Coração
Morte súbita cardíaca: conheça cada etapa do tratamento
O desfibrilador Efortless, da Boston Scientific, teve uma taxa de sucesso de 65% na prevenção primária da morte súbita cardíaca e um índice de eficácia de 99,5% nos testes realizados1.
Quando o funcionamento do coração é interrompido de forma brusca e repentina, fazendo a pessoa perder a consciência imediatamente, estamos diante de um evento de morte súbita2.
Nesses casos, além de chamar ajuda médica o mais rápido possível, o início das manobras de reanimação deve ser imediato e eficiente para aumentar as chances de sobrevida do paciente. A cada minuto que uma pessoa vítima de parada cardíaca fica sem atendimento, sua chance de sobrevida sem sequelas se reduz em 10%, afirma a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).
“Tais manobras de reanimação consistem basicamente na realização de compressões torácicas efetivas e suporte ventilatório feitas no paciente, ainda no local do evento”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS). No entanto, caso se consiga um desfibrilador externo antes da chegada da equipe médica de resgate, seu uso não deve ser atrasado.
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Conheça agora as três principais etapas do tratamento da morte súbita
1. Uso do desfibrilador externo, para atendimento imediato
Como a morte súbita é causada por uma arritmia, o desfibrilador externo é indicado para uso imediato. “Por meio de uma leitura automática do ritmo, o aparelho indicará a necessidade de choque e sua aplicação pode ser suficiente para o retorno da circulação espontânea, mudando a condição para morte súbita abortada, com a sobrevivência da vítima”, explica Bertão.
2. Terapias antiarrítmicas
Após o evento e a reanimação do paciente, a equipe médica realiza uma ampla investigação sobre as prováveis causas e indica a terapia a seguir, seja com medicamentos ou procedimentos cardíacos. “É comum, por exemplo, a indicação de ablação, procedimento no qual um cateter é introduzido pela artéria do fêmur até o coração para a aplicação de radioenergia no local, com o objetivo de modificar caminhos que predisponham a novas arritmias”, detalha.
3. Implante de CDI
Essa é a sigla para Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI), um dispositivo cardíaco que tem se mostrado essencial para a sobrevida dos pacientes. “O CDI possui, visualmente, um aspecto semelhante ao marcapasso, sendo um pouco maior e representado pelo gerador e eletrodos que fazem a conexão com o coração, monitorando o ritmo cardíaco do paciente continuamente”, conta Bertão.
“Em caso de recorrência da arritmia, o CDI realizará terapias para sua interrupção, sendo a ferramenta mais eficaz para os pacientes sobreviventes de morte súbita cardíaca de causa arrítmica”, conclui. Com um dispositivo CDI, 19 de 20 pessoas sobrevivem a uma parada cardíaca súbita. Além disso, a terapia com CDI tem-se mostrado eficaz para parar 95% ou mais dos ritmos cardíacos ameaçadoramente rápidos3.
Agora que você já sabe o que é morte súbita e as diferentes etapas de tratamento, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.
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