Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), o cardiologista Roberto Botelho explica que, em muitas das vezes, o infarto surge sem que haja sintomas. "Em muitos casos, o infarto acontece sem aviso prévio. Cerca de metade das mortes acontece nas duas primeiras horas, porque esse momento é crucial: a cada meia hora de atraso no tratamento adequado, o risco de morte aumenta em 7%".
Para Botelho, a solução para diminuir esses índices seria a criação, pelo poder público, de uma rede de atenção ao infarto. "Isso já acontece nos principais países desenvolvidos. É um mapeamento de todos os hospitais que estão habilitados a atender aos infartos. Assim, poderíamos organizar as ambulâncias do SAMU para que elas saibam aonde devem ir. Este é um procedimento essencial, já que o tempo é um fator tão importante na ocorrência de um infarto."
"Trabalho com isso há quase 35 anos. Quando eu era estudante e tinha um caso de infarto em uma pessoa jovem, todos eram chamados, porque era algo muito raro. Hoje isso é muito comum. Essa mudança está associada a fatores como o tabagismo, o consumo de energizantes, o uso de anabolizantes, estresse. Além disso, tivemos o fenômeno da pandemia, que envolve questões sociais, psicológicas, desemprego, isolamento, o vírus, ter tido a doença e também efeitos da vacina, já que estes dois últimos fatores estimulam a coagulação e causam o infarto por síndrome pós-trombótica."
Os números mostram: é essencial conhecer os sintomas, ainda que nem tão comuns, do infarto.
Botelho afirma que, mais do que estar atento aos sintomas, é essencial cuidar de fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão, obesidade, sedentarismo e estresse psicossocial.
Por outro lado, cuidados como atividades físicas regulares, uma boa alimentação e sono adequado são grandes aliados na prevenção do infarto. "Costumamos falar em risco atribuível: 85% do risco de infarto pode ser controlado com exercícios, dieta, descanso, parar de fumar e ter um controle da pressão arterial. Mesmo assim, na dúvida sobre o que você está sentindo, procure atendimento rapidamente", alerta.
Quer saber mais sobre essa condição clínica? Acesse nossa páginasobre infarto.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde
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Coração
Sobrevivi à morte súbita. Como será minha vida daqui para a frente?
O evento pode atingir até quem parece ter uma saúde boa. Por isso, os sobreviventes precisam tomar certas medidas para evitar um novo episódio
A maioria das pessoas que sofre uma morte súbita cardíaca não sobrevive a ela. De acordo com a American Heart Association, cerca de 90% dos casos são fatais1. Se você conseguiu sobreviver a esse evento, seguir à risca o tratamento médico é fundamental para uma sobrevida com mais qualidade.
“A vida dos pacientes sobreviventes de morte súbita dependerá principalmente da doença de base causadora do evento”, deixa claro o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).
Um exemplo prático de como pode ser a vida de um paciente com sobrevida livre de sequelas pôde ser visto na última Copa do Mundo de Futebol Masculino em 2022. Dois atletas participaram usando este dispositivo: Christian Eriksen, da Dinamarca, e Daley Blind, da Holanda2. Ambos jogaram com o implante CDI, que dava choques para recuperar o ritmo do coração em casos de arritmias.
“A evolução da medicina e do tratamento das doenças do coração proporcionam terapias para prevenir a morte súbita de forma eficaz, preservando, em muitos casos, a qualidade de vida”, comenta Bertão.
Uma evolução dos dispositivos CDI, implantado por baixo da pele, que preserva os vasos sanguíneos e analisa o ritmo cardíaco a partir de um eletrodo subcutâneo.
Indicado para uma ampla gama de pacientes e, em especial, para quem tem alto risco de complicações por infecções e histórico de endocardite. Também é recomendado para pessoas até 70 anos de idade e que possuem um estilo de vida ativo, como os atletas.
Principais benefícios do implante CDI
O estudo The Atlas Trial3 mostra que o S-ICD causa 92% mesmo complicações graves relacionadas ao eletrodo, tem 99% de eficácia de conversão e baixas taxas de choques inapropriados, quando comparado ao Cardio-Desfibrilador Transvenoso Implantável (TV-ICD).
Agora que você já sabe como é a vida de um paciente que sobrevive à morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.
Morte súbita cardíaca: conheça cada etapa do tratamento
O desfibrilador Efortless, da Boston Scientific, teve uma taxa de sucesso de 65% na prevenção primária da morte súbita cardíaca e um índice de eficácia de 99,5% nos testes realizados1.
Quando o funcionamento do coração é interrompido de forma brusca e repentina, fazendo a pessoa perder a consciência imediatamente, estamos diante de um evento de morte súbita2.
Nesses casos, além de chamar ajuda médica o mais rápido possível, o início das manobras de reanimação deve ser imediato e eficiente para aumentar as chances de sobrevida do paciente. A cada minuto que uma pessoa vítima de parada cardíaca fica sem atendimento, sua chance de sobrevida sem sequelas se reduz em 10%, afirma a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).
“Tais manobras de reanimação consistem basicamente na realização de compressões torácicas efetivas e suporte ventilatório feitas no paciente, ainda no local do evento”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS). No entanto, caso se consiga um desfibrilador externo antes da chegada da equipe médica de resgate, seu uso não deve ser atrasado.
Conheça agora as três principais etapas do tratamento da morte súbita
1. Uso do desfibrilador externo, para atendimento imediato
Como a morte súbita é causada por uma arritmia, o desfibrilador externo é indicado para uso imediato. “Por meio de uma leitura automática do ritmo, o aparelho indicará a necessidade de choque e sua aplicação pode ser suficiente para o retorno da circulação espontânea, mudando a condição para morte súbita abortada, com a sobrevivência da vítima”, explica Bertão.
2. Terapias antiarrítmicas
Após o evento e a reanimação do paciente, a equipe médica realiza uma ampla investigação sobre as prováveis causas e indica a terapia a seguir, seja com medicamentos ou procedimentos cardíacos. “É comum, por exemplo, a indicação de ablação, procedimento no qual um cateter é introduzido pela artéria do fêmur até o coração para a aplicação de radioenergia no local, com o objetivo de modificar caminhos que predisponham a novas arritmias”, detalha.
3. Implante de CDI
Essa é a sigla para Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI), um dispositivo cardíaco que tem se mostrado essencial para a sobrevida dos pacientes. “O CDI possui, visualmente, um aspecto semelhante ao marcapasso, sendo um pouco maior e representado pelo gerador e eletrodos que fazem a conexão com o coração, monitorando o ritmo cardíaco do paciente continuamente”, conta Bertão.
“Em caso de recorrência da arritmia, o CDI realizará terapias para sua interrupção, sendo a ferramenta mais eficaz para os pacientes sobreviventes de morte súbita cardíaca de causa arrítmica”, conclui. Com um dispositivo CDI, 19 de 20 pessoas sobrevivem a uma parada cardíaca súbita. Além disso, a terapia com CDI tem-se mostrado eficaz para parar 95% ou mais dos ritmos cardíacos ameaçadoramente rápidos3.
Agora que você já sabe o que é morte súbita e as diferentes etapas de tratamento, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.
SOS: Como identificar e ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?
Saber de cor números de emergência como 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros) é fundamental na corrida contra o tempo para salvar uma vida
Qualquer pessoa, independentemente da sua idade, está sujeita a um evento de morte súbita, que, como o próprio nome diz, acontece de forma inesperada e rápida. E isso vale até mesmo para crianças, jovens e atletas, ou seja, pessoas que, em um primeiro momento, não despertam suspeitas de estarem sofrendo de um problema cardíaco potencialmente fatal.
Por isso mesmo, saber identificar rapidamente os primeiros sinais da morte súbita é um aprendizado importante e fundamental para a sobrevivência do paciente, já que quanto mais rápido o socorro chegar, maior será a chance dessa pessoa sobreviver livre de sequelas1.
Você sabe a diferença entre infarto e morte súbita?
O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre na maioria das vezes devido a uma obstrução das artérias coronárias, que levam o sangue ao coração. “A interrupção deste fluxo sanguíneo é o infarto”, explica o médico cardiologista Guilherme Bertão, especialista em Arritmia Clínica pela SOBRAC e responsável pelo setor de arritmia da clínica Duocor e Hospital Proncor (MS).
Já a morte súbita é definida como aquela que acontece de maneira repentina, geralmente dentro de uma hora do início dos sintomas. “Ela é caracterizada pela parada do coração, que deixa de ter um batimento efetivo, em geral por alterações elétricas chamadas de arritmias”, diz Bertão.
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Morte súbita você sabe quais condições podem desencadeá-la
Qual é a minha chance de sobreviver à morte súbita cardíaca?
Como ajudar alguém que está tendo morte súbita cardíaca?
A seguir, o cardiologista ensina as etapas para identificar e ajudar uma pessoa com suspeita de morte súbita:
1. Primeiros sinais
Suspeite de morte súbita sempre que presenciar uma pessoa tendo uma perda repentina da consciência. Isso também vale para quando encontrar alguém já inconsciente e caído. Para confirmar, chame a pessoa verbalmente e faça estímulos físicos, como tocar ou chacoalhar seus braços, por exemplo. Na ausência de qualquer resposta, chame atendimento médico com urgência, pelos números telefônicos do SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193).
2. Ausência de respostas
Enquanto aguarda o socorro, verifique se a pessoa apresenta movimentos de respiração e pulso palpável. Em caso negativo, está confirmada a parada cardiorrespiratória.
3. Confirmação do quadro
Quando uma parada cardíaca acomete pessoas previamente saudáveis e ocorre no período de uma hora do início dos sintomas, ela é definida, em geral, como morte súbita, confirmando o quadro.
4. Corrida contra o tempo
Eventos de morte súbita têm uma alta mortalidade e a sobrevida livre de sequelas dependerá muito do tempo de início do atendimento. Portanto, enquanto aguarda a chegada da equipe médica, inicie imediatamente manobras de reanimação cardíaca.
5. Uso de desfibrilador
Com a chegada da equipe médica de suporte avançado, um aparelho chamado desfibrilador externo automático (DEA) deve ser usado. Ele é capaz de reverter as principais causas de morte súbita, que são as arritmias malignas. Depois disso, o paciente é encaminhado ao hospital.
Agora que você já sabe como identificar e socorrer uma pessoa com morte súbita, aproveite e acesse demais conteúdos sobre Coração.
Os sintomas, algumas vezes parecidos, fazem com que muitos confundam essas duas doenças. E, mesmo desconhecido, o Tremor Essencial supera os casos de Parkinson
Embora possam apresentar sintomas semelhantes, como os tremores, é preciso deixar claro que a doença de Parkinson e o Tremor Essencial são condições neurológicas bastante diferentes. Enquanto a doença de Parkinson é causada pela degeneração progressiva das células nervosas produtoras de dopamina na substância negra do cérebro, o Tremor Essencial é um distúrbio neurológico do movimento 1, com alto componente genético.
“Na doença de Parkinson, além do tremor, os pacientes podem apresentar sintomas como rigidez muscular, bradicinesia [movimentos lentos], instabilidade postural e outros sintomas como diminuição do olfato, distúrbios do sono e piora cognitiva [demência]”, explica Felipe Mendes, neurocirurgião, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e médico pioneiro na técnica cirúrgica de aneurisma com paciente acordado em Minas Gerais.
Já o Tremor Essencial é caracterizado por tremores rítmicos, involuntários e oscilatórios, que geralmente afetam as mãos, mas podem ocorrer em outras partes do corpo. O especialista resume: “Ao contrário do Parkinson, os pacientes com Tremor Essencial não apresentam outros sintomas motores significativos.”
Saiba mais sobre a diferenças entre os tremores
Doença de Parkinson Tremor essencial
Doença de Parkinson Tremor essencial
A progressão da doença é muito variável e desigual entre os pacientes.
O início dos tremores é desencadeado por atividades específicas, como segurar objetos ou realizar movimentos finos e pode começar em qualquer idade, sendo mais comum em adultos mais velhos.
Frequentemente chamado de "tremor de repouso", surge quando a pessoa não está fazendo atividades e diminui durante o movimento.
Os tremores podem piorar em situações em que as pessoas se sintam mais nervosas e ansiosas e, curiosamente, podem diminuir durante o consumo de bebidas alcoólicas.
E o tratamento, pode ser igual?
Em partes sim. Mendes descreve que, no Parkinson, o tratamento inicialmente envolve medicamentos para aumentar os níveis de dopamina, além de reabilitação com fisioterapia e terapia ocupacional. Em casos selecionados, a Estimulação Cerebral Profunda, também conhecida como DBS (sigla em inglês para Deep Brain Stimulation) também é indicada.
O Tremor Essencial, por sua vez, é inicialmente tratado com medicamentos como os beta-bloqueadores, além de terapias ocupacionais e comportamentais. “Porém, quando não há melhora ou os sintomas são incapacitantes, a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) também surge como uma boa opção de tratamento”, finaliza.
Quer saber mais sobre a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) e como ela pode transformar a qualidade de vida de pacientes? Clique aqui e confira todos os detalhes!
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ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
Fibrilação atrial: conheça os tipos de tratamentos disponíveis
A
Fibrilação
Atrial
é um tipo comum de
batimentos cardíacos
irregulares
que afeta a capacidade do seu coração de bombear sangue normalmente,
aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras
doenças relacionadas com o coração.
aumentando o risco de sofrer um
acidente vascular cerebral
ou outras doenças relacionadas com o coração.
A Fibrilação Atrial é o tipo de arritmia mais frequente na cardiologia e
existem diferentes tipos que você deve conhecer para receber um tratamento
eficaz. Assista este vídeo e conheça os tipos de Fibrilação Atrial:
Quais os sintomas da Fibrilação Atrial?
Algumas pessoas com Fibrilação Atrial não sentirão nenhum sintoma. Aqueles
que têm sintomas podem experimentar:
Pressão ou desconforto no peito
Palpitações cardíacas (uma súbita sensação de batimento cardíaco
acelerado)
Falta de energia
Dificuldade em respirar durante atividades normais ou mesmo em repouso
Sensação de tontura ou desmaio
Se sentir algum destes sintomas, contate o seu médico assim que possível.
Quais as causas da -Fibrilação Atrial?
As causas mais comuns da Fibrilação Atrial incluem anormalidades ou danos
ao coração e o risco também aumenta à medida que nosso corpo envelhece. No
entanto, em alguns casos, a causa é desconhecida.
A seguir, apresentamos algumas das mais conhecidas:
Pressão alta: É uma doença comum na qual o sangue flui
através dos vasos sanguíneos ou artérias a pressões acima do normal. A
pressão alta, às vezes chamada de hipertensão, ocorre quando essa
pressão nas paredes das artérias é muito alta;
Ataques cardíacos: A maioria dos ataques cardíacos é
causada por um coágulo que bloqueia uma das artérias coronárias. As
artérias coronárias transportam sangue e oxigênio para o coração. Se o
fluxo sanguíneo é bloqueado, o coração sofre com a falta de oxigênio e
as células cardíacas morrem;
Doença arterial coronária: Ocorre quando as artérias
que fornecem o sangue ao músculo cardíaco tornam-se duras e estreitas.
Isto é devido ao acúmulo de colesterol e outros materiais chamados placa
na camada interna das paredes das artérias;
Problemas cardíacos hereditários: As anormalidades
genéticas geralmente estão relacionadas a arritmias (batimentos
irregulares) ou cardiomiopatias (doenças do músculo cardíaco);
Doença pulmonar crônica: É uma doença comum que causa
dificuldade para respirar e a principal causa é o tabagismo. Quanto mais
uma pessoa fuma, maior a probabilidade de desenvolver esta doença;
Hipertireoidismo ou outro desequilíbrio metabólico: O
hipertireoidismo é a hiperatividade da glândula tireoide, que resulta em
altas concentrações de hormônios da tireoide e na aceleração das funções
vitais do corpo. Alguns de seus sintomas incluem perda inesperada de
peso, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, irritabilidade e
sudorese;
Apneia do sono: É um transtorno comum em que a
respiração é interrompida ou se torna muito superficial. Essas
interrupções podem durar de alguns segundos a minutos e podem ocorrer
mais de 30 vezes por hora;
Estresse devido a cirurgia, pneumonia ou outras doenças;
Infecção viral;
Exposição a certos estimulantes, incluindo alguns medicamentos,
cafeína, tabaco e álcool;
Cirurgia cardíaca prévia;
Mau funcionamento do marca-passo natural do coração.
Quais os Fatores de risco da Fibrilação Atrial?
Alguns fatores, além de aumentar o risco de desenvolver Fibrilação Atrial,
também podem aumentar as
probabilidades
de sofrer um AVC
ou qualquer outra complicação. Estes são:
Idade- Quanto mais anos tiver, maior será o risco de
desenvolver Fibrilação Atrial.
Pressão arterial alta - Ter pressão alta, especialmente
se não estiver bem controlada com mudanças no estilo de vida ou
medicamentos, pode aumentar o risco de sofrer desta doença com algumas
complicações
Obesidade - As pessoas obesas têm um risco maior de
desenvolver a Fibrilação Atrial ou sofrer um AVC.
Fator hereditário - Se tiver um parente direto com
fibrilação atrial, se tem um risco maior de desenvolvê-la. Isso
significa que existem alguns genes que favorecem o aparecimento desta
doença.
Como a Fibrilação Atrial aumenta o risco de acidente vascular cerebral
(AVC)?
Como na Fibrilação Atrial seu coração não bombeia sangue normalmente, pode
acontecer que as células do sangue se juntem e fiquem aderidas, formando
coágulos em uma área do coração chamada apêndice auricular esquerdo (AAE).
Se um coágulo de sangue escapa e viaja para outra parte do corpo, ele pode
bloquear o suprimento de sangue para o cérebro e causar um acidente
vascular cerebral.
Em média, as pessoas com Fibrilação Atrial têm cinco vezes mais risco de
acidente vascular cerebral do que as pessoas com ritmos cardíacos normais.
Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu
Morte súbita
cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.
Existem vários tratamentos para a Fibrilação Atrial que ajudam a controlar
sua frequência cardíaca, restaurar o ritmo cardíaco normal e/ou controlar
a atividade elétrica do coração, que incluem:
Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos seus sintomas da
Fibrilação Atrial, essa arritmia pode voltar sem que você perceba, ou
gerar efeitos colaterais como hemorragias perigosas, principalmente pela
medicação com anticoagulantes orais.
Por este motivo existem tratamentos alternativos como a
Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) que te ajuda a
levar uma vida ideal.
Implante do dispositivo OAAE
Uma alternativa aos anticoagulantes orais.
O
Implante de Oclusão do
Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE)
é um procedimento, feito uma única vez, que reduz o risco de acidente
vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a
Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca. É uma
alternativa aos anticoagulantes orais.
O implante OAAE evita que as células do sangue se juntem e formem coágulos
na região do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o
risco de sofrer um AVC e libertando você dos efeitos colaterais dos
anticoagulantes orais.
Assista a este vídeo e descubra como funciona, como é implantado e os
benefícios que o OAAE oferece ao seu coração.
Como o Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) ajuda a
reduzir o risco de AVC?
Oferece uma redução efetiva do risco de acidente vascular cerebral (AVC)
sem os riscos de sangramento prolongado dos anticoagulantes
Fornece o conforto de não ter que se lembrar de tomar uma pílula todos os
dias.
Mostra uma redução de 84% dos casos de acidente vascular cerebral
isquêmico em comparação aos pacientes que não passaram pelo procedimento.
É colocado em seu coração durante um procedimento sob anestesia geral.
Dispositivo permanente que não precisa ser trocado nunca
Tem o tamanho de uma moeda
Está feito de materiais muito leves e compactos comumente usados em
muitos outros implantes médicos
Ideal para
pessoas
que não podem tomar anticoagulantes, sofreram hemorragias devido ao uso de anticoagulantes, têm
dificuldade em manter o uso da Varfarina ou não são adequados ao
tratamento com qualquer tipo de anticoagulante.
É um procedimento de aproximadamente 1 hora, onde os pacientes
geralmente saem do hospital no dia seguinte.
O Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) foi projetado
para fechar permanentemente sua AAE e evitar a fuga desses coágulos de
sangue.
Cada arritmia é única e, por isso, seu tratamento deve ser personalizado. Conheça agora a jornada em busca pelo controle da doença
Quando o coração sai do ritmo, é preciso lançar mão de tratamentos eficazes para que ele volte ao compasso certo. Em muitos casos isso significa controlar a frequência de contração ventricular, restabelecer o ritmo normal do coração e, por fim, tratar a doença que está causando a arritmia1.
Entre o arsenal terapêutico existente há desde medicamentos que podem ser administrados de forma regular para evitar a formação de coágulos, os chamados anticoagulantes , até tecnologia de ponta que permite a oclusão de uma área específica do músculo onde são formados mais de 90% dos coágulos que causam o acidente vascular cerebral (AVC): o apêndice atrial.
“Para o tratamento adequado, é sempre importante pensar na localização da arritmia, avaliar a possibilidade de formação de coágulos e analisar se ela pode trazer algum dano para o coração ou não. Também é preciso investigar se o paciente tem algum perigo de vida, como no caso das arritmias relacionadas com paradas cardíacas”, explica Rafael Domiciano, coordenador de cardiologia do Hospital São Luiz Anália Franco (SP).
Com a evolução da cardiologia, surgem cada vez mais recursos para o tratamento das arritmias. “É importante, no entanto, saber que existem arritmias benignas que não necessitam de nenhum tratamento especial, porém há outras com alto risco para o paciente, como a fibrilação atrial e as arritmias ventriculares, que precisam de atenção imediata”, conta o médico.
Conheça mais sobre os tratamentos das arritmias
Anticoagulantes
O uso de anticoagulantes é muito importante para o tratamento das arritmias, especialmente a fibrilação atrial. Sua função é impedir que o sangue coagule no apêndice atrial esquerdo e possa entupir artérias pelo corpo todo, aumentando o risco de um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo 2. “Porém, há um perfil de paciente que não se beneficia desse tratamento, como aqueles com sangramentos recorrentes ou com tumores gastrintestinais”, lista Domiciano.
Cardioversão e ablação
São usados em uma segunda etapa do controle da fibrilação atrial. “De acordo com o perfil do paciente e em caso de arritmia recorrente, além do uso de medicamentos, podem ser indicadas essas terapias que alteram a frequência elétrica do músculo ou, no caso da ablação, cauterizam a área responsável pela formação de coágulos”, conta o médico.
Marca-passo ou cardiodesfibrilador
“O marca-passo é frequentemente indicados para tratar as arritmias de frequência mais lentas”, esclarece o cardiologista, mas há momentos em que é necessário usar um dispositivo cardiodesfibrilador: “O dispositivo é colocado por baixo da pele do tórax do paciente e evita a evolução para uma morte súbita, o que é comum nesse tipo de arritmia ventriculares sem controle.”
Dispositivo de oclusão do apêndice atrial
Indicado para os pacientes que não se beneficiam do uso de anticoagulantes por ter sangramentos recorrentes. Com o uso desse dispositivo a região do apêndice atrial é fechada e isso impede que esses coágulos se formem.
Quer mais informações sobre cuidados e tratamentos para problemas do coração? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde CRM = 1718804 – AA – Saber da Saúde
As feridas costumam atingir regiões próximas aos nervos, causando uma dor intensa e que não para. O tratamento adequado pode trazer alívio
Quem tem mais de 30 anos de idade deve se lembrar da época em que ‘pegou’ catapora na infância. Ter a doença era algo tão comum antes de a vacina da varicela fazer parte do Programa Nacional de Imunizações que, estima-se, 90% da população brasileira acima dos 40 anos teve contato direto com o vírus Varicela- Zoster (VVZ), segundo conta Pedro Henrique Cunha, neurocirurgião funcional e médico da dor formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
E trata-se de uma estimativa porque ainda não há dados consistentes sobre a varicela no Brasil, já que apenas os casos mais graves, com óbitos, são notificados de forma compulsória, conforme informa o Ministério da Saúde1 ao projetar cerca de 3 milhões de novos casos ao ano.
No entanto, passada a infecção aguda por catapora, o vírus VVZ permanece no organismo e pode ser reativado a qualquer momento, geralmente, quando há uma alteração na imunidade da pessoa ou ela vivencia um estresse intenso. “Nesses casos, ele se aloja em um nervo, e vai seguir em um dermátomo (área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa) que pode ser dorsal ou abdominal, por exemplo, causando uma nova doença: a herpes zóster”, resume Cunha.
Herpes zóster é diferente de herpes simplex
Não confunda: herpes simplex e herpes zóster são doenças diferentes provocadas por vírus diferentes. A primeira é causada pelo Herpes simplex vírus (HSV) e atinge a boca ou genital. “Já a herpes zóster é resultado da reativação do vírus Varicela- Zoster (VVZ) e, na sua fase aguda, causa feridas na pele, como pequenas vesículas e crostas, que provocam uma dor intensa que só melhora quando ocorre a cicatrização”, descreve o médico da dor.
No entanto, uma parcela desses pacientes terá uma piora no quadro e voltará a sentir a mesma dor local cerca de três meses após a resolução das feridas da herpes zóster, em uma condição chamada neuralgia pós-herpética. Conheça os principais sintomas2 :
- Dores no nervo que duram um ano ou mais
- Sensação de pontadas ou agulhadas na pele
- Sensação de choque ou queimação no local onde antes estavam as feridas
“A neuralgia pós-herpética costuma ser de difícil diagnóstico, porque nem o paciente nem os primeiros especialistas a serem consultados associam as dores ao quadro de herpes zóster que tinha sido curado. O médico especialista em dor é quem costuma realizar o diagnóstico e sugerir o tratamento adequado, que visa trazer alívio para as dores e pode ser prolongado”, relata Cunha.
Fatores de risco para a neuralgia pós-herpética:
- Ter mais de 65 anos
- Ter sentido uma dor intensa na fase aguda do herpes zóster
- Ter tido herpes zóster no rosto
Linhas de tratamento
Medicamentos para dor neuropática: Remédios orais como amitriptilina e gabapentina costumam ser usados, ainda que faltem evidências científicas mais robustas de seus efeitos benéficos para a herpes zóster. “Já medicamentos de uso tópico, como Toperma® (lidocaina 5%), são mais eficazes no combate à dor, sendo usados na forma de emplastros e trocados diariamente - o paciente fica 12 horas com o adesivo e 12 horas sem”, conta Cunha.
Bloqueio da dor: Pode ser feito em diversas regiões: intercostal, simpático ou no nervo periférico e vai depender da localização exata da dor de cada paciente. “O problema dessa técnica é que a dor costuma voltar depois de um tempo”, diz o médico especialista.
Injeções de toxina botulínica: A aplicação de Botox por toda a região dolorosa tem efeito analgésico e de relaxamento muscular. A dor diminui cerca de sete dias após a aplicação e o efeito dura de três a seis meses3.
Neuromodulação: “Esta talvez seja a melhor opção aos pacientes para trazer alívio definitivo”, comenta Cunha. O desafio, no entanto, está no custo do tratamento, como explica o especialista. “Muitos se beneficiariam dele, mas poucos conseguem fazê-lo”, resume. Nele, estímulos eletromagnéticos atuam em alvos específicos dos nervos para impedir a comunicação “cérebro-nervo” e acabar com a sensação da dor.
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM - 1636403– AA – Saber da Saúde
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