
Saúde Urológica
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Estudo da Universidade de Roma mostra correlação entre o problema em pacientes acometidos pelo coronavírus
Em dezembro de 2020, a médica americana Dena Grayson, especialista em doenças infecciosas, alertou sobre os riscos de homens sofrerem com disfunção erétil (falta de habilidade masculina para obter ou manter ereção suficiente para o intercurso sexual) após se curarem da covid-19, já que a doença pode causar problemas vasculares no paciente. Um estudo preliminar realizado em março pela Universidade de Roma aponta que a disfunção erétil pode ser, sim, uma das possíveis sequelas de curto a longo prazo da doença causada pelo coronavírus.
Dos 100 homens analisados, 25 eram infectados com covid-19, e a disfunção erétil esteve presente em 28% deles. Nos 75 que não foram infectados pelo SARS-CoV-2, o problema foi detectado em apenas 9,33% dos pesquisados. O estudo aponta que a disfunção endotelial (problemas na camada que reveste os vasos sanguíneos) pode ser um dos fatores que favorecem a forma grave da covid-19, e também pode ser uma das razões para que comorbidades associadas à doença apareçam.
Além disso, a pesquisa também mostra que outros fatores podem auxiliar no comprometimento da disfunção erétil em pacientes com covid-19, como a fibrose pulmonar, que resulta em uma hipóxia (falta de oxigênio) no leio vascular peniana, a até mesmo a perda de olfato e paladar, que trazem possíveis efeitos negativos sobre a saúde sexual. O estudo mostra que “embora esses fatores possam ter uma influência menor quando considerados individualmente, a provável presença da maioria, senão de todos, ao mesmo tempo, pode facilmente permitir a progressão de uma forma subclínica para uma forma manifesta de disfunção erétil”.
De acordo com o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), o comprometimento vascular pode ser uma das causas dessa sequela, já que a disfunção erétil também pode ocorrer por problemas ligados à circulação. “Então fumantes, hipertensos, diabéticos e homens com problemas de aterosclerose têm maiores chances de serem acometidos pelo problema”, aponta o especialista.
O urologista alerta que esse é um estudo preliminar e que outros aspectos devem ser observados. “Ainda que o tratamento estatístico tenha considerado aspectos como idade e IMC (índice de massa corpórea), a correlação da covid-19 e disfunção erétil vai além destes aspectos, ainda mais em um momento de pandemia que o paciente pode estar sob efeito de tratamentos que podem ocasionar, entre outras coisas, a disfunção erétil.”
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A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.
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No Brasil, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de incontinência urinária e convivem todos os dias com a condição. Porém, a procura por tratamentos cirúrgicos para a incontinência caíram 60% em 2020, em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde na semana passada.
A constatação é de que a pandemia agravou ainda mais o tratamento de várias doenças, entre elas a incontinência, que costuma afetar 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Além do público mais jovem, a condição afeta uma em cada três pessoas acima dos 60 anos e é conhecida mundialmente como “câncer social”.
Durante todo o mês de março são realizadas ações para conscientizar e levar informações para a população sobre a condição, impulsionado principalmente pelo Dia Mundial da Incontinência Urinária, que ocorre anualmente no dia 14. O assunto ainda é tabu dentro do público masculino - cerca de 70% dos homens não costumam ir ao urologista, de acordo com pesquisa realizada em novembro de 2020 pelo Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica - e apesar da condição atingir mais as mulheres, são eles que procuram ajuda primeiro.
“Mesmo com milhares de brasileiros acometidos pela condição, muitos não procuram ajuda médica por não conhecerem direito a doença e seus tratamentos ou por acreditarem que o problema é natural. As mulheres incontinentes, por exemplo, costumam demorar mais para procurar ajuda. Isso porque muitas consideram os sintomas como algo da idade ou que está ligado à maternidade e ao pós-parto, já que conhecem amigas ou familiares que passam pela mesma situação”, explica o Urologista Dr. Carlos Sacomani, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, American Urological Association, European Association of Urology e International Continence Society.
Ainda de acordo com o especialista, a maioria dos casos de incontinência urinária masculina é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e está relacionada à cirurgia para retirada de tumor na próstata. Isso acontece porque a cirurgia de prostatectomia pode afetar o funcionamento desse músculo responsável pelo controle da urina e que envolve a uretra - causando perda involuntária de urina. Outras possíveis causas incluem doenças neurológicas, cirurgias pélvicas, bexiga hiperativa e alterações degenerativas associadas ao envelhecimento.
“Cerca de 5% a 10% dos homens que se submeteram à prostatectomia radical irão apresentar algum grau de incontinência urinária que é causada pelo enfraquecimento do esfíncter e persiste por um longo período após a cirurgia. Alguns fatores podem aumentar o risco de incontinência: casos mais graves de câncer, experiência dos cirurgiões durante a prostatectomia, idade do paciente e a existência de outros problemas de saúde relacionados”, explica.
Segundo o urologista, no Brasil existem duas alternativas principais para o tratamento da incontinência urinária causada pelo enfraquecimento do esfíncter no homem: Implantação de um Esfíncter Artificial ou as cirurgias de Sling, que consistem na colocação de uma faixa sob a uretra de modo a comprimi-la.
Geralmente, os slings são usados para tratar incontinência urinária em casos leves e moderados, e o esfíncter artificial nos casos de incontinência moderada a grave. “Este tratamento se popularizou no Brasil nos últimos anos e une tecnologia de ponta e recursos seguros para devolver a qualidade de vida ao paciente. Só para se ter uma ideia, o esfíncter artificial é um recurso que apresenta de 80% a 90% de eficácia para homens com incontinência urinária decorrente da cirurgia prostática. Esse procedimento consiste no implante de um pequeno anel em volta da uretra, totalmente contido no corpo e imperceptível, que passa a ser o responsável pelo controle da urina”, finaliza.
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Descubra o que é incontinência urinária, os sintomas, os fatores de risco e os tratamentos
A incontinência masculina pode ser solucionada.
Uma condição que limita a vida de quem a possui, ao não permitir que a levem com regularidade.
A incontinência urinária - perda involuntária de urina - é um problema comum e frequentemente embaraçoso. A intensidade varia de perder urina ocasionalmente ao tossir ou espirrar, a ter uma vontade tão repentina e forte de urinar que você não consegue chegar ao banheiro a tempo.
Embora ocorra com mais frequência com o envelhecimento, a incontinência urinária não é uma consequência inevitável do envelhecimento.
Se a incontinência urinária afetar suas atividades diárias, não hesite em consultar o seu médico. Para a maioria das pessoas, algumas mudanças simples no estilo de vida ou um tratamento médico podem aliviar o desconforto ou interromper a incontinência urinária.
Muitas pessoas apresentam pequenos escapes ocasionais de urina. Outros podem ter escapes leves a moderados com mais frequência.
A incontinência urinária não é uma doença, mas um sintoma. Ela pode ser causada por certos hábitos diários, doenças subjacentes ou problemas físicos. Uma avaliação completa por seu médico pode ajudar a determinar o que está causando sua incontinência.
Certos alimentos, bebidas e medicamentos podem atuar como diuréticos (estimulam a bexiga e aumentam o volume da urina). Alguns deles são:
Nos homens, a prevalência de incontinência varia de 3% a 11% no geral,e a incontinência de urgência representa entre 40% e 80% de todos os pacientes do sexo masculino.
Os fatores que aumentam o risco de incontinência urinária incluem:
A incontinência urinária nem sempre pode ser evitada. Entretanto, para diminuir o risco, pode ser útil:
O tratamento da incontinência urinária depende do tipo, da gravidade e da causa subjacente. Provavelmente, será necessária uma combinação de tratamentos. Se a doença pré-existente estiver causando os sintomas, o médico tratará essa doença primeiro.
Seu médico provavelmente irá sugerir tratamentos menos invasivos no início e passar para outras opções apenas se essas técnicas falharem.
Seu médico pode recomendar que você faça esses exercícios com frequência para fortalecer os músculos que ajudam a controlar a micção. Esses exercícios, também conhecidos como "exercícios de Kegel", são especialmente eficazes no tratamento da incontinência de esforço, mas também podem ser úteis no tratamento da incontinência.
Os medicamentos comumente utilizados para tratar a incontinência são:
Se outros tratamentos não funcionarem, existem vários procedimentos cirúrgicos que podem tratar os problemas causados pela incontinência urinária.
Nos homens, um pequeno anel cheio de líquido é implantado ao redor do colo da bexiga para manter o esfíncter urinário fechado até que você esteja pronto para urinar. Para urinar, você pressiona uma válvula implantada sob a pele do escroto, o que faz com que o anel esvazie e permita que a urina flua para fora da bexiga.
Para entender a extensão da situação, assista a essa websérie. Fernando tem 53 anos, é casado com a Tereza e tem dois filhos. Ele está lidando com a incontinência urinária após o câncer de próstata. Essa é a história de milhares de homens que convivem com a incontinência urinária todos os dias. E com o apoio da família e de uma boa orientação médica, Fernando vai conseguir superar o desafio.
Descubra a jornada do paciente em quatro episódios!
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A hiperplasia prostática benigna pode ser solucionada.
Um dos sinais mais comuns do envelhecimento em homens. Uma doença que tem muitas soluções e tratamentos e que não deve assustar.
Ouse dar um passo pela sua saúde e enfrente a hiperplasia prostática benigna.
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma consequência natural do envelhecimento. A próstata dobra de tamanho durante a adolescência e continua a crescer ao longo da vida.
Com o tempo, uma próstata aumentada pode comprimir o pequeno tubo que leva a urina da bexiga ao pênis e restringir o fluxo de urina.
Uma próstata aumentada pode interferir nos processos urinários normais, como enchimento e esvaziamento. Se não for tratada, pode causar problemas na bexiga ou nos rins.
Embora as causas da HPB ainda não sejam claras, é uma doença muito comum, pois 90% dos homens entre 50 e 80 anos de idade possivelmente a sofrerão.
A HPB afeta 90% dos homens aos 85 anos de idade.
Idade, histórico familiar de problemas de próstata, obesidade e doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas, podem aumentar o risco de aumento da próstata. Ignorar esses fatores e sintomas relacionados pode levar a complicações graves.
Estes são os métodos de diagnóstico pelo urologista:
A hiperplasia prostática benigna é o tumor benigno mais comum em homens.
Ela tem uma prevalência que varia entre 8% em homens de 40 anos, 50% em homens entre 51 e 60 anos, e 90% a partir dos 80 anos.
Os medicamentos são o tratamento mais comum para os sintomas leves a moderados de hiperplasia prostática. Algumas das opções são:
Um laser de alta energia vaporiza o excesso de tecido protético. A terapia a laser geralmente alivia os sintomas imediatamente e tem menos risco de efeitos colaterais do que a cirurgia sem laser. A terapia a laser pode ser utilizada em homens que não sejam candidatos a outros procedimentos.
Consiste na extração de uma parte da glândula pelo canal uretral do pênis. É uma técnica cirúrgica conservadora e não obtém os mesmos resultados em longo prazo da prostatectomia radical.
O cirurgião faz uma incisão na parte inferior do abdômen para alcançar a próstata e remover o tecido. A prostatectomia aberta geralmente é feita se você tiver uma próstata muito grande, lesões na bexiga ou outras complicações. A cirurgia geralmente requer uma curta internação no hospital e está associada a um maior risco de exigir uma transfusão de sangue.
Quer saber mais?
Para entender a extensão da situação, assista a gravação da LIVE: Próstata Aumentada e tire todas as suas dúvidas.
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5 fatores que dificultam o diagnóstico e tratamento do câncer colorretalO Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.
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