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Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

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Câncer colorretal: a prevenção está nos seus hábitos de vida

A falta de atividade física associada a uma dieta pouco saudável tem relação com o desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso o rastreio é tão importante

Você sabia que o câncer colorretal (também chamado de câncer de intestino) é um tipo de tumor maligno potencialmente prevenível, já que é possível modificar a história de uma lesão pré-neoplásica [um pólipo], interrompendo o seu ciclo de crescimento? E isso é feito a partir de exames de imagem, como a colonoscopia ou a retossigmoidoscopia, que, além do diagnóstico também podem realizar uma ressecção deste pólipo, ou seja, retirá-lo totalmente do intestino ou do reto, e dessa forma evitar o surgimento do câncer.

Por isso, o rastreio do câncer colorretal é tão importante. No Brasil, a indicação é para que comece aos 50 anos na população em geral e a partir dos 40 anos em pessoas com casos na família. Há sociedades médicas internacionais, como a norte-americana, que indicam começar essa investigação aos 451. Depois, a partir do resultado, cada paciente recebe uma indicação de acompanhamento para os próximos anos.

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Prevenção do Câncer colorretal

Só que ainda é possível adotar um passo anterior ao rastreio, que depende apenas do comportamento de cada indivíduo, como explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo: “Estamos falando em atuar modificando os fatores de risco mais conhecidos, como dieta, sedentarismo e obesidade.”

No entanto, reconhece o médico, ainda é difícil convencer um paciente jovem a mudar hábitos ou a participar de um programa de rastreio para o câncer colorretal. “Eles acabam deixando para depois, especialmente porque muitas vezes não sentem nenhum sintoma importante”, resume.

Mas os estudos mais recentes sobre câncer colorretal têm enfatizado cada vez mais como o aumento do consumo de álcool e carnes processadas, associado ao tabagismo, sedentarismo e baixo consumo de fibras são importantes fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de tumor maligno em pacientes mais jovens.2

E se além de manter esses hábitos, o paciente tiver ainda histórico de pólipos de cólon (intestino grosso), doenças inflamatórias intestinais - como retocolite ulcerativa e doença de Crohn -, diabetes ou colecistectomia [remoção da vesícula biliar] o risco é ainda maior.

Para afastar esse risco, a chave é adotar medidas preventivas. Separamos as principais delas, de acordo com o especialista:

  • Coma mais frutas, verduras e legumes frescos
  • Diminua a ingestão de carboidratos refinados (açúcar e farinha branca), pois eles resultam em uma dieta hipercalórica
  • Reduza (ou evite de vez) a ingestão de bebidas alcoólicas
  • Evite o consumo de carne vermelha mal passada
  • Faça mais atividade física de impacto em seu metabolismo. Isso significa, por exemplo, caminhar por cerca de 30 minutos por dia, com intensidade moderada, aquela que faz suar.
  • Mantenha o peso adequado para o seu biotipo

Quer saber mais sobre câncer colorretal?

Clique aqui para acessar nossa página sobre Março Azul – Campanha de conscientização sobre o câncer colorretal – e confira informações importantes sobre a doença, formas de prevenção, tratamentos e apoio. Sua conscientização faz toda a diferença. Vamos lutar juntos contra o câncer colorretal!

1 American Cancer Society’s Advances in Oncology – 2023 Research Highlights

2 Sawicki T, Ruszkowska M, Danielewicz A, Niedźwiedzka E, Arłukowicz T, Przybyłowicz KE. A Review of Colorectal Cancer in Terms of Epidemiology, Risk Factors, Development, Symptoms and Diagnosis. Cancers (Basel). 2021 Apr 22;13(9):2025. doi: 10.3390/cancers13092025 PMID: 33922197; PMCID: PMC8122718.

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ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde

ATENÇÃO III: Somente para fins informativos. O conteúdo deste artigo/publicação é de responsabilidade exclusiva de seu autor/editor e não representa a opinião da BSC.
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Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

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Câncer colorretal: conheça as novidades no tratamento e no diagnóstico

Enquanto a quimioterapia ainda é a principal estratégia para prolongar o tempo de vida, o conhecimento molecular do tumor e do sistema imunológico aumentam as chances do uso de terapias-alvo e imunoterapia no futuro

Assim como acontece com outros tipos de tumores, o tratamento do câncer colorretal (também chamdo de câncer de intestino) evoluiu nos últimos anos em uma gama maior de opções para os pacientes.

Segundo Alexandre Carlos, médico gastroenterologista e endoscopista, a tendência atual é a da medicina personalizada, que inclui até mesmo o uso de testes genéticos para identificar mutações específicas. “Além disso, a cirurgia robótica tem sido cada vez mais usada por oferecer uma recuperação mais rápida ao paciente e menor morbidade”, enfatiza o especialista, que atua em diferentes instituições de São Paulo, como o Hospital das Clínicas (FMUSP), Sírio-Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e São Camilo - Pompeia.

Se a conduta é cada vez mais personalizada, a análise completa do tumor se torna ainda mais muito importante. “Além da colonoscopia permanecer sendo o padrão-ouro para a investigação precoce desse tipo de câncer, permitindo até a localização e remoção de pólipos antes que eles se tornem cancerígenos, novas técnicas de imagem, como a colonoscopia virtual, estão sendo usadas para ajudar no estadiamento do câncer colorretal”, complementa Carlos.

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Tratamento para o câncer colorretal

Depois de localizado o tumor, é importante determinar sua lateralidade, ou seja, se está localizado do lado direito ou esquerdo do cólon. “Isso porque as características de evolução da doença [prognóstico] são diferentes em cada lado, sendo que o lado esquerdo responde um pouco melhor ao tratamento do que o direito”, conta o oncologista especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas São Paulo, Mauro Donadio.

Um segundo ponto importante para a decisão terapêutica é o chamado estadiamento da doença, que vai do estágio 1 a 4. “Em cânceres nos estágios iniciais (1, 2 e 3), a cirurgia é a abordagem principal, podendo ainda ser usada em conjunto com terapias adjuvantes, como quimioterapia ou radioterapia, com o intuito de impedir a recidiva do tumor”, descreve o gastrologista.

Donadio lembra que o câncer em estágio 3, que acomete os linfonodos, é uma doença com alto risco de retornar. “Por isso, todos os pacientes nesse estágio são submetidos a quimioterapia adjuvante após a cirurgia para evitar que o tumor retorne, especialmente porque os estudos mais atuais apontam para um número entre 20% e 30% de recidivas nesse tipo de tumor.”

Nos casos de câncer metastático avançado (estágio 4), a cirurgia é bastante rara e via de regra ele é paliativo e sistêmico, mesmo para pacientes mais jovens. “Atualmente, a terapia-alvo e a imunoterapia têm desempenhado um papel crescente no tratamento, no entanto, a combinação de diferentes quimioterápicos têm sido a abordagem padrão em muitos casos. Já a imunoterapia, como inibidores de checkpoints imunológicos, é cada vez mais investigada para casos selecionados e com mutações genéticas específicas”, esclarece Carlos.

Um mito frequentemente associado ao câncer colorretal é que todos os pacientes que passam por cirurgia usarão a bolsa de colostomia, o que não é verdade. “Isso só acontece em lesões muito grandes e quando ocorre uma suboclusão intestinal, impedindo a evacuação. Nesses casos, é feita a reconstrução com o uso da colostomia que, após o tratamento, pode ser reversível. Mas é mais comum de acontecer em tumores próximos ao esfíncter anal”, explica o oncologista.

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