele possa ajustar seu dispositivo para trazer alívio.

Carregando seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda  recarregável

A cada uma ou duas semanas, coloque o colar de carregamento leve e sem fio sobre os ombros e relaxe - você pode fazer isso na frente da TV ou enquanto lê um livro.

Usando seu controle remoto de Estimulação Cerebral Profunda

O controle remoto é utilizado para ligar, desligar, aumentar ou diminuir a estimulação ou para alterar seu programa de estimulação se o seu médico configurou programas diferentes para você. Também fornece o status da bateria para que você saiba se é hora de recarregar.

Seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda em casa

A maioria dos eletrodomésticos e dispositivos eletrônicos (como computadores) que estão funcionando e aterrados adequadamente não interferem no sistema de Estimulação Cerebral Profunda .

Entretanto, alguns aparelhos podem ter ímãs que podem fazer com que seu aparelho ligue ou desligue.

E embora você possa usar um telefone celular, sugere-se que você não coloque o telefone diretamente em cima do dispositivo, no bolso de uma camisa ou casaco, por exemplo.

Viajando com seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda

A passagem por alguns detectores de metal ou portões de segurança, como os de aeroportos e lojas de departamentos, pode aumentar a estimulação ou desligar o sistema de Estimulação Cerebral Profunda .

Antes de passar por um portão de segurança, mostre o cartão de identificação do seu dispositivo ao segurança e solicite uma revista manual. Se uma haste de segurança for utilizada, peça ao pessoal de segurança para evitar colocá-la sobre o seu dispositivo.

Atividades a serem evitadas

Você deve ser capaz de retornar à maioria de suas atividades diárias e exercícios favoritos assim que seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda for implantado; entretanto, certos esportes ou exercícios podem aumentar o risco de danificar o hardware do sistema. Seu médico pode dizer se há certas atividades que você deve evitar.

Substituindo sua bateria

Cada vez que você for ao médico para fazer um check-up, o nível da bateria e o desempenho do dispositivo serão verificados.

Se você tiver um sistema recarregável, talvez nunca seja necessário substituir a bateria. A longevidade da bateria dependerá de quanta estimulação você está programado para receber por dia, mas a vida média da bateria é de cerca de 3 a 5 anos.

Suporte pós-implante

Estamos sempre aqui para ajudá-lo se precisar de nós e estamos à distância de um telefonema ou e-mail. Mas se algo não estiver certo, ligue para o seu médico. 

Quer saber mais?

Para entender a extensão da situação, assista a gravação da LIVE: Doença de Parkinson e Transtornos do Movimento e tire todas as suas dúvidas. https://youtu.be/kBlXt215Fss

Agora que você se informou sobre O que é a doença de Parkinson e quais tratamentos disponíveis, aproveite para ler este relato: Convivendo com o Parkinson.

Saiba mais sobre o Saber da Saúde

O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.

A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.

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Tudo sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e tipos de tratamentos

Sistema Nervoso

AVC: tudo que você precisa saber e tratamentos

Um acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando o fluxo sanguíneo em uma parte do cérebro para e existem dois tipos:

  • AVC Isquêmico:

Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é reduzido devido a um coágulo que migra até ele, o que faz com que as células comecem a morrer, causando danos cerebrais devido à falta de sangue rico em oxigênio e nutrientes. Um AVC isquêmico é mais associado com batimentos cardíacos irregulares devido à Fibrilação Atrial (F.A.).

  • AVC Hemorrágico:

Um acidente vascular cerebral hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo no seu cérebro se rompe, causando inchaço, pressão e danos às células cerebrais devido ao derramamento de sangue sobre elas. Um AVC hemorrágico está principalmente associado ao uso de anticoagulantes orais.

Sintomas do AVC

  • Confusão;
  • Problema falando ou entendendo a fala;
  • Problema de visão em um ou ambos olhos;
  • Dor de cabeça severa sem causa conhecida;
  • Dormência, fraqueza ou paralisia do rosto, braço ou perna;
  • Dificuldade em andar, tontura, perda de equilíbrio ou falta de coordenação.

Lembre-se de consultar o seu profissional de saúde se tiver algum dos sintomas acima.

Como prevenir um AVC?

Um (AVC) ocorre quando uma parte do cérebro é danificada devido a um bloqueio de um vaso sanguíneo ou à ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro. 

Os pacientes com Fibrilação Atrial têm 5 vezes mais risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral do que uma pessoa que não sofre desta doença. Se você é um paciente recém-diagnosticado ou está sob essa condição há algum tempo, essas informações são para você.

Faça aqui o teste e entenda o risco de um paciente com Fibrilação Atrial sofrer um AVC 

Quais são os sinais de alerta de um AVC?

Existem sinais de alerta de um possível AVC nas quais você deve prestar atenção para cuidar da sua saúde. Algumas delas são:

  • Dormência ou fraqueza repentina no rosto, braço ou perna; 
  • Confusão súbita, dificuldade em falar ou entender quando falam com você;
  • Dificuldade súbita de ver com um ou ambos os olhos;
  • Súbita dificuldade para caminhar;
  • Tontura, perda de equilíbrio ou falta de coordenação;
  • Dor de cabeça intensa e repentina sem causa conhecida. 

O AVC é a segunda causa de morte no mundo, por isso é muito importante estar alerta para qualquer anomalia ou sintoma presente no seu corpo. Se tiver um ou mais dos sinais acima, não espere e vá ao hospital imediatamente.

Quais são os fatores de risco de um AVC? 

Os fatores de risco são situações que aumentam a probabilidade de sofrer uma doença ou afecção, neste caso a de sofrer um AVC. Alguns fatores para ter um AVC não podem ser modificados com tratamento médico ou mudanças no estilo de vida, esses fatores são: 

  • Idade: O risco de um acidente vascular cerebral aumenta com a idade;
  • Sexo: Os homens correm maior risco de sofrer um derrame cerebral;
  • Antecedentes familiares: O AVC parece ocorrer em algumas famílias de forma congênita.

Alguns dos fatores de risco mais importantes para o AVC que podem ser tratados são:

  • Hipertensão: É o fator de risco mais poderoso para um AVC. O controle da pressão arterial ajudará a prevenir doenças cardíacas, diabetes ou insuficiência renal.
  • Fumar cigarros: Fumar cigarros causa o dobro do aumento do risco de AVC isquêmico e até 4 vezes o aumento do risco de AVC hemorrágico. 1
  • Doença cardíaca: Os problemas cardíacos como a doença coronariana, defeitos valvulares, fibrilação atrial, entre outros, podem gerar um AVC. Um médico pode avaliar fatores de risco e ajudar a decidir o melhor tratamento. 2

Consequências de um AVC

Um ACV pode causar incapacidades temporárias ou permanentes, dependendo da quantidade de tempo que o cérebro não recebeu fluxo sanguíneo e de que parte foi afetada. As complicações podem ser as seguintes: 

  • Paralisia ou perda de movimento muscular: Pode ocorrer paralisia de um lado do corpo ou que se perca o controle de certos músculos, como os de um lado do rosto ou de um braço; 
  • Dificuldade em falar ou comer: Um AVC pode afetar o controle dos músculos da boca e da garganta, o que pode dificultar a pessoa comer ou falar claramente;
  • Perda de memória ou dificuldades de raciocínio: A pessoa pode ter perda de memória ou dificuldade de pensar, raciocinar e entender;
  • Problemas emocionais: Pode ter alguma dificuldade em controlar suas emoções, ou manifestar depressão. 

Atualmente, o tratamento mais utilizado para a prevenção de um AVC é com anticoagulantes orais, apesar dos efeitos colaterais que esses medicamentos produzem no seu corpo. Conheça um tratamento alternativo a esses medicamentos e livre de seus efeitos colaterais e tome as melhores decisões para sua saúde.

Quais os tipos de tratamentos para AVC?

A anticoagulação oral ajuda a prevenir acidentes vasculares cerebrais em pacientes com Fibrilação Atrial, mas para alguns pacientes o risco de tomá-la é maior do que o benefício destes medicamentos. 

Existem alternativas que podem ajudar a melhorar sua qualidade de vida, uma delas é a oclusão do apêndice atrial esquerdo. 

Qual é a parte do seu corpo chamada apêndice atrial esquerdo?

É uma estrutura cardíaca que se forma no feto e inicialmente funciona como a aurícula esquerda dos pacientes. Em adultos com Fibrilação Atrial não associada a problemas com válvulas cardíacas, 90% dos trombos que se formam no coração são formados no apêndice atrial esquerdo.

Riscos dos anticoagulantes orais

A anticoagulação oral é arriscada se ocorrerem pelo menos duas destas condições: Nesse grupo de pacientes, a oclusão da principal fonte de coágulos cardíacos (o apêndice atrial esquerdo) pode ser uma alternativa.

Como funciona o implante OAAE?

O implante OAAE impede que as células sanguíneas se juntem e formem coágulos na área do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o risco de sofrer um (AVC) e liberando você dos efeitos colaterais dos anticoagulantes orais.

O que acontece depois do procedimento do implante OAAE?

Os pacientes devem tomar, segundo recomendação médica, um medicamento anticoagulante por pelo menos 3 meses. 

  • Depois disso, deverá seguir com aspirina por pelo menos 12 meses; 
  • Finalmente, o paciente não deve tomar medicamento nenhum.

O procedimento do implante OAAE é seguro?

O primeiro procedimento deste tipo foi realizado no ano 2001 e até hoje mais de 150.000 procedimentos foram realizados em todo o mundo. 10 Estudos clínicos publicados pela Scientific Electronic Library demonstraram que em 98% dos casos o procedimento é bem-sucedido.

Quer saber mais sobre o tratamento da fibrilação atrial e prevenção de AVC? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.

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