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Que bom que você está aqui. Você está no lugar certo para encontrar a melhor solução para sua dor pessoal.
Você descobrirá como nossas soluções funcionam, o que as torna eficazes e como outras pessoas as usaram para encontrar o tipo de alívio que você procura.
Os especialistas em controle da dor são médicos especializados em todos os tipos de dor. Eles recebem anos de treinamento avançado no controle da dor e se concentram no tratamento de pacientes com dor intensa.
A dor é uma experiência profundamente pessoal.
Hobbies abandonados. Relacionamentos tensos. Carreiras prejudicadas. A dor pode roubar muito do que você é.
Nosso objetivo é ajudá-lo a encontrar o tipo de alívio que o fará voltar a ser você mesmo.
Você conhece sua dor melhor do que ninguém, mas talvez haja uma oportunidade de aprender ainda mais. Vamos começar com o básico para que possamos entender sua dor única e começar a trabalhar em direção ao seu alívio pessoal.
Existem duas categorias principais de dor. Ambas podem se manifestar como leve, moderada ou grave.
1-2 meses: Dor aguda
Ocorre imediatamente após uma lesão e não dura mais do que dois meses, quando tratada adequadamente.
1-6+ meses: Dor crônica
Qualquer tipo de dor que dure seis meses ou mais. É difícil de tratar porque duas pessoas não sentem dor da mesma maneira. Indivíduos que parecem ter o mesmo tipo de dor podem precisar de tratamentos diferentes.
Veja também: Conheça os principais tipos de dor crônica
Dor é uma experiência pessoal e subjetiva. Atualmente, não existe nenhum exame específico que possa medir e localizar com precisão a dor. Assim, os profissionais médicos baseiam-se nas palavras do paciente para descrever o tipo de dor e seu local.
Ser bastante específico na descrição da dor para o médico pode dar as melhores indicações da causa da dor. Por exemplo, a dor é lancinante ou entorpecida? Ela queima ou dói? Essas descrições combinam-se para criar um histórico da dor e representam o primeiro passo na avaliação da dor.
Como a dor crônica pode ocorrer em vários locais do corpo e por muitas e diferentes razões, os pacientes e seus médicos precisam trabalhar juntos para identificar as suas causas e o melhor tratamento a ser adotado.
Acesse aqui e entenda seu nível de dor
A dor tem muitas causas diferentes. O envelhecimento normal pode afetar ossos e articulações de maneiras que causam dor. Danos nos nervos ou lesões que não cicatrizam adequadamente também podem causar dor.
Frequentemente, a fonte da dor é tão complexa que pode ser muito difícil de diagnosticar. E porque existem tantos tipos e causas de dor, a vasta gama de diferentes tratamentos disponíveis pode ser desconcertante.
Veja também: Neuralgia: o que provoca esse tipo de dor?
Os especialistas em controle da dor são médicos especializados em todos os tipos de dor. Eles recebem anos de treinamento avançado sobre controle da dor e se concentram no tratamento de pacientes com dor intensa. Seu médico criará um plano de tratamento que funcione para você, com base no seu tipo de dor, sua gravidade e como você responde ao tratamento da dor.
Explore soluções para seu alívio
A segurança e o conforto do paciente vêm em primeiro lugar. Você merece recuperar o controle de sua vida e encontrar um alívio duradouro com terapias que são clinicamente comprovadas como eficazes.
As terapias básicas são o primeiro passo projetado para diminuir a dor. O objetivo dessas terapias é reduzir a dor e melhorar a mobilidade.
Uma segunda linha de terapia pode ser necessária se a dor não responder ao tratamento mais tradicional. Muitas dessas terapias podem ser utilizadas em conjunto com os tratamentos do Nível 1.
A RFA é um procedimento ambulatorial minimamente invasivo que usa energia térmica para interromper os sinais de dor na fonte. Alivia a dor crônica em: pescoço, lombar, coluna, ombros, quadris, joelhos e pés.
Quando a dor persiste depois que as terapias do Nível 1 e do Nível 2 foram tentadas, o seu Especialista de Controle da Dor pode recomendar opções mais complexas de tratamento. O alívio da dor crônica teimosa pode levar tempo e paciência; seu Especialista de Controle da Dor pode precisar tentar vários tratamentos até encontrar a solução mais eficaz para sua condição exclusiva de dor.
A estimulação nervosa, ou neuroestimulação, usa sinais elétricos para interromper a percepção da dor que viaja da área dolorosa para o cérebro.
Usa um dispositivo implantado para fornecer impulsos elétricos leves que interrompem os sinais de dor que seus nervos enviam pela medula espinhal. Isso pode ajudar a evitar que você perceba a dor.
Alivia a dor crônica em:
A Estimulação da Medula Espinhal pode proporcionar alívio duradouro da dor e pode ser usada com outras terapias. Os pacientes são capazes de controlar a intensidade da terapia, bem como ativá-la e desativá-la, usando um controle remoto sem fio.
A técnica envolve o implante de um dispositivo movido a bateria (cerca do tamanho de um relógio de bolso), normalmente denominado gerador de pulsos implantável (GPI), sob a pele no abdômen, na parte de cima das nádegas ou abaixo da clavícula. O GPI é conectado a um eletrodo(s) que estimula as fibras nervosas na medula espinhal a fim de reduzir os sinais de dor. Essa ação cria uma sensação de formigamento chamada de parestesia. Ela pode ser utilizada para tratar pacientes com mais de uma área de dor, incluindo pacientes com dores nas costas ou dores neuropáticas.
Veja também: Recuperação de um procedimento de sistema de estimulação da medula espinhal
As indicações clínicas comuns para terapia de Estimulação da Medula Espinhal incluem:
Síndrome Pós-Laminectomia ou Síndrome do Insucesso (FBSS):
Um termo que descreve a dor residual apesar de várias cirurgias nas costas ou outras intervenções, tais como manipulação espinhal, ou bloqueio de nervos, para reduzir as dores nas costas e nas pernas ou reparar déficits neurológicos.
Veja também: Síndrome pós-laminectomia: como tratar essa dor crônica da coluna
Uma síndrome de vários sintomas, normalmente causada por algum trauma, incluindo dor em queimadura, hiperestesia (sensibilidade aumentada de qualquer órgão do sentido, especialmente a pele sensível ao frio, calor, dor, etc.), inchaço, hiperidrose (transpiração excessiva e profusa) e alterações tróficas na pele e no osso das áreas afetadas. A estimulação de nervos periféricos pode também ser indicada como tratamento.
Veja também: Síndrome da dor regional complexa: tratamento multimodal é a chave
Neuropatia Periférica:
Qualquer doença ou distúrbio dos nervos periféricos.
Veja também: Neuropatia: entenda a complicação mais comum do diabetes
Normalmente, os pacientes têm a oportunidade de testar o sistema de Estimulação da Medula Espinhal antes de ele ser implantado cirurgicamente. Usando um sistema temporário não implantado (externo) por cerca de uma semana, o paciente tem a oportunidade de verificar se o sistema de Estimulação da Medula Espinhal atende às suas necessidades de alívio da dor e se ele se adapta a seu estilo de vida.
Mesmo que os eletrodos sejam cirurgicamente implantados, eles podem ser desconectados ou removidos por seu médico, se for necessário.
A Estimulação da Medula Espinhal pode ser utilizada em conjunto com remédios, se assim for necessário. Em alguns pacientes, a Estimulação da Medula Espinhal tem um resultado tão bom que os medicamentos para dor não são mais necessários. Em outros, ela pode significar uma redução na quantidade de medicamentos para dor utilizados.
A quantidade de alívio da dor oferecida pela terapia de Estimulação da Medula Espinhal varia de pessoa para pessoa. Muitos pacientes experimentam uma redução nas sensações dolorosas. O procedimento de teste com o sistema de Estimulação da Medula Espinhal lhe ajudará a determinar a quantidade de alívio que você poderá ter.
Os tratamentos cirúrgicos podem variar de procedimentos ambulatoriais menores a procedimentos cerebrais e espinhais. A cirurgia pode ser necessária quando ocorrem problemas estruturais na coluna vertebral, geralmente causados por lesões ou doenças.
As bombas fornecem medicamentos para a dor diretamente no espaço ao redor da medula espinhal. A aplicação direta reduz a quantidade de opioides necessários para aliviar os sintomas dolorosos.
Frequentemente usado como último recurso, quando outras terapias falham, algumas técnicas cirúrgicas, como a cordotomia, destroem permanentemente os nervos e tecidos que conduzem a dor. Esses procedimentos costumam ser usados para aliviar a dor devido a câncer ou outras doenças incuráveis.
Quer saber mais sobre dor crônica e tratamentos? Acesse nossa página Existe Vida Sem Dor.
O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.
A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.
Coração
A Fibrilação Atrial é um tipo comum de batimentos cardíacos irregulares que afeta a capacidade do seu coração de bombear sangue normalmente, aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras doenças relacionadas com o coração.
aumentando o risco de sofrer um acidente vascular cerebral ou outras doenças relacionadas com o coração.
A Fibrilação Atrial é o tipo de arritmia mais frequente na cardiologia e existem diferentes tipos que você deve conhecer para receber um tratamento eficaz. Assista este vídeo e conheça os tipos de Fibrilação Atrial:
Algumas pessoas com Fibrilação Atrial não sentirão nenhum sintoma. Aqueles que têm sintomas podem experimentar:
Se sentir algum destes sintomas, contate o seu médico assim que possível.
As causas mais comuns da Fibrilação Atrial incluem anormalidades ou danos ao coração e o risco também aumenta à medida que nosso corpo envelhece. No entanto, em alguns casos, a causa é desconhecida.
A seguir, apresentamos algumas das mais conhecidas:
Alguns fatores, além de aumentar o risco de desenvolver Fibrilação Atrial, também podem aumentar as probabilidades de sofrer um AVC ou qualquer outra complicação. Estes são:
Como na Fibrilação Atrial seu coração não bombeia sangue normalmente, pode acontecer que as células do sangue se juntem e fiquem aderidas, formando coágulos em uma área do coração chamada apêndice auricular esquerdo (AAE).
Se um coágulo de sangue escapa e viaja para outra parte do corpo, ele pode bloquear o suprimento de sangue para o cérebro e causar um acidente vascular cerebral.
Em média, as pessoas com Fibrilação Atrial têm cinco vezes mais risco de acidente vascular cerebral do que as pessoas com ritmos cardíacos normais.
Um parente de primeiro grau de alguém que sofreu Morte súbita cardíaca tem mais do que o dobro do risco de morte primária.
Veja também:
Coisas que um paciente com fibrilação atrial pode fazer
Atividade física para um paciente com fibrilação atrial
Existem vários tratamentos para a Fibrilação Atrial que ajudam a controlar sua frequência cardíaca, restaurar o ritmo cardíaco normal e/ou controlar a atividade elétrica do coração, que incluem:
Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos seus sintomas da Fibrilação Atrial, essa arritmia pode voltar sem que você perceba, ou gerar efeitos colaterais como hemorragias perigosas, principalmente pela medicação com anticoagulantes orais.
Por este motivo existem tratamentos alternativos como a Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) que te ajuda a levar uma vida ideal.
Uma alternativa aos anticoagulantes orais.
O Implante de Oclusão do Apêndice Atrial Esquerdo (OAAE) é um procedimento, feito uma única vez, que reduz o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em 84% para pessoas diagnosticadas com a Fibrilação Atrial não causada por um problema da válvula cardíaca. É uma alternativa aos anticoagulantes orais.
O implante OAAE evita que as células do sangue se juntem e formem coágulos na região do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o risco de sofrer um AVC e libertando você dos efeitos colaterais dos anticoagulantes orais.
Assista a este vídeo e descubra como funciona, como é implantado e os benefícios que o OAAE oferece ao seu coração.
Oferece uma redução efetiva do risco de acidente vascular cerebral (AVC) sem os riscos de sangramento prolongado dos anticoagulantes
Fornece o conforto de não ter que se lembrar de tomar uma pílula todos os dias.
Mostra uma redução de 84% dos casos de acidente vascular cerebral isquêmico em comparação aos pacientes que não passaram pelo procedimento.
É colocado em seu coração durante um procedimento sob anestesia geral.
O Implante Oclusor do Apêndice Auricular Esquerdo (OAAE) foi projetado para fechar permanentemente sua AAE e evitar a fuga desses coágulos de sangue.
Você tem Fibrilação Atrial e quer saber mais sobre a saúde do seu coração? Faça o teste e entenda o risco de sofrer um AVC.
Sistema Nervoso
A doença de Parkinson é um distúrbio do movimento que afeta mais de dez milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é progressiva - o que significa que avança com o tempo - e degenerativa, porque é caracterizada por um declínio contínuo das células produtoras de dopamina na região motora do cérebro.
A dopamina é uma substância química importante que o cérebro usa para regular os movimentos. Seu declínio na doença de Parkinson reduz a capacidade do paciente de controlar ou iniciar o movimento, resultando em sintomas como tremor, movimento lento, rigidez e instabilidade postural.
Embora a doença de Parkinson tenha sido descrita pela primeira vez há mais de 200 anos, sua causa exata ainda é desconhecida. Alguns estudos sugerem que pode ser genética, mas apenas cerca de 15% das pessoas com doença de Parkinson têm histórico familiar. A maioria dos cientistas acreditam que ela é causada por uma combinação complexa de fatores genéticos e ambientais.
Sintomas motores | Sintomas não motores |
---|---|
Os sintomas motores podem tornar as atividades da vida cotidiana desafiadoras. | Mesmo que a doença de Parkinson seja um transtorno do movimento, os sintomas não motores podem ter um impacto muito grande na sua qualidade de vida. |
Tremor | Diminuição do olfato |
Movimentos lentos | Depressão ou problemas de humor |
Rigidez | Dor |
Instabilidade postural | Insônia |
Passos aleatórios | Disfunção da bexiga ou do intestino |
Problemas de dicção | Fadiga |
Embora o plano de tratamento de cada paciente seja diferente, quase todos começarão com medicamentos, pois estes tendem a ser mais eficazes nos estágios iniciais da doença de Parkinson.
O plano de medicação ideal varia de pessoa para pessoa, e seu médico pode ajudá-lo a encontrar o medicamento - ou combinação de medicamentos - certo para lhe dar o máximo de alívio com o mínimo de efeitos colaterais. Com o tempo, à medida que os medicamentos se tornam menos eficazes, as doses podem ser aumentadas e novos medicamentos podem ser adicionados.
Existem vários medicamentos que são utilizados para tratar a doença de Parkinson, incluindo:
COMO FUNCIONA | NOMES DE MARCAS COMUNS |
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"Precursor" químico que o cérebro irá converter em dopamina. Utilizado para substituir a dopamina que não está sendo produzida no cérebro de pacientes com doença de Parkinson | Larodopa® |
COMO FUNCIONA |
NOMES DE MARCAS COMUNS |
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Previne a degradação da Levodopa antes que ela atinja o cérebro. |
Parcopa® Sinimet® Rytary™ Duopa™ (carbidopa/levodopa) |
COMO FUNCIONA |
NOMES DE MARCAS COMUNS |
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Pode ser utilizado no lugar ou em combinação com a |
Neupro® Mirapex® Requip® Parlodel® Dostinex® Apokyn® Permax™ |
COMO FUNCIONA |
NOMES DE MARCAS COMUNS |
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Aumenta a concentração de dopamina no cérebro, dando |
Comtan® Stalevo® Tasmar® |
COMO FUNCIONA |
NOMES DE MARCAS COMUNS |
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Reduz o tremor ou a rigidez |
Akineton® Artane® Cogentin® |
Embora o exercício não possa tratar a doença de Parkinson, demonstrou-se que ele diminui o declínio. Em um estudo clínico com 10.000 pacientes, pelo menos duas horas e meia de atividade física por semana - incluindo exercícios de força, flexibilidade e aeróbicos - demonstrou prolongar uma melhor qualidade de vida.
No momento em que as pessoas com doença de Parkinson geralmente começam a sentir os sintomas, a maioria de seus neurônios motores já foi perdida ou prejudicada. Lentamente, com o tempo, os sintomas pioram e se tornam mais difíceis de controlar com medicamentos. Além disso, os medicamentos para a doença Parkinson também podem começar a produzir efeitos colaterais indesejados, tais como movimentos descontrolados conhecidos como discinesia, bem como alucinações. A progressão da doença varia consideravelmente de pessoa para pessoa.
Os sinais de que seu medicamento está se tornando cada vez menos eficaz incluem:
Inicialmente, muitos pacientes alcançam um bom controle motor com a terapia com L-DOPA. Conforme a dose passa, os sintomas da doença de Parkinson retornam.
À medida que a doença avança, os pacientes precisarão tomar doses adicionais em intervalos mais frequentes para atingir o controle.
Doses muito altas de levodopa podem causar efeitos colaterais indesejados, como discinesia, movimentos rápidos e descontrolados. As oscilações são frequentemente um catalisador para a mudança para outro medicamento.
À medida que você percebe que seu medicamento está começando a se tornar menos eficaz, é fundamental intervir imediatamente. Informe o seu médico como os seus sintomas estão mudando, para que ele possa fazer alterações no seu tratamento no momento certo. Esperar muito pode significar que você perderá uma oportunidade de tratamento que pode ser mais eficaz do que apenas a medicação.
A palidotomia e a talamotomia são cirurgias irreversíveis que usam a aplicação direcionada de calor para destruir o tecido neural que causa os sintomas da doença de Parkinson.
A Estimulação Cerebral Profunda é um procedimento cirúrgico desenvolvido para ajudar a controlar os sintomas motores, ao mesmo tempo que permite a redução dos medicamentos. Para que a Estimulação Cerebral Profunda seja eficaz, o dispositivo deve ser implantado quando os sintomas motores ainda respondem à levodopa; isto é, antes que os medicamentos para a doença de Parkinson comecem a perder o efeito.
Quando a medicação por si só não é mais suficiente, muitos pacientes recorrem à Estimulação Cerebral Profunda para tratar os sintomas da doença de Parkinson, como tremores, rigidez e dificuldade para andar. Com uma intervenção precoce, a Estimulação Cerebral Profunda pode reduzir os tremores, aumentar a mobilidade e pode até permitir que você reduza a quantidade de medicamento que precisa tomar - livrando-o dos efeitos colaterais desagradáveis.
Um sistema de Estimulação Cerebral Profunda tem três partes - um estimulador que fornece pulsos elétricos suaves para fios ou eletrodos especializados colocados precisamente na região motora de seu cérebro e um fio isolado que conecta os dois, conhecido como extensão.
Embora haja risco em todas as cirurgias, a Estimulação Cerebral Profunda não é uma terapia nova e, para muitos pacientes com doença de Parkinson, a terapia com Estimulação Cerebral Profunda é uma parte normal da jornada do tratamento.
Mais de um quarto de século de estudos clínicos e experiências de pacientes testaram a segurança e a eficácia do tratamento da doença de Parkinson com Estimulação Cerebral Profunda . Centenas de milhares de pacientes já estão vivenciando os benefícios.
Ao obter a Estimulação Cerebral Profunda , você trabalhará com uma equipe de especialistas que o ajudará a entender o que esperar de cada etapa e como se preparar. Ao contrário de muitos procedimentos, a Estimulação Cerebral Profunda ocorre em diferentes etapas ou "fases"; aqui está uma visão geral das principais partes da jornada da Estimulação Cerebral Profunda para ajudá-lo a se preparar.
O melhor momento para fazer isso é quando os sintomas ainda estão respondendo aos medicamentos. Comece encontrando um especialista em distúrbios do movimento — um neurologista com treinamento especial no tratamento de distúrbios do movimento, como a doença de Parkinson.
Neste estágio, você passará por uma série completa de triagens para garantir que é um bom candidato para Estimulação Cerebral Profunda . Isso pode incluir uma consulta neurológica, testes ON/OFF, uma avaliação neuropsicológica, uma triagem geral de saúde, geração de imagens do cérebro e trabalho laboratorial de rotina.
A primeira etapa do processo cirúrgico é colocar os eletrodos no cérebro. Durante a cirurgia, o médico pode realizar testes para garantir que os eletrodos estejam posicionados corretamente, solicitando que você mova os braços e as pernas ou faça outros movimentos simples. Depois disso, espera-se que fique no hospital pelo menos uma noite para monitoramento.
Este é um procedimento cirúrgico ambulatorial que normalmente ocorre uma ou duas semanas após o implante dos eletrodos. Quando o estimulador for implantado, você estará sob anestesia geral e o estimulador será conectado aos seus eletrodos por meio da extensão.
Após sua cirurgia e recuperação, seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda será ligado e as configurações de estimulação serão personalizadas para você. Nos meses seguintes ao implante do seu dispositivo, você trabalhará em conjunto com sua equipe de tratamento para realizar ajustes nas configurações de estimulação e em seus medicamentos para ajudar a controlar melhor os sintomas.
A pesquisa mostra que o momento ideal para obter uma Estimulação Cerebral Profunda é quando seus medicamentos estão começando a se tornar menos eficazes, mas antes que eles deixem de funcionar. Você notará que suas doses de medicamentos não funcionam até o final da dose; ou você tem que começar a tomar a medicação com mais frequência, ou sua medicação começa a causar discinesia aumentada.
Quanto mais cedo você conversar com seu médico sobre isso, você estará pronto para ir quando for a hora certa e não perder a oportunidade de receber terapia de Estimulação Cerebral Profunda. Uma vez que seus movimentos não responderem mais à medicação, você não é mais um candidato à Estimulação Cerebral Profunda.
Duas décadas de tratamento com Estimulação Cerebral Profunda para mais de 100.001 pacientes mostraram a segurança em curto e longo prazo da Estimulação Cerebral Profunda . A cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda deve ser realizada por um neurocirurgião experiente que trabalha como parte de uma equipe interdisciplinar. Como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos e potenciais efeitos colaterais, que variam de acordo com o paciente. Embora a maioria seja temporária e possa ser revertida ou reduzida por meio de estimulação, você deve discutir esses riscos com seus médicos.
O candidato ideal continua a responder positivamente ao tratamento com levodopa, mas é incapaz de controlar os sintomas motores de sua doença apenas com a medicação. A cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda seria realizada por um neurocirurgião trabalhando em uma equipe interdisciplinar. Seu neurologista e outros médicos com quem você trabalha podem determinar se a Estimulação Cerebral Profunda é uma terapia adequada para você e seus sintomas.
Às vezes, a cirurgia bem-sucedida de Estimulação Cerebral Profunda pode levar a uma redução na medicação e potencialmente reduzir seus efeitos colaterais, embora o tratamento não tenha como objetivo substituir a medicação.
Os sistemas recarregáveis são concebidos para durar pelo menos 15 anos. O sistema não recarregável deve durar de 3 a 5 anos.
Sempre consulte seu médico para saber qual modalidade de geração de imagens será sua melhor opção e compatível com o seu implante.
Normalmente, os implantes de Estimulação Cerebral Profunda são colocados no mesmo local que os marca-passos. Entretanto, um implante de Estimulação Cerebral Profunda conectado a cabos de extensão pode ser inserido no lado direito do tórax ou sob a pele do abdômen.
Sim, você pode viajar com seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda . Detectores de metal, máquinas de raio-X, scanners de segurança e outros dispositivos de segurança não danificarão o implante, mas podem causar estimulação não intencional. O implante também pode ativar alarmes de detectores de metal; portanto, é recomendável levar sempre consigo o cartão de identificação do paciente.
Durante a programação inicial, você pode sentir uma sensação de formigamento. Isso ajuda a identificar suas configurações ideais. Depois disso, a maioria dos pacientes quase não percebe o dispositivo. Embora alguns sintam um leve formigamento no braço ou na perna, ou uma leve tensão nos músculos faciais que geralmente diminui.
Não, o dispositivo de Estimulação Cerebral Profunda é totalmente silencioso.
Como o estimulador de Estimulação Cerebral Profunda e os fios são colocados sob a pele, dificilmente são perceptíveis do lado de fora. Para pacientes magros, o local do estimulador estará ligeiramente elevado e o fio pode parecer uma veia ligeiramente maior, mas isso não deve ser perceptível através da roupa. A incisão geralmente deixa uma pequena cicatriz.
O sucesso da terapia começa com check-ups regulares
Em seus exames regulares com seu médico, discuta qualquer mudança em seus sintomas, para que ele possa ajustar seu dispositivo para trazer alívio.
A cada uma ou duas semanas, coloque o colar de carregamento leve e sem fio sobre os ombros e relaxe - você pode fazer isso na frente da TV ou enquanto lê um livro.
O controle remoto é utilizado para ligar, desligar, aumentar ou diminuir a estimulação ou para alterar seu programa de estimulação se o seu médico configurou programas diferentes para você. Também fornece o status da bateria para que você saiba se é hora de recarregar.
A maioria dos eletrodomésticos e dispositivos eletrônicos (como computadores) que estão funcionando e aterrados adequadamente não interferem no sistema de Estimulação Cerebral Profunda .
Entretanto, alguns aparelhos podem ter ímãs que podem fazer com que seu aparelho ligue ou desligue.
E embora você possa usar um telefone celular, sugere-se que você não coloque o telefone diretamente em cima do dispositivo, no bolso de uma camisa ou casaco, por exemplo.
A passagem por alguns detectores de metal ou portões de segurança, como os de aeroportos e lojas de departamentos, pode aumentar a estimulação ou desligar o sistema de Estimulação Cerebral Profunda .
Antes de passar por um portão de segurança, mostre o cartão de identificação do seu dispositivo ao segurança e solicite uma revista manual. Se uma haste de segurança for utilizada, peça ao pessoal de segurança para evitar colocá-la sobre o seu dispositivo.
Você deve ser capaz de retornar à maioria de suas atividades diárias e exercícios favoritos assim que seu sistema de Estimulação Cerebral Profunda for implantado; entretanto, certos esportes ou exercícios podem aumentar o risco de danificar o hardware do sistema. Seu médico pode dizer se há certas atividades que você deve evitar.
Cada vez que você for ao médico para fazer um check-up, o nível da bateria e o desempenho do dispositivo serão verificados.
Se você tiver um sistema recarregável, talvez nunca seja necessário substituir a bateria. A longevidade da bateria dependerá de quanta estimulação você está programado para receber por dia, mas a vida média da bateria é de cerca de 3 a 5 anos.
Estamos sempre aqui para ajudá-lo se precisar de nós e estamos à distância de um telefonema ou e-mail. Mas se algo não estiver certo, ligue para o seu médico.
Para entender a extensão da situação, assista a gravação da LIVE: Doença de Parkinson e Transtornos do Movimento e tire todas as suas dúvidas. https://youtu.be/kBlXt215Fss
Agora que você se informou sobre O que é a doença de Parkinson e quais tratamentos disponíveis, aproveite para ler este relato: Convivendo com o Parkinson.
O Saber da Saúde é uma iniciativa da Boston ScientificTM com o objetivo de disseminar conhecimento científico sobre saúde para o maior número de brasileiros possível.
A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.
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Um acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando o fluxo sanguíneo em uma parte do cérebro para e existem dois tipos:
Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é reduzido devido a um coágulo que migra até ele, o que faz com que as células comecem a morrer, causando danos cerebrais devido à falta de sangue rico em oxigênio e nutrientes. Um AVC isquêmico é mais associado com batimentos cardíacos irregulares devido à Fibrilação Atrial (F.A.).
Um acidente vascular cerebral hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo no seu cérebro se rompe, causando inchaço, pressão e danos às células cerebrais devido ao derramamento de sangue sobre elas. Um AVC hemorrágico está principalmente associado ao uso de anticoagulantes orais.
Lembre-se de consultar o seu profissional de saúde se tiver algum dos sintomas acima.
Um (AVC) ocorre quando uma parte do cérebro é danificada devido a um bloqueio de um vaso sanguíneo ou à ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro.
Os pacientes com Fibrilação Atrial têm 5 vezes mais risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral do que uma pessoa que não sofre desta doença. Se você é um paciente recém-diagnosticado ou está sob essa condição há algum tempo, essas informações são para você.
Faça aqui o teste e entenda o risco de um paciente com Fibrilação Atrial sofrer um AVC
Existem sinais de alerta de um possível AVC nas quais você deve prestar atenção para cuidar da sua saúde. Algumas delas são:
O AVC é a segunda causa de morte no mundo, por isso é muito importante estar alerta para qualquer anomalia ou sintoma presente no seu corpo. Se tiver um ou mais dos sinais acima, não espere e vá ao hospital imediatamente.
Os fatores de risco são situações que aumentam a probabilidade de sofrer uma doença ou afecção, neste caso a de sofrer um AVC. Alguns fatores para ter um AVC não podem ser modificados com tratamento médico ou mudanças no estilo de vida, esses fatores são:
Um ACV pode causar incapacidades temporárias ou permanentes, dependendo da quantidade de tempo que o cérebro não recebeu fluxo sanguíneo e de que parte foi afetada. As complicações podem ser as seguintes:
Atualmente, o tratamento mais utilizado para a prevenção de um AVC é com anticoagulantes orais, apesar dos efeitos colaterais que esses medicamentos produzem no seu corpo. Conheça um tratamento alternativo a esses medicamentos e livre de seus efeitos colaterais e tome as melhores decisões para sua saúde.
A anticoagulação oral ajuda a prevenir acidentes vasculares cerebrais em pacientes com Fibrilação Atrial, mas para alguns pacientes o risco de tomá-la é maior do que o benefício destes medicamentos.
Existem alternativas que podem ajudar a melhorar sua qualidade de vida, uma delas é a oclusão do apêndice atrial esquerdo.
É uma estrutura cardíaca que se forma no feto e inicialmente funciona como a aurícula esquerda dos pacientes. Em adultos com Fibrilação Atrial não associada a problemas com válvulas cardíacas, 90% dos trombos que se formam no coração são formados no apêndice atrial esquerdo.
A anticoagulação oral é arriscada se ocorrerem pelo menos duas destas condições: Nesse grupo de pacientes, a oclusão da principal fonte de coágulos cardíacos (o apêndice atrial esquerdo) pode ser uma alternativa.
O implante OAAE impede que as células sanguíneas se juntem e formem coágulos na área do coração chamada apêndice atrial esquerdo (AAE), reduzindo o risco de sofrer um (AVC) e liberando você dos efeitos colaterais dos anticoagulantes orais.
Os pacientes devem tomar, segundo recomendação médica, um medicamento anticoagulante por pelo menos 3 meses.
O primeiro procedimento deste tipo foi realizado no ano 2001 e até hoje mais de 150.000 procedimentos foram realizados em todo o mundo. 10 Estudos clínicos publicados pela Scientific Electronic Library demonstraram que em 98% dos casos o procedimento é bem-sucedido.
Quer saber mais sobre o tratamento da fibrilação atrial e prevenção de AVC? Acesse a página Viver Sem Anticoagulantes e confira conteúdos exclusivos para entender melhor as opções disponíveis e como cuidar da sua saúde cardíaca.
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A desinformação não pode ser um obstáculo para o acesso à saúde. Acreditamos que com informação confiável, pacientes e redes de apoio podem tomar decisões com mais agilidade, obtendo diagnósticos mais cedo e buscando tratamentos cada vez mais eficazes, oferecendo suporte mais adequado para as condições de cada paciente.
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