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4 maneiras para aliviar os efeitos colaterais da radioterapia em câncer de próstata

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Diferentes técnicas podem ser usadas para que o tratamento traga menos desconfortos sem perder eficiência

O câncer de próstata é o segundo mais incidente no país, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Para se ter uma ideia do que isso representa, estamos falando de mais de 47 mil óbitos em decorrência desse tipo de tumor entre 2019 e 2021, segundo dados informados pelo Ministério da Saúde1

Uma boa notícia, por assim dizer, é que os homens estão procurando realizar os exames de detecção precoce (dosagem de PSA e toque real) com maior frequência, deixando de lado tabus e preconceitos que envolveram a doença por anos. Considerando que as chances de cura desse tipo de tumor chegam a 90% quando tratado em estágio inicial, é uma mudança extremamente benéfica de conduta.

A próstata é um órgão que se localiza entre o reto e a bexiga, e o câncer na região pode ser tratado de muitas formas: radioterapia, hormonoterapia, uso de medicamentos e prostatectomia radical (remoção da próstata).  “Em geral, a radioterapia fica reservada para aqueles pacientes que não querem um tratamento invasivo, têm receio da incontinência urinária e/ou impotência”, explica o radio-oncologista Cassio Pellizzon, doutor em Oncologia e Head da Divisão de Radioterapia do A. C. Camargo Câncer Center. 

Segundo o especialista, o tratamento irradiante pode, pelas margens de segurança necessárias, envolver pequenas partes do reto e da bexiga, trazendo efeitos colaterais agudos e tardios, como ardência local e aumento da urgência urinária, além de maior frequência das evacuações e eventual retite (processo inflamatório do reto). Essa, por sua vez, pode levar desde a alterações do hábito intestinal até sangramentos de leve a moderados. 

Porém, algumas das técnicas disponíveis podem reduzir sensivelmente o risco dessas ocorrências. O especialista destaca quatro delas que são eficazes nesse propósito:

1) Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT)

A próstata ou o tumor podem se movimentar em função de mudanças fisiológicas, e mesmo a posição do paciente pode variar a cada nova aplicação. A IGRT consegue localizar tanto o órgão quanto o tumor com grande precisão, assegurando que áreas vizinhas a eles não sejam atingidas pela radiação.

2) Braquiterapia

Nesse caso, a radiação não é ministrada por uma fonte externa, mas interna – na qual minúsculas cápsulas de titânio (material biocompatível) contendo iodo 125 são inseridas no tumor ou na região próxima a ele, de forma permanente. Como essa substância é absorvida de forma muito rápida, as chances de elas atingirem tecidos próximos, como os do reto ou da bexiga, são mínimas.

3) SpaceOAR

“É uma técnica recente, na qual um gel é aplicado de forma temporária entre o reto e a próstata, fazendo com que, durante o tratamento radioterapêutico, a dose na parede anterior do reto seja reduzida drasticamente, prevenindo o surgimento de eventuais complicações retais”, explica o doutor em radiologia pela Universidade de São Paulo. 

4) Radioterapia SART/SBRT

É um tratamento que pode ser administrado em 5 aplicações com duração de 20 a 40 minutos, reduzindo significativamente a exposição prolongada à irradiação. Bastante utilizada em casos de risco baixo ou intermediário.

  • ALERTA: A lei restringe a venda desses dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. Indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na rotulagem do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins de INFORMAÇÃO e podem não ser aprovados ou vendidos em determinados países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. 

  • Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda enfaticamente que você consulte seu médico sobre todos os assuntos relacionados à sua saúde.

URO – 1531204 – Saber da Saúde - AA

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Março Azul: Saiba como a dieta influencia o risco de câncer colorretal

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Câncer Colorretal: sua alimentação pode aumentar o risco

Enquanto o álcool aumenta o risco de desenvolver a doença, o consumo de leites e laticínios tem efeito protetor

O consumo de produtos ricos em cálcio provavelmente diminui o risco de desenvolver câncer colorretal. Isso é o que diz um estudo recente publicado na revista Nature Communications. Os pesquisadores acompanharam mais de 500 mil mulheres e analisaram 97 fatores dietéticos para determinar quais eram mais relacionados ao risco de câncer e quais poderiam ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. Os resultados confirmam que o consumo de álcool é o fator que mais aumenta o risco de câncer colorretal, enquanto a ingestão de leite, produtos ricos em fósforo, riboflavina, magnésio, grãos integrais e iogurte reduzem o risco.[1] 

“Esse novo estudo está de acordo com o que já falamos nos últimos tempos. Além do álcool, os alimentos que impactam negativamente o risco de desenvolver câncer colorretal são basicamente enlatados, ultraprocessados e excesso de gordura animal. E outros fatores diminuem a incidência, como o consumo maior de água, fibras e frutas, porque eles diminuem o tempo de contato entre os carcinógenos e a parede do intestino", explica o cirurgião, colonoscopista e coordenador da campanha nacional Março Azul, Marcelo Averbach.

A American Cancer Society (Sociedade Americana de Câncer) afirma que 54% dos casos de câncer colorretal e 55% das mortes causadas pela doença poderiam ser potencialmente prevenidos com hábitos de vida mais saudáveis; e enumera os fatores de risco que podem ser modificados: dietas ricas em carnes vermelhas e processadas e pobre em frutas, vegetais, fibras e cálcio, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool.[2] 

Outra análise, publicada no British Medical Journal[3], apontou que homens com um alto consumo de produtos ultraprocessados têm um risco 29% maior de desenvolver câncer colorretal do que os que ingerem esses produtos em pequenas quantidades. 

O que mais posso fazer para diminuir o risco de câncer colorretal?

Além da dieta saudável, a prática regular de atividades físicas ajuda a reduzir o risco de câncer, de sua recidiva e de mortalidade pela doença. Isso porque a adoção do hábito reduz a resistência à insulina e os níveis do hormônio, o que, indiretamente, reduz o risco do câncer colorretal. Manter-se ativo também modula os níveis de inflamação sistêmica e melhora a função imunológica. [4]

Comer bem e se exercitar também vão ajudar você a se manter dentro do peso adequado[CB1]  e controlar outro fator de risco. O sobrepeso e a obesidade estão relacionados a um aumento de 25% a 57% nas chances de desenvolver câncer colorretal.[5] 

Outro fator importante é parar de fumar. A relação entre o risco de desenvolver câncer colorretal e o tabagismo aumenta conforme a intensidade e a duração do hábito, porém, pessoas que pararam de fumar há mais de 25 anos têm o risco significativamente reduzido.[6] 

Por fim, consulte o médico regularmente e faça seus exames. O rastreamento para câncer colorretal pelo exame de sangue oculto nas fezes e colonoscopia passou a ser indicado, em 2018, para pacientes acima dos 45 anos pela American Cancer Society.[7] 

A nova diretriz busca responder ao avanço da doença na população abaixo dos 50 anos, que apresentou um crescimento de 2% ao ano, com aumento dos casos avançados (3%) e da mortalidade por essa condição (1%).[8]  

“Observou-se que os pacientes que estavam numa faixa etária de 45 a 50 anos, acabavam tendo uma prevalência maior do câncer colorretal do que os pacientes de 50 a 55 anos, que já estavam sendo rastreados. Por isso, esse ano, o tema da campanha Março Azul é "Chegou a Hora de Salvar sua Vida", que recomenda o rastreamento de homens e mulheres a partir dos 45 anos também no Brasil”, conta Averbach. 

Quando diagnosticado precocemente e caso se trate de um tumor localizado, o câncer colorretal tem taxa de sobrevida de mais de cinco anos de 90%[9] e pode ser tratado de forma menos invasiva, por endoscopia.[10]

Acompanhe as iniciativas da Boston Scientific no Março Azul e junte-se à luta pela conscientização sobre o câncer de intestino! Visite nosso site e saiba mais.

DISCLAIMERS: Este material é apenas para fins informativos e não se destina ao diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou legal, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação sobre os benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todas as questões relacionadas à sua saúde.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES: Este material destina-se a descrever sintomas clínicos comuns e etapas processuais para o uso de tecnologias referenciadas, mas pode não ser apropriado para cada paciente ou caso. As decisões em torno do cuidado ao paciente dependem do julgamento profissional do médico em consideração de todas as informações disponíveis para o caso individual. A Boston Scientific (BSC) não promove ou incentivar o uso de seus dispositivos fora sua rotulagem aprovada. Estudos de caso não são necessariamente representativos dos resultados clínicos em todos os casos, pois os resultados individuais podem variar.

 

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Os resultados de estudos de caso não são necessariamente preditivos dos resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.

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Câncer Colorretal: Março Azul 2025 alerta para a importância do diagnóstico a partir dos 45 anos

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Câncer Colorretal: Março Azul para diagnóstico precoce

Também conhecido como câncer de intestino, doença está sendo detectada em pacientes cada vez mais jovens e mudando as recomendações para a colonoscopia

 

Um estudo recente da American Cancer Society (Sociedade Americana de Câncer) mostrou um crescimento expressivo do câncer colorretal em pacientes abaixo dos 50 anos. Enquanto na população acima de 65 anos os casos diminuíram e, na população entre 50 e 64 anos, ficaram estáveis, um crescimento de 2% ao ano foi observado na população abaixo de 50 anos, mudando o perfil epidemiológico da doença. 

Em 2019, 20% dos casos identificados foram em pessoas com 54 anos ou menos, ante 11% em 1995. Entre 2011 e 2020, as mortes por câncer colorretal em pessoas abaixo de 50 anos aumentaram 1% e, nos casos avançados, 3%.[1] 

“Isso se deve a dois fatores: as novas recomendações sugeriram começar o rastreamento aos 45 anos, o que aumentou a prevalência dos casos, mas também podemos atribuir a incidência maior nos mais jovens por causa do estilo de vida: hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, tabagismo e obesidade estão aumentando e são fatores de risco", pondera o cirurgião, colonoscopista e coordenador da campanha nacional Março Azul, Marcelo Averbach.

 

Seguindo as recomendações da Sociedade Americana de Câncer para detecção precoce do câncer colorretal, a campanha Março Azul 2025, promovida pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), tem como tema "Chegou a Hora de Salvar sua Vida", que recomenda o rastreamento de homens e mulheres a partir dos 45 anos. 

Entre os exames para diagnosticar os tumores estão o de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. Na colonoscopia, é possível também remover pequenos pólipos, antes que se tornem tumores cancerígenos. O exame será recomendado pelo médico de acordo com o perfil do paciente.



Rastreamento de câncer colorretal: a força das parcerias e mutirões em diferentes regiões

Nesta quinta edição, além dos materiais informativos e presença nas mídias sociais, a campanha irá realizar um mutirão de exames na cidade de Goiás (GO). Serão ofertados mais de 8 mil exames de sangue oculto nas fezes e 600 colonoscopias para cidadãos de 45 a 70 anos. 

Em anos anteriores, com o apoio de governos estaduais e municipais, sociedades médicas, personalidades e empresas, como a Boston Scientific do Brasil, a campanha levou o mutirão de exames para Óbidos, no Pará, Cairu, na Bahia, Pilar, em Alagoas, e Belterra, também no Pará.

Em 2014, a Boston Scientific, em parceria com o Hospital Sirio Libanês e corpo clínico de especialistas, contribuiu com suporte logístico, operacional, e dispositivos médicos para a realização de colonoscopias em um projeto inédito de rastreamento de câncer colorretal em Belterra, no Pará, gerando, ao longo de dois anos, dados para pesquisa, publicações científicas e assistência à população do município com idade superior a 50 anos. 

“Para a Boston Scientific, apoiar essas campanhas tem tudo a ver com o propósito de transformar vidas por meio de nossas soluções. Seguimos, desde então, apoiando de forma consistente a SOBED, em ações anuais de rastreamento, levando nossas equipes e insumos para a realização de colonoscopias em regiões de difícil acesso”, conta o diretor da unidade de negócios de Endoscopia da Boston Scientific do Brasil, Marcelo Meroni. 

Desde então, a companhia faz campanhas durante o mês de março para alavancar a educação sobre o tema e levar informações à população. “Com essas ações, conseguimos medir o benefício real para os pacientes em regiões com poucos recursos de saúde e com pouco nível de conhecimento", analisa Meroni.

Tabus são entrave para o diagnóstico precoce

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), apenas no triênio 2023-2025 são estimados 704 mil casos novos de câncer no Brasil e o câncer colorretal deve responder por 6,5% dos casos.[2] 

O desconhecimento e o tabu acerca dos exames limitam o tratamento e pioram o prognóstico dos pacientes. Porém, se detectado precocemente, o câncer colorretal localizado tem taxa de sobrevida de mais de cinco anos de 90%.[1] Buscando aumentar a visibilidade da doença, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que estabelece março como o mês de Conscientização sobre o Câncer de Cólon e Reto (PL 5024/2019) [4].

“O mais importante é divulgar e fazer a prevenção. Precisamos mostrar para a população as curvas de incidência e conscientizar sobre hábitos bons e ruins na prevenção do câncer colorretal”, destaca Averbach. 

Os casos diagnosticados precocemente podem ser tratados por via endoscópica, com ressecção do tumor em bloco e até mesmo retirada de pólipos malignos durante a colonoscopia.[5]

Também à frente da organização não-governamental (ONG) Zoé, que leva serviços de saúde às comunidades ribeirinhas da Amazônia, Averbach atesta a importância da comunicação para aumentar a aderência aos protocolos de diagnóstico e tratamento. 

Em uma de suas campanhas à beira do rio Tapajós, os investimentos em comunicação resultaram em um índice de aderência aos exames de 96% e apontaram para a subnotificação dos casos. "Campanhas como o Março Azul, em diferentes cidades em todo o Brasil, buscam também ajudar as cidades onde fazemos o trabalho, que geralmente carecem de estrutura, além de dar mais visibilidade para o tema fora dos centros urbanos.”

Por fim, o alcance das mídias sociais é aliado das iniciativas de conscientização da doença. “Na Boston Scientific, temos investido de maneira consistente em campanhas para desmistificar os exames, com linguagem acessível para o público. Além disso, contamos com redatores especializados em saúde, cirurgiões e especialistas do sistema digestivo para fornecer informações atualizadas e confiáveis sobre a doença, seus fatores de risco, diagnóstico e tratamento, no portal Saber da Saúde”, enumera Meroni.

Boston Scientific reafirma seu compromisso com a saúde e a conscientização sobre o câncer de intestino

Neste ano, a empresa também reforçará seu compromisso com a saúde e a qualidade de vida, patrocinando o Circuito das Estações, sob o selo Boston Run. O evento aconteceu em diversas cidades do país e é considerado um dos maiores circuitos de corrida do Brasil.

Na edição da cidade de São Paulo, a Boston Scientific estava presente na Praça Charles Miller, com estande de promoção e conscientização sobre a prevenção do Câncer de Intestino. A meta era impactar mais de dois milhões de pessoas. 

“Seguiremos investindo nestes tipos de ações. Sabemos que é possível fazer muito mais para amplificar o tema, com o apoio do governo, outras sociedades médicas e artistas. Com mais recursos, vamos avançar e tornar o Março Azul muito maior no futuro do que é hoje", conclui Meroni.

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Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

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Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

Enquanto a quimioterapia ainda é a principal estratégia para prolongar o tempo de vida, o conhecimento molecular do tumor e do sistema imunológico aumentam as chances do uso de terapias-alvo e imunoterapia no futuro

Assim como acontece com outros tipos de tumores, o tratamento do câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) evoluiu nos últimos anos em uma gama maior de opções para os pacientes.

Segundo Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista, a tendência atual é a da medicina personalizada, que inclui até mesmo o uso de testes genéticos para identificar mutações específicas. “Além disso, a cirurgia robótica tem sido cada vez mais usada por oferecer uma recuperação mais rápida ao paciente e menor morbidade”, enfatiza o especialista, que atua em diferentes instituições de São Paulo, como o Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio-Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Se a conduta é cada vez mais personalizada, a análise completa do tumor se torna ainda mais muito importante. “Além da colonoscopia permanecer sendo o padrão-ouro para a investigação precoce desse tipo de câncer, permitindo até a localização e remoção de pólipos antes que eles se tornem cancerígenos, novas técnicas de imagem, como a colonoscopia virtual, estão sendo usadas para ajudar no estadiamento do câncer colorretal”, complementa Carlos.

Saiba mais:
O que é mito e o que é verdade sobre o câncer colorretal?
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Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

Tratamento para o câncer colorretal

Depois de localizado o tumor, é importante determinar sua lateralidade, ou seja, se está localizado do lado direito ou esquerdo do cólon. “Isso porque as características de evolução da doença [prognóstico] são diferentes em cada lado, sendo que o lado esquerdo responde um pouco melhor ao tratamento do que o direito”, conta o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.

Um segundo ponto importante para a decisão terapêutica é o chamado estadiamento da doença, que vai do estágio 1 a 4. “Em cânceres nos estágios iniciais (1, 2 e 3), a cirurgia é a abordagem principal, podendo ainda ser usada em conjunto com terapias adjuvantes, como quimioterapia ou radioterapia, com o intuito de impedir a recidiva do tumor”, descreve o gastrologista.

Donadio lembra que o câncer em estágio 3, que acomete os linfonodos, é uma doença com alto risco de retornar. “Por isso, todos os pacientes nesse estágio são submetidos a quimioterapia adjuvante após a cirurgia para evitar que o tumor retorne, especialmente porque os estudos mais atuais apontam para um número entre 20% e 30% de recidivas nesse tipo de tumor.”

Nos casos de câncer metastático avançado (estágio 4), a cirurgia é bastante rara e via de regra ele é paliativo e sistêmico, mesmo para pacientes mais jovens. “Atualmente, a terapia-alvo e a imunoterapia têm desempenhado um papel crescente no tratamento, no entanto, a combinação de diferentes quimioterápicos têm sido a abordagem padrão em muitos casos. Já a imunoterapia, como inibidores de checkpoints imunológicos, é cada vez mais investigada para casos selecionados e com mutações genéticas específicas”, esclarece Carlos.

Um mito frequentemente associado ao câncer colorretal é que todos os pacientes que passam por cirurgia usarão a bolsa de colostomia, o que não é verdade. “Isso só acontece em lesões muito grandes e quando ocorre uma suboclusão intestinal, impedindo a evacuação. Nesses casos, é feita a reconstrução com o uso da colostomia que, após o tratamento, pode ser reversível. Mas é mais comum de acontecer em tumores próximos ao esfíncter anal”, explica o oncologista.

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

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